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Instituto Superior de Ciências da Educação da Huíla

ISCED/ Huíla

Tratamento da Disjunção e Conjunção em 𝑰𝑹𝟐 na 10ª


Classe no Curso de Ciências Físicas e Biológicas.

Autor: Agostinho Canjundo Miguel

Tutor: Msc Bento Augusto Cahamba

Lubango

2022
Instituto Superior de Ciências da Educação da Huíla

ISCED/ Huíla

Tema: Tratamento da Disjunção e Conjunção em 𝑰𝑹𝟐 na


10ª Classe no Curso de Ciências Físicas e Biológicas.

Trabalho apresentado para obtenção do grau

de licenciado no ensino da matemática

Autor: Agostinho Canjundo Miguel

Tutor: Msc Bento Augusto Cahamba

Lubango

2022
Resumo

O presente trabalho tem como tema: tratamento da disjunção e conjunção em


𝐼𝑅 2 na 10ª classe no curso de ciências físicas e biológicas. Um estudo junto
aos alunos e professores da escola do II cíclo liceu 26 de abril nº 1677-
Lubango, foi elaborado o problema tendo em conta constatado de que os
alunos apresentam muitas dificuldades na resolução de disjunção e conjunção
de condições em 𝐼𝑅 2 na 10ª classe e tem como objectivo elaborar uma
proposta metodológica que visa favorecer o tratamento da Disjunção e
Conjunção em 𝐼𝑅 2 , e suas condições como via de resolução de certos
problemas matemáticos na 10ª classe. O mesmo foi desenvolvido mediante o
questionário e o teste, utilizando como método empírico aos alunos da 10ª
classe da escola em referência lecionados aleatoriamente, de forma que a
amostragem foi valida para investigação. Os resultados sugerem que deve
haver um entrosamento da teoria com a prática da resolução da disjunção e
conjunção de condições o que potência o enquadramento no tratamento da
disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 . O trabalho é composto por dois capítulos
antecedido por uma introdução e precedidos pelas conclusões e sugestões,
assim esmiuçados: quanto ao primeiro capitulo fez-se uma abordagem dos
aspectos psico-didáctico e conhecimentos prévios culminando com as
conclusões no que diz respeito ao segundo capitulo baseou-se na elaboração
da proposta e finalizando fez-se analise e tratamento dos dados recolhidos
fazendo a confiança ao problema levantado, constatou-se que: os alunos
apresentam muitas debilidades no tratamento da disjunção e conjunção em
𝐼𝑅 2 .

Palavras-Chaves: disjunção, conjunção e condições


Índice
0. Introdução.............................................................................................................. 7

0.1 Justificação do trabalho e escolha do tema ........................................................ 7

0.2 Antecedentes do tema ....................................................................................... 8

0.3 Desenho teórico ................................................................................................. 9

0.3.1 Problema de investigação............................................................................... 9

0.4 Objecto de investigação ..................................................................................... 9

0.5 Objectivo de investigação ................................................................................ 10

0.6 Campo de acção .............................................................................................. 10

0.7 Tipo de Investigação ........................................................................................ 10

0.8 Perguntas de investigação ............................................................................... 10

0.9 Tarefas ............................................................................................................. 10

0.10 Desenho Metodológico..................................................................................... 11

0.10.1 População .................................................................................................... 11

0.10.2 Amostra ........................................................................................................ 11

0.10.3 Métodos........................................................................................................ 11

0.11 Métodos teóricos .............................................................................................. 11

0.12 Métodos empíricos ........................................................................................... 11

0.13 Estrutura Do Trabalho ...................................................................................... 12

Capitulo I – Fundamentação teórica ........................................................................... 13

1.0 Introdução ........................................................................................................ 14

1.1 Resenha histórica do surgimento e desenvolvimento da disjunção e conjunção


em 𝑹𝟐 15

1.2 Tratamento actual da disjunção e conjunção em 𝑰𝑹𝟐....................................... 16

1.2.1 Análise crítica do programa de Matemática da 10ª classe do Curso de C.F.B


17

1.3 Teorias psicopedagógica no ensino da Matemática ......................................... 19

1.3.1 teorias da Educação no ensino da Matemática............................................. 20

1.3.2 Contribuições de Piaget em Matematica ....................................................... 22

1.3.3 Conceitos básicos da teoria piagetiana......................................................... 22


1.3.4 O construtivismo segundo Autores ............................................................... 23

1.4 Exploração de conteúdos necessários para o tratamento da disjunção e


conjunção de condições em 𝑹𝟐 na 10ª classe no curso de C.F.B............................... 24

1.4.1 As condições como expressões Matemáticas............................................... 25

1.4.2 Expressões sem variáveis ............................................................................ 25

1.4.3 Expressões com variáveis ....................................................................... 2689

1.4.4 Conjunção .................................................................................................... 28

1.4.5 Disjunção ...................................................................................................... 28

1.5 Propriedades da operação lógica ..................................................................... 28

1.5.1 Propriedades da conjunção e da disjunção de e de ligação. ......................... 28

1.5.2 Operações com condições e com conjuntos ................................................. 29

1.5.3 Conjunção de condições e intercessão de conjuntos.................................... 30

1.5.4 Disjunção de condições e reunião de conjuntos ........................................... 30

1.5.5 condições compatíveis e conjuntos disjuntos................................................ 31

1.6 Conjuntos e condições no plano ...................................................................... 33

1.7 Disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅𝟐 .................................................. 33

1.8 Conhecimentos prévios necessários para a resolução da disjunção e conjunção


de condições em 𝐼𝑅2 .................................................................................................. 35

1.9 Conclusões ...................................................................................................... 36

2.0 Introdução ........................................................................................................ 38

2.1 Análise e descrição do Inquérito aplicado aos Professores (Apêndice I) .......... 38

2.2 Análise e Organização dos Dados Observados no Inquérito Distribuído aos


Professores ................................................................................................................ 38

2.2.1 Caracterização dos Professores inqueridos .................................................. 38

2.2.2 Descrição e Análise dos Resultados Obtidos no Inquérito Dirigido aos


Professores. ............................................................................................................... 39

2.2.3 Dados Referente aos Resultados do Questionário Aplicado aos Professores.


Erro! Marcador não definido.

2.3 Resumo................................................................ Erro! Marcador não definido.


2.4 Análise e Descrição do Inquérito Aplicado aos Alunos (Apêndice II) ................ 40

2.5 Análise e Organização dos Dados Observados no Inquérito Distribuído aos


Alunos ........................................................................................................................ 40

2.5.1 Caracterização da amostra dos Alunos Inqueridos ....................................... 40

2.5.2 Descrição e Análise dos Resultados Obtidos no Inquérito aos Alunos.......... 41

2.5.3 Dados e Legenda Referente aos Resultados do Questionário Aplicado aos


Alunos Erro! Marcador não definido.

2.6 Em resumo........................................................... Erro! Marcador não definido.

2.7 Elaboração da Proposta para o Tratamento da disjunção e conjunção em 𝐑𝟐. 46

2.7.1 Objectivos da Estratégia ............................................................................... 46

2.7.2 Requisitos da Estratégia ............................................................................... 47

2.7.3 Característica da Estratégia .......................................................................... 47

2.8 Resolução de Exercícios Matemáticos Aplicando o Tratamento ...................... 54

2.9 Exercícios propostos ........................................................................................ 61

2.10 Conclusões do capítulo .................................................................................... 63

2.11 Conclusões gerais ............................................................................................ 64

2.12 Sugestões ........................................................................................................ 65

Bibliografia .................................................................................................................. 65
0. Introdução
A história de Matemática tem servido em alguns pesquisadores como motivação para
o trabalho com o desenvolvimento de diversos conceitos matemáticos.

A Matemática entrou na cultura primeiramente como uma técnica, a de fazer cálculos


aritméticos e geométricos elementares, e suas origens perdem-se nos primórdios da
história. Dentre os povos antigos, os egípcios foram bons matemáticos, como suas
realizações técnicas o atestam, mas os babilónios foram ainda melhores. Mas, ainda
que essas culturas tenham produzido uma Matemática reconhecível como tal, faltava a
ela o carácter sistemático, rigoroso, puro isto é, não empírico e, em grande medida, a
indiferença com respeito a aplicações práticas e imediatas que caracterizam o
conhecimento matemático, tal como entendemos hoje (SILVA, 2007, p. 31).

Libâneo (2013), Moura e Palma (2008) e Luckesi (2005), iniciam sua discussão com a
apresentação da palavra latina “valere” que significa acto de averiguar ou verificar
determinado objecto para lhe conferir determinado valor.

Para constatarmos este gosto pela Matemática cresce proporcionalmente ao avanço


dos alunos pelos diversos ciclos do sistema de ensino, o processo que culmina com o
desenvolvimento de um sentimento diante da Matemática.

Toda pesquisa deverá ter origem em uma situação de necessidade ou previsão num
problema real.

(Carreira, 1960) Assume-se assim, a importância de todas as iniciativas que permitam


continuar a desenvolver nos profissionais da educação, um conjunto de competências
chaves (de diagnóstico, de análise reflexiva, de resolução de problemas, de
planificação e de acção).

A Matemática é uma ciência de aplicação exacta no seu todo, sendo a disjunção e a


conjunção em 𝐼𝑅 2 permitem representar sobre um plano cartesiano as figuras no
espaço de modo a poder resolver problemas no plano.

0.1 Justificação do trabalho e escolha do tema


A selecção deste tema deve-se ao facto da constatação de dificuldades na resolução
da Disjunção e Conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 . A Disjunção e Conjunção de
condições em 𝐼𝑅 2 é um subtema de Matemática da 10ª classe, visto que os alunos
apresentam dificuldades em resolver os exercícios do tema por não apresentarem
bases sólidas, e já se tornou costume em certos casos a ausência Disjunção e
Conjunção. O problema talvez esteja no facto de que é frequente o aluno esquecer-se
do desenvolvimento de conjunto de pontos no plano e aplicar geometricamente as
suas condições. Por isso verifica-se que a maior dos alunos não dominam localizar os
pontos no plano e nem sabem aplicar as suas condições, porque verifica-se que os
alunos não dominam a geometria analítica ou esqueceram-se porque é a base, daí
onde surge a justificação e a escolha do tema.

Daí os aspectos relativos para a compreensão do Tratamento da Disjunção e


Conjunção em 𝐼𝑅 2 na 10ª Classe no Curso de Ciências Físicas e Biológicas. Um
Estudo Junto dos Alunos e Professores da Escola do II Cíclo Liceu 26 de Abril nº
1677-Lubango.
A falta de conhecimento a respeito ,aplica-se algumas perguntas que tem haver com
os procedimentos e métodos pelos professores e alunos no tratamento da
compreensão da disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 .

