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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

Delegação de Gurué

Reacções Orgânicas, Hidrocarbonetos e Compostos Naturais e Macromoleculares


Sintéticos

Mateus Lucas Mortone – Código 708213222

Curso: Licenciatura em Ensino de Biologia

Disciplina: Química Orgânica

Ano de frequência: 2° ano

Gurué, Maio de 2023


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

Delegação de Gurué

Reacções Orgânicas, Hidrocarbonetos e Compostos Naturais e Macromoleculares


Sintéticos

Mateus Lucas Mortone – Código 708213222

Orientador:

Gurué, Maio de 2023


Folha de Feedback

Nome de estudante: Mateus Lucas Mortone Ano de frequência: 2° ano

Especialização: Licenciatura em Ensino de Biologia Código da cadeira:

Disciplina: Química Orgânica Código do estudante:


708213222

Turma: “D”

Dirigido ao tutor Número de página:

Confirmado pelo responsável do CED Data de entregue:

ASPECTOS A CONSIDERAR NA CORRECÇÃO Cotação Cotação

INTRODUÇÃO: exposição e delimitação do assunto em 2.0V


análise

Desenvolvimento: fundamentação teórica/definição de 5.0


conceitos e termos e apresentação dos pontos de vista dos V
autores

Interligação entre teoria e prática (argumentos/contra 5.0 10.0V


argumentos e exemplificação) V

Clareza expositiva 2.0V

Cotação bibliográfica (direita e indirecta) 2.0V

Conclusão 2.0V

Referência bibliográfica (normas APA) 2.0V

Cotação total: 20.0V

Assinatura de docente:

Assinatura de assistente pedagógico:


Folha de recomendações para melhoria: A ser preenchida pelo tutor
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Índice

1 Introdução................................................................................................................................. 6

2 Reacções Orgânicas.................................................................................................................. 7

2.1 Tipos de reacções orgânicas ............................................................................................. 7

2.1.1 Reacção de Adição .................................................................................................... 7

2.1.2 Reacção de Substituição ............................................................................................ 8

2.1.3 Reacções de Oxidação e Redução ............................................................................. 9

2.1.4 Reacções de Eliminação .......................................................................................... 10

3 Hidrocarbonetos ..................................................................................................................... 11

3.1 Características Físico-Químicas dos Hidrocarbonetos ................................................... 11

3.2 Nomenclatura dos hidrocarbonetos ................................................................................ 12

3.3 Classes dos Hidrocarbonetos .......................................................................................... 13

3.3.1 Alcanos ou Parafinas ............................................................................................... 13

3.3.2 Propriedades dos alcanos ......................................................................................... 14

3.3.3 Nomenclatura dos alcanos ....................................................................................... 14

3.3.4 Aplicações dos alcanos ............................................................................................ 15

3.4 Alcenos ou Olefinas ........................................................................................................ 16

3.4.1 Propriedades e características dos alcenos .............................................................. 16

3.4.2 Nomenclatura dos alcenos ....................................................................................... 16

3.4.3 Aplicação dos alcenos ............................................................................................. 17


3.4.4 Obtenção dos alcenos .............................................................................................. 17

4 Compostos Naturais e Macromoleculares Sintéticos ............................................................. 17

4.1 Macromoléculas Sintéticos ............................................................................................. 19

4.2 Álcoois ............................................................................................................................ 19

4.2.1 Classificação dos álcoois ......................................................................................... 19

4.3 Fenóis .............................................................................................................................. 20

4.3.1 Características dos fenóis ........................................................................................ 20

4.3.2 Classificação dos Fenóis .......................................................................................... 21

4.4 Propriedades Físicas de Álcoois e Fenóis ....................................................................... 21

4.5 Carboidratos .................................................................................................................... 21

4.5.1 Classificação dos Carboidratos ................................................................................ 21

4.5.2 Importância dos Carboidrato ................................................................................... 22

4.6 Proteínas.......................................................................................................................... 23

4.6.1 Classificação das Proteínas ...................................................................................... 23

4.6.2 Importância das Proteínas........................................................................................ 24

5 Conclusão ............................................................................................................................... 25

6 Referências Bibliográficas ..................................................................................................... 26


1 Introdução

O trabalho de campo em alusão da disciplina de Química Orgânica versa sobre as reacções


orgânicas, hidrocarbonetos e compostos naturais e macromoleculares sintéticos. O estudo
pretende analisar o comportamento das reacções que utilizam moléculas orgânicas menos
complexas, geralmente disponíveis comercialmente, para sintetizar-se moléculas de interesse,
seja a partir de uma transformação química de uma etapa, ou em um processo mais complexo,
envolvendo várias reacções sequenciais. As reacções orgânicas são importantes para a produção
dos inúmeros compostos orgânicos usados actualmente em alimentos, medicamentos, cosméticos,
utensílios domésticos, brinquedos, automóveis, combustíveis e assim por diante.

