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TH2 Literária
Sabendo Deus, por todas as dificuldades que eu
enfrentaria, e que combateria em grandes e numerosas
batalhas, me concedeu o privilégio em ter uma
companheira à altura dos meus desafios.
Este livro é dedicado à Sonia Portela, amada esposa e
amiga de todas as horas.
Portaria nº 3.233/2012
CONSTITUIÇÃO FEDERAL/88
DA SEGURANÇA PÚBLICA
Art. 144.
A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação
da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos:
I - polícia federal;
IV - polícias civis;
§ 2º
A polícia rodoviária federal, órgão permanente,
organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento
ostensivo das rodovias federais. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 3º
A polícia ferroviária federal, órgão permanente,
organizado e mantido pela União e estruturado em
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento
ostensivo das ferrovias federais. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
§ 4º
Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de
carreira, incumbem, ressalvada a competência da União,
as funções de polícia judiciária e a apuração de infrações
penais, exceto as militares.
§ 5º
Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a
preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe
a execução de atividades de defesa civil.
§ 5º-A.
Às polícias penais, vinculadas ao órgão administrador do
sistema penal da unidade federativa a que pertencem,
cabe a segurança dos estabelecimentos penais.
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 104, de
2019)
§ 6º
As polícias militares e os corpos de bombeiros militares,
forças auxiliares e reserva do Exército subordinam-se,
juntamente com as polícias civis e as polícias penais
estaduais e distrital, aos Governadores dos Estados, do
Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 104, de 2019)
§ 7º
A lei disciplinará a organização e o funcionamento dos
órgãos responsáveis pela segurança pública, de maneira
a garantir a eficiência de suas atividades.
§ 8º
Os Municípios poderão constituir guardas municipais
destinadas à proteção de seus bens, serviços e
instalações, conforme dispuser a lei.
§ 9º
A remuneração dos servidores policiais integrantes dos
órgãos relacionados neste artigo será fixada na forma do
§ 4º do art. 39. (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 19, de 1998)
§ 10º
A segurança viária, exercida para a preservação da
ordem pública e da incolumidade das pessoas e do seu
patrimônio nas vias públicas: (Incluído pela Emenda
Constitucional nº 82, de 2014)
I - compreende a educação, engenharia e fiscalização de
trânsito, além de outras atividades previstas em lei, que
assegurem ao cidadão o direito à mobilidade urbana
eficiente; e (Incluído pela Emenda Constitucional nº
82, de 2014)
Art. 1º
É vedado o funcionamento de qualquer dependência de
estabelecimento de crédito, onde haja recepção de
depósitos, guarda de valores ou movimentação de
numerário, que não possua aprovado pela Secretaria de
Segurança ou Chefatura de Polícia do respectivo Estado,
dispositivo de segurança contra saques, assaltos ou
roubos, na forma preceituada neste Decreto-lei.
Parágrafo único
Os estabelecimentos referidos no artigo anterior
compreendem as instituições bancárias, as caixas
econômicas, e as cooperativas de crédito que funcionem
em lojas.
Art. 2º
Os estabelecimentos de que trata o artigo anterior
deverão adotar no prazo máximo de um ano, contado do
início da vigência deste Decreto-lei, dispositivo de
segurança contra roubo e assaltos, que consistirá
obrigatòriamente, em:
§ 1º
Caberá à autoridade policial competente vistoriar os
estabelecimentos de crédito sob sua jurisdição,
encaminhando ao Banco Central do Brasil, sempre que
julgar necessário, relatório sobre a observância do
disposto neste Decreto-lei, indicando as providências
complementares que julgar cabíveis.
§ 2º
O funcionamento de qualquer unidade bancária, agência
ou filial de estabelecimento de crédito, inclusive
reinstalação em novo local, dependerá de vistoria e
aprovação prévias, na forma prevista no parágrafo
anterior.
§ 3º
Mediante prévia aprovação do Ministro da Justiça, o
Banco Central do Brasil, quando julgar conveniente,
poderá determinar outros requisitos de segurança, além
dos mencionados nos incisos I e II deste artigo, tendo
em vista, inclusive, os relatórios a que se refere o § 1º.
Art. 3º
A dependência de estabelecimento de crédito que não
atender às exigências deste Decreto-lei, terá interditado
o seu funcionamento pelo Banco Central do Brasil, a
menos que seja comprovada a existência de razões
imperiosas que tenham impedido seu cumprimento e
haja motivos que justifiquem plenamente a dilação do
prazo para sua efetivação.
Art. 4º
Os estabelecimentos de crédito manterão a seu serviço,
admitidos diretamente ou contratados por intermédio de
empresas especializadas, os elementos necessários à sua
vigilância, podendo organizar serviço especial para esse
fim, mediante aprovação do Ministro da Justiça, ou,
quando se tratar de serviço local, do Secretário de
Segurança ou Chefe de Polícia.
§ 1º
A Polícia de cada Estado deverá ministrar instruções
especiais aos elementos de segurança dos
estabelecimentos de crédito e elaborar recomendações
para sua atuação conjugada com a dos órgãos policiais
locais.
§ 2º
Os elementos de segurança dos estabelecimentos de
crédito, quando em serviço, terão as prerrogativas de
policiais.
Art. 5º
Este Decreto-lei entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário.
Art.1º
É vedado o funcionamento de qualquer estabelecimento
financeiro onde haja guarda de valores ou movimentação
de numerário, que não possua sistema de segurança com
parecer favorável à sua aprovação, elaborado pelo
Ministério da Justiça, na forma desta lei.
§ 1º
Os estabelecimentos financeiros referidos neste artigo
compreendem bancos oficiais ou privados, caixas
econômicas, sociedades de crédito, associações de
poupança, suas agências, postos de atendimento,
subagências e seções, assim como as cooperativas
singulares de crédito e suas respectivas dependências.
§ 2º
O Poder Executivo estabelecerá, considerando a reduzida
circulação financeira, requisitos próprios de segurança
para as cooperativas singulares de crédito e suas
dependências que contemplem, entre outros, os
seguintes procedimentos:
§ 3º
Os processos administrativos em curso no âmbito do
Departamento de Polícia Federal observarão os requisitos
próprios de segurança para as cooperativas singulares de
crédito e suas dependências.
Art.2º
O sistema de segurança referido no artigo anterior inclui
pessoas adequadamente preparadas, assim chamadas
vigilantes; alarme capaz de permitir, com segurança,
comunicação entre o estabelecimento financeiro e outro
da mesma instituição, empresa de vigilância ou órgão
policial mais próximo; e, pelo menos, mais um dos
seguintes dispositivos:
Art.2º-A
As instituições financeiras e demais instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, que
colocarem à disposição do público caixas eletrônicos, são
obrigadas a instalar equipamentos que inutilizem as
cédulas de moeda corrente depositadas no interior das
máquinas em caso de arrombamento, movimento brusco
ou alta temperatura.
§ 1º
Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, as
instituições financeiras poderão utilizar-se de qualquer
tipo de tecnologia existente para inutilizar as cédulas de
moeda corrente depositadas no interior dos seus caixas
eletrônicos, tais como:
§ 2º
Será obrigatória a instalação de placa de alerta, que
deverá ser afixada de forma visível no caixa eletrônico,
bem como na entrada da instituição bancária que possua
caixa eletrônico em seu interior, informando a existência
do referido dispositivo e seu funcionamento.
§ 3º
O descumprimento do disposto acima sujeitará as
instituições financeiras infratoras às penalidades previstas
no art. 7º desta Lei.
§ 4º
As exigências previstas neste artigo poderão ser
implantadas pelas instituições financeiras de maneira
gradativa, atingindo-se, no mínimo, os seguintes
percentuais, a partir da entrada em vigor desta
Lei:
Art.3º
A vigilância ostensiva e o transporte de valores serão
executados:
Art.4º
O transporte de numerário em montante superior a vinte
mil Ufir, para suprimento ou recolhimento do movimento
diário dos estabelecimentos financeiros, será
obrigatoriamente efetuado em veículo especial da própria
instituição ou de empresa especializada.
Art.5º
O transporte de numerário entre sete mil e vinte mil Ufirs
poderá ser efetuado em veículo comum, com a presença
de dois vigilantes.
Art.6º
Além das atribuições previstas no art. 20, compete ao
Ministério da Justiça:
Art.7º
O estabelecimento financeiro que infringir disposição
desta lei ficará sujeito às seguintes penalidades,
conforme a gravidade da infração e levando-se em conta
a reincidência e a condição econômica do
infrator:
I – advertência;
II – multa, de mil a vinte mil Ufirs;
III – interdição do estabelecimento.
Art.8º
Nenhuma sociedade seguradora poderá emitir, em favor
de estabelecimentos financeiros, apólice de seguros que
inclua cobertura garantindo riscos de roubo e furto
qualificado de numerário e outros valores, sem
comprovação de cumprimento, pelo segurado, das
exigências previstas nesta Lei.
Parágrafo único
As apólices com infringência do disposto neste artigo não
terão cobertura de resseguros pelo Instituto de
Resseguros do Brasil.