1- Saber a origem que dificulta e como os alunos se comportam perante o processo de


Ensino e Aprendizagem na compreensão da disjunção e conjunção?

2- Será que a maneira de aplicar os conteúdos da disjunção e conjunção não estão


sendo compreendido para uma aprendizagem?

3- Como poderemos entender as dificuldades dos alunos e com aqueles que estão
relacionados directamente para a compreensão da disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 ?

Portanto, aqui é onde surge o desenvolvimento do trabalho com o tema: “Tratamento


da Disjunção e Conjunção em 𝑰𝑹𝟐 na 10ª Classe no Curso de Ciências Físicas e
Biológicas. Um Estudo Junto dos Alunos e Professores da Escola do ll Cíclo
Liceu 26 de Abril nº 1677-Lubango” .

0.2 Antecedentes do tema


Constitui antecedente o trabalho de Filipe Domingos Fernandes– Lubango, tendo
consultado a bibliografia existente do ISCED/Huíla sobre Trabalhos de Licenciatura,
constatou-se que concernente a Disjunção e Conjunção em 𝐼𝑅 2 , desenvolveu-se um
trabalho com o tema “Elementos Lógicos Matemáticos e sua Aplicação nos
Conhecimentos Matemáticos dos Alunos do Ensino Médio.
Aristóteles (384 a.C.–322 a.C.), filósofo grego. Produziu uma obra rica e multifacetada.
Responsável por escrever os primeiros grandes trabalhos de lógica: Coleção de regras
para raciocínio dedutivo que pode ser usado em qualquer área do conhecimento.

Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716) ocupa um lugar especial na história da Lógica.


Este filósofo procurou aplicar à Lógica o modelo de cálculo algébrico da sua época. A
Lógica é concebida como um conjunto de operações dedutivas de natureza mecânica
onde são utilizados símbolos técnicos. Era sua intenção submeter a estes cálculos
algébricos a totalidade do conhecimento científico.

A Disjunção e Conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 constatou-se que não existe nenhum


trabalho que fala sobre a temática. Motivo pelo qual venho por este a elabora o
trabalho.

0.3 Desenho teórico


0.3.1 Problema de investigação
O processo de formular um problema não é tarefa fácil. Há de se reconhecer que o
treinamento desempenha o papel importante nesse processo. O treinamento é uma
actividade que exige dedicação e orientação, e considerando o ato de formular um
problema, o treinamento ainda é pouco explorado, visto que a actividade de formular
um problema é restrita ao meio académico Gil (1991).

Devido as inúmeras dificuldades que os alunos da Escola do II Ciclo do Ensino


Secundário do Liceu 26 de Abril nº 1677-Lubango do curso de Ciências Físicas e
Biológicas apresentam durante as aulas aos professores o seguinte:

Os alunos têm dificuldades de conceitos relacionados como extrair as condições a


partir do plano e especialmente a ligação directa com a disjunção e conjunção.

Portanto, para resolver esse tipo de problema referido ao trabalho pretende-se


elaborar o problema da seguinte forma: Como Favorecer a Compreensão no
Tratamento da Disjunção e Conjunção em 𝑰𝑹𝟐 e suas condições como via de
resolução de certos problemas matemáticos na 10ª classe?

0.4 Objecto de investigação


O processo de ensino e aprendizagem da Matemáticas na 10ª Classe.
0.5 Objectivo de investigação
Elaborar uma proposta metodológica que visa favorecer o tratamento da Disjunção e
Conjunção em 𝐼𝑅 2 e suas condições como via de resolução de certos problemas
matemáticos na 10ª classe.

0.6 Campo de acção


O ensino da Disjunção e Conjunção de Condições em 𝐼𝑅 2 na 10ª Classe na Escola do
Liceu 26 de Abril nº 1677-Lubango

0.7 Tipo de Investigação


Para o trabalho em causa opta-se pela investigação descritiva, pelo facto de basear-se
em observações, e descrição dos factos sem a manipulação de variáveis.

0.8 Perguntas de investigação


Para complementar o objecto de investigação, elaborou-se as seguintes perguntas de
investigação:

• Qual é a realidade do Processo de Ensino e Aprendizagem da Matemática na 10ª


classe?
• Quais são os pressupostos teóricos que sustentam o PEA da Matemática na 10ª
classe?
• Como contribuir para fortalecer o Processo de Ensino e Aprendizagem na
resolução da Disjunção e Conjunção em 𝐼𝑅 2 na 10ª Classe?
A resposta que dessas interrogativas científicas foi preciso fixar algumas tarefas que
depois de ser cumpridas nos ajudará alcançar os objectivos de investigação.

0.9 Tarefas
• Estudar os documentos do quadro teórico em que se assenta o processo de
Ensino-Aprendizagem da Matemática, com base na obtenção do tratamento da
Disjunção e Conjunção em 𝐼𝑅 2 .

• Pesquisar os pressupostos teóricos que sustentam o Processo de Ensino e


Aprendizagem da Matemática na 10ª Classe;
• Elaborar uma Proposta Metodológica para Tratamento da obtenção da
Disjunção e Conjunção em 𝐼𝑅 2 partindo da representação geométrica na 10ª ?
0.10 Desenho Metodológico
0.10.1 População
A população poderá ser constituída por 439 alunos matriculados na 10ª classe e todos
professores de Matemática da Escola do ll cíclo Liceu 26 de Abril nº 1677-Lubango.

0.10.2 Amostra
A amostra será constituída por turmas seleccionadas aleatoriamente com uma
precisão de 3 professores e 4 turmas num total de 154 alunos assim distribuídos:

• 2 Turma do período da manhã (76 alunos).


• 2 Turma do período da tarde (78 alunos).
0.10.3 Métodos
0.11 Métodos teóricos
• Indução/Dedução: Para resolver as dificuldades que aparecem no processo
de ensino e aprendizagem no tratamento da compreensão da Disjunção e
Conjunção em 𝐼𝑅 2 ;
• Analise e Síntese: Para aplicar a resolução dos problemas essências que
relacionam-se com os conceitos na Matemática em geral e em particular na
álgebra.
• Histórico - lógico: Para aplicar a compreensão e a evolução do tratamento
dos conceitos no plano aplicando as suas condições em 𝐼𝑅 2 propriamente a
Disjunção e Conjunção e seus procedimentos.
• Sistémico estrutural:
0.12 Métodos empíricos
• Inquéritos: Para saber as dificuldades dos professores e alunos acerca do
processo de ensino e aprendizagem do Tratamento Metodológico da Disjunção
e Conjunção em 𝐼𝑅 2 e suas aplicações na 10ª classe para a resolução de
problemas matemáticos
• Prova de diagnóstico: para a constatação dos conhecimentos a cerca de
Disjunção e Conjunção em 𝐼𝑅 2 e suas aplicações.
0.13 Estrutura Do Trabalho
O trabalho terá a seguinte estrutura:

• INTRODUÇÃO
• CAPITULO I – Fundamentação teórica
• CAPITULO II – Análise e tratamento de dados
• Conclusão Gerais
• Recomendações
• Bibliografia
• Anexos
Capitulo I – Fundamentação teórica
1.0 Introdução
Neste capitulo trata-se de alguns aspectos relacionados com as teorias da
educação no ensino da Matemática, nesta destaca-se alguns pontos de
vista dos autores. Apresentar-se-á um breve historial da disjunção e
conjunção de condições em 𝑅 2 , uma resenha acerca dos conteúdos do
tema em diferentes livros existente assim como programas, guias
metodológicas e uma revisão bibliográfica de trabalhos relacionados a este
tema com o objectivo de estabelecer a investigação.

Além disso pretende-se evidenciar a necessidade de novas estratégias


metodológicas para recuperar as dificuldades enfrentadas no ensino e na
aprendizagem, e ao mesmo tempo incentivar a utilização da teoria da
aprendizagem Significativa de Ausubel, estimulando a preparação de
actividades que se adaptem à realidade de nossos alunos, apoiadas nas
tendências matemáticas.

Durante o percurso da história da matemática, a lógica teve como presença


na essência da civilização grega.
1.1 Resenha histórica do surgimento e desenvolvimento da
disjunção e conjunção em 𝑹𝟐
Reflectindo na área da Matemática com muitas aplicações relevantes no
desenvolvimento deste trabalho encaminha-se ao estudo da lógica
especialmente da “disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 ” que teve o seu
princípio por meios dos séculos IV a. C descobrindo assim o avanço do
mesmo. Assim como os tempos actuais, na antiguidade a Lógica Matemática
teve papel importante em grandes momentos da história no desenvolvimento
da Matemática, sendo assim a melhor tradução do silogismo.

Assim percorrendo a estrada da evolução do conhecimento encontra-se nos


estudos de Aristóteles (384- 322 a.C). Embora outros filósofos antes dele já
tivessem discutido a lógica. Aristóteles foi o primeiro grego a escrever a lógica
de forma sistemática sobre lógica como ferramenta de (ou conjuntos de regras)
para disciplinar argumentação científica.

Os livros de lógica matemática clássica adoptam esta ideia inicial de


Aristóleles, da seguinte forma (Stolya, 1970) : i) São permitidos sinónimos na
lógica matemática (palavras diferentes com o mesmo significado); ii) Não são
permitidos heterónimos na lógica matemática (palavras com mais de um
significado).

Nos anos subsequentes, com a contribuição de grandes matemáticos, como


Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1716), George Boole (1815-1864), Augustus
de Morgan (1806-1871) e, mais recentemente, Bertrand Russel (1872-1970),
Kurt Gödel (1906-1975) e Alfred Tarski (1902-1983), a lógica matemática
ganhou grande destaque e passou a exercer grande influência na informática,
inteligência Artificial, entre outros campos da ciência.

No século XVIII Leonhard Euler (1707-1783) introduziu a representação gráfica


das relações entre sentenças ou proposições, mais tarde ampliada por John
Venn (1834-1823), E. W. Veitch 1952 e M. Karnaugh em 1953.

Segundo Bianchi (2007 ) vai além e afirma que “a lógica é a arte de pensar, a
arte de raciocinar, sendo o raciocínio o pensamento em movimento , o
encadeamento de juízos. É a ciência que trata das operações que o espírito
humano usa, na busca da verdade”.

Sabendo da importância da lógica para a matemática uma vez que, segundo


Filho (2012) a lógica da matemática é exactidão necessária para que seus
resultados sejam expressos sem ambiguidades, fica simples que esses
estudantes teriam melhor desempenho nessa disciplina.

Vamos agora expor um pouco das obras de Frege (1848-1925), nas quais ele
consegue dar um grande desenvolvimento à lógica apresentando o cálculo
proposicional na sua forma moderna, introduzindo a função proposicional, o
uso de quantificadores e estabelecendo as regras de inferência, sem no
entanto esquecermos que antes da sua obra alguns passos já tinham sido
dados. Nomeadamente o primeiro passo é dado por Pierce (1835-1914), que
tenta substituir o símbolo da implicarão no lugar da igualdade, atribuindo-lhe
como função essencial, assinalar a relação entre proposição.

