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Diversidade na biosfera
A biosfera
Organização biológica
Conservação e extinção
O ser humano é o principal responsável pelas alterações drásticas ocorridas
nos ecossistemas e, consequentemente, pela extinção de determinadas espécies
vegetais e animais.
Por extinção entende-se a redução gradual do número de indivíduos de uma
espécie até ao momento em que a espécie deixa de existir.
•destruição de habitats;
•sobre-exploração de recursos naturais;
•poluição;
•introdução de espécies exóticas;
•interrupção de relações de mutualismo;
•alterações climáticas.
A célula
A descoberta da célula só foi possível quando o avanço técnico permitiu a
construção de microscópios óticos compostos. Essa descoberta revolucionou o
conhecimento dos processos biológicos, e permitiu formular a teoria unificadora da
Biologia -Teoria Celular, que assenta nos seguintes princípios:
Células procarióticas:
Células eucarióticas:
Substâncias inorgânicas:
• São compostos de origem mineral que provêm do meio físico externo.
• Incluem os sais minerais e a água.
Água
Caracteristicas:
– é vital para a vida na Terra, uma vez que é o constituinte básico de
todas as células;
– a molécula de água é uma molécula polar, o que facilita a sua ligação,
através de ligações hidrogénio, a outras moléculas.
- atua como reagente quimico em várias reações ( hidrolises, oxidações
e reduções),
Funções:
- Estrutural ( meio onde ocorrem todas as reações celulares);
- Transporte;
- Remoção de residuos ( urina );
- Regulação da temperatura ( suor )
Substâncias orgânicas:
Oligossacarídeos:
Polissacarídeos:
Lípidos de reserva:
ácidos gordos:
•constituídos por uma cadeia linear de átomos de carbono, com um grupo
terminal carboxilo (COOH);
•podem ser insaturados, quando os carbonos estão ligados entre si por
ligações duplas, ou saturados, quando os carbonos estão ligados entre si por
ligações simples.
glicerol:
• álcool que contém três grupos hidroxilo (OH);
• liga-se aos ácidos gordos através de ligações éster, podendo formar
monoglicerídeos (um ácido gordo), diglicerídeos (dois ácidos gordos) e
triglicerídeos (três ácidos gordos).
Lípidos estruturais - fosfolípidos:
Aminoácidos:
Proteínas:
Lípidos:
Bicamada de fosfolípidos:
Transporte mediado:
Difusão simples:
Difusão facilitada:
Transporte ativo:
Exocitose:
Fagocitose:
Reticulo endoplasmático:
Lisossomas:
Cloroplasto:
1. A clorofila capta energia luminosa, fazendo com que esta fique oxidada
e por isso perde eletrões, passando consequentemente a reduzida.
Com isto ela fica instável e graças á rutura da molécula da água
( hidrólise ), esta ganha eletrões e protões fazendo-a ficas estável;
2. De seguida os eletrões cedidos vão passar por uma cadeia
transportadora, onde vai ocorrer a fosforilação do ADP, tornando-se em
ATP;
3. Em outro fotossistema, outra corolofila vai captar energia luminosa
fazendo com que fique oxidada e perca eletrões. Com isto ela fica
instável e graças aos eletrões vindos da cadeia transportadora volta a
ficar estável. O NADP que está oxidado vai receber eletrões passando a
NADPH reduzido.
Fase química/ escura/ Ciclo de calvin – ocorreno estroma:
2. Ciclo de Calvin
O transporte nas plantas
Xilema:
• também designado por lenho ou tecido traqueano;
• especializado na condução de água e sais minerais desde a raiz até aos
restantes órgãos das plantas;
• transporta a seiva xilémica ou seiva bruta ( água e sais minerais ).
A epiderme da folha possui estomas, que são constituídos por duas células
labiais ou células guarda, que delimitam uma abertura chamada ostíolo, que
contacta com a câmara estomática.
Pelos estomas ocorrem as trocas indispensáveis à realização da fotossíntese
e a evaporação de grandes quantidades de água, que se designa transpiração.
Niveis de transporte
O transporte no xilema pode ser explicado por duas teorias: teoria da pressão
radicular e a teoria da tensão-coesão-adesão.
Teoria da tensão-coesão-adesão:
• Devido á transpiração pelos estomas vai haver uma perda de água e
consequentemente um aumento da concentração nas células do
mesófilo. Devido ao défice de água, as células do mesófilo encontram-
se em relação ao xilema hipertónicas, criando uma pressão negativa
que se chama tensão, levando ao aparecimento de novas moléculas de
água nas células que por forças de coesão se mantêm ligadas umas as
outras e por forças de adesão aderem ás paredes do xilema. A
ascenção da água cria um défice de água nas raizes fazendo com que
aumente a absorção da água e quanto maior for a transpiração mais
rápida é a ascenção.
Controlo da transpiração
Transporte no floema
O modelo mais aceite para explicar este transporte designa-se por Hipotese
do fluxo de massa.
Hipotese do fluxo de massa:
• A glicose é convertida em sacarose e esta passa para o floema por
transporte ativo. Por causa da sacarose há um aumento da
concentração nos tubos crivosos levando á entrada de água vindo do
xilema por osmose ficando as células turgidas. Esta pressão de
turgência faz com que a solução atravesse as placas crivosas. A
sacarose é retirada do floema por transporte ativo para locais de
consumo ou reserva. Por fim há um aumento da concentração de
sacarose nas células envolventes provocando a saida de água e
diminuindo a pressão de turgência.
Peixes:
• Circulação simples.
• Coração com duas cavidades (uma aurícula e um ventrículo), onde
circula apenas sangue venoso no coração
• O sangue venose entra na auricula através de uma pequena dilatação
( seio venoso). A auricula contrai-se e o sangue impele para o
ventriculo. Por sua vez o ventriculo contrai e impulsiona o sangue para
fora do coração até atingit as brânquias. Nas branquias efetuam-se
trocas gasosas, sendo o sangue recolhido na artéria aorta que se
ramifica, conduzindo o sangue por todo o corpo.
Anfíbios:
Circulação pulmonar:
• Começa no ventriculo. O sangue passa do ventriculo para a artéria
pulmunar, até chegar aos pulmões. Nos pulmões o sangue é
oxigenado tranformando-se em sangue arterial. Volta para a auricula
esquerda pelas veias pulmonares
Circulação sistémica:
• Começa no ventriculo. Do ventriculo o sangue é bombeado para os
diferentes orgãos. Nos tecidos desses orgão o sangue passa de arterial
a venoso. No fim regressa as veias que terminam no seio venoso,
dando entrada na auricula direita
Répteis:
Ciclo cardiaco:
1. Relaxamento das auriculas para a entrada de sangue
2. Contração das auriculas para a condução de sangue para cada um
dos ventriculos, sendo que a metade direita do coração é
atravessada com sangue venoso e a esquerda com sangue arterial
Circulação pulmonar:
3. Devido á contração do ventriculo direito o sangue é impulsionado para
os pulões através da artéria pulmonar;
4. Nos pulmões o sangue, neste caso venoso, percorre arteriolas e
capilares pulmonares onde ocorrem trocas gasosas e onde tornam o
sangue rico em oxigénio, passando a sangue arterial;
5. O sangue agora arterial pelas veias pulmonares regressa á auricula
esquerda.
Circulação sistémica:
3. Devido á contração do ventriculo esquerdo o sangue é impulsionado
para a artéria aorta;
4. Da artéria aorta derivam varios ramos que se ramificam e levam o
sangue para os restantes orgãos;
5. Na passagem por esses orgãos fazem-se trocas de substâncias, onde
também é consumido o oxigénio, passando de sangue arterial a
venoso;
6. O sangue agora venoso, pelas veias cavas regressa á auricula direita
Fluidos circulantes
Nos animais com sistema circulatório aberto, existe apenas um tipo de fluido
circulante – a hemolinfa.
Nos Vertebrados, existem dois tipos de fluidos circulantes - o sangue e a linfa,
que fazem parte do meio interno.
Obtenção de energia
Fermentação:
Fase de ativação:
1. Inicia-se com a ativação da molécula da glicose, por duas moléculas de
ATP que vão doar 2 fosfatos, passando a ADP ( fosforilação );
2. É formado um composto intermédio instável ( 6 carbonos e 2 fosfatos –
frutose-difosfato ), que se separa em dois compostos, designados por
Aldeidos fosfoglicéricos ( 3 carbonos e um fosfato );
Fase de rendimento:
3. O aldeido é oxidado pelo NAD o que vai fazer com que ele perca
elatrões e esses vão servir para reduzir o NAD+;
4. De seguida dá-se a desfosforilação do ADP em ATP, havendo perda do
fosfato, sendo assim criado o Ácido piruvico ( 3 carbonos ).
No final da glicólise restam:
• duas moléculas de ácido pirúvico;
• duas moléculas de NADH;
• duas moléculas de ATP (formam-se quatro, mas dois são gastos na
activação da glicose).
Redução do piruvato:
• 32 ou 34 ATP;
• calor.
Na respiração aeróbia os compostos orgânicos são degradados até
compostos inorgânicos muito simples, H2O e CO2, o rendimento energético, é
portanto elevado.
Tegumento:
• as trocas gasosas ocorrem pela superfície de corpo;
• em animais simples, como a planária e a hidra, o intercâmbio de gases
respiratórios entre o organismo e o meio é realizado por difusão directa;
• em animais de maiores dimensões, como a minhoca, a difusão de
gases é indirecta.