Art.9º
Nos seguros contra roubo e furto qualificado de
estabelecimentos financeiros, serão concedidos
descontos sobre os prêmios aos segurados que
possuírem, além dos requisitos mínimos de segurança,
outros meios de proteção previstos nesta Lei, na forma
de seu regulamento.
Art.10º
São considerados como segurança privada as atividades
desenvolvidas em prestação de serviços com a finalidade
de:
I – proceder à vigilância patrimonial das instituições
financeiras e de outros estabelecimentos, públicos ou
privados, bem como a segurança de pessoas
físicas;
II – realizar o transporte de valores ou garantir o
transporte de qualquer outro tipo de carga.
§ 1º
Os serviços de vigilância e de transporte de valores
poderão ser executados por uma mesma
empresa.
§ 2º
As empresas especializadas em prestação de serviços de
segurança, vigilância e transporte de valores, constituídas
sob a forma de empresas privadas, além das hipóteses
previstas nos incisos do caput deste artigo, poderão se
prestar ao exercício das atividades de segurança privada
a pessoas, a estabelecimentos comerciais, industriais, de
prestação de serviços e residências; a entidades sem fins
lucrativos; e órgãos e empresas públicas.
§ 3º
Serão regidas por esta lei, pelos regulamentos dela
decorrentes e pelas disposições da legislação civil,
comercial, trabalhista, previdenciária e penal, as
empresas definidas no parágrafo anterior.
§ 4º
As empresas que tenham objeto econômico diverso da
vigilância ostensiva e do transporte de valores, que
utilizem pessoal de quadro funcional próprio, para
execução dessas atividades, ficam obrigadas ao
cumprimento do disposto nesta lei e demais legislações
pertinentes.
Art.11º
A propriedade e a administração das empresas
especializadas que vierem a se constituir são vedadas a
estrangeiros.
Art.12º
Os diretores e demais empregados das empresas
especializadas não poderão ter antecedentes criminais
registrados.
Art.13º
O capital integralizado das empresas especializadas não
pode ser inferior a cem mil Ufirs.
Art.14º
São condições essenciais para que as empresas
especializadas operem nos Estados, Territórios e Distrito
Federal:
Art.15º
Vigilante, para os efeitos desta lei, é o empregado
contratado para a execução das atividades definidas nos
incisos I e II do caput e §§ 2º, 3º e 4º do art.
10.
Art.16º
Para o exercício da profissão, o vigilante preencherá os
seguintes requisitos:
I – ser brasileiro;
II – ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos;
III – ter instrução correspondente à quarta série do
primeiro grau;
IV – ter sido aprovado, em curso de formação de
vigilante, realizado em estabelecimento com
funcionamento autorizado nos termos desta
lei.
V – ter sido aprovado em exame de saúde física, mental
e psicotécnico;
VI – não ter antecedentes criminais registrados; e
VII – estar quite com as obrigações eleitorais e militares.
Parágrafo único - O requisito previsto no inciso III
deste artigo não se aplica aos vigilantes admitidos até a
publicação da presente Lei
Art.17º
O exercício da profissão de vigilante requer prévio
registro no Departamento de Polícia Federal, que se fará
após a apresentação dos documentos comprobatórios
das situações enumeradas no art. 16.
Art.18º
O vigilante usará uniforme somente quando em efetivo
serviço.
Art.19º
É assegurado ao vigilante:
Art.20º
Cabe ao Ministério da Justiça, por intermédio do seu
órgão competente ou mediante convênio com as
Secretarias de Segurança Pública dos Estados e Distrito
Federal:
Parágrafo único
As competências previstas nos incisos I e V deste artigo
não serão objeto de convênio.
Art.21º
As armas destinadas ao uso dos vigilantes serão de
propriedade e responsabilidade:
Art.22º
Será permitido ao vigilante, quando em serviço, portar
revólver calibre 32 ou 38 e utilizar cassetete de madeira
ou de borracha.
Parágrafo único
Os vigilantes, quando empenhados em transporte de
valores, poderão também utilizar espingarda de uso
permitido, de calibre 12, 16 ou 20, de fabricação
nacional.
Art.23º
As empresas especializadas e os cursos de formação de
vigilantes que infringirem disposições desta Lei ficarão
sujeitos às seguintes penalidades, aplicáveis pelo
Ministério da Justiça, ou, mediante convênio, pelas
Secretarias de Segurança Pública, conforme a gravidade
da infração, levando-se em conta a reincidência e a
condição econômica do infrator:
I – advertência;
II – multa de quinhentas até cinco mil Ufirs:
III – proibição temporária de funcionamento; e
IV – cancelamento do registro para funcionar.
Parágrafo único
Incorrerão nas penas previstas neste artigo as empresas
e os estabelecimentos financeiros responsáveis pelo
extravio de armas e munições.
Art.24º
As empresas já em funcionamento deverão proceder à
adaptação de suas atividades aos preceitos desta Lei no
prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data em
que entrar em vigor o regulamento da presente Lei, sob
pena de terem suspenso seu funcionamento até que
comprovem essa adaptação.
Art.25º
O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 90
(noventa) dias a contar da data de sua publicação.
Art. 1º
A presente Portaria disciplina as atividades de segurança
privada, armada ou desarmada, desenvolvidas pelas
empresas especializadas, pelas empresas que possuem
serviço orgânico de segurança e pelos profissionais que
nelas atuam, bem como regula a fiscalização dos planos
de segurança dos estabelecimentos financeiros.
§ 1º
As atividades de segurança privada serão reguladas,
autorizadas e fiscalizadas pelo Departamento de Polícia
Federal - DPF e serão complementares às atividades de
segurança pública nos termos da legislação específica.
§ 2º
A política de segurança privada envolve a Administração
Pública e as classes patronal e laboral, observando os
seguintes objetivos:
I - dignidade da pessoa humana;
II - segurança dos cidadãos;
III - prevenção de eventos danosos e diminuição de
seus efeitos;
IV - aprimoramento técnico dos profissionais de
segurança privada; e
V - estímulo ao crescimento das empresas que atuam no
setor.
§ 3º
São consideradas atividades de segurança privada:
Art. 2º
Para os efeitos desta Portaria são utilizadas as seguintes
terminologias:
Art. 5º
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:
Art. 155
Para o exercício da profissão, o vigilante deverá
preencher os seguintes requisitos, comprovados
documentalmente:
-Bastão
-Bótom fixado em
pontos estratégicos do
perímetro de rondas.
Art. 164
SÃO DEVERES DOS VIGILANTES:
2) Livro de Ocorrências:
Verificar as condições de conservação do mesmo e
como está sendo preenchido, fazendo anotações
corretivas nos pontos que se fizerem necessário.
A confecção do relatório deve ser a expressão exata
do fato ocorrido.
No livro de ocorrências, não pode haver rasuras, ou
correções. Caso haja correções, a folha deve ser anulada
e aberto um novo relatório.
O Relatório de Ocorrências deve seguir um roteiro de
elaboração de forma que, o leitor encontre respostas
para as seguintes perguntas:
Quando;
Onde;
O que;
Como ocorreu;
Porque aconteceu;
Quais providências foram tomadas.
Nota: Lembre-se que, possivelmente quem fizer a leitura
desse relatório não terá a sua presença para tirar
dúvidas. Então o relatório deve ser o mais explicito
possível.
6) Bota de Borracha:
Checar se a mesma está em bom estado, ou seja,
sem rasgos ou furos. Verificar se, quando fora de uso,
está guardado de maneira correta (seca, limpa e em local
seguro).
7) Guarnição:
É composta de cinturão, coldre, porta munição, e fiel.
O vigilante deverá observar as condições de
apresentação e conservação desses materiais (costuras,
travas, ilhoses e pintura);
Nota: Em algumas situações específicas, o vigilante
poderá portar também, o cassetete/tonfa e algemas.
8) Lanterna / Pilhas:
Verificar a lâmpada, vidro do foco, corpo, terminais e
tampa / mola do corpo da lanterna se encontra em bom
estado. Se as pilhas estão com carga e sem vazamentos.
CURSOS DE FORMAÇÃO E INSTRUTORES
PORTARIA 3.233/12
Art. 87
As empresas de cursos de formação poderão ministrar
treinamentos complementares de tiro aos vigilantes que
não estejam com a reciclagem vencida.
Parágrafo único
Para a matrícula do vigilante no treinamento
complementar de tiro não é necessária novamente a
comprovação do preenchimento dos requisitos do art.
155, entretanto, o interessado deve declarar, por escrito
e sob as penas da Lei, que não possui impedimento para
o exercício da profissão de vigilante.
Art. 88
Poderá ser ministrado treinamento de revolver calibre 38,
carabina calibre 38, pistola calibre 380 ou espingarda
calibre 12.
Parágrafo único
No prazo do caput deverão também ser encaminhados à
Delesp ou CV as declarações de não impedimento para o
exercício da profissão assinadas pelos próprios vigilantes
e os certificados expedidos.
Art. 90
Não se aplicam ao treinamento complementar de tiro as
obrigações do art. 79, incisos I a IV.