Em segundo lugar surge Hugh Mac Coll (1837-1909), que com o seu “cálculo
de enunciados equivalentes” redescobre as leis de duplicidades entre a
conjunção e a disjunção, levando a lógica assentar sobre o calculo elementar
das proposições.

A Lógica Matemática tem hoje aplicações concretas extremamente relevantes


em diversos domínios. Uma aplicação notadamente importante da Lógica na
vida moderna é seu uso como fundamentação para a Computação e, em
especial, para a Inteligência Artificial. A Lógica é utilizada no planeamento dos
modernos computadores electrónicos e é por meio dela que se justifica a
“inteligência” dos computadores atuais.

1.2 Tratamento actual da disjunção e conjunção em 𝑰𝑹𝟐


Com o tratamento actual da disjunção e conjunção de condições em 𝑅 2 é
qualificado com determinadas reflexões manifestadas pelos docentes devido a
imprudência que o programa proporciona com a conexão, o motivo estabelece
e recomenda-se que deve ser estudado com maior profundidade a sua
metodologia e aplicação sugerindo-se mais tempos, com mais exercícios por
outro lado afirma-se que o conteúdo deste tema desmembrado, outros
docentes chegam a dar esse conteúdo mais não mostrando a sua profundidade
e só aplicam razoavelmente o conteúdo. Assim sendo, os professores que têm
aplicado este conteúdo apenas se apegam no tema da lógica e não aplicando a
disjunção e conjunção de condições em 𝑅 2 porque este conteúdo envolvem-se
figuras usando a representação de condições.

Em relação aos programas do II Ciclo do Ensino Geral na Área de Ciências


Físicas e Biológicas no que tange a matéria referente aos problemas de
disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 , apenas sao partilhados no
programa da 10ª classe. Tornando-se muito limitado e discutido de uma forma
parcial, e que tem levado aos professores a transmiti-los rapidamente uma vez
que:

1. O tempo que é lhe concedido no programa é pouco


2. Simplesmente é concedido (2) tempos que não é satisfatório para o
tratamento do tema em consideração
3. Perante essas inconveniências é preciso reajustar o programa uma vez
que o mesmo é o documento orientador do professor, visto que o tema é
muito relevante.

Desta maneira estas qualidades reforçam apenas o trabalho de investigação de


como esta excelência deve merecer um reajuste e o conteúdo do tema, deve
ser mais melhorado ou mais aprofundado para que esses alunos recebam
inteligências básicas e sólidas, obedecendo assim a importância desta matéria
nos diferentes ramos da Matemática.

1.2.1 Análise do programa de Matemática da 10ª classe do

Curso de C.F.B
O programa é um documento estatal e de cumprimento obrigatório que nele
estão contidos os objectivos, a descrição detalhada dos conteúdos a tratar. É
através do seu cumprimento obrigatório que se vêm as condições prévias e
essenciais para que em todas as escolas do País se cumpra de forma
uniformizada as tarefas da instrução e da educação, relacionadas com o ensino
da Matemática. (Domingos, 2015).
Em Angola, a competência da elaboração do programa é uma responsabilidade
exclusiva do Estado, cabendo-lhe a definição das normas gerais de educação,
especificamente nos aspectos pedagógicos, técnicos, de apoio e fiscalização
no seu cumprimento (lei nº 13  01 de 31 de Dezembro).

A disciplina de Matemática, contribui para a realização dos objectivos gerais da


geração Jovem através da utilização de meios específicos da ciência
Matemática. Sendo assim, a lei de base do Sistema de Educação define o
Sistema educativo como um conjunto de estrutura e modalidade, através das
quais se realiza a educação que proporciona a formação harmoniosa e integral
da personalidade, com vista a consolidação de uma sociedade progressiva e
democrática (INID-MED, 2014).

Tendo observado e analisado o programa de Matemática em uso (pág. 5 à 6 do


programa), verificou-se o seguinte, que o programa apresenta alguns
objectivos gerais para o subtema da disjunção e conjunção de condições em
𝐼𝑅 2 .

❖ Dominar as operações lógicas


❖ Conhecer as propriedades das operações lógicas
❖ Compreender a intersecção, reunião, conjunção e disjunção de
conjuntos.

O que deixa a facilitar é que os objectivos por alcançar com este tema que está
no mesmo programa, não existe a suficiência que se pretende no ensino de
hoje com as novas qualidades da formação do homem, visto que o mesmo é
chamado na resolução dos problemas que se dispõe no dia-a-dia. Em todo
caso, pensa-se que para além do objectivo descrito no programa, acha-se sem
dúvidas que alguns objectivos não menos importantes poderão contribuir:

❖ Compreender a aplicação prática da disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 .


❖ Aprender a representar uma figura que envolve os conjuntos e as condições
❖ Aprender a traduzir as expressões e diversas situações do quotidiano em
linguagem Matemática.
1.3 Teorias psicopedagógica no ensino da Matemática
Borges (1996) embasado nos aportes de Piaget, coloca que os conhecimento
lógico matemático refere-se as relações estabelecidas entre os objectos, em
nível de pensamento , portanto é interno, depende da reflexão que é realizada
pelo sujeito no que se refere as suas acções. Assim, se o professor questiona
os seus alunos realiza situações problematizadoras faz com que este tipo de
conhecimento possa ser desenvolvido.

O professor de matemática ao iniciar deverá sondar o aluno e realmente saber


o que ele sabe, quais são os seus primeiros conceitos, para dar um passo a
revisão dos conteúdos, mas sempre trabalhando com o concreto, e não jogar o
conteúdo fingindo como se o aluno soubesse daquilo que está sendo
transmitido.

Piaget afirma que o ensino deveria formar o raciocínio, conduzindo a


compreensão e não à memorização, desenvolvendo um espírito criativo e não
repetitivo. O professor deveria criar situações que levem o discente a encontrar
a solução correcta, de acordo com o seu nível de desenvolvimento, através de
trabalhos práticos individuais ou em grupo de dialogo entre colegas ou com o
professor.

Segundo Ausubel (2000), a aprendizagem consiste na “ampliação” da estrutura


cognitiva, através da incorporação de novas ideias. Deste modo aprender
pressupõe modificação na estruturação do conhecimento, bem como o
alargamento das ideias iniciais para a consolidação de conceitos mais amplos
e mais elaborados. Porem, é preciso lembrar que não há somente um tipo de
aprendizagem, e que estas se diferenciam pela forma como ocorrem, ou seja,
pelo mundo como é tratado o conhecimento no domínio da cognição humana,
seja por meio de condicionamento, seja pela maneira mecânica ou de forma
significativa como se pressupõe a teoria ausubeliana.

De acordo com o ensino da Matemática nessa perspectiva, não pode ser


baseada em uma transmissão de conteúdos acabados. É preciso compreender
que a Matemática constitui-se em acções exercidas sobre coisas, acções
essas que são interiorizadas e não executadas materialmente, que chamamos
de operações. O principal objectivo de toda educação é o desenvolvimento da
autonomia, isto é, tornar a criança segura, criativa, independente capaz de
resolver problemas e de ser agente da sua própria aprendizagem.

1.3.1 teorias da Educação no ensino da Matemática


O homem se humaniza pelas relações que estabelece com o mundo e com os
indivíduos num processo histórico e social. Essas dimensões da natureza
humana fundamentam as teorias educacionais com relação ao Conteúdo,
métodos de ensino da Matemática, relação do professor e aluno, objectivos
educacionais, papel do professor e outros factores. No contexto educacional
angolano de acordo com diversos critérios, procura-se sistematizar as teorias
educacionais a fim de se tornarem instrumentos de análises da prática
educativa.

No ensino da Matemática quando apresenta abordagem comportamentalista


como concepção de aprendizagem é muito próximo do estado actual nas
escolas. Segundo José Carlos Libâneo, no livro “Democratização da Escola
Pública”, classifica as tendências pedagógicas relativas à prática escolar
(“concretização de condições que asseguram a realização do docente”).

A proposta não é direccionar o trabalho para o construtivismo mais discutir,


algumas implicações das teorias de aprendizagem no ensinar e aprender
Matemática visando elucidar o tema colocado por nossa pratica pedagógica
condicionando por tantas interfases.

Para Moreira (2011), teoria de aprendizagem significa uma construção humana


para interpretar sistematicamente a área de conhecimento chamada de
aprendizagem, uma maneira particular de ver as coisas, de explicar e prever
observações de resolver problemas.

Assim o mesmo autor define a teoria de aprendizagem como:

Uma construção humana para interpretar sistematicamente a área de


conhecimento que chamamos aprendizagem.

Segundo Ausubel (1918), citado por Blog (2011), o indivíduo tem uma
aprendizagem significativa, outrora ela é mecânica, ambos fazem parte de um
contínuo, pois, em algumas ocasiões aprendemos de forma significativa –
quando realmente aprendemos algo que utilizaremos a qualquer situação na
vida, sejam informações, conceitos ou ideias.

A teoria da aprendizagem de Vigotski, essa abordagem que faz parte da


corrente Interacionista é sociocultural, proposta pelo russo Lev Seminovich
Vigotski (1896-1934) que tem uma perspectiva de desenvolvimento baseada na
concepção de um organismo activo, com o pensamento gradativamente num
meio social e histórico, segundo Davis & Oliveira (1994). E são através desse
meio social e cultural que os processos psicológicos são mediadores da
actividade humana, essa mediação é feita através de instrumentos e sistemas
simbólicos, dos mais simples aos mais complexos. O mais enfatizado nesses
símbolos é a linguagem (Salvador et al, 2000).

As questões referentes à aprendizagem têm-se constituído objecto de estudo


da psicologia desde o surgimento formal desta disciplina, no século XIX.
Naquela época, discutiam-se com E.Thorndike, questões referentes a
princípios gerais de aprendizagem, e tais princípios se propunham de fato a ser
tão gerais que não só aplicar-se-iam a vários conteúdos, mas também a
sujeitos humanos e [...] (Da Rocha Falcão, 2003, p. 21).
Estes estudos subsidiariam as pesquisas de I.P.Pavlov, que atribuíam ao
princípio do condicionamento clássico a explicação central para a
aprendizagem. Para Da Rocha Falcão (2003, p. 21) Pavlov “abria com isto toda
uma época histórica em que a psicologia passou a considerar o processo de
aprendizagem como algo essencialmente exógeno”, que constituem o
fundamento das teorias que consideram o meio é mais importante que o
sujeito, ou seja, quando o meio é o factor activo primário.
Para essas teorias, o processo de aprendizagem é essencialmente externo ao
sujeito e decorrente da acumulação de condicionamentos, sendo o objecto de
estudo dessas teorias os comportamentos do aprendiz, comportamentos estes
indicadores do processo de aprendizagem. O empirismo associacionista e o
comportamentalismo (behaviorismo) são exemplos de teorias que consideram
o sujeito como passivo no processo de aprendizagem.
Nas pesquizas em educação matemática, o conhecimento é construído a partir
de muitas investigações, exploração, descrição, que se situa em tempo e
espaços educativos, com o uso de matérias de apoio, manipulativos, com a
exigência e desenvolvimento em conhecer e fazer Matemática de forma
utilitária em situações do quotidiano.