No fim do século XIX, as substâncias utilizadas no tratamento de doenças, na fabricação de


produtos de limpeza e perfumes, só podiam ser encontradas em seus estados naturais. O
desenvolvimento da Química Orgânica possibilitou a determinação das estruturas dos compostos
presentes nesses produtos.

O presente trabalho tem como objectivo principal compreender as reacções orgânicas,


hidrocarbonetos e compostos naturais e macromoleculares sintéticos. Face aos objectivos
específicos pretende identificar os tipos de reacções orgânicas, descrever as principais
características dos hidrocarbonetos; abordar sobre álcoois e fenóis e abordar sobre os
carboidratos e proteínas.

Estruturalmente, o trabalho compreende os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. A


metodologia aplicada neste trabalho trata-se da pesquisa bibliográfica, com auxílio de
ferramentas ou técnicas como a internet, os livros e a observação.

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2 Reacções Orgânicas

Segundo Tito e Canto (2005), as reacções orgânicas são “processos de transformação de


moléculas orgânicas a fim de obter novas moléculas orgânicas”.

2.1 Tipos de reacções orgânicas

Na perspectiva de Novais (2023), são os tipos de reacções orgânicas:

 Reacção de adição;
 Reacção de substituição;
 Reacção de redução, além dos mecanismos de eliminação.

2.1.1 Reacção de Adição

A primeira das reacções orgânicas a ser estudada é a “adição”. Como aponta o nome, esse
processo químico é utilizado para unir duas ou mais substâncias orgânicas, com o objectivo de
formar produtos orgânicos. Uma representação simplificada seria: A + B → C.

O rompimento ocorre no ponto mais fraco (ligação pi), possibilitando que os electrões que eram
compartilhados entre os átomos de carbono passem para outros elementos, tudo isso através de
ligação simples. Entre os exemplos de reacções orgânicas de adição estão:

 Halogenação: Substituição de um ou mais átomos de hidrogénio por halogénios, sendo


os mais usados o cloro (Cl2) e o bromo (Br2).
 Hidrogenação catalítica: Também conhecida como reacção de Sabatier-Senderens, é
utilizada na produção de alcanos. O gás hidrogénio (H2) é adicionado por meio de um
catalisador metálico, que pode ser níquel (Ni), platina (Pt) ou paládio (Pd).
 Adição de HX (hidrohalogenação): Os átomos originados da junção do halogénio e
hidrogénio são adicionados aos carbonos insaturados. Segundo a regra de Markovnikov, o
hidrogénio acaba se unindo ao carbono mais hidrogenado da ligação dupla.
 Adição de água: Reacção que acontece na presença de ácidos, gerando álcoois. Assim
como na hidrohalogenação, segue a regra de Markovnikov. Ou seja, o hidrogénio se liga
ao carbono mais hidrogenado e a hidroxila ao menos.

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 Adição a aromático: Provocada pela hidrogenação do anel benzênico. É um tipo de
reacção que exige a utilização de um catalisador metálico, especialmente níquel (Ni) ou
platina (Pt), em altas temperaturas.

Exemplo: adição nucleofílica de HBr ao propeno.

2.1.2 Reacção de Substituição

Como a nomenclatura já sugere, remete à troca de um radical orgânico por outro. É comum entre
os alcanos e aromáticos, uma vez que ocorre a substituição dos átomos de hidrogénio por outros
grupos funcionais. Na visão de Novais (2023), As principais reacções orgânicas desse grupo são:

 Halogenação: Os átomos de hidrogénio na molécula são substituídos pelos halogénios


cloro (Cl2) e bromo (Br2).
 Nitração: Os átomos de hidrogénio são trocados pelo grupo nitro (-NO2). Isso significa
que há uma reacção entre um hidrocarboneto e o ácido nítrico (HNO3).
 Sulfonação: Pelo menos um hidrogénio é substituído pelo grupo sulfônico (-SO3H), que
tem origem na reacção com o ácido sulfúrico.

Segundo (NOVAIS, 2023, p.24), as substituições podem ser tanto nucleofílicas quanto
eletrofílicas.

Exemplos:

1. Nitração do benzeno (substituição do hidrogénio do anel aromático pelo grupo nitro,


NO2):

2. Esterificação (produção de éster com base em ácido carboxílico e álcool):

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2.1.3 Reacções de Oxidação e Redução

A oxidação ou oxirredução necessita da “presença de um catalisador”, que pode ser o


permanganato de potássio (KMnO₄), o dicromato de potássio (K2Cr2O7) ou o tetraóxido de
ósmio (OsO4). Além disso, os carbonos insaturados da cadeia têm seu Nox (número de oxidação)
elevado, pois acontece o rompimento da dupla ligação entre os carbonos e adição de um grupo
funcional em cada um deles.