DIREITOS E DEVERES DO VIGILANTE
PORTARIA 3.233/12
Art. 163
Dos Direitos
Assegura-se ao vigilante:
PORTARIA 3.233/12
Art. 149
O uniforme do vigilante é obrigatório e de uso exclusivo
em serviço, devendo possuir características que
garantam a sua ostensividade.
§ 1º
A fim de garantir o caráter ostensivo, o uniforme deverá
conter os seguintes elementos:
I - apito com cordão;
II - emblema da empresa; e
III - plaqueta de identificação do vigilante, autenticada
pela empresa, com validade de seis meses, constando o
nome, o número da Carteira Nacional de Vigilante - CNV
e fotografia colorida em tamanho 3 x 4 e a data de
validade.
§ 2º
O traje dos vigilantes empenhados na atividade de
segurança pessoal não necessitará observar o caráter da
ostensividade, aplicando-se quanto a estes o disposto no
art. 70, § 2o.
§ 3º
A validade da plaqueta de identificação do vigilante
poderá ser aposta de forma a ser substituída a cada
vencimento sem que seja necessária a reprodução de
todo o documento.
Art. 150
O uniforme será adequado às condições climáticas do
lugar em que o vigilante prestar serviço, de modo a não
prejudicar o perfeito exercício de suas atividades
profissionais.
Art. 151
O modelo de uniforme dos vigilantes não será aprovado
quando semelhante aos utilizados pelas Forças Armadas,
pelos órgãos de segurança pública federais e estaduais e
pelas guardas municipais.
§ 1º
Em caso de semelhança superveniente causada por
criação de novo uniforme nas Forças Armadas, nos
órgãos de segurança pública federais e estaduais e nas
guardas municipais, capaz de causar confusão ao cidadão
e ao Poder Público, a Delesp ou CV responsável pela
autorização do uniforme na unidade da federação poderá
rever a autorização concedida.
§ 2º
Na hipótese do § 1o não haverá necessidade de completa
reformulação do uniforme autorizado, bastando
alterações ou acréscimos de faixas, braçadeiras,
inscrições, emblemas ou outros elementos identificadores
que, a critério da unidade responsável, sejam suficientes
para elidir a semelhança observada, fixando-se prazo
razoável para implementação das medidas fixadas.
Art. 152
A empresa que prestar serviços de vigilância em
indústrias, usinas, portos, aeroportos, navios fundeados
em águas nacionais ou em outros estabelecimentos que
venham impor riscos à incolumidade física de seus
vigilantes, deverá adotar, além do uniforme,
equipamentos de segurança necessários ao desempenho
do trabalho, tais como capacetes, botas, óculos, cintos
especiais e outros necessários, observadas as regras de
segurança do serviço a ser executado.
Art. 153
As empresas especializadas e as que possuem serviço
orgânico de segurança poderão possuir mais de um
uniforme autorizado, podendo um deles ser terno ou
paletó, observadas as peculiaridades da atividade e o
local de prestação do serviço, bem como os requisitos do
art. 149, §1o.
Art. 154
Para obterem a autorização para modificação de
uniforme já autorizado, ou acréscimo de um novo, as
empresas especializadas e as que possuem serviço
orgânico de segurança deverão possuir alvará de
autorização e certificado de segurança válidos, devendo
protocolar requerimento à Delesp ou CV, anexando:
Art. 47
Exercer profissão ou atividade econômica ou anunciar
que a exerce, sem preencher as condições a que por lei
está subordinado o seu exercício:
Pena - prisão simples, de quinze dias a três meses, ou
multa, de quinhentos mil réis a cinco contos de réis.
FRENTE
VERSO
PORTARIA 3.233/12
Da Carteira Nacional de Vigilante
Art. 157
A CNV será de uso obrigatório pelo vigilante, quando em
efetivo serviço, constando seus dados de identificação e
as atividades a que está habilitado, na forma do art. 159.
Art. 159
As CNV serão expedidas pela CGCSP com prazo de
validade de cinco anos.
Art. 160
O pedido de renovação da CNV deverá ser apresentado
no prazo de até sessenta dias, antes da data do seu
vencimento, devendo ser instruído na forma prevista no
art. 158.
Art. 161
Nos casos de extravio, danificação, destruição, furto ou
roubo, o vigilante poderá requerer a segunda via de sua
CNV, mediante inclusão obrigatória do boletim de
ocorrência policial ou equivalente, além dos documentos
previstos no art. 158.
SEGURANÇA ORGÂNICA
PORTARIA 3.233/12
DO SERVIÇO ORGÂNICO DE SEGURANÇA
Art. 91
A empresa que pretender instituir serviço orgânico de
segurança deverá requerer autorização prévia ao
Coordenador-Geral de Controle de Segurança Privada,
mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:
Parágrafo único
Os requisitos do inciso IV, alíneas “a” e “b”, poderão ser
dispensados pelo DREX tendo em vista as peculiaridades
da empresa solicitante, tais como número de vigilantes,
extensão da área, porte das instalações, natureza da
atividade e sua localização.
Art. 92
As empresas que desejarem constituir serviço orgânico
em filial ou outras instalações na mesma unidade da
federação onde houver um estabelecimento da empresa
já autorizado não necessitarão de nova autorização do
Coordenador-Geral de Controle de Segurança Privada,
devendo requerer autorização de funcionamento à
Delesp ou CV, não necessitando de vistoria no caso de
dispensa de certificado de segurança, conforme os
termos do art. 93.
Do Certificado de Segurança
Art. 93
Os estabelecimentos das empresas com serviço orgânico
de segurança deverão possuir certificado de segurança,
conforme estabelecido nos arts. 8º e 9º, ficando
dispensados no caso de possuir, no máximo, cinco armas
de fogo, devendo, nesta hipótese, manter o referido
armamento em cofre exclusivo.
Do Processo de Autorização
Art. 94
Para obter autorização de funcionamento, as empresas
com serviço orgânico de segurança deverão apresentar
requerimento dirigido ao Coordenador-Geral de Controle
de Segurança Privada, anexando os seguintes
documentos:
Art. 95
As empresas com serviço orgânico autorizadas a
funcionar na forma desta Portaria deverão informar o
início da sua atividade de vigilância patrimonial ou
transporte de valores à Secretaria de Segurança Pública
da respectiva unidade da federação.
Art. 96
Para obter a revisão da autorização de funcionamento, as
empresas com serviço orgânico de segurança deverão
apresentar requerimento dirigido ao Coordenador-Geral
de Controle de Segurança Privada, instruído com:
Da Atividade
Art. 97
A empresa com serviço orgânico de segurança poderá
exercer as atividades de vigilância patrimonial e de
transporte de valores, desde que devidamente autorizada
e exclusivamente em proveito próprio.
Art. 114
As empresas de segurança especializadas e as que
possuem serviço orgânico de segurança somente
poderão utilizar as armas, munição, coletes de proteção
balística e outros equipamentos descritos nesta Portaria,
cabendo ao Coordenador-Geral de Controle de Segurança
Privada, autorizar, em caráter excepcional e individual, a
aquisição e uso pelas empresas de outras armas e
equipamentos, considerando as características
estratégicas de sua atividade ou sua relevância para o
interesse nacional.
PORTARIA 3.233/12
Art. 120
As empresas especializadas e as que possuem serviço
orgânico de segurança deverão possuir pelo menos duas
e no máximo três cargas para cada arma que possuírem,
de acordo com o calibre respectivo.
Art. 121
As armas de fogo utilizadas pelos vigilantes em serviço
deverão estar municiadas com carga completa.
Parágrafo único
Na atividade de transporte de valores e escolta armada a
quantidade mínima de munição portada deverá ser de
duas cargas completas por cada arma que a empresa
empregar em serviço.
Art. 122
Nos requerimentos de aquisição de armas de fogo das
empresas de transporte de valores, observar-se-ão os
quantitativos abaixo indicados:
PORTARIA 3.233/12
Art. 132
As empresas obrigadas a possuir coletes deverão
providenciar a aquisição de novos coletes à prova de
balas, em até trinta dias antes do final do prazo de suas
respectivas validades.
ESTANDE DE TIRO
TRANSPORTE DE MATERIAIS CONTROLADOS
PORTARIA 3.233/12
Do Transporte de Armas, Munições e Coletes De
Proteção Balística
Art. 134
As empresas especializadas e as que possuem serviço
orgânico de segurança que desejarem transportar armas
e munições entre estabelecimentos da mesma empresa
ou para suprimento de postos de serviço, ou em outras
situações que se fizerem necessárias, deverão apresentar
requerimento à Delesp ou CV em que conste:
Art. 135
O transporte de coletes à prova de balas, entre as
instalações da empresa e para seus postos de serviço,
não necessita de autorização da Delesp ou CV,
dispensando-se a expedição da respectiva guia.
Parágrafo único
Quando os coletes forem adquiridos por outra empresa
de segurança privada ou quando forem encaminhados
para destruição, seu transporte dependerá de
autorização da Delesp ou CV.
