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Delegação de Gurué
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Orientador:
Turma: “D”
Conclusão 2.0V
Assinatura de docente:
1 Introdução................................................................................................................................. 6
2 Reacções Orgânicas.................................................................................................................. 7
3 Hidrocarbonetos ..................................................................................................................... 11
4.6 Proteínas.......................................................................................................................... 23
5 Conclusão ............................................................................................................................... 25
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2 Reacções Orgânicas
Reacção de adição;
Reacção de substituição;
Reacção de redução, além dos mecanismos de eliminação.
A primeira das reacções orgânicas a ser estudada é a “adição”. Como aponta o nome, esse
processo químico é utilizado para unir duas ou mais substâncias orgânicas, com o objectivo de
formar produtos orgânicos. Uma representação simplificada seria: A + B → C.
O rompimento ocorre no ponto mais fraco (ligação pi), possibilitando que os electrões que eram
compartilhados entre os átomos de carbono passem para outros elementos, tudo isso através de
ligação simples. Entre os exemplos de reacções orgânicas de adição estão:
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Adição a aromático: Provocada pela hidrogenação do anel benzênico. É um tipo de
reacção que exige a utilização de um catalisador metálico, especialmente níquel (Ni) ou
platina (Pt), em altas temperaturas.
Como a nomenclatura já sugere, remete à troca de um radical orgânico por outro. É comum entre
os alcanos e aromáticos, uma vez que ocorre a substituição dos átomos de hidrogénio por outros
grupos funcionais. Na visão de Novais (2023), As principais reacções orgânicas desse grupo são:
Segundo (NOVAIS, 2023, p.24), as substituições podem ser tanto nucleofílicas quanto
eletrofílicas.
Exemplos:
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2.1.3 Reacções de Oxidação e Redução
De acordo com Novais (2023, p. 33), as reacções orgânicas acontecem principalmente em dois
compostos: alcenos e álcoois. Na primeira circunstância, a oxidação é realizada de três maneiras:
9
Exemplos:
Conforme Mcmurry (apud NOVAIS, 2011, p. 144), descreve as reacções orgânicas que integram
essa categoria:
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Desidratação alcoólica (eliminação de água): as moléculas de álcool contribuem para
saída de uma ou mais moléculas de água. Esse processo pode ocorrer de maneira
intramolecular, o que resulta na formação do éter, ou intramolecular, gerando um alceno.
Ocorrem com a saída de ligantes ou grupos da molécula sem que haja sua substituição. Alguns
autores a definem como o inverso da adição.
Exemplo:
1. Desidratação alcoólica:
3 Hidrocarbonetos
De acordo com Santos (2023, p. 26), hidrocarbonetos “São moléculas constituídas apenas por
carbono e hidrogénio, e os átomos são unidos por ligação covalente do tipo simples, dupla ou
tripla. Formam moléculas apolares, que se unem por ligação do tipo dipolo induzido”.
“Esses compostos orgânicos estão muito presentes no nosso quotidiano, como nos combustíveis
automotivos, nas velas, no gás de cozinha, entre outros. Vale destacar ainda que a tetravalência
do carbono permite que sejam originadas cadeias de estrutura diversificada” (SANTOS, 2023, p.
34).
a) Estado Físico
O estado físico dos hidrocarbonetos (em condições normais de temperatura e pressão), assim
como o ponto de fusão e ebulição variam conforme a quantidade de carbonos na cadeia. Para
Santos (2023) é necessário seguir a seguinte ordem ou regra, que se aplica a hidrocarbonetos de
cadeia aberta e fechada.
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Líquidos: compostos de 5 a 17 carbonos.
Sólidos: compostos com mais de 17 carbonos.
b) Densidade: Os hidrocarbonetos possuem densidade inferior à da água.
c) Solubilidade: São majoritariamente insolúveis em compostos polares.
d) Reactividade: A reactividade varia conforme a cadeia.
Baixa reactividade: moléculas acíclicas (cadeia aberta) e saturadas (apenas ligações
simples).
Moderada reactividade: compostos acíclicos com instaurações (duplas ou triplas
ligações).
Alta reactividade: compostos cíclicos (cadeia fechada) com 3 a 5 carbonos na cadeia.