De acordo com Novais (2023, p. 33), as reacções orgânicas acontecem principalmente em dois
compostos: alcenos e álcoois. Na primeira circunstância, a oxidação é realizada de três maneiras:

a) Enérgica: É efetuado em meio ácido, concentrado e com permanganato de potássio


(KMnO₄) quente. O agente oxidante atinge os carbonos da ligação dupla, o que termina na
adição de um outro grupo funcional. Todo esse processo envolve grandes quantidades de
energia e a formação de uma nova substância. A depender do tipo de carbono incluído na
ligação, é possível produzir:
 Gás carbónico e água (carbono primário)
 Ácido carboxílico (carbono secundário)
 Cetona (carbono terciário)
b) Branda: Também utiliza o permanganato de potássio, mas o meio não é quente e o ácido
concentrado. Com isso, precisa de pouca energia para reacção.
c) Ozonólise: Como o agente oxidante é o ozónio (O3), os três oxigénios que fazem parte da
sua composição atingem os carbonos da ligação dupla, criando inicialmente um anel de
oxigénios (ozonídeo). Já a oxidação em álcoois depende da troca dos hidrogénios por
elementos mais electronegativos, que, neste caso, é o oxigénio. Dessa forma, o Nox do
carbono ligado a hidroxila sofre um aumento. E, assim como os alcenos, os produtos
derivam do tipo de composto da ligação. São eles:
 Aldeído ou ácido carboxílico (álcool primário)
 Cetona (álcool secundário)

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Exemplos:

1. Oxidação do propan-2-ol a propanona:

2. Combustão completa do metano:

CH4 + 2 O2 → CO2 + 2 H2O

3. Redução do butanal a butan-1-ol:

2.1.4 Reacções de Eliminação

Segundo Mcmurry (2011), as reacções de eliminação refere-se às “reacções orgânicas que


provocam a retirada de um grupo orgânico ou inorgânico contido na molécula. Essa eliminação
pode ser intramolecular, que consiste na exclusão de alguns dos átomos, ou intermolecular união
de duas moléculas para remoção de um ou grupo de átomos”.

Conforme Mcmurry (apud NOVAIS, 2011, p. 144), descreve as reacções orgânicas que integram
essa categoria:

 Desidrogenação (eliminação de hidrogénio): diferentemente da hidrogenação,


desencadeia a retirada de dois átomos de hidrogénio. Assim, torna-se possível a conversão
de alcanos em alcenos, álcoois em cetonas ou aldeídos, entre outros.
 De-halogenação (eliminação de halogénio): utiliza-se um composto mais electropositivo
que o carbono para saída dos halogénios (flúor, cloro, bromo, iodo). Um exemplo é o
papel do álcool na reacção entre os di-haletos vicinais com o zinco, o que acaba na
produção de um alceno.
 Eliminação de halogenidretos: remoção na molécula de um halogénio acompanhado de
um hidrogénio, a exemplo dos ácidos clorídricos, bromídrico e iodídrico (HCl, HBr e HI).

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 Desidratação alcoólica (eliminação de água): as moléculas de álcool contribuem para
saída de uma ou mais moléculas de água. Esse processo pode ocorrer de maneira
intramolecular, o que resulta na formação do éter, ou intramolecular, gerando um alceno.

Ocorrem com a saída de ligantes ou grupos da molécula sem que haja sua substituição. Alguns
autores a definem como o inverso da adição.

Exemplo:

1. Desidratação alcoólica:

3 Hidrocarbonetos

De acordo com Santos (2023, p. 26), hidrocarbonetos “São moléculas constituídas apenas por
carbono e hidrogénio, e os átomos são unidos por ligação covalente do tipo simples, dupla ou
tripla. Formam moléculas apolares, que se unem por ligação do tipo dipolo induzido”.

“Esses compostos orgânicos estão muito presentes no nosso quotidiano, como nos combustíveis
automotivos, nas velas, no gás de cozinha, entre outros. Vale destacar ainda que a tetravalência
do carbono permite que sejam originadas cadeias de estrutura diversificada” (SANTOS, 2023, p.
34).

3.1 Características Físico-Químicas dos Hidrocarbonetos

a) Estado Físico

O estado físico dos hidrocarbonetos (em condições normais de temperatura e pressão), assim
como o ponto de fusão e ebulição variam conforme a quantidade de carbonos na cadeia. Para
Santos (2023) é necessário seguir a seguinte ordem ou regra, que se aplica a hidrocarbonetos de
cadeia aberta e fechada.