Brânquias:
• são órgãos respiratórios especializados dos animais aquáticos,
formados a partir de evaginações da superfície do corpo;
• as brânquias são constituídas por arcos branquiais, onde se localizam
numerosos filamentos branquiais, nos quais se distinguem as lamelas
branquiais. No caso dos peixes ósseos, as brânquias estão protegidas
por um opérculo;
• a hematose branquial é um mecanismo de difusão indirecta, em que a
água e o sangue circulam em contracorrente. A água entra pela boca do
peixe, passa por entre as lamelas branquiais, cruzando-se em sentido
contrário com o sangue, que circula nos capilares sanguíneos; a água
sai, posteriormente, pelas fendas operculares;
• as brânquias são estruturas típicas de animais aquáticos, como, por
exemplo, peixes, moluscos e crustáceos.
Traqueias:
• são um conjunto de tubos ocos que atravessam internamente o corpo
do animal;
• o ar entra nas traqueias pelos espiráculos - aberturas na superfície
corporal do animal; as traqueias terminam em estreitos canais,
chamados traquíolas, que se encontram em contacto directo com as
células;
• as traqueias surgem nos insectos onde ocorre difusão directa entre o
epitélio das traquíolas e as células.
Pulmões:
• superfícies respiratórias internas muito vascularizadas, resultantes de
invaginações da superfície do corpo;
• a difusão de gases a nível pulmonar é indirecta;
• típicos dos vertebrados terrestres, que apresentam diferentes graus de
complexidade. Assim nos:
Anfíbios:
• pulmões em forma de saco, pouco desenvolvidos;
• também efectuam trocas gasosas através da pele.
Répteis:
• pulmões revelam um maior grau de complexidade relativamente aos
pulmões dos anfíbios.
Mamíferos:
• pulmões mais complexos formados por uma enorme rede de alvéolos,
dispostos em cacho à volta dos bronquíolos.
• a hematose pulmonar ocorre ao nível dos alvéolos, que estão rodeados
por vasos capilares sanguíneos, o que facilita e torna mais rápido o
intercâmbio de gases.
Aves:
• para além dos pulmões, possuem sacos aéreos localizados por todo o
corpo;
• os sacos aéreos, para além de constituírem reservatórios de ar, facilitam
o voo das aves, pois tornam-nas mais leves;
• a hematose pulmonar ocorre nos parabrônquios - são finos canais,
abertos nas duas extremidades que se localizam nos pulmões.
Regulação nos seres vivos
Sistema nervoso:
Processo:
1. Quando o neurónio é atingido por um determinado estímulo, os canais
de Na+ abrem-se, conduzindo a uma rápida entrada de Na+ para a
célula. Esta brusca entrada de iões positivos faz com que o potencial de
membrana passe de – 70 mV para + 35 mV. Esta alteração de diferença
de potencial designa-se despolarização. Esta rápida alteração de
potencial eletrico, que ocorre durante a despolarização designa-se
potencial de ação
2. A despolarização de um determinado ponto ocorre, sensivelmente
durante 1,5 milésimos se segundo, pois quando o potencial de ação
atinge o seu pico, aumenta a permeabilidade da membrana ao K+,
enquanto que a permeabilidade dos canais Na+ volta ao normal. Assim
verifica-se uma queda de potencial da membrana, até se atingir o seu
valor de repouso – repolarização.
O impulso nervoso propaga-se numa só direcção, das dendrites para o corpo
celular e deste para o axónio, que o distribui ao neurónio seguinte ao nível de uma
sinapse.
Sinapse:
• Na região sináptica existe uma membrana pré-sináptica, uma fenda
sináptica e uma membrana pós-sináptica;
• Quando o impulso nervoso atinge a membrana pré-sináptica verifica-se
a libertação de neurotransmissores (substâncias químicas) para a fenda
sináptica. Estas substâncias ligam-se a receptores ( saiem da
membrana pré-sináptica por extocitose ) da membrana pós-sináptica
permitindo assim a transmissão de informação.
Mecanismos homeostáticos
Exemplo:
Os animais endotérmicos apresentam uma faixa de termoneutralidade.
Imaginemos que um respetivo animal tem de temperatura basal entre 27 e 32 graus.
Abaixo dos 27 graus, verifica-se um aumento da taxa metabólica no sentido
de manter a temperatura corporal constante. Contudo, se a temperatura descer para
valores muito baixos ( inferiores a 0 graus ), o calor produzido pela atividade
metabólica não consegue compensar esta descidae a temperatura começa a
diminuir.
Quando a temperatura ultrapassa os 32 graus, o animal inicia processos
ativos de perda de calor, produzindo suor ou tornando-se ofegante. Esta resosta
ativa exige energia, o que conduz a um aumento da taxa metabólica.
Nota: a temperatura é um fator limitante que condiciona a vida dos animais, pois
esta só é possivel dentro de determinados valores.
Água doce:
Mecanismos de osmorregulação:
• os peixes não ingerem água;
• produzem grandes quantidades de urina diluída ( hipotónica ) como
resultado da grande excreção de água e reabsorção de sais pelos rins
( glomérulos de grandes dimensões );
• executam o transporte activo de sais para o meio interno, através das
brânquias.
Água salgada:
Mecanismos de osmorregulação:
• os peixes bebem grandes quantidades de água salgada
• excretam, por transporte activo, o excesso de sal através das
brânquias;
• produzem pequenas quantidades de urina ( rins reduzidos com
glomérulos pouco desenvolvidos para diminuir as perdas de água por
filtração );
• excreção de sais pelos rins, com produção de urina muito concentrada (
hipertónica ).
As aves têm elevadas taxas metabólicas, devido á elevada quantidade de
energia despendida no voo. Este elevado nivél metabólico conduz a grandes perdas
de água que são compensadas com a produção de urina muito concentrada, quando
comparada com fluidos internos.
As aves marinhas ingerem água salgada juntamente com o alimento. Como
os seus rins não sao suficientes para manter o equilibrio interno, estes animais
escretam ativamente o excesso de sal através de glandulas nasais
Mecanismos de osmorregulação:
• a excreção de sal é feita por transporte activo através de glândulas
nasais - glândulas do sal.
Sistemas excretores:
• A minhoca possui um par de órgãos excretores em cada segmento do
corpo denominados nefrídios. A urina produzida é muito diluída,
verificando-se perdas de água significativas, que são compensadas pela
entrada de elevadas quantidades de água através da pele, devido a
fenómenos osmóticos.
Nos insetos e outros artrópodes terrestres os órgãos excretores são
constituídos por túbulos de Malpighi associados a glândulas rectais. Como estes
animais vivem em ambientes muito secos, têm tendência a perder água; assim,
produzem urina hipertónica em que grande parte da água foi reabsorvida.
Os tubulos de Malpighi desempenham o papel de orgão excretor, estando
ligado á porção posterior do intestino, estando as extremidades ospostas
mergulhadas no hemocélio. A filtração ocorre através das paredes desses tubos,
sendo o filtrado lançado no intestino e conduzido para o recto.
Hormonas Vegetais
Exemplos de tropismo:
• fototropismo ( luz );
• gravitropismo ( gravidade );
• tigmotropismo ( toque );
• termotropismo ( temperatura );
• Quimiotropismo ( quimico );
• Hidrotropismo ( água ).
Exemplos de nastias:
• fotonastia ( luz );
• tigmonastia ( toque );
• termonastia ( luz );
• quimionasta ( quimico );
• hidronastia ( água ).
Processos de floração
Causas geológicas:
• impactos cósmicos;
• ciclos de atividade solar
• explosão de uma supernova
Sistemas e subsistemas
Geosfera:
• representa a parte sólida, quer superficial quer profunda da Terra;
• inclui as grandes massas continentais e as bases dos oceanos;
• serve de suporte a muitos seres vivos.
Hidrosfera:
• compreende os reservatórios de água da Terra;
• inclui oceanos, rios, lagos, glaciares e águas subterrâneas;
• a água é a substância comum a todos os subsistemas terrestres;
• as grandes massas de água que se encontram no estado sólido
constituem outr subsistema da terra designado criosfera
• a água movimenta-se na Natureza formando o ciclo hidrológico.
Atmosfera:
• formada pela camada gasosa que envolve a Terra;
• constituída por uma mistura de gases: azoto, oxigénio, árgon, dióxido de
carbono, vapor de água em quantidades variáveis e outros gases.
Biosfera:
• corresponde ao conjunto de seres vivos que povoam a Terra e no qual
se inclui o Homem;
• os seres vivos distribuem-se pela geosfera, hidrosfera e atmosfera.
Rochas sedimentares
Sedimentogénese:
Rochas magmáticas
Fosseis de fáceis:
• evolução lenta
• pequena distribuição gráfica
• grande distribuição estratigráfica
• bons indicadores de idade das rochas
• ex: corais
Fosseis de idade:
• evolução rápida
• grande distribuição gráfica
• pequena distribuição estratigráfica
• bons indicadoresde idade das rochas
• ex: trilobites e amonites
Catastrofismo:
• principal defensor: Georges Cuvier;
• segundo esta teoria, as alterações que ocorreram na Terra foram
provocadas por fenómenos catastróficos,
• provocando assim a existência de camadas sedimentares ricas em
fosseis devido as mortes causadas pelos fenómenos catastróficos.
Uniformitarismo:
• atribuído a James Hutton;
• postula que os diferentes aspetos geológicos podem ser interpretados
segundo processos naturais semelhantes aos que se observam
atualmente, processando-se, geralmente, de forma lenta e gradual;
Neocatastrofismo:
• combina os princípios do uniformitarismo com a possibilidade de
ocorrência de fenómenos catastróficos ocasionais como importantes
modeladoresda vida e da geodinâmica terreste.
Mobilismo geológico. As placas tectónicas e os seus movimentos
Fixismo: a posição actual dos continentes é a mesma que eles terão ocupado
desde o inicio da formação da terra
Mobilismo: a posição atual dos continentes é diferente da posição que ocupavam
no passado e será diferente da que ocuparão no futuro.