1.3.2 Contribuições de Piaget em Matemática


A abordagem teórico fornecido pela concepção piagetiana sobre como a
criança se desenvolve e conhece, gerou grandes avanços nos estudos sobre
os processos de ensino e aprendizagem da Matemática.
De acordo com Becker (2003), ao considerar o conhecimento como matéria
prima do trabalho do professor, um dos seus principais desafios é que o aluno
entenda, por reflexão e tomada de consciência própria, como realiza
determinadas tarefas, ou seja, como as situações propostas pelo professor
podem promover a compreensão sobre o fazer.
As contribuições de Piaget nos submetem o seguinte:
❖ Epistemologia Genética: estudo dos mecanismos de formação do
conhecimento lógico, tais como as noções de tempo, espaço, objecto e
evolução do conhecimento.
❖ Inteligência: adaptação a situações de novos conhecimentos.
❖ Construtivismo sequencial: desenvolvimento da inteligência.

1.3.3 Conceitos básicos da teoria piagetiana


Para compreender a construção do conhecimento é necessário evidenciar a
configuração dos sistemas que integram os processos de como o individuo se
desenvolve, adquire novos conhecimentos a importância da interacção entre o
sujeito e o objecto.
1. Organização: não pode haver adaptação. A adaptação e organização
são os processos indissolúveis do pensamento.
2. Adaptação: É a essência do funcionamento intelectual
3. Assimilação e Acomodação: é o processo cognitivo que uma pessoa
integra a um novo dado perceptual.
4. Esquema: é o modelo de actividade que o organismo utiliza para
incorporar o meio.
Para o presente trabalho, toma-se como referência a teoria de Piaget, não só
por ser uma teoria construtivista mas também, por ser uma teoria que
considera as características dos alunos bem como a sua faixa etária.
Já que para este autor, os alunos em distintas faixas etárias não podem
compreender o mesmo conteúdo com o mesmo grau de facilidade.
As contribuições da teoria de Piaget às pesquisas da Didáctica da Matemática
são claras. Contudo, “a didáctica não consiste em oferecer um modelo para o
ensino, mas sim em produzir um espaço de questões que permita colocar à
prova qualquer situação de ensino, corrigir e melhorar as que forem
produzidas, formular perguntas a respeito dos acontecimentos” (BROUSSEAU,
1996, p.54).
Assim, cabe aos educadores matemáticos de estarem atentos ao que acontece
na sala de aula, e buscar suporte na teoria para potencializar a aprendizagem
na disciplina de matemática, para desenvolver plenamente as capacidades do
raciocínio e da dedução dos alunos.

1.3.4 O construtivismo segundo Autores


Segundo Becker (1994), o construtivismo não é uma pratica nem método, e sim
uma teoria que permite conceber o conhecimento como algo que não é dado e
sim construído pelo sujeito através de sua acção e da interacção com o meio.
Assim o sentido do construtivismo na educação diferencia-se da escola como
transmissora de conhecimento, que insiste em ensinar algo já pronto através
de inúmeras repetições como forma de aprendizagem. Na concepção
construtivista a educação é concebida, segundo Becker (1994, p. 89), como
“um processo de construção de conhecimento a qual ocorrem, , em condição
de complementaridade, por um lado, os alunos e professores e, por outro, os
problemas sociais actuais e o conhecimento já construído.”

Segundo Derry (1996), considera que toda aprendizagem significativa é uma


forma activa de construção do conhecimento no sentido expresso por Eisenhart
e Borke (1991), que, em nossa opinião, é o sentido ausubeliano, ao reconhecer
o papel activo do sujeito na aquisição de novo conhecimento, usando as
estruturas cognitivas existente na interpretação dos estímulos do meio que, por
sua vez, se modificam em virtudes da introdução do novo conhecimento.
Já na perspectiva de David Ausubel (1968-2000), citado por (Moreira, 2011),
distingue o conceito central de aprendizagem significativa, como sendo um
processo através do qual uma nova informação se relaciona de maneira não
arbitrária e substantiva a um aspecto relevante da estrutura cognitiva do aluno.
Ensinar é provocar o desequilíbrio, mas este não pode ser tão grande a ponto
de não permitir a equilibração maior que levará a um novo equilíbrio. Assim, se
a assimilação de um tópico requer um grande desequilíbrio, o professor deve
introduzir passos intermediários para reduzi-lo.

1.4 Exploração de conteúdos necessários para o tratamento


da disjunção e conjunção de condições em 𝑹𝟐 na 10ª
classe no curso de C.F.B
Para falarmos do tema em destaque é necessariamente ter em conta onde está
contido o tema em destaque. A disjunção e conjunção de condições em 𝑅 2 está
dentro do tema de referenciais no plano.

1.4.1 Referencial Cartesiano


Referencial 𝟎𝒙𝒚 (ortonormado) é um referencial no plano em que os eixos são
perpendiculares (referencial ortogonal), as unidades de comprimentos em cada
um dos eixos são iguais (referencial monómetro) e coincidem com a unidade
de comprimento prefixada no plano.

O referencial cartesiano é formado por dois eixos perpendiculares que se


interceptam num ponto, a origem das coordenadas.

O eixo horizontal é o eixo dos 𝑥𝑥 ou das abicissas o eixo vertical é o eixo dos
𝑦𝑦 ou ordenadas.

Os eixos dividem-se o plano por quatro quadrantes, como se indica na figura


abaixo.
Y

1º Quadrante
2º Quadrante

X
3º Quadrante abcissas

4º Quadrante

Ilustração 1:1.4.1 Referencial Cartesiano

1.4.2 As condições como expressões Matemáticas


No estudo da geometria analítica muitas vezes a palavra condição, este termo
já é conhecido mais aproveita-se a oportunidade para o referencial do conjunto
das expressões matemáticas. Esse termo de expressão por vezes, substitui o
termo de equação, inequação, polinómio designação, proposição, e outros.

De uma maneira as expressões matemáticas que já conhecemos , dividem-se


por dois grandes grupos:

1. Expressões sem variáveis


2. Expressões com variáveis .

1.4.3 Expressões sem variáveis


Sabe-se que o exercício abaixo é uma expressão sem variável :

√−4 + 4 = −4 + 4?

Para resolver esta expressão é necessariamente ter em conta os seguintes


passos:

√−4 + 4 = −4 + 4

Esta expressão já não é uma equação (não tem variável). A ultima expressão
tem como nome de preposição.
O conceito mais elementar no estudo da lógica é o de Proposição. Proposição
“vem de propor” que significa submeter à apreciação; requerer um juízo. Trata-
se de uma sentença declarativa, algo que será declarado por meio de termos,
palavras ou símbolos e cujo conteúdo poderá ser considerado verdadeiro ou
falso.

Quando uma proposição é verdadeira diz-se que tem o valor lógico verdade,
que se representa por V.

Quando uma proposição é falsa diz-se que tem o valor lógico falsidade, que se
representa por F.

A preposição √−4 + 4 = −4 + 4 é verdadeira

1.4.4 Expressões com variáveis


Tendo em com a questão a seguir:

Como decompor em factores a expressão 𝑥 2 − 4𝑥 + 4?

A seguinte expressão não é uma equação e nem uma inequação mais sim um
polinómio. Podemos também designa-la como uma expressão designatória.
Para resolver esta questão dada tem-se:

𝑥 2 − 4𝑥 + 4 = (𝑥 − 2)2

= (𝑥 − 2)(𝑥 − 2)

Geralmente muda-se de linha quando se passa de uma expressão para outra


similar que servirá para evidenciar a equação. Nas expressões designatórias,
quando se substituem as letras por números obteremos uma designação.

Consideremos a seguinte expressão e resolve em 𝐼𝑅:

3𝑥 2
A equação =0
4

3𝑥 2
A inequação − <0
4

As expressões acima referidas denominam-se como condições


Assim podemos definir que a condição é uma expressão com uma ou mais
variáveis que se transforma numa proposição quando as variáveis são
substituídas por constantes.

Portanto desenvolvendo a equação dada teremos:

3 2
𝑥 = 0 ⇔ 𝑥2 = 0 ⇔ 𝑥 = 0
4

A solução única para esta equação é 0

O seu conjunto solução é {0}.

Portanto desenvolvendo a inequação dada teremos:

3 2
− 𝑥 < 0 ⇔ 𝑥2 > 0 ⇔ 𝑥 > 0
4

Assim obteremos a seguinte solução: 𝑥 𝜖 𝑅: ]−∞, 0[ ∪ ]0, +∞[

Logo a solução de uma condição, com uma variável é um numero que substitui
no lugar da variável transforma a condição numa proposição verdadeira.

De um modo geral podem-se agrupar as expressões matemáticas da seguinte


maneiras:

Tabela 1: Tabela das expressões matemática

Expressões sem variáveis Expressões com variáveis

Designações Expressões designatórias


1+2 𝑥
; 92 − 17 𝑥2 −
3
2
Triângulo 𝑎×𝑏

Proposições Condições
1+2
= 1 (V) 𝑥2 − 1 = 0
3
𝑦2 > 4
92 − 17 < 0 (F)
O triângulo é um polígono com três 𝑥 𝜖 {1, 2, 3}

lados (V)
1.4.5 Conjunção
A conjunção de duas proposições A e B é a proposição composta “A e B” e
representa-se simbolicamente por Λ (lê-se “e”).

𝐩: Resolve o sistema de duas equações usando o método de substituição.

𝐪: Não esquece usar o método gráfico.

𝐩 𝚲 𝐪: Resolve o sistema de duas equações usando o método de substituição e


Não esquece usar o método gráfico.

Abaixo apresenta-nos uma tabela que nos indica o funcionamento da


conjunção usando a sua operação:

1.4.6 Disjunção
A disjunção é a operação lógica ligada a palavra ou. Esta palavra, em lógica
estão associadas as duas operações: a disjunção exclusiva representa-se
pelo símbolo ⩒, e a disjunção inclusiva representa-se por ⋁.

A disjunção exclusiva de duas proposições A e B é a proposição composta “ou


A ou B”, representa simbolicamente por A ⩒ B. Na disjunção exclusiva não se
admite a ocorrência simultânea das duas proposições.

