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TEXTO 1 O Papel da Televisão na Vida dos Jovens

A televisão tem uma grande influência na formação pessoal e social das crianças e dos jovens.
Funciona como um estímulo que condiciona os comportamentos, positiva ou negativamente.
A televisão difunde programas educativos edificantes, tais como o Zig Zag, os documentários sobre
Historia, Ciências, informação sobre a actualidade, divulgação de novos produtos…
Todavia, a televisão exerce também uma influência negativa, ao exibir modelos, cujas características
são inatingíveis pelas crianças e jovens em geral. As suas qualidades físicas são amplificadas, os
defeitos esbatidos, criando-se a imagem do herói / heroína perfeitos. Esta construção produz
sentimentos de insatisfação do eu consigo mesmo e de menosprezo pelo outro. A violência é outro
aspecto negativo da televisão, em geral. As crianças/jovens tendem a imitar os comportamentos
violentos dos heróis, o que pode colocar em risco a vida dos mesmos. O mesmo acontece com o
visionamento de cenas de sexo. As crianças formam uma imagem destorcida da sua sexualidade,
potenciando a pratica precoce de sexo e suscitando distúrbios afectivos.
Em jeito de conclusão, é legítimo que se imponha às estações de televisão uma restrição de exibição
de material violento ou desajustado à faixa etária nas suas grelhas de programação, dado que a
exposição a este tipo de conteúdos é extremamente prejudicial no desenvolvimento das crianças e dos
jovens, pois, tal como diz o povo, “violência só gera violência”.

TEXTO 2 O desemprego em Portugal

Como é do conhecimento público, geralmente divulgado por meios da comunicação social, o


desemprego em Portugal está a atingir proporções incontroláveis e inaceitáveis.

Esta situação atinge desde os operários fabris, professores, recém-licenciados, trabalhadores de meia-
idade, tanto o sector privado como o publico são afectados, e chegamos, mesmo ao cúmulo, caros
leitores, de “despedir” mulheres grávidas no nosso país. E qual a resposta do nosso Governo aos
apelos dos nossos trabalhadores? O silêncio, nada mais inconveniente e doloroso silêncio.

São 500 mil, não são mil nem dois mil, são 500 mil desempregados, a quem o nosso Estado continua
a ceder subsídios de desemprego, ignorando, ou parecendo ignorar, a necessidade de criar e inovar
postos de trabalho.

Antes das eleições legislativas, o nosso actual Primeiro-ministro, Eng. José Sócrates, garantiu aos
Portugueses a forte aposta governamental na tecnologia e inovação no nosso quotidiano. Todavia,
amigos leitores, em que medida esta promessa serve de reforço a esta situação? Poderão tirar as
vossas conclusões, olhando para os 500 mil que se agrupam nas manifestações, contra
encerramentos de indústrias têxteis e outras, exigindo indemnizações ou exigindo mesmo os seus
salários em atraso.

A minha questão coloca-se a si caro leitor e também às “ grandes “ influências, neste país de
influências e favores – Será necessária a intervenção da União Europeia neste problema social e
sobretudo nacional?

Martin Luther King disse ‘ I have a dream…’ – será que em cada um dos Portugueses também há?
Será que Portugal ainda tem sonhos?

Eu e você temos, e queremos um Portugal melhor e internacionalmente reconhecido, não só pelas


suas dificuldades mas pela sua rápida (supostamente) intervenção e resolução destes temas.

Mas não podemos ficar eternamente à espera que o nosso Governo se debruce sobre este perene
problema.