Limites convergentes/destrutivos
Teoria nebular:
1. Contração da nebular por ação gravitica, aumentando, assim a sua
velocidade de rotação e o aumento de temperatura do seu núcleo;
2. Achatamento da nuvem, que adquiriu uma forma de disco, com uma
massa luminosa e densa em posição central, o proto-sol;
3. Arrefecimento, zonamento mineralógico e aglutinação de poeiras
nebulares, em agregádos sólidos em torno do proto-sol com formação
de planetesimais;
4. Atração e aglutinação de corpos sólidos de menores dimensões pelos
panetesimais com formação de protoplanetas e posteriormente de
planetas devido a continuidade de crescimento por causa da
acumulação gradual de particulas, fenomeno conhecido por acreção.
Constituição do Sistema Solar
Plutão não está incluído em nenhum destes grupos, uma vez que apresenta
características comuns a ambos.
A Terra e a Lua atuam como um corpo único, existindo entre elas uma forte
ligação gravitacional. Afetam-se fortemente e cada um destes planetas contém
vestígios que nos auxiliam a elucidar a história do outro.
A Lua é o único satélite da Terra e apresenta as seguintes características:
• dimensões pequenas;
• baixa força gravítica;
• ausência de atmosfera e hidrosfera;
• geologicamente inativa;
• morfologia lunar marcada por crateras resultantes de impactos
meteoríticos.
Continentes:
• predominam na face oculta da lua
• ocupam 2/3 da lua
• apresentam zonas montanhosas acidentadas
• possuem rochas de cor clara, os anortitos, que refletem a luz
solar.
• têm cerca de 18 % de luz incidente
• é constituida por rochas mais antigas
• apresentam um número grande de crateras de impacto.
Mares:
• predominam na face visivel
• ocupam 1/3 da lua
• apresentam zonas aplanadas, lisas e baixas
• a sua superfície é plana e escura, devido á presença de basaltos
que refletem pouca luz;
• têm cerca de 6 a 7 % de luz incidente
• estas rochas são mais recentes que as dos continentes.
• possuem poucas crateras de impacto.
Áreas continentais:
• Representam cerca de 36% da superfície terrestre.
• A crosta continental é muito antiga, sendo formada por vários tipos de
rochas; possui espessura elevada e densidade reduzida.
• Apesar de a geologia e a morfologia dos continentes apresentarem um
elevado grau de complexidade, é possível definir três unidades básicas:
escudos ou cratões, plataformas e as cadeias montanhosas.
Fundos oceânicos:
• A crosta oceânica possui basaltos relativamente recentes, apresenta
uma densidade elevada e é pouco espessa.
• As principais áreas que constituem o fundo dos oceanos são: a
plataforma continental, o talude continental, a planície abissal e a dorsal
média oceânica.
Dominio continental
Dominio oceanico
Impactes na geosfera
A população humana tem crescido de forma explosiva nos últimos três
séculos, levando à exploração, não sustentada, dos recursos naturais, à crescente
produção e acumulação dos resíduos e ao aumento de catástrofes devidas à
ocupação de áreas de risco.
Exploração dos recursos naturais
Por recursos naturais ou geológicos entendem-se as matérias-primas que o
Homem extrai da Terra, para uso próprio, no sentido de permitir a sua sobrevivência
e o desenvolvimento económico e tecnológico da civilização.
Renováveis
• recursos em que os ciclos de renovação ocorrem num período de tempo
cuja duração é compatível com a da vida humana.
• Exemplos: sol, vento, ondas do mar, etc.
Não renováveis
• tipo de recursos cujas reservas, quando exploradas e consumidas a um
ritmo acelerado, não podem ser repostas num período de tempo
compatível com a duração da vida humana.
• Exemplos: petróleo, gás natural, carvão, minerais, etc.
Produção de resíduos
As atividades humanas conduzem à produção de resíduos que contaminam
os vários subsistemas;
Os resíduos podem ser biodegradáveis, quando são transformados por
microrganismo em substâncias novamente utilizáveis, ou não degradáveis, como é o
caso dos plásticos, vidros, latas, que se acumulam no ambiente.
Métodos diretos:
Métodos indiretos:
Geomagnetismo
Paleomagnetismo
Vulcanologia
Vulcanismo primário
Lavas ácidas:
• percentagem de sílica superior a 65%;
• viscosas;
• ricas em gases, que têm dificuldade em libertar-se;
• temperaturas variam entre 800 °C e 1000 °C.
Lavas básicas:
• percentagem de sílica menor que 52% ;
• fluidas;
• pobres em gases, que se libertam facilmente;
• temperaturas variam entre 1100 °C e 1200 °C.
Lavas intermédias
• como o próprio nome indica, apresentam características intermédias
entre as lavas básicas e as ácidas;
• o teor em sílica está compreendido entre 52% e 65%.
•Lava em almofada ou pillow lavas – são lavas fluidas que arrefecem dentro
de água, ficando com aspecto de travesseiros sobrepostos uns em cima das
outras.
Explosiva
•lavas viscosas e ácidas;
•as lavas fluem com dificuldade e impedem a libertação dos gases;
•erupções muito explosivas com emissão de piroclastos;
•formação de domas ou cúpulas, agulhas vulcânicas e de nuvens ardentes;
•cone vulcânico alto e com vertentes íngremes.
Efusiva
•lavas fluidas e básicas;
•formam correntes de lavas ou mantos de lava e a libertação de gases é fácil;
•erupção calma;
•cones vulcânicos baixos;
•não ocorre emissão de piroclastos.
Mista
•formação de cones mistos, em que alternam camadas de lavas com camadas
de piroclastos;
•alternância de emissões de lava fluida com emissões de lava viscosa.
Vulcanismo secundário
Conjunto de manifestações vulcânicas menos espectaculares, como a
libertação de gases e/ou água a elevadas temperaturas, com origem no interior da
Terra. Estas manifestações podem ocorrer de várias formas:
O vulcanismo primário ativo constitui um risco natural para o Homem que com
ele coabita. Assim, a previsão e prevenção permite minimizar os riscos vulcânicos.
A previsão de erupções vulcânicas é baseada na identificação de alguns
acontecimentos que são considerados sinais precursores de uma erupção vulcânica,
como, por exemplo a deteção de anomalias físicas e químicas, como deformações
no cone, variação da temperatura da água e do solo nas proximidades dos vulcões,
alteração da composição dos gases emanados e a deteção de atividade sísmica.
Outro passo fundamental na previsão é a elaboração de mapas de zonas de
risco que se baseiam na história eruptiva do vulcão. Para além da previsão, a
sensibilização e educação das populações para uma situação de risco pode ajudar a
salvar muitas vidas.
Sismologia
Intensidade:
• é um parâmetro de avaliação da vibração das ondas sísmicas sentidas
num certo local, baseado nos efeitos sobre as populações e na
destruição causada, é portanto subjetiva;
• é expressa na escala de Mercalli modificada ou escala internacional,
que é constituída por doze graus baseados na perceção e em
acontecimentos qualitativos;
• uma vez estimada a intensidade de um sismo é possível traçar
isossistas - linhas curvas em torno do epicentro e que delimitam áreas
em que o sismo atinge a mesma intensidade, de forma a construir uma
carta de isossistas.
Magnitude:
• é calculada a partir de um sismograma e expressa a quantidade de
energia libertada pelo foco sísmico, constituindo este um parâmetro
muito objetivo;
• é expressa na escala de Richter, que é uma escala logarítmica sem
limites; no entanto, o valor máximo registado foi de 8,9.
Descontinuidade de Mohorovicic:
• delimita duas zonas distintas: uma superior, denominada por crusta, e
uma inferior designada por manto;
• situa-se a uma profundidade média de 35 a 40 km;
• verifica-se um aumento da velocidade das ondas P e S.
Descontinuidade de Gutenberg:
• situa-se a 2900 km, de profundidade;
• separa o manto do núcleo externo;
• aos 2900 km a velocidade das ondas P sofre uma redução acentuada,
enquanto que as ondas S deixam de se propagar o que parece indicar
uma natureza fluida do núcleo externo.
Descontinuidade de Weichert/Lehmann:
• situa-se a uma profundidade de 5140 km e separa o núcleo externo do
núcleo interno;
• a partir dos 5140 km a velocidade das ondas P sofre um aumento
significativo, o que permite inferir que o núcleo externo se deve
encontrar no estado sólido.
No manto, entre os 100 e os 350 km, a velocidade das ondas P sofre uma
ligeira descida, o que leva a admitir que, embora a composição seja idêntica, o
material deve estar parcialmente fundido. Esta zona do manto, menos rígida, é
chamada astenosfera e é uma zona de baixa velocidade. A partir desta zona, a
velocidade das ondas P começa a aumentar ligeiramente.
Estrutura interna da geosgera
A Terra é constituída por três unidades estruturais concêntricas – crusta, manto e núcleo,
separadas por superfícies de descontinuidade.
Crusta:
Crusta continental:
Crusta oceânica:
Descontinuidade de Mohorovicic
Manto:
Núcleo:
➢ situa-se a partir dos 2900 km;
➢ constituído por ferro e níquel, que são materiais que apresentam elevada
densidade;
➢ pode ser dividido em núcleo externo e núcleo interno, que são separados
pela descontinuidade de Lehmann.
Litosfera:
➢ compreende a crosta e a parte mais externa do manto superior;
➢ é sólida e rígida.
Astenosfera:
➢ compreendida desde a base da litosfera até à profundidade de 350 km;
➢ zona de baixa rigidez e parcialmente liquida.
Mesosfera:
➢ estende-se desde a base da astenosfera até à fronteira do manto com o
núcleo;
➢ é rígida e sólida
Endosfera:
Para que esta síntese ocorra, a célula utiliza a informação genética contida no
DNA e transforma-a em moléculas essenciais à vida, como as proteínas e os
aminoácidos, indispensáveis à manifestação das características genéticas dos seres
vivos.
