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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

GRADUAÇÃO
LICENCIATURA

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE DE SOROCABA
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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Aprovado pelo Conselho Universitário em 17 de fevereiro de 2020

Atualizado em fevereiro de 2024


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APRESENTAÇÃO

A proposição deste Projeto Pedagógico de Curso (PPC), para o curso de


graduação em Ciências Biológicas, na modalidade Licenciatura, faz parte dos
estudos iniciados e realizados, em 2019, pelo Colegiado do curso de Bacharelado em
Ciências Biológicas e a partir da experiência pedagógica do curso em vigor desde
2014.
O presente Projeto, apresenta adequações para a proposta de um curso de
Ciências Biológicas que nos possibilita pensar em uma matriz curricular interdisciplinar
com a integração e abordagens das Ciências Biológicas nos currículos dos diversos
níveis da educação básica, em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB — Lei Nº 9.394/1996).
A partir da promulgação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
iniciamos estudos no Colegiado do Curso de Ciências Biológicas para elaboração do
Projeto Pedagógico de Curso de licenciatura. A proposta da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo que define o conjunto
orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem
desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de modo a que
tenham assegurados seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento, em
conformidade com o que preceitua o Plano Nacional de Educação (PNE).
Assim, este PPC busca promover uma adequação do curso de licenciatura em
Ciências Biológicas da Universidade de Sorocaba a uma formação apropriada de
professores de Ciências Biológicas com competências, em conformidade às normas
vigentes no Brasil.
Isso significa que, além do seu eixo de formação de área, o professor de
Ciências Biológicas deverá transitar de maneira interdisciplinar e/ou transdisciplinar
pelas outras diversas áreas de conhecimento. Desta forma, a matriz curricular tem
como foco o estudo prático e teórico de temas, cuja característica principal é a
concepção de um profissional, com interlocução com conhecimentos da formação
cidadã, sem perder o eixo epistemológico das Ciências Biológicas.
Tal proposta se coaduna com a visão contemporânea da biologia, na qual as
fronteiras entre as áreas das Ciências Biológicas são superadas pela abordagem
interdisciplinar adotada como premissa no Projeto Pedagógico do Curso.
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Essa capacidade de interlocução se organiza pela estruturação curricular


modular, o que possibilita flexibilidade entre área/subárea, de forma independente, e
ainda proporciona práticas individualizadas por meio de Projetos com foco em
competências profissionais.
Essa proposta reitera ainda o compromisso da universidade com a formação
de professores, a produção do saber e a formação profissional referenciada na
cidadania enquanto patrimônio coletivo da sociedade, pois trata-se de um Curso que
contempla a formação holística do professor de Ciências Biológicas.
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SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE E DA MANTENEDORA ......................... 6


1.1 Histórico da Instituição ................................................................................ 6
2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ............................................................................ 15
2.1 Histórico e contextualização do Curso .................................................... 15
2.1.1 Histórico do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Uniso ....... 17
2.2 Integração entre o curso e os contextos local, regional e nacional ...... 19
2.3 Fundamentação legal ................................................................................. 22
3 OBJETIVOS DO CURSO ....................................................................................... 27
3.1 Objetivos Gerais ............................................................................................. 27
3.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 27
4 PERFIL DO FORMANDO EGRESSO / PROFISSIONAL .................................. 30
5 COMPETÊNCIAS ................................................................................................ 31
6 REGIME ESCOLAR, VAGAS ANUAIS, DIMENSÃO DAS TURMAS, TURNOS
DE FUNCIONAMENTO E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO .............................. 33
7 ESTRUTURA CURRICULAR ............................................................................. 34
7.1 Matriz Curricular ............................................................................................. 34
7.1.1 Critério de Escolha do Componente Curricular Eletivo ............................. 37
7.2 Categorização dos Componentes Curriculares em Conformidade com
as Diretrizes Curriculares Nacionais .................................................................. 37
7.2.1 Componentes Curriculares voltados para a Prática como Componente
Curricular ............................................................................................................ 37
7.2.2 Componentes Curriculares voltados para os conteúdos curriculares de
natureza científico e biológica ............................................................................ 37
7.2.3 Estágio Curricular Supervisionado ............................................................ 39
7.2.4 Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais .................. 39
7.3 Categorização dos Componentes Curriculares em Conformidade com
as Diretrizes Curriculares da Uniso.................................................................... 39
7.3.1 Componentes Curriculares Institucionais .................................................. 39
7.3.2 Componentes Curriculares Comuns às Licenciaturas............................... 39
7.3.3 Componentes Curriculares Comuns à Área de Ciências Biológicas ......... 40
7.3.4 Componentes Curriculares da Área de Ciências Biológicas voltados para
Prática de Ensino................................................................................................ 41
7.4 Interdisciplinaridade ................................................................................... 41
7.5 Flexibilidade ................................................................................................ 43
7.6 Articulação entre Teoria e Prática............................................................. 44
7.7 Componentes Curriculares Oferecidos via EaD ......................................... 46
7.7.1 Atividades de Tutoria ............................................................................. 47
7.7.2 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias às atividades de
tutoria ............................................................................................................... 48
7.7.3 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) ............................................. 49
8 TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TDIC) NO
PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ..................................................... 50
9 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................ 53
10 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES ................................... 57
11 APOIO AOS DISCENTES ................................................................................. 108
12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO .............................................................................. 111
13 COLEGIADO DE CURSO ................................................................................. 114
5

14 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ............................................... 115


15 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR .......................................................................... 116
16 MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ............................. 117
17 APÊNDICES ....................................................................................................... 119
17.1 Regulamentos .......................................................................................... 120
17.1.1 Regulamento das Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico-
Culturais - OFAACCs ........................................................................................ 120
17.1.2 Regulamento do Estágio Supervisionado ............................................ 128
17.1.3 Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso............................... 134
17.2 Biblioteca ................................................................................................... 138
17.3 Laboratórios .............................................................................................. 157
17.3.1 Laboratórios Didáticos de Formação Básica ....................................... 157
17.3.2 Laboratórios Didáticos de Formação Específica.................................. 159
17.4 Relação do Corpo Docente ....................................................................... 168
17.4.1 Docentes por Componente Curricular ................................................... 169
17.4.2 Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso .............. 170
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1 IDENTIFICAÇÃO DA UNIVERSIDADE E DA MANTENEDORA

Nome da mantenedora: Fundação Dom Aguirre


Cód. e-MEC: 109
CNPJ: 71.487.094/0001-13
Natureza Jurídica: Fundação privada sem fins lucrativos

Nome da Instituição: Universidade de Sorocaba


Cód. e-MEC: 150
Organização Acadêmica: Universidade
Categoria Administrativa: Comunitária

1.1 Histórico da Instituição

A origem da Universidade de Sorocaba (Uniso) foi a Faculdade de Filosofia,


Ciências e Letras de Sorocaba, criada como Faculdade Municipal, em 1951, mas que
só começou a funcionar quando o Bispado de Sorocaba aceitou administrá-la, em
1954, com os dois primeiros cursos: Pedagogia e Letras Neolatinas. No ano seguinte,
três novos cursos iniciaram: Filosofia, Geografia e História. Começo humilde e,
paradoxalmente, brilhante para a época, com professores vindos de São Paulo e do
exterior, e cursos de tempo integral, manhã e tarde.
De 1958 a 1968, graças a um convênio, o ensino foi gratuito, com professores
e funcionários remunerados pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.
Em 1967, iniciou o curso de Administração de Empresas e, em 1968, o de Matemática.
Com a reforma do ensino e a “época Passarinho” na Educação, foi necessário criar,
em 1970, cursos de Técnicas Comerciais, Artes Industriais e Estudos Sociais, e
construíram-se novos prédios. Foram cursos circunstanciais, que se esvaziaram e se
inviabilizaram no breve espaço de 4 ou 5 anos. Nas décadas de 60 e 70, também
surgiram as primeiras atividades extensionistas, com cursos de extensão nas áreas
de Letras, Ciências Sociais e Educação.
Na Pós-Graduação, os primeiros cursos de especialização surgiram a partir de
1973, ganhando grande incremento a partir da década de 80, nas áreas de Ciências
Sociais Aplicadas, Humanas, Linguística, Letras e Artes, etc.
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Em 1975, foi criado o curso Ciências Contábeis e, em 1988, Ciências


Econômicas.
De 1988 a 1994, desenvolveu-se o projeto de criação da Universidade (Projeto
Uniso). Dentro desse processo, constituíram-se, em 1992, as Faculdades Integradas
Dom Aguirre (Fida) e, em 1994, pela Portaria nº 1.364, de 13 de setembro de 1994,
publicada no Diário Oficial em 15 de setembro de 1994, chegou-se à criação da Uniso.
Nesse ano, foram implantados os primeiros núcleos de estudos dedicados à pesquisa
e à extensão, como o Núcleo de Documentação e Pesquisa Histórica (NDPH), o
Núcleo de Estudos Ambientais (NEAS), o Núcleo de Estudos Tropeiros (NET), o
Núcleo de Educação em Saúde (NESAU) e o Núcleo de Cultura Afro-Brasileira
(NUCAB). Já havia atividades voltadas à Terceira Idade e às apresentações do grupo
de Ciências Biológicas Katharsis. Em 1995, começaram a funcionar os cursos de
Análise de Sistemas, Direito e Comunicação Social - habilitações: Jornalismo e
Publicidade e Propaganda.
Em 1996, deu-se início ao curso de Administração em Comércio Exterior.
Nesse ano, também se iniciaram os primeiros trabalhos de alfabetização, com a
implantação de 4 núcleos no assentamento do Movimento dos Sem-terra, e novos
núcleos de estudo foram criados: Núcleo de Estudos Empresariais (NEEUS), Núcleo
de Estudos da Comunicação (NEC), Núcleo de Esportes, Lazer e Recreação
(NERUS) e Núcleo de Estudos em Matemática (NEM). Houve, ainda, a adesão da
Uniso à Rede Interuniversitária do Trabalho (Unitrabalho), sendo, inclusive, a Uniso
uma de suas instituidoras. Em agosto de 1996, teve início o primeiro Mestrado da
Uniso, na área da Educação.
Em 1997, o curso de Letras passou a ter também a habilitação em
Português/Espanhol. Em 1998, Hotelaria, Turismo, Terapia Ocupacional e Farmácia,
com as habilitações: Farmacêutico-Bioquímico, modalidade Análises Clínicas e
Farmacêutico Industrial começaram a funcionar, bem como houve a reformulação do
curso de Matemática. Nesse ano, também começou a ser desenvolvido o Programa
de Iniciação Científica da Universidade, foi instalado o Núcleo da Maturidade – NEMA
(atual programa Universidade da Terceira Idade) e iniciados os Corais da Terceira
Idade e Universitário, bem como foi implementado o Projeto de Educação de Jovens
e Adultos “Sorocaba 100 Analfabeta”, que se tornou um programa de âmbito regional.
Grande momento da Universidade, em 1999, foi a inauguração, em 30 de julho,
da Cidade Universitária, onde passaram a funcionar os seguintes cursos:
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Administração de Empresas, Administração em Comércio Exterior, Análise de


Sistemas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Direito, Farmácia e Terapia
Ocupacional. Neste ano, a Universidade também cria, por meio de seu curso de
Direito, o Serviço de Assistência Jurídica Gratuito (SAJU).
Em julho de 2000, foram inaugurados os laboratórios da área da Saúde e, em
setembro, os de Hotelaria e Turismo. Nesse ano, também foi inaugurado o Núcleo de
Terapia Ocupacional.
Em 2001, começaram a funcionar os cursos de Sistemas de Informação e
Nutrição e as primeiras atividades em Educação a Distância na Universidade. Em
2002, tiveram início os cursos de Ciência da Computação e Administração: habilitação
em Administração de Negócios e foram inaugurados o Laboratório de Nutrição e a
Farmácia Comunitária, em parceria com a Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo (PUC/SP), campus Sorocaba. Outro fato importante desse ano refere-se à
extinção de alguns núcleos de estudo, sendo que as atividades de ensino, pesquisa e
extensão desenvolvidas por eles ficaram institucionalizadas nos cursos de graduação,
permanecendo (com a nomenclatura de núcleo) apenas o NUCAB, o NERUS e o
NEAS, por serem de reconhecida inserção local e regional. Ainda, foi recomendado
pela Capes o Mestrado em Educação da Uniso, na área de concentração Educação
Escolar, com as linhas de pesquisa: “Construção do Conhecimento nas Relações
Escolares” e “Instituição Escolar: Políticas e Práticas”, tornando-se essa instituição a
única Universidade da região a oferecer curso de Pós-Graduação Stricto Sensu.
No ano de 2003, teve início o funcionamento de três novas licenciaturas:
Letras: habilitação em Português e Literaturas da Língua Portuguesa, Letras:
habilitação em Inglês e Literatura da Língua Inglesa e Pedagogia, com duas
habilitações distintas: Docência nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Docência
na Educação Infantil. Os Cursos Superiores de Tecnologia também se iniciaram nesse
ano, com Gestão de Negócios Imobiliários, Gestão Financeira e Bancária e Gestão
Ambiental.
Em 2004, houve a extinção das habilitações do curso de Farmácia (em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais do Conselho Nacional de
Educação) e começaram a funcionar os cursos de Comunicação Social: habilitação
em Relações Públicas, Física, Pedagogia: habilitação em Administração Educacional
e Ciências Biológicas: habilitação em Arte-Educação. Nesse ano, também foi
inaugurada a nova Biblioteca Central, na Cidade Universitária, com 5.723 m², e
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iniciadas ações para criação de um novo núcleo cultural, com a parceria da Uniso e o
Centro Musical Sorocabano (CMS), e iniciado o Programa de Bolsas de Extensão. Ao
lado de diversos projetos e programas de ação comunitária, como o Programa Escola
da Família (em parceria com a Secretaria Estadual da Educação) e a parceria com a
Fundação Estadual para o Bem Estar do Menor" (FEBEM), no oferecimento de
oficinas profissionalizantes para jovens internos, a Uniso voltou-se fortemente para a
oferta de cursos de extensão, destacando-se a capacitação de professores da Rede
Estadual de Ensino e de funcionários de várias empresas.
Já em 2005, deu-se início ao curso de Química, aos Cursos Superiores de
Tecnologia em Gastronomia, Gestão de Recursos Humanos e Gestão de Logística, e
a inauguração da Livraria Acadêmica e dos novos Laboratórios de Comunicação
Social. Também houve, nesse ano, a implementação de novos projetos
extensionistas, como as parcerias com o Instituto Rede Arte na Escola, o Parque
Zoológico Municipal Quinzinho de Barros (monitoria de educação ambiental), a
Fundação de Amparo ao Preso (Funap), o Hospital GPACI, o Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome / Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (MDS/PNUD), que habilitaram a Uniso como Universidade parceira
no Programa Inclusão Produtiva de Jovens, e a OAB (projeto Direito e Denúncia).
Em 2006, começaram a funcionar os Cursos Superiores de Tecnologia em
Gestão de Marketing de Varejo, Gestão de Produção Industrial, Gestão Financeira,
Design Gráfico e o bacharelado em Biotecnologia. Também, foi recomendado pela
Capes o reconhecimento do Programa de Mestrado em Comunicação e Cultura, na
área de concentração em Mídias e com as Linhas de Pesquisa: “Comunicação
Midiática” e “Produção Cultural Midiática”.
Em 2007, os cursos Superiores de Tecnologia em Gestão Ambiental, Gestão
da Produção Industrial, Logística e Marketing revisaram suas denominações e seus
Projetos Político-Pedagógicos em razão da necessidade de adequarem-se ao
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia definido pelo MEC.
Respeitando às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Administração e em Pedagogia, extinguiram-se as habilitações existentes nesses dois
cursos. No mesmo ano, Comércio Exterior, antiga habilitação do Curso de
Administração, passa a ser oferecida como bacharelado. Também, foi recomendado
pela Capes o reconhecimento do terceiro mestrado da Instituição, em Ciências
Farmacêuticas, e os programas de Mestrado em Educação e em Comunicação e
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Cultura receberam, respectivamente, conceitos 4 e 3 na avaliação trienal daquela


Coordenação.
No ano de 2008, deu-se início ao funcionamento dos primeiros cursos de
Engenharia da Universidade, em Engenharia de Produção e Engenharia Ambiental,
além do funcionamento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Equinocultura. Também foi recomendado, pela Capes, o primeiro doutorado da
Universidade, em Educação.
Já em 2009, a Universidade iniciou o funcionamento dos Cursos Superiores de
Tecnologia em Design de Interiores, Design do Produto e Gestão da Qualidade, além
do bacharelado em Design.
Em 2010, a Uniso iniciou um novo período de gestão, com a posse de uma
nova Reitoria. Nesse sentido, houve a integração das Pró-Reitorias de Graduação, de
Pós-Graduação e Pesquisa e de Extensão e Assuntos Comunitários em uma nova
Pró-Reitoria, a Acadêmica. Também houve a concentração da maior parte das
atividades institucionais na Cidade Universitária e no Câmpus Trujillo, ficando o
Câmpus Seminário apenas com atividades de extensão e de atendimento à
comunidade externa. Nesse ano, também iniciaram suas atividades os seguintes
cursos de graduação: Arquitetura e Urbanismo, Artes Visuais, Dança, Educação
Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia de
Controle e Automação, Engenharia Elétrica, Engenharia Química, Estética e
Cosmética, Fisioterapia, Gestão Comercial, Música, Processos Gerenciais.
Em 2011, o Conselho Universitário aprovou a criação do curso de Psicologia,
modalidade bacharelado, cujo pedido de autorização foi protocolado no Ministério da
Educação. Nesse ano, o Ministério da Educação também autorizou o funcionamento
do curso de Direito, no câmpus Tietê.
No ano de 2012, iniciam-se as atividades do primeiro curso de Medicina
Veterinária da região. Também foi publicada, neste ano, a Portaria nº 691, de 28 de
maio de 2012, publicada no Diário Oficial da União em 29 de maio de 2012, que trata
do recredenciamento da Universidade.
Em 2013, dando continuidade a seu processo de expansão, a Uniso iniciou o
funcionamento dos seguintes cursos: Agronomia, Design de Moda, Educação Física,
Engenharia de Alimentos, Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia, Engenharia
de Materiais, Eventos, Geografia, Jogos Digitais, Letras: Português/Espanhol,
Psicologia, Química Industrial, Relações Internacionais e Segurança no Trabalho,
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além da modalidade bacharelado do curso de Educação Física. Nesse ano, também


foi aprovado pela CAPES o quarto mestrado da Universidade, em Processos
Tecnológicos e Ambientais (Mestrado Profissional), inaugurado o Bloco F da
Instituição, e a Cidade Universitária recebeu o nome do primeiro Reitor da instituição,
sendo agora denominada Cidade Universitária Professor Aldo Vannucchi. Ainda, foi
aprovado no Conselho Universitário o “Programa Uniso Cada Vez Melhor”, gerenciado
por um Comitê de Melhoria da Qualidade, o qual fica responsável por analisar
propostas de melhoria para a Universidade, encaminhadas pelos Colegiados de Curso
e Setores, semestralmente.
Em 2014, as primeiras propostas de melhoria para a Universidade começaram
a ser desenvolvidas, como o Programa de Aperfeiçoamento Técnico-Administrativo.
Nesse ano, começou a funcionar o curso de Ciências Biológicas e a Universidade
também deu entrada em seu processo de credenciamento institucional para a
Educação a Distância, acompanhado do pedido de autorização do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Ambiental nesta modalidade, bem como aprovou seu novo
Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, com vigência 2015/2019.
O novo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) entrou em vigor em 2015,
com vigência até 2019.Também em 2015 a Universidade protocolou, no Ministério da
Educação, o pedido de autorização do curso de Odontologia. Neste ano, investindo
na capacitação docente, o Programa de Aperfeiçoamento Docente - PAD foi
reformulado, focando suas atividades em oficinas sobre metodologias ativas de
aprendizagem. Também foi aprovado pelo MEC o segundo doutorado da
Universidade, em Ciências Farmacêuticas, além da Universidade receber a visita para
credenciamento institucional para Educação a Distância.
Em 2016, a Universidade obteve a autorização para funcionamento do curso
de Odontologia pelo Ministério da Educação, bem como o credenciamento
institucional para oferecimento de cursos superiores de graduação e pós-graduação
a distância pelo mesmo Ministério, com a oferta inicial, a partir de 2018, do curso de
Gestão Ambiental. Nesse ano, também ampliou a utilização de nossas ferramentas
tecnológicas no processo de ensino aprendizagem, principalmente por meio da
aquisição e ampliação do acervo da biblioteca virtual. Há de se destacar, também, a
criação do curso pré-vestibular oferecido pela Universidade, para alunos de escolas
públicas.
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No ano de 2017, deu-se início a oferta dos cursos de Biomedicina, Moda e


Odontologia. Neste mesmo ano, a Universidade iniciou a construção de um novo
prédio, que abrigará a Clínica de Odontologia e alguns laboratórios de pesquisa, bem
como todos os programas de pós-graduação stricto sensu da Universidade obtiveram
conceito 4 na última avaliação quadrienal da Capes.
Já em 2018, a Uniso iniciou um novo período de gestão, havendo
reestruturação na Reitoria, formada agora pelo Reitor (que assume, também, as
funções da então Pró-Reitoria Administrativa), pelo Pró-Reitor de Graduação e
Assuntos Estudantis e pelo Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa, Extensão e
Inovação. Estas duas novas Pró-Reitorias foram criadas pelo desmembramento da
então Pró-Reitoria Acadêmica. Neste ano, a Uniso também recebeu a avaliação para
seu recredenciamento institucional perante o Ministério da Educação, obtendo o
Conceito Final 5. Além disso, fortalecendo as ações da extensão e da pesquisa, a
Uniso entrou no Programa de Residência Pedagógica da Capes, houve o primeiro
reconhecimento de título de mestrado obtido em Instituição Estrangeira pela Uniso,
foram publicadas duas edições da Revista Uniso Ciência / Science @ Uniso e o
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Comunicação e Cultura obteve a
recomendação de seu curso de Doutorado.
No ano de 2019, foi aprovado o Doutorado Profissional no Programa de Pós-
Graduação em Processos Tecnológicos e Ambientais, bem como foram criados o
STHEMDA Lab e a STHEMDA Innovation Agency. Nesse ano, o curso de
Fonoaudiologia iniciou suas atividades, bem como foram inaugurados o GameLab e
a Clínica de Odontologia da Universidade. A Instituição, também se preocupando com
o bem-estar da comunidade acadêmica, inaugurou quatro praças e disponibilizou
diversas bicicletas para locomoção na Cidade Universitária Professor Aldo Vannucchi.
Em 2020, deu-se início o curso de Ciências Biológicas, na modalidade
licenciatura, e o curso de Educação Física passou por reformulação curricular, para
se adequar às suas Diretrizes Curriculares Nacionais, sendo agora oferecido com
entrada única, sendo as modalidades licenciatura ou bacharelado escolhidas no final
do 4º período, pelos alunos. A Biblioteca “Aluísio de Almeida” também inaugurou
novos espaços para propiciar melhor convivência e ambiência de estudo dos
discentes. Ainda, em razão da crise sanitária e pandêmica do novo coronavírus, a
Universidade precisou adequar todas as suas atividades acadêmicas e
administrativas para o uso de recursos de Tecnologia Digitais de Informação e
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Comunicação (TDICs). As aulas dos componentes curriculares passaram a ser


ofertadas de forma on-line e síncrona, no horário em que elas ocorreriam no
presencial. As atividades práticas dos cursos foram oferecidas presencialmente,
respeitando-se o Plano de Retorno Gradual às Atividades Presenciais da
Universidade, aprovado pelo Conselho Universitário. Nesse ano, a Uniso também
atingiu a marca de 50.000 estudantes formados em seus mais diversos cursos de
graduação.
Em 2021, foi aprovado pelo Conselho Universitário novo Plano de Retorno
Gradual às Atividades Presenciais, em conformidade com o Plano São Paulo, o qual
possibilitou a ampliação de aulas e atividades curriculares presenciais. A Uniso
também foi parceira do poder público na vacinação contra a Covid-19, cedendo os
espaços da Cidade Universitária para que 92.974 doses de vacina fossem aplicadas
na população sorocabana, com o auxílio de professores e alunos. A Universidade
também inaugurou: seu Parque Tecnológico, denominado Uniso Tech, para oferecer,
por meio de um espaço colaborativo, suporte técnico ao desenvolvimento das
empresas de Sorocaba e Região; e sua Usina de Energia Solar, primeiro passo rumo
à autonomia energética da Instituição. A Uniso Virtual foi remodelada, passando a
Universidade a oferecer 22 cursos na modalidade educação à distância. Ainda, o
Conselho Universitário aprovou, após período de estudo por uma Comissão Especial
nomeada pela Reitoria, a nova política curricular da Universidade, focada no ensino
por competências.
Em 2022 todos os cursos da Uniso foram reformulados para o ensino por
competências, modernizando todas suas matrizes curriculares. Todos os cursos têm
de forma comum os componentes voltados para formação profissional, denominados
Vida & Carreira, sendo esses de livre escolha dos alunos. São oferecidos na
modalidade EaD. Todos os cursos incluíram em suas matrizes curriculares
componentes curriculares voltados para o Projeto Integrador, que visam desenvolver
as competências adquiridas nos componentes curriculares do semestre cursado.
Como uma forma de socializar o conhecimento desses projetos integradores, é feita
uma mostra no formato de uma feira ao final do semestre, aberto para todos discentes
e familiares.
No ano de 2023, a Universidade inaugurou seu novo Museu de Biodiversidade,
o escritório Sebrae Aqui Uniso, a Agência de Importação e Exportação da Uniso
(Agimex) e o Núcleo Contábil e Fiscal, em parceria com a Receita Federal. Nesse ano,
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o Parque Tecnológico da Uniso se transforma no Instituto de Ciência e Tecnologia –


ICT Uniso Tech. Em âmbito internacional, a Uniso sobe de posição no ranking de
sustentabilidade da UI GreenMetric World University Ranking 2023, ocupando o 6º
lugar entre as instituições de ensino superior privadas e comunitárias do país. Além
disso, a Rede Alfamed, que conta com professores pesquisadores da Uniso, é
premiada pela Unesco. Por fim, duas homenagens são realizadas nesse ano de
2023: in memoriam, o Prédio Administrativo da Cidade Universitária recebeu o nome
“Professora Ana Maria Gurgel de Oliveira Gonzalez”, e o Bloco F da Cidade
Universitária recebeu o nome do Arcebispo Emérito de Sorocaba, Dom Eduardo
Benes de Sales Rodrigues.