Art. 136
A guia de autorização para o transporte de armas e
munições será expedida pela Delesp ou CV, com o prazo
de validade de até trinta dias.
PORTARIA 3.233/12
Da Guarda de Armas, Munições e Coletes De
Proteção Balística
Art. 137
As armas, munições, coletes de proteção balística e
demais produtos controlados de propriedade das
empresas especializadas e das que possuem serviço
orgânico de segurança serão guardados em local seguro,
em seu estabelecimento, de acesso restrito a pessoas
estranhas ao serviço.
Art. 138
As empresas especializadas e as que possuem serviço
orgânico de segurança comunicarão ao DPF, por
qualquer meio hábil, as ocorrências de furto, roubo,
perda, extravio ou recuperação das armas, munições ou
coletes de proteção balística de sua propriedade, em até
vinte e quatro horas do fato.
§ 5º
As apurações a que se refere o inciso II do § 1o deverão
conter, no mínimo, o relato dos funcionários envolvidos,
informações a respeito de instalações da empresa que
tenham, eventualmente, sofrido arrombamento e
medidas corretivas adotadas.
UTILIZAÇÃO DE CÃES ADESTRADOS
PORTARIA 3.233/12
Art. 139
As empresas de vigilância patrimonial e as que possuem
serviço orgânico de segurança poderão utilizar cães em
seus serviços, desde que possuam autorização de
funcionamento e certificado de segurança válido.
Art. 140
Os cães a que se refere o art. 139 deverão:
Parágrafo único
O adestramento a que se refere o inciso I deverá seguir
procedimento básico e técnico-policial-militar semelhante
ao adotado pela polícia militar.
Art. 141
Os cães adestrados deverão estar sempre acompanhados
por vigilantes devidamente habilitados para a condução
do animal.
Parágrafo único
A habilitação a que se refere o caput deverá ser obtida
em treinamento prático, em órgão militar ou policial,
Kanil Club ou empresa de curso de formação, expedindo-
se declaração ou certificado de conclusão de curso.
Art. 142
O cão, quando utilizado em serviço, deverá possuir
peitoral de pano sobre o seu dorso, contendo logotipo e
nome da empresa.
Art. 143
A atividade de vigilância patrimonial com cão adestrado
não poderá ser exercida no interior de edifício ou
estabelecimento financeiro, salvo fora do horário de
atendimento ao público.
LIMITES DE ATUAÇÃO
PORTARIA 3.233/12
Art. 164
Art. 328
Usurpar o exercício de função pública:
Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa.
Parágrafo único
Se do fato o agente aufere vantagem:
Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa.
PORTARIA 3233/12
DO UNIFORME DO VIGILANTE
Art. 149
O uniforme do vigilante é obrigatório e de uso exclusivo
em serviço, devendo possuir características que
garantam a sua ostensividade.
CÓDIGO PENAL
Artigos 23, 24 e 25
Art. 23
Não há crime quando o agente pratica o fato:
I - em estado de necessidade;
II - em legítima defesa;
Excesso punível
Parágrafo único
O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo,
responderá pelo excesso doloso ou culposo.
Art. 24
Considera-se em estado de necessidade quem pratica o
fato para salvar de perigo atual, que não provocou por
sua vontade, nem podia de outro modo evitar, direito
próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas circunstâncias, não
era razoável exigir-se.
§ 1º
Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o
dever legal de enfrentar o perigo.
§ 2º
Embora seja razoável exigir-se o sacrifício do direito
ameaçado, a pena poderá ser reduzida de um a dois
terços.
LEGÍTIMA DEFESA
CÓDIGO PENAL
Art. 25
Entende-se em legítima defesa quem, usando
moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984).
Parágrafo único
Observados os requisitos previstos no caput deste artigo,
considera-se também em legítima defesa o agente de
segurança pública que repele agressão ou risco de
agressão a vítima mantida refém durante a prática de
crimes.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019).
HOMICÍDIO
HOMICÍDIO SIMPLES
Art. 121
Matar alguém:
Pena - reclusão, de seis a vinte anos.
HOMICÍDIO QUALIFICADO
§ 2° Se o homicídio é cometido:
I - mediante paga ou promessa de recompensa, ou por
outro motivo torpe;
II - por motivo futil;
III - com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia,
tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa
resultar perigo comum;
IV - à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação
ou outro recurso que dificulte ou torne impossivel a
defesa do ofendido;
V - para assegurar a execução, a ocultação, a
impunidade ou vantagem de outro crime:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
FEMINICÍDIO (Incluído pela Lei nº 13.104, de
2015)
HOMICÍDIO CULPOSO
A “EXECUÇÃO”
ESTANDE DE TIRO
USO PROGRESSIVO DA FORÇA
NÍVEIS PARA O
USO PROGRESSIVO DA FORÇA
NÍVEIS DE USO
PROGRESSIVO DA FORÇA
FORÇA LETAL
TÁTICAS DEFENSIVAS
NÃO LETAIS
TÉCNICAS DE SUBMISSÃO
CONTROLE DE CONTATO
VERBALIZAÇÃO
PRESENÇA FÍSICA
OPORTUNIDADE
Qual o potencial do suspeito usar sua habilidade para
matar ou ferir alguém?
Um suspeito armado com uma faca, por exemplo,
tem a habilidade para causar danos. Mas pode faltar a
oportunidade se você aumentar a distância em relação a
ele.
RISCO
É quando um suspeito utiliza sua habilidade e
oportunidade para colocar o vigilante ou a vítima em
perigo iminente.
Por exemplo, se um suspeito de roubo se recusa a
soltar a arma, acuado após uma perseguição, pode
representar um risco.
QUEM PODE DAR VOZ DE PRISÃO?
Art. 301
Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e
seus agentes deverão prender quem quer que seja
encontrado em flagrante delito.
Art. 302
Considera-se em flagrante delito quem:
I - está cometendo a infração penal;
II - acaba de cometê-la;
III - é perseguido, logo após, pela autoridade, pelo
ofendido ou por qualquer pessoa, em situação que faça
presumir ser autor da infração;
IV - é encontrado, logo depois, com instrumentos,
armas, objetos ou papéis que façam presumir ser ele
autor da infração.
Art. 303
Nas infrações permanentes, entende-se o agente em
flagrante delito enquanto não cessar a permanência.
Art. 304
Apresentado o preso à autoridade competente, ouvirá
esta o condutor e colherá, desde logo, sua assinatura,
entregando a este cópia do termo e recibo de entrega do
preso. Em seguida, procederá à oitiva das testemunhas
que o acompanharem e ao interrogatório do acusado
sobre a imputação que lhe é feita, colhendo, após cada
oitiva suas respectivas assinaturas, lavrando, a
autoridade, afinal, o auto. (Redação dada pela Lei
nº 11.113, de 2005)
Art. 305
Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa
designada pela autoridade lavrará o auto, depois de
prestado o compromisso legal.
Art. 306
A prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre
serão comunicados imediatamente ao juiz competente,
ao Ministério Público e à família do preso ou à pessoa por
ele indicada. (Redação dada pela Lei nº 12.403,
de 2011).
Art. 307
Quando o fato for praticado em presença da autoridade,
ou contra esta, no exercício de suas funções, constarão
do auto a narração deste fato, a voz de prisão, as
declarações que fizer o preso e os depoimentos das
testemunhas, sendo tudo assinado pela autoridade, pelo
preso e pelas testemunhas e remetido imediatamente ao
juiz a quem couber tomar conhecimento do fato
delituoso, se não o for a autoridade que houver presidido
o auto.
Art. 308
Não havendo autoridade no lugar em que se tiver
efetuado a prisão, o preso será logo apresentado à do
lugar mais próximo.
Art. 309
Se o réu se livrar solto, deverá ser posto em liberdade,
depois de lavrado o auto de prisão em flagrante.
Art. 310
Após receber o auto de prisão em flagrante, no prazo
máximo de até 24 (vinte e quatro) horas após a
realização da prisão, o juiz deverá promover audiência de
custódia com a presença do acusado, seu advogado
constituído ou membro da Defensoria Pública e o
membro do Ministério Público, e, nessa audiência, o juiz
deverá, fundamentadamente: (Redação dada pela
Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
CÓDIGO PENAL
DA OFENSA
Art. 139
Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo, à sua
reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
EXCEÇÃO DA VERDADE
Parágrafo único
A exceção da verdade somente se admite se o ofendido é
funcionário público e a ofensa é relativa ao exercício de
suas funções.
DA AGRESSÃO
Art. 129
Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 1º Se resulta:
I - Incapacidade para as ocupações habituais, por mais
de trinta dias;
II - perigo de vida;
III - debilidade permanente de membro, sentido ou
função;
IV - aceleração de parto:
Pena - reclusão, de um a cinco anos.
§ 2º Se resulta:
I - Incapacidade permanente para o trabalho;
II - enfermidade incuravel;
III - perda ou inutilização do membro, sentido ou
função;
IV - deformidade permanente;
V - aborto:
Pena - reclusão, de dois a oito anos.