Regra de Chargoff:
Caracteristicas do DNA:
Estrutura do RNA:
• O RNA é formado por uma cadeia simples de nucleótidos;
• A pentose é uma ribose e tem como bases azotadas a adenina,
citosina,guanina e o uracilo;
• O RNA encontra-se no núcleo e no citoplasma.
Função do RNA:
Cromossoma
Código genético
As moléculas de DNA e as proteinas são constituidas por monómeros ou
unidades básicas. Os monómeros dos ácidos nucleicos são os nucleótidos, euqnato
que os monómeros das proteinas são os aminoácidos.
Iniciação
Finalização
Ciclo celular
A maioria dos seres procariontes apresenta uma só molécula de DNA que não
está associada a proteinas e se encontra dispersa no hialoplasma. Neste caso a
divisão celular pode ocorrer assim que a molécula de DNA se tenha replicado
Etapas da mitose
Profase
• Etapa mais longa da mitose;
• Os cromossomas enrolam-se tornando-se progressivamente mais
condensados, curtos e grossos;
• Os centrossomas ( dois pares de centriolos ) afastam-se para polos
opostos, formando entre eles um fuso acromático.
Metafase
• Os cromossomas apresentam a máxima condensação;
• Os cromossomas, ligados ao fuso acromático, dispõem-se no plano
equatorial da célula formando a placa equatorial. Os centrómeros
encontram-se voltados para o centro do plano equatorial, enquanto que
os braços dos cromossomas voltam-se para fora deste plano.
Anáfase
• Verifica-se o rompimento do centrómero, separando-se os dois
cromatideos que constituiam cada cromossoma;
• Os cromossomas iniciam a ascensão polar ao longo das fibrilas dos
microtúbulos;
• No final da anafase, cada polo da célula possui um conjunto de
cromossomas exatamente igual.
Telofase
• Inicia-se a organização dos núcleos-filhos;
• Forma-se um invólucro nuclear em torno dos cromossomas de cada
núcleo-filho;
• Os cromossomas iniciam um processo de descondensação;
• As fibrilas do fuso acromático desorganizam-se
• A mitose termina. A célula possui agora dois núcleos.
Citocinese
Corresponde à divisão do citoplasma e individualização das duas novas
células-filhas;
Existem algumas diferenças na citocinese das células animais e vegetais:
Durante a mitose:
• na prófase e na metafase a quantidade de DNA continua a ser dupla e o
número de cromossomas não alterou;
• na anafase, depois de ocorrer a clivagem dos centrómeros, cada um
dos cromossomas-irmãos migra para os pólos da célula, pelo que se
verifica a distribuição equitativa dos cromossomas e a consequente
redução para metade do teor de DNA; o número de cromossomas
mantém-se;
• a telofase não altera o teor de DNA nem o número de cromossomas.
Diferenciação Celular
Células estaminais:
• Embrionárias : totipotentes e pluripotentes
• Adultas: multipotentes e unipotentes
Nos últimos anos, o termo clonagem tem vindo a ser aplicado a situações
mais específicas:
• a clonagem é o processo de obtenção, em laboratório, de indivíduos
geneticamente iguais através de técnicas de manipulação de células e
de tecidos;
• um tipo de clonagem pode fazer-se obtendo in vitro embriões com a
mesma informação genética a partir de células do mesmo ovo, que se
implantam em mães portadoras. Este processo de clonagem baseia-se
na existência de gémeos verdadeiros.
• outro tipo de clonagem – a clonagem por transferência de núcleos –
pode explicar-se simplificadamente como a junção de um núcleo de
uma célula do indivíduo que se pretende clonar com uma célula-ovo
sem núcleo de um outro indivíduo. A fusão ocorre devido a uma
pequena descarga eléctrica e a célula-ovo formada desenvolve-se de
acordo com a informação genética do núcleo implantado;
Diferênciação celular e cancro
Controlo em G1: neste ponto de controlo do ciclo celular a célula pode entrar em
G0 ou então desencadear-se-á a apoptose ou morte celular se o DNA se apresentar
danificado e não puder ser reparado.
Tumores malignos: formados por células com capacidade invasiva que metastizam
formando novos tumores. A migração de células depende de vários fatores ( ex:
Reprodução assexuada
Na reprodução assexuada:
• apenas intervém um progenitor, que origina um conjunto de indivíduos;
• não há participação de células reprodutoras ou gâmetas;
• não há fecundação nem meiose;
• ocorrem mitoses sucessivas (divisões que mantêm o número de
cromossomas) responsáveis pelo crescimento e pelo aumento do
número de indivíduos;
• se não se verificarem mutações, os descendentes são geneticamente
idênticos entre si e aos progenitores, sendo um processo que não
contribui para a variabilidade genética das populações;
• a descendência é numerosa e o processo é rápido;
• como normalmente não se verifica variabilidade genética, os indivíduos
não se adaptam às alterações ambientais com tanta facilidade, logo,
este processo só é vantajoso para a sobrevivência das populações
quando o ambiente não está em mudança, ocorrendo normalmente em
condições favoráveis.
Existe uma grande diversidade de processos reprodutivos assexuados, sendo
os fundamentais a bipartição, a gemulação, a divisão múltipla, a esporulação, a
fragmentação, a multiplicação vegetativa e a partenogénese.
Dentro da multiplicação vegetativa existem dois tipos:
O ovo resulta da união dos gâmetas que ocorre durante a fecundação. Assim,
os cromossomas presentes no núcleo do ovo são pares de cromossomas do mesmo
tipo que provieram metade de cada gâmeta. Designam-se cromossomas homólogos
e possuem forma e estrutura idênticas, sendo portadores de genes correspondentes.
Divisão I:
• é precedida pela interfase onde, no período S ocorre a replicação do
DNA, constituinte dos cromossomas;
• no início da meiose cada cromossoma é constituído por dois
cromatídios;
• a separação dos cromossomas homólogos de cada par reduz para
metade o número de cromossomas da célula diploide;
• são originados dois núcleos haploides, ou seja, com metade do número
de cromossomas do núcleo da célula que lhes deu origem;
• porque reduz o número de cromossomas, é uma divisão reducional.
Divisão II:
• os dois núcleos haploides dividem-se e formam-se quatro núcleos,
também haploides;
• porque os cromossomas são igualmente distribuídos pelos novos
núcleos, é uma divisão equacional;
• no final, formam-se quatro células haploides, contendo, cada uma, um
cromossoma de cada par de homólogos;
• é uma divisão idêntica à mitose.
Divisão I da meiose
Profase I :
• É a fase mais longa da meiose. No inicio desta fase, o núcleo aumenta
de volume;
• Os cromossomas sofrem uma espiralização, a qual faz com que se
tornem mais grossos, curtos e visivéis;
• Os cromossomas homólogos emparelham, num processo denominado
sinapse. Estes pares de cromossomas designam-se bivalentes e
apresentam quatro cromatideos. Entre os cromatideos bivalentes
ocorrem sobrecruzamentos em vários pontos, estes designados pontos
de quiasma.
• Nos pontos de quiasma pode ocorrer troca de informação entre os
cromatideos de cromossomas homólogos. Este fenómeno designa-se
sobrecruzamento ou crossing-over ( responsável pela variabilidade
genética)
• Ainda nesta, a membrana núclear e o núcleo desorganizam-se
progressivamente.
Metáfase I :
• Os cromossomas homólogos de cada bivalente dispõem-se
aleatóriamente na placa equatorial, equidistantes dos polos presos
pelos centrómeros ás fitbras do fuso acromático;
• Os pontos de quiasma localizam-se no plano equatorial do fuso
acromático.
Anafase I :
• Os cromossomas homólogos separam-se aleatóriamente ( redução
cromática ) e afastam-se para polos opostos ( rompimento dos pontos
de quiasma existentes ). Esta ascensão polar ocorre devido á retração
das fibras do fuso acromático;
• Cada um dos dois conjuntos cromossómicos que se separam e
ascendem aos polos, para além de serem haploides e constituidos por
metade do número de cromossomas ( n ), possuem informações
genéticas diferentes. Este facto contribui para a variabilidade genética
de novos cúcleos que se irão formar.
Telofase I :
• Após chegarem aos polos, os cromossomas começam a sua
despiralização, tornando-se finos e longos;
• Desorganizam-se o fuso acromático e diferenciam-se os nucléolos e as
membranas nucleares, formando-se dois núcleos haploides;
• Em certas células, ocorre citocinese, originando duas células.
Divisão II da meiose
Profase II :
• Os cromossomas com dois cromatideos condensam-se. O fuso
acromático forma-se após a divisão do controssoma;
• Os cromossomas dirigem-se para a placa equatorial, presos pelo
centrómero ás fibrar do fuso acromático.
Metáfase II :
• Os cromossomas dispõem-se na placa equatoial, equidistantes dos
polos e sempre pressos pelo centrómero ás fibras do fuso acromático.
Anáfase II :
• Ocorre a divisão do centrómero e dá-se a ascensão polar, isto é, os
cromatideos do mesmo cromossoma separam-se para polos opostos.
Os dois conjuntos de cromossomas que acabam de se separar são
hapoloides.
Telofase II :
• Os cromossomas atingem os polos e iniciam a sua desespiralização,
tornando-se finos, longos e invisivéis ao microscópio;
• Desorganiza-se o fuso acromático e diferenciam-se os nucléolos e as
membranas nucleares, formando-se quatro núcleos haploides;
• Caso não tenha ocorrido citocinese na telófase I, o citoplasma divi-se
agora, originando quatro células-filhas haploides.
Hermafroditismo:
• ocorre principalmente em espécies que têm dificuldades de dispersão
geográfica, ou vivem mesmo isolados;
•é comum nos seres invertebrados;
•um indivíduo possui simultaneamente o sexo masculino e o sexo feminino;
•podem verificar-se dois tipos de comportamento distinto – o hermafroditismo
suficiente e o hermafroditismo insuficiente.