Os Portugueses vão continuar a fazer “bolinhas” à volta dos anúncios nos jornais, a marcar entrevistas,
e a escutar um “ NÃO!” pelo telemóvel.
TEXTO 3 canção Carinhoso, de Pixinguinha,
"Ah! se tu soubesses como sou tão carinhoso e o muito, muito que te quero e como é sincero o
meu amor eu sei que tu não fugirias mais de mim, vem, vem, vem, vem sentir o calor dos lábios
meus à procura dos teus, vem matar esta paixão que me devora o coração e só assim, então,
serei feliz, bem feliz!"
TEXTO 4 Filme: Ilha das Flores

É interessante notar que há um discurso pretensamente científico, que se caracterizaria como


argumento de “autoridade”; a cada novo elemento do filme, o narrador emite um conceito que, embora
correto, apresenta uma visão inusitada, estranha, diferente do tradicional. Por exemplo:
* Um dia é o intervalo de tempo que o planeta Terra leva para girar completamente sob o seu próprio
eixo
* Terreno é uma porção de terra que tem um dono e uma cerca
* De origem orgânica é tudo aquilo que um dia esteve vivo na forma animal e vegetal
* Uma prova de história é um teste da capacidade de um telencéfalo de um ser humano de recordar
dados referentes ao estudo da História.
Entre as estratégias argumentativas usadas com a finalidade de convencer, temos a argumentação
pelo absurdo, que se revela na contradição entre texto narrado e imagem, pela ironia desvendada
nessa relação.
Assim, ao final do percurso narrativo-argumentativo, Jorge Furtado conclui sua história: "O que coloca
os (os seres humanos) abaixo dos porcos é o fato de não terem dinheiro nem dono." E encerra
acrescentando um dado à definição de ser humano: “o ser humano se diferencia dos outros animais
pelo telencéfalo altamente desenvolvido, pelo polegar opositor e por ser livre.
Recorrendo à definição do dicionário: Livre é o estado daquele que tem liberdade. Para completar com
Cecília Meireles: Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta que não há ninguém que
explique e ninguém que não entenda". Na tela, o que vemos é a miséria e sofrimento de seres
humanos, que vivem em condições piores que porcos.