Lesão corporal seguida de morte
DIMINUIÇÃO DE PENA
§ 6º Se a lesão é culposa:
(Vide Lei nº 4.611, de 1965)
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
AUMENTO DE PENA
CÓDIGO PENAL
Artigos 155, 156 e 157
CÓDIGO PENAL
FURTO
Art. 155
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
FURTO QUALIFICADO
Art. 156
Subtrair o condômino, co-herdeiro ou sócio, para si ou
para outrem, a quem legitimamente a detém, a coisa
comum:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, ou multa.
Art. 157
Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem,
mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois
de havê-la, por qualquer meio, reduzido à
impossibilidade de resistência:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
I – (revogado);
(Redação dada pela Lei nº 13.654, de 2018)
II - se há o concurso de duas ou mais pessoas;
III - se a vítima está em serviço de transporte de
valores e o agente conhece tal circunstância.
IV - se a subtração for de veículo automotor que venha
a ser transportado para outro Estado ou para o
exterior;
(Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
V - se o agente mantém a vítima em seu poder,
restringindo sua liberdade.
(Incluído pela Lei nº 9.426, de 1996)
VI – se a subtração for de substâncias explosivas ou de
acessórios que, conjunta ou isoladamente, possibilitem
sua fabricação, montagem ou emprego.
(Incluído pela Lei nº 13.654, de 2018)
VII - se a violência ou grave ameaça é exercida com
emprego de arma branca;
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
CÓDIGO PENAL
APROPRIAÇÃO INDÉBITA
Art. 168
Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse
ou a detenção:
Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Aumento de pena
I - em depósito necessário;
II - na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário,
inventariante, testamenteiro ou depositário judicial;
III - em razão de ofício, emprego ou profissão.
APROPRIAÇÃO INDÉBITA PREVIDENCIÁRIA
(Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
Art. 168-A
Deixar de repassar à previdência social as contribuições
recolhidas dos contribuintes, no prazo e forma legal ou
convencional: (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e
multa. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
CÓDIGO PENAL
Art. 163
Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Dano qualificado
Parágrafo único
Se o crime é cometido:
CÓDIGO PENAL
ESTORSÃO
Art. 158
Constranger alguém, mediante violência ou grave
ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem
indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar que se
faça ou deixar de fazer alguma coisa:
Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Art. 159
Seqüestrar pessoa com o fim de obter, para si ou para
outrem, qualquer vantagem, como condição ou preço do
resgate:
(Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90)
(Vide Lei nº 10.446, de 2002)
Pena - reclusão, de oito a quinze anos.
(Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
§ 3º Se resulta a morte:
Vide Lei nº 8.072, de 25.7.90
Pena - reclusão, de vinte e quatro a trinta
anos.
(Redação dada pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
§ 4º
Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o
denunciar à autoridade, facilitando a libertação do
seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois
terços.
(Redação dada pela Lei nº 9.269, de 1996)
CALÚNIA, DIFAMAÇÃO E INJÚRIA
CÓDIGO PENAL
CALÚNIA
Art. 138
Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido
como crime:
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Exceção da verdade
Art. 139
Difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua
reputação:
Pena - detenção, de três meses a um ano, e multa.
Exceção da verdade
CÓDIGO PENAL
INJÚRIA
Art. 140
Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
CÓDIGO PENAL
Art. 150
Entrar ou permanecer, clandestina ou astuciosamente,
ou contra a vontade expressa ou tácita de quem de
direito, em casa alheia ou em suas dependências:
Pena - detenção, de um a três meses, ou multa.
Art. 148
Privar alguém de sua liberdade, mediante seqüestro ou
cárcere privado: (Vide Lei nº 10.446, de 2002)
Pena - reclusão, de um a três anos.
Art. 146
Constranger alguém, mediante violência ou grave
ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer
outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o
que a lei permite, ou a fazer o que ela não manda:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa.
Aumento de pena
Art. 147
Ameaçar alguém, por palavra, escrito ou gesto, ou
qualquer outro meio simbólico, de causar-lhe mal injusto
e grave:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Parágrafo único
Somente se procede mediante representação.
LESÃO CORPORAL
CÓDIGO PENAL
Art. 129
Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano.
§ 1º Se resulta:
§ 2° Se resulta:
Diminuição de pena
Substituição da pena
§ 6°
Se a lesão é culposa: (Vide Lei nº 4.611, de 1965)
Pena - detenção, de dois meses a um ano.
Aumento de pena
§ 7º
Aumenta-se a pena de 1/3 (um terço) se ocorrer
qualquer das hipóteses dos §§ 4o e 6o do art. 121 deste
Código. (Redação dada pela Lei nº 12.720, de 2012)
§ 8º
Aplica-se à lesão culposa o disposto no § 5º do art.
121.(Redação dada pela Lei nº 8.069, de 1990)
TORTURA
LEI Nº 9.455, DE 7 DE ABRIL DE 1997.
Define os crimes de tortura e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o
Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º
Constitui crime de tortura:
Art. 2º
O disposto nesta Lei aplica-se ainda quando o crime não
tenha sido cometido em território nacional, sendo a
vítima brasileira ou encontrando-se o agente em local
sob jurisdição brasileira.
Art. 3º
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 4º
Revoga-se o art. 233 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de
1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente.
Art. 63
O exercício da atividade de escolta armada dependerá de
autorização prévia do DPF, mediante o preenchimento
dos seguintes requisitos:
Do Processo de Autorização
Art. 64
O requerimento de autorização de funcionamento na
atividade de escolta armada será dirigido ao
Coordenador-Geral de Controle de Segurança Privada,
com os seguintes documentos anexos:
I - relação atualizada dos empregados, das armas, das
munições e dos veículos utilizados;
II - memorial descritivo do uniforme dos vigilantes,
mencionando apito com cordão, nome e logotipo da
empresa, plaqueta de identificação, acompanhado de
fotografias coloridas de corpo inteiro de frente e costas
do vigilante devidamente fardado;
III - declaração das Forças Armadas, dos órgãos de
segurança pública federais e estaduais e das guardas
municipais ou das Delesp e CV, informando que o modelo
de uniforme apresentado não é semelhante aos utilizados
por aquelas instituições;
IV - cópia dos documentos de posse ou propriedade de,
no mínimo, dois veículos de escolta para uso exclusivo da
empresa, dotados de sistema de comunicação,
identificados e padronizados na forma do art. 63, inciso
III, alínea “c”;
V - fotografias coloridas das partes da frente, lateral e
traseira do veículo;
VI - autorização para utilização de frequência concedida
pelo órgão competente ou contrato com prestadora de
serviço;
VII - comprovante da contratação de seguro de vida dos
vigilantes;
VIII - comprovante de quitação das penas de multa
eventualmente aplicadas à empresa por infração
administrativa aos dispositivos desta Portaria; e
IX - comprovante de recolhimento da taxa de alteração
de atos constitutivos.
Art. 65
As empresas autorizadas a exercer a atividade de escolta
armada deverão comunicar o início de suas atividades à
Secretaria de Segurança Pública da respectiva unidade
da federação.
Da Atividade
Art. 66
Os vigilantes empenhados na atividade de escolta
armada deverão compor uma guarnição mínima de
quatro vigilantes, por veículo, já incluído o condutor,
todos especialmente habilitados.
Art. 68
As empresas que exercerem a escolta armada cujos
veículos necessitarem, no exercício das atividades,
transitar por outras unidades da federação, deverão
comunicar a operação, previamente, às unidades do DPF
e do Departamento de Polícia Rodoviária Federal - DPRF,
e às Secretarias de Segurança Pública respectivas.
SPP-SEGURANÇA PESSOAL PRIVADA
Art. 69
O exercício da atividade de segurança pessoal dependerá
de autorização prévia do DPF, mediante o preenchimento
dos seguintes requisitos:
Do Processo de Autorização
Art. 70
O requerimento de autorização de funcionamento na
atividade de segurança pessoal será dirigido ao
Coordenador-Geral de Controle de Segurança Privada,
anexando os seguintes documentos:
Art. 71
As empresas autorizadas a exercer a atividade de
segurança pessoal deverão comunicar o início de suas
atividades à Secretaria de Segurança Pública da
respectiva unidade da federação.
Da Atividade
Art. 72
A execução da segurança pessoal iniciar-se-á,
obrigatoriamente, no âmbito da unidade da federação
em que a empresa possua autorização.
Parágrafo único. Nas hipóteses em que o serviço não
abranger a volta dos vigilantes juntamente com o
beneficiado pela segurança pessoal, inclui-se no serviço o
retorno da guarnição com o respectivo armamento e
demais equipamentos, com os pernoites estritamente
necessários.
Art. 73
As empresas que exercerem a atividade de segurança
pessoal cujos vigilantes necessitarem transitar por outras
unidades da federação, deverão comunicar a operação,
previamente, às unidades do DPF e do DPRF, e às
Secretarias de Segurança Pública respectivas.
