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Perícia Criminal

e Ciências
Forense

Helvio Pereira Peixoto


CRIMINALÍSTICA
Hélvio Pereira Peixoto

2017
Sobre nosso relacionamento
Professor Colegas Aluno
• P • P • P
O Curso: Logística

Horário Celulares

Retorno Mensagens

Práticas Intervalos
Mentimeter
Perícia Criminal - Multipla
• www.menti.com
• Código 27 67 10
Sobre os alunos
 Nome
 Formação
 Experiência
 Interesse e perspectiva em relação ao curso
 Superpoder secreto e
 Sua Kriptonita
Sobre o Professor
Sobre o Curso

Perícia Criminal e Ciências Forenses


Sobre o Curso
Perícia Criminal e Ciências Forenses

* Criminalística Geral
* Documentoscopia

* Química Forense
* Papiloscopia
* Local de Crime …
Áreas de Atuação após o curso:

 Ingresso nas carreiras de Perito Oficial da União e/ou Estado


 Atuação como Assistentes Técnicos nas áreas criminal e civil
 Atuação como Perito Judicial
 Atuação como professor em cursos da área de direito
Sobre o Módulo

1. Criminalística
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA:

Proporcionar conhecimentos técnicos para


identificar os principais conceitos que
suportam a moderna Criminalística, bem
como analisar a inter-relação entre a
Criminalística, as Ciências Forenses e a Perícia
Criminal.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
– Apresentar os fundamentos básicos e características da
Criminalística.
– Desenvolver e exercitar habilidades para utilização dos
conceitos de prova material, vestígios, autoria e
materialidade no exercício da perícia criminal.
– Identificar e distinguir as principais análises forenses.
– Proporcionar conhecimentos sobre os documentos
processuais utilizados na Criminalística.
– Fortalecer atitudes para atuar com isenção na análise de
vestígios materiais reconhecendo sua importância no
contexto do processo probatório.
• Crime Perfeito?
Conteúdo e Cronograma do
Primeiro Módulo: Criminalística
Cronograma:
Sexta-feira:
• Panorama geral da Criminalística/Ciências Forenses
• Análise dos conceitos básicos da Criminalística
• Vídeos históricos – entrevista Prof. Maurício, D.Bozella, etc..

Plano de Ensino
1.1. Histórico e doutrina da Criminalística no Brasil
1.2. Definições Gerais sobre Criminalística e Métodos de Análise Pericial
1.3. Áreas da Criminalística
1.4. Relação com as Ciências Forenses e Perícia Criminal
1.5. Exemplos Práticos
Cronograma:
Sábado de manhã:
• Perícia Criminal
• Perito x Assistente Técnico
• A Prova: Presunções, Vestígios e Indícios

Plano de Ensino
2.1. Importância da Perícia Criminal
2.2. Principais Pericias elencadas no CPP
2.3. Áreas da Perícia
2.4. Perito x Assistente Técnico
2.5. A Prova
2.5.1. Presunções
2.5.2. Indícios
2.5.3. Vestígios
Cronograma:
Sábado à Tarde:
• Cadeia de Custódia
• Fases do Exame Pericial
• Documentos Processuais da Criminalística

Plano de Ensino
3.1. Cadeia de Custódia
3.2. Fases do Exame Pericial
3.3. Tipos de Documentos Processuais
3.4. O Laudo e suas partes
3.5. Conclusão Pericial
3.6. Parecer Técnico
Cronograma:
Domingo de manhã:
- Análises Instrumentais
- Apresentações e Discussão
- Avaliação Final do módulo

Plano de Ensino
4.1. Análises Instrumentais não destrutivas (MEV, DRX, etc)
4.2. Estudos de casos diversos
4.3. Realização de avaliação
4.4. Apresentações e discussão
Resultados esperados do
Módulo Criminalística:
 Identificar os principais conceitos que suportam a moderna
Criminalística;
 Entender a correlação entre vestígios, autoria e materialidade;
 Analisar e confeccionar os principais documentos processuais
da Criminalística: Laudos e pareceres.
Aprendizagem – Metodologia de Ensino

Material
Aulas Didático
Experiências
Material Expositivo

próprias

Bibliografia
Interação entre
Docente e
Discentes –
Exemplos e
Trocas de experiências
informações
BIBLIOGRAFIA PRINCIPAL

Ciências Forenses: uma


introdução às principais áreas
da criminalística moderna.
VELHO, Jesus Antonio; GEISER, Gustavo Caminoto;
ESPÍNDULA, Alberi (Org.). Ed. Millennium, 2012
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Criminalística

STUMVOLL, Victor Paulo. Ed. Millennium, 2014.