Considerem-se as seguintes proposições:

𝐩: Vou resolver alguns exercícios de polinómios

𝐪: Vou resolver alguns exercícios de polinómios com a Donana

𝐩 ⩒ 𝐪 :Vou resolver alguns exercícios de polinómios ou vou resolver alguns


exercícios de polinómios com a Donana.

1.5 Propriedades da operação lógica

1.5.1 Propriedades da conjunção e da disjunção


As propriedades da disjunção e conjunção verificam-se da seguinte maneira:
Tabela 2: Tabela das propriedades da conjunção e da disjunção

Propriedades Conjunção Disjunção

Comutativa p˄q = q˄p p˅q = q˅p

Associativa (p˄q)˄r = p˄(q˄r) (p˅q)˅r = p˅(q˅r)

Existência de elemento p˄V = V˄p = p p˅F = F˅p = p


neutro V é o elemento neutro F é o elemento neutro

Existência de elemento p˄F = F˄p = F p˅V = V˅p = V


absorvente F é o elemento absorvente V é o elemento absorvente

Independência p˄q = p p˅q = p

Distributiva da p˄(q˅r) = (p˄q)˅(q˄r)


conjunção em relação
a disjunção

Distributiva da p˅(q˄r) = (p˅q)˄(q˅r)


disjunção em relação a
conjunção

1.5.2 Operações com condições


Um conjunto define uma condição. Considerem-se em R2 :

x 2 =9

Qual é o numero elevado ao quadrado é 9?

Temos dois números que satisfazem a condição dada 3 e −3.

{𝑥 𝜖 𝑅 ∶ 𝑥 2 = 9 } = {−3,3 }

O conjunto definido pela condição 𝑝(𝑥) é o conjunto dos valores do universo


(U) que são solução da condição.

{𝑥 𝜖 𝑈 ∶ 𝑝(𝑥)}

Saberemos as condições dos seguintes conjuntos:

✓ Uma condição universal define o universo


{𝑛 𝜖 𝐼𝑁 ∶ 2𝑛 > 1} = 𝐼𝑁
✓ Uma condição impossível define um conjunto vazio

{𝑛 𝜖 𝐼𝑁 ∶ 2𝑛 < −5} = ∅

Anteriormente já falamos da disjunção e conjunção de proposições mais vamos


agora focar mais das mesmas proposições acrescentando o estudo das
condições e vamos focar mais nas duas proposições.

1.5.3 Conjunção de condições e intercessão


Como já definido na conjunção e a condição desta feita consideraremos em 𝐼𝑅,
a conjunção das condições seguintes:

𝑥 >5𝑒𝑥 ≥ 3

Ilustração 2: Conjunção de condições e intercessão

condições 𝑥>5 ˄ 𝑥≥3

conjuntos ]5, +∞[ ∩ [3, + ∞[

1.5.4 Disjunção de condições e reunião


como já é definido a disjunção então saberemos o funcionamento da disjuncao
de condicoes e apenas é considerada no sentido exclusivo. Considerem em 𝐼𝑅
a disjuncao de condicoes : 𝑥 > 7 𝑒 𝑥 < −8
Ilustração 3: Disjunção de condições e reunião

condições 𝑥>7 ˅ 𝑥 < −8

conjuntos ]7, +∞[ ∪ ]−8, + ∞[

1.5.5 condições compatíveis

Considerem em 𝐼𝑅, as condições 𝑥 < 2 e 𝑥 > 3

Ilustração 4: Condições compatíveis

condições 𝑥<2 ; 𝑥>3 ; 𝑥<2 ˄ 𝑥>3

conjuntos ]−∞, 2[ ; ]3, + ∞[ ; ]−∞, 2[ ∩ ]3, + ∞[ = ∅


as condicoes acima são incompativeis porque a sua conjução nos fornece uma
condição impossível. Assim duas condicoes 𝑝(𝑥) e 𝑞(𝑥) em conjuntos são
incopativeis se e só se 𝑝(𝑥) e 𝑞(𝑥) for uma condição impossível.

As condições já referidas correspondem respectivamente os conjuntos


]−∞, 2[ ; ]3, + ∞[ , a sua interccao desses conjuntos formam um conjunto
vazio e logo podemos chama-la de disjuntos. As condicoes incompativeis
correspondem a conjuntos disjuntos.

Podemos dizer que duas condicoes que não são compativeis dizem-se
compativeis.

Exemplo:

1. Considerem em 𝐼𝑅, as seguintes condições:

𝑝: 𝑥 2 = 9 ; 𝑞: 𝑥 = −2 ; r:𝑥 2 = 4

a) 𝑝 e 𝑞
b) 𝑞 e 𝑟

Determinar o conjunto de cada uma das proposições:

𝑝 ,𝑞 e 𝑞 ˄ 𝑟

condições 𝑥 2 = 9 ; 𝑥 = −2 ; 𝑥 2 = 9 ˄ 𝑥 = −2

conjuntos {−3 , 3} ; {−2} ; {−3 , 3} ∩ {−2}

tendo em conta o resultado desse conjunto {−3 , 3} ∩ {−2} = ∅ as


condições são incompatíveis, logo o conjunto solução é vazio.

condições 𝑥 = −2 ; 𝑥 2 = 4 𝑥 = −2 ˄ 𝑥 2 = 4

conjuntos {−2} ; {−2, 2} {−2} ∩ {−2, 2}

tendo em conta o resultado desse conjunto {−2} ∩ {−2, 2} as condições


não são incompatíveis, logo o conjunto solução não é vazio.
1.6 Conjuntos e condições no plano
Existe uma condição que corresponde a um conjunto. Podemos dizer que:

1. Em 𝐼𝑅, existe uma condição que corresponde a um conjunto de


números reias.
2. Em 𝑰𝑹2 , existe uma condição que corresponde a um conjunto de
pontos no plano.

No plano cartesiano para descrevermos uma figura geométrica, é


necessariamente utilizar varias linguagens mais aqui vamos detalhar algumas:

1. Linguagem corrente;
2. Linguagem geométrico (um desenho, um conjunto de pontos);
3. Linguagem algébrica de uma condição.

1.7 condições em 𝑰𝑹𝟐


Considerem em 𝐼𝑅 2 as duas condições seguintes:

𝑥≥3e𝑦≥3

As condições correspondem a conjuntos de ponto do plano. Represente-se


geometricamente as cada uma das condições num referencial.

Ilustração 5: Condicões representados no eixo das abcissas


Ilustração 6:Condicões representados no eixo das ordenadas

A cada condição representa um conjunto de pontos, e representa-se da


seguinte maneira:

Condição conjunto

𝑥≥3 {(𝑥 , 𝑦) 𝜖 𝐼𝑅 2 : 𝑥 ≥ 3} pontos representados verde

𝑥≥3 {(𝑥 , 𝑦) 𝜖 𝐼𝑅 2 : 𝑥 ≥ 3} pontos representados azul

Vamos agora representar as duas condições num mesmo referencial e tem-


se:

Os pontos que satisfazem pelo menos uma das condições representam


pelo menos uma cores.

A condição que define este tipo de conjunto de pontos é a disjunção de


condições dada por:
𝑥≥3˅𝑦≥3

Os pontos que satisfazem as duas condições simultaneamente têm duas


cores.

Ilustração 7: Ponto que satisfaz as duas condições

A condição que define este tipo de conjunto de pontos é a conjunção de


condições dada por:

𝑥≥3˄𝑦≥3

No conjunto dos números reais, a disjunção de condições corresponde a


reunião de conjuntos e a conjunção de condições corresponde a
intersecção de conjuntos. Assim temos:

Disjunção ˅ ∪ Reunião

Conjunção ˄ ∩ Intersecção

1.8 Conhecimentos prévios necessários para a resolução da


disjunção e conjunção de condições em 𝑰𝑹𝟐
Tendo em conta a abordagem do tema acima e para que haja uma
compreensão do conteúdo aqui se refere é necessário ter o conhecimento do
plano cartesiano, saber o que é um plano, as inequações, as equações do
segundo grau, ter o domínio da geometria assim como os conjuntos.
1.9 Conclusões
2. A reflexão efectuada neste capitulo situa-se no campo da lógica
matemática. Ajuda-nos avaliar o processo do raciocínio lógico dos
estudantes, como organizar o ensino da lógica que promova no
desenvolvimento do raciocínio matemático e de uma aprendizagem dos
conceitos de nova aprendizagem.
3. O saber é um lugar onde por excelência nos favorece uma construção
do conhecimento com isso, aguarda-se uma temática em causa que
será fortalecida com a intersecção do docente ou ainda de alguém mais
experientes;
4. Para a aprendizagem significativa, o essencial é relacionar os
conhecimentos do aluno com os novos a serem aprendidos (teoria de
Ausubel).
CAPÍTULO II: ANÁLISE E TRATAMENTO DE DADOS. TRATAMENTO DA
DISJUNÇÃO E CONJUNÇÃO EM 𝐑𝟐 NA 10ª CLASSE NO CURSO DE
CIÊNCIAS FÍSICAS E BIOLÓGICAS. UM ESTUDO JUNTO DOS ALUNOS E
PROFESSORES DA ESCOLA DO II CÍCLO LICEU 26 DE ABRIL Nº 1677-
LUBANGO .
2.0 Introdução

Este capítulo, tem como base a descrição e análise dos dados estatísticos do
inquérito aplicado aos professores e alunos desta, usou-se para agrupar, obter
inscrever subsídios necessários de modo à obter métodos cuja finalidade é
descrever resumidamente meios utilizados para a recolha de dados que se
confirme a existência do problema a necessidade, formar as estratégias de
maneira a realizar-se com os objectivos traçados.

Já na segunda parte faz-se a citação as características das estratégias, suas


condições necessários para o melhoramento do tratamento metodológico do
processo de ensino e aprendizagem com o tema Tratamento da Disjunção e
Conjunção em 𝐼𝑅 2 na 10ª Classe no Curso de Ciências Físicas e Biológicas.
Um Estudo Junto dos Alunos e Professores da Escola do II Cíclo Liceu 26 de
Abril nº 1677-Lubango, contribuindo assim para mais uma escala de subcídios
didáctico/pedagógico.

2.1 Análise e descrição do Inquérito aplicado aos Professores


(Apêndice I)
O inquérito distribuído apresenta seis (6) questões, das quais duas (2)
permitem aos professores escolherem entre a opção sim ou não, duas (2)
também permitem aos professores escolher entre a opção sim ou não mas
justificando, uma (1) permite escolher as opções e uma (1) aberta.