Unissexualismo:
• ocorre na maioria das espécies;
• há um indivíduo do sexo masculino – macho – e um do sexo feminino –
fêmea;
• a reprodução, neste caso, exige a contribuição de dois indivíduos, um
de cada sexo, sendo estas espécies dioicas;
• a união dos gâmetas efetua-se de diversos modos que dependem da
mobilidade dos animais e do habitat.
De acordo com o local onde ocorre, a fecundação pode ser externa ou interna:
Fecundação nas plantas
Flores:
É constituída por:
Produzem os gâmetas que são:
Podem ser:
• hermafroditas: os estames e os carpelos estão na mesma flor;
• unissexuais: há flores só com estames - flores unissexuais masculinas;
e há flores só com carpelos – flores unissexuais femininas.
Para que haja fecundação tem que ocorrer a polinização:
• é o transporte de grãos de pólen para os órgãos femininos da flor;
• pode ser direta ou cruzada.
A espirogira:
• é uma alga pluricelular;
• vive em água doce;
• forma agregados filamentosos constituídos por células cilíndricas
dispostas topo a topo;
• apresenta reprodução assexuada por fragmentação – quando as
condições são favoráveis, podem destacar-se dos filamentos
fragmentos que crescem e originam novos indivíduos;
• tem reprodução sexuada quando as condições do meio são
desfavoráveis, garantindo a possibilidade de se formarem indivíduos
com características que podem ser vantajosas nesses ambientes.
Ciclo de vida da espirogira
O polipódio:
• é um feto comum;
• é uma planta vascular que não produz sementes;
• habita locais húmidos,
• tem o corpo constituído por um caule subterrâneo – o rizoma, de onde
emergem raízes e folhas;
• apresenta reprodução sexuada e assexuada por fragmentação
vegetativa do rizoma e por esporulação.
Etapas da reprodução no polipódio:
• na época reprodutiva, na página inferior das folhas, formam-se soros
que são grupos de esporângios que, quando jovens, contêm as células-
mãe dos esporos;
• as células-mãe dos esporos sofrem meiose, originando esporos
haploides que, quando estão maduros, são libertados;
• se caírem em solo favorável, cada esporo germina e origina uma
estrutura laminar, fotossintética de vida independente – o protalo;
• na face inferior do protalo, que é um gametófito pluricelular, formam-se
os gametângios:
– anterídios: gametângios masculinos que produzem os anterozoides
– arquegónios: gametângios femininos que produzem a oosfera;
Multicelularidade
Evolucionismo vs Fixismo
Desde tempos remotos que o Homem tenta explicar a origem e a diversidade
das espécies. Várias teorias surgiram, enquadradas em dois grandes grupos: teorias
fixistas e teorias evolucionistas.
Fixismo:
Platão e Aristóteles defendiam que as espécies não sofriam transformações,
permanecendo imutáveis ao longo dos tempos, cncluindo que foram originadas tal e
qual como são na atualidade. Esta teoria considerava que as espécies eram
permanentes, perfeitas e não sofriam evolução
Evolucionismo:
A ideia de o mundo apresentar variações ao longo do tempo e das espécies
não serem exceção a essas modificações ( ideia evolucionista ), começou a
implantar-se, colocando em causa a conceção fixista.
Lamarckismo:
• foi a primeira teoria explicativa sobre o mecanismo de evolução dos
seres vivos, formulada e defendida por Lamarck;
• esta teoria assentava em duas leis fundamentais – a Lei do uso e do
desuso e a Lei da herança dos caracteres adquiridos;
• nesta teoria, a adaptação é definida como sendo a capacidade dos
seres vivos desenvolverem características que lhes permitam
sobreviver e reproduzir-se num determinado ambiente;
• o ambiente é considerado o principal agente responsável pela
evolução;
• admite, ainda, uma progressão lenta e gradual dos organismos mais
simples para os mais complexos.
O lamarckismo sofreu grande contestação porque:
• atribui à evolução uma intenção ou objectivo, ao afirmar que as
alterações ocorrem devido à necessidade de as espécies procurarem a
perfeição, o que não se conseguiu provar cientificamente;
• a herança dos caracteres adquiridos não se verifica experimentalmente.
Darwinismo:
Charles Darwin, integrou uma expedição á volta do mundo que tinha como
objetivo principal cartografar pormenorizadamente a costa sul-americana.
Dois locais qu marcaram Darwin foram o arquipelago de Cabo Verde e as
ilhas Galápagos. A conceção que Darwin tinha no inicio da viagem, de que cada
espécie teria sido criada para ocupar um determinado lugar levou-o a pensar que
todas as espécies insulares se deveriam assemelhar entre si. Contudo, Darwin
verificou que as espécies existentes em Cabo verde se assemelhavam com a da
costa africana e muito pouco com as da ilha Galápagos.
Darwin viria a interpretar este facto como resultado de uma descendência
comum. Assim, as aves das ilhas de Cabo Verde e as da Costa Africana eram mais
semelhantes porque partilhavam um ancestral comum.
Podemos concluir então que o Darwinismo tem por base os seguintes tópicos:
• Existem variações individuais dentro de uma mesma espécie;
• As populações tendem a crescer segundo uma progressão geométrica,
enquanto que os recursos alimentares crescem segundo uma
progressão aritmética;
• Os individuos de uma população lutam pela sobrevivência;
• O meio exerce uma seleção natural, favorecendo os mais aptos ( isto é
aqueles que têm caracteristicas mais adquadas para a sobrevivência
num determinado ambiente ) e eliminando progressivamente, os menos
aptos;
Estruturas homólogas:
• são orgãos que apesar de desepenharem uma função diferente,
apresentam um plano estrutural semelhante, a mesma posição relativa
e origem embriológica idêntica;
• a evolução é explicada por fenómenos de divergência;
• são o resultado da actuação da selecção natural sobre os mesmos
indivíduos em diferentes meios; os indivíduos que possuem estruturas
que lhes conferem vantagem num determinado habitat são
seleccionados em detrimento de outros;
As estruturas homólogas permitem construir séries filogenéticas, que
traduzem a evolução dessas estruturas em diferentes organismos. As séries
filogenéticas, podem ser progressivas ou regressivas.
progressiva.
Série filogenética progressiva
Estruturas vestigiais:
• são estruturas atrofiadas que não possuem significado fisiológico em
determinados grupos de seres vivos mas que, noutros grupos são
desenvolvidas e funcionais;
• uma vez que eram órgãos desenvolvidos e funcionais em espécies
ancestrais, constituem importantes evidências anatómicas a favor do
evolucionismo;
• a selecção natural pode exercer pressões selectivas que favoreçam
indivíduos com determinado órgão desenvolvido mas, noutro meio,
esse órgão pode ser desnecessário;
• são evidentes em séries filogenéticas regressivas;
Dados paleontológicos:
Dados da Biogeografia:
As espécies tendem a ser tanto mais semelhantes quanto maior é a
proximidade geográfica.
Quanto mais isoladas maiores são as diferenças entre si, mesmo que as
condições sejam semelhantes.
•mutações– são uma evidência que permite explicar as variações dos seres
vivos;
A variabilidade resulta:
- Recombinação genética:
• Meiose : crossing-over, separação aleatória dos cromossomas
homologos.
• Fecundação: um maior número de gâmetas que se uniram de forma
aleatória.
As populações são formadas por individuos que podem ser, mais ou menos,
semelhantes entre si. Quanto maior for a diversidade de individuos de uma
determinada população, maior será a probabilidade de essa população sobreviver se
ocorrerem alterações ambientais. Isto porque se tornam mais aptos para esse novo
ambiente.
Para o neodarwinismo:
• As populações são unidades evolutivas
• Existem diferentes fatores responsáveis pela variabilidade das espécies
• As populações possuem um fundo genético ( conjunto de todos os
genes da população )
• Cada individuo possui um genótipo que se manifesta no fenótipo.
Individuos com caracteristicas mais vantajosas são mais aptos e
sobreviem á seleção natural
Deriva genética:
A deriva genética é um fenómeno que ocorre em populações de pequeno
tamanho e corresponde á variação do fundo genético, devido, exclusivamete, ao
acaso.
Duas situações em que ocorre uma diminuição drástica do tamanho de uma
população permitindo que a deriva genética ocorra de forma significativa – o efeito
fundador e o efeito gargalo.
Cruzamento ao acaso:
Quando os cruzamentos ocorrem a acaso, diz-se que existe panmixia. Esta
situação permite a manutenção do fundo genético.
Contudo, se os cruzamentos não se fizerem de uma forma aleatória, ou seja,
se na escolha do parceiro sexual houver tendência para previlegiar determinadas
caracteristicas, a frequência do conjunto de genes que os individuos escolhidos
possuem tenderá a aumentar. Assim o fungo genético da população irá sofrer uma
alteração.
Seleção natural:
A seleção natural não atua sobre genes isoladamente mas sim sobre
individuos com toda a sua carga genética.
Os individuos portadores dos conjuntos génicos mais favoráveis
( determinantes de caracteristicas vantajosas ), sobrevivem mais tempo e originam
maior descendência ( reprodução diferencial ), tonando mais frequentes os seus
genes.
A seleção natural pode ser:
• Estabilizadora: quando os mais aptos são os individuos que
apresentam os fenótipos intermédios.
• Dirruptiva: quando os individuos selecionados favoralmente são os qu
se encontram em ambos extremos de distribuição.
• Direcional: quando a seleção natural favorece os individuos cujas
caracteristicas se encontram apenas num extremo de distribuição.
Seleção artificial:
O Homem pode ser responsável pela modificação de determinadas espécies.