 Gasosos: compostos de 1 a 4 carbonos.

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 Líquidos: compostos de 5 a 17 carbonos.
 Sólidos: compostos com mais de 17 carbonos.
b) Densidade: Os hidrocarbonetos possuem densidade inferior à da água.
c) Solubilidade: São majoritariamente insolúveis em compostos polares.
d) Reactividade: A reactividade varia conforme a cadeia.
 Baixa reactividade: moléculas acíclicas (cadeia aberta) e saturadas (apenas ligações
simples).
 Moderada reactividade: compostos acíclicos com instaurações (duplas ou triplas
ligações).
 Alta reactividade: compostos cíclicos (cadeia fechada) com 3 a 5 carbonos na cadeia.

3.2 Nomenclatura dos hidrocarbonetos

Segundo Santos (2023), a nomenclatura dos hidrocarbonetos segue as regras propostas pela
União Internacional da Química Pura e Aplicada (Iupac). Para nomear os compostos, deve-se:

1° Passo: fazer a contagem dos carbonos da cadeia principal, que é a sequência com mais
carbonos e que contém as insaturações. A contagem deve iniciar-se pela extremidade mais
próxima das insaturações; se não houver insaturações, começar pelo lado mais próximo das
ramificações. O prefixo da nomenclatura é determinado pela quantidade de carbonos na cadeia
principal.

 1 Carbono: met-
 2 Carbonos: et-
 3 Carbonos: prop-
 4 Carbonos: but-
 5 Carbonos: pent-
 6 Carbonos: hex-
 7 Carbonos: hept-
 8 Carbonos: oct-
 9 Carbonos: non-
 10 Carbonos: dec-

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Exemplos:

 CH4 → Metano
 CH3-CH3 → Etano
 CH3-CH2-CH3 → Propano
 CH3-CH2-CH2-CH3 → Butano

2° Passo: verificar se há ramificações; se houver, nomear e indicar em qual posição (em qual
carbono se encontra). O nome e posição dos radicais vêm antes do prefixo do composto e,
quando houver mais de um radical, deverá aparecer em ordem alfabética. A nomenclatura do
radical será dada por prefixo indicando o número de carbonos + terminação “il ou ila”. Se houver
duas ramificações iguais, usa-se o termo “di” antes do nome do radical.

Exemplos:

→ 2,3-dimetil-pentano

3.3 Classes dos Hidrocarbonetos

A classificação dos hidrocarbonetos é feita levando-se em conta a saturação, ou seja, a presença


ou não de dupla (s) ou tripla (s) ligações e a ciclização da cadeia (cadeia fechada ou aberta).

3.3.1 Alcanos ou Parafinas

Os alcanos são as cadeias carbónicas abertas constituídas apenas por ligações simples, ou seja,
estão “saturadas” com ligações do tipo sigma. Todos os carbonos desse tipo de molécula
têm hibridização sp³. As principais fontes de alcanos são petróleo bruto e gás natural. A fórmula
geral das moléculas de alcanos é:

CnH2n+2

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Eles são também chamados de parafina em razão da sua pouca reactividade com outras
moléculas. O termo “parafina” vem do latim e significa pouca afinidade.

Exemplos:

3.3.2 Propriedades dos alcanos

 Ponto de fusão e ebulição: são inferiores aos dos demais compostos orgânicos com
mesma massa molecular e variam conforme o tamanho da cadeia.
 Estado físico em condições normais de temperatura e pressão: alcanos com até 4 carbonos
são gasosos; com 5 a 17 carbonos, são líquidos; com 18 ou mais carbonos, são sólidos.
 São insolúveis em água.
 Os átomos da molécula de um alcano são conectados por ligações covalentes, que são
ligações estáveis. Portanto, são compostos pouco reactivos.
 São saturados, pois possuem apenas ligações simples (sigma – σ), e apresentam cadeia
aberta (acíclicos).
 Apresentam densidade menor que 1,0 g/m³.

3.3.3 Nomenclatura dos alcanos

A nomenclatura de alcanos segue as regras estabelecidas pela União Internacional da Química


Pura e Aplicada (Iupac) e é composta por:

nome + posição da ramificação (se houver) + prefixo + an + o

Nome do radical e prefixo variam de acordo com o número de carbonos em cada um. O infixo “-
an-” indica que a cadeia é saturada, ou seja, não possui duplas ou triplas ligações. Por último, o
sufixo “-o” é característico de hidrocarbonetos, que é o tipo de molécula a que pertence a função
alcano.