.
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2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso: Ciências Biológicas


Grau: Licenciatura
Código e-MEC: 1518244
Modalidade: Presencial
Campus de Oferecimento: Cidade Universitária Professor Aldo Vannucchi - Rod.
Raposo Tavares, km 92,5 – Jardim Novo Eldorado, Sorocaba - SP, 18023-000

2.1 Histórico e contextualização do Curso

A Universidade de Sorocaba, nascida como Faculdade de Filosofia, Ciências e


Letras, sempre direcionou os seus esforços na formação de educadores para
Sorocaba e Região. A cidade de Sorocaba e a sua região testemunham os inúmeros
benefícios de uma trajetória acadêmica dedicada ao magistério por essa
Universidade.
Os primeiros passos para a criação de cursos de licenciatura na Instituição se
deram em 1º de outubro de 1951, quando foi enviado ao Ministério da Educação o
pedido de autorização de funcionamento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras
de Sorocaba (embrião da Uniso). Em dezembro de 1952, são concedidas as
autorizações de funcionamento dos cursos de Filosofia, Geografia, História e Letras
Neolatinas e, em 1955, se dá a autorização para o funcionamento do curso de
Pedagogia. Com o passar do tempo, novos cursos de licenciatura foram criados,
sendo que, hoje, a Uniso possui doze cursos de licenciatura, além do Mestrado e
Doutorado em Educação, comprovando sua vocação para a formação de educadores
em Sorocaba e Região.
Os cursos de licenciatura da Universidade de Sorocaba estão voltados à
formação de professores que se comprometem não só com as questões pedagógicas,
mas, também, com a responsabilidade social e a construção da cidadania da sua
comunidade. Desse modo, o curso de licenciatura em Ciências Biológicas, nascido de
uma proposta do Colegiado do Curso de bacharelado em Ciências Biológicas, vem a
somar com as licenciaturas já existentes na construção da produção de
conhecimentos, bem como fortalecer a área das Ciências.
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À experiência na área de formação de professores da Universidade, soma-se,


também, a experiência acumulada, durante os últimos anos, em uma série de
atividades vinculadas às Ciências Biológicas, tais como:
• Ações na área ambiental, desenvolvidas pelo Núcleo de Estudos
Ambientais (NEAS), ligado à Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa,
Extensão e Inovação (Propein);
• Projeto Museu de Zoologia – atende alunos da Universidade e
comunidade em geral;
• PROBEX – Programa de Bolsas de Extensão da Universidade de
Sorocaba. Linha de Pesquisa: Meio Ambiente.
• Programa de Iniciação Científica da Universidade de Sorocaba –
área de concentração: Ciências Biológicas.
• RE – Programa de Residência Pedagógica – da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (2020; 2022).
• PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes) (Editais: 2014; 2016; 2018; 2022).

Nessas ações, a Uniso tem uma inserção importantíssima, por intermédio dos
alunos-estagiários, do Setor de Estágio e do trabalho pedagógico cujas diretrizes
seguem as propostas que arregimentam os cursos de licenciatura.
A trajetória das atividades em Ciências Biológicas na Universidade de
Sorocaba, na extensão universitária, é o respaldo necessário para que se possam
ultrapassar os limites da própria universidade, isto é, a criação de um curso de
licenciatura em Ciências Biológicas que busque atender às expectativas e demandas
do mercado, e que seja um polo disseminador para Sorocaba e Região dos processos
educativos e culturais, contribuindo para a reflexão, fundamentação e realização dos
processos biológicos e, principalmente, na formação do indivíduo social e sensível,
uma vez que a atividade do Docente em Ciências Biológicas deve estar sempre aliada
à sua função social, de agente transformador, a serviço dos questionamentos em
todas as dimensões do indivíduo e da sociedade.
17

2.1.1 Histórico do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Uniso

A Universidade de Sorocaba, através de seu Núcleo de Estudos Ambientais


(NEAS), vem desenvolvendo estudos na área ambiental desde o final do ano de 1993.
Dentre os temas que pautam os trabalhos e estudos do NEAS, a água como recurso
hídrico sempre se destacou, direcionando a produção dos professores do Núcleo.
O NEAS teve um importante papel para região de Sorocaba quando catalisou
o processo de instalação, normatização e gestão, de 1995 a 2001, do Comitê de
Bacias Hidrográficas dos Rios Sorocaba e Médio Tietê. Este Comitê tem a função de
gerenciar os recursos hídricos da região.
A Uniso, através do Núcleo de Estudos Ambientais, tem organizado e
participado de atividades como Fórum de Coleta Seletiva de Lixo, Semanas de Meio
Ambiente, palestras, cursos de extensão, projetos de pós-graduação “lato sensu”,
orientação de estágios, produção de trabalhos acadêmicos em diversas áreas da
questão ambiental e outras.
Nos trabalhos desenvolvidos pelo NEAS, ao longo destes anos, constatou-se
que nossa região possui uma carência muito grande de informações ambientais e de
profissionais qualificados em questões ambientais, capazes de gerenciá-las ao bem
da sociedade.
Nesse contexto, primeiramente, houve a criação do Curso Superior de
Tecnologia em Gestão Ambiental, que teve como proposta a formação de
profissionais que, com capacidade metodológica e técnica, fossem agentes de
transformação da relação sociedade-natureza, privilegiando a saúde e equilíbrio
ambiental para nossa geração e gerações futuras. Em 2004, o curso passou por sua
primeira avaliação pelo Ministério da Educação. Através de discussão colegiada entre
professores e especialistas do MEC, houve uma reestruturação no currículo do curso,
que ficou focado na área ambiental industrial, atendendo à nossa regionalidade,
passando a denominar-se Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental
Industrial. Esse curso passou a contar com 4 componentes ministrados semi-
presencialmente, que foram os projetos interdisciplinares, os quais tinham por objetivo
integrar os componentes ministrados em cada semestre, trabalhando os temas
norteadores de forma integrada e multidisciplinar.
Desde o início do curso de Gestão Ambiental, foi observado que os discentes
manifestavam especial interesse pelo setor industrial. Houve então uma aproximação
18

natural com esse setor, e em outubro de 2005, docentes do curso participaram da


formação do Grupo de Profissionais e Meio Ambiente de Sorocaba e Região (GPMAI),
que conta com mais de 70 integrantes, representando empresas de diversos setores
e portes, e que possibilitou uma forte interação entre a Universidade e as indústrias,
através de reuniões, seminários e pesquisas realizadas em parceria com o GPMAI.
Em 2007, foi realizada a I Feira de Meio Ambiente da Uniso, que contou com
mais de 1.500 participantes, especialmente representantes do setor industrial, quando
foi avaliada entre os coordenadores, o grande potencial para as profissões da área
ambiental em Sorocaba e região.
Também em 2007, atendendo a novas normas do MEC estabelecidas pela
Portaria nº 10, de 28 de julho de 2006, que normatizou o Catálogo Nacional dos
Cursos Superiores de Tecnologia, elaborado pela Secretaria de Educação Profissional
e Tecnológica do Ministério da Educação, conforme disposto no art. 5º, § 3º, VI, do
Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, a denominação do curso retorna para Gestão
Ambiental, conservando a sua área profissional.
Contando com uma forte demanda por cursos na área de meio ambiente, e com
fins de atender a uma demanda regional, é que se propõe, em um segundo momento,
um curso de Engenharia Ambiental, destinado à formação de profissionais capazes
de suprir as demandas do mercado no setor industrial e de prestação de serviços,
como licenciamentos ambientais e procedimentos ambientais.
Com a diminuição da entrada de alunos no curso de Gestão Ambiental e a
observação de que o mercado estava exigindo um profissional com conhecimento
mais aprofundado para atuar em projetos e programas na área das Ciências
Biológicas, com foco no meio ambiente na região, e, também levando em conta a
excelente infraestrutura laboratorial existente na Uniso, aliado ao patrimônio natural
existente em seu Câmpus, é que foi tomada a decisão de se elaborar o curso de
bacharelado em Ciências Biológicas, capaz de usufruir deste grande patrimônio
natural e de infraestrutura já existentes, formando profissionais capacitados e com
experiências práticas adquiridas no próprio câmpus da universidade.
O curso de bacharelado em Ciências Biológicas teve início no ano de 2014, e
foi oferecido desde seu início no formato modular, sendo que os seis primeiros
módulos não guardam qualquer pré-requisito, o que ocorre somente nos sétimo e
oitavo módulos, quando existe obrigatoriamente a necessidade de sequência. Com o
bom desempenho deste curso, que foi avaliado com conceito 4 por comissão do INEP
19

em 2017, ficou com CPC 3 no ciclo ENADE de 2018 e com base em solicitações dos
egressos, é que se optou por oferecer a Licenciatura em Ciências Biológicas.
Também foi levado em conta, para este oferecimento, a existência de vários
outros cursos de Licenciatura na Universidade de Sorocaba, e a infraestrutura já
existente para que se iniciasse este novo curso de licenciatura em Ciências
Biológicas.

2.2 Integração entre o curso e os contextos local, regional e nacional

A Universidade de Sorocaba (Uniso) é uma Universidade Comunitária de


atuação regional. Com sede em Sorocaba/SP, atende cerca de 9.000 alunos em seus
67 cursos de graduação, 20 cursos de pós-graduação “lato sensu”, 04 cursos de
mestrado e 04 cursos de doutorado recomendados pela CAPES e reconhecidos pelo
MEC, oriundos de diversas cidades de sua região metropolitana, bem como do Brasil
e mesmo do exterior, tanto pelos convênios que mantém com Universidades
estrangeiras, especialmente dos Estados Unidos, Europa, América Latina e China,
como pelas bolsas de estudo integrais do Programa Universidade para Todos
(Prouni), de Extensão, de Pesquisa e Doação, além do Financiamento Estudantil
(FIES) e crédito educativo próprio. Ainda, possui um significativo número de cursos,
projetos, programas e outras atividades de extensão, voltados ao atendimento da
comunidade de Sorocaba e Região.
Sorocaba é a quarta mais populosa cidade do interior de São Paulo (precedida
por Campinas, São José dos Campos e Ribeirão Preto), com uma população de
723.574 habitantes (IBGE/2022). Possui uma área de 450,0 km², sendo 349,2 km² de
área urbana e 106,8 km² de área rural. Está entre os oito municípios mais populosos
do Estado e 14º do país, fora as capitais. Na última década, Sorocaba recebeu
aproximadamente 100.000 habitantes e continua com um índice de crescimento anual
importante (2020/2021 foi de 1,16%, o que representa um valor maior que o da
população brasileira que foi de 0,74% - IBGE/2021).
Dados do Portal Cidades@ do IBGE demonstram que Sorocaba possui 257
escolas de ensino infantil, 205 de ensino fundamental e 95 escolas de ensino médio.
As matrículas correspondiam, em 2020, a 34.051, 83.454 e 23.523 respectivamente.
No campo educacional, ainda, vale mencionar que a cidade é uma das mais
20

desenvolvidas do Estado, apresentando taxa de escolarização na ordem de 98% da


população.
A cidade registra uma diversificação econômica raramente vista em outros
municípios brasileiros. Sorocaba é a quinta maior cidade em desenvolvimento
econômico do Estado de São Paulo e sua produção industrial chega a mais de 120
países, atingindo um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 32 bilhões, décimo nono maior
do país. As principais bases de sua economia são os setores de indústria, comércio e
serviços, com mais de 97 mil empresas instaladas, sendo mais de duas mil delas
indústrias, segundo dados econômicos da Prefeitura Municipal de Sorocaba. Ainda, é
a quarta maior cidade paulista a receber novos investimentos e uma das maiores do
país, figurando na lista das trinta cidades que mais geram empregos no Brasil.
Desde 09 maio de 2014, a cidade é sede da Região Metropolitana de Sorocaba
(RMS), cuja área possui 9.382,631 km², com 2.189.284 de habitantes (IBGE, 2020),
englobando 27 municípios, entre eles: Alambari, Alumínio, Araçariguama, Araçoiaba
da Serra, Boituva, Capela do Alto, Cerquilho, Cesário Lange, Ibiúna, Iperó,
Itapetininga, Itu, Jumirim, Mairinque, Piedade, Pilar do Sul, Porto Feliz, Salto, Salto de
Pirapora, São Miguel Arcanjo, São Roque, Sarapuí, Sorocaba, Tapiraí, Tatuí, Tietê e
Votorantim. Desses municípios, onze estão localizados no eixo das rodovias Castelo
Branco e Raposo Tavares e têm economias baseadas em atividades industriais.
Dentre as regiões metropolitanas, a RMS é também a que possui a maior produção
agrícola.
A soma do Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios que compõem a RMS é
de R$77,8 bilhões, o equivalente a 3,46 % do PIB gerado no Estado, ocupando o 8º
lugar na economia nacional.
Por outro lado, dados fornecem subsídios para se considerar que uma boa
parte das cidades vizinhas ainda carecem de recursos básicos e, neste contexto,
Sorocaba contempla tais cidades graças a sua infraestrutura. A região de Sorocaba
está situada a sudoeste do Estado, constituindo 15% de seu território total, sendo
formada pelo entorno da Rodovia Castello Branco e de toda área que vai desta rodovia
até a divisa do Estado do Paraná. No sentido Litoral, na região do Ribeira, é
franqueada pelos costados da Serra do Mar. Abrange mais de 60 municípios que sob
o ponto de vista do desenvolvimento econômico e social, pode ser considerada uma
região muito heterogênea. Enquanto Sorocaba e as cidades de seu entorno
apresentam perfil tipicamente industrial, comercial e de serviços, predomina no eixo
21

noroeste grande área de base agropecuária e, por fim, no extremo do Sudoeste se


localiza a região do Ribeira, lado do interior, com estágio de desenvolvimento
considerado o mais baixo do Estado num processo rural de apenas sobrevivência.
Sua inserção no contexto nacional, regional e local se dá fundamentada em
sua missão:
Ser uma Universidade Comunitária que, por meio da integração do ensino,
da pesquisa e da extensão, produzam conhecimentos e forme profissionais,
em Sorocaba e Região, para serem agentes de mudanças sociais, à luz de
princípios cristãos.

Desse modo, a constituição do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas,


na Universidade de Sorocaba, insere-se em um de seus objetivos maiores, constantes
de sua Carta-Consulta, quando de sua criação, qual seja:

[...] o desenvolvimento das Ciências – em todos os ramos do conhecimento


– das Letras, das Artes, da Filosofia e da Tecnologia; a formação de
profissionais de nível superior; e a difusão, preservação e promoção da
cultura e do bem comum.

Refletindo a filosofia educacional da Universidade, o curso de Licenciatura em


Ciências Biológicas, buscará, de acordo com a Carta-Consulta da Instituição: “[...] a
formação integral do ser humano, que permita construir uma sociedade mais justa e
solidária, com oportunidade igual para todos no que diz respeito ao acesso aos bens
econômicos, sociais, culturais e espirituais”.
Assim sendo, o estudante da licenciatura em Ciências Biológicas terá à sua
disposição um curso baseado na tríade ensino, pesquisa e extensão, na busca da
“formação integral do ser humano”. O estudante será o sujeito da ação, o ator da
transformação, apropriando-se dos saberes científicos e culturais inseridos nas
práticas docentes nas Ciências Biológicas.
O curso de licenciatura em Ciências Biológicas buscará, em primeira instância,
ser um elo de reflexão e manifestação cultural da própria comunidade acadêmica,
através de cursos de educação continuada em parceria com instituições de atuação
na área ambiental de Sorocaba e Região ou com Universidades parceiras, ou então
através de atividades que os alunos realizarão como resultado de suas atividades
acadêmicas ao longo do curso, como: exposições, oficinas, rodas de conversa,
campanhas de esclarecimento etc., buscando amalgamar o sentido de uma educação
22

integrada na universidade, entre os diversos cursos que a compõem. Algumas destas


atividades serão desenvolvidas na sociedade local – Sorocaba e Região.
Por fim, é importante destacar que as ações de integração com a rede pública
de ensino se dão por meio do estágio supervisionado, com um acompanhamento do
professor responsável pelo componente Estágio Supervisionado, desde a orientação
de planos de ensino em sua estrutura até a finalização de ações por meio de relatórios
de estágio.
No caso de convênio, este acontece por meio do programa Residência
Pedagógica, aonde o acompanhamento de todo o processo de planejamento,
regência e avaliação das estratégias didático-pedagógicas são acompanhados
diariamente pelo professor coordenador de área, que é um professor especialista do
colegiado do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, pelo professor preceptor,
que é um professor de Ciências da rede pública da escola preceptora, e
supervisionado pelo coordenador do programa, até a sua finalização por meio de
relatórios mensais e estudos de autores que possam ampliar o conhecimento do
estudante-estagiário na área da docência.
Além disso, a integração também se faz por meio do desenvolvimento dos
Projetos desenvolvidos em componentes curriculares, bem como nos Trabalhos de
Conclusão de Curso, tendo em vista que podem ser desenvolvidos levando-se em
consideração as escolas de educação básica, tanto públicas quanto privadas.

2.3 Fundamentação legal

a) Atos Autorizativos

• Ato de Criação
Resolução Consu nº 001/2020, de 07 de fevereiro de 2020.

b) Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Ciências Biológicas

• Parecer CNE/CES nº 1.301/2001, aprovado em 06 de novembro de 2001.


Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Ciências Biológicas (Bacharelado e Licenciatura).
23

• Resolução CNE/CES nº 07/2002, de 11 de março de 2002.


Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Ciências Biológicas
(Bacharelado e Licenciatura).

c) Diretrizes Curriculares para Formação de Professores

• Parecer CNE/CP nº 2/2015, aprovado em 9 de junho de 2015.


Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada dos
Profissionais do Magistério da Educação Básica.

• Resolução CNE/CP nº 2/2015, de 1º de julho de 2015. 1


Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível
superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

• Parecer CNE/CP nº 10/2017, aprovado em 10 de maio de 2017.


Proposta de alteração do Art. 22, da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de
2015, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial
em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

• Resolução CNE/CP nº 1/2017, de 9 de agosto de 2017.


Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, que define
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior
(cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e
cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

1
O curso ainda se encontra sob a égide da Resolução CNE/CP nº 2/2015, no que tange às
Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores, tendo em vista o prazo máximo para
implementação das novas Diretrizes Curriculares para a Formação de Professores, instituídas
pela Resolução CNE/CP Nº 2/2019, ficou prorrogado, pela Resolução CNE/CP Nº 2/2022,
para 4 anos a partir da publicação da Resolução CNE/CP Nº 2/2019, a saber: 15 de abril de
2020. Assim, o prazo limite para adequação dos Projetos Pedagógicos dos cursos de
licenciatura a essas novas DCN é 15 de abril de 2024. Vale destacar que os Pareceres e
Resoluções do Conselho Nacional de Educação referentes às DCN de Formação de
Professores, a partir da Resolução CNE/CP Nº 2/2015, tiveram seu prazo de implementação
prorrogados em vários anos até que fossem revogados pela Resolução CNE/CP Nº 2/2019.
24

• Parecer CNE/CP nº 7/2018, aprovado em 3 de julho de 2018.


Solicitação de prorrogação do prazo estabelecido na Resolução CNE/CP nº 1,
de 9 de agosto de 2017, que alterou o artigo 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de
1º de julho de 2015.

• Resolução CNE/CP nº 3/2018, de 3 de outubro de 2018.


Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de 2015, que define as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior
(cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e
cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

• Parecer CNE/CP nº 7/2019, aprovado em 4 de junho de 2019.


Alteração do prazo previsto no Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º julho
de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial
em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

• Resolução CNE/CP nº 1/2019, de 2 de julho de 2019.


Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, que define
as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior
(cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e
cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

d) Legislação Federal

• Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.


Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

• Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999.


Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação
Ambiental e dá outras providências.
25

• Decreto nº 4.281, de 25 de junho de 2002.


Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política
Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.

• Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004.


Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.

• Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012.


Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.

• Resolução CNE/CP nº 02, de 25 de maio de 2012.


Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental.

e) Regulamentação da Uniso

• Resolução Consu nº 019/07, de 23 de outubro de 2007.


Aprova o Projeto Pedagógico Institucional da Universidade de Sorocaba.

• Resolução Consu nº 022/17, de 26 de junho de 2017.


Aprova Código de Ética da Universidade de Sorocaba.

• Resolução Consu nº 053/17, de 1º de dezembro de 2017.


Aprova Estatuto da Universidade de Sorocaba.

• Resolução Consu nº 071/19, de 9 de dezembro de 2019.


Aprova Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI 2020-2024 da
Universidade de Sorocaba.

• Resolução Consu nº 014/2021, de 22 de março de 2021.


Aprova Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação da Universidade de
Sorocaba.
26

• Resolução Consu nº 025/22, de 23 de maio de 2022.


Aprova Roteiro para Elaboração de Projeto Pedagógico de Cursos de
Graduação da Universidade de Sorocaba.

• Resolução Consu nº 028/2023, de 22 de maio de 2023.


Aprova Regimento da Universidade de Sorocaba.

• Resolução Consu nº 035/2023, de 26 de junho de 2023.