Ao escolher as plantas e os animais que reúnem as “ melhores “
caracteristicas, promovendo a sua reprodução, o Homem realiza um processo de
seleção artificial. Ao encorajar a reprodução de uns e a impedir a reprodução de
outros de forma sistemática, o Homem realiza um processo de seleção idêntico ao
realizada pela natureza, mas mais rápido.
Sistemas de classificação
Estes são:
Sistema de classificação em três domínios.
Este sistema tem sido muito criticado porque se baseia apenas em dados
moleculares como critério de classificação.
Taxonomia e nomenclatura
Nomenclatura:
• consiste na atribuição de um nome científico aos diferentes grupos
taxonómicos;
• surgiu para tentar uniformizar os nomes que eram dados aos seres vivos:
popularmente os organismos são conhecidos por nomes muito diferentes,
que até podem variar de região para região;
• é atribuída de acordo com regras específicas com o objectivo de criar uma
nomenclatura internacional.
Geologia de 11 ano
Ocupação antrópica e problemas de ordenamento
Podem distinguir-se três tipos de leito, o leito normal, o leito de cheia e o leito
de estiagem:
• Leito normal: é o terreno por onde passa a água em situações
climáticas normais.
• Leito de cheia: quando a pluviosidade é muito abundante, o fluxo de
um rio pode aumentar e subir vários metros, com consequente
inundação das margens, sendo estas margens designadas de leito de
cheia.
• Leito de estiagem: quando a quantidade de água diminui, em
consequência de uma seca prolongada, irá ocorrer a formação do leito
de estiagem.
Curso médio:
• Declive mais suave.
• Ação de transporte.
• Vale em forme de “ V “ aberto.
Curso inferior:
• Declive fraco.
• Ação de sedimentação. Fase velha.
• Vale em caleira ( longo e com margens baixas ).
Geralmente um rio não constitui uma estrutura isolada, mas um sistema aberto
e compleco que estabelece uma rede mais ou menos estruturada e hierarquizada
com outros cursos de água. Uma rede hidrográfica é formada pelo rio principal e
peos rios, ribeiros e riachos tributários.
A área drenada por um rio e pelos seus tributários designa-se bacia
hidrográfica.
Bacia hidrográfica
Erosão:
• Consiste na extração progressiva de materiais do leito e das margens
do rio. Os materiais erodidos resultam da meteorização física e química
sofrida pelas rochas, que provocam a sua fragmentação e alteração.
• Deve-se à pressão exercida pela água em movimento sobre as
saliências do leito e das margens dos rios.
• É mais acentuada em épocas de cheias, porque a velocidade das águas
é maior.
• Provoca a modificação dos vales e sulcos onde o rio circula, que, ao
longo dos anos, vão ficando mais largos e mais profundos.
Transporte:
• Os detritos rochosos erodidos são levados pela corrente de água para
outros locais.
• Os detritos, independentemente do tamanho que possuem, são os
fragmentos sólidos transportados e o seu conjunto forma a carga sólida
de um curso de água.
Deposição:
• Quando a capacidade de transporte de um rio diminui, os materiais
tendem a depositar-se, provisoriamente ou definitivamete em
determinados locais
• Ocorre, geralmente, de acordo com a velocidade da corrente e as
características dos sedimentos: as suas dimensões, formas e pesos.
Assim, normalmente:
- os materiais mais pesados e maiores depositam-se a montante;
- os materiais mais finos e mais leves depositam-se a jusante,
mais próximos da foz, ou são mesmo transportados até ao mar.
Diferentes tipos de deposição de sedimentos num rio.
Cheias:
Barragens:
• São intervenções antrópicas que correspondem a construções com o
objetivo de reter grandes quantidades de água, formando albufeiras.
• Têm como objetivo regularizar o caudal de água, principalmente quando
a precipitação é fora do normal, pois o excesso de água fica
armazenado na albufeira, evitando inundações a jusante de barragem.
Zonas Costeiras
Dois terços da superfície terrestre são ocupados pelo mar. A separação entre
o domínio continental e o domínio marinho é uma faixa complexa, dinâmica, mutável
e que está sujeita a variados processos geológicos – a faixa litoral ou costeira.
Na transição do continente para o oceano, é possivel distinguir duas formas
distintas: as arribas e as praias.
Arribas:
Uma arriba é considerada viva quando ainda é modelada pela água do mar.
Quando deixa de ser trabalhada pela ação do mar, diz-se arriba morta ou fóssil.
Nas arribas vivas predominam os fenómenos de abrasão marinha, isto é ,
fenómenos relacionados com a erosão provocada pelo constante rebentar das ondas
de encontro ás rochas. Este fenómeno é acelerado quando as ondas do mar
transportam particulas que chocam de encontro ao substrato rochoso, desgastando-
o.
As plataformas de abrasão são superfícies aplanadas e irregulares muito
próximas do nível do mar. Resultam do desmoronamento das arribas, pelo que são
constituídas por blocos e sedimentos de grandes dimensões.
Formação de uma plataforma de abrasão
Praias:
Evolução do litoral
As zonas litorais são zonas não estáticas, mas muito dinâmicas. Atualmente a
dinâmica da faixa litoral é condicionada pela intervenção de diversos fenómenos
naturais e por fenómenos antrópicos.
Medidas de prevenção:
Paredão
Enrocamento
Quebra-mar
Esporão
Estas medidas apresentam diversos inconvenientes:
• são obras de custos elevados, tanto na construção como na
manutenção;
• provocam impactos negativos no litoral, como a alteração da estética da
paisagem, e, a longo prazo, podem tornar-se estruturas de risco;
• apenas oferecem proteção local e reduzida no tempo.
Zonas de vertentes
Fatores condicionantes:
• correspondem às condições mais ou menos permanentes que podem
influenciar os movimentos de terrenos, retardando ou acelerando a sua
ocorrência;
• relacionam-se com o contexto geológico e com as características
geomorfológicas de um local.
No contexto geológico:
• o tipo e as características das rochas;
• a disposição das rochas nos terrenos;
• a orientação e inclinação das camadas;
• o grau de alteração e fracturação das camadas rochosas.
No contexto geomorfológico:
• o declive dos terrenos;
• a força de gravidade;
• a força de atrito.
Fatores desencadeantes:
Medidas de prevenção
Carbonatação:
As ágas acidificadas podem reagir, por exemplo com o cálcio formando
produtor solúveis, que são removidos em solução deixando somente impurezas
insolúveis. O calcário contém geralmente, silica e argila misturadas e como, estas
substâncias não são solúveis, fcam no local, originando depositos, geralmente
avermelhados devido á presença de óxido de ferro, denominadas de terra rossa
Erosão:
• é um processo que faz parte da sedimentogénese e ocorre depois da
meteorização;
•corresponde ao conjunto de processos físicos que permitem remover do local
os materiais resultantes da meteorização física ou química;
•a acção da gravidade, a água, o vento e o gelo são os principais agentes
erosivos que arrancam e separam os fragmentos desagregados da rocha-
mãe.
Transporte:
• também faz parte do processo de sedimentogénese;
• corresponde à acção da água, do vento, e da gravidade que levam
para outros locais os materiais resultantes da meteorização e que
foram removidos pelos agentes erosivos;
• alguns sedimentos são transportados em solução e outros sob a forma
de detritos de dimensões muito variáveis;
• os sedimentos podem sofrer um transporte pequeno ou podem ser
transportados para locais muito distantes daquele em que se formaram;
Deposição:
• é a fase final da sedimentogénese e prepara os sedimentos para a
diagénese;
• ocorre em locais onde a acção dos agentes erosivos e de transporte se
anula ou é muito reduzida, ou seja, o agente transportador perde
energia e deixa de exercer a sua acção;
• consiste na deposição dos sedimentos;a deposição dos sedimentos
ocorre, normalmente, em camadas sobrepostas, horizontais e paralelas
que se designam estratos ou camadas.
Diagénese – formação de rochas sedimentares
Compactação:
• pela força de gravidade, os sedimentos que deixaram de ser
transportados vão-se depositando e formam novas camadas;
• as camadas formadas exercem pressão sobre as camadas inferiores;
• devido ao peso e à pressão exercidos, a água contida nos interstícios
dos sedimentos é expulsa;
• os sedimentos ficam cada vez mais próximos, o volume da rocha
diminui e torna-se progressivamente mais compacta e mais densa.
Cimentação:
• os espaços vazios entre os sedimentos são preenchidos por materiais
de neoformação, resultantes da precipitação química de substâncias
dissolvidas na água;
• essas substâncias cristalizam, constituindo um cimento que une os
sedimentos e forma-se uma rocha consolidada;
• os cimentos mais comuns formam-se por precipitação de carbonato de
cálcio e sílica (sendo muito duro) ou por precipitação de óxidos de ferro
e de argilas;
Recristalização:
• consiste num rearranjo dos componentes originais da rocha;
• alguns minerais alteram as suas estruturas cristalinas como resposta a
novas condições de pressão, temperatura e circulação de água ou
outros fluidos;
Minerais
Propriedades físicas
Cor:
• é a característica mais evidente na observação dos minerais;
• depende da absorção, pelos minerais, de certos comprimentos de onda
do espectro solar;
• para ser correcta, a observação deve ser feita à luz natural difusa e em
superfícies de fractura recente;
• os minerais, na sua maioria, apresentam-se coloridos;
Risca ou traço:
• é a cor do mineral quando é reduzido a pó fino;
• é uma característica importante na identificação dos minerais porque,
mesmo que a cor do mineral seja variável, a cor da risca mantém-se
normalmente constante;
• pode ser facilmente determinada friccionando o mineral sobre uma
placa de porcelana fosca;
Brilho:
• é o modo como o mineral reflecte a luz natural difusa, quando esta
incide sobre uma superfície de fractura recente;
• normalmente distinguem-se três tipos de brilho:
Propriedades mecânicas: são a clivagem e a dureza.