2.2 Análise e Organização dos Dados Observados no


Inquérito Distribuído aos Professores

2.2.1 Caracterização dos Professores inqueridos


Fez-se a distribuição de 3 inquéritos o que corresponde a 100% com uma
população de 3 professores de Matemática da 10ª classe do Liceu nº 1677, no
curso de C.F.B do Lubango, dois (2) do sexo masculino e um do sexo feminino,
assim sendo todos com grau académico de licenciado no ensino da
Matemática, todos apresentam tempo de serviço compreendidos entre 8 à 15
anos.

2.2.2 Descrição e Análise dos Resultados Obtidos no Inquérito


Dirigido aos Professores.
A primeira questão teve como objectivo saber dos professores se têm
leccionado sobre disjunção e conjunção de condições em 𝑅 2 . os dados revelam
que todos afirmam que sim (100%) .

A segunda questão teve como objectivo saber dos professores se têm utilizado
bibliografia actualizada para leccionar a disjunção e conjunção de condições
em 𝑅 2 . Os resultados revelam que todos afirmam que não (100%).

Tabela 3: Dados referentes a primeira e segunda questões (Amostra dos Professores)

Pergunta Resultados

1ª Sim % Não % Total Total %

3 100 0 0 3 100

2ª Sim % Não % Total Total %

0 0 3 100 3 100

A terceira questão tem como objectivo saber dos professores que


procedimentos utilizam para a representação de disjunção e conjunção de
condições em 𝐼𝑅 2 no plano e no espaço . Os resultados revelam que um dos
professor dizia que em primeiro lugar saber o que é uma condição e saber
representar as condições no plano e no espaço.

A quarta questão tem como objectivo saber dos professores se tem encontrado
dificuldades em ministrar o conteúdo sobre disjunção e conjunção de condições
em 𝑅 2 . Os resultados revelam que 2(66.60%) professores afirmam que sim ,
um justifica que planificar os conteúdos por ter pouca bibliografia, e o outro
justifica que falta de materiais didácticos para resolver exercícios de disjunção
e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 .
A quinta questão pretende-se saber dos professores os erros relevantes que os
alunos cometem na resolução de exercícios que têm haver com a disjunção e
conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 . Os dados revelam que um professor escolheu
a primeira, segunda e terceira opção o outro professor escolheu a primeira a
terceira e a quarta opção e por ultimo escolheu a segunda, terceira e a quarta
opção.

A sexta questão procurou-se saber dos professores se acham necessário que


se elabore procedimentos metodológicos para o tratamento de disjunção e
conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 e justificar. Os resultados revelam que todos
os professores 100% afirmam que sim, pelo que de forma geral justificaram
que é necessário que se elabore procedimentos para facilitar a compreensão
dos alunos na resolução de disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 .

Portanto, procurou-se saber que, os professores não têm domínio do conteúdo


quanto na sua planificação por não ter apenas limitações bibliográficas acerca
do mesmo, com tudo, é necessário ter um novo conteúdo sob o ponto de vista
metodológico de forma a melhorar o processo de ensino e aprendizagem do
conteúdo a que se refere.

2.3 Análise e Descrição do Inquérito Aplicado aos Alunos


(Apêndice II)
O inquérito distribuído apresenta sete (8) questões, das quais seis (5) permitem
ao aluno escolher entre a opção sim ou não e uma (3) com as alíneas a) e b),
com respostas curtas.

2.4 Análise e Organização dos Dados Observados no


Inquérito Distribuído aos Alunos

2.4.1 Caracterização da amostra dos Alunos Inqueridos


Num universo de 143 alunos, foram repartidos exemplares de inquéritos
equivalente à 100% em turmas da 10ª classe do Liceu nº 1677, no curso de
C.F.B do Lubango, tendo sido todos validados, dos quais do sexo feminino e
do sexo masculino, dos quais apresentam entre 14 à 19 anos de idade, onde
a média aproximadamente é de 16 anos de idade. É necessário distinguir que
esta população está enquadrada no estágio dos cálculos formais.

2.4.2 Descrição e Análise dos Resultados Obtidos no Inquérito


aos Alunos
Em relação a primeira questão procurou-se saber se os alunos já ouviram falar
da Disjunção e Conjunção de condições em 𝑅 2 ?. Os resultados revelam que
todos os 143 (100%) responderam sim.

A segunda questão procurou-se saber se os alunos gostam do conteúdo da


Disjunção e Conjunção de condições em 𝑅 2 . Os resultados revelam que
63(44%) responderam sim e 80(56%) responderam não.

A terceira questão pretendeu-se saber dos alunos se a matéria sobre a


Disjunção e Conjunção de condições em 𝑅 2 é difícil. Os resultados revelam que
65(45,50%) responderam sim, 56(39,10%) responderam não e 22(15,40%)
deixaram em branco.

A quarta questão procurou-se saber dos alunos se têm um material didáctico


que fala sobre a Disjunção e Conjunção de condições em 𝑅 2 . Os resultados
revelam que 20(14%) responderam sim 94(66%) responderam não e 29(20%)
deixaram em branco.

A quinta questão pretendeu-se saber dos alunos se acham necessário


implementar uma estratégia metodológica para facilitar a interpretação da
Disjunção e Conjunção de condições em 𝑅 2 . Os resultados revelam que
73(51%) responderam sim 28(20%) responderam não e 42(29%) deixaram em
branco.
Tabela 4: Dados referente a primeira, segunda, terceira, quarta e quinta questões (Amostra dos Alunos)

Pergunta Resultados

𝑪𝒂𝒕. (𝒏𝒊 ) %

Sim 𝟏𝟒𝟑 𝟏𝟎𝟎

1ª Não 0 𝟎

Total 143 100

Sim 63 𝟒𝟒

2ª Não 𝟖𝟎 𝟓𝟔

E.B. 0 0

Total 𝟏𝟒𝟑 100

Sim 𝟔𝟓 𝟒𝟓, 𝟓𝟎

3ª Não 𝟓𝟔 𝟑𝟗, 𝟏𝟎

E.B. 22 15,40

Total 𝟏𝟒𝟑 𝟏𝟎𝟎

Sim 𝟐𝟎 𝟏𝟒

4ª Não 𝟗𝟒 𝟔𝟔

E.B 29 20

Total 𝟏𝟒𝟑 100

Sim 73 𝟓𝟏

5ª Não 𝟐𝟖 20

E.B 42 29

Total 𝟏𝟒𝟑 100

A sexta questão teve como objectivo verificar se os alunos sabem escrever as


condições em forma de conjunto.

Os resultados revelam que para a alínea a) 85(59,40%) acertaram, 8(5,60%)


meia certas, 40(28%) não acertaram, 10(7%) em branco.
Para a alínea b) 38(26,60%) acertaram, 14(9,80) meia certas, 73(51%) não
acertaram, 18(12,60%) em branco.

A sétima questão teve como objectivo verificar se os alunos sabem Desenhar


num plano referencial cartesiano, o conjunto de pontos definido por cada uma
das seguintes condições:

Os resultados revelam que para a alínea a) 40(28%) acertaram, 5(3,50%) meia


certas, 78(54,50%) não acertaram, 20(14%) em branco.

Para a alínea b) 28(20%) acertaram, 9(6%) meia certas, 89(62%) não


acertaram, 17(12,%) em branco.
Tabela 5Dados e legenda referente a sétima questão (Amostra dos
Alunos)
Pergunta Resultados

𝑪𝒂𝒕. (𝒏𝒊 ) %

A. 40 28

M.C 5 3,50

N.A 78 54,50
7-a)

E.B 20 14

Total 143 100

A. 28 20

M.C 9 6

N.A 89 62
7-b)

E.B 17 12

Total 143 100

Legenda

A: Acertaram

MC: Meia Certa

N.A: Não Acertaram

E.B: Em Branco

A oitava questão teve como objectivo verificar se os alunos conseguem


Observar os desenhos seguintes e escrever as condições que correspondem a
cada um dos conjuntos de pontos assinalados a cor.

Os resultados revelam que para a alínea a) 11(7,70%) acertaram, 1(0,70%)


meia certas, 119(83,20%) não acertaram, 12(8,40%) em branco.
Para a alínea b) 11(7,70%) acertaram, 0(0%) meia certas, 123(86%) não
acertaram, 9(6,30%) em branco.

Tabela 6: Dados e legenda referente a oitava questão (Amostra dos Alunos

Pergunta Resultados

𝑪𝒂𝒕. (𝒏𝒊 ) %

A. 11 7,70

M.C 1 0,70

N.A 119 83,20


8-a)

E.B 12 8,40

Total 143 100

A. 11 7,70

M.C 0 0

N.A 123 86
8-b)

E.B 9 6,30

Total 143 100

Legenda

A: Acertaram

MC: Meia Certa

N.A: Não Acertaram

E.B: Em Branco

Fazendo uma análise de uma forma geral em relação aos resultados


alcançados do teste, constatou-se que na realidade os alunos apresentam
muitas dificuldades, isto é, identificar a disjunção e a conjunção e ao escrever
as condições em conjunto, os alunos não conseguem extrair os pontos para
serem colocados no plano cartesiano e mesmo observando o desenho num
plano cartesiano os alunos têm dificuldades de escrever as condições para
cada um dos conjuntos

Com relação as perguntas dadas aos alunos nas suas alíneas os alunos
encontraram muitas dificuldades na resolução dos mesmos exercícios eles
resolveram erradamente na sua maioria, outros deixaram em branco
justificando que não aprenderam, outros acertaram e alguns tentaram acertar.

Portanto com estes raciocínios estimulou-me a continuar com a investigação


do tema e execução do mesmo, afim a completar as insuficiências verificadas
no processo de ensino e aprendizagem, de tal maneira a ajudarem os
professores na comunicação dos conteúdo aqui se refere, que pode permitir a
levantar o rendimento dos alunos.

2.5 Elaboração da Proposta para o Tratamento da disjunção e


conjunção em 𝑰𝑹𝟐 .

2.5.1 Objectivos da Estratégia


Como os objectivos consistem em uma descrição clara dos resultados que
desejamos alcançar com nossa actividade segundo Piletti (2004, p.80), deste
modo traçou-se o seguinte objectivo:

O tema em foque reflecte-se em fundamentar na elaboração de um tratamento


metodológico aos professores no que diz ao melhoramento do sistema de
planificação do tratamento da disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 na 10ª classe no
curso de ciências físicas e biológicas. um estudo junto dos alunos e
professores da escola do II ciclo liceu 26 de abril nº 1677-Lubango, de uma
forma a contribuir no melhoramento do seu trabalho como como docente. A fim
de preponderar ou elevar o rendimento dos alunos e ter conhecimento total de
modo aplicá-las onde for necessário.
2.5.2 Requisitos da Estratégia
Tendo em conta o objectivo do trabalho é para o tratamento da disjunção e
conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 a partir da representação no plano cartesiano
e no espaço . A estratégia baseia-se na percepção transformando-se as
condições da disjunção e a conjunção para um conjunto com base os registo
do plano e no espaço, que dá lugar às maneiras de resolução autónomas.