Reportagem da Folha de São Paulo, 09/03/2016
Correio Brasiliense
30/03/2015
Criminalística
Aula 1

Definições Gerais sobre


CRIMINALÍSTICA
“A polícia arbitrária e violenta, que
atentava contra a integridade física
do homem para elucidar um crime
é coisa do passado.”
O que é a
CRIMINALÍSTICA?
Origem
A fase técnico-científica da investigação policial é
bem recente.
Até o Século XIX, apenas a Medicina emprestava
seus conhecimentos científicos à investigação de
alguns crimes, mais precisamente, aqueles
perpetrados contra a integridade física do ser
humano.
Em função do...
• progresso do conhecimento científico;
• aumento da criminalidade;
• repulsa social à arbitrariedade e à violência policial;
• além da fragilidade da prova testemunhal
(ex-rainha das provas).
Surge então...
A necessidade da criação de uma disciplina
especializada na análise e interpretação dos
vestígios materiais relacionados com o crime.
Investigação Policial
Inicialmente, surgiram denominações:

• polícia de investigação;
• polícia técnica;
• policiologia;
• polícia científica;
• técnica policial;
• polícia judiciária;
• Criminalística.
Criminalística

A Química, a Física, a Biologia, a


Contabilidade, a Engenharia, a Informática e
a Agronomia são apenas alguns exemplos de
ciências que emprestam seus conhecimentos
à Criminalística.
Criminalística
Criminalística

CONCEITO de Criminalística:

O primeiro livro sobre


Criminalística foi publicado na
Alemanha, em 1893, por HANS
GROSS, Juiz de Instrução e
professor de Direito Penal.
Criminalística
“Criminalística é uma disciplina técnico-
científica por natureza e jurídico-penal por
destinação, a qual concorre para a elucidação
e a prova das infrações penais e da identidade
dos autores respectivos, através da pesquisa,
do adequado exame e da interpretação
correta dos vestígios materiais dessas
infrações”.
Eraldo Rabelo
Criminalística
“Criminalística é uma disciplina técnico-
científica por natureza e jurídico-penal por
destinação, a qual concorre para a elucidação
e a prova das infrações penais e da identidade
dos autores respectivos, através da pesquisa,
do adequado exame e da interpretação
correta dos vestígios materiais dessas
infrações”.
Eraldo Rabelo
O termo disciplina geralmente está associado ao esforço
didático de transmissão de conhecimentos;

Sistema é um conjunto de elementos interconectados, de


modo a formar um todo organizado, com determinado
objetivo.

Considerando que a Criminalística é a organização de


conhecimentos oriundos de diversas ciências cabe classifica-
la como Sistema.
Criminalística
DEFINIÇÃO MAIS ADEQUADA DE CRIMINALÍSTICA:

Sistema que se dedica à aplicação de


faculdades de observação e de conhecimentos
científicos que levam a descobrir, defender, pesar e
interpretar os vestígios relacionados a um delito,
de modo a conduzir à descoberta do criminoso,
possibilitando à justiça a aplicação da justa pena.
Questão de Prova para Perito
IGP - 2008
Concurso IGP 2008
Não confunda ....
Criminalística x Criminologia
Criminalística: É um sistema técnico-científico que se dedica a
elucidação e a prova das infrações penais e da identidade dos
respectivos autores, através da pesquisa, do adequado exame e da
interpretação correta dos vestígios materiais dessas infrações
... Estuda os fatores técnicos de como o crime aconteceu, a dinâmica
de um crime ...

Enquanto
Criminologia: É um conjunto de conhecimentos que estudam o
fenômeno e as causas da criminalidade, a personalidade do
delinquente e sua conduta delituosa e a maneira de ressocializá-lo
Evolução histórica ...
No mundo...

HANS GROSS, juiz de instrução, é reconhecido mundialmente


como fundador da Criminologia e da Criminalística (primeira
obra editada em 1893, sob o título “Handbuch für
Untersuchunbsrichter” - Manual para Juízes de Instrução).

Entre outros vultos da moderna investigação criminal,


destaca-se o nome de EDMOND LOCARD, um dos pioneiros
da Criminalística na França.
No mundo...

