Você está na página 1de 21

FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM II

SUMÁRIO
Mucosa. Definição, classificação. objetivos,
características.
Mucosa ótica, características, instilações,
lavagem de ouvidos, objetivos, precauções.
Princípios. Procedimento.
APLICAÇÃO TERAPÊUTICA VIA MUCOSA. Permite a
administração de medicamentos através das
membranas que recobrem os orifícios naturais do
organismo.

A mucosa está constituida por tecidos muito irrigados, o


que facilita extraordinariamente a absorção dos
medicamentos.
Clasificação:
_ Mucosa oral: sublingual e vestibular.
_ Mucosa gástrica.
_ Mucosa respiratória.
_ Mucosa nasal.
_ Mucosa oftálmica.
_ Mucosa ótica.
_ Mucosa vesical.
_ Mucosa vaginal.
_ Mucosa retal.
Fundamentação científica. Por esta via os medicamentos
são assimilados devido à a vascularização que presenta a
membrana, o qual permite que o medicamento chegue
diretamente a corrente circulatório sem passar pelo fígado, o
qual pode inativá-lo

OBJETIVOS:
_ Obter efeitos terapêuticos, locais e gerais.
_ Contribuir para esclarecer o diagnóstico.
Precaução:
 Observar o paciente antes, durante e depois do
procedimento.
Mucosa ótica
Mucosa ótica. É a membrana que recobre o interior do
ouvido.
CONSIDERAÇÕES GERAIS. O ouvido, orgão da audição,
chegam as ondas sonoras que estimulam as terminações do
nervo acústico. O ouvido é constituido por 3 partes: ouvido
externo, ouvido médio e ouvido interno.
O ouvido externo consta de: orelha ou pavilhão e canal
auditivo externo.
O pavilhão da orelha é de estrutura
visível situado na parte externa da caixa
craniana.
O canal auditivo externo encontra-se à
continuação da orelha e está revestido
por uma camada de pele, a qual
também cobre a parte externa do
tímpano. À entrada do canal observam-
se pêlos mais ou menos abundantes,
assim como a presença de glândulas
que segregam o cerúmen.
Os pêlos e o cerúmen são outras tantas proteções do
canal contra a entrada de corpos estranhos, os
primeiros funcionam como filtro e o segundo como
substância à qual adere o pó e os insetos. A acumulação
de substâncias no ouvido juntamente com a água que
entra quando se toma banho forma uma pasta grossa,
tipo rolhão o que faz com que impeçam as ondas
sonoras. Esta situação requere, por indicação médica, a
irrigação adequada, depois de amolecer (por meio de
instilação) o rolhão de cerúmen.
Instilação ótica. Consiste na
introdução de um líquido, gota a gota,
no canal auditivo externo.
Considerações gerais. As gotas óticas
podem ser instiladas para tratar uma
infeção e inflamação, amolecer o
cerúmen para depois extraí-lo, produzir
anestesia local ou facilitar a extração de
um inseto que entrou no canal
auditivo, ao imobilizá-lo e asfixiá-lo.
A aplicação de gotas nos ouvidos
pode estar contraindicada se o
tímpano estiver perfurado, contudo
com prévia autorização médica é
permitido para alguns fármacos, mas
nestes casos é exigida técnica assética.
OBJETIVOS:
_ Amolecer o cerúmen.
_ Mitigar a dor.
_ Aplicar anestesia local.
_ Matar insectos.
_ Destruir organismos que afetam o
canal.
PRECAUÇÕES:
_ Colocar o frasco do medicamento num
recipiente con água quente para que a
solução fique com uma temperatura
similar à corporal, e evitar vertigens ao
paciente.
_ Não introduzir o frasco contagotas no
canal auditivo.
_ Examinar o canal do ouvido por ver se
apresenta exusudado.
MATERIAL:
_ Tabuleiro.
_ Medicamento indicado.
_ Conta gotas estéril.
_ Compressas estereis .
_ Espátulas montados.
_ Cuvetes riniformes para lixos
_ Toalha (se é criança).
LAVAGEM DOS OUVIDOS
É a irrigação com uma solução estéril do canal
auditivo externo.

CONSIDERAÇÕES GERAIS.
A irrigação ótica consiste na lavagem do canal
auditivo com soluções para limpar o canal, amolecer
e remover o cerúmen acumulado ou remover um
corpo estranho.
A irrigação ótica deve ser realizada com cuidado para
não causar desconforto ou vertigens e para evitar a
maceração da pele do canal, que podem
desencadear otite externa.
A irrigação ótica podem contaminar o ouvido médio
se o tímpano está perfurado
Este procedimento está contraindicado quando o canal
auditivo está obstruído por um corpo estranho de
origem vegetal como ervilhas, feijões ou grão de milho.
Estes corpos estranhos são hidroscópicos, ou seja,
absorbem a humidade. Ao instilar uma solução de
irrigação, tais corpos se incharem pode causar dor
intenso e complicar a extração do objeto.

A irrigação ótica também está contraindicada se o


paciente está constipado, com febre, infeção do ouvido
ou uma lesão ou rotura do tímpano.
SE O PACIENTE refere ter a sensação de que sente
líquido a escorrer na garganta, deve-se suspender a
lavagem dos ouvidos, porque o tímpano pode estar
perfurado.

OBJETIVO:
_ desobstruir o canal auditivo exterior de secreções, ou
extrair cerúmen ou corpos estranhos.
Precauções:

_ Solução estéril à temperatura indicada.


_ Proteja a roupa do paciente.
_ Não realize a irrigação com uma
pressão excesiva.
_ Não aplique a irrigação quando
existan corpos estranhos de origem
vegetal.
MATERIAL

_ Seringa para irrigação, que pode ser de bolbo de pera,


de vidro ou de metal (Gaullón o Pomeray), de
preferência esta última.
_ Solução usada para irrigação (água, solução salina ou
de bicarbonato), segundo indicação médica,
habitualmente 500 ml é suficiente.
_ Toalha para proteger o paciente da humidade.
_ Recipiente para recolher o líquido de retorno
(reniforme ou similar o similar).
•Jeringuillas para irrigación ótica.
SERINGAS DE IRRIGAÇÃO ÓTICA

SERINGAS DE IRRIGAÇÃO ÓTICA SERINGA


SERINGA DE BOLBO
DE POMERAY

I) A seringa bolbo pode perferir-se


porque não se faz muita força

II) É a seringa de eleição para


crianças I

PERA
PERW
III) A seringa de Pomery exerce muita
força pelo que se deve usar com
cuidado
II III
ESTUDO INDIVIDUAL:
PROCEDIMENTO
Manual de Procedimientos de Enfermería. Amparo Magaly
Castro Torres.págs: 379-388

Você também pode gostar