Segundo Santos (2023), a nomenclatura dos hidrocarbonetos segue as regras propostas pela
União Internacional da Química Pura e Aplicada (Iupac). Para nomear os compostos, deve-se:
1° Passo: fazer a contagem dos carbonos da cadeia principal, que é a sequência com mais
carbonos e que contém as insaturações. A contagem deve iniciar-se pela extremidade mais
próxima das insaturações; se não houver insaturações, começar pelo lado mais próximo das
ramificações. O prefixo da nomenclatura é determinado pela quantidade de carbonos na cadeia
principal.
1 Carbono: met-
2 Carbonos: et-
3 Carbonos: prop-
4 Carbonos: but-
5 Carbonos: pent-
6 Carbonos: hex-
7 Carbonos: hept-
8 Carbonos: oct-
9 Carbonos: non-
10 Carbonos: dec-
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Exemplos:
CH4 → Metano
CH3-CH3 → Etano
CH3-CH2-CH3 → Propano
CH3-CH2-CH2-CH3 → Butano
2° Passo: verificar se há ramificações; se houver, nomear e indicar em qual posição (em qual
carbono se encontra). O nome e posição dos radicais vêm antes do prefixo do composto e,
quando houver mais de um radical, deverá aparecer em ordem alfabética. A nomenclatura do
radical será dada por prefixo indicando o número de carbonos + terminação “il ou ila”. Se houver
duas ramificações iguais, usa-se o termo “di” antes do nome do radical.
Exemplos:
→ 2,3-dimetil-pentano
Os alcanos são as cadeias carbónicas abertas constituídas apenas por ligações simples, ou seja,
estão “saturadas” com ligações do tipo sigma. Todos os carbonos desse tipo de molécula
têm hibridização sp³. As principais fontes de alcanos são petróleo bruto e gás natural. A fórmula
geral das moléculas de alcanos é:
CnH2n+2
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Eles são também chamados de parafina em razão da sua pouca reactividade com outras
moléculas. O termo “parafina” vem do latim e significa pouca afinidade.
Exemplos:
Ponto de fusão e ebulição: são inferiores aos dos demais compostos orgânicos com
mesma massa molecular e variam conforme o tamanho da cadeia.
Estado físico em condições normais de temperatura e pressão: alcanos com até 4 carbonos
são gasosos; com 5 a 17 carbonos, são líquidos; com 18 ou mais carbonos, são sólidos.
São insolúveis em água.
Os átomos da molécula de um alcano são conectados por ligações covalentes, que são
ligações estáveis. Portanto, são compostos pouco reactivos.
São saturados, pois possuem apenas ligações simples (sigma – σ), e apresentam cadeia
aberta (acíclicos).
Apresentam densidade menor que 1,0 g/m³.
Nome do radical e prefixo variam de acordo com o número de carbonos em cada um. O infixo “-
an-” indica que a cadeia é saturada, ou seja, não possui duplas ou triplas ligações. Por último, o
sufixo “-o” é característico de hidrocarbonetos, que é o tipo de molécula a que pertence a função
alcano.
Prefixo
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1 Carbono = met-
2 Carbonos = et-
3 Carbonos = prop-
4 Carbonos = but-
5 Carbonos = pent-
6 Carbonos = hex-
7 Carbonos = hept-
8 Carbonos = oct-
9 Carbonos = non-
10 Carbonos = dec-
A principal fonte de obtenção dos alcanos é o petróleo e o gás natural. O alcano que provém do
petróleo aparece após o processo de refino, depois da destilação fraccionada do petróleo bruto.
Algumas fracções do petróleo pertencem à função alcano, como a gasolina, parafina, gás butano,
hexano, óleos, entre outros. O principal gás que é fonte de alcano é o metano, o qual é liberado
por animais e em processos como a decomposição de matéria orgânica.
Fonte de energia: gás de cozinha (GLP), gás butano utilizado em isqueiro, combustível
automotivo, como gasolina e diesel (há uma grande parcela de moléculas que são da
função alcano), etc.
Solventes orgânicos: hexano.
Os alcanos que formam líquidos densos são usados como óleos lubrificantes.
Os alcanos sólidos são usados como matéria-prima na produção de velas, cosméticos e
outros objectos com parafina. O nome parafina vem do latim (parum = pequena
+ affinis = afinidade) e indica uma das principais características dos alcanos: ser pouco
reactivo.