Clivagem:
• é a propriedade que os minerais têm de, quando aplicada uma
pancada, se dividirem em lâminas ou poliedros limitados por superfícies
planas bem definidas – as superfícies de clivagem;
• qualquer plano paralelo ao plano de clivagem é outro potencial plano de
clivagem;
• pode ser perfeita, distinta ou boa e indistinta ou pobre.
Dureza:
• consiste na resistência que o mineral oferece à abrasão, ou seja, a ser
riscado por outro mineral ou por determinados objectos;
• é condicionada pela estrutura e pelo tipo de ligações entre as
partículas, pelo que pode ser muito variável;
• a dureza é normalmente avaliada em termos comparativos e sabe-se
que um mineral é mais duro do que outro quando, depois de
pressionado, deixa um sulco no outro mineral;
• a determinação da dureza dos minerais é feita em relação aos termos
de uma escala de dureza, sendo a mais conhecida a escala de Mohs:
Escala de Mohs
Densidade:
• a densidade absoluta ou massa volúmica de uma substância é a
quantidade de massa por unidade de volume;
• depende de vários factores como a composição química do mineral
principalmente da massa atómica dos seus constituintes, a distribuição
dos átomos na rede cristalina, a pressão a que o mineral se forma e a
temperatura;
Propriedades químicas
Como já referido, os minerais têm uma composição quimica, fixa ou variável
dentro de limites bem definidos, possivel de ser representada por uma fórmula
quimica.
A definição desta formula tem por base os resultados qualitativos e
quantitativos fornecidos por análises quimicas. Foi criada então, uma classificação
em que os minerais são divididos de acordo com o anião dominante.
Rochas detríticas:
• formam-se a partir de fragmentos sólidos ou detritos obtidos pela
meteorização e erosão de rochas preexistentes;
• os sedimentos detríticos, ao longo do seu transporte, vão sofrendo
arredondamento e calibragem, pelo que reflectem a força e a duração
da corrente que os transportou e depositou, bem como a dureza do
material que os constitui;
• classificam-se em dois grandes grupos: as sedimentares detríticas não
consolidadas – que são depósitos de sedimentos que não sofreram
diagénese – e as sedimentares detríticas consolidadas.
Rochas quimiogénicas:
• formam-se através de sedimentos quimiogénicos, ou seja, substâncias
químicas dissolvidas numa solução aquosa;
• o principal processo físico-químico que origina estas rochas é a
precipitação das substâncias dissolvidas, que pode ser devido:
– à evaporação da água – quando a água, com substâncias dissolvidas,
evapora, por estar sujeita a um aumento de temperatura, formam-se cristais que se
acumulam e constituem os evaporitos;
– a outras reacções química – que se desencadeiam devido a ocorrer
variação de algumas condições do meio;
• importantes exemplos de rochas de origem química são os calcários de
precipitação e as rochas salinas – os evaporitos como o gesso e o sal-
gema.
As reações descritas no caso dos calcários de precipitação são reversíveis.
Assim, para além de ocorrer precipitação do carbonato de cálcio com consequente
formação de calcite, também se pode verificar a meteorização química do calcário
com remoção do ião HCO-3, devida à acção da água acidificada pela presença de
CO2 atmosférico dissolvido.
Forma-se, então, uma paisagem característica das regiões calcárias – o
modelado cársico –, onde se podem observar as seguintes estruturas:
Rochas biogénicas:
• resultam de sedimentos biogénicos, ou seja, detritos orgânicos ou
materiais resultantes de uma acção bioquímica;
• podem também ser denominadas quimiobiogénicas, uma vez que é
difícil, em certas situações, separar os processos inorgânicos dos
bioquímicos;
• são exemplos deste tipo de rochas os calcários biogénicos e as rochas
carbonáceas como os carvões e os petróleos.
Calcários biogénicos:
• formam-se, essencialmente, pela acumulação de partes esqueléticas de
seres vivos, ricas em carbonato de cálcio, ou por reacções de
precipitação, mas que foram despoletadas pela acção dos seres vivos;
• os depósitos de carbonato de cálcio sofrem diagénese originando
rochas consolidadas.
Rochas carbonáceas:
• são as rochas sedimentares que possuem uma verdadeira origem
orgânica ou biogénica;
• no seu processo de formação houve intervenção directa da matéria
orgânica resultante dos seres vivos, animais ou vegetais, que sofreu
transformações químicas por acção de bactérias anaeróbias;
• a génese destas rochas está relacionada com a fossilização de matéria
orgânica proveniente do plâncton para o petróleo e da flora continental
para a formação dos carvões;
• são designadas combustíveis fósseis, pois representam a energia solar
captada por seres fotossintéticos, transformada, armazenada e
preservada durante milhões de anos;
Carvões:
• Os carvões resultam da decomposição lenta de restos de plantas
superores em ambientes aquáticos pouco profundos e pouco
oxigenados – como por exemplo pântanos.
• Este sedimento biogénico, de origem vegetal a partir do cal se formará o
carvão designa-se turfa. A sua diagénese origina, progressvamente,
carvões mais ricos em carbono e consequentemente mais pobres em
oxigénio e hidrogénio, o que faz deles importantes combustivéis fosseis.
• de acordo com a relação entre a quantidade de substâncias voláteis e a
quantidade de carbono total, os carvões podem classificar-se em vários
tipos, sendo os mais representativos a turfa, o lignito, o carvão
betuminoso e o antracito.
Petróleo:
• O petróleo forma-se a partir de matéria orgânica, que migra para os
poros das rochas sedimentares sendo, por isso, considerado um fluido
de origem biogénica, com uma percentagem variável de gases.
• O termo petróleo designa “ toda a concentração ou mistura natural de
hidrocarbonetos liquidos ou gasosos “, sendo os liquidos designados
por petróleo e os gasosos por gás natural.
• Os hidrocarbonetos são compostos quimicos constituidos por átomos de
hidrogénio e carbono
Os fósseis:
• são restos ou vestígios de seres vivos que viveram em tempos
geológicos passados;
• ocorrem predominantemente em rochas sedimentares, podendo haver
alguns exemplares em rochas metamórficas;
• são contemporâneos da génese das rochas que os contêm porque se
depositaram na mesma altura que os sedimentos e com eles sofreram
diagénese;
• possibilitam a datação relativa dos estratos em que se encontram e
fornecem pistas para a reconstituição dos paleoambientes;
• formam-se através de diferentes processos de fossilização, sendo os
principais as marcas, as impressões, as mineralizações, as incrustações
e a mumificação:
•podem classificar-se de fósseis de idade ou estratigráficos e fósseis de fácies
ou de paleoambientes:
A Estratigrafia é um ramo da Geologia que se ocupa do estudo, descrição,
correlação de idades e classificação das rochas sedimentares, bem como a sua
representação horizontal e vertical.
Normalmente, a formação dos estratos faz-se segundo planos horizontais.
Magmatismo
As rochas magmáticas:
• podem classificar-se tendo em conta a textura, a cor e a composição
química e mineralógica;
• formam-se, em grande parte, devido à mobilidade da litosfera e,
principalmente, nos limites convergentes e divergentes das placas
litosféricas, onde as condições de pressão e temperatura provocam a
fusão das rochas da crusta e do manto superior originando magmas;
• resultam da consolidação de material magmático, que pode arrefecer
em profundidade originando rochas plutonicas ou rochas intrusivas, ou
pode arrefecer na superfície da Terra originando rochas vulcanicas ou
rochas extrusivas;
Diferentes ambientes tectónicos de formação de magmas.
Cristalização fracionada:
Assimilação magmática:
• um magma pode reagir com as rochas encaixantes por onde vai
passando, provocando a fusão dessas rochas;
• o material rochoso fundido vai ser adicionado ao magma – assimilação
–, pelo que a sua composição química inicial pode ser alterada;
• as rochas resultantes da consolidação deste magma vão refletir a
assimilação verificada.
Cor:
• a tonalidade das rochas pode fornecer indicações sobre o tipo de
minerais que as constituem;
• resulta a seguinte classificação dos minerais:
Textura:
• é o aspeto exterior e geral das rochas;
• resulta das dimensões, da forma e do arranjo dos minerais constituintes;
• é determinada pela viscosidade e pelo tempo de arrefecimento do
magma;
• a classificação é feita com base no tamanho e nas características dos
cristais que as rochas apresentam;
• de acordo com o grau de cristalinidade pode considerar-se a seguinte
classificação para as diferentes texturas:
Alguns exemplos de rochas magmáticas:
.
Deformação – falhas e dobras
Deformações:
• são alterações que se devem a forças de tensão exercidas sobre as
rochas, provocadas pela mobilidade da litosfera e pelo peso de
camadas suprajacentes;
• quando ocorrem, podem provocar alteração de volume ou alteração da
forma das rochas ou, como é comum, alterar simultaneamente o volume
e a forma das rochas;
• podem ocorrer em todos os tipos de rochas.
Mecanismos de deformação
Dobras
• são deformações que consistem no arqueamento ou encurvamento das
camadas rochosas inicialmente planas;
• resultam de tensões compressivas quando o material tem
comportamento dúctil;
• caracterizam-se geometricamente pela forma da superfície de
referência como, por exemplo, os planos de estratificação;
• formam-se no interior da crusta ou do manto de forma lenta e gradual;
• afloram à superfície devido aos movimentos tectónicos e à erosão;
Numa dobra, a posição das camadas rochosas no espaço, ou seja, a atitude
dessas camadas, pode ser definida pela direção e pela inclinação das camadas.