Art. 20
O exercício da atividade de transporte de valores, cuja
propriedade e administração são vedadas a estrangeiros,
dependerá de autorização prévia do DPF, através de ato
do Coordenador-Geral de Controle de Segurança Privada,
mediante o preenchimento dos seguintes requisitos:
§ 3º
O objeto social da empresa deverá estar relacionado
somente às atividades de segurança privada que esteja
autorizada a exercer.
§ 4º As empresas de transportes de valores deverão
utilizar, ainda, sistema de comunicação que permita
ligação entre os vigilantes componentes da equipe
quando em deslocamento externo, na forma e no prazo
estabelecido pela CGCSP.
Art. 21
As empresas que desejarem constituir filial ou outras
instalações na mesma unidade da federação onde houver
estabelecimento da empresa já autorizado, não
necessitarão de nova autorização do Coordenador-Geral
de Controle de Segurança Privada, ficando, no entanto,
obrigadas a proceder conforme o art. 6º.
Art. 22
Além do disposto no art. 7º, as outras instalações das
empresas transportadoras de valores poderão guardar
em seu interior, em local seguro, até dois veículos
especiais com seu respectivo armamento.
Do Certificado de Segurança
Art. 23
O interessado que pretender autorização para
funcionamento de empresa de transporte de valores
deverá possuir certificado de segurança, conforme
estabelecido nos arts. 8º e 9º.
Do Certificado de Vistoria
Art. 24
Os veículos especiais utilizados pelas empresas de
transporte de valores deverão possuir certificado de
vistoria, cuja expedição ou renovação deverá ser
requerida pelo interessado à Delesp ou CV da
circunscrição do estabelecimento ao qual o veículo
especial estiver vinculado, desde que esteja com a
autorização de funcionamento em vigor, devendo anexar:
Art. 25
Após a vistoria do veículo especial, a Delesp ou CV
emitirá relatório, consignando a proposta de aprovação
ou os motivos que ensejaram a reprovação.
Art. 27
As blindagens utilizadas nos veículos especiais de
transporte de valores são classificadas quanto ao nível de
proteção, conforme tabela disposta no Regulamento para
Fiscalização de Produtos Controlados (R-105):
Grau de
Nível Munição Energia Cinética(Joules)
Restrição
.22 LRHV
133 (cento e trinta e três)
Chumbo
I
.38 Special RN 342 (trezentos e quarenta e
Chumbo dois)
441 (quatrocentos e
9 FMJ
quarenta e um)
II-A
.357 Magnum 740 (setecentos e
JSP quarenta)
Uso permitido
9 FMJ 513 (Quinhentos e treze)
II
.357 Magnum 921 (novecentos e vinte e
JSP um)
726 (setecentos e vinte e
9 FMJ
seis)
III-A
.44 Magnum 1.411 (um mil quatrocentos
SWC Chumbo e onze)
7,62 FMJ
3.406 (três mil
III (.308
quatrocentos e seis)
Winchester) Uso restrito
4.068 (quatro mil e
IV .30-06 AP
sessenta e oito)
Art. 28
Sem prejuízo do atendimento das normas emanadas do
órgão de trânsito competente, os veículos especiais de
transporte de valores deverão atender aos seguintes
requisitos técnicos básicos:
Parágrafo único.
Os veículos especiais de transporte de valores devem ser
mantidos em perfeito estado de conservação e
funcionamento.
Art. 29
Poderão ser utilizados como veículos especiais de
transporte de valores, depois de adaptados segundo as
especificações desta Portaria, os seguintes tipos de
veículos automotores previstos no Código de Trânsito
Brasileiro, e em suas regulamentações:
I - caminhão;
II - camioneta; e
III - unidade tratora de veículo articulado (cavalo
mecânico).
Art. 30
São considerados equipamentos opcionais nos veículos
especiais de transporte de valores:
Art. 31
A guarnição do veículo especial de transporte de valores
será de quatro vigilantes, no mínimo, incluindo o
condutor do veículo.
Art. 32
Os materiais utilizados na montagem ou fabricação das
blindagens serão classificados e autorizados conforme
prescrito no art. 27, depois de submetidos ao órgão
competente do Comando do Exército responsável pela
emissão do respectivo Relatório Técnico Experimental -
ReTEx, segundo os critérios da NBR 15000, da
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Art. 33
Os requisitos técnicos básicos da blindagem do veículo
especial de transportes de valores serão comprovados
por certificado de conformidade expedido pelo montador
referente ao serviço e materiais utilizados.
Art. 34
Para os veículos montados até 31 de janeiro de 2011
devem ser aceitos, também, os materiais balísticos
fabricados conforme parâmetros definidos no art. 1o da
Portaria no 1.264, de 29 de setembro de 1995, do
Ministério da Justiça.
Parágrafo único
Caso sejam empregados novos materiais balísticos nos
veículos mencionados no caput, deverão ser atendidos os
parâmetros dos arts. 27 e 28.
Art. 35
Para veículos montados até 19 de janeiro de 2010 deverá
ser expedido novo certificado de conformidade, nos
termos das especificações elencadas no art. 33, no prazo
de cinco anos a contar daquela data.
Parágrafo único
Quando empregados elementos de blindagem novos em
toda a blindagem transparente ou em toda a blindagem
opaca, o certificado será aceito nas vistorias por cinco
anos para as blindagens transparentes e dez anos para
as blindagens opacas.
Art. 38
O certificado de conformidade expedido após o prazo de
validade definido nos arts. 35 e 36 expressamente
atestará, além dos elementos citados no art. 33, § 1º, a
manutenção da eficiência da proteção balística existente,
fazendo referência ao número do certificado de
conformidade original, que acompanhará o novo
documento.
Art. 39
Quaisquer modificações ou substituições nas peças de
proteção balística ou na forma de montagem do veículo
especial de transporte de valores, efetuadas durante o
período de validade do certificado de conformidade
deverão ser atestadas por outro certificado de
conformidade complementar, referente apenas às partes
alteradas, o qual acompanhará o certificado de
conformidade original do veículo, sempre fazendo
referência à numeração deste.
Parágrafo único
Caso a blindagem do veículo especial seja avariada em
virtude de disparos de arma de fogo ou acidente
automobilístico, sendo possível sua reparação, esta
deverá ser realizada pelo montador, que expedirá novo
certificado de conformidade na forma do caput, sendo
submetida à nova vistoria perante a DELESP ou CV.
Art. 40
As empresas manterão em arquivo todos os certificados
de conformidade expedidos para cada veículo especial de
transporte de valores, que poderão ser solicitados a
qualquer tempo para fins de fiscalização e controle.
Art. 41
A execução das blindagens a que se refere esta Portaria
será realizada por empresa especializada nessa
modalidade de serviço, com registro no Comando do
Exército.
Art. 42
O DPF expedirá certificado de vistoria para os veículos
especiais de transporte de valores mediante
apresentação do veículo para vistoria e dos certificados
de conformidade vigentes, juntamente com os
certificados de conformidade anteriores, se houver, na
forma do art. 40.
Art. 43
Será permitida, em razão do desgaste pelo uso, a
substituição da carroceria do veículo especial, sendo
necessária a expedição de um novo certificado de
conformidade para o veículo submetido a esta operação,
nos termos do art. 33.
Art. 44
A possibilidade de troca dos chassis dos veículos
especiais de transportes de valores é regulada segundo
as normas das autoridades de trânsito competentes e,
quando permitida, sua realização ensejará a expedição
de novo certificado de conformidade, que será apensado
ao certificado original, fazendo menção à sua numeração,
sendo aceito pelo DPF em suas vistorias por três anos
para as blindagens transparentes e cinco anos para as
blindagens opacas, a contar da data de expedição do
documento.
Art. 45
Independentemente dos prazos de aceitação dos
documentos expressos nesta Portaria, é de
responsabilidade da empresa de transporte de valores a
manutenção dos veículos em perfeito estado inclusive
quanto à eficiência da proteção balística empregada.
Parágrafo único
Caso a blindagem apresente sinais externos de
deterioração ou alteração indevida, o veículo será
reprovado durante a vistoria do DPF, independentemente
da data de expedição do respectivo certificado de
conformidade.
Do Processo de Autorização
Art. 46
Para obter autorização de funcionamento, as empresas
de transporte de valores deverão apresentar
requerimento dirigido ao Coordenador-Geral de Controle
de Segurança Privada, anexando os seguintes
documentos:
Parágrafo único
A requerente poderá apresentar projeto de arte gráfica
com proposta de identificação da fachada, dos veículos e
do uniforme, em substituição às fotografias referidas nos
incisos VI, VIII e X, devendo apresentar as fotografias
após a publicação da autorização de funcionamento, no
prazo de sessenta dias.
Art. 47
As empresas de transporte de valores autorizadas a
funcionar na forma desta Portaria deverão comunicar o
início de suas atividades à Secretaria de Segurança
Pública da respectiva unidade da federação.