Prefixo

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 1 Carbono = met-
 2 Carbonos = et-
 3 Carbonos = prop-
 4 Carbonos = but-
 5 Carbonos = pent-
 6 Carbonos = hex-
 7 Carbonos = hept-
 8 Carbonos = oct-
 9 Carbonos = non-
 10 Carbonos = dec-

3.3.4 Fontes de obtenção dos alcanos

A principal fonte de obtenção dos alcanos é o petróleo e o gás natural. O alcano que provém do
petróleo aparece após o processo de refino, depois da destilação fraccionada do petróleo bruto.
Algumas fracções do petróleo pertencem à função alcano, como a gasolina, parafina, gás butano,
hexano, óleos, entre outros. O principal gás que é fonte de alcano é o metano, o qual é liberado
por animais e em processos como a decomposição de matéria orgânica.

3.3.5 Aplicações dos alcanos

 Fonte de energia: gás de cozinha (GLP), gás butano utilizado em isqueiro, combustível
automotivo, como gasolina e diesel (há uma grande parcela de moléculas que são da
função alcano), etc.
 Solventes orgânicos: hexano.
 Os alcanos que formam líquidos densos são usados como óleos lubrificantes.
 Os alcanos sólidos são usados como matéria-prima na produção de velas, cosméticos e
outros objectos com parafina. O nome parafina vem do latim (parum = pequena
+ affinis = afinidade) e indica uma das principais características dos alcanos: ser pouco
reactivo.

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3.4 Alcenos ou Olefinas

Os alcenos são hidrocarbonetos alifáticos (de cadeia aberta) que possuem uma dupla ligação entre
carbonos (C=C). Nesse caso os carbonos que realizam a dupla possuem hibridização do tipo sp² e
geometria trigonal plana. A dupla ligação é constituída de uma ligação do tipo sigma e outra do
tipo pi.

A fórmula geral dos alcenos é:

CnH2n

São compostos presentes em produtos do nosso quotidiano, como material plástico, sacolas e
vasilhames.

Exemplos:

3.4.1 Propriedades e características dos alcenos

Em termos de propriedades físicas, os alcenos têm propriedades semelhantes às dos alcanos com
até quatro carbonos de modo que são gases à temperatura ambiente. As temperaturas de fusão e
ebulição vão aumentando conforme a cadeia do alceno também aumenta, pois assim as
interacções vão se tornando mais intensas. Os alcenos possuem também dois carbonos de
hibridização sp2 (os que fazem uma ligação dupla, π). Esses carbonos são um pouco mais
electronegativos que os carbonos sp3 (os que fazem apenas ligações simples), e, por conta disso,
os alcenos são ligeiramente mais solúveis que alcanos em água. Todavia, o carácter polar dos
alcenos não é significativo em comparação ao carácter apolar dessas substâncias. Por isso, a
solubilidade dos alcenos é mais adequada em solventes apolares.

3.4.2 Nomenclatura dos alcenos

Segundo a Iupac, todos os hidrocarbonetos devem possuir o sufixo – o. Os alcenos, contudo,


possuem a excepcionalidade da ligação dupla. As regras de nomenclatura sistemática indicam
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que as insaturações são representadas pelo infixo, e, para ligações duplas, o infixo utilizado é –
en–.

No caso do propeno, temos:

 prop–: prefixo para indicar que existem três carbonos na cadeia.


 – en–: infixo para indicar a presença da ligação dupla.
 –o: sufixo de hidrocarboneto.

3.4.3 Aplicação dos alcenos

Dos alcenos existentes, os de maior aplicação industrial são o eteno e o propeno. Isso porque eles
são as matérias-primas para os dois polímeros mais produzidos no mundo: o polietileno (PE) e o
polipropileno (PP).

Enquanto o propeno apresenta uma produção média de 133 milhões de toneladas métricas por
ano, o eteno apresenta uma produção média de 200 milhões de toneladas métricas anuais, sendo
que nenhum outro produto orgânico possui um índice de produção tão alto.

3.4.4 Obtenção dos alcenos

A principal forma de obtenção de alcenos se dá por meio de reacções de eliminação, destacando-


se a desidroalogenação de haletos de alquila e a desidratação de álcoois. Na desidroalogenação de
haletos de alquila, a reacção geral é a seguinte (figura abaixo). Ela segue o mecanismo de
eliminação E2, e uma base forte (como um íon alcóxido) é utilizada. Utiliza-se “X” para designar
o halogénio.

4 Compostos Naturais e Macromoleculares Sintéticos

A expressão composta orgânica surgiu há mais de 200 anos, inicialmente com o objectivo de
identificar os compostos que eram produzidos por organismos vivos. Um exemplo clássico que
mostrou que os compostos orgânicos poderiam ser sintetizados em laboratório foi à síntese da
ureia a partir do cianeto de amónio, realizada em 1828 pelo químico Friedrich Wöhler:

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Actualmente podemos dizer que compostos orgânicos são aqueles formados por carbono,
independente terem sido sintetizados ou não por organismos vivos.