Aprova Regulamento Acadêmico da Universidade de Sorocaba.
27

3 OBJETIVOS DO CURSO

A seguir, são apresentados os objetivos gerais e específicos do curso de


Ciências Biológicas, licenciatura, da Uniso.

3.1 Objetivos Gerais

O objetivo geral do curso de licenciatura em Ciências Biológicas é capacitar,


por meio de competências (que envolvem conhecimentos, habilidades e atitudes), os
estudantes a atuarem profissionalmente como biólogos e professores habilitados para
lecionar Ciências Biológicas na Educação Básica, bem como em outras situações de
ensino, como: na educação social, na educação não-formal, em cursos livres e em
cursos profissionalizantes, aplicando a pluralidade de conhecimentos práticos e
teóricos de área. Nesse contexto, espera-se que os estudantes, nestas ações, sejam
capazes de articular os conhecimentos das Ciências Biológicas, buscando
estabelecer relações interdisciplinares, sem perder a hegemonia de cada uma delas.
O Curso se desenvolve com foco no estímulo ao aperfeiçoamento e na busca pela
excelência técnico-científica, desempenhando o pensamento crítico-reflexivo e o
comportamento ético na construção da carreira do discente, buscando atender as
demandas em formação de professores nos contextos local, regional e nacional.

3.2 Objetivos Específicos

a) Formar professores de Ciências Biológicas com domínio teórico e prático dos


conteúdos de Ciências Biológicas a serem trabalhados na Educação Básica e,
também, na educação não-formal;
b) Qualificar os discentes para a atuação profissional;
c) Habilitar o estudante de diversas técnicas de ensino, especialmente nas
metodologias ativas;
d) Promover estudos e experiências que favoreçam a construção e difusão de novos
conhecimentos nas áreas do Ciências Biológicas e da educação ambiental;
e) Desenvolver pesquisa científica e tecnológica em Ciências Biológicas, envolvendo
a criação, a compreensão, a difusão e o desenvolvimento científico e cultural;
f) Promover, de forma significativa, conhecimentos, a partir de cursos e exposições
sobre temas da biodiversidade;
28

g) Interagir com espaços públicos e privados, especialmente em articulação com


instituições de ensino, específico de Ciências Biológicas, com competência e ética;
h) Estimular a formação de pesquisadores na área de Ciências Biológicas, com vistas
às pesquisas de novas metodologias de ensino, das linguagens e das técnicas e
novas tecnologias e inovações na área das Ciências Biológicas;
i) Promover processos articulados de ensino, pesquisa e extensão pautados pela
interdisciplinaridade, envolvendo temas que qualifiquem a sua formação;
j) Promover a conscientização, entre os agentes do Curso, da condição inacabada
da formação docente em todos os estágios da vida profissional, contribuindo com
o desenvolvimento e o aprimoramento da autonomia para os estudos;
k) Desenvolver referenciais teórico-metodológicos, bem como instrumental técnico,
para que esses profissionais e pesquisadores desempenhem suas atividades para
explorar, criar e refletir sobre as possibilidades do ensino das ciências biológicas
e a sua relação com a sociedade;
l) Promover estudos que contribuam para a construção e promoção de valores éticos
e morais que orientem a vida profissional dos agentes do Curso;
m) Promover condições e processos que favoreçam o desenvolvimento e o
aprimoramento da consciência da dimensão política da vida social como um todo
e da atividade profissional, de modo que se reconheça a responsabilidade social
da vida e se contribua para a construção do bem comum;
n) Promover estudos que favoreçam a construção de uma compreensão histórica,
filosófica e social das Ciências Biológicas;
o) Promover condições e processos que garantam ao estudante o desenvolvimento
de uma postura crítica e autocrítica em relação à sua cultura e a sua prática
docente;
p) Contribuir para o desenvolvimento sustentável da região de Sorocaba, por
intermédio do ensino das Ciências Biológicas e da produção de conhecimento
científico e tecnológico.

Esses objetivos, gerais e específicos, se relacionam diretamente com o perfil


do egresso que o curso pretende formar, levando-se em consideração não só o
contexto local, mas também regional e nacional que os sistemas educacionais
proporcionam, tendo em vista o seu alcance, permitindo também que o estudante
29

tenha contato com as práticas mais emergentes e inovadoras do campo do


conhecimento das Ciências Biológicas.
30

4 PERFIL DO FORMANDO EGRESSO / PROFISSIONAL

O Licenciado em Ciências Biológicas a ser formado deverá apresentar sólida


formação pedagógica, didática e nos conhecimentos biológicos nas suas mais
diversas áreas. Dominando, assim, as técnicas do ensino e aprendizagem e os
conceitos fundamentais sobre os aspectos evolutivos dos seres vivos, sua
organização, funcionamento e diversidade, além de conhecimentos sobre sua
distribuição e relações com o meio ambiente.

Nesse sentido, o Licenciado em Ciências Biológicas formado pela Uniso, em


consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, deverá ser capaz de:

a) Atuar como docente e na pesquisa básica ou aplicada nas áreas de Ciências


Biológicas e na Educação Básica;
b) Agir na construção de conhecimento em diferentes níveis escolares, pautando-se
pela ética e pelo compromisso com a qualidade de vida da sociedade; e
c) Atuar como profissional da área da Biologia, buscando sempre a conservação,
preservação e restauração da biodiversidade.
31

5 COMPETÊNCIAS

Os conhecimentos, as habilidades e as atitudes desenvolvidas pelo curso de


Ciências Biológicas devem possibilitar a formação profissional que revele, pelo
menos, as seguintes competências aos estudantes, conforme Parecer CNE/CES Nº
1.301/2001:

a) Pautar-se por princípios da ética democrática, responsabilidade social e


ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação,
responsabilidade, diálogo e solidariedade;
b) Reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero etc., que se
fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante delas
de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes e na
bibliografia de referência;
c) Atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências
Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em
veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;
d) Portar-se como educador, consciente de seu papel na formação de cidadãos,
inclusive na perspectiva socioambiental;
e) utilizar o conhecimento sobre organização, gestão e financiamento da
pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área;
f) Entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências
biológicas referente a conceitos/princípios/teorias;
g) Estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;
h) Aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e
execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias,
consultorias, emissão de laudos, pareceres etc. em diferentes contextos;
i) Utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e
transformar o contexto sociopolítico e as relações nas quais está inserida a prática
profissional, conhecendo a legislação pertinente;
j) desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas
de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em
contínua transformação;
32

k) Orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos


alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às
culturas autóctones e à biodiversidade;
l) atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades
e diversos profissionais, de modo a estar preparado à contínua mudança do mundo
produtivo;
m) avaliar o impacto potencial ou real de novos
conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade profissional,
considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos;
n) comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo
uma postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido
quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional.
33

6 REGIME ESCOLAR, VAGAS ANUAIS, DIMENSÃO DAS TURMAS, TURNOS


DE FUNCIONAMENTO E TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO

• Regime escolar: Regime acadêmico de matrícula por componente


curricular ou sistema de créditos, com execução curricular por meio de
módulos, mediante plano de estudos aconselhado.

• Vagas anuais: 140 vagas. Os estudos qualitativos e quantitativos


periódicos para a definição das vagas podem ser verificados, em
detalhes, na subseção “2.2 Contexto Educacional: Integração do Curso
com os Contextos Local, Regional e Nacional” deste PPC. As vagas são
condizentes com a capacidade instalada da Universidade, em razão de
toda a infraestrutura colocada à disposição do Curso, bem como com a
relação do corpo docente envolvido, os quais também são descritos ao
longo desse PPC, nos Apêndices.

• Dimensão das Turmas: 70 alunos, com divisão das turmas em aulas


práticas.

• Turno de Funcionamento: Manhã e Noite

• Tempo de Integralização: Mínimo – 8 semestres

Máximo – 12 semestres
34

7 ESTRUTURA CURRICULAR

Por estrutura curricular entende-se o desenho curricular em seu sentido mais


amplo, isto é, todo o conjunto de vivências do estudante no âmbito da Universidade,
desde que o aprendizado seja avaliado. A estrutura curricular deverá ser coerente
com os objetivos do curso e com o perfil profissiográfico. Em sua arquitetura, devem
constar também todos os componentes curriculares previstos nos Pareceres e nas
Resoluções específicas que tratam sobre as diretrizes curriculares.

7.1 Matriz Curricular

EXTENSÃO
CRÉDITOS

HORÁRIA
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR

MÓDULO: BIOLOGIA EVOLUTIVA


Genética 4 80
Biogeografia 2 40
Química Geral e Orgânica 4 80
Biologia Evolutiva 2 40
Biologia Experimental e de Campo 4 80 40
Geologia e Paleontologia 4 80
TOTAL 20 400 40
MÓDULO: DIVERSIDADE BIOLÓGICA
Zoologia de Invertebrados 4 80
Zoologia de Vertebrados 4 80
Biologia de Criptógamas e Talófitas 4 80
Biologia de Fanerógamas 4 80
Prática de Ensino em Biodiversidade 4 80 40
TOTAL 20 400 40
MÓDULO: GENÉTICA E SAÚDE
Citologia 4 80
Bioestatística 4 80
35

EXTENSÃO
CRÉDITOS

HORÁRIA
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR

Prática de Ensino em Biologia Humana 4 80 44


Microbiologia 4 80
Anatomia e Morfologia Vegetal 4 80
TOTAL 20 400 44
MÓDULO: ECOLOGIA
Ecologia de Indivíduos e Populações 4 80
Ecologia de Comunidades e Ecossistemas 4 80
Prática de Ensino em Ecologia 4 80 40
Didática: Teorias e Práticas 4 80
Psicologia da Educação 4 80
TOTAL 20 400 40
MÓDULO: PROCESSOS E PADRÕES EM BIOLOGIA
Bioquímica e Biofísica 4 80
Histologia e Embriologia 4 80
Fisiologia Animal 4 80
Fisiologia Vegetal 4 80
Filosofia da Educação 2 40
TOTAL 18 360 0
MÓDULO: BIOLOGIA HUMANA
Universidade e Transformação Social 2 40
Educação Ambiental 4 80 40
Língua Brasileira de Sinais 2 40
Anatomia Comparada 4 80
Prática de Ensino em Meio Ambiente 4 80 40
Biologia e Educação para a Diversidade 2 40 20
TOTAL 18 360 100
MÓDULO: GESTÃO AMBIENTAL
Pesquisa, Extensão e Inovação: Projeto 2 40 20
Língua Portuguesa: Texto e Contexto 4 80
Componente Curricular Eletivo 4 80
36

EXTENSÃO
CRÉDITOS

HORÁRIA
CARGA
COMPONENTE CURRICULAR

Prática de Ensino de Botânica 4 80 40


Política e Legislação Educacionais 4 80
Gestão da Arborização Urbana 2 40
TOTAL 20 400 60
MÓDULO: PENSANDO A BIOLOGIA
Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de Graduação 2 40 20
Componente Curricular Eletivo 4 80
Prática de Ensino de Zoologia 4 80
Botânica, Inovação e Empreendedorismo 4 80 20
Fauna Urbana e Zoonoses 4 80 20
Bioética 2 40
TOTAL 20 400 60

CARGA EXTENSÃO
INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR
HORÁRIA
Estágio Supervisionado – Ciências Biológicas 480
Outras Formas de Atividades Acadêmico- 240
Científico-Culturais
TOTAL (Carga Horária do Curso) 3.840 384

O total da carga horária do curso, de 3.840 horas-aula, corresponde a 3.200


horas-relógio. No cômputo estão incluídas as 480 horas-aula de Prática enquanto
Componente Curricular (Prática de Ensino), correspondente a 400 horas-relógio, 480
horas-aula de Estágio Supervisionado, corresponde a 400 horas-relógio, e as 240
horas-aula de Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais,
correspondente a 200 horas-relógio.
37

7.1.1 Critério de Escolha do Componente Curricular Eletivo

Nos módulos Gestão Ambiental e Pensando a Biologia, os estudantes deverão


cursar um componente curricular eletivo, em cada um dos módulos, com 80 horas-
aula cada. Esses componentes curriculares eletivos, que promovem maior
flexibilidade curricular, poderão ser cursados em qualquer curso da Universidade,
diante dos interesses dos estudantes, dentre os componentes curriculares ofertados.

7.2 Categorização dos Componentes Curriculares em Conformidade com as


Diretrizes Curriculares Nacionais

7.2.1 Componentes Curriculares voltados para a Prática como Componente Curricular

Componente Curricular Créditos Carga


Horária
Prática de Ensino de Botânica 04 80
Prática de Ensino de Zoologia 04 80
Prática de Ensino em Biodiversidade 04 80
Prática de Ensino em Biologia Humana 04 80
Prática de Ensino em Ecologia 04 80
Prática de Ensino em Meio Ambiente 04 80
TOTAL 24 480

7.2.2 Componentes Curriculares voltados para os conteúdos curriculares de natureza


científico e biológica

Componente Curricular Créditos Carga


Horária
Anatomia Comparada 4 80
Anatomia e Morfologia Vegetal 4 80
Bioestatística 4 80
Bioética 2 40
Biogeografia 2 40
Biologia de Criptógamas e Talófitas 4 80
Biologia de Fanerógamas 4 80
Biologia e Educação para a Diversidade 2 40
38

Componente Curricular Créditos Carga


Horária
Biologia Evolutiva 2 40
Biologia Experimental e de Campo 4 80
Bioquímica e Biofísica 4 80
Botânica, Inovação e Empreendedorismo 4 80
Citologia 4 80
Componente Curricular Eletivo 4 80
Componente Curricular Eletivo 4 80
Didática: Teorias e Práticas 4 80
Ecologia de Comunidades e Ecossistemas 4 80
Ecologia de Indivíduos e Populações 4 80
Educação Ambiental 4 80
Fauna Urbana e Zoonoses 4 80
Filosofia da Educação 2 40
Fisiologia Animal 4 80
Fisiologia Vegetal 4 80
Genética 4 80
Geologia e Paleontologia 4 80
Gestão da Arborização Urbana 2 40
Histologia e Embriologia 4 80
Língua Brasileira de Sinais 2 40
Língua Portuguesa: Texto e Contexto 4 80
Microbiologia 4 80
Pesquisa, Extensão e Inovação: Projeto 2 40
Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de Graduação 2 40
Política e Legislação Educacionais 4 80
Psicologia da Educação 4 80
Química Geral e Orgânica 4 80
Universidade e Transformação Social 2 40
Zoologia de Invertebrados 4 80
Zoologia de Vertebrados 4 80
TOTAL 132 2640
39

7.2.3 Estágio Curricular Supervisionado

Componente Curricular Créditos Carga


Horária
Estágio Supervisionado – Ciências Biológicas 24 480
TOTAL 24 480

7.2.4 Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

Componente Curricular Créditos Carga


Horária
Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico- 12 240
Culturais
TOTAL 12 240

7.3 Categorização dos Componentes Curriculares em Conformidade com as


Diretrizes Curriculares da Uniso

7.3.1 Componentes Curriculares Institucionais

Componente Curricular Créditos Carga Horária


Componente Curricular Eletivo 04 80
Componente Curricular Eletivo 04 80
Universidade e Transformação Social 02 40
TOTAL 10 200

7.3.2 Componentes Curriculares Comuns às Licenciaturas

Componente Curricular Créditos Carga Horária


Didática: Teorias e Práticas 04 80
Filosofia da Educação 02 40
Língua Brasileira de Sinais 02 40
Língua Portuguesa: Texto e Contexto 04 80
Política e Legislação Educacionais 04 80
Psicologia da Educação 04 80
TOTAL 20 400
40

7.3.3 Componentes Curriculares Comuns à Área de Ciências Biológicas

Componente Curricular Créditos Carga Horária

Anatomia Comparada 4 80

Anatomia e Morfologia Vegetal 4 80

Bioestatística 4 80

Bioética 2 40

Biogeografia 2 40

Biologia de Criptógamas e Talófitas 4 80

Biologia de Fanerógamas 4 80

Biologia e Educação para a Diversidade 2 40

Biologia Evolutiva 2 40

Biologia Experimental e de Campo 4 80

Bioquímica e Biofísica 4 80

Botânica, Inovação e Empreendedorismo 4 80

Citologia 4 80

Ecologia de Comunidades e Ecossistemas 4 80

Ecologia de Indivíduos e Populações 4 80

Educação Ambiental 4 80
Estágio Supervisionado – Ciências Biológicas 24 480

Fauna Urbana e Zoonoses 4 80

Fisiologia Animal 4 80

Fisiologia Vegetal 4 80

Genética 4 80

Geologia e Paleontologia 4 80

Gestão da Arborização Urbana 2 40

Histologia e Embriologia 4 80

Microbiologia 4 80
Outras Formas de Atividades Acadêmico- 12 240
Científico-Culturais
Pesquisa, Extensão e Inovação: Projeto 2 40
Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de 2 40
Graduação
41

Química Geral e Orgânica 4 80

Zoologia de Invertebrados 4 80

Zoologia de Vertebrados 4 80

TOTAL 138 2760

7.3.4 Componentes Curriculares da Área de Ciências Biológicas voltados para Prática


de Ensino

Componente Curricular Créditos Carga


Horária
Prática de Ensino de Botânica 04 80
Prática de Ensino de Zoologia 04 80
Prática de Ensino em Biodiversidade 04 80
Prática de Ensino em Biologia Humana 04 80
Prática de Ensino em Ecologia 04 80
Prática de Ensino em Meio Ambiente 04 80
TOTAL 24 480

7.4 Interdisciplinaridade

A interdisciplinaridade é a uma forma de articular e produzir conhecimento,


objetivando a organização das diversas dimensões dos fenômenos estudados. Com
isso, pretende-se que os diversos componentes curriculares da matriz curricular
passem a interagir entre si, propiciando a associação dos diversos saberes e a
compreensão da interdependência destes, para a construção do conhecimento por
meio do saber, do saber fazer e do querer fazer.
Neste sentido, os docentes são estimulados a desenvolverem projetos nos
componentes curriculares, seguindo um roteiro interdisciplinar e buscando a
articulação das disciplinas ofertadas, da seguinte forma:
i) quais os temas a serem desenvolvidos (conhecimento/saber exigido);
ii) quais as habilidades a serem desenvolvidas (habilidades/saber fazer);
iii) qual a necessidade dos conhecimentos e habilidades (querer fazer).
Busca-se, assim, a integração e interdisciplinaridade curricular, dando
significado e relevância aos conhecimentos e vivência da realidade social e cultural,
42

consoantes às exigências da educação básica e da educação superior para o


exercício da cidadania e qualificação para o trabalho.
E, desta forma, preparar o estudante do curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas para desenvolver práticas pedagógicas de forma ativa, reflexiva e
autônoma, tendo em vista uma abordagem coletiva e interdisciplinar, com
envolvimento dialógico dos diversos componentes curriculares do módulo semestral.
Ressalta-se que, além do estímulo a abordagem de maneira interdisciplinar,
esta também é observada entre os componentes curriculares dos Módulos ofertados,
como uma tendência natural de integração entre os temas tratados.
Com relação ao eixo “Ensino”, a interdisciplinaridade é realizada por meio dos
componentes curriculares: Prática de Ensino em Biodiversidade; Prática de Ensino
em Biologia Humana; Prática de Ensino em Ecologia; Prática de Ensino em Meio
Ambiente; Prática de Ensino de Botânica; Prática de Ensino de Zoologia; Política e
Legislação Educacionais; Filosofia da Educação; Psicologia da Educação; Didática:
Teorias e Práticas; Língua Brasileira de Sinais; e Estágio Supervisionado – Ciências
Biológicas.
No eixo “Pesquisa” temos: Pesquisa, Extensão, Inovação: Projeto; Pesquisa,
Extensão e Inovação: Trabalho de Graduação; além de Outras Formas de Atividades
Acadêmico-Científico-Culturais – OFAACCs.
A relação entre os componentes curriculares não está restrita somente ao curso
de licenciatura em Ciências Biológicas, mas também com os outros cursos de
formação de professores da Instituição, como: Artes Visuais, Dança, Música, Teatro,
Pedagogia, Letras, Filosofia, Química, História, Matemática e Educação Física.
No que tange à interdisciplinaridade, ainda, importante se faz destacar que os
conteúdos curriculares voltados às políticas de educação ambiental são trabalhados,
de forma institucional, no componente curricular "Universidade e Transformação
Social", além da inserção de práticas e conteúdo para o desenvolvimento dos
trabalhos interdisciplinares de alguns componentes curriculares específicos do curso,
como “Educação Ambiental”, que trabalha com questões históricas, questões atuais e
exercita a prática da educação ambiental por meio de seminários e apresentações
extra-classe.
Já os conteúdos curriculares voltados para a educação em direitos humanos e
para a educação das relações étnico-raciais e cultura afro-brasileira e indígena, são
tratados no componente curricular institucional “Universidade e Transformação Social”
43

e nos componentes curriculares específicos “Biologia e Educação para a Diversidade”


e “Bioética”.

7.5 Flexibilidade

O curso está estruturado com base num rol de componentes curriculares,


oferecidos a cada módulo, buscando atender a trajetória acadêmica dos estudantes e
suas necessidades de conhecimento dentro das especificações das Ciências
Biológicas e do seu ensino. Dessa maneira, o desenvolvimento acadêmico dos
estudantes não está estruturado com base na seriação. Isso significa que será
oferecido, nos módulos, componentes curriculares específicos da área de Ciências
Biológicas, componentes curriculares ligados à prática de ensino, componentes
curriculares institucionais, componentes curriculares comuns aos cursos de
licenciatura, dentre outros, de acordo com a política de ensino da Universidade. Os
componentes curriculares correspondentes à Pesquisa (Pesquisa, Extensão,
Inovação: Projeto; e Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de Graduação)
deverão ser cursados após a integralização de 06 (seis) módulos. Tal estrutura
permite a inserção dos estudantes ingressantes no curso em andamento até o 6º
módulo, quando haverá o início de uma nova turma.
Além disso, o curso promove uma série de atividades extrassala que visam
ampliar, divulgar e estimular a apreciação por outros saberes, principalmente por meio
de projetos de extensão universitária, de tal modo que o aluno possa também
flexibilizar, em forma de rede, as relações entre educação, ciência e cultura.
Quanto ao Estágio, essa atividade procura manter o estudante em contato com
a prática da profissão, de modo a absorver com rapidez as alterações e dificuldades
inerentes a sua atuação. Tais observações serão acompanhadas e incorporadas às
reflexões do corpo docente, propondo uma atualização constante da matriz curricular
(dinâmica). O Estágio Supervisionado poderá ser cursado a partir do momento em
que o estudante tiver concluído metade do tempo de integralização do Curso.
44

7.6 Articulação entre Teoria e Prática

Um curso de licenciatura em Ciências Biológicas deve propiciar a vivência e


experimentação da prática educacional e científica, buscando a interação entre a
teoria e prática, isto é, do saber e do fazer.
Em componentes em que são oferecidas práticas de laboratório ou de campo,
são sugeridas a modulação da turma, quando passam de 35 alunos na sala, de forma
a permitir um acompanhamento mais próximo e seguro aos alunos no
desenvolvimento destas práticas.
O quadro que segue traz a divisão da carga horária de cada componente
curricular do Curso, envolvendo teoria e prática:

CH TOTAL
TEÓRICA

PRÁTICA
CH

CH
COMPONENTE CURRICULAR

MÓDULO: BIOLOGIA EVOLUTIVA


Genética 60 20 80
Biogeografia 20 20 40
Química Geral e Orgânica 60 20 80
Biologia Evolutiva 20 20 40
Biologia Experimental e de Campo 40 40 80
Geologia e Paleontologia 60 20 80
TOTAL 260 140 400
MÓDULO: DIVERSIDADE BIOLÓGICA
Zoologia de Invertebrados 40 40 80
Zoologia de Vertebrados 50 30 80
Biologia de Criptógamas e Talófitas 40 40 80
Biologia de Fanerógamas 40 40 80
Prática de Ensino em Biodiversidade 60 20 80
TOTAL 230 170 400
MÓDULO: GENÉTICA E SAÚDE
Citologia 60 20 80
Bioestatística 70 10 80
45

CH TOTAL
TEÓRICA

PRÁTICA
CH

CH
COMPONENTE CURRICULAR

Prática de Ensino em Biologia Humana 60 20 80


Microbiologia 40 40 80
Anatomia e Morfologia Vegetal 40 40 80
TOTAL 270 130 400
MÓDULO: ECOLOGIA
Ecologia de Indivíduos e Populações 60 20 80
Ecologia de Comunidades e Ecossistemas 60 20 80
Prática de Ensino em Ecologia 60 20 80
Didática: Teorias e Práticas 80 0 80
Psicologia da Educação 80 0 80
TOTAL 340 60 400
MÓDULO: PROCESSOS E PADRÕES EM BIOLOGIA
Bioquímica e Biofísica 70 10 80
Histologia e Embriologia 40 40 80
Fisiologia Animal 60 20 80
Fisiologia Vegetal 60 20 80
Filosofia da Educação 40 0 40
TOTAL 270 90 360
MÓDULO: BIOLOGIA HUMANA
Universidade e Transformação Social 40 0 40
Educação Ambiental 80 0 80
Língua Brasileira de Sinais 20 20 40
Anatomia Comparada 40 40 80
Prática de Ensino em Meio Ambiente 60 20 80
Biologia e Educação para a Diversidade 40 0 40
TOTAL 280 80 360
MÓDULO: GESTÃO AMBIENTAL
Pesquisa, Extensão e Inovação: Projeto 20 20 40
Língua Portuguesa: Texto e Contexto 80 0 80
Componente Curricular Eletivo 80 0 80
46

CH TOTAL
TEÓRICA

PRÁTICA
CH

CH
COMPONENTE CURRICULAR

Prática de Ensino de Botânica 40 40 80


Política e Legislação Educacionais 80 0 80
Gestão da Arborização Urbana 20 20 40
TOTAL 320 80 400
MÓDULO: PENSANDO A BIOLOGIA
Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de Graduação 20 20 40
Componente Curricular Eletivo 80 0 80
Prática de Ensino de Zoologia 60 20 80
Botânica, Inovação e Empreendedorismo 60 20 80
Fauna Urbana e Zoonoses 60 20 80
Bioética 40 0 40
TOTAL 320 80 400

CH TOTAL
TEÓRICA

PRÁTICA
CH

CH
COMPONENTE CURRICULAR

Estágio Supervisionado – Ciências Biológicas 0 480 480


Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico-
120 120 240
Culturais

TOTAL GERAL 2410 1430 3840

7.7 Componentes Curriculares Oferecidos via EaD

Componente Curricular Créditos Carga Horária


Gestão da Arborização Urbana 02 40
Universidade e Transformação Social 02 40
Língua Portuguesa: Texto e Contexto 04 80
Pesquisa, Extensão e Inovação: Projeto 02 40
47

Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de 02 40


Graduação
TOTAL 12 240

A carga horária de componentes curriculares ministrados via EaD corresponde


à 6,25% da carga horária total do Curso.