2.5.3 Característica da Estratégia


. A estratégia apresentada tem as seguintes características:

• Garante fundamentos teóricos adequados para o tratamento da disjunção


e conjunção de condições em na 10ª classe;
• Garante mecanismo de avaliação na gratidão da disjunção e conjunção
de condições em 𝐼𝑅 2 .
• Permite técnicas para o reconhecimento e resolução da disjunção e
conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 .
• Exibir um tratamento mais apropriado para a disjunção e conjunção de
condições em 𝐼𝑅 2 a partir da representação no plano e no espaço.
• Permite pesquisar arduamente os conteúdos da disjunção e conjunção
usando as condições e conjuntos em que se refere.
• Contribui para colmatar as insuficiências existente na resolução da
disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 .

F Aqui faremos uma abordagem das fases que compõe uma aula do plano no
tratamento da disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 aremos uma abordagem das fases
que compõe uma aula do plano no tratamento da disjunção e conjunção em
𝐼𝑅 2 Atendendo a continuação do conteúdo exposto destacamos que a
estratégia apresentada garante o processo de ensino e aprendizagem em
didáctica que partem do asseguramento do nível de partida até a fixação e
controlo. Vamos enfatizar que numa determinada aula existe três fases, como
está escrito abaixo:
1. Fase introdutória
2. Fase de execução
3. Fase de avaliação e controlo

Com as fases apresentada daremos a continuação do conteúdo de tratamento


da disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 .

2.5.4 Primeira fase(introdutória)

2.5.4.1 Asseguramento do nível de partida


Nos conteúdos de Didáctica da Matemática em 2016 esta fase depende da
realização no ensino decisivamente das condições que trazem os alunos que
abarcam tanto conhecimentos, habilidades, capacidades e atitudes. Condições
estas que influenciam de forma decisiva no decurso e no resultado.

O professor não deve limitar-se a conhecer os objectivos de uma aula mais


sim, deve ter em conta os objectivos de unidades temáticas. É nesta fase que o
professor explora os seus alunos, de uma forma a saber dos alunos se têm
conhecimentos básicos do conteúdo que será ministrado. O professor tem a
obrigação de assegurar os alunos com elementos essênciais do tratamento,
isto é, muito dos alunos mostram dificuldades identificar os elementos. Nesta
fase é onde o professor pesquisa dos alunos se estão preparado para receber
novos conhecimentos, por outra o docente deve rever os conhecimentos que
vai dar a sustentabilidade a matéria que vai ser ministrada. É necessariamente
ter em conta os seguintes conhecimentos:

• Ter domínio da reunião , intersecção e diferença de conjuntos;


• Ter domínio da representação no plano e no espaço;
• Ter domínio da tradução da linguagem corrente para a linguagem
matemática de algumas expressões muito comuns no tratamento da
disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 ;
• Ter domínio da representação geométrica de uma das condições num
referencial;
• Ter domínio das regras ou princípios de equivalência.
Representar geometricamente o conjunto de pontos que correspondem as
seguintes condições;

𝑆1 = {𝑋𝜖𝑅: 𝑥 > 1 ˄ 𝑥 > 4}

𝑆2 = {𝑋𝜖𝑅: 𝑥 ≤ 2 ˅ 𝑥 < 5}

Os alunos já lidaram com as resoluções de inequações, apesar de uma forma


teórica os exercícios apresentados poderão responder de uma forma previsível.

2.5.4.2 Motivação
A motivação é algo complexo processual e contextual e que pode ser feito para
que os alunos recuperem ou mantenham o interesse em aprender (Torre, 1999,
p.9).

A motivação é considerada um factor determinante no contexto escolar e


igualmente determinante para o sucesso da aprendizagem. De acordo com
Lima (2004), a motivação é considerada “a mola propulsora da aprendizagem”,
pois sem motivação não há aprendizagem.

Mais além da motivação do aluno, o professor deverá encontrar-se motivado,


visto que a tarefa de ensinar os alunos depende do professor. Mas ele não
conseguirá conceber se não estiver motivado para isso. Assim é necessário
que o docente reflicta na sua maneira de ensinar, de modo a interferir no
sucesso de aprendizagem dos seus alunos, uma vez que o professor
desmotivado terá muitas dificuldades ensinar.

Nesta fase o professor tem como objectivo de avançar com a implementação


de perguntas relacionadas com o conteúdo que será ministrada, essas
questões que serão colocadas o aluno terá de ver esse conteúdo sendo novo.
Mais não se pode generalizar , pois as atitudes de um aluno podem dar-nos a
ideia de que está motivado, empenhado e atento de receber novos
conhecimentos.

Nesta fase devem realizar um seminário na sala de aula onde poderão tratar os
conhecimentos prévios na resolução de exercícios com condições, isso para ter
o suporte ou garantia do asseguramento do nível de partida.
Quando ao estudo da motivação do tema verifica-se a execução de um
diagnostico integral e do trabalho com conhecimentos prévios. É de salientar
que o professor pode elaborar exercícios referidos com:

1. Identificar o tipo de exercícios em que se relaciona;


2. Identificar o exercício no plano cartesiano
3. Identificar as condições no plano cartesiano.

2.5.5 Segunda fase (execução )

2.5.5.1 Orientação até ao Objectivo


Nesta fase existe uma percepção de orientar ou guiar o aluno para uma
aprendizagem conhecedora, e cabe ao docente orientar essa dinâmica, tendo
em conta os objectivos que se pretende alcançar e iniciando por:

• Dirigir aos alunos algumas perguntas que precisam uma resposta de


modo a incentivar o debate ao redor da identificação das condições no
plano;
• Fazer uma selecção de condições no plano, e estudar detalhadamente
em comum com os alunos até que identifique os elementos que compõe.
• Recordar aos alunos o poder de reconhecer as condições no plano
cartesiano e mostrar exemplos práticos.

2.5.5.2 Tratamento de nova matéria


Nesta fase o professor procura construir elucidar nova matéria do tratamento
da disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 , mas não ignorar os contributos
dos seus alunos mostrando a sua participação, é necessário que eles prefiram
por uma aula interactiva, nesta senda o professor deve começar a escolher as
perguntas levantadas na motivação para que haja uma satisfação curiosa pelos
alunos.
Preliminares dos novos conhecimentos

Objectivos:

• Ter capacidade de reconhecer as condições


• Ter uma permanência habilitado em identificar os gráficos no plano
cartesiano tendo em conta as condições.
• Conhecer os elementos que constituem o gráfico das condições .
• Ter domínio das figura geométrica a ligação dos pontos, seguindo com a
orientação do professor

Conteúdo:

• Procedimentos aprendidos da compreensão de figuras que envolvem a


disjunção e conjunção de condições.
• Procedimentos de representar as figuras de condições no plano
cartesiano.
• Sombrear a parte que se pretende na figura.

Actividade do Professor

Uma vez que está formulada a fase para execução de uma condição o
professor deve ter em conta:

• A revisão da tarefa caso tenham os alunos nos seus cadernos;


• Fazer sempre perguntas aos alunos para saber os conhecimentos
prévios que vai garantir no nível de partida;
• Ter sempre actividade motivada, de preferência expor exercício de
condições no plano cartesiano.

Actividade do aluno

• Colaborar com as respostas das diferentes perguntas vinda do


professor;
• Identificar ausência de seus conhecimentos em relação ao tratamento
da disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 ;
• Provar os procedimentos para esclarecer o tratamento da disjunção e
conjunção em 𝐼𝑅 2 vindo do professor;
• Verificam muitas vezes as condições representativas no plano
cartesiano;
• Aplicam a sua imaginação, criatividade, capacidade necessária para o
seu tratamento.

Acções para a fixação dos conhecimentos

Objectivos

Os alunos devem ter competências do tratamento da disjunção e conjunção de


condições em 𝐼𝑅 2 usando os conhecimentos aprendidos na sala de aula.

Conteúdos

• Formas aprendidos na percepção da disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 ;


• Formas de resolver as condições em 𝐼𝑅 2 ;
• Resolver as condições no plano e pinta-los.

Actividade do professor

• Incentivar a actividade
• Recordar os conhecimentos prévios e garantir um nível de partida.
• Mostrar aos alunos o tratamento da disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 , mas do
simples para o complexo.
• Efectuar trabalhos em grupo e individual.
• Ficar atento na quilo que é informado no individualismo.
• Esclarecer sempre as duvidas no geral e mostrando as correcções dos
erros.
• Dar sempre trabalho individual para casa
• Orientar o trabalho independente para resolverem em casa.

Actividade do aluno

• Entender que o tipo de aula exercitação


• Responder as perguntas de conhecimento prévio;
• Dar a informação dos resultados obtidos na resolução de exercícios ao
professor.
Acções para o desenvolvimento do pensamento

Objectivo:

Os alunos devem ter uma analise mental, imaginação, habilidades e


criatividades, de resolver uma determinada disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 ,
usando as maneiras utilizadas nas aulas anteriores.

Conteúdo

• Maneiras aprendidas no entendimento das condições;


• Maneiras de resolver as condições no plano cartesiano planificadas;
• Mudanças de resolver as condições.

Actividade do Professor:

• Expõe o objectivo da actividade;


• Expõe a importância da utilidade e sua aplicação;
• Instrução do trabalho para os alunos a fim controlar o tempo;
• Examinar os trabalhos de casa de forma a motivar os esforços dos alunos

Actividade do aluno:

• Nota-se do objectivo;
• Reconhece a importância do tema;
• Analisa os exercícios que é dado;
• Mostrar as suas soluções do exercício;
• Pesquisar e analisar os trabalhos individuais;
• Mostram e debatem as suas duvidas entre colegas e o professor.

2.5.6 Terceira fase(Avaliação e controlo)


Nesta fase o professor tem que aplicar algumas ferramentas para medir e
saber os objectivos se foram alcançados, nesta senda apresentam-se ainda
algumas dificuldades aos alunos e estas dificuldades devem ser conhecidas
pelos alunos, para tal com a indicação do professor serão ultrapassado.
Apesar de surgir na fase final esse principio deve permanecer no decorrer
de todo o processo, e não deve considerar apenas aspectos cognitivos mas
também a parte afectiva. De uma maneira o professor tem que ter
momentos especiais avaliar os seus alunos dando-lhes sinais de aviso
prévio onde irão tirar as suas conclusões no que diz respeito ao trabalho
para os alunos, a maneira de como aplicou o tratamento.

Objectivo:

Verificar a capacidade do domínio dos alunos em relação ao tratamento da


disjunção e conjunção de condições 𝐼𝑅 2 , nao so na resolucao de exercicios
mas também de um modo geral.