Todas as moléculas orgânicas apresentam átomos de carbono além de, a grande maioria, átomos
de hidrogénio. Entretanto, outros elementos chamados de heteroátomos, podem estar presentes
ligados quimicamente entre 2 átomos de carbono da cadeia, tais como: Oxigénio (O); Nitrogénio
(N); Enxofre (S); Fósforo (P); Os halogénios; Cloro (Cl); Bromo (Br); Iodo (I).

A ligação dos átomos de carbonos com os elementos citados acima, forma estruturas chamadas
cadeias carbónicas, que são bastante estáveis, e que podem variar desde 2 até centenas de átomos
de carbono. É importante ressaltar que para que seja considerado um heteroátomo o elemento
deve estar localizado ia entre dois átomos de carbono na cadeia. No caso dos elementos O, S, N e
P geralmente ocorrem duas ligações covalentes, já para F, Cl, Br e I, ocorre apenas 1. Cabe
chamar atenção aqui também para o fato de que existem substâncias, que embora contenham
carbono não são consideradas orgânicas. Essas substâncias são chamadas de inorgânicas e entre
alguns podemos citar o diamante, o gás carbónico (CO2), carbonato de sódio (Na2CO3), etc.

Segundo (FOGAÇA, 2023, p.34), as principais classes são: hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos,
cetonas, ácidos carboxílicos, éteres, ésteres, aminas, amidas, haletos orgânicos, fenóis,
nitrocompostos, nitrilas, ácidos sulfônico e compostos organometálicos.

Além disso, podemos dividi-los em compostos orgânicos naturais ou sintéticos. Em relação aos
naturais temos os ácidos nucleicos (DNA e RNA) carboidratos, lipídios, proteínas, gás metano,
petróleo, entre outros. Já em relação aos sintéticos podemos destacar os detergentes, solventes,
tintas, medicamentos, agrotóxicos, plásticos, combustíveis, etc.

Em relação às propriedades físico-químicas elas iram variar bastante, em função dos diferentes
tipos de cadeias carbónicas. Em relação à polaridade, os compostos formados apenas por carbono
e hidrogénio serão apolares, porém a presença de heteroátomos pode conferir certa polaridade as
moléculas orgânicas.

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4.1 Macromoléculas Sintéticos

“São moléculas de elevada massa molar, que não possuem necessariamente em sua estrutura
uma unidade de repetição, e não são necessariamente somente os polímeros que são
macromoléculas, os oligômeros por exemplo, são macromoléculas”. (SOLOMONS, 2000, p.
27).

4.2 Álcoois

Para Souza (2023, p. 354), os álcoois são uma função orgânica caracterizada pela presença do
grupamento hidroxila (–OH) ligado directamente a um átomo de carbono saturado, ou seja, que
estabelece apenas ligações simples com outros átomos de carbono.

4.2.1 Classificação dos álcoois

Os álcoois podem ser classificados quanto à quantidade de grupos hidroxilas e quanto à posição
desses grupos.

a) Classificação dos álcoois em relação à quantidade de grupos hidroxilas.

Em relação à quantidade de grupos –OH, os álcoois podem ser:

 Monoálcool: álcoois com apenas um grupo hidroxila.


 Diálcool: álcoois com dois grupos hidroxila.
 Poliálcool: álcoois com três ou mais grupamentos hidroxila.
b) Classificação dos álcoois em relação à posição dos grupos hidroxilas.

Em relação à posição dos grupamentos hidroxila, os álcoois podem ser:

 Álcool primário: quando o grupo hidroxila está ligado a átomo de carbono primário, ou
seja, aquele átomo de carbono que está ligado a apenas um outro átomo de carbono.
 Grupo característico: –CH2OH.
 Álcool secundário: quando o grupo hidroxila está ligado a átomo de carbono secundário,
ou seja, aquele que está ligado a outros dois átomos de carbono.
 Grupo característico: –CHOH.

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 Álcool terciário: quando o grupo hidroxila está ligado a átomo de carbono terciário, o qual
forma ligação com outros três carbonos.
 Grupo característico: –COH.

4.3 Fenóis

De acordo com Dias (2023), os fenóis são compostos orgânicos caracterizados pela presença de
uma hidroxila (OH) ligada a um anel aromático, como mostrado a seguir:

4.3.1 Características dos fenóis

Conforme Dias (2023), os fenóis apresentam as seguintes características:

 Estado físico: em temperatura ambiente, a grande maioria dos fenóis apresenta-se no


estado sólido. Os fenóis mais simples (compostos por um aromático) apresentam-se em
estado líquido;
 Ponto de fusão (passagem do sólido para líquido) e de ebulição (passagem do líquido para
gás) elevados quando comparados aos dos hidrocarbonetos:
 Densidade: são compostos mais densos que a água;
 Polaridade das moléculas de fenóis: de uma forma geral, eles apresentam moléculas
polares;
 Força intermolecular: fenóis estabelecem entre si ligações de hidrogénio;
 Solubilidade: apenas o hidroxibenzeno é solúvel em água;
 Reactividade: são compostos que sofrem reacções de oxidação;
 Acidez: apresentam um relevante carácter ácido, muito maior que o dos álcoois. A acidez
dos fenóis permite que esses compostos interajam com bases inorgânicas, formando
ácidos e água.