Edmond Locard formulou o princípio básico da


Criminalística: “Todo contato deixa uma marca”,
que ficou conhecido como o princípio de Troca de
Locard.

Ele estudou medicina e direito, trabalhando como


assistente de Alexandre Lacassagne, criminologista
e professor.

Locard, em 1918, descreveu os 12 pontos


característicos para a identificação de impressões
digitais.
Curiosidade:

Edmond Locard esteve no Brasil, em 1921, para atuar como


Perito no caso Bernardes.

O caso envolvendo Arthur Bernardes, na época candidato à


presidência da República do Brasil, tratou da autoria de carta
com texto ofensivo ao Exército Nacional.

No entanto, Edmond Locard concluiu equivocadamente pela


autoria da carta, em decorrência de aceitar como legítimos
os padrões de Oldemar Lacerda, posteriormente
desmascarado pelos laudos de peritos brasileiros Serpa
Pinto e Simões Corrêa.
Criminalística
No Brasil, somente
em 1947, durante a
realização do I Congresso
Nacional de Polícia
Técnica, em São Paulo, foi
adotada a denominação
de Criminalística.
Primeiros passos da Criminalística no Brasil

Definição de Criminalística
“Disciplinaque tem por objetivo o reconhecimento e
a interpretação dos vestígios materiais extrínsecos
relativos ao crime ou à identidade do criminoso.”

Com declaração complementar de que os vestígios


intrínsecos, pesquisáveis na pessoa, seriam de
ordem médico legal.
Os primeiros passos da Criminalística no Brasil

• Universidade Medicina Legal

Serviço Médico Policial

Criminalística
A Consolidação da Doutrina

Medicina Legal
Ministrada nos cursos a partir de:

•1831: Cursos de Medicina

•1891: Cursos de Direito


A institucionalização da perícia oficial no Brasil

-Gabinete Médico-Legal
- Setor de Identificação

- Laboratório de Polícia Técnica

•1891: Nina Rodrigues – Titular da Cadeira de


Medicina Legal na Universidade Federal da Bahia.
A Consolidação da Doutrina

Medicina Legal

Balística Forense, Documentoscopia, Análise


de Locais de Crime, Química Forense.... Criminalística
Antes e depois ...
Instituto Nacional de Criminalística
Foto Aérea
Um dos mais modernos laboratórios de
Criminalística da América Latina
Laboratórios de DNA,
Químicos instrumentais, Balística forense (MEV), Gemologia,
Sensoriamento Remoto e Fonética Forense
Ciências Forenses
O Encontro da Ciência com a Justiça
Ciência
Termo derivado do latim
scientia (conhecimento)
é o esforço humano em
compreender o mundo
Forense
Adjetivo usado para
qualificar atividades
que se relacionam com
os tribunais ou o
sistema judiciário
Ciências Forenses
Podem ser entendidas como as
ciências naturais aplicadas
à análise de vestígios no
intuito de responder às
demandas judiciais
Em resumo, as Ciências Forenses se valem
da METODOLOGIA CIENTÍFICA: pesquisa e
descoberta dos vestígios, a análise e
interpretação dos mesmos e a conclusão
Método Científico ( simplificado)
Criminologia
Documen
...
toscopia

Química
Entomologia
Forense

Contabilidade Antroplogia

Ciências
Meio
Ambiente Forenses Toxicologia

Informática Psicologia
Forense Psiquiatria

Balística Genética
Odontologia Medicina
Legal Legal
National Academy of Science

Linha do Tempo do Relatório NAS


Congresso Americano solicita à Academia Americana de
Ciências a criação de um comitê independente para
analisar as necessidades das Ciências Forenses nos EUA.

Pesquisas independentes & Publicado o


16 dias de reuniões presenciais relatório

2005 2006 2007 2008 2009

Academia Americana de Ciências cria comitê contendo:


• Representantes de Agências Federais;
• Pesquisadores, Cientistas e Prof. Universitários;
• Membros de polícias federais, estaduais e locais;
• Peritos e Médicos legistas;
• Investigadores independentes;
• Advogados de defesa e promotores;
• Organizações relacionadas às Ciências Forenses.
Principais Problemas Identificados
Grande disparidade entre os laboratórios forenses federais,
estaduais e locais;
Ausência de padronização, certificação e acreditação;
Grande diversidade entre as várias disciplinas que compõem as
Ciências Forenses;
Interpretações divergentes das evidências forenses;
Necessidade de pesquisas para estabelecer limites e medidas de
desempenho dos métodos e técnicas utilizadas;
Diferenças na admissibilidade das evidências em litígios;
Realidades políticas dispares.
Mas e daí??
Para que servem as certificações?
Certificação e Acreditação
“Acreditação de laboratórios e
certificação de profissionais forenses
deve ser mandatório.
Relatório NAS sobre as Ciências Forenses nos USA, 2009.
Certificação e Acreditação
Para reflexão: O que significa pra você,
consumidor, os seguintes selos?
Criminalística
MÉTODO DE AÇÃO
Os métodos de ação da Criminalística são os
mesmos das ciências que lhe emprestam os
conhecimentos e outros desenvolvidos para as
áreas específicas (doc, grafo, balística).
Em resumo, pode-se dizer que esses métodos
são: a pesquisa e descoberta dos vestígios, a
análise e interpretação dos mesmos e a
conclusão, ou seja, metodologia científica.
E a participação das
universidades na formação de
profissionais em Criminalística ?
Exterior - EUA
Cursos de graduação em Ciências
Forenses/Criminalística acreditados pela AAFS
 Albany State University
 University at Albany (SUNY)
 Eastern Kentucky University
 Indiana University Purdue University, Indianapolis
 Loyola University at Chicago
 Metropolitan State University of Denver
 University of Mississippi
 University of New Haven
 OHIO University
 The Pennsylvania State University
 Texas A&M University
 Towson University
 Virginia Commonwealth University
 West Virginia University
Cursos de graduação em Ciências
Forenses/Criminalística acreditados pela AAFS
 Arcadia University
 University of California at Davis
 California State University at Los Angeles
 Cedar Crest College
 Duquesne University
 Florida International University
 George Washington University
 University of Illinois at Chicago
 Marshall University
 Marshall University, Huntington
 Nebraska Wesleyan University
 University of North Texas Health Science Center at Fort Worth
 Oklahoma State University
 The Pennsylvania State University
 Sam Houston State University
 Towson University
 Virginia Commonwealth University ...
E no Brasil?
•1950: Congresso Comemorativo do Cinquentenário
da Faculdade de Direito de Porto Alegre

Proposta de Inserção da Cadeira de


Criminalística em Universidades

Perito Eraldo Rabello


Panorama atual da Ciências Forenses nas
Universidades Brasileiras
• Graduação: Bacharelado em Química Forense da USP

• Pós-graduação (stricto sensu):praticamente inexistentes

• Pós-graduação (lato sensu): IES de ensino privado,


- IPOG
- Faculdades Oswaldo Cruz
- Universidade Católica de Brasília
- Centro Universitário do Pará
- Centro Universitário Barão de Mauá ...
Disciplinas específicas do curso de graduação em
Química Forense no DQ/FFCLRP/USP
5930124 – Ciências Forenses I
5930126 – Ciências Forenses II
5930130 – Química Analítica Forense
DFB5003 – Fundamentos de Direito
DFB6003 – Introdução aos Sistemas Judiciários
5930152 – Biologia Molecular Forense
5930136 – Criminalística I
5930134 – Toxicologia
5930140 – Criminalística II
5930153 – Biologia Molecular Forense Experimental
5930662 - Estágio I - Química Forense
5930664 - Estágio II - Química Forense
5930657 - Bioética e Ética no Exercício Profissional (optativa)
5930194 – Tópicos em Biologia Forense (optativa)
5930668 - Tópicos em Perícia Cível (optativa)
5930659 - Tópicos Especiais em Toxicologia Forense (optativa)
Práticas e vivências em:
• Análise de Cenas de Crimes Simuladas
• Análises toxicológicas
• Estande de tiro
• Júri simulado
• Sala de necropsias
• Campo de práticas
2º Curso de Química Forense do Brasil e

1º Curso de Química Forense em Universidade Federal


Pós-graduação (mestrado e doutorado)
interunidades em Ciências Forenses
(FM/USP)

 Faculdade de Direito
 Faculdade de Farmácia
 Faculdade de Medicina
 Instituto/Departamento de Química
 Faculdade de Odontologia
A publicação de livros na área de Criminalística
A publicação de livros na área de Criminalística
Restrita a apostilas de academias de polícia
A publicação de livros na área de Criminalística

Década de 50-60: Obras esparsas


1953:

- José Del Picchia Filho publicou seu primeiro


livro intitulado “Grafoscopia”.
1960:
1966:
1969:
1995:

Domingos Tocchetto Alberi Espindula


Série Tratado de Perícias Criminalísticas
- Participação de Peritos Criminais Federais

- Participação de Professores Universitários


Área Saúde e Biológicas

Área Exatas e Agrárias

Área Humanas
2012: Criação da Academia Brasileira de Ciências Forenses
www.cienciasforenses.org.br
Academia Brasileira de Ciências Forenses
Artigo 1º.