7.7.1 Atividades de Tutoria

As atividades de tutoria ofertadas na modalidade a distância são realizadas


pelo próprio docente do componente curricular, atendendo às demandas didático-
pedagógicas do Curso, especificadas no PPC. A mediação se dá por meio do
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) adotado pela Uniso, o Moodle, e de forma
complementar também pelo Microsoft Teams, para aulas síncronas, quando
necessário.
No curso de Ciências Biológicas, em específico, os estudantes cursam em EaD
os dois componentes curriculares relacionados ao Trabalho de Graduação (Pesquisa,
Extensão e Inovação: Projeto; e Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de
Graduação), além dos componentes curriculares institucionais e comuns às
licenciaturas denominados Língua Portuguesa: Texto e Contexto e Universidade e
Transformação Social. Além disso, os estudantes também cursam, em EaD, o
componente curricular específico Gestão da Arborização Urbana.
Todo o material didático dos componentes curriculares ministrados via EaD é
elaborado por docente mestre ou doutor da Instituição, selecionado mediante Edital
público interno ou processo regular de atribuição de aulas, o qual cede os direitos de
utilização desse material à Universidade.
O material didático de todos os componentes curriculares ministrados via EaD
é disponibilizado ao longo do semestre, mediante cronograma previamente definido
no início do período letivo, com conteúdos relacionados às temáticas definidas e a
proposição de atividades aos estudantes, de forma que possibilite o acompanhamento
da evolução do discente ao longo do seu percurso formativo. Além do docente, a
equipe do Centro de Educação e Tecnologia (CET) da Universidade também faz o
acompanhamento pontual dos estudantes, principalmente no que se relaciona aos
acessos ao AVA e aos feedbacks do docente-tutor. Tanto o material como a dinâmica
de oferta da disciplina são acompanhadas periodicamente pelos estudantes,
48

docentes-tutores e equipe do Centro de Educação e Tecnologia (CET), de forma que


ações corretivas possam ocorrer, tanto ao longo do semestre, como para
planejamento de ações futuras.

7.7.2 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias às atividades de tutoria

Conforme explicitado na seção anterior, as atividades de tutoria nos


componentes curriculares ofertados na modalidade a distância são realizadas pelo
próprio docente do componente curricular. No Ambiente Virtual de Aprendizagem, o
docente-tutor da Uniso tem um papel extremamente importante no ensino e possui
função pedagógica, social, administrativa e técnica. Isso se deve ao fato de o ensino
em um espaço virtual ter características específicas, como as variações do próprio
espaço, que pode ser em qualquer lugar. Nesse contexto, docente-tutor e aluno
encontram-se em condições de igualdade na comunicação, tendo o aluno um
atendimento individual, tempo para entrar em sala de aula a qualquer momento, maior
uso de multimídia e tecnologia na construção do conhecimento. Assim, o papel do
docente-tutor deve ser de um integrador, colega, facilitador, inspirador de confiança e
uma pessoa que ajuda o aluno na construção do conhecimento.
O docente-tutor deve, portanto, ter habilidade para interagir com os estudantes
com disponibilidade para ouvir e atendê-los nas suas dúvidas e problemas, de modo
que o estudante veja nele um aliado em quem possa confiar.
Para tanto, são requisitos de titulação e experiência profissional para atuação
no corpo de docentes-tutores:
- Requisitos de Titulação: ter formação na área específica da disciplina. Alguns
casos de formação em áreas correlatas poderão ser analisados em conjunto entre
Coordenação de curso e a Pró-Reitoria de Graduação e Assuntos Estudantis.
- Experiência profissional: experiência em educação a distância como técnico,
tutor ou professor, bem como realização de curso de capacitação para ministrar aulas
via EaD.
Os docentes passam por capacitações que os habilitam para atuarem nas
atividades de tutoria. Eles possuem o apoio institucional para adoção de práticas
criativas e inovadoras para a permanência e êxito dos discentes, como as oficinas
realizadas pelo Programa de Aperfeiçoamento Docente (PAD). As capacitações
proporcionam o aperfeiçoamento dos conhecimentos científicos, tecnológicos e
49

profissionais necessários para atuação no ensino a distância e no Ambiente Virtual de


Aprendizagem. Periodicamente, as disciplinas ministradas via EaD são avaliadas pela
Comissão Própria de Avaliação (CPA), cujos resultados são analisados pelo
Colegiado de Curso e pelo Centro de Educação e Tecnologia (CET), para detecção
da necessidade de novas capacitações.

7.7.3 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

O curso de Ciências Biológicas adota, para o desenvolvimento dos


componentes curriculares ofertados na modalidade a distância, o Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA) Moodle. O Moodle é um sistema livre criado em 2001 que conta
com uma grande comunidade de usuários que compartilham suas experiências e
colaboram no desenvolvimento de melhorias ao ambiente. Esse AVA oferece
ferramentas de comunicação síncronas e assíncronas, de publicação e
compartilhamento de conteúdo que são essenciais para o bom desempenho do
processo de ensino-aprendizagem, como fóruns de discussão, questionários,
ferramentas de upload de arquivo, correio eletrônico, etc. Essas ferramentas
possibilitam o pleno desenvolvimento da cooperação entre os docentes/tutores, os
estudantes e a equipe do Centro de Educação e Tecnologia (CET). Além disso, o AVA
também permite que todo o conteúdo desenvolvido para os componentes curriculares
tenha acessibilidade metodológica, instrumental e comunicacional, inclusive com
recursos voltados para alunos deficientes. A perspectiva sobre o AVA da Uniso é a
constante atualização a partir das novas versões do sistema disponibilizadas no portal
oficial Moodle.org, bem como a periódica busca de extensões que venham ampliar as
possibilidades pedagógicas do sistema, que resultam em ações de melhoria contínua.
50

8 TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TDIC) NO


PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM

O desenvolvimento e a adoção de recursos de tecnologia de informação e


comunicação no processo de ensino-aprendizagem têm ocorrido em consonância
com a expansão do surgimento destes recursos na sociedade.
A estrutura tecnológica da Uniso se mantém em expansão constante à medida
que novas tecnologias são lançadas, bem como novas necessidades surgem. Assim,
é política na Universidade adquirir soluções para os problemas administrativos e
pedagógicos, possibilitando melhorias de processos e novas experiências didático-
pedagógicas.
Atualmente, a Uniso conta com 511 computadores distribuídos nos 17
laboratórios de informática do Bloco de Apoio 1 e 10 computadores em um espaço de
informática na Biblioteca da Cidade Universitária “Professor Aldo Vannucchi”. Todos
os laboratórios e espaços de informática, que são compartilhados entre os cursos de
graduação da Uniso, são equipados com recursos multimídia (Datashow) e rede wi-fi.
Em todas as suas salas de aula, a Uniso possui recursos audiovisuais de
multimídia para auxiliar os docentes em seus processos de ensino-aprendizagem.
Além disso, os docentes podem solicitar outros equipamentos para suas aulas, como
televisores, aparelhos de DVD etc., os quais podem ser também agendados pelos
alunos, caso necessitem para alguma atividade acadêmica. Há também recursos
multimídia e audiovisuais nos laboratórios de ensino e pesquisa, auxiliando os
docentes e os alunos nas aulas práticas. Os alunos também podem usar de recursos
de tecnologias de informação e comunicação nos vários laboratórios de informática
da Universidade, cujo acesso à internet é possível em todos os computadores. Além
disso, há diversas ações institucionais voltadas para os recursos de Tecnologias
Digitais de Informação e Comunicação, das quais destacam-se:
- Contrato Microsoft Office 365 para disponibilização aos professores e alunos
dos produtos Microsoft, em ambiente Web, incluindo o Microsoft Teams para aulas
remotas;
- Moodle: Ambiente Virtual de Aprendizagem utilizado pela Universidade,
disponível a todos os docentes, como uma extensão de suas aulas presenciais. Essas
“salas de apoio” possibilitam a troca de conteúdo, propostas pedagógicas de
atividades, além de um canal eficiente de comunicação entre todos os alunos e
51

professores. O mesmo ambiente suporta as atividades dos componentes curriculares


a distância dos cursos presenciais na Uniso;
- Recursos Educacionais Abertos: utilização de conteúdo, objetos educacionais
e ferramentas livres disponibilizadas na web para suplementar as atividades e
materiais propostos pelo docente;
- Outras tecnologias de comunicação digital: utilização de aplicativos e
ferramentas de comunicação, tais como redes sociais, e-mail, WhatsApp e outras
instrumentos que garantem a acessibilidade digital e comunicacional promovendo a
interação entre docentes, discentes e comunidade;
- Bibliotecas virtuais: a Universidade disponibiliza aos alunos e professores
acesso à Bibliotecas Virtuais, com mais de 18.000 títulos de livros nas diversas áreas
do conhecimento, bem como acesso ao Portal de Periódicos da CAPES.
- Serviços Acadêmicos: informatizados por meio do sistema TOTVS, que é um
sistema integrado utilizado para informatizar os procedimentos e processos da
Universidade, permitindo o acompanhamento e gerenciamento de atividades
diversas, como o concurso vestibular, matrículas, turmas e horários de aula, controle
de frequência, notas, solicitação e cobrança de serviços, entre muitas outras. Permite
o acompanhamento das atividades e do desempenho do aluno desde o seu ingresso
na Instituição, até a conclusão de seu curso. Permite, ainda, que as informações
inseridas em um banco de dados próprio sejam sistematizadas e disponibilizadas ao
usuário na forma de relatórios. Os alunos podem visualizar toda a sua vida acadêmica
e financeira nesse sistema, verificando, por exemplo, seu status de matrícula, seu
histórico escolar parcial, suas frequências e ausências, boletos etc., por meio do site
da Universidade, menu "Área do Aluno”. Esse acesso também pode ser realizado em
smartphones e tablets, por meio de aplicativo próprio da Universidade, disponível nas
plataformas Android e iOS. O mesmo acontece para os docentes, que podem verificar
suas turmas, consultar os alunos matriculados em seus componentes curriculares e
acompanhar as faltas e o registro do conteúdo programático ministrado, por exemplo,
por meio do menu “Área do Professor/Funcionário”. Os coordenadores também têm
acesso ao sistema, com permissão e acesso a dados e informações necessárias para
a boa gestão do curso. Vale mencionar, ainda, que a Universidade também
informatizou os processos de lançamento de presenças e faltas, bem como do registro
de conteúdo de aula, por meio do Sistema de Controle de Presença (SCP). Esse
sistema é um aplicativo para a plataforma Android, integrado com o sistema de gestão
52

da Universidade (TOTVS). Para a operacionalização desse processo, todos os


docentes da Universidade receberam um tablet, o qual deve ser usado no início
(abertura) e no final (fechamento) de cada aula. No final do dia, os docentes fazem a
sincronização das informações, as quais podem ser visualizadas, no dia subsequente,
pelos alunos. Da mesma forma, o professor pode ainda realizar a inserção do Plano
de Ensino e de Exercícios Domiciliares por meio deste sistema. Os coordenadores
também podem realizar a análise de matriz curricular com o uso do sistema Fluig.
Outras soluções são desenvolvidas a partir do levantamento de necessidades
identificadas por meio dos relatórios da CPA e propostas dos coordenadores de Curso
e Chefes de Setores.
53

9 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Os princípios pedagógicos do curso de licenciatura em Ciências Biológicas


terão como eixo central a formação e a capacitação do estudado para ser um agente
transformador da sociedade, em consonância com a missão da Universidade de
Sorocaba, que tem como valores fundamentais:
a. os princípios cristãos;
b. o pluralismo ideológico;
c. a vivência comunitária;
d. a idoneidade moral;
e. a solidariedade;
f. a democracia;
g. a liberdade.
Esses princípios se relacionam com as finalidades do ensino superior de
qualidade, que são a de estimular o desenvolvimento do conhecimento, do
pensamento reflexivo do estudante, preparando-o para uma atividade profissional, de
tal modo que a sua ação transformadora se dê fundamentada pela tríade – ensino,
extensão e pesquisa.
O estudante do ensino superior da Universidade de Sorocaba, que é uma
instituição comunitária, terá como objetivo primeiro interferir na região de Sorocaba,
sem que com isso não possa também atingir outros níveis de atuação (nacional e
internacional). No entanto, será a partir dessa ação local que se dará a fundamentação
para a atuação em outros contextos.
Assim, o ensino superior proposto pela Universidade de Sorocaba tem a
finalidade de proporcionar ao estudante conhecimento teórico e prático na área de
sua escolha, oportunidades nas áreas de pesquisa, extensão e da educação
continuada, seja por meio de cursos de pós-graduação, cursos de extensão, entre
outros, de modo a desenvolver a autonomia cultural e profissional do estudante.
Nesse contexto, as finalidades específicas do curso de licenciatura em Ciências
Biológicas são estruturadas com base nas finalidades gerais da Uniso,
fundamentadas em sua missão por princípios filosóficos humanísticos, cujos objetivos
são desenvolver os conhecimentos científicos, culturais e educacionais de nossa
região, tendo como eixo motivador a vivência comunitária, elemento este que
caracteriza o perfil da própria Universidade de Sorocaba.
54

Com base nas atividades de pesquisa desenvolvidas pelo curso, são propostos
cursos de extensão. Ainda dentro das perspectivas que envolvem o ensino e a
pesquisa, são organizados colóquios, palestras, debates, congressos e seminários.
São fomentados a criação de Grupos de Pesquisa, com base em linhas previstas pela
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e pelo
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O trabalho
dos grupos de pesquisa tem como proposta a pesquisa acadêmica e científica e são
estruturados com base nos interesses dos alunos e nas proposições a serem definidas
pelos seus componentes curriculares.
O Trabalho de Conclusão de Curso – TCC deve ser elaborado com orientação
docente. Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso, desenvolvendo trabalhos com a temática biológica e
que contemplem aspectos educacionais, oferecendo a oportunidade ao aluno de
desenvolver um projeto com seus conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas
ao longo do curso. Também como estímulo ao desenvolvimento de projetos e
possibilidade aprofundamento nos conhecimentos científicos, os alunos têm a
possibilidade de concorrer a participação em projetos de iniciação científica, apoiados
por programas institucionais, que oferecem bolsas de estudos, próprias ou de
agências de fomento como o CNPq.
Na extensão, temos a linha programática – Meio Ambiente, na qual são
desenvolvidos projetos na área ambiental. Temos, ainda, as ações diversas voltadas
para os estudantes em horários fora da execução curricular, que constituem as
denominadas Outras Formas de Atividades Acadêmico Científico Culturais -
OFAACCs, como também pela ação do Estágio Supervisionado, realizado na Rede
Pública de Ensino.
Especificamente, as ações na extensão são propostas da seguinte maneira:
• Eventos de Extensão: atividades de curta duração que dinamizem a relação
com a sociedade e que envolvam a divulgação da produção intelectual nas
diversas áreas da biologia como, por exemplo, a realização de cursos,
exposições, feiras, reuniões científicas e técnicas, congressos, simpósios,
semanas de estudos, mostras, mesas-redondas, seminários, encontros,
jornadas, palestras e conferências, colóquios, visitas técnicas e outros da
mesma natureza com base no trabalho desenvolvido pelos alunos e
55

professores do curso em parceria com o curso de bacharelado em Ciências


Biológicas e com outros cursos de Licenciatura da Uniso.
• Cursos de Extensão Universitária: abertos a candidatos que atendam aos
requisitos estabelecidos pela Uniso, objetivam propiciar a educação continuada
e a ampliação, atualização ou aperfeiçoamento de novos conhecimentos,
classificados em:
o Cursos de Ampliação Universitária: entendidos como a organização
de um ou mais componentes curriculares teórico-práticos, direcionado
somente a graduados ou graduandos, visam complementar ou aumentar
a formação do curso universitário em relação a aspectos que,
usualmente, não fazem parte do currículo em determinado campo do
conhecimento e/ou área profissional;
o Cursos de Atualização: entendidos como a organização de um ou mais
componentes curriculares teórico-práticos, direcionado somente a
graduados ou graduandos, objetivam difundir o progresso do
conhecimento em determinadas áreas ou disciplinas;
o Cursos de Difusão: considerados como processo educativo de
divulgação artística, cultural, científica, técnica, profissional ou
desportiva, destinam-se ao público em geral, com ou sem a exigência
de escolaridade mínima como pré-requisito e duração condicionada ao
conteúdo e natureza da proposta, podendo também ser realizados
conjuntamente em Eventos e Programas/Projetos de Extensão e Ação
Comunitária.
Os cursos de extensão, em todas as modalidades apresentadas, poderão ser
oferecidos sob a forma presencial, semipresencial ou não presencial (EaD).
Todas as ações produzidas pelos alunos e docentes deverão receber incentivo
do colegiado para a publicação e divulgação, podendo ser realizadas na forma de
artigos, resenhas, cartilhas, material didático, vídeos, filmes, softwares, mídias
eletrônicas, livros, revistas, jornais, participação em congressos, jornadas, seminários,
mesas redonda, dentre outros, visando promover a produção e a socialização do
conhecimento científico, tecnológico e humanista, reforçando o compromisso social
da Universidade.
Ainda, o curso de Ciências Biológicas cumpre o que preconizam as Diretrizes
para a Extensão na Educação Superior Brasileira e regimenta o disposto na Meta 12.7
56

da Lei nº 13.005/2014, que aprova o Plano Nacional de Educação - PNE 2014-2024


e dá outras providências.
A meta 12.7 supracitada frisa que as Instituições devem “assegurar, no
mínimo, 10% (dez por cento) do total de créditos curriculares exigidos para a
graduação em programas e projetos de extensão universitária, orientando sua ação,
prioritariamente, para áreas de grande pertinência social” (grifos nossos).
Tendo em vista que o total de créditos curriculares exigidos para o curso de
Ciências Biológicas da Uniso corresponde a 3.840 horas-aula, a carga horária de
extensão deve corresponder a, no mínimo, 384 horas-aula.
Nesse sentido, o Colegiado define que os seguintes componentes curriculares
estarão relacionados ao cumprimento da carga horária extensionista:

CARGA
COMPONENTES CURRICULARES – com CARGA
HORÁRIA DE
atividades de extensão HORÁRIA
EXTENSÃO
Prática de Ensino em Biodiversidade 80 40
Biologia Experimental e de Campo 80 40
Prática de Ensino em Biologia Humana 80 44
Prática de Ensino em Ecologia 80 40
Prática de Ensino em Meio Ambiente 80 40
Prática de Ensino em Botânica 80 40
Prática de Ensino em Zoologia 80 40
Pesquisa, Extensão e Inovação: Projeto 40 20
Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de 40 20
Graduação
Gestão da Arborização 80 20
Fauna Urbana e Zoonoses 80 20
Biologia e Educação para a Diversidade 80 20
TOTAL 384

A descrição das atividades extensionistas desses componentes curriculares


constarão em seus respectivos Planos de Ensino.
Por fim, o curso de Ciências Biológicas compreende que o processo de
integração entre ensino, pesquisa e extensão ocorre, em primeiro lugar, em cada
componente curricular, como podemos observar na composição dos planos de ensino
desses componentes, articulados nos eixos de constituição do curso e, em segundo
lugar, nas ações específicas das áreas de concentração de pesquisa e áreas
temáticas da extensão propostas pelo Colegiado de Curso.
57

10 DESCRIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES

MÓDULO: BIOLOGIA EVOLUTIVA

BIOGEOGRAFIA

OBJETIVOS
1. Abordar conteúdos que possibilitem ao aluno compreender, descrever e analisar
os padrões biogeográficos das espécies, incluindo seus mecanismos e modos
operantes que ocorrem na natureza.
2. Estimular o aluno a refletir sobre a distribuição animal e vegetal;
3. Instigar o aluno a estudar e discutir a biogeografia;
4. Capacitar o aluno a aplicar os conhecimentos obtidos em análises biológicas;
5. Preparar o aluno para desenvolver estudos baseados na biogeografia;
6. Desenvolver o senso crítico para discutir a biogeografia e sua importância em
estudos ecológicos.