Texto Argumentativo 5- Violência na TV

Atualmente, ao ligarmos a televisão, é cada vez mais frequente depararmo-nos com notícias de
guerra, assaltos, mortes e ainda com programas em que o recurso à violência impera.
Como sabemos, as crianças são as principais admiradoras desse pequeno aparelho que é a
televisão e de tudo o que lá é transmitido. Significa isto que é de extrema importância a redução do
número de programas que contenham violência explícita por parte dos canais de TV, principalmente
em horários nos quais a maioria das crianças assiste à televisão, visto que esta exposição poderá ser
um dos factores que as influenciará na sua vida, nomeadamente na sua personalidade e atitude na
resolução dos problemas que lhes irão surgir.
Em primeiro lugar, é possível afirmar-se que a violência a que as crianças estão expostas nos
diversos programas televisivos lhes pode provocar comportamentos violentos. Esta é uma opinião
compartilhada por muitas pessoas que, apesar do que se possa pensar, não é apenas uma ideia do
senso comum, na medida em que está comprovada por diversos estudos. Tome-se como exemplo um
trabalho do Instituto de investigação Social da Universidade de Michigan (Estados Unidos da América),
coordenado pelo psicólogo L. Rowell Huesmann e apresentado na edição de Março de 2003 da revista
Development Psychology, o qual demonstra que crianças de ambos os sexos que assistem a muitos
programas televisivos violentos têm um elevado risco de desenvolverem um comportamento agressivo
em adultos.
Para esta situação, surge como uma possível explicação o facto de as crianças não fazerem a
distinção entre a ficção e a realidade, o que as leva a pensar que o que vêem na televisão são os
comportamentos mais corretos a ter. Já o famoso austríaco fundador da psicanálise, Sigmund Freud,
depois de muitas investigações relacionadas com a mente humana, constatou que as crianças utilizam
o faz-de-conta tanto ou mais que a realidade concreta para a sua construção psíquica. Quer então isto
dizer que toda a violência que preenche os desenhos animados aos quais as crianças tanto gostam de
assistir, tais como o Dragon Ball, Tartarugas Ninja, Power Rangers e tantos outros, lhes vai incutir
valores contraproducentes à sua formação como pessoa.
Em jeito de conclusão, é legítimo que se imponha às estações de televisão uma restrição de
exibição de material violento nas suas grelhas de programação, dado que a exposição a este tipo de
conteúdos é extremamente prejudicial no desenvolvimento das crianças, pois, tal como diz o povo,
“violência só gera violência”.
TEXTO 6 Dilma Rousseff mente
"Dilma Rousseff mente. Mentiu no passado sobre seu currículo e mente hoje sobre seus adversários.
Usa a mentira como método. Aposta na desinformação do povo e abusa da boa fé do cidadão.
"Mente sobre o PAC, mente sobre sua função. Não é gerente de um programa de governo e, sim, de
uma embalagem publicitária que amarra no mesmo pacote obras municipais, estaduais, federais e
privadas. Mente ao somar todos os recursos investidos por todas essas instâncias e apresentá-los
como se fossem resultado da ação do governo federal.
"Apropria-se do que não é seu e vangloria-se do que não faz.
"Dissimulada, Dilma Rousseff assegurou à Dra. Ruth Cardoso que não tinha feito um dossiê sobre ela.
Mentira! Um mês antes, em jantar com 30 empresários, informara que fazia, sim, um dossiê contra
Ruth Cardoso.
"Durante anos, mentiu sobre seu currículo. Apresentava-se como mestre e doutora pela Unicamp.
Nunca foi nem uma coisa nem outra.
"Além de mentir, Dilma Rousseff omite. Esconde que, em 32 meses, apenas 10% das obras listadas no
PAC foram concluídas - a maioria tocada por estados e municípios. Cerca de 62% dessa lista
fantasiosa do PAC - 7.715 projetos - ainda não saíram do papel.
"Outra característica de Dilma Rousseff é transferir responsabilidades.
"A culpa do desempenho medíocre é sempre dos outros: ora o bode expiatório da incompetência
gerencial são as exigências ambientais, ora a fiscalização do Tribunal de Contas da União, ora o bagre
da Amazônia, ora a perereca do Rio Grande do Sul.
"Assume a obra alheia que dá certo e esconde sua autoria no que dá errado.
"Dilma Rousseff se escondeu durante 21 horas após o apagão. Quando falou, a ex-ministra de Minas e
Energia, chefe do PAC, promovida a gerente do governo, não sabia o que dizer, além de culpar a
chuva e de explicar que blecaute não é apagão.
"Até hoje, Dilma Rousseff também se recusou a falar sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos,
com todas barbaridades incluídas nesse Decreto, que compromete a liberdade de imprensa, persegue
as religiões, criminaliza quem é contra o aborto e liquida o direito de propriedade. Um programa do
qual ela teve a responsabilidade final, na condição de ministra-chefe da Casa Civil.
"Está claro, portanto, que mentir, omitir, esconder-se, dissimular e transferir responsabilidades são a
base do discurso de Dilma Rousseff. Mas, ao contrário do que ela pensa, o Brasil não é um país de
bobos.
TEXTO 7 O DESESPERO DA SOCIEDADE DEVIDO A VIOLÊNCIA

A opinião de Cláudio Humberto está correta, em que a sociedade está desesperançada,


principalmente nas periferias em que menores de 15 anos cometem crimes e não são punidos.
A punição para um menor de 15 a 17 anos, ou até mesmo mais jovem deveria ser a mesma
que de um homem maior de idade, pois um garoto já tem a capacidade mental de responder por seus
atos, rigorosamente, e até mesmo psicologicamente, para por cometer ou não o crime.
A maioridade penal deve sim ser reduzida, para que seja reduzido o número de crimes.

TEXTO 8 MENORES INFRATORES

Acredito que a redução da maioridade penal não seja a melhor solução, porque sempre haverão
menores participando de crimes absurdos. Crianças, muitas vezes, com armas nas mãos, que
ao invés de ir a escola, saem para roubar, traficar e até matar. Não se preocupam em esconder o
rosto, porque, além de serem crianças, não estão ligando para a punição, afinal, essa não
passará de "serviços prestados a comunidade". A escola é essencial para a criança e o
adolescente, pois educa e ensina "o que é certo e errado", já que, em casa, esses infratores não
tem aprendido.

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