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3.4 Alcenos ou Olefinas
Os alcenos são hidrocarbonetos alifáticos (de cadeia aberta) que possuem uma dupla ligação entre
carbonos (C=C). Nesse caso os carbonos que realizam a dupla possuem hibridização do tipo sp² e
geometria trigonal plana. A dupla ligação é constituída de uma ligação do tipo sigma e outra do
tipo pi.
CnH2n
São compostos presentes em produtos do nosso quotidiano, como material plástico, sacolas e
vasilhames.
Exemplos:
Em termos de propriedades físicas, os alcenos têm propriedades semelhantes às dos alcanos com
até quatro carbonos de modo que são gases à temperatura ambiente. As temperaturas de fusão e
ebulição vão aumentando conforme a cadeia do alceno também aumenta, pois assim as
interacções vão se tornando mais intensas. Os alcenos possuem também dois carbonos de
hibridização sp2 (os que fazem uma ligação dupla, π). Esses carbonos são um pouco mais
electronegativos que os carbonos sp3 (os que fazem apenas ligações simples), e, por conta disso,
os alcenos são ligeiramente mais solúveis que alcanos em água. Todavia, o carácter polar dos
alcenos não é significativo em comparação ao carácter apolar dessas substâncias. Por isso, a
solubilidade dos alcenos é mais adequada em solventes apolares.
Dos alcenos existentes, os de maior aplicação industrial são o eteno e o propeno. Isso porque eles
são as matérias-primas para os dois polímeros mais produzidos no mundo: o polietileno (PE) e o
polipropileno (PP).
Enquanto o propeno apresenta uma produção média de 133 milhões de toneladas métricas por
ano, o eteno apresenta uma produção média de 200 milhões de toneladas métricas anuais, sendo
que nenhum outro produto orgânico possui um índice de produção tão alto.
A expressão composta orgânica surgiu há mais de 200 anos, inicialmente com o objectivo de
identificar os compostos que eram produzidos por organismos vivos. Um exemplo clássico que
mostrou que os compostos orgânicos poderiam ser sintetizados em laboratório foi à síntese da
ureia a partir do cianeto de amónio, realizada em 1828 pelo químico Friedrich Wöhler:
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Actualmente podemos dizer que compostos orgânicos são aqueles formados por carbono,
independente terem sido sintetizados ou não por organismos vivos.
Todas as moléculas orgânicas apresentam átomos de carbono além de, a grande maioria, átomos
de hidrogénio. Entretanto, outros elementos chamados de heteroátomos, podem estar presentes
ligados quimicamente entre 2 átomos de carbono da cadeia, tais como: Oxigénio (O); Nitrogénio
(N); Enxofre (S); Fósforo (P); Os halogénios; Cloro (Cl); Bromo (Br); Iodo (I).
A ligação dos átomos de carbonos com os elementos citados acima, forma estruturas chamadas
cadeias carbónicas, que são bastante estáveis, e que podem variar desde 2 até centenas de átomos
de carbono. É importante ressaltar que para que seja considerado um heteroátomo o elemento
deve estar localizado ia entre dois átomos de carbono na cadeia. No caso dos elementos O, S, N e
P geralmente ocorrem duas ligações covalentes, já para F, Cl, Br e I, ocorre apenas 1. Cabe
chamar atenção aqui também para o fato de que existem substâncias, que embora contenham
carbono não são consideradas orgânicas. Essas substâncias são chamadas de inorgânicas e entre
alguns podemos citar o diamante, o gás carbónico (CO2), carbonato de sódio (Na2CO3), etc.
Segundo (FOGAÇA, 2023, p.34), as principais classes são: hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos,
cetonas, ácidos carboxílicos, éteres, ésteres, aminas, amidas, haletos orgânicos, fenóis,
nitrocompostos, nitrilas, ácidos sulfônico e compostos organometálicos.
Além disso, podemos dividi-los em compostos orgânicos naturais ou sintéticos. Em relação aos
naturais temos os ácidos nucleicos (DNA e RNA) carboidratos, lipídios, proteínas, gás metano,
petróleo, entre outros. Já em relação aos sintéticos podemos destacar os detergentes, solventes,
tintas, medicamentos, agrotóxicos, plásticos, combustíveis, etc.
