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1.1-Problema
1.2- Metodologia
1.3 Justificativa
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Capítulo I: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
É uma conversa entre duas ou mais pessoas, que manifestam as suas ideias ou
afetos de forma alternativa é também uma discussão ou uma troca de impressão com
vista a se chegar a um entendimento.Um bom dialogo é desenvolvido num de
reciprocidade e de conceentização. Trata-se de uma troca de ideias por qualquer meio,
directo ou indireito
O dialogo pode ser também uma conversa amável ou então uma discussão
violenta. O dilogo trata-se da interacção entre dois ou mais interlocutores onde ambos
trocam ideias ou informações a fim de chegar a uma conclusão.
1.2- Histórico
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• totalidade e diálogo; • postura crítica e reflexiva;
Deve, antes, colocar-se na posição humilde de quem sabe que não sabe tudo,
reconhecendo que o analfabeto não é um homem ‘perdido’, fora da realidade, mas
alguém que tem toda uma experiência de vida e por isso também é portador de um
saber. (GADOTTI, 1996, p. 86).
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O professor progressista, como educador e também sujeito do processo,
estabelece uma relação horizontal com os alunos e busca no diálogo sua fonte
empreendedora na produção do conhecimento. O docente, sem impor suas idéias e
concepções, procura estar a serviço do aluno superando a visão do aluno objeto,
portanto, nega toda forma de repressão no processo e possibilita a vivência grupal.
Paulo Freire (2005) sustenta a afirmação de que os seres humanos não estão
apenas no mundo, mas com o mundo e alerta que não há possibilidade de diálogo entre
os que buscam a afirmação da humanização e os que não querem a ‘pronúncia’ do
mundo. “Como posso dialogar, se alieno a ignorância, isto é, se a vejo sempre no outro,
nunca em mim?” (FREIRE, 2005, p. 30).
A gestão de sala de aula, segundo Freire, deve ser pautada pelo diálogo e
argumentação no sentido de despertar no aluno a consciência crítica sobre a sua
realidade e a realidade do mundo que em que vive. Freire (2007) chama a atenção para a
necessidade de evitar práticas derivadas de concepções essencialistas que levam à
alienação e à desumanização. Esse parece ser o eixo norteador dos saberes necessários
à prática educativa. A principal função do professor em sala de aula é, portanto, a de
mediador e organizador do processo de ensino-aprendizagem tendo o cuidado de,
através do diálogo intersubjetivo, promover situações de ensino centrado na descoberta,
na pesquisa, na análise e no interesse dos educandos.
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professor-facilitador da aprendizagem: a autenticidade, a compreensão, a empatia, a
capacidade de diálogo e comunicação. O aluno é um ser em desenvolvimento, um
permanente vir-a-ser e o processo de aprendizagem deve ser facilitado para que isso
ocorra de forma positiva.
Nos ideais educativos de Paulo Freire educar, pois, é assumir uma posição
gnoseológica, posição do educando com o educador e vice-versa, para criar, recriar a
nova realidade dos homens e das mulheres num processo permanente de libertação. Daí
que o ato educativo se torna dialógico e a ação do educando e do educador se faz,
também dialógica. Nessa perspectiva, o diálogo se torna um elemento potencializador
do pensar crítico/problematizador em relação à condição humana no mundo. Através do
diálogo os sujeitos são capazes de dizer o mundo segundos suas visões e compreensões.
Além disso, nas esteiras da proposta de uma educação humanista-libertadora, Freire
(1996) compreende que o diálogo implica uma práxis social, que se materializa na
coerente entre a palavra dita e a ação humanizadora. Para ele,
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A avaliação não deve priorizar apenas o resultado ou o processo, mas a prática
de investigação, mas deve também, questionar a relação ensino-aprendizagem e buscar
identificar os conhecimentos construídos e as dificuldades de uma forma dialógica ou
seja por meio do dialogo.
O valor pedagógico da interação humana é evidente, pois é por meio dela que o
conhecimento vai se construindo e a relação educador-educando não se torna unilateral,
pois necessita que a mesma proporcione a construção coletiva do conhecimento na qual
esteja baseada no diálogo.
Segundo Chalita (2001, p.12) “A educação não pode ser vista como um
depósito de informações. Há muitas maneiras de transmitir o conhecimento, mas o ato
de educar só pode ser feito com afeto, esta ação só pode se concretiza com amor.”