Art. 48
Para obter a revisão da autorização de funcionamento, as
empresas de transporte de valores deverão apresentar
requerimento dirigido ao Coordenador-Geral de Controle
de Segurança Privada, instruído com:
I - cópia ou certidão dos atos constitutivos e alterações
posteriores, autorizados pelo DPF e registrados na Junta
Comercial ou Cartório de Pessoa Jurídica;
II - relação atualizada dos empregados, das armas, das
munições e dos veículos especiais utilizados;
III - comprovante da contratação de seguro de vida dos
vigilantes;
IV - certificado de segurança válido, inclusive de suas
filiais na mesma unidade da federação;
V - comprovante de quitação das penas de multa
eventualmente aplicadas à empresa por infração
administrativa aos dispositivos desta Portaria;
VI - balanço ou balancete, assinado por contador ou
técnico em contabilidade, que comprove a integralização
do capital social em no mínimo 100.000 (cem mil) UFIR;
VII - certidões negativas de registros criminais
expedidas pelas Justiças Federal, Estadual e Militar dos
Estados e da União, onde houver, e Eleitoral,
relativamente aos sócios, administradores, diretores e
gerentes de onde mantenham domicílio e da sede da
empresa na unidade da federação; e
VIII - autorização para utilização de frequência
concedida pelo órgão competente ou contrato com
prestadora de serviço.
Da Atividade
Art. 49
As empresas de transporte de valores não poderão
desenvolver atividades econômicas diversas das que
estejam autorizadas.
Art. 50
As empresas de transporte de valores deverão utilizar
uma guarnição mínima de quatro vigilantes por veículo
especial, já incluído o condutor, todos com extensão em
transporte de valores.
Art. 51
No transporte de valores de instituições financeiras, as
empresas de transporte de valores deverão utilizar
veículos especiais, de sua posse ou propriedade, nos
casos em que o numerário a ser transportado seja igual
ou superior a 20.000 (vinte mil) UFIR.
Art. 52
Nas regiões onde for comprovada a inviabilidade do uso
de veículo especial, as empresas de transporte de valores
poderão ser autorizadas pela Delesp ou CV a efetuar o
transporte por via aérea, fluvial ou por outros meios,
devendo:
Parágrafo único
Aplicar-se-á o disposto no caput aos casos em que for
necessário realizar o transporte intermodal, assim
entendido aquele realizado por mais de uma modalidade
de veículo, quer seja aéreo, fluvial ou por qualquer outro
meio.
Art. 53
A execução de transporte de valores iniciar-se-á,
obrigatoriamente, no âmbito da unidade da federação
em que a empresa possua autorização.
Parágrafo único. Inclui-se no serviço de transporte de
valores o retorno da guarnição com o respectivo
armamento e demais equipamentos, com os pernoites
estritamente necessários.
Art. 54
A mudança do local onde o veículo especial estiver
operando deverá ser previamente comunicada à Delesp
ou CV.
Parágrafo único
Os incidentes relevantes relativos aos veículos especiais,
tais como ocorrências de furto e roubo também devem
ser comunicados à Delesp ou CV no prazo de cinco dias,
para fins de atualização do sistema de controle.
Art. 55
A desativação do veículo especial deverá ser comunicada
previamente à Delesp ou CV, e a eventual reativação,
deverá ser precedida de expedição do certificado de
vistoria respectivo, observando o procedimento previsto
nos arts. 24 e 25.
Art. 56
As empresas de transporte de valores e as que possuem
serviço orgânico de transporte de valores poderão
proceder à alienação entre si, a qualquer título, de seus
veículos especiais, desde que haja a devida comunicação
à Delesp ou CV em até cinco dias úteis.
Parágrafo único
O adquirente deverá requerer a renovação dos
certificados de vistoria correspondentes, observando-se o
procedimento previsto nos arts. 24 e 25, dentro do prazo
de trinta dias após o recebimento do veículo.
Art. 57
As empresas de transporte de valores, nos termos do
disposto no art. 9o, inciso XVI, e arts. 10 e 11, da Lei no
9.613, de 3 de março de 1998, deverão identificar as
pessoas contratantes e manter cadastro atualizado
contendo, no mínimo, as seguintes informações:
I - se pessoa jurídica:
a) nome da empresa (razão social);
b) número de inscrição no CNPJ da matriz;
c) endereço completo;
d) atividade principal desenvolvida; e
e) nome das pessoas autorizadas a representá-la e dos
proprietários;
II - se pessoa física:
a) nome;
b) número de inscrição no CPF ou, se estrangeiro, que
não seja inscrita no CPF, passaporte ou outro documento
oficial que o identifique;
c) endereço completo; e
d) quando se tratar de estrangeiro que não seja inscrito
no CPF, além do nome e endereço completos, deverão
ser informados a filiação, data de nascimento, país de
origem e atividade desenvolvida.
§ 1º Os cadastros e registros referidos nos incisos I e II
deverão ser conservados durante o período mínimo de
cinco anos a partir da efetivação da operação, ou quando
esta não for realizada, do encaminhamento da proposta.
Art. 58
As empresas de transporte de valores deverão
desenvolver e implementar procedimentos de controle
interno, para detectar operações que possam conter
indícios dos crimes de que trata a Lei no 9.613, de 1998,
ou com eles relacionar-se.
Art. 59
Deverão ser comunicados ao Conselho de Controle de
Atividades Financeiras - Coaf, no prazo de vinte e quatro
horas, abstendo-se de dar ciência do ato aos clientes, a
proposta ou a realização de:
Art. 60
As empresas de transporte de valores deverão atender, a
qualquer tempo, às requisições de informações
provenientes do DPF ou do Coaf.
Art. 61
As empresas de transporte de valores, bem como os seus
administradores, que deixarem de cumprir as obrigações
previstas nos arts. 57 a 60 sujeitam-se à aplicação das
sanções previstas no art. 12 da Lei no 9.613, de 1998.
Parágrafo único. As infrações de que tratam o caput
serão apuradas em conformidade ao disposto nos arts.
14 a 23 do Decreto no 2.799, de 8 de outubro de 1998.
Art. 62
O disposto nos arts. 57 a 61 não se aplica aos serviços
orgânicos de transporte de valores, uma vez que a estes
é vedada a prestação de serviços a terceiros.
´
DEFESA PESSOAL
Art. 1o
O Sistema Nacional de Armas – Sinarm, instituído no
Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem
circunscrição em todo o território naci
Art. 2o
Ao Sinarm compete:
I – identificar as características e a propriedade de
armas de fogo, mediante cadastro;
II – cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas
e vendidas no País;
III – cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo
e as renovações expedidas pela Polícia Federal;
IV – cadastrar as transferências de propriedade,
extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de
alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de
fechamento de empresas de segurança privada e de
transporte de valores;
V – identificar as modificações que alterem as
características ou o funcionamento de arma de fogo;
VI – integrar no cadastro os acervos policiais já
existentes;
VII – cadastrar as apreensões de armas de fogo,
inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e
judiciais;
VIII – cadastrar os armeiros em atividade no País, bem
como conceder licença para exercer a atividade;
IX – cadastrar mediante registro os produtores,
atacadistas, varejistas, exportadores e importadores
autorizados de armas de fogo, acessórios e munições;
X – cadastrar a identificação do cano da arma, as
características das impressões de raiamento e de
microestriamento de projétil disparado, conforme
marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo
fabricante;
XI – informar às Secretarias de Segurança Pública dos
Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações
de porte de armas de fogo nos respectivos territórios,
bem como manter o cadastro atualizado para consulta.
CAPÍTULO II
DO REGISTRO
Art. 5o
O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade
em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário
a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de
sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou,
ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o
titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou
empresa.
(Redação dada pela Lei nº 10.884, de 2004)
CAPÍTULO III
DO PORTE
Art. 6o
É proibido o porte de arma de fogo em todo o território
nacional, salvo para os casos previstos em legislação
própria e para:
§ 1º-C. (VETADO).
(Incluído pela Lei nº 12.993, de 2014)
Art. 7o
As armas de fogo utilizadas pelos empregados das
empresas de segurança privada e de transporte de
valores, constituídas na forma da lei, serão de
propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas
empresas, somente podendo ser utilizadas quando em
serviço, devendo essas observar as condições de uso e
de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente,
sendo o certificado de registro e a autorização de porte
expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa.
§ 1o O proprietário ou diretor responsável de empresa de
segurança privada e de transporte de valores responderá
pelo crime previsto no parágrafo único do art. 13 desta
Lei, sem prejuízo das demais sanções administrativas e
civis, se deixar de registrar ocorrência policial e de
comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras
formas de extravio de armas de fogo, acessórios e
munições que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24
(vinte e quatro) horas depois de ocorrido o fato.
Art. 7o-A.
As armas de fogo utilizadas pelos servidores das
instituições descritas no inciso XI do art. 6o serão de
propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas
instituições, somente podendo ser utilizadas quando em
serviço, devendo estas observar as condições de uso e
de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente,
sendo o certificado de registro e a autorização de porte
expedidos pela Polícia Federal em nome da
instituição.
(Incluído pela Lei nº 12.694, de 2012)
Art. 8o
As armas de fogo utilizadas em entidades desportivas
legalmente constituídas devem obedecer às condições de
uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão
competente, respondendo o possuidor ou o autorizado a
portar a arma pela sua guarda na forma do regulamento
desta Lei.