De acordo com a sua disposição espacial e com a idade das rochas que as
constituem, podem ser classificadas em:
Disposição espacial
Antiforma:
Sinforma:
Neutra:
Anticlinal:
Sinclinal:
Falhas:
• são deformações descontínuas em que se verifica a fratura das rochas,
acompanhada de deslocamento dos blocos fraturados um em relação
ao outro;
• ocorrem quando o limite de plasticidade dos materiais rochosos é
ultrapassado;
• resultam de tensões compressivas, distensivos ou de cisalhamento
quando as rochas têm comportamento frágil;
• caracterizam-se pelos seguintes elementos:
Metamorfismo
Fatores de metamorfismo
Temperatura:
Pela ação do calor, as ligações quimicas que definem a estrutra cristalina dos
minerais podem ser alteradas ou quebradas. Á medida que a rocha se ajusta á
temperatura a que foi submetida, os seus átomos e iões recristalizam segundo novos
arranjos, originando minerais estáveis nas novas condições.
Tensão:
• as rochas metamórficas são formadas a diferentes profundidades e, à
medida que aumenta a profundidade, são sujeitas a tensões cada vez
mais elevadas;
• resulta do peso exercido pela coluna de rochas suprajacentes e pelos
movimentos tectónicos;
• modifica a composição mineralógica e o arranjo dos minerais;
• pode ser litostática ou não litostática:
Tensão litostática:
• deve-se ao peso das camadas rochosas suprajacentes;
• é aplicada de igual modo em todas as direções diminuindo o volume da
rocha porque os seus minerais passam a ocupar menos espaço;
• induz a formação de minerais com estrutura cristalina mais compacta,
originando rochas mais densas;
• as rochas sedimentares à medida que vão aprofundando ficam sujeitas
a um aumento progressivo deste tipo de tensões;
Tensão não litostática:
• é uma tensão dirigida ou orientada em que as forças em atuação não
são iguais em todas as direções;
• pode originar deformações como falhas e dobras;
• altera a textura das rochas metamórficas pois alinha paralelamente os
minerais constituintes, desenvolvendo foliação;
• produz uma orientação preferencial em certos minerais.
Tempo:
• é um dos fatores relevantes para a formação de rochas metamórficas;
• os fenómenos metamórficos ocorrem de forma muito lenta;
• pode estabelecer-se uma relação direta entre o tempo decorrido e o
grau de metamorfismo;
Fluidos:
• circulam no interior das rochas – circulação intra-rochosa –, e são
responsáveis por muitas das alterações químicas e mineralógicas que
ocorrem durante o metamorfismo;
• reagem com as rochas em que penetram trocando átomos e/ou iões e
podem levar à substituição completa de um mineral por outro, alterando
a composição e o arranjo original da rocha;
• alguns possuem a capacidade de acelerar os processos metamórficos,
ajudando a romper ou a estabelecer novas ligações químicas;
• podem encontrar-se em minúsculos poros existentes nas rochas,
embora aparentemente as rochas pareçam secas.
Mineralogia do metamorfismo
Metamorfismo regional:
• afeta grandes áreas da crusta terrestre;
• é originado por processos que envolvem elevadas temperaturas e
forças tectónicas que geram tensões não litostáticas altas que
modificam as rochas em profundidade; e também devido á circulação
de fluidos
• está geralmente associado a processos tectónicos relacionados com a
formação de cadeias montanhosas, quer em zonas de colisão de
placas, quer em zonas de subducção;
• pode formar diferentes tipos de rochas como a ardósia, o filito, o
micaxisto e o gnaisse
• algumas rochas formadas podem possuir xistosidade, devido à
conjugação da deformação com a recristalização;
• se forem ultrapassados determinados valores de tensão e temperatura
inicia-se o magmatismo e a rocha entra em fusão parcial – anatexia
Metamorfismo de contacto:
• é um tipo de metamorfismo local;
• ocorre em zonas próximas de intrusões magmáticas;
• a elevada temperatura do magma e os fluidos que se libertam
propagam-se às rochas encaixantes da intrusão e alteram os seus
minerais;
• forma uma zona denominada auréola de metamorfismo, que é a orla de
rochas próximas da intrusão que foram fortemente aquecidas e
sofreram metamorfismo. A extensão da auréola depende do tamanho da
massa magmática, da sua temperatura, da quantidade de água
existente nas rochas e da profundidade a que ocorre o contacto;
• o grau de metamorfismo das rochas da auréola é tanto menor, quanto
maior for a distância à intrusão magmática;
• as rochas rochas metamórficas que se formam no contacto imediato
com a intrusão magmática – rochas de alto grau de metamorfismo da
auréola – designam-se genericamene corneanas, pelo seu aspecto
córneo
• a variedade de rochas resultantes depende do tipo de rocha que é
intruída, da quantidade de fluidos circulantes e da temperatura da
intrusão;
• quando afeta calcários, arenitos ricos em quartzo e rochas argilosas
origina, respetivamente, mármore, quartzito e corneanas
Recursos Geológicos
Recursos energéticos
Combustíveis fósseis
Petróleo:
• as suas reservas poderão esgotar-se daqui por 100 anos;
• como, em certos países, o seu preço é baixo, não se verifica a procura
de fontes de energia alternativas;
• a sua combustão emite grandes quantidades de dióxido de carbono,
que é um dos principais poluentes da atmosfera e que contribui para o
aumento do efeito de estufa;
• poluição e destruição de ecossistemas aquáticos devido a acidentes no
transporte deste combustível (por exemplo, derrames de crude).
Carvão:
• alterações graves ao nível dos solos, da atmosfera e dos recursos
hídricos, principalmente devidas a emissões de dióxido de enxofre que
provocam chuvas ácidas e a acidificação dos solos;
• excessiva exploração mineira com destruição de solos;
• consequências nefastas ao nível da saúde humana;
• elevadas emissões de gases poluentes, como o dióxido de carbono,
que aumentam o efeito de estufa e o consequente aquecimento global
do planeta.
Energia nuclear
A energia nuclear obtém-se a partir de minerais radioativos por processos que
envolvem mudanças ao nível dos núcleos atómicos dos minerais utilizados
Desvantagens:
• elevados custos ambientais, nomeadamente ao nível de potenciais
acidentes em centrais nucleares;
• produz resíduos altamente radioativos que são extremamente nocivos
para os seres vivos. Por exemplo, a exposição de indivíduos a elevados
níveis de radioatividade pode provocar cancros, malformações fetais e
atrasos mentais em crianças em desenvolvimento uterino;
• encontrar locais suficientemente seguros para armazenar os produtos
radioativos, evitando a contaminação dos solos e dos organismos vivos;
• a dificuldade e o custo muito elevado para eliminar os resíduos;
• o elevado preço de construção e manutenção de uma central nuclear.
Vantagens:
• ausência de poluição atmosférica;
• não emissão de gases com efeito de estufa;
• forma de energia altamente rentável;
• existência de reservas abundantes de urânio.
Recursos geotérmicos
O calor interno da Terra tem origem, essencialmente, na presença de
elementos radioativos, cuja desintegração produz energia em quantidades
significativas, sendo o principal motor da dinâmica interna da Terra.
A terra é formada por três camadas principais, com espessura e temperatura
variável de camada para camada.
Existe uma grande diferença de temperatura entre a zona mais superfical
( crusta ) e a zona mais interna ( núcleo ) da terra, esta variação da temperatura em
função da profundidade atribui-se o nome de gradiente geotérmico. Esta diferença
de temperatura origina uma corrente continua de calor, desde o interior da Terra até
á sua superficie, designada fluxo geotérmico. É esta corrente que é responsável pela
energia geotérmica e por todas as manfestações naturais a ela associadas, como
por exemplo o vulcanismo, geiseres ou as nascentes termais.
Para que haja um efeicaz aproveitamento deste calor, é necessário que exista um
fluido capaz de assegurar a sua transferência, desde a fonte de calor onde o calor é
produzido ou onde ele exista, até locais onde ele possa ser utilizado, sende este
fluido a água, que ao circular pelo interior da Terra, e ao passar por onde o calor é
produzido, aquece e transporta esse calor até locais mais superficiais, onde pode
ser aproveitado.
Vantagens :
• reduzida emissão de gases com efeito de estufa;
• risco ambiental extremamente reduzido;
• alta rentabilidade e eficiência
Desvantagens:
• dificil acesso aos locais de potencial geotérmico
• reduzido número de locais com interesse geotérmico
Energias alternativas:
• energia hidroelétrica
• energia eólica
• energia das ondas
• energia da biomassa
• energia solar
Recursos minerais
1. Extração do minério
2. tratamento do material extraido para separação do material estéril ou
ganga
3. tratamento do minério para concentração e valorização
A segunfa fase, aquela que pretende dar um destino ao material extraido que
é classificado como estéril, é a que se revela mais problemática. O estéril vai-se
acumulando á superficie, criando montanhas artificas, cada vez de maiores
dimensões designadas escombeiras.
Hidrogeologia
A permeabilidade pode ser definida como a maior ou menor facilidade com que
uma formação rochosa se deixa atravessar por um fluido.
Quando os poros de uma rocha não estão em contacto uns com os outros, ou
as fraturas estão semifechadas, a circulação da água é muito mais dificil e, nesta
situação, as rochas diz-se que apresentam uma baixa permeabilidade. Se, pelo
contrário, os poros de uma rocha estabelecem passagens entre eles, ou as fissuras
são abertas e continuas, a circulação de água é mais fácil e, nesta situação, as
rochas apresentam uma permeabilidade elevada.
Tipos de aquiferos
A atividade industrial produz residuos liquidos que são lançados, muitas vezes,
nos solos ou nas linhas de água, sem qualquer tipo de tratamento.
As substâncias poluidoras geradas por estas atividades são as grandes
responsáveis pelo estado de degradação em que se encontram alguns aquiferos.
Para além dos tipos de poluição já referido, a sobre-exploração de um aquifero
pode também provocar a poluição. Retirar água em excesso do aquifero pode
originar alterações quimicas ou bacteriológicas nas águas remanessentes, ornando-
as impróprias para o consumo.