EMENTA
1. A história e os princípios biogeográficos;
2. Distribuição das espécies e comunidades;
3. Teorias sobre as mudanças da Terra ao longo da escala geológica do tempo;
4. Padrões e processos históricos biogeográficos (espécie, especiação, extinção,
dispersão, endemismo);
5. Biogeografia e conservação da biodiversidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. Biogeografia. Editora FUNPEC, 2006. 8e. (574.9
B897b)
COX, B.; MOORE, P. D. Biogeografia: uma abordagem ecológica e evolucionária.
LTC, 2009. 2e. (574.9 C916b)
FIGUEIRÓ, Adriano. Biogeografia: dinâmicas e transformações da natureza. SP:
Oficina de textos, 2015. 6e. (574.9 F494b)
58

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Claudio J. B.; ALMEIDA, Eduardo A. B. (Orgs.). Biogeografia da
América do Sul: padrões & processos, Roca, 2011. 2e.
LEWINSOHN, T. M.; PRADO, P. I. Biodiversidade Brasileira: síntese do estado
atual do conhecimento. Contexto, 2014. 2e.
MARTINS, C. Biogeografia e ecologia. Nobel, 1985. 3e.
MMA. Mapa de cobertura vegetal dos biomas brasileiros. 2007. 1e.
RIZZINI, C. T. Tratado de fitogeografia do Brasil. HUCITEC, EDUSP, 1976. 1e.
(581.981 R537t)
TROPPMAIR, H. Biogeografia e meio ambiente. Rio Claro: Techinical Books,
1989/2008. 2e.
(574.9 T77b)
IPCC. Climate Change 2014:
- The Physical Science Basis
- Impacts, Adaptation and Vulnerabilit
- Mitigation of climate change
Disponíveis em: http://www.ipcc.ch/report/ar5/

QUÍMICA GERAL E ORGÂNICA

OBJETIVOS

Oferecer aos alunos conceitos básicos de química geral e orgânica que capacitem os
alunos a reconhecer a natureza química dos compostos; a compreender o que são
reações químicas; a reconhecer o papel das biomoléculas e vivenciar atividades
básicas e de segurança em práticas de laboratório de química.

EMENTA
1. Estrutura Atômica.
2. Ligações Químicas.
3. Propriedades gerais da matéria.
4. Soluções e solubilidade.
5. Funções Inorgânicas e reações.
6. Conceitos básicos de química orgânica
59

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRADY, J. E.; RUSSEL, J. M.; Holum, J. R. Química: a matéria e suas
transformações. RJ: LTC, 2002/2003. v.1 = 15e. / v.2= 17e. (540 B79qm)
MAIA, D. J; BIANCHI, J. C. de A. Química Geral: fundamentos. SP: Pearson
Prentice Hall, 2007. 8e. (540 M185q)
SPENCER, J. N.; BODNER, G. M.; Rickard, L. H. Química: estrutura e dinâmica.
RJ: LTC, 2007. v.1 = 20e. / v.2 = 20e. (540 S729q)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e
o meio ambiente. PA: Ed. Bookman, 2001/2006. 44e. (540 A89p)
BETTELHEIM, Frederick A.; BROWN, William H. et al. Introdução a química geral:
orgânica e bioquímica. SP: Cengage, 2012. 2e.
BROWN, T. L.; LEMAY Jr., H. E.; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química: a
ciência central. SP: Pearson Prentice Hall, 2005. 16e. (540 Q63)
CHANG, R. Química geral: conceitos essenciais. SP: McGraw Hill, 2006/2010. 13e.
(540 C43q)
ROCHA, Júlio César; ROSA, André Henrique; CARDOSO, Arnaldo
Alves. Introdução à química ambiental. PA: Bookman, 2004. 14e. (628.50154
R573i)

BIOLOGIA EVOLUTIVA

OBJETIVOS
1. Abordar conteúdos que possibilitem ao aluno compreender, descrever e analisar
os padrões biogeográficos das espécies, incluindo seus mecanismos e modos
operantes que ocorrem na natureza.
2. Estimular o aluno a refletir sobre a distribuição animal e vegetal;
3. Instigar o aluno a estudar e discutir a biogeografia;
4. Capacitar o aluno a aplicar os conhecimentos obtidos em análises biológicas;
5. Preparar o aluno para desenvolver estudos baseados na biogeografia;
6. Desenvolver o senso crítico para discutir a biogeografia e sua importância em
estudos ecológicos.
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EMENTA
1. Caracterização das principais teorias evolutivas.
2. Estudo dos mecanismos que determinam as alterações genotípicas e fenotípicas
ao longo das gerações.
3. Adaptação e Especiação.
4. Origem da Vida.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BÉLO, Muracy. Processos básicos da biologia evolutiva. Jaboticabal: Funep,
2013. 6e.
FERNANDES, Flora Maria de Campos; MATIOLI, Sergio Russo. Biologia molecular
e evolução. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2012. 6e. (574.87 B514 )
RIDLEY, Mark. Evolução. PA: Artmed 2013. 4e.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FREIRE-MAYA, N. Teoria da evolução: de Darwin à teoria sintética. Editora USP,
1988. 1e. (575.0162 F934t)
GRIFFITHS, A. J. F.; MILLER, J. H.; SUZUKI, D. T.; LEWONTIN, R. C.; GELBART,
W. M. Introdução à genética. Guanabara Koogan, 2006/2013. 10e. (575.1 I48)
FERREIRA, Ricardo. Bates, Darwin, Wallace e a teoria da evolução. SP: EDUSP,
1990. 1e. (575.01 F443b)
DAWKINS, Richard. A grande história da evolução: na trilha dos nossos
ancestrais. SP: Cia. das letras, 2009. 2e.
KUTSCHERA, Ulrich. Biologia evolutiva. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
2013. 1e. (575.0162 K98b)

BIOLOGIA EXPERIMENTAL E DE CAMPO

OBJETIVOS
1. Desenvolver capacidade de observação de materiais biológicos in-situ e ex-situ;
2. Conhecer aspectos teóricos e práticos de estudos de seres vivos, de sua
distribuição e comportamento;
61

3. Interpretar aspectos da biologia regional e da evolução das espécies, por meio de


estudos laboratoriais e de campo;
4. Discutir os efeitos da intervenção humana na paisagem;
5. Desenvolver atitudes de preservação da biodiversidade;
6. Conhecer a legislação envolvida na coleta e preservação de materiais biológicos;
7. Sensibilizar para preservação do patrimônio biológico regional;
8. Reconhecer que o conhecimento científico e sua divulgação é a melhor forma de
preservação dos seres vivos e seus ecossistemas.

EMENTA
1. Reconhecer aspectos essenciais da biologia regional e compreender a sua
evolução.
2. Observar e interpretar diferentes aspectos de um ecossistema terrestre.
3. Identificar um ecossistema terrestre como um conjunto de seres vivos que se
relacionam entre si e com o meio físico envolvente.
4. Reconhecer a influencia dos fatores do meio no desenvolvimento, no
comportamento e na distribuição dos seres vivos nos mais diversos ambientes.
5. Discutir os efeitos da intervenção humana na paisagem.
6. Sensibilizar para a preservação do patrimônio biológico.
7. Estudar aspectos relacionados a experimentação animal e vegetal em laboratório.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LEMOS Elba R. Sampaio de; D'ANDREA, Paulo Sergio (Orgs.) Trabalho de campo
com animais: procedimentos, riscos e biossegurança. RJ: FioCruz, 2014. 6e.
PRIMACK, Richard B.; RODRIGUES, Efraim. Biologia da conservação. Londrina,
PR: Planta, 2001. 6e. (333.9516 P95b)
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray Franklin; EICHHORN, Susan E. Biologia vegetal.
RJ: Guanabara Koogan, 1966/2007. 17e. (581 R199b)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAPOBIANCO, João Paulo Ribeiro; VERÍSSIMO, Adalberto; MOREIRA, Adriana.
Biodiversidade na Amazônia brasileira: avaliação e ações prioritárias para a
conservação, uso sustentável e repartição de benefícios. SP: Estação Liberdade,
2001. 2e. / 2e.Tr. (363.7 B512)
62

LORETO, Élgion L. S.; SEPEL, Lenira M.N. Atividades experimentais e didáticas


de biologia molecular e celular. SP: SBG, 2003. 2e. (574.87 L871a)
WILSON, Edward Osborn. Biodiversidade. RJ: Nova Fronteira, 1997. 1e. (574.5
B512)
LORENZI, Harri; MATOS, Francisco José de Abreu. Plantas medicinais no
Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum de Estudos da
Flora, 2002/08. 3e. (615.321 L868p)
REECE, Jane et al. Biologia de Campbell. PA: ArtMed, 2015. Grupo A

GEOLOGIA E PALEONTOLOGIA

OBJETIVOS
1. Apresentar ao aluno a visão geocientífica da Terra envolvendo sua origem,
constituição e evolução ao longo do tempo geológico e a interação dinâmica dos
processos endógenos e exógenos inerentes ao planeta. Identificar e conceituar
os principais aspectos dinâmicos de cada processo geológico em particular e a
interferência da atividade antrópica como elemento transformador do ambiente
geológico.
2. A disciplina tem por objetivo, ainda, fornecer os conceitos básicos da
Paleontologia, em especial dos processos e ambientes de fossilização. Especial
atenção é dispensada à importância dos fósseis nas reconstruções
paleoambientais e na ordenação do Tempo Geológico.
3. No final do curso, o aluno deverá entender as principais modificações nos
ecossistemas e na biota e suas implicações evolutivas.

EMENTA
1. Características Físicas da Terra
2. Minerais e Rochas
3. Intemperismo, Erosão e Solos
4. Hidrogeologia
5. Conceitos fundamentais em Paleontologia e suas aplicações na Biologia e na
Geologia;
6. Origem e evolução (macroevolução) da vida na Terra;
7. Fósseis como indicadores paleoambientais e geocronológicos.
63

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
POPP, J. H. Geologia geral. RJ: LTC, 1981/2013. 21e. / 2e.Tr. (550 P866g)
GALLO, Valéria et al. Paleontologia de vertebrados: relações entre América do Sul
e África. RJ: Interciência, 2012. 6e.
CARVALHO, Ismar de Souza (ed.). Paleontologia. RJ: Interciência, 2011. 3v. = 1e.
cada

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MENDES, J. C. Paleontologia básica. SP: EdUSP, 1988. 1e. (560 M491p)
BITAR, O.Y. Meio ambiente e geologia. SP: Ed. SENAC, 2004. 2e. (553 B535m)
SUGUIO, K., SUZUKI, U. A evolução geológica da terra e a fragilidade da vida.
SP: Editora Blucher, 2003. 2e. (551.7 S945e)
MCALESTER, A. L. História geológica da vida. SP: Edgard Blucher, 1969. 2e.
(550.1 M113h)
SALGADO-LABOURIAU, M. L. História ecológica da Terra. SP: Edgard Blucher,
1994. 2e. / 3e.Tr. (551.7 S158h)
LÓPEZ, Nieves. Paleontologia. ISBN: 8477382492

GENÉTICA

OBJETIVOS
1. Capacitar o aluno ao conhecimento dos mecanismos de transmissão, de alteração

e de regulação do material genético e suas interações com o ambiente por meio do


estudo da genética básica.

EMENTA
1. As leis básicas da Genética.
2. Herança e ambiente.
3. Interações genéticas.
4. Determinação gênica do sexo e herança ligada ao sexo.
5. Ligação, recombinação e
6. mapeamento genético.
7. Noções de herança quantitativa e citoplasmática.
64

8. Os genes nas populações.


9. Frequências gênicas e genotípicas.
10. Equilíbrio de Hardy-Weinberg.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GRIFFITHS, Anthony J. F. Introdução à genética. RJ: Guanabara Koogan,
2006/13. 10e.
HARTL, Daniel L.; CLARK, Andrew G. Princípios de genética de populações. PA:
Artmed, 2010. 3e. (575.15 H264p)
RAMALHO, Magno Antonio Patto; RAMALHO, Magno Antonio Patto. Genética na
agropecuária. Lavras, MG: UFL, 2012. 4e. (636.0821 R136g)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTS B. el al. Biologia molecular da célula. PA: Artes Médicas, 1997/2011.
16e. Grupo A
LODISH, Harvey F. et al. Biologia celular e molecular. PA: Artmed, 2002/14. 10e.
(571.6 B513)
NUSSBAUM, Robert L.; MCINNES, Roderick R.; WILLARD, Huntington F. Thompson
& Thompson: genética médica. RJ: Guanabara Koogan, 1993/2002. 24e. (616.042
N959t)
OTTO, Paulo Alberto. Genética médica. RJ: Roca, 2004/2010. 9e (575.1 97g)
SNUSTAD, D. Peter. Fundamentos de genética. RJ: Guanabara Koogan, 2010/13.
13e. (575.1 S651f)

MÓDULO: DIVERSIDADE BIOLÓGICA

ZOOLOGIA DE INVERTEBRADOS

OBJETIVOS
1. Caracterizar os aspectos evolutivos dos invertebrados. Estudar a diversidade, a
morfologia, aspectos da biologia e os principais grupos de poríferos, cnidários,
platelmintos, moluscos, anelídeos, artrópodes e equinodermos.
2. Caracterização geral das formas de vida e principais modos de organização e
funcionamento.
65

3. Divulgar informações sobre invertebrados peçonhentos ou perigosos ao ser


humano.

EMENTA
1. Morfologia dos Invertebrados.
2. Anatomia dos Invertebrados.
3. Distribuição dos Invertebrados.
4. Evolução e sistemática dos Invertebrados.
5. Ecologia de invertebrados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRUSCA, Richard C.; BRUSCA, Gary J. Invertebrados. RJ: Guanabara Koogan,
2015. 4e. + 1e. (inglês) (592 B924in)
RIBEIRO-COSTA, Cibele S.; ROCHA, Rosana Moreira (coords.). Invertebrados:
manual de aulas práticas. RP: Holos, 2006. 8e. (592 I49)
FRANSOZO, Adilson; NEGREIROS-FRANSOZO, Maria Lucia. Zoologia dos
invertebrados. RJ: Roca, 2016. 4e. (592 F917z)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
RUPPERT, Edward E.; FOX, Richard S.; BARNES, Robert D. Zoologia dos
invertebrados; uma abordagem funcional-evolutiva. SP: Roca, 2005. 2e. (592
R912z)
HICKMAN JR., Cleveland P.; ROBERTS, Larry S.; LARSON, Allan. Princípios
integrados de zoologia. RJ: Guanabara Koogan, 2004/2013. 5e. (591 H536p)
SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. SP:
Santos, 2013. 7e. (636.0892 S377f)
SCAGLIA, Jorge Alejandro Paulete. Manual de entomologia forense. Leme:
JHMIZUNO, 2014. 2e.
MOTTA, Paulo Cesar. Aracnídeos do cerrado. RJ: Technical Books, 2014. 2e.
RANDALL, David; BURGREN, Warren; FRENC, Kathleen. Fisiologia animal:
mecanismos e adaptação. RJ: Guanabara Koogan, 2014. 1e.
66

BIOLOGIA DE CRIPTÓGAMAS E TALÓFITAS

OBJETIVOS
1. Identificar vegetais inferiores e fungos nos seus taxa superiores.
2. Relacionar os processos ocorridos nas eras geológicas com os processos
evolutivos das plantas.
3. Reconhecer as principais características, morfológicas, bioquímicas e fisiológicas
utilizadas na classificação dos diferentes grupos vegetais inferiores.
4. Reconhecer a importância ecológica e econômica dos diferentes grupos de
criptógamas e talófitas.
5. Aprender técnicas básicas de coleta e preservação.

EMENTA
1. Estudo da morfologia de Briófitas, Pteridófitas, Algas e Fungos.
2. Fisiologia de Briófitas, Pteridófitas, Algas e Fungos.
3. Taxonomia de Briófitas, Pteridófitas, Algas e Fungos.
4. Ecologia de Briófitas, Pteridófitas, Algas e Fungos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray Franklin; EICHHORN, Susan E. Biologia
vegetal. RJ: Guanabara Koogan, 1966/2007. 17e. (581 R199b)
OLIVEIRA, Eurico Cabral. Introdução à biologia vegetal. SP: Ed. USP, 2008. 6e.
JUDD, Walter S. et al. Sistemática vegetal: um enfoque filogenético. Porto Alegre:
Artmed, 2009. 4e. (581 S636)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CAMPBELL, Christopher S. et al. Sistemática vegetal: um enfoque filogenético. PA:
Artmed, 2009. 4e.
GONÇALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia
e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto
Plantarum de Estudos da flora, 2011. 2e. (581.4 G625m)
JOLY, A. B. Botânica: introdução à taxônomia vegetal. São Paulo: Ed. Nacional,
1966/2002. 13e. (581 J66b)
67

ZOOLOGIA DE VERTEBRADOS

OBJETIVOS
1. Oferecer informações sobre as características morfológicas e comportamentais,
organização sistemática, e padrões evolutivos de cada um dos principais grupos
de vertebrados, possibilitando o reconhecimento destes como unidades
faunísticas, taxonômicas e filogenéticas.
2. Capacitar o aluno sobre a inter-relação entre as espécies de vertebrados, dentro
de uma visão ecológica, conservacionista e evolutiva.
3. Difundir para a comunidade aspectos ligados à biologia de vertebrados.

EMENTA
1. Filogenia dos Deuterostomia.
2. Origem e caracterização dos Chordata e seus subfilos.
3. Morfologia, biologia e diversidade nos Cephalochordata, Tunicata e Vertebrata.
4. Evolução e biologia das principais linhagens de Vertebrata: Agnatha, Placodermi,
Chondrichthyes, Actinopterygii, Sarcopterygii, Amphibia, Reptilia, Aves, Mammalia.
5.Anatomia dos Vertebrata: evolução dos diferentes sistemas: forma e função.

BBIBLIOGRAFIA BÁSICA
HICKMAN JR., Cleveland P.; ROBERTS, Larry S.; LARSON, Allan. Princípios
integrados de zoologia. RJ: Guanabara Koogan, 2004/2013. 5e. (591 H536p)
POUGH, F. Harvey; JANIS, Christine M.; HEISER, John B. A vida dos
vertebrados. SP: Atheneu, 2008. 12e. (596 P894v)
KARDONG, Kenneth V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. São
Paulo: Roca, 2022. 1e. (596 K27v)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ORR, Robert Thomas. Biologia dos vertebrados. SP: Roca, 1986. 4e. (596 O82b)
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N.; KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A.
Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. 2e. (612 F565)COSTANZO, Linda S.
Fisiologia. RJ: Elsevier, 2011. 7e. (612 C879f)
68

RANDALL, David J.; BURGGREN, Warren W.; FRENCH, Kathleen; ECKERT,


Roger. Eckert, fisiologia animal: mecanismos e adaptações. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2000. 1e. (636.0892 R153e)
SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. Rio de
Janeiro: Santos, 2013. 7e. (636.0892 S377f)

BIOLOGIA DE FANERÓGAMAS

OBJETIVOS
1. Reconhecer os principais grupos taxonômicos de fanerógamas.
2. Reconhecer as relações filogenéticas, classificação e identificação das principais
ordens e famílias de angiospermas.
3. Utilizar de métodos de herborização e conservação de material botânico.

EMENTA
1. Princípios e Métodos da Taxonomia Vegetal.
2. Principais Classificações e sistema de classificação atual.
3. Métodos de coleta, preparo e conservação dos materiais botânicos mais comuns.
4. Gimnospermas.
5. Angiospermas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROSO, Graziela Maciel. Sistemática de angiospermas do Brasil. RJ: LTC;
SP: EDUSP, 1978/1991. v.1= 1e. ; v.2 = 6e.; v.3 = 5e. (582.130981 S636)
JUDD, Walter S. et al. Sistemática vegetal: um enfoque filogenético. Porto Alegre:
Artmed, 2009. 4e. (581 S636) Grupo A
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray Franklin; EICHHORN, Susan E. Biologia
vegetal. RJ: Guanabara Koogan, 1966/2007. 17e. (581 R199b)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SOUZA, Vinicius Castro; LORENZI, Harri. Botânica sistemática: guia ilustrado para
identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em
APG III. Nova Odessa, SP: Plantarum, 2012. 5e. (582.130981 S719b)
69

BARROSO, Graziela Maciel. Frutos e sementes: morfologia aplicada à sistemática


de dicotiledôneas. Viçosa, MG: UFV, 1999. 7e. (583 F964)
JUDD, Walter S. Sistemática vegetal: um enfoque filogenético. PA: Artmed, 2009.
4e.
JOLY, Aylthon Brandão. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. SP: Nacional,
1975/2002. 13e. (581 J66b)
THE ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP. An update Agiosperm Phylogeny Group
classification for the orders and families of flowering plants: APGII. The Linnean
Society of London. Botanical Journal of the Linnean Society, n. 141, p. 399-436,
2003. Disponível em: < http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1046/j.1095-
8339.2003.t01-1-00158.x/full>

PRÁTICA DE ENSINO EM BIODIVERSIDADE

OBJETIVOS
Ao final do curso os alunos deverão ser capazes de:
1. Refletir sobre a importância e as múltiplas abordagens possíveis para o ensino-
aprendizagem de Biodiversidade nas disciplinas Ciências e Biologia;
2. Compreender como a temática está inserida no currículo e como é abordada nos
documentos norteadores da educação em nosso país;
3. Reconhecer a importância das coleções para o desenvolvimento da Biologia
enquanto ciência;
4. Entender algumas das principais metodologias práticas empregadas na
confecção de coleções biológicas;
5. Compreender que papel coleções biológicas podem ter no processo de ensino-
aprendizagem na Educação Básica, conhecendo desde técnicas simples que
podem ser utilizadas como aulas prática na escola para elaboração de coleções
(ex. herbário), até o uso didático que se pode fazer de tais materiais;
6. Compreender como visitas a coleções existentes e disponíveis ao público,
incluindo escolar, (ex. museus) podem ser incorporadas ao planejamento do
ensino de Biodiversidade;
7. Reconhecer o valor e refletir sobre formas de utilização de variados materiais
didáticos e estratégias (incluindo recursos digitais, experimentos e observações
práticas) sobre biodiversidade;
70

8. Reconhecer as pesquisas em ensino de Biodiversidade no campo de pesquisa


em Educação em Ciências

EMENTA
1. Experimentos voltados para o ensino de zoologia e botânica na educação básica
com ênfase em práticas de simples execução para realização em escolas sem
estrutura laboratorial sofisticada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KRASILCHIK, M. Prática de Ensino de Biologia. São Paulo: Edusp, 2011.
LEWINSOHN, Thomas Michael; PRADO, Paulo Inácio. Biodiversidade
brasileira: síntese do estado atual do conhecimento . 3. ed. São Paulo: Contexto,
2014 176 p. ISBN 9788572442305 (broch.). 2e
SMITH, Welber Senteio; MOTA JUNIOR, Vidal Dias da; CARVALHO, Jussara de
Lima. Biodiversidade do município de Sorocaba. Sorocaba, SP: Prefeitura
Municipal de Sorocaba, Secretaria do Meio Ambiente, 2014. 270 p. ISBN
9788589017022 (broch.). 4e.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARVALHO, Claudio J. B. de; ALMEIDA, Eduardo A. B. Biogeografia da América
do Sul: padrões & processos . São Paulo: Roca, 2011. xii, 306 p. ISBN
9788572418966 (broch.). 3e.
LEMOS, Jesus Rodrigues. Botânica na escola: enfoque no processo de ensino e
aprendizagem. Curitiba: CRV, 2016. 1e. (581 B757)
SANTOS, Déborah Yara Alves Cursino dos; CHOW, Fungyi; FURLAN, Cláudia
Maria. A botânica no cotidiano. Ribeirão Preto, SP: Holos, 2012. 1e. (581 B758)

MÓDULO: FUNDAMENTOS DA BIOLOGIA

ANATOMIA E MORFOLOGIA VEGETAL

OBJETIVOS
1. Este componente tem por objetivo orientar o aluno no estudo da anatomia e
morfologia vegetal, permitindo que os mesmos relacionem as diversas estruturas
71

internas e externas da planta com suas funções e assim verificar possíveis


tendências adaptativas da planta aos diversos ambientes, e entender a
funcionalidade dos mecanismos fisiológicos da planta.
2. Estes conceitos de anatomia e morfologia vegetal, também deverão ser utilizados
na caracterização de grupos taxonômicos.