Art. 9o
Compete ao Ministério da Justiça a autorização do porte
de arma para os responsáveis pela segurança de
cidadãos estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e,
ao Comando do Exército, nos termos do regulamento
desta Lei, o registro e a concessão de porte de trânsito
de arma de fogo para colecionadores, atiradores e
caçadores e de representantes estrangeiros em
competição internacional oficial de tiro realizada no
território nacional.
Art. 10
A autorização para o porte de arma de fogo de uso
permitido, em todo o território nacional, é de
competência da Polícia Federal e somente será concedida
após autorização do Sinarm.
§ 1o A autorização prevista neste artigo poderá ser
concedida com eficácia temporária e territorial limitada,
nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o
requerente:
I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício
de atividade profissional de risco ou de ameaça à sua
integridade física;
II – atender às exigências previstas no art. 4o desta Lei;
III – apresentar documentação de propriedade de arma
de fogo, bem como o seu devido registro no órgão
competente.
Art. 11
Fica instituída a cobrança de taxas, nos valores
constantes do Anexo desta Lei, pela prestação de
serviços relativos:
I – ao registro de arma de fogo;
II – à renovação de registro de arma de fogo;
III – à expedição de segunda via de registro de arma de
fogo;
IV – à expedição de porte federal de arma de fogo;
V – à renovação de porte de arma de fogo;
VI – à expedição de segunda via de porte federal de
arma de fogo.
Art. 11-A
O Ministério da Justiça disciplinará a forma e as
condições do credenciamento de profissionais pela Polícia
Federal para comprovação da aptidão psicológica e da
capacidade técnica para o manuseio de arma de
fogo.
(Incluído pela Lei nº 11.706, de 2008)
CAPÍTULO IV
DOS CRIMES E DAS PENAS
OMISSÃO DE CAUTELA
Art. 13
Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir
que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de
deficiência mental se apodere de arma de fogo que
esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Art. 19
Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é
aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou
munição forem de uso proibido ou restrito.
Art. 20
Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a
pena é aumentada da metade se:
(Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
I - forem praticados por integrante dos órgãos e
empresas referidas nos arts. 6º, 7º e 8º desta Lei;
ou
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
II - o agente for reincidente específico em crimes dessa
natureza.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
Art. 21
Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são
insuscetíveis de liberdade provisória.
(Vide Adin 3.112-1)
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 22
O Ministério da Justiça poderá celebrar convênios com os
Estados e o Distrito Federal para o cumprimento do
disposto nesta Lei.
Art. 23
A classificação legal, técnica e geral bem como a
definição das armas de fogo e demais produtos
controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou
obsoletos e de valor histórico serão disciplinadas em ato
do chefe do Poder Executivo Federal, mediante proposta
do Comando do Exército.
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
§ 1o Todas as munições comercializadas no País deverão
estar acondicionadas em embalagens com sistema de
código de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a
identificação do fabricante e do adquirente, entre outras
informações definidas pelo regulamento desta Lei.
Art. 24
Excetuadas as atribuições a que se refere o art. 2º desta
Lei, compete ao Comando do Exército autorizar e
fiscalizar a produção, exportação, importação,
desembaraço alfandegário e o comércio de armas de
fogo e demais produtos controlados, inclusive o registro
e o porte de trânsito de arma de fogo de colecionadores,
atiradores e caçadores.
Art. 25
As armas de fogo apreendidas, após a elaboração do
laudo pericial e sua juntada aos autos, quando não mais
interessarem à persecução penal serão encaminhadas
pelo juiz competente ao Comando do Exército, no prazo
de até 48 (quarenta e oito) horas, para destruição ou
doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças
Armadas, na forma do regulamento desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 13.886, de 2019)
Art. 26
São vedadas a fabricação, a venda, a comercialização e a
importação de brinquedos, réplicas e simulacros de
armas de fogo, que com estas se possam confundir.
Art. 27
Caberá ao Comando do Exército autorizar,
excepcionalmente, a aquisição de armas de fogo de uso
restrito.
Art. 28
É vedado ao menor de 25 (vinte e cinco) anos adquirir
arma de fogo, ressalvados os integrantes das entidades
constantes dos incisos I, II, III, V, VI, VII e X
do caput do art. 6o desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
Art. 29
As autorizações de porte de armas de fogo já concedidas
expirar-se-ão 90 (noventa) dias após a publicação desta
Lei.
(Vide Lei nº 10.884, de 2004)
Art. 31
Os possuidores e proprietários de armas de fogo
adquiridas regularmente poderão, a qualquer tempo,
entregá-las à Polícia Federal, mediante recibo e
indenização, nos termos do regulamento desta Lei.
Art. 32
Os possuidores e proprietários de arma de fogo poderão
entregá-la, espontaneamente, mediante recibo, e,
presumindo-se de boa-fé, serão indenizados, na forma
do regulamento, ficando extinta a punibilidade de
eventual posse irregular da referida arma.
(Redação dada pela Lei nº 11.706, de 2008)
Art. 33
Será aplicada multa de R$ 100.000,00 (cem mil reais) a
R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), conforme especificar
o regulamento desta Lei:
I – à empresa de transporte aéreo, rodoviário,
ferroviário, marítimo, fluvial ou lacustre que
deliberadamente, por qualquer meio, faça, promova,
facilite ou permita o transporte de arma ou munição sem
a devida autorização ou com inobservância das normas
de segurança;
II – à empresa de produção ou comércio de
armamentos que realize publicidade para venda,
estimulando o uso indiscriminado de armas de fogo,
exceto nas publicações especializadas.
Art. 34
Os promotores de eventos em locais fechados, com
aglomeração superior a 1000 (um mil) pessoas,
adotarão, sob pena de responsabilidade, as providências
necessárias para evitar o ingresso de pessoas armadas,
ressalvados os eventos garantidos pelo inciso VI do art.
5o da Constituição Federal.
Parágrafo único. As empresas responsáveis pela
prestação dos serviços de transporte internacional e
interestadual de passageiros adotarão as providências
necessárias para evitar o embarque de passageiros
armados.
Art. 34-A.
Os dados relacionados à coleta de registros balísticos
serão armazenados no Banco Nacional de Perfis
Balísticos.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 1º O Banco Nacional de Perfis Balísticos tem como
objetivo cadastrar armas de fogo e armazenar
características de classe e individualizadoras de projéteis
e de estojos de munição deflagrados por arma de
fogo.
(Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 35
É proibida a comercialização de arma de fogo e munição
em todo o território nacional, salvo para as entidades
previstas no art. 6o desta Lei.
Art. 36
É revogada a
Lei no 9.437, de 20 de fevereiro de 1997.
Art. 37
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
INSTRUTOR INSTRUTOR
EDUARDO MELLÃO FELIPE
INSTRUTORA INSTRUTOR
PATRÍCIA CLAUDEMIR
INSTRUTOR INSTRUTOR
MENDES SÉRGIO
INSTRUTOR INSTRUTOR
MÁRIO FERNANDO
INSTRUTOR INSTRUTOR
NOGUEIRA FILIPPE
AGRADECIMENTOS
1 Tessalonicenses 1:2-3
1
Sempre damos graças a Deus por todos vocês,
mencionando-os em nossas orações.
2
Lembramos continuamente, diante de nosso Deus e
Pai, o que vocês têm demonstrado: o trabalho que
resulta da fé, o esforço motivado pelo amor e a
perseverança proveniente da esperança em nosso Senhor
Jesus Cristo.
Salmos 37:25
Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi
desamparado o justo, nem a sua semente a mendigar o
pão.
Meu Senhor, oro e te agradeço também pela vida
dos profissionais da segurança pública e privada, homens
e mulheres que, diariamente abdicam do privilégio de
estarem com suas próprias famílias, e arriscam suas
vidas para protegerem as de quem, não os
compreendem e muitas vezes os agridem no
desempenho daquilo que esses profissionais entendem
por dom e dedicação.
Agradeço a cada vigilante, porteiro, agente de
prevenção de perdas, atendente de sinistro, assistente
operacional, ou bombeiros, e também aos militares,
policiais e guardas municipais que estiveram comigo em
vários desafios e mantiveram firme a fé, a honra e a
garra.
Aos gestores que tive o privilégio de conviver e com
quem aprendi muito do que hoje repasso aos alunos em
sala de aula.
Aos colegas na docência, instrutores Cícero, Renato
Silva, Fernando Santos(Grappunch), Claudemir, Cortez,
Paraíso, Luiz (Vamos Respeitar!), Mário Vitiello, Mendes,
Dourado, Filippe, Mário Assis, Patrícia Pinto(instrutora),
Felipe, Sérgio, Wilian Mairene, Romero, Almir, Gilberto,
Hugo, Patrícia Silva (Coordenadora), Alexandre Nogueira,
Eduardo Mellão, Léo Batista, entre tantos outros.
Agradeço também às pessoas que se dispuseram em
ajudar, com conhecimento, incentivo e principalmente
em orações.
Graças a Deus!
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Muito obrigado,
Soane Portela