Percebe-se que há uma grande diferença entre transmitir o conhecimento e educar. A
diferença de educar seres humanos que se encontram nas primeiras etapas da vida é uma
tarefa para os docentes que se preocupam na formação global do educando e não apenas
na formação parcial, obtida em sala de aula. As demonstrações de carinho, bem como a
afetividade nas palavras ditas pelo professor, resultarão no auxílio e conforto para o
aluno, quando este necessitar acomodar as informações recebidas, sem que haja
repulsão ou aversão ao conteúdo apresentado, ou até mesmo ao próprio ato de aprender
algo novo.
Cabe ao professor aprender que para exercer sua real função necessita-se
combinar autoridade, respeito e afetividade; isto é, ainda que o docente necessite
atender um aluno em particular, a ação estará direcionada para a atividade de todos os
alunos em torno dos mesmos objetivos e do conteúdo da aula. Ressalta-se a atuação de
alguns professores não como modelo inquestionável de docência, mas como fonte de
inspiração para buscar um novo e melhor caminho para alcançar os alunos. Para isso
faz-se necessário o diálogo, conforme Libâneo (1994, p.250) diz:
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“O professor não apenas transmite uma informação ou faz perguntas, mas
também ouve os alunos. Deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-
se, a expor opiniões e dar respostas. O trabalho docente nunca é unidirecional. As
respostas e as opiniões dos alunos mostram como eles estão reagindo à atuação do
professor (...)”.
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Tracemos um paralelo. Estamos em pleno século XXI, vivendo numa era em
que a velocidade da informação aliada aos avanços tecnológicos guia o nosso cotidiano.
Contudo, as nossas salas de aula, em sua maioria, ainda aplicam um modelo de ensino-
aprendizagem oriundo do século XIX: o professor, como o profissional que detém o
conhecimento, transmite seus ensinamentos de forma descontextualizada da realidade
de seus alunos e, em muitas das vezes, sem estimular o debate nem o diálogo, o que
certamente compromete a sua importante contribuição para a formação de um cidadão
atuante em sociedade.
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No entanto, quando a comunicação é desagradável, inadequado ou simplesmente
ausente, passamos a assistir ao oposto e verifica-se deste modo um marcante regresso na
educação.Infelizmente, ainda existe professores que não permitem o aluno expressar
opinião, não aceita e não respeita as opiniões de seus alunos, tornando o diálogo
impossível.
O professor que deseja mudar essa realidade, tem a seu alcance diversas
ferramentas educacionais que podem despertar o interesse de seus alunos: debates sobre
músicas, visitas a museus, ocupação de espaços públicos, games, exibição de filmes,
workshops etc. Todas essas atividades aproximam aluno e professor, e estimulam o
diálogo em sala de aula.
O que é necessário fazer para que essa construção dialógica em sala de aula
aconteça?
Perspectiva
Contexto
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salas, ferramentas de ensino, tais como, material midiático e games, visando à
dinamização do processo de ensino-aprendizagem.
Outras formas
Dê abertura a todos
Tenha transparência
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Não só no sentido de oferecer feedbacks, mas também de estar aberto a recebê-
los. Essa ferramenta costuma melhorar a comunicação, desde que as pessoas se sintam à
vontade para expressar suas opiniões e o façam com respeito.
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Conclusão
Se o interesse dos profissionais da educação for de fato com o foco nas reais
necessidades, como expectativas da educação na formação de indivíduos críticos-
reflexivos, são necessárias haver mudanças não apenas nas palavras, mas nas atitudes. É
preciso estar comprometido com o aluno, a escola, a sociedade e professores com uma
educação de qualidade, vendo o aluno como indivíduo ativo do processo ensino-
aprendizagem. Só assim os docentes estarão cumprindo o papel de orientador realizando
mais que o simples papéis de ensinar. Assim sendo o dialogo é fundamental pois
aproxima o aluno e professor de modos que se conheçan e assim se satisfaçam as
necessidade educativas e em conjunto se estableça uma relão amigavél entre ambos, e o
dialogo permite o estudante apresentar sua visão e concepção do mundo e assim junto
com o professor lapidar está mesma visão.
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Referências Bibliográficas
EFDeportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, Año 16, Nº 160, Septiembre de 2011.
http://www.efdeportes.com/
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