EMENTA
1. Organização interna das plantas, abordando os principais tecidos e células.
2. Embriologia: do embrião à planta adulta.
3. Morfologia externa e interna: raiz, caule, folha.
4. Morfologia externa: Flor, inflorescência, fruto e semente.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RAVEN, Peter H.; EVERT, Ray Franklin; EICHHORN, Susan E. Biologia
vegetal. RJ: Guanabara Koogan, 1966/2007. 17e. (581 R199b)
VIDAL, Waldomiro Nunes; VIDAL, Maria Rosária Rodrigues. Botânica -
organografia: quadros sinóticos ilustrados de fanerógamos. Viçosa, MG: UFV,
2000/2013. 6e. (581.4 V692b)
APPEZZATO-DA-GLÓRIA, Beatriz; CARMELLO-GUERREIRO, Sandra
Maria. Anatomia vegetal. Viçosa, MG: UFV, 2003/2006. 7e. (581.4 A552)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CUTTER, Elizabeth Graham. Anatomia vegetal: Células e tecidos (v.1.). SP: Roca,
2002. 6e. (581.4 C993a)
CUTTER, Elizabeth Graham. Anatomia vegetal: Experimentos e interpretação
(v.2.). SP: Roca, 2002. 6e. (581.4 C993a)
JOLY, Aylthon Brandão. Botânica: introdução à taxonomia vegetal. SP: Nacional,
1998/2002. 11e. (581 J66b)
LORENZI, Harri; SOUZA, H.M. Plantas para jardim no Brasil: herbáceas,
arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2013. 5e. (635.90981
L868pj)
GONÇALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia
e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa: Instituto
Plantarum de Estudos da Flora, 2011. 2e. (581.4 G625m)
72

PRÁTICA DE ENSINO EM BIOLOGIA HUMANA

OBJETIVOS
1. Propiciar ao aluno, por meio de pesquisas teóricas, perceber como temas de
anatomia, genética, demografia, epidemiologia, antropologia e sociologia, podem
ser utilizados para elaborar materiais didáticos e aplicados em práticas de ensino
em biologia humana.

EMENTA
1. Anatomia: anatomia humana com especial enfoque nos aparelhos reprodutivos
2. Genética: alterações gênicas e cromossômicas e as principais síndrome
3. Demografia: crescimento da população humana, taxa de natalidade, taxa de
mortalidade, causas de mortalidade, produção econômica, migração, distribuição
étnica e etária
4. Epidemiologia: difusão e propagação de doenças e meio de prevenção
5. Antropologia e Sociologia: pesquisa e intervenção em comunidades

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MOTTA, P.A. Genética humana: aplicada à psicologia e toda área de
biomédica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 12e. (575.1 M875g)
NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro, Elsevier, 2019.
PEREIRA, M.G. Epidemiologia teórica e prática. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
REECE, Jane B.; WASSERMAN, Steven A.; URRY, Lisa A. et al. Biologia de
Campbell. Porto Alegre: Grupo A, 2022. Grupo A
ZANCHI, Marco Túlio; ZUGNO, Paulo Luiz. Sociologia da saúde. Caxias do Sul,
RS: EDUCS, 2012. 4e. (362.1042 Z31s)
EDUCACAO, saude e cidadania. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. 2e. (362.1 E26 )
PICARELLI, Márcia Flávia Santini; ARANHA, Márcio Iorio. Política de patentes em
saúde humana. São Paulo: Atlas, 2001. 270 p. ISBN 8522429839 4e. (346.048
P829)
73

CITOLOGIA

OBJETIVOS
1. O Componente Citologia objetiva fornecer aos alunos os elementos necessários
para identificação e reconhecimento das células, suas relações morfológicas,
estruturais e fisiológicas, tornando o aluno apto e estruturado a aprofundar seus
estudos das inter-relações histofisiológicas que se estabelecem no organismo e
sua importância na complexidade dos seres vivos.

EMENTA
1. Teoria celular.
2. Organelas celulares: Membrana Plasmática; Reticulo Endoplasmático e Síntese
de Proteínas; Complexo de Golgi e Secreção Celular;
3. Sistema Endolisossomal; Mitocôndria; Peroxissoma; Cloroplasto, Núcleo;
Nucléolo; Citoesqueleto e Matriz Extracelular.
4. Ciclo, Divisão e Morte Celular.
5. Diferenciação Celular. Sinalização Celular

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular.
RJ: Guanabara Koogan, 2005. 27e. (574.87 J94bc)
DE ROBERTIS, E. M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e molecular. RJ:
Guanabara Koogan, 1993/2001. 9e. (574.87 R547b)
ALBERTS, Bruce. Fundamentos da biologia celular. PA: Artmed, 2006/2011. 8e.
(574.87 F977)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERTS, Bruce. Biologia molecular da célula. PA: Artmed, 1997/2010. 16e.
(574.87 B513)
LODISH, Harvey F. Biologia celular e molecular. PA: Artmed, 2002/2005. 10e.
(571.6 B513)
KARP, Gerald. Biologia celular e molecular: conceitos e experimentos. Barueri,
SP: Manole, 2005. 2e. (574.87 K28b)
74

KUNZLER,A, BRUM, L.F.,PEREIRA, G.A. Citologia, Histologia e Genética. 2018


Grupo A

BIOESTATÍSTICA

OBJETIVOS
1. Desenvolver técnicas e estratégias que facilitam a resolução de problemas
práticos.
2. Usar ferramentas estatísticas visando compreender o ambiente no qual está
inserido, buscando descrever, organizar, e interpretar dados bem como ampliar a
capacidade de fazer previsões, determinar tendências e analisar dados para
auxiliar na tomada de decisão com maior precisão, contribuindo para o
aperfeiçoamento da prática profissional.

EMENTA
1. Desigualdades.
2. Elementos de combinatória e Espaços finitos de probabilidades.
3. Modelos Discretos.
4. Probabilidade

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BONAFINI, Fernanda Cesar (org.). Matemática. SP: Pearson Prentice Hall, 2012.
5e. 510.7 M378 2012
RIUS DÍAZ, Francisca; BARÓN LÓPEZ, Francisco Javier. Bioestatística. São
Paulo: Cengage Learning, 2012. 7e. (574.015195 R514b)
FERRAZ, Carlos Alberto Medon Dias et al. Estatística básica. Indaiatuba: Gráfica e
Editora Vitória, 2014/2015. 4e. (519.5 E83)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COSTA NETO, Pedro Luiz de Oliveira. Estatística. 2. ed., rev. atual. São Paulo:
Edgard Blücher, 2002. 266 p. ISBN 8521203004 10e.
DEMANA, Franklin D. et al. Pré-cálculo. SP: Pearson Education do Brasil, 2013. 20e.
(512.13 P932)
75

ROCHA, Sergio. Estatística geral e aplicada: para cursos de engenharia. 2. ed.


São Paulo: Atlas, 2015. x, 286 p. ISBN 9788522498048 (broch.).27e 519.5 R576e
THURMAN, Paul W. Estatística. São Paulo: Saraiva, 2012. xviii, 211 p. (Série
fundamentos. Conhecimento real para o mundo real). ISBN 9788502180116
(broch.). 2e. 519.5 T421e
TRIOLA, Mario F. Introdução à estatística. RJ: LTC, 1999/2008. 33e. (519.5 T754i)

MICROBIOLOGIA

OBJETIVOS
1. Permitir ao aluno reconhecer a diversidade microbiana como fruto de um processo
evolutivo, seu papel no equilíbrio do meio ambiente, compreendendo o potencial
dos microrganismos como agentes de processos biotecnológicos, de
recuperação e sustentabilidade ambiental, bem como promotores de saúde e de
doenças.

EMENTA
1. Célula microbiana: procariota e eucariota.
2. Principais grupos de microrganismos e seu papel na engenharia ambiental
3. Metabolismo microbiano
4. Microrganismos: depuração de efluentes e a degradação de resíduos.
5. Utilização de microrganismos na recuperação de ambientes.
6. Microorganismos como indicadores de qualidade ambiental

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MADIGAN, Michael T. Microbiologia de Brock. SP: Pearson Education do Brasil,
2004/2016. 10e. (576 M155m) Grupo A
TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia. PA:
Artmed, 2005/2012. 12ex. (576 T653m) Grupo A
TRABULSI, Luiz Rachid; ALTERTHUM, Flávio. Microbiologia. SP: Atheneu,
1999/2008. 18e. (576 M572)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLACK, J.B. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. RJ: Guanabara, 2002. 2e.
76

PELCZAR, Michael Joseph; CHAN, Eddie Chin Sun; KRIEG, Noel R. Microbiologia:
conceitos e aplicações. SP: Makron Books, 1997. v.1 = 17e. (576 P433m)
RIBEIRO, Mariangela Cagnoni; SOARES, Maria Magali S.R. Microbiologia prática:
aplicações de aprendizagem de microbiologia básica: bactérias, fungos e vírus. SP:
Atheneu, 2011. 9e.
SOIL microbiology, ecology, and biochemistry. Oxford: Academic, 2007. 2e.
LEVINSON,W., CHING-HONG,P.,PETER, J., ELIZABETH, A., ET AL Microbiologia
Médica e Imunologia. Arttmed. 2022. Grupo A

MÓDULO: ECOLOGIA

ECOLOGIA DE INDIVÍDUOS E POPULAÇÕES

OBJETIVOS
1. Instrumentalizar o aluno para o entendimento das questões relacionadas a
ecologia de indivíduos e populações, trabalhando habilidades, competências e
atitudes, necessárias para a resolução de problemas e proposição de ações para
a gestão, manejo e proteção das espécies.

EMENTA
1. Ambiente físico.
2. Organismos.
3. Populações.
4. Interações.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ODUM, E. Ecologia. RJ: Editora Guanabara Koogan, 1969/1988. 16e. (574.5 O23e)
PINTO-COELHO, R. M. Fundamentos em ecologia. SP: Nobel, 2000. 14e. (574.5
P727f)
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. RJ: Guanabara Koogan,
2003/2010. 14e. (574.5 R398e)
77

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KREBS, J. R.; DAVIES, N. B. Introdução à ecologia comportamental. SP:
Atheneu, 1996. 2e. (591.51 K92i)
BEGON, M.; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, John L. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. PA: Artmed, 2007. 2e. (574.5 B364e)
TUNDISI, J. G.; Tundisi-Matsumura, T. Limnologia. SP: Oficina de Textos,
2008. 2e.Tr. (551.48 T835L)
BARBOSA, Erivaldo Moreira et al. Gestão dos recursos naturais. RJ: Ciência
Moderna, 2012. 6e.
BARBOSA, Rildo Pereira; VIANA, Viviane Japiassú. Recursos naturais e
biodiversidade. SP: Érica, 2014. 6e.

ECOLOGIA DE COMUNIDADES E ECOSSISTEMAS

OBJETIVOS
1. Instrumentalizar o aluno para o entendimento das questões relacionadas a
ecologia de comunidades e ecossistemas, trabalhando habilidades, competências
e atitudes, necessárias para a resolução de problemas e proposição de ações
para a gestão, manejo ecológico de ecossistemas.

EMENTA
1. Introdução a ecologia de comunidades e ecossistemas;
2. Abordagens metodológicas no estudo das comunidades e ecossistemas;
3. Comunidades e diversidade biológica;
4. Características e desenvolvimento de uma comunidade (sucessão ecológica);
5. Características e Estruturas dos Ecossistemas;
6. Funcionamento dos ecossistemas: fluxo de energia e ciclos biogeoquímicos;
7. Estrutura e funcionamento dos ecossistemas aquáticos e terrestres; I
8. mpactos das atividades antrópicas nos ecossistemas;
9. Conservação e Recuperação dos Ecossistemas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ODUM, E. Ecologia. RJ: Editora Guanabara Koogan, 1969/1988. 16e. (574.5 O23e)
78

BEGON, M.; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, John L. Ecologia: de indivíduos a


ecossistemas. PA: Artmed, 2007. 2e. (574.5 B364e)
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. RJ: Guanabara Koogan,
2003/2010. 14e. (574.5 R398e)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Rildo Pereira; VIANA, Viviane Japiassú. Recursos naturais e
biodiversidade. SP: Érica, 2014. 6e.
GIANNETTI, Biagio F.; ALMEIDA, Cecília M.V.B.de. Ecologia industrial: conceitos,
ferramentas e aplicações. SP: Edgard Blücher, 2006. 15e. (363.7 G371e)
KREBS, J. R.; DAVIES, N. B. Introdução à ecologia comportamental. SP:
Atheneu, 1996. 2e. (591.51 K92i)
PHILIPPI, A.; ROMERO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri:
Manole, 2004. 14e. (363.7 C986)
LEVINGTON, J. S. Marine biology: function, biodiversity, ecology. New York: Oxford
University Press, 2009. 1e. (578.77 L645m)

PRÁTICA DE ENSINO EM ECOLOGIA

OBJETIVOS
1. Propiciar ao aluno, por meio de pesquisas teóricas, perceber como temas
ecológicos, sob seus diversos aspectos, podem ser utilizados para elaborar
materiais didáticos e aplicados em práticas de ensino da ecologia.

EMENTA
1. Ecologia de Indivíduos e populações.
2. Ecologia de Comunidades e ecossistemas.
3. Aspectos da ecologia urbana
4. Desenvolvimento de materiais didáticos em meio físico.
5. Desenvolvimento de materiais didáticos em meio digital.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ODUM, E. Ecologia. RJ: Editora Guanabara Koogan, 1969/1988. 16e. (574.5 O23e)
79

PHILIPPI, A.; ROMERO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri:


Manole, 2004. 14e. (363.7 C986) BV Pearson
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. RJ: Guanabara Koogan,
2003/2010. 14e. (574.5 R398e)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
REECE, J.B. et al., 2015. Biologia de Campbell. 10a. ed. Artmed.
BARBOSA, Erivaldo Moreira et al. Gestão dos recursos naturais. RJ: Ciência
Moderna, 2012. 6e.
EDUCACAO, saude e cidadania. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. 2e. (362.1 E26 )
KREBS, J.R.; Davies, N.B. Introdução à ecologia comportamental. São Paulo:
Atheneu, 1996.
BEGON, M.; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, John L. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. PA: Artmed, 2007. 2e. (574.5 B364e)

DIDÁTICA: TEORIAS E PRÁTICAS

OBJETIVOS
Objetivos Conceituais
1. Compreender que o bom planejamento do trabalho docente é condição primordial
para que as dimensões humana, sócio-política e técnica das práticas didático
pedagógicas concorram para a perspectiva de uma ação docente transformadora;
2. Analisar a multiplicidade das variáveis filosóficas, didático-pedagógicas, políticas
e sociais concernentes à elaboração do plano de ensino docente;
3. Conceituar os elementos presentes no plano de ensino docente;
4. Justificar a presença e a importância dos componentes curriculares na elaboração
dos planos de ensino.
Objetivos Procedimentais
1. Pesquisar modelos de planos de ensino em escolas da Educação Básica;
2. Apresentar resultados de suas pesquisas e estudos segundo normas acadêmicas;
3. Elaborar um plano de ensino segundo os princípios teóricos estudados.
Objetivos Atitudinais
1. Revelar envolvimento e interesse pela profissão docente;
2. Estar presente às aulas e às atividades propostas pela professora;
80

3. Realizar as tarefas solicitadas;


4. Participar das aulas opinando e/ou ouvindo com atenção;
5. Expressar-se oralmente e por escrito segundo as regras da Língua Portuguesa.

EMENTA
1. Didática e a prática educativa;
2. As teorias pedagógicas e a didática;
3. Organização do trabalho didático pedagógico na Escola;
4. Planejamento de ensino: fundamentos, etapas e componentes básicos;
5. Registros do Processo Ensino Aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Celso. Novas maneiras de ensinar: novas formas. São Paulo: Artmed,
2002/2011. 1e. Tr. (370.11 A642n) Grupo A
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 2001. 9e. C
/ 11e. T (371.3 H33c).
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Repensando a didática. Campinas, SP: Papirus,
1988/2011. 9e. T / 4e. C (371.3 R336)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, Vania S. Didática. 1. Porto Alegre, RS: Sagah, 2018. recurso on-line.
ISBN 9788595025677. Grupo A
GIL, Juana M. Sancho; HERNÁNDEZ-HERNÁNDEZ, Fernando. Professores na
incerteza: aprender a docência no mundo atual. Porto Alegre: Penso, 2017. Grupo A
MEDEIROS, Aline L. N. Didática da Geografia. 1. Porto Alegre, RS: Sagah, 2021.
recurso on-line. ISBN 9786556901053. Grupo A
OLIVEIRA, Maria Marly de. Sequência didática interativa no processo de formação de
professores Petropolis: Vozes, 2013. 2e. Tr. (370.71 O48s)
SILVA, Marco. Sala de aula interativa. 3. ed. Rio de Janeiro: Quartet, 2002. 219 p.
ISBN 858569629X 371.334 S581s
81

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

OBJETIVOS
1. Possibilitar a reflexão sobre conhecimentos em Psicologia aplicados à Educação;
2. Oferecer subsídios para a compreensão dos processos de aprendizagem e
desenvolvimento humano, analisando fatores que interferem nesse processo;
3. Propiciar momentos de reflexão e de ações práticas em sala de aula utilizando
conceitos de Psicologia.

EMENTA
1. Introdução à psicologia geral e educacional;
2. Aspectos psicológicos implicados na aprendizagem;
3. Teorias de Aprendizagem;
4. Contribuições da Psicologia Educacional à docência.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COLL, César; PALACIOS, J.; MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento psicológico e
educação: psicologia evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004. 11e. (370.15
D486 v.1)
LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget,
Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
10e. (155.7 L379p)
PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange M. Psicologia da aprendizagem: da teoria
do condicionamento ao construtivismo. São Paulo: Contexto, 2017. 3e. (370.1523
P687p)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AMARAL, Lilian Pinto; NISTA-PICCOLO, Vilma Lení. Aprendizagem para a criança
com Síndrome de Down: desafios do cotidiano escolar. Rio de Janeiro: WAK, 2019.
131 p. ISBN 9788578544744 (broch.). 1e. 371.92 A515a
COLL, César. Psicologia do ensino. Porto Alegre, RS: Artmed, 2000/2015. 5e. C /
12e. Tr. (370.15 P967)
RACY, Paula Márcia B. Psicologia da educação: origem, contribuições, princípios e
desdobramentos. Curitiba: Intersaberes, 2012. 2e. (370.15 R119p)
82

SISTO, Fermino Fernandes; OLIVEIRA, Gislene de Campos; FINI, Lucila Dihel


Tolaine (orgs.). Leituras de psicologia para formação de professores. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2004. 2e. C / 2e. Tr. (370.15 L558)
WEITEN, Wayne. Introdução à psicologia: temas e variações. SP: Cengage
Learning, 2010. 1e. C / 2e. Tr (150 W465i)

MÓDULO: PROCESSOS E PADRÕES EM BIOLOGIA

BIOQUÍMICA E BIOFÍSICA

OBJETIVOS
Ao final do componente curricular, o aluno deverá ser capaz de:
1. Reconhecer a importância da Biofísica e Bioquímica para os processos
biológicos;;
2. Explicar os aspectos físicos, físico-químicos e bioquímicos dos fenômenos
biológicos;
3. Adquirir as habilidades necessárias para utilizar os conhecimentos de Biofísica e
Bioquímica, na análise e interpretação dos processos biológicos

EMENTA
1. Estrutura e importância biológica de aminoácidos, proteínas, carboidratos,
lipídeos e ácidos nucléicos.
2. Bases moleculares da expressão gênica. Integração metabólica e regulação
hormonal.
3. Estudo dos processos biofísicos e físico-químicos relacionados à vida, meio
ambiente e interação dos mesmos com os seres vivos
4. A Importância da Biofísica e Campos de interesse.
5. Métodos de Análise em Biofísica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MARZZOCO, Anita; TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica básica. RJ:
Guanabara, 1999. 13e. (574.192 M357b)
LEHNINGER, Albert Lester; NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de
bioquímica. SP: Sarvier, 2002. 22e. (574.192 L532p)
83

OKUNO, Emico; CALDAS, Iberê Luiz; CHOW, Cecil. Física para ciências
biológicas e biomédicas. SP: HARBRA, 1986. 14e. (530.024574 O36f)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica
ilustrada. PA: Artmed, 2009. 10e. (574.192 C429b)
GARCIA, E. A. C. Biofísica. SP: Sarvier, 1998. 10e. (612.014 G198b)
HEWIIT, P.G. Física Conceitual. Bookman, 2023. Grupo A
KANAAN, Salim. Bioquímica clínica. SP: Atheneu, 2014. 9e. (616.0756 B514)
MAYER, Lauri. Fundamentos de bioquímica. Curitiba: Ao Livro Técnico, 2013. 2e.

FISIOLOGIA ANIMAL

OBJETIVOS
1. Fornecer conhecimento e possibilitar ao aluno compreender os mecanismos
fisiológicos dos sistemas animais e suas interações no meio ambiente

EMENTA
1. Fundamentos de regulação homestática animal.
2. Nutrição, digestão, metabolismo e excreção.
3. Osmorregulação, ventilação e circulação.
4. Músculo e movimento.
5. Regulação neuroendócrina.
6. Reprodução, coordenação e interação dos organismos animais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUKES, H. H.; REECE, William O. Dukes fisiologia dos animais domésticos. RJ:
Guanabara Koogan, 2006. 10e. (636.0892 D914d)
SCHMIDT-NIELSEN, Knut. Fisiologia animal: adaptação e meio ambiente. SP:
Santos, 2002/13. 7e. / (636.0892 S377f)
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Guyton & Hall: fundamentos de fisiologia. RJ:
Elsevier, 2012. 10e. (612 G998g )
84

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FRANDSON, Rowen D.; WILKE, W. Lee; FAILS, Anna Dee. Anatomia e fisiologia
dos animais de fazenda. RJ: Guanabara Koogan, 2011. 8e. (636.0891 F898a)
COSTANZO, Linda S. Fisiologia. RJ: Elsevier, 2011. 7e. (612 C879f)
CUNNINGHAM, James G.; KLEIN, Bradley G. Tratado de fisiologia
veterinária. RJ: Elsevier, 2008/2014. 10e. (636.0892 C981t)
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N.; KOEPPEN, Bruce M.; STANTON, Bruce A.
Fisiologia. RJ: Elsevier, 1996/2009. 10e. (612 F565)
ENGELKING, Larry R. Fisiologia endócrina e metabólica em medicina
veterinária. SP: Roca, 2010. 3e. (636.08964 E48f)

FISIOLOGIA VEGETAL

OBJETIVOS
1. Observar os processos fisiológicos vegetais e relacioná-los às adaptações
morfológicas.
2. Formular hipóteses e testá-las através de experimentações práticas.

EMENTA
1. Metabolismo de plantas superiores: Integração metabólica na célula vegetal.
2. Absorção e transporte de água.
3. Absorção iônica e nutrição vegetal.
4. Metabolismo do nitrogênio.
5. Fotossíntese e fotorespiração.
6. Crescimento e desenvolvimento: reguladores de crescimento.
7. Fisiologia de semente.
8. Fotomorfogênese.
9. Floração e frutificação

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. Biologia vegetal. RJ: Guanabara
Koogan, 1966/2007. 16e. (581 R199b)
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. PA: Artmed, 2006/2013. 5e. (581.1 T14f)
85

KERBAUY, Gilberto Barbante. Fisiologia vegetal. RJ: Guanabara Koogan, 2013.


4e. (581.1 K47f)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTRO, P.R.C.; KLUGE, R.A.; PERES. L.E.P. Manual de fisiologia vegetal. SP:
Ed. Agronômica Ceres, 2005. 8e. (581.1 C353m)
LARCHER, W. Ecofisiologia vegetal. São Carlos, SP: Rima, 2006. 2e.
NOGUEIRA, M.B. REIS, A.C., COIMBRA, M.C. e al. Fisiologia Vegetal. SAGAH.
Grupo A
FERRI, M. G. (Coord.). Fisiologia vegetal. SP: EPU/EDUSP, 1979. v.1. 2e.
FERRI, M. G. (Coord.). Fisiologia vegetal. SP: EPU/EDUSP, 1979. v.2. 2e.

HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA

OBJETIVOS
1. Identificar os tecidos e sistemas orgânicos, bem como a compreensão das inter-
relações morfofuncionais no organismo.
2. Interpretar corretamente cortes histológicos. Reconhecer diferentes tipos celulares
ao microscópio óptico comum e demais tipos de microscopia.
3. Relacionar forma e função das diferentes estruturas teciduais e celulares.
4. Conhecer técnicas modernas de preparos histológicos de rotina.
5. Explicar e esquematizar os processos de gametogênese e fecundação.
6. Diferenciar as diversas etapas da embriogênese e da organogênese.
7. Reconhecer os anexos embrionários.

EMENTA
1. Nomenclatura embriológica básica.
2. Etapas do processo de fecundação.
3. Clivagem e gastrulação em ovos oligolécitos, mesolécitos e megalécitos.
4. Mecanismos celulares e moleculares inerentes ao desenvolvimento embrionário.
5. Diferenciação dos folhetos embrionários e organização da forma básica do corpo.
6. Importância do saco vitelino, âmnio, cório, alantóide e placenta no
desenvolvimento de vertebrados.
86

7. Morfo-fisiologia de tecidos epiteliais, conjuntivos, cartilaginosos, ósseo,


musculares e nervoso.
8. Anatomia microscópica dos sistemas animais

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchôa; CARNEIRO, José. Histologia básica. RJ:
Guanabara Koogan, 2011. 31ex. (611.018 J94h)
GARCIA, Sonia Maria Lauer de; FERNÁNDEZ, Casimiro García. Embriologia. PA:
Artmed, 2012. 10e. (612.64 E44) Grupo A
ROSS, Michael H. Atlas de histologia descritiva. Porto Alegre: ArtMed, 2012.
Grupo A

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AARESTRUP, Beatriz Julião. Histologia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2018. 1e. (611.018 A11h)
EURELL, Jo Ann Coers; FRAPPIER, Brian L.; DELLMANN, Horst-Dieter. Histologia
veterinária de Dellmann. Barueri, SP: Manole, 2012. 10e.
HYTTEL, P.; SINOWATZ, Fred; VEJLSTED, Morten. Embriologia veterinária. RJ:
Elsevier, 2012. 10e. (636.089264 H999e)
GLEREAN, Álvaro; SIMÕES, Manuel de Jesus. Fundamentos de histologia para
estudantes da área da saúde. São Paulo: Santos, 2013. 11e. (611.018 G47f )
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. RJ: Guanabara
Koogan, 2010/14. 10e.
ROSS, Michael H.; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas: correlações com
biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. 3e. (611.018
R738h)

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

OBJETIVOS
1. Compreender a problemática educacional vinculada à Filosofia;
2. Conhecer princípios filosóficos das principais ideias pedagógicas;
3. Refletir sobre a educação enquanto resultado do contexto sócio-econômico;
4. Relacionar a Filosofia com cultura geral e Artes em particular.
87

EMENTA
1. Conceitos iniciais: Filosofia, Educação e Arte;
2. Cultura e humanização: concepção de homem e valores;
3. A concepção educacional na perspectiva das ideias filosóficas: teorias, tendências
e pressupostos políticos;
4. Caracterização das questões pedagógicas predominantes;
5. Filosofia da Educação: a estética, o ato de educar na contemporaneidade e os
novos sujeitos educativos.

BIBLIOGRFAIA BÁSICA
ARANHA, Maria Lúcia Aranha. Filosofia da Educação. SP: Moderna, 1996. 23e. C.
/ 16e. Tr (370.1 A681f).
CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2001. 24e. (101
C437c)
PILETTI, Claudino. Filosofia da Educação. SP, Ática, 1998. 3e. C/3e Tr (370.1
P687f).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GHIRALDELI JR, Paulo. O que é filosofia da educação. RJ: DPA, 2000/2002. 5e. C
/ 5e. Tr. (370.1 Q35).
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. SP: Cortez, 1990. 3e. C / 4e. Tr
(370.1 L973f).
NIELSEN NETO, Henrique. Filosofia da educação. SP. Melhoramentos, 1988. 2e. Tr
(370.1 N571f).
SAVIANI, Dermeval et al. Filosofia da educação brasileira. Rio de Janeiro:
Civilização brasileira, 1985/1998. 3e. T / 1e. C (370.10981 F524).
SEVERINO, Antonio Joaquim. Filosofia da educação: construindo a cidadania. SP:
FTD, 1994. 12e. Tr. / 6e. C (370.1 S525f.
88

MÓDULO: BIOLOGIA HUMANA

UNIVERSIDADE E TRANSFORMAÇÃO SOCIAL

OBJETIVOS
Debater, com os alunos: uma missão e responsabilidade social da Universidade de
Sorocaba e o papel da Universidade pelas transformações sociais atuais e futuras,
principalmente no que se refere à diversidade cultural, à educação para os Direitos
humanos, educação para relações étnico-raciais e indígenas e educação ambiental.

EMENTA
1. Ensino, Pesquisa e Extensão na Universidade do Século XXI.
2. Diversidade Cultural e Direitos Humanos.
3. Relações Étnico-Raciais e Indígenas.
4. Consciência Ecológica.
5. Universidade, Sociedade e Futuro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VANNUCCHI, Aldo. Cultura brasileira: o que é, como se faz. SP: Uniso; Loyola,
1999/2002. 18e. C / 7e. Tr. (306.0981 V343cb).
VANNUCCHI, Aldo. A universidade comunitária: o que é, como se faz. SP: Loyola,
2004. 5e. C / 3e. Tr. (378.04 V343u).
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental. SP: Brasiliense, 2009. 7e. C / 5e.
Tr. (082 P95 v. 292).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURKE, Peter. O que é história cultural. RJ: Jorge Zahar, 2005/2008. 2e. C / 2e. Tr.
(306.09 B973q).
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. SP: Ática, 1995/2005. 28e. C / 5e. Tr. (101
C437c).
LUZZI, Daniel. Educação e meio ambiente: uma relação intrínseca. Barueri, SP:
Manole, 2012. xix, 188 p. (Série sustentabilidade). ISBN 9788520432075 (broch.).
370.115 L994e
89

MOREIRA, Adilson José. Racismo recreativo. São Paulo: Jandaíra, 2023. 223 p.
(Feminismos plurais). ISBN 9788598349701 (broch.). 305.800981 M836r
SACAVINO, Suzana; CANDAU; Vera Maria (orgs.). Educação em direitos humanos:
temas, questões e propostas. Petrópolis, RJ: DP et Alli, 2008. 10e. C / 5e. Tr.
(370.981 E21).

ANATOMIA COMPARADA

OBJETIVOS
1. Compreender sobre a anatomia dos animais selvagens.
2. Reconhecer as principais características anatômicas de répteis, aves e mamíferos
selvagens.
3. Propor atividades práticas de estudos anatômicos em animais selvagens.
4. Aplicar os conhecimentos básicos da osteologia, topografia dos órgãos e sistemas
fisiológicos em animais selvagens.

EMENTA
1. Introdução ao Estudo da Anatomia Humana.
2. Aparelho Locomotor (Osteologia, Junturas, Miologia).
3. Sistema Cardiovascular.
4. Sistema Respiratório.
5. Sistema Digestório.
6. Sistema Urinário.
7. Sistema Genital Masculino e Feminino.
8. Sistema Nervoso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CUBAS, Zalmir Silvino; SILVA, Jean Carlos Ramos; CATÃO-DIAS, José Luiz.
Tratado de animais selvagens: medicina veterinaria. São Paulo: Roca, 2014. 2v. =
10e. cd. (636.089 T698)
KARDONG, Kenneth V. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. São
Paulo: Roca, 2022. 1e. (596 K27v)
HILL, Richard W; WYSE, Gordon A; ANDERSON, Margaret. Fisiologia animal.
Porto Alegre: ArtMed, 2011. Grupo A
90

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BECKER, Roberta O. et al. Anatomia humana. Porto Alegre: SER - SAGAH, 2018.
Grupo A
DYCE, K. M.; SACK, W. O.; WENSING, C. J. G. Tratado de anatomia veterinária.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 10e. (636.0891 D994t)
MIZERES, Nicholas; GARDNER, Ernest. Métodos de dissecação. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1988. 2e. (611 M681m)
MONTAGNA, William. Anatomia comparada. Barcelona, Espanha: Ediciones
Omega, 1964. 1e. (591.4 M762a)
MOYSES, Christopher D; SCHULTE, Patricia M. Principios de fisiologia animal.
Porto Alegre: ArtMed, 2010. Grupo A

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

OBJETIVOS
1. Compreender a história, a necessidade, o desenvolvimento e os desafios da
Educação Ambiental.
2. Compreender os modelos e concepções teóricas de educação ambiental no
contexto contemporâneo.
3. Desenvolver competências e habilidades para o desenvolvimento e aplicação de
projetos de Educação Ambiental em espaços formais e não formais.

EMENTA
1. Histórico da Educação Ambiental e a necessidade da Educação Ambiental para
jovens e adultos.
2. Desafios da Educação Ambiental.
3. Perspectivas atuais da Educação Ambiental.
4. Interdisciplinaridade da Educação Ambiental.
5. Possibilidades de Projetos de Educação Ambiental nas organizações sociais.
6. Estratégias de Educação Ambiental.
91

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
REIGOTA, M. O que é educação ambiental. SP: Brasiliense, 1994/2009. 12e. /
15e.Tr. (082 P95)
GUIMARÃES.M. Caminhos da educação ambiental: da forma à ação. Campinas:
Papirus, 2011. 9e. (304.2 C191)
PINOTTI, Rafael. Educação ambiental para o Século XXI. SP: Edgard Blucher,
2010. 10e. (363.7 P725e)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PEDRINI, A. G. (org.). Educação ambiental: reflexões e práticas contemporâneas.
Petrópolis, RJ: Vozes, 1998/2001/2002. 10e. (304.2 E261)
REIGOTA, M.; NOAL, F. O.; BARCELOS, V. H. (orgs.). Tendências da educação
ambiental brasileira. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 1998. 1e. (304.2 T281)
CASCINO, Fábio. Educação ambiental: princípios, história, formação de
professores. SP: Senac, 1999/2000. 7e. (304.2 C331e)
FAJARDO, Elias. Ecologia e cidadania: se cada um fizer sua parte. SP: Senac,
2002. 3e. (363.7 F155e)
PHILLIP JR, Arlindo; PELICIONI, Maria C. F. Educação Ambiental:
desenvolvimento de cursos e projetos. SP: USP, Faculdade de Saúde Pública.
Núcleo de Informações em Saúde Ambiental: Signus, 2002. 1e. (363.7 E26)

PRÁTICA DE ENSINO EM MEIO AMBIENTE

OBJETIVOS
Ao final do curso os alunos deverão ser capazes de:
1. Refletir sobre a importância e as múltiplas abordagens possíveis para o ensino-
aprendizagem de questões ambientais nas disciplinas Ciências e Biologia;
2. Compreender como a temática está inserida no currículo e como é abordada nos
documentos norteadores da educação em nosso país;
3. Reconhecer a importância do meio ambiente para o desenvolvimento da Biologia
enquanto ciência;
4. Entender algumas das principais metodologias práticas empregadas no
reconhecimento de impactos ambientais;
92

5. Compreender que papel dos estudos e levantamentos de caracterização


ambiental nos processo de conservação e preservação das espécies e avaliando
o uso didático que se pode fazer de tais materiais;
6. Compreender como visitas a campo em áreas degradadas, conservadas ou a
estruturas e processos de proteção e remediarão ambiental, podem contribuir
para o processo de conscientização ambiental;
7. Reconhecer o valor e refletir sobre formas de utilização de variados materiais
didáticos e estratégias (incluindo recursos digitais, experimentos e observações
práticas) sobre as questões ambientais;
8. Reconhecer as pesquisas em ensino que relacionam impactos, proteção e
conservação do meio ambiente no campo de pesquisa em Educação em Ciências.

EMENTA
1. Educação Ambiental.
2. Biologia e Educação para a Diversidade.
3. Anatomia Comparada
4. Língua Brasileira de Sinais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Edusp, 2011. 3e.
(574.07 K91p)
PHILIPPI, A.; ROMERO, M. A.; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri:
Manole, 2004. 14e. (363.7 C986)
RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. RJ: Guanabara Koogan,
2003/2010. 14e. (574.5 R398e)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Erivaldo Moreira et al. Gestão dos recursos naturais. RJ: Ciência
Moderna, 2012. 6e.
BEGON, M.; TOWNSEND, Colin R.; HARPER, John L. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. PA: Artmed, 2007. 2e. (574.5 B364e)
EDUCACAO, Saúde e cidadania. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996. 2e. (362.1 E26 )
ODUM, E. Ecologia. RJ: Editora Guanabara Koogan, 1969/1988. 16e. (574.5 O23e)
93

SANTOS, D. Y. A. C.; CHOW, F.; FURLAN, C. M. (orgs). A botânica no cotidiano.


Ribeirão Preto: Holos, 2012. 1e. (581 B758)

BIOLOGIA E EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE

OBJETIVOS
1. Compreensão sobre as práticas em ensino de biologia para a diversidade,
proporcionando ao futuro docente uma melhor qualidade no ensino que é
oferecido aos alunos.

EMENTA
1. Diversidade e Inclusão no ensino de biologia.
2. Educação inclusiva de jovens e adultos, educação especial, comunidades
tradicionais, quilombolas e educação para as relações étnico-raciais, abordagem
das diversidades sexuais e de gênero na escola e educação em direitos humanos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABRAMOWICZ, Anete; SILVÉRIO, Valter Roberto. Afirmando diferenças:
montando o quebra-cabeça da diversidade na escola. Campinas, SP: Papirus, 2005.
2e. (379.26 A194)
FREITAS, Fátima e Silva de. A diversidade cultural como prática na
educação. Curitiba: IBPEX, 2011. 137 p. ISBN 9788578387051 (broch.) 1e. 370.117
F936d
SOUZA, Elizeu Clementino de; CHAVES, Vera Lúcia Jacob. Documentação,
memória e história da educação no Brasil: diálogos sobre políticas de educação e
diversidade. Tubarão, SC: Copiart, 2016. v. 1 ISBN 9788583880714 (broch.). 2e.
370.981 D666

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AFFONSO, Luciane M. Zimerman et al. Políticas educacionais e base nacional
comum curricular de ensino religioso. Porto Alegre: Grupo A, 2021. Grupo A
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de; OLIVEIRA, Maria Rita Neto Sales.
Alternativas no ensino de didática. Campinas: Papirus, 2002. 8e. (371.3 A468)
94

COSTA, Daianny Madalena; GHISLENI, Ana Cristina. Formação de equipes


gestoras: uma proposta em favor da humanização e da diversidade. Quaestio:
Revista de Estudos de Educação, Sorocaba, SP, v. 19, n. 2, ago. 2017.
CHRISTÓFALO, Airton Acacio Castilho; GIARDINETTO, José Roberto Boettger.
Uma análise das objeções ao conceito de professor reflexivo em ensino de ciências
na educação básica paulista. Revista de Estudos Universitários, Sorocaba, SP
Universidade de Sorocaba , v. 44, n. 1, jun. 2018.
NOGUEIRA, Luiz Augusto Horta; CAPAZ, Rafael Silva. Ciências ambientais para
engenharia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015 xviii, 328 p. ISBN 9788535277395
(broch.).5e. 363.7 C514

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS

OBJETIVOS
1. Desenvolver estudos sobre compreensão e produção no âmbito da língua
brasileira de sinais;
2. Investigar processos da estrutura e da gramática da Língua de Sinais Brasileira e
seus contextos nas diversas situações de comunicação;
3. Examinar as relações semânticas da sintaxe textual que são sinalizadas nos textos
por meio de conectores manuais e não manuais em Libras;
4. Interpretar os fenômenos sintático-semânticos produtivos em enunciados ou
trechos de textos em Libras;
5. Sugerir práticas de aula com metodologias para alunos com deficiência auditiva a
serem utilizados para fins de aprendizagem e docência;
6. Produzir materiais didáticos como base ao bilinguismo do aluno surdo – a língua
de sinais como língua materna e a língua portuguesa articulada como segunda
língua – e o uso dos materiais didáticos a favor da escolarização desses
educandos.

EMENTA
1. Identidades Surdas multifacetadas e multiculturais;
2. A dimensão espacial e a possibilidade de articulação visual, manual e não-manual
como parâmetro linguístico;
3. Coesão gramatical e lexical, por meio de uma gramática do enunciado sinalizado.
95

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
QUADROS, Ronice Muller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais
brasileira: estudos linguísticos. PA: Artmed, 2004. 9e. C / 9e. T (419 Q18L)
SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. Manaus: EDUA,
2002. 2e.T (371.912 S113c).
QUADROS, Ronice Muller de O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e
língua portuguesa. Brasília: MEC, 2004. (Programa Nacional de Apoio à Educação
dos surdos). 2e. (419 Q18t)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Teresa Cristina Leança Soares; NOGUEIRA, Eliete Jussara. Educação
de surdos: anotações de uma professora surda. 2005. Dissertação (Mestre em
Educação) – Universidade de Sorocaba, Sorocaba, SP, 2005. 2e. C (T 371.912
A482e). Disponível em: http://educacao.uniso.br/producao-
discente/dissertacoes/2005/teresa-alves.pdf. Acesso em: 07 mar. 2019.
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,
2005. 8e. (371.912 S958)GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e
cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexus, 2001. 1e. C
/ 1e. Tr. (371.912 G569c).
QUADROS, Ronice Muller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. PA:
Artes Médicas, 1997/2008. 1e. C (371.912 Q18e)
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,
2005. 5e. C / 3e. Tr. (371.912 S958)

MÓDULO: GESTÃO AMBIENTAL

PESQUISA, EXTENSÃO E INOVAÇÃO: PROJETO

OBJETIVOS
1. Apresentar aos alunos as definições de pesquisa, sua fundamentação teórica e
orientar a prática de realizar levantamentos bibliográficos em diferentes fontes.
96

2. Acompanhar os grupos de alunos na definição dos temas e problemas da


pesquisa, orientando para definição dos instrumentos e procedimentos a serem
utilizados no desenvolvimento do projeto.

EMENTA
1. Definição do projeto de pesquisa com base em fundamentação teórico e
levantamento de investigações já realizadas;
2. Definição do tema e do problema da pesquisa;
3. Definição dos instrumentos e procedimentos de pesquisa;
4. Produto do componente: Projeto elaborado.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, Aidil J. da Silveira; LEHFELD, Neide Ap. de Souza. Fundamentos de
metodologia científica: um guia para a iniciação científica. SP: Makron Books,
2000. 18e.
FRANZONI, Vilma; BOAVENTURA, Regina C. F.; GONÇALVES, Maria Carla P. F.
Manual de normalização de apresentação de teses, dissertações e trabalhos de
conclusão de curso (TCC) da Universidade de Sorocaba. Sorocaba, SP:
EDUniso, 2012. 30e (808.02 M251). Disponível em:
http://www.uniso.br/biblioteca/doc/2016-08-19-manual-normalizacao.pdf
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho cientifico. SP: Cortez, 2002/07.
41e.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JUREMA, Jefferson; QUEIROZ, Walace. Metodologia para apresentação de
trabalhos acadêmicos. Manaus: Valer, 2005. 4e.
BERTERO, Carlos Osmar. Ensino e pesquisa em administração. SP: Thomson,
2006. 3e.
SALOMON, Délcio V. Como fazer uma monografia. Martins Fontes, 2001/14. 48e.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa,
TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 1997/2002. 14e.
LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. SP: Cortez, 2001/10. 4e.
JAMIESON, Dale. Ética e meio ambiente: uma introdução. SP: SENAC, 2010. 25e.
97

LÍNGUA PORTUGUESA: TEXTO E CONTEXTO

OBJETIVOS
1. Ler e analisar textos;
2. Produzir textos de diferentes gêneros;
3. Trabalhar os critérios normativos da língua.

EMENTA
1. Tipologia Textual e gêneros discursivos: leitura e análise;
2. Produção de textos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira: 2015. 671 p. ISBN 9788520939390 (broch.).Número de chamada: 469.5
B354m 2015.
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007. 431 p. (Ática Universidade) ISBN
9788508108664 (broch.) Número de chamada: 808.066 F553p 2007.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. A coerência textual.
18. ed. São Paulo: Contexto, 2018. 118 p. ISBN 9788585134600 (broch.).Número de
chamada: 415 K81ct 2018.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Maria Margarida de. Língua portuguesa. Sao Paulo: Atlas, 1996. 2e.
(469.07 A568L)
FIORIN, José Luiz. Argumentação. São Paulo: Contexto, 2017. 2e. C / 2e. Tr. (808.51
F553a)
KOCHE, Vanilda Salton; BOFF, Odete Maria Benetti; MARINELLO, Adiane Fogali.
Leitura e produção textual: gêneros textuais do argumentar e expor. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2014. 2e. C / 2e. Tr. (418.4 K81Lp)
MEDEIROS, João Bosco; TOMASI, Carolina. Como escrever textos: gêneros e
sequências textuais. São Paulo: Atlas, 2017. 2e. C / 2e. Tr. (808.066658 M44c)
98

SACCONI, Luiz Antonio. Novíssima gramática ilustrada Sacconi. São Paulo: Nova
Geração, 2010. 2e. (469.5 S125ng)

POLÍTICA E LEGISLAÇÃO EDUCACIONAIS

OBJETIVOS
1. Refletir criticamente sobre as legislações e políticas públicas educacionais
implementadas no Brasil a partir dos anos 1990;
2. Analisar as políticas públicas de avaliação externa estabelecidas a partir de 1996
e suas repercussões no Sistema de Ensino;
3. Compreender as interfaces entre políticas educacionais e suas interferências no
cotidiano escolar.

EMENTA
1. As políticas públicas para a Educação básica
2. As legislações vigentes na Educação Escolar
3. As políticas de Avaliação externa
4. Interfaces entre políticas e cotidiano escolar

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. - Lei 9394/96
https://drive.google.com/file/d/1AUrsJ-BkllHSxEKJEig7r8FdW6t9JkJZ/view
BRUEL, Ana Lorena de Oliveira. Políticas e legislação da educação básica no Brasil.
Curitiba: InterSaberes/IBPEX, 2010/2012. 5e. / 2e. Tr. (379.81 B914p)
STOCO, Sergio et al. Avaliação de política educacional: caminhos ao planejamento
democrático e participativo. Quaestio: Revista de Estudos de Educação, Sorocaba,
SP, v. 13, n. 1, maio 2011.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GENTILI, Pablo; SILVA, Tomaz Tadeu da. Neoliberalismo, qualidade total e
educação: visões críticas. Petrópolis, RJ: Vozes, 1994/2001. 5e. / 5e. Tr. (379.81
N36)
LIBÂNEO, José Carlos. Adeus professor, adeus professora? novas exigências
educacionais e profissão docente. 5. ed. SP: Cortez, 1998/2001. 4e. / 6e. Tr.
99

MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação especial no Brasil: história e


políticas públicas. 3. ed. SP: Cortez, 2001. 6e. / 1e. T.
MENESES, João Gualberto de Carvalho. Educação básica: políticas, legislação e
gestão-leituras. SP: Pioneira Thomson Learning, 2004. 3e. / 2e.
SAMPAIO, Maria das Mercês Ferreira. O cotidiano escolar face às políticas
educacionais. Araraquara, SP: JM, 2002. 6e. / 2e. Tr. / (372 C885)

GESTÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA

OBJETIVOS
1. Oferecer aos alunos conhecimentos básicos de manejo de vegetação em jardins,
possibilitando ferramentas para o desenvolvimento de projetos de paisagismo e
arborização urbana.