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4.3.2 Classificação dos Fenóis

De acordo com o número de hidroxilas presentes na molécula, os fenóis são classificados em:

 Monofenóis: molécula formada por uma hidroxila;


 Difenóis: molécula formada por duas hidroxilas;
 Trifenóis: moléculas formadas por três hidroxilas.

4.4 Propriedades Físicas de Álcoois e Fenóis

Os álcoois e fenóis são um pouco diferentes dos hidrocarbonetos e dos haletos de alquila
estudados em compostos orgânicos I. Comparando os pontos de ebulição dos álcoois e fenóis
com o ponto de ebulição dos hidrocarbonetos que apresentam aproximadamente o mesmo peso
molecular, observamos que os álcoois e fenóis fervem a temperaturas de ebulição muito mais
altas. O ponto de ebulição do etanol é superior, em mais de 150° ao do etano, apesar de os dois
compostos apresentarem, aproximadamente, o mesmo peso molecular. O etanol ferve 123° acima
do propano e o fenol ferve a quase 70° acima do tolueno (DIAS, 2023, p. 356).

4.5 Carboidratos

“Os carboidratos são importantes biomoléculas, conhecidas também como hidratos de carbonos,
glicínios, ou açúcares, formadas fundamentalmente por átomos de carbono, hidrogénio e
oxigénio”. São as biomoléculas mais abundantes na natureza e sua maioria apresenta a seguinte
fórmula geral:

4.5.1 Classificação dos Carboidratos

Segundo Fogaça (2023), os carboidratos podem ser classificados em oses ou monossacarídeos e


em osídeos, que envolvem os oligossacarídeos e os polissacarídeos.

1. Oses ou monossacarídeos: São os carboidratos de estrutura mais simples e possuem


apenas um grupo aldeído ou cetona. Eles não sofrem hidrólise, mas podem ocorrer
reacções entre monossacarídeos com a formação de um dissacarídeo ou de um
polissacarídeo. Entre os principais monossacarídeos, temos a glicose e a frutose. Na

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imagem abaixo, suas cadeias carbónicas estão abertas, mas elas também podem se
apresentar como cadeias fechadas.
2. Osídeos: Sofrem hidrólise e produzem oses. De acordo com a quantidade de oses, podem
ser oligossacarídeos ou polissacarídeos.
a) Oligossacarídeos: Quando sofrem hidrólise, os oligossacarídeos produzem um
número pequeno de oses. Se houver duas oses, o carboidrato é um dissacarídeo. O
principal dissacarídeo é o açúcar comum ou sacarose (C12H22O11), que é formado
por dois monossacarídeos, a glicose e a frutose.

Outros exemplos de dissacarídeos são a maltose (formada por duas moléculas de α-glicose), a
celobiose (formada por duas moléculas de β-glicose) e a lactose (formada por uma α-glicose e
uma α-galactose).

b) Polissacarídeos: Eles são formados pela união de várias moléculas de


monossacarídeos. Quando sofrem hidrólise, também produzem um número grande de
unidades de monossacarídeos. Os principais polissacarídeos são o amido e a celulose.

4.5.2 Importância dos Carboidrato

Os carboidratos desempenham diversas funções em nosso organismo, entre elas a nutrição das
células do sistema nervoso central. São a nossa principal fonte de energia. Eles nos ajudam a nos
manter em movimento em actividades corriqueiras como andar, correr e trabalhar. Em suma, são
vitais para nossa existência. Por toda essa relevância no funcionamento de nosso organismo, o
carboidrato jamais deve ser retirado do plano alimentar, segundo especialistas (FOGAÇA, 2023,
p. 234).

Os carboidratos devem ser consumidos de forma eficaz, ou seja, por meio de alimentos ricos em
amido associados às fibras como, por exemplo, o pão integral. Para quem pratica actividade física
regularmente o carboidrato é o nutriente mais importante na alimentação.

Para Fogaça (2023), os alimentos ricos em carboidrato são: Arroz, batata, massas em geral,
mandioca, pães, bolachas, aveia, granola, cereais matinais, barras de cereais, frutas e legumes são
excelentes fontes de carboidrato.