Em relação às propriedades físico-químicas elas iram variar bastante, em função dos diferentes
tipos de cadeias carbónicas. Em relação à polaridade, os compostos formados apenas por carbono
e hidrogénio serão apolares, porém a presença de heteroátomos pode conferir certa polaridade as
moléculas orgânicas.
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4.1 Macromoléculas Sintéticos
“São moléculas de elevada massa molar, que não possuem necessariamente em sua estrutura
uma unidade de repetição, e não são necessariamente somente os polímeros que são
macromoléculas, os oligômeros por exemplo, são macromoléculas”. (SOLOMONS, 2000, p.
27).
4.2 Álcoois
Para Souza (2023, p. 354), os álcoois são uma função orgânica caracterizada pela presença do
grupamento hidroxila (–OH) ligado directamente a um átomo de carbono saturado, ou seja, que
estabelece apenas ligações simples com outros átomos de carbono.
Os álcoois podem ser classificados quanto à quantidade de grupos hidroxilas e quanto à posição
desses grupos.
Álcool primário: quando o grupo hidroxila está ligado a átomo de carbono primário, ou
seja, aquele átomo de carbono que está ligado a apenas um outro átomo de carbono.
Grupo característico: –CH2OH.
Álcool secundário: quando o grupo hidroxila está ligado a átomo de carbono secundário,
ou seja, aquele que está ligado a outros dois átomos de carbono.
Grupo característico: –CHOH.
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Álcool terciário: quando o grupo hidroxila está ligado a átomo de carbono terciário, o qual
forma ligação com outros três carbonos.
Grupo característico: –COH.
4.3 Fenóis
De acordo com Dias (2023), os fenóis são compostos orgânicos caracterizados pela presença de
uma hidroxila (OH) ligada a um anel aromático, como mostrado a seguir:
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4.3.2 Classificação dos Fenóis
De acordo com o número de hidroxilas presentes na molécula, os fenóis são classificados em:
Os álcoois e fenóis são um pouco diferentes dos hidrocarbonetos e dos haletos de alquila
estudados em compostos orgânicos I. Comparando os pontos de ebulição dos álcoois e fenóis
com o ponto de ebulição dos hidrocarbonetos que apresentam aproximadamente o mesmo peso
molecular, observamos que os álcoois e fenóis fervem a temperaturas de ebulição muito mais
altas. O ponto de ebulição do etanol é superior, em mais de 150° ao do etano, apesar de os dois
compostos apresentarem, aproximadamente, o mesmo peso molecular. O etanol ferve 123° acima
do propano e o fenol ferve a quase 70° acima do tolueno (DIAS, 2023, p. 356).
4.5 Carboidratos
“Os carboidratos são importantes biomoléculas, conhecidas também como hidratos de carbonos,
glicínios, ou açúcares, formadas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogénio e
oxigénio”. São as biomoléculas mais abundantes na natureza e sua maioria apresenta a seguinte
fórmula geral:
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imagem abaixo, suas cadeias carbónicas estão abertas, mas elas também podem se
apresentar como cadeias fechadas.
2. Osídeos: Sofrem hidrólise e produzem oses. De acordo com a quantidade de oses, podem
ser oligossacarídeos ou polissacarídeos.
a) Oligossacarídeos: Quando sofrem hidrólise, os oligossacarídeos produzem um
número pequeno de oses. Se houver duas oses, o carboidrato é um dissacarídeo. O
principal dissacarídeo é o açúcar comum ou sacarose (C12H22O11), que é formado
por dois monossacarídeos, a glicose e a frutose.
Outros exemplos de dissacarídeos são a maltose (formada por duas moléculas de α-glicose), a
celobiose (formada por duas moléculas de β-glicose) e a lactose (formada por uma α-glicose e
uma α-galactose).
Os carboidratos desempenham diversas funções em nosso organismo, entre elas a nutrição das
células do sistema nervoso central. São a nossa principal fonte de energia. Eles nos ajudam a nos
manter em movimento em actividades corriqueiras como andar, correr e trabalhar. Em suma, são
vitais para nossa existência. Por toda essa relevância no funcionamento de nosso organismo, o
carboidrato jamais deve ser retirado do plano alimentar, segundo especialistas (FOGAÇA, 2023,
p. 234).