Actividade do professor

• Apresentar diferentes condições em 𝐼𝑅 2 tendo em conta o período da


sua execução, com isto, o professor deve ter em conta os objectivos
atingir;
• Orientar a tarefa para o trabalho em casa segundo o momento da
sua aplicação;
• Mostrar aos alunos os erros, para eliminar as dificuldades;
• Justificar correctamente o que se pode avaliar com aviso prévios aos
alunos.

Actividades do aluno:

• Interpretar as o tratamento da disjunção e conjunção de condições em


𝐼𝑅 2 aplicando os c0onhecimentos aprendidos;
• Ter a convixão que os resultados a terem em cada condição poderá ser
superado;
• Dar respostas as tarefas dirigidas pelo professor.

2.2 Resolução de Exercícios Matemáticos Aplicando o


Tratamento
De forma a confirmar a eficácia do tratamento, mostramos a seguir, alguns
exercícios práticos, considerando que para a resolução do tratamento da
disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 e deve-se ter em conta os
conhecimentos referidos.
Problema nº 1- Represente geometricamente cada um dos conjuntos de
pontos do plano determinado pelas seguintes condições:

𝑦≤𝑥˄𝑦≥0 ˄ 𝑥 >2

Proposta da solução

Nesta maneira o professor já mostrou o asseguramento, a motivação e a


orientação até ao objectivo dessa aula, os alunos já estão com a consciência
de problema.

• Em elaboração conjunta o professor esclarece os problemas dos alunos.


• Com base na orientação os alunos caminham com os procedimentos
das condições em 𝐼𝑅 2 no quadro.

Actividade do professor:

• Escrever as condições no quadro


• Mostrar aos alunos com que identifiquem as condições
• Destacar os pontos no plano
• Afirmar de que trata-se de condições em 𝐼𝑅 2
• Declarar que se trata apreensão da 1ª fase

Actividades do aluno:

• Prestam atenção
• Tomar nota nos seus caderno
• Escrever nos cadernos a 1ª fase

Através do exercício dado o debate é dirigida na analise do exercício, que deve


garantir a aplicação da apreensão da figura através de questões e respostas do
tipo:

Apreensão perceptiva:

Actividade do professor:

• O que te deram?
• O quê é que te pediram?
• Ajudar a analisar.
• Escrever as partes interessantes identificadas pelos alunos;
• Declarar que se trata apreensão da 2ª fase

Actividades do aluno:

• Tentar responder
• Prestar atenção e identificar os passos
• Escrever nos cadernos a 2ª fase

Neta pretende-se interpretar o exercício no plano cartesiano

Apreensão discursiva

Obrigar a dominar a matéria da disjunção e conjunção de condições no plano


cartesiano, com a verificação do enunciado, uma vez que nos oferecem um
caminho de interpretar.

Actividade do professor:

• Com a apresentação é necessariamente que o professor ajuda os


alunos ;
• Declarar que se trata apreensão da 3ª fase

Actividades do aluno:

• Analisar e prestar atenção ao professor


• Escrever nos cadernos a 3ª fase

Apreensão operatória

Actividade do professor:

• Levar os alunos a localizar os conjuntos, desenhar as abcissas e as


ordenadas, localizar os pontos no gráfico das condições.
• Com o exemplo realiza-se as devidas interpretações das condições.
• Declarar que se trata apreensão da 4ª fase
Actividades do aluno:

• Prestar atenção e captar as maneiras que o gráfico oferece


• Acompanha atentamente a interpretação
• Escrever nos cadernos a 4ª fase

Assim a resolução do exercício torna-se desta maneira:

Seja as condições 𝑦 ≤ 𝑥 ˄ 𝑦 ≥ 0 ˄ 𝑥 < 2

Ilustração 8: exercício resolvido da representação geométrica

Para comprovarmos se o gráfico encontrado satisfaz ou não as condições


dadas, basta verificar os conjuntos dados pelas condições;
𝑦 ≤ 𝑥˄𝑦 ≥0 ˄ 𝑥 > 2
Condições conjuntos
𝑦≤𝑥 {(𝑥, 𝑦)𝜖 𝑅 2 : 𝑦 ≤ 𝑥 }
𝑦≥0 {(𝑥, 𝑦)𝜖 𝑅 2 : 𝑦 ≥ 0 }

𝑥>2 {(𝑥, 𝑦)𝜖 𝑅 2 : 𝑥 > 2}

Problemas nº 2- Identifique em 𝐼𝑅 2 uma condição que defina o conjunto de


pontos representados a cor.
Ilustração 9: figura para identificar as condições

Proposta da solução

Nesta maneira o professor já mostrou o asseguramento, a motivação e a


orientação até ao objectivo dessa aula, os alunos já estão com a consciência
de problema.

• Em elaboração conjunta o professor esclarece os problemas dos alunos.


• Com base na orientação os alunos caminham com os procedimentos
das condições em 𝐼𝑅 2 no quadro.

Actividade do professor:

• Escrever as condições no quadro


• Mostrar aos alunos com que identifiquem as condições
• Destacar os pontos no plano
• Afirmar de que trata-se de condições em 𝐼𝑅 2
• Declarar que se trata apreensão da 1ª fase

Actividades do aluno:

• Prestam atenção
• Tomar nota nos seus caderno
• Escrever nos cadernos a 1ª fase

Através do exercício dado o debate é dirigida na analise do exercício, que deve


garantir a aplicação da apreensão da figura através de questões e respostas do
tipo:
Apreensão perceptiva:

Actividade do professor:

• O que te deram?
• O quê é que te pediram?
• Ajudar a analisar.
• Escrever as partes interessantes identificadas pelos alunos;
• Declarar que se trata apreensão da 2ª fase

Actividades do aluno:

• Tentar responder
• Prestar atenção e identificar os passos
• Escrever nos cadernos a 2ª fase

Neta pretende-se interpretar o exercício no plano cartesiano

Apreensão discursiva

Obrigar a dominar a matéria da disjunção e conjunção de condições no plano


cartesiano, com a verificação do enunciado, uma vez que nos oferecem um
caminho de interpretar.

Actividade do professor:

• Com a apresentação é necessariamente que o professor ajuda os


alunos ;
• Declarar que se trata apreensão da 3ª fase

Actividades do aluno:

• Analisar e prestar atenção ao professor


• Escrever nos cadernos a 3ª fase
Apreensão operatória

Actividade do professor:

• Levar os alunos a localizar os conjuntos, desenhar as abcissas e as


ordenadas, localizar os pontos no gráfico das condições.
• Com o exemplo realiza-se as devidas interpretações das condições.
• Declarar que se trata apreensão da 4ª fase

Actividades do aluno:

• Prestar atenção e captar as maneiras que o gráfico oferece


• Acompanha atentamente a interpretação
• Escrever nos cadernos a 4ª fase

Formando a condição dada no gráfico vem:

(𝑦 > 3 ˄ 𝑥 ≥ 1) ˅ ( 𝑦 < 3 ˄ 𝑥 ≤ 0
Para comprovarmos se o valor encontrado satisfaz ou não o gráfico
desenhado, basta sabermos os conjuntos que estão contidos.
2.3 Exercícios propostos

1. Represente sob a forma de intervalo ou de reunião de intervalos o


conjunto solução de:
a) 𝑥 > 2 ˄ 𝑥 ≥ 0
b) 𝑥 > 5 ˅ 𝑥 > 3
c) 𝑥 ≥ −7 ˄ 𝑥 ≥ 3
d) 𝑥 ≥ 3 ˄ (𝑥 < 4 ˅ 𝑥 ≥ 2)
2. Considere as inequações:
3 𝑥 2 −2
𝐴(𝑥) = 𝑥 2 − 2 𝑥 > −3 e 𝐵(𝑥) = 1 − > 0,3
2

2.1 Represente sob a forma de intervalo as soluções da condição:


a) 𝐴(𝑥) ˄ 𝐵(𝑥)
b) 𝐴(𝑥) ˅ 𝐵(𝑥)
2.2 Determine os números inteiros que satisfazem 𝐴(𝑥) ˄ 𝐵(𝑥)
3. Tendo em conta a figura abaixo:

Ilustração 10: Exercício 1


Ilustração 11: Exercício 2

A partir da figura retirar as condições em 𝐼𝑅 2 e representar os pontos em


intervalos.

4. Quantos números naturais satisfazem a condição, mostra os seus


intervalos e represente graficamente :
𝑥2 − 4 𝑥2 − 4
1< ≤7 𝑒 3> ≥2
2 2
2.4 Conclusões do capítulo
✓ Como os alunos mostraram claramente que têm conhecimentos
teóricos, isto é , no que diz respeito no estudo da disjunção e conjunção
de condições, visto que após a realização do teste observou-se que a
maior parte dos alunos não tem domínio e não conseguiram mostrar as
suas habilidades no teste.
✓ Dos três professores dois afirmam que, o essencial é que a resolução
seja feita da mesma maneira, isto é, da condição para conjuntos,
conjunto para condição ou seja da condição ou conjunto para o gráfico
vice-versa.
✓ A inclusão do conteúdo para a resolução da disjunção e conjunção de
condições em 𝐼𝑅 2 a partir da representação geométrica, deve ser feita
com as condições ou conjuntos que determinam as características da
disjunção e conjunção em 𝐼𝑅 2 .
2.5 Conclusões gerais
De acordo com a investigação realizada , obteve as seguintes conclusões:

1. Existe dificuldades no processo de ensino e aprendizagem do


conteúdo no tratamento da disjunção e conjunção de condições em
𝐼𝑅 2 .
2. Uma das causas no processo de ensino e aprendizagem do conteúdo
é por falta de propostas no programa, isto é, não apresentam
propostas para o tratamento disjunção e conjunção de condições em
𝐼𝑅 2 .
3. A maior parte dos professore aceitam que é necessário ministrar o
tratamento da disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 e ainda
falam que é necessário que o conteúdo também de outras maneiras,
isto é, da condição para o conjunto ou seja para o gráfico e vice-versa.
2.6 Sugestões
De maneira a perfeiçoar o processo de ensino aprendizagem da matemática
em particular a disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 sugere-se o
seguinte:

1. Que nas reuniões pedagógicas se elaborem uma quantidade de


exercícios no tratamento da disjunção e conjunção de condições em 𝐼𝑅 2 ,
fazer a representação geométrica e suas resoluções de maneira que
cada docente tenha bases do tema aqui se refere.
2. Que haja partição de experiência e trocas de ideias por parte dos
docentes de maneira a promover um relacionamento eficaz e haver uma
colaboração ente eles.
3. Que este trabalho possa ser como um instrumento de investigação, de
maneira auxiliar os docentes ao ministrar as aulas e não só, bem como
deve-se aproveitar o cume do trabalho, para servir bases na elaboração
de outros, de maneira a melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
4. Que se possa implementar este tratamento para a sua aplicação pratica
mostrando assim as suas potencialidades.
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