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Outros nutrientes, como vitaminas do complexo B, vitamina C e vitamina A também podem ser
encontrados nesses alimentos.

4.6 Proteínas

Na visão Webb (apud MULLER, 1972, p. 345), as proteínas são a macromolécula orgânica mais
abundante das células, fundamentais para a estrutura e função celular. Elas são encontradas em
todos os tipos de células e nos vírus.

4.6.1 Classificação das Proteínas

Segundo Webb (1972), as proteínas podem ser classificadas das seguintes formas:

a) Quanto à Composição
 Proteínas Simples: Liberam apenas aminoácidos durante a hidrólise;
 Proteínas Conjugadas: Por hidrólise, liberam aminoácidos e um radical não peptídico,
denominado grupo prostético.
b) Quanto ao Número de Cadeias Polipeptídicas
 Proteínas Monoméricas: Formadas apenas por uma cadeia polipeptídica;
 Proteínas Oligoméricas: De estrutura e função mais complexas, são formadas por mais
de uma cadeia polipeptídica.
c) Quanto à Forma
 Proteínas Fibrosas: A maiorias das proteínas fibrosas são insolúveis em meio aquosos
e possuem pesos moleculares bastante elevados. Normalmente são formadas por
longas moléculas de formato quase rectilíneo e paralelas ao eixo da fibra. Fazem parte
deste grupo as proteínas estruturais como o colagénio do tecido conjuntivo, a
queratina do cabelo, a miosina dos músculos, entre outras;
 Proteínas Globulares: Possuem estrutura espacial mais complexa e são esféricas.
Geralmente são solúveis em meio aquoso.

São exemplos de proteínas globulares as proteínas activas, como as enzimas, e as transportadoras,


como a hemoglobina.

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4.6.2 Importância das Proteínas

De acordo com Webb (1972), as proteínas são nutrientes necessários para o organismo produzir
partes essenciais do corpo, como músculos, harmónios, tecidos, pele e cabelo. Além disso, as
proteínas foram os neurotransmissores, que são os responsáveis por transmitir os impulsos
nervosos que formam os pensamentos e os comandos físicos para o corpo se movimentar.

“As proteínas são um nutriente encontrado em alimentos como carnes, peixes, ovos e derivados
do leite, além de existir em alimentos de origem vegetal, como soja, feijão, amendoim, gergelim
e lentilha” (p.23).

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5 Conclusão

Conclui-se que, portanto, a Química Orgânica é a subárea da Química que explora as


propriedades, os aspectos estruturais e a reactividade dos compostos orgânicos. Compostos
orgânicos são formados predominantemente por carbono e hidrogénio e são chamados
hidrocarbonetos quando formados unicamente por esses dois elementos.

Podendo ser reconhecida como química da vida, a Química Orgânica está presente nas moléculas
que compõem os organismos vivos, como proteínas, carboidratos e gorduras. Além disso,
compostos orgânicos são a base da vida moderna, constituindo os plásticos, as borrachas, outros
tipos de polímeros, os combustíveis, os fertilizantes, os alimentos, os tecidos, os fármacos e
muitos outros itens.

Portanto, as reacções orgânicas são o principal caminho para a aquisição dos diversos produtos
que temos à nossa volta. A produção de insumos, fármacos, combustíveis, tintas, plásticos,
perfumes, produtos de higiene, entre outros, dependem de diversas reacções orgânicas.

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6 Referências Bibliográficas

Dias, Diogo Lopes (2023). “Fenóis”; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/quimica/fenois.htm. Acesso em 12 de Maio.

Fogaça, Jennifer Rocha Vargas (2023). “Classificação dos carboidratos”; Brasil Escola.
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/classificacao-dos-carboidratos.htm.
Acesso em 12 de Maio.

Mcmurry, J (2011). Química Orgânica - Combo. 7° Ed. São Paulo: Cengage Learning,. p. 1344.

Novais, Stéfano Araújo (2023). “Reacções orgânicas”; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/reacoes-organicas.htm. Acesso em 11 de Maio.

Santos, Vanessa Sardinha dos (2023). “Carboidratos”; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/carboidratos.htm. Acesso em 12 de Maio.

Souza, Líria Alves de (2023). “Álcoois”; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/quimica/alcoois.htm. Acesso em 12 de Maio.

T. W. Graham Solomons (2000). Química. Orgânico volume 1; Sétima edição. Editora LTC
livros técnico e científicos.

Tito e Canto (2005). Química na Abordagem do Quotidiano. Volume único, parte C – Química
Orgânica. Editora Saraiva.

Webb, A.D., Muller, C.J (1972). Volatile Aroma Components of Wines and Other Fermented
Beverages. Advances in Applied Microbiology. V. 15, p. 75 – 146.

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