 A Academia Brasileira de Ciências Forenses, fundada em 1º de junho de 2012,


doravante denominada ACADEMIA, é uma associação de direito privado,
constituída por tempo indeterminado, sem fins econômicos, com sede e foro
na cidade de Brasília, tendo por objetivo contribuir para o desenvolvimento
das Ciências Forenses no país, e para a garantia da Justiça e dos direitos
humanos.
Academia Brasileira de Ciências Forenses
Artigo 2º.

 cursos de formação, inicial ou em continuação, especialização,


aperfeiçoamento e atualização para peritos oficiais;
 cursos em outras áreas científicas, propiciando o incremento da cultura geral e
da completa formação intelectual dos peritos criminais;
 seminários, encontros, simpósios, painéis, concursos e outras atividades
destinadas ao aprimoramento cultural;
 a pesquisa científica;
 o intercâmbio cultural com instituições afins, promovendo a participação de
peritos oficiais brasileiros e estrangeiros em cursos no Brasil e no exterior;
Academia Brasileira de Ciências Forenses
Artigo 2º.

 estudos para aperfeiçoamento da legislação nacional, atuando em consonância


com órgãos específicos da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais e
Associação Brasileira de Criminalística nas propostas de reforma;
 convênios com academias de ciências forenses ou afins, instituições públicas
ou particulares e instituições universitárias, destinadas a atividades afins ou
que com elas possam colaborar, situadas no Brasil ou no exterior;
 a divulgação, quando oportuna, dos trabalhos realizados;
 a publicação do periódico científico denominado Justitia per Scientia, com
divulgação de estudos de excelência nas diversas áreas das ciências forenses;
 a manutenção do portal eletrônico da ACADEMIA;
2013: Criação da Sociedade Brasileira de Ciências Forenses
www.sbcf.com.br
Sociedade Brasileira de Ciências Forenses
Artigo 1º.

 Incentivar a promoção de pesquisas e do ensino em Ciências Forenses;

 Congregar e facilitar o intercâmbio de peritos, professores e pesquisadores


que atuam nos diversos ramos das Ciências Forenses;

 Bater-se pela remoção de empecilhos e incompreensões que entravem o


progresso das Ciências Forenses;

 Articular-se ou filiar-se a associações ou organizações que visem objetivos


paralelos.
Perspectivas

- Incorporação de novos colaboradores

- Publicação de novas obras/ séries


Mentimeter
Ciências Forenses – Jogo Criminal 1
• www.menti.com
• Código 10 74 77
Filmes: Entrevistas do Prof. Maurício

Memórias da Perícia 1 e 2
• Qual o papel do perito?

• O que deve pautar a conduta do perito?

• Qual o resultado do trabalho do perito?


Objetivos do Laudo
e Relatórios
Forenses
Objetivos do Laudo
e Relatórios
Forenses

Prover entendimento aos Prover informações à defesa


juízes, acusação e forças e assim viabilizar o
policiais contraditório
A defesa tem o direito de entender como
os exames foram realizados.

O compromisso da perícia é com a verdade.

O laudo deve concluir ou provar apenas


aquilo que pode ser concluído ou provado!
Uma vida de privação… Injustamente…
Dewey Bozella
Qual seria nosso código de ética?
 Manter o mais alto nível de objetividade em todos exames
e apresentar com precisão os fatos investigados;
 Examinar e analisar em profundidade as evidências
relacionadas ao caso;
 Conduzir os exames pautado pelo método científico e
princípios estabelecidos e validados;
 Não ocultar fatos, sejam eles incriminatórios ou
absolutórios, que possam de alguma forma distorcer a
verdade;
 ...
• Um código de ética é crítico para a
profissionalização de um grupo.

• Código de ética indica que o grupo


reconhece que suas obrigações com a
sociedade transcende os seus interesses
particulares.
Perguntas
Obrigada

Sara Lais Rahal


Lenharo

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