Os carboidratos devem ser consumidos de forma eficaz, ou seja, por meio de alimentos ricos em
amido associados às fibras como, por exemplo, o pão integral. Para quem pratica actividade física
regularmente o carboidrato é o nutriente mais importante na alimentação.
Para Fogaça (2023), os alimentos ricos em carboidrato são: Arroz, batata, massas em geral,
mandioca, pães, bolachas, aveia, granola, cereais matinais, barras de cereais, frutas e legumes são
excelentes fontes de carboidrato.
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Outros nutrientes, como vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina A também podem ser
encontrados nesses alimentos.
4.6 Proteínas
Na visão Webb (apud MULLER, 1972, p. 345), as proteínas são a macromolécula orgânica mais
abundante das células, fundamentais para a estrutura e função celular. Elas são encontradas em
todos os tipos de células e nos vírus.
Segundo Webb (1972), as proteínas podem ser classificadas das seguintes formas:
a) Quanto à Composição
Proteínas Simples: Liberam apenas aminoácidos durante a hidrólise;
Proteínas Conjugadas: Por hidrólise, liberam aminoácidos e um radical não peptídico,
denominado grupo prostético.
b) Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas
Proteínas Monoméricas: Formadas apenas por uma cadeia polipeptídica;
Proteínas Oligoméricas: De estrutura e função mais complexas, são formadas por mais
de uma cadeia polipeptídica.
c) Quanto à Forma
Proteínas Fibrosas: A maiorias das proteínas fibrosas são insolúveis em meio aquosos
e possuem pesos moleculares bastante elevados. Normalmente são formadas por
longas moléculas de formato quase rectilíneo e paralelas ao eixo da fibra. Fazem parte
deste grupo as proteínas estruturais como o colagénio do tecido conjuntivo, a
queratina do cabelo, a miosina dos músculos, entre outras;
Proteínas Globulares: Possuem estrutura espacial mais complexa e são esféricas.
Geralmente são solúveis em meio aquoso.
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4.6.2 Importância das Proteínas
De acordo com Webb (1972), as proteínas são nutrientes necessários para o organismo produzir
partes essenciais do corpo, como músculos, harmónios, tecidos, pele e cabelo. Além disso, as
proteínas foram os neurotransmissores, que são os responsáveis por transmitir os impulsos
nervosos que formam os pensamentos e os comandos físicos para o corpo se movimentar.
“As proteínas são um nutriente encontrado em alimentos como carnes, peixes, ovos e derivados
do leite, além de existir em alimentos de origem vegetal, como soja, feijão, amendoim, gergelim
e lentilha” (p.23).
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5 Conclusão
Podendo ser reconhecida como química da vida, a Química Orgânica está presente nas moléculas
que compõem os organismos vivos, como proteínas, carboidratos e gorduras. Além disso,
compostos orgânicos são a base da vida moderna, constituindo os plásticos, as borrachas, outros
tipos de polímeros, os combustíveis, os fertilizantes, os alimentos, os tecidos, os fármacos e
muitos outros itens.
Portanto, as reacções orgânicas são o principal caminho para a aquisição dos diversos produtos
que temos à nossa volta. A produção de insumos, fármacos, combustíveis, tintas, plásticos,
perfumes, produtos de higiene, entre outros, dependem de diversas reacções orgânicas.
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6 Referências Bibliográficas
Fogaça, Jennifer Rocha Vargas (2023). “Classificação dos carboidratos”; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/classificacao-dos-carboidratos.htm.
Acesso em 12 de Maio.
Mcmurry, J (2011). Química Orgânica - Combo. 7° Ed. São Paulo: Cengage Learning,. p. 1344.
Novais, Stéfano Araújo (2023). “Reacções orgânicas”; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-organicas.htm. Acesso em 11 de Maio.
Santos, Vanessa Sardinha dos (2023). “Carboidratos”; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/carboidratos.htm. Acesso em 12 de Maio.
T. W. Graham Solomons (2000). Química. Orgânico volume 1; Sétima edição. Editora LTC
livros técnico e científicos.
Tito e Canto (2005). Química na Abordagem do Quotidiano. Volume único, parte C – Química
Orgânica. Editora Saraiva.
Webb, A.D., Muller, C.J (1972). Volatile Aroma Components of Wines and Other Fermented
Beverages. Advances in Applied Microbiology. V. 15, p. 75 – 146.
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