EMENTA
1. Técnicas de propagação vegetal.
2. Crescimento e desenvolvimento de plantas.
3. Poda e condução vegetal.
4. Projetos de paisagismo.
5. Projetos de arborização urbana.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LORENZI, Harri. Flora brasileira Lorenzi: arecaceae (palmeiras). Nova Odessa,
SP: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2010. 6e. (581.0981 F65)
LORENZI, HARRI. Plantas para jardim no Brasil: herbáceas, arbustivas e trepadeiras.
Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2013/2016. 5e.
(635.90981 L868pj)
LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora,
2008/2016. v. 1 = 5e. / v. 2 = 5e. / v. 3 = 1e. (582.160981 L868a)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SÃO PAULO. SECRETARIA MUNICIPAL DO VERDE E MEIO AMBIENTE. Manual
técnico de arborização urbana. 2005. Disponível em:
100

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/meio_ambiente/MARBOUR
B.pdf
SANTOS, R. F. Planejamento ambiental: teoria e prática. SP: Oficina de Textos, 2004.
5e. (363.7 S238p)
SANTOS, J. E. et al. (Orgs.). Faces da polissemia da paisagem: ecologia,
planejamento e percepção. São Carlos, SP: RiMa, 2004. v.1 = 2e. (574.5 F126)
BEGON, M.; TOWNSEND, C. R; HARPER, J.I. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. PA: Artmed, 2007. 4e. (574.5 B364e)
LORENZI, Harri. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas
arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum de Estudos da Flora,
2008/2016. v. 1 = 5e. / v. 2 = 5e. / v. 3 = 1e. (582.160981 L868a)

PRÁTICA DE ENSINO DE BOTÂNICA

OBJETIVOS
1. Propiciar ao aluno, por meio de pesquisas teóricas, perceber como temas de
anatomia, morfologia, sistemática e fisiologia vegetal, podem ser utilizados para
elaborar materiais didáticos e aplicados em práticas de ensino em botânica.

EMENTA
1. Princípios e Métodos da Taxonomia Vegetal.
2. Principais Classificações e sistema de classificação atual.
3. Anatomia e Morfologia vegetal.
4. Fisiologia vegetal

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRESINSKY, Andreas. Tratado de botânica de Strasburger. Porto Alegre: ArtMed,
2011. Grupo A
SOUZA, Vinicius Castro; LORENZI, Harri. Botânica sistemática: guia ilustrado para
identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em
APG III. Nova Odessa, SP: Plantarum, 2012. 5e. (582.130981 S719b)
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Edusp, 2011. 3e.
(574.07 K91p)
101

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTRO, Luiz Osorio de. Plantas medicinais, condimentares e aromáticas:
descrição e cultivo. Guaiba, RS : Agropecuaria, 1995. 7e. (633.88 C351p)
CEOLA, Gessiane. Botânica Sistemática. 1. Porto Alegre, RS: Sagah, 2019.
recurso on-line. ISBN 9788595028906. Grupo A
FERRI, Mário Guimarães; MENEZES, Nanuza Luíza de; MONTEIRO, Walkyria
Rossi. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo: Nobel, 1981. 6e. (R 581.03
F448g)
GONÇALVES, Eduardo Gomes; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia
e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. Nova Odessa, SP:
Instituto Plantarum de Estudos da Flora, 2011. 2e. (581.4 G625m)

MÓDULO: PENSANDO A BIOLOGIA

BOTÂNICA, INOVAÇÃO E EMPREENDEDORISMO

OBJETIVOS
1. Sensibilizar sobre o universo do empreendedorismo e da inovação, além de
capacitar os alunos em temas e metodologias atuais, tornando o
empreendedorismo uma opção de carreira.

EMENTA
1. Banco genético de plantas
2. Extrativismo vegetal.
3. Sistemas agroflorestais.
4. Agroecologia e agricultura orgânica.
5. Biocombustíveis.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LORENZI, Harri; MATOS, F.J.A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas.
Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2002/2008. 3e.
102

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores:


fundamentos da criação e da gestão de novos negocios. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2011. 8e. (658 M419a)
RIZZINI, C.T.; MORS, W. Botânica econômica brasileira. RJ: Âmbito Cultural,
1976/1995. 5e.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PRIMACK, R.B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: E.
Rodrigues, 2001. 6e.
LORENZI, Harri et al. Flora brasileira Lorenzi: arecaceae (Palmeiras). Nova
Odessa: Instituto Plantarum, 2010. 5e.
LORENZI, Harri. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasíticas e
tóxicas. Nova Odessa, SP, Instituto Plantarum, 2008. 1e.
LORENZI, Harri; SOUZA, H.M. Plantas para jardim no Brasil: herbáceas,
arbustivas e trepadeiras. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2013. 5e.
BENSUSAN, Nurit. Conservação da biodiversidade em áreas protegidas. RJ:
FGV, 2006. 2e.

PESQUISA, EXTENSÃO E INOVAÇÃO: TRABALHO DE GRADUAÇÃO

OBJETIVOS
1. Acompanhamento dos alunos e/ou grupos no desenvolvimento do projeto de
pesquisa, orientando a coleta de dados e sua análise, baseados na
fundamentação teórica desenvolvida.
2. Oferecer aos alunos as ferramentas necessárias para a elaboração do Trabalho
de Conclusão de Curso, formatado dentro das normas da Universidade de
Sorocaba.

EMENTA
1. Aprofundamento da fundamentação teórica;
2. Coleta e tratamento dos dados preliminares;
3. Análise dos dados tratados com base na fundamentação teórica;
103

4. Redação do relatório final. Produto do Componente: relatório de pesquisa no


formato de artigo científico apresentado a uma banca de qualificação de
professores

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BARROS, Aidil J. da Silveira; LEHFELD, Neide Ap. de Souza. Fundamentos de
metodologia científica: um guia para a iniciação científica. SP: Makron Books,
2000. 18e.
FRANZONI, Vilma; BOAVENTURA, Regina C. F.; GONÇALVES, Maria Carla P. F.
Manual de normalização de apresentação de teses, dissertações e trabalhos de
conclusão de curso (TCC) da Universidade de Sorocaba. Sorocaba, SP:
EDUniso, 2012. 30e (808.02 M251). Disponível em:
http://www.uniso.br/biblioteca/doc/2016-08-19-manual-normalizacao.pdf
SEVERINO, Antonio J. Metodologia do trabalho cientifico. SP: Cortez, 2002/07.
41e.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JUREMA, Jefferson; QUEIROZ, Walace. Metodologia para apresentação de
trabalhos acadêmicos. Manaus: Valer, 2005. 4e.
BERTERO, Carlos Osmar. Ensino e pesquisa em administração. SP: Thomson,
2006. 3e.
SALOMON, Délcio V. Como fazer uma monografia. Martins Fontes, 2001/14. 48e.
OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisa,
TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 1997/2002. 14e.
LEFF, Enrique. Epistemologia ambiental. SP: Cortez, 2001/10. 4e.

PRÁTICA DE ENSINO DE ZOOLOGIA

OBJETIVOS
Ao final do curso os alunos deverão ser capazes de:
1. Refletir sobre a importância e as múltiplas abordagens possíveis para o ensino-
aprendizagem de questões ambientais nas disciplinas Ciências e Biologia;
104

2. Compreender como a temática está inserida no currículo e como é abordada nos


documentos norteadores da educação em nosso país;
3. Reconhecer a importância do meio ambiente para o desenvolvimento da Biologia
enquanto ciência;
4. Entender algumas das principais metodologias práticas empregadas no
reconhecimento de impactos ambientais;
5. Compreender que papel dos estudos e levantamentos de caracterização
ambiental nos processo de conservação e preservação das espécies animais e
avaliando o uso didático que se pode fazer de tais materiais;
6. Reconhecer o valor e refletir sobre formas de utilização de variados materiais
didáticos e estratégias (incluindo recursos digitais, experimentos e observações
práticas) sobre os animais;
7. Reconhecer as pesquisas em ensino que relacionam impactos, proteção e
conservação do meio ambiente no campo de pesquisa em Educação em Ciências.

EMENTA
Experimentos voltados para o ensino sobre os diferentes aspectos do conhecimento,
conservação, preservação e manejo de espécies animais, e sua inserção na educação
básica com ênfase em práticas de simples execução para realização em escolas sem
estrutura laboratorial sofisticada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GONÇALVES, A.F. Metodologia do Ensino em Ciências. SAGAH, 2016. Grupo A
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de biologia. São Paulo: Edusp, 2011. 3e.
(574.07 K91p)
BOSS, F.T., SIMÃO, D., MATIELLO, A.A., et al. Ensino Baseado em projetos.
Penso. 2023. Grupo A.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, V.S., BES, P., KUCYBALA, F.S. et al. Didática. Sagah, 2016. Grupo A.
LEMOS, J. H. (org). Botânica na escola: enfoque no processo de ensino e
aprendizagem. Curitiba: CRV, 2016. 1e. (581 B757)
TALBERT, R. Guia para utilização da Aprendizagem invertida no ensino superior.
Penso. 2019. Grupo A
105

WARD H., RODEN, J. HEWLETT, C. , et al. Ensino de Ciências. Artmed, 2010.


Grupo A

FAUNA URBANA E ZOONOSES

OBJETIVOS
1. A disciplina visa proporcionar aos alunos conhecimento geral sobre aspectos das
principais zoonoses.
2. Capacitar os alunos a identificar, solucionar e prevenir doenças de aspectos
zoonóticos.

EMENTA
1. Fauna sinantrópica nociva e formas de controle e Vigilância, controle e prevenção
de zoonoses.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COURA, José Rodrigues. Síntese das doenças infecciosas e parasitárias. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1e. (616.9 C893s)
FORATTINI, Oswaldo Paulo. Epidemiologia geral. São Paulo: Artes Médicas, 1996.
2e. (614.4 F785e )
TRIPLEHORN, Charles A.; JOHNSON, Norman F. Estudo dos insetos. São Paulo:
Cengage Learning, 2016. 4e. (595.7 T755e)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KONIG, H.E., LIEBICH, H-G. Anatomia dos animais domésticos. Artmed. 2021.
Grupo A.
MEDRONHO, Roberto A. Epidemiologia. São Paulo: Atheneu, 2004. 10e. (614.4
E55)
QUINN, P.J. MARKEY, B.K., CARTER, M.E., et al. Microbiologia veterinária e
doenças infecciosas. Aftmed. 2005. Grupo A
TAVARES, Walter; MARINHO, Luiz Alberto Carneiro. Rotinas de diagnóstico e
tratamento das doenças infecciosas e parasitárias. São Paulo: Atheneu, 2005.
2e. (616.90475 R757)
106

TRIPLEHORN, Charles A.; JOHNSON, Norman F. Estudo dos insetos. São Paulo:
Cengage Learning, 2016. 4e. (595.7 T755e)

BIOÉTICA

OBJETIVOS
1. Orientar profissionais da saúde ressaltando valores éticos e morais nas ações que
envolvem a tecnologia no campo biológico e da saúde.
2. Promover uma reflexão teórica sobre questões da saúde e da vida humana, sobre
a postura ética do profissional da saúde bem como proporcionar a discussão e
reflexão dos temas contemporâneos nesse campo.

EMENTA
1. Noções fundamentais da ética. Introdução e conceituação da bioética.
2. Aspectos históricos da bioética.
3. Ética na pesquisa científica.
4. Ética na experimentação com animais e com seres humanos.
5. Implicações éticas, sociais e legais das intervenções biológicas e da saúde.
6. Reflexões sobre a bioética em temas contemporâneos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FORTES, Paulo Antonio de Carvalho; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone.
Bioética e saúde pública. São Paulo: Centro Universitário São Camilo: Loyola,
2003. 9e. (174.9574 B511)
GRACIA, Diego. Pensar a bioética: metas e desafios. São Paulo: Centro
Universitário São Camilo: Loyola, 2010. 9e. (174.9574 G755p)
RAMOS, Dalton Luiz de Paula. Bioética: pessoa e vida. São Caetano do Sul, SP:
Difusão, 2009. 9e. (174.9574 B515)

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano - compaixão pela terra. Petrópolis,
RJ: Vozes, 1999/2002. 15e. (177.7 B661s)
CAMARGO, Masculino. Bioética: o agir da vida. Brasília: Editora SER, 2010. 10e.
(174.9574 C179b)
107

ENGELHARDT JUNIOR, H. Tristram. Fundamentos da bioética. São Paulo:


Loyola, 1998. 2e. (174.9574 E48f )
PESSINI, Léocir; BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de. Fundamentos da
bioética. São Paulo: Paulus, 2009. 2e. (174.9574 F977)
PESSINI, Léocir; BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de. Buscar sentido e
plenitude de vida: bioética, saúde e espiritualidade. São Paulo: Paulinas, 2008. 2e.
(174.9574 B982)
108

11 APOIO AOS DISCENTES

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Uniso preocupa-se em ter


um relacionamento ativo com os discentes e, por este motivo, desenvolve ações
diversificadas.
Os atendimentos são realizados pelo Coordenador, por meio de plantões na
sala de coordenação. Estes plantões acontecem em períodos anteriores, posteriores
e nos intervalos das aulas, dependendo do semestre, agendados e divulgados
previamente. Os horários de atendimento são divulgados para os discentes
pessoalmente em salas de aulas, por meio de registros via e-mail aos representantes
de cada sala, nos quadros oficiais e nos grupos de WhatsApp nos quais os alunos
estão inseridos.
O objetivo destes plantões é proporcionar atendimento direto ao aluno e servir
como forma de ligação entre docentes e discentes, com intuito de auxiliá-los em
esclarecimentos, dúvidas ou problemas que possam acontecer no decorrer do período
letivo. Além disso, contamos com funcionários auxiliando o Coordenador no
atendimento aos alunos, quando da ausência deste, no âmbito de sua competência.
Com referência aos mecanismos de nivelamento, no âmbito do curso, podemos
afirmar que durante as reuniões do Colegiado os professores incluem em suas
discussões as dificuldades que os alunos enfrentam e definem, em conjunto, diretrizes
para melhorar o desempenho acadêmico deles. Os docentes responsáveis por
componentes curriculares teórico-práticos, por exemplo, atuam com atenção
diferenciada e específica para que os alunos não tenham dificuldade em acompanhar
o desenvolvimento das aulas. Em âmbito institucional, a Uniso aprovou em seu
Conselho Universitário - Consu, Diretrizes Curriculares próprias, que são utilizadas
em todos os seus cursos. Nessas diretrizes, existe a inserção, pelos cursos de
licenciatura, do componente curricular “Língua Portuguesa: Texto e Contexto”, cuja
finalidade é rever aspectos básicos da língua portuguesa e ampliar o conhecimento
da norma culta, funcionando não só como revisão de estudos já vistos na educação
básica, mas também como estratégia de nivelamento, visando compensar as
deficiências que alguns alunos trazem de etapas anteriores de sua formação escolar.
Os alunos com dificuldades de aprendizagem, necessidades educacionais
especiais e necessidades de atendimento psicológico são apoiados pelos Programas
Institucionais Núcleo de Acessibilidade e Clínica Escola de Psicologia, onde podem
109

ser acompanhados por profissionais especializados da Psicologia e da Terapia


Ocupacional.
As questões voltadas para a acessibilidade metodológica também são
desenvolvidas no âmbito do Programa de Aperfeiçoamento Docente (PAD), que
oferece oficinas de metodologias ativas e inovadoras de ensino, com a participação
de docentes do Curso. Desde a implantação do PAD, já foram oferecidas oficinas com
temas como: Como elaborar uma boa aula?; Metodologias de ensino do professor
universitário; Novas mídias em sala de aula ou novas salas através das mídias?;
Aplicando jogos e dinâmicas de grupo no ambiente educacional; Metodologias Ativas
de Aprendizagem Baseada em Equipes (TBL); Novas metodologias ativas de
aprendizagem: método investigativo; Novas metodologias ativas de aprendizagem
baseada em Problemas (PBL); Universidade, inclusão e diversidade: a (des)igualdade
bem-vinda; dentre outras que permitem a promoção de ações inovadoras e exitosas.
Além disso, possui também uma Assessoria de Relações Nacionais e
Internacionais, a ARNI, responsável pela cooperação entre a Uniso e as diversas
instituições de ensino, pesquisa e fomento à educação, no âmbito nacional e
internacional. Através da ARNI, a comunidade universitária pode encontrar
instrumentos de apoio para a participação do Programa de Intercâmbio Acadêmico.
Atualmente, a Assessoria de Relações Nacionais e Internacionais contabiliza mais de
cinquenta convênios nacionais e uma dezena de convênios internacionais, o que
possibilita inúmeras vantagens para os alunos.
Como acolhimento aos discentes são realizadas ações semestrais, em alguns
casos de maneira unificada com outros cursos da Universidade, integrando calouros,
veteranos e docentes nas primeiras semanas de cada semestre, denominada de
Semana Welcome. A ênfase é a recepção do calouro, com uma visita ao Campus e à
biblioteca, conversa informal com a coordenação e com os veteranos. Nestes dias,
são elaboradas atividades que propiciem a aproximação entre calouros e veteranos
como dinâmicas de grupo, apresentações informais, atividades em laboratório, jogos
coletivos, etc.
Outra ação importante para auxiliar os discentes é o acordo em Colegiado para
que os professores comuniquem à coordenação sobre excesso de falta de alunos para
contato imediato com este, a fim de acompanhar as dificuldades individuais dos
estudantes.
110

A Universidade possui também programa de bolsas de estudos para os alunos,


bem como programa próprio de crédito educacional para os cursos de graduação,
além das possibilidades de inserção no Curso pelo ProUni, FIES e nota no ENEM.
No que diz respeito a estágios, a Instituição possui um setor responsável pelo
acompanhamento e intermediação de estágios obrigatórios e não obrigatórios. Cabe
ao Setor de Estágio, os trâmites legais para a realização dos estágios, e à
Coordenação do Curso e ao professor responsável pela orientação do estágio, o
acompanhamento do discente na instituição concedente.
Em relação às práticas exitosas e inovadoras, pode-se destacar o App Aluno,
que permite aos discentes o acompanhamento de toda a sua vida acadêmica e
financeira, como seu status de matrícula, seu histórico escolar parcial, suas
frequências e ausências, boletos, seu encaminhamento de pedido de exercício
domiciliar (em conformidade com a legislação), os Planos de Ensino dos componentes
curriculares matriculados, etc., o que pode ser feito em smartphones e tablets, além
do site da Universidade. A acessibilidade do discente à coordenação é bastante
facilitada utilizando-se mídias sociais como WhatsApp ou mesmo a plataforma
Moodle, a plataforma Teams ou o e-mail institucional.
Por fim, vale salientar que a Uniso, entendendo o aluno como sujeito na relação
ensino-aprendizagem, e que, dessa forma, deve participar ativamente do processo de
sua formação, sugerindo, avaliando e contribuindo por meio de sua experiência
enquanto aluno, criou, através das Resoluções Consu nºs 005/10 e 006/10, o
Colegiado Discente. Esse Colegiado é um órgão de caráter consultivo e propositivo,
com a função de acompanhar e avaliar a execução do Projeto Pedagógico do Curso.
111

12 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A avaliação do desempenho do aluno no curso de Ciências Biológicas segue o


estabelecido no Regimento da Universidade, conforme segue:

SEÇÃO VIII
DA AVALIAÇÃO DO DISCENTE

Art. 70. A avaliação é um processo especial de interação pedagógico-educacional de


professor e discente.
Art. 71. O processo de avaliação tem por princípio fundamental a busca do
aprendizado do(a) discente e o aprimoramento da qualidade de ensino.
Art. 72. A avaliação proposta neste Regimento é continua e sistemática, e tem por
diretrizes:
I. diagnosticar e registrar as dificuldades e o progresso do(a) discente no processo da
sua formação acadêmica;
Il. estimular a autoavaliação do(a) discente;
lll. orientar o(a) discente quanto aos procedimentos necessários à superação das
suas dificuldades;
IV. reorientar o(a) professor(a), quando necessário, para o replanejamento dos
conteúdos curriculares.

SEÇÃO IX
DA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS E DE FREQUÊNCIA

Art. 73. Os conceitos de aproveitamento académico serão expressos em notas.


Parágrafo único. As notas serão atribuídas numa escala de 0,0 (zero) a 10,0 (dez),
com variação decimal de 0,5 (meio) ponto.
Art. 74. A atribuição de notas é um meio pelo qual o(a) professor(a) expressa seu
juízo sobre o aproveitamento do(a) discente, em cada componente curricular.
§ 1°. Aproximadamente no meio do período letivo, em data estabelecida no calendário
acadêmico, o(a) professor(a) deverá atribuir a primeira nota parcial (N1),
112

correspondente às avaliações realizadas até o momento, a qual terá peso de 40% na


nota final do(a) aluno(a);
§ 2°. Aproximadamente no final do período letivo, em data estabelecida no calendário
acadêmico, o(a) professor(a) deverá atribuir a segunda nota parcial (N2),
correspondente às avaliações subsequentes à N1, a qual terá peso de 60% na nota
final do(a) aluno(a);
§ 3°. A nota final do(a) aluno(a) será calculada, automaticamente pelo sistema da
Universidade, a partir da somatória das notas obtidas em N1 e N2, levando-se em
consideração seus respectivos pesos.
Art. 75. Os discentes serão avaliados por instrumentos estabelecidos no Plano de
Ensino de cada componente curricular.
§ 1°. Deverão ser aplicadas, no período letivo, instrumentos de avaliação, identificados
no Plano de Ensino do docente, dos quais, pelo menos, um deve ser,
obrigatoriamente, uma avaliação individual documentada.
§ 2°. As Avaliações realizadas dos componentes curriculares voltados para a Prática
de Pesquisa deverão seguir o que determina Resolução própria.
§ 3°. As avaliações realizadas na modalidade semipresencial ou a distância, além do
estabelecido no caput, deverão seguir legislação específica.
§ 4°. Os critérios para a atribuição de notas de aproveitamento acadêmico se
basearão nos objetivos específicos de cada componente curricular, estabelecidos em
seu Plano de Ensino, e nos objetivos do Curso, devendo ser claramente expostos aos
discentes, no início de cada período letivo.
Art. 76. Será aprovado, com direito ao aproveitamento dos créditos correspondentes,
o(a) discente que obtiver nota final igual ou superior a 6,0 (seis) e que tiver, nos cursos
na modalidade presencial, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência
do total da carga horária do componente curricular.
Parágrafo único. A frequência nos cursos na modalidade semipresencial ou a
distância deverá seguir legislação específica.
Art. 77. O(A) discente reprovado(a) em um ou mais componentes curriculares deverá
cursá-lo(s), novamente, em período letivo em que ele(s) for(em) oferecido(s).
Parágrafo único. Se o componente curricular não for mais oferecido pela Instituição,
o(a) discente devera cursar componente curricular de acordo com análise e decisão
do(a) Coordenador(a) do Curso.
113

Art. 78. O(A) discente reprovado(a) por nota poderá recorrer ao(a) Coordenador(a) do
Curso, dentro do prazo previsto nos Calendários Acadêmicos — Graduação e
Graduação Educação a Distância, protocolando, no Serviço de Atendimento ao Aluno,
recurso fundamentado, com apresentação de documentos, se necessários.
§ 1°. O(A) Coordenador(a) do Curso nado aceitara recursos desacompanhados de
motivos ou que não permitam o exame do(a) alegado(a).
§ 2°. Aceito o recurso, o(a) Coordenador(a) do Curso dará vista ao(a) docente do
respectivo componente curricular, para que apresente a justificativa de sua avaliação
e, nado havendo alteração da nota, designará Comissão de três docentes do
Colegiado, para analisar o recurso e emitir parecer.
§ 3°. A Comissão, no prazo previsto nos Calendários Acadêmicos —- Graduação e
Graduação Educação a Distância, emitira juízo a respeito das alegações do(a)
discente, em decisão fundamentada, ratificando ou retificando a nota emitida pelo(a)
docente.
§ 4°. Da decisão da Comissão não caberá recurso.
Art. 79. Não há recurso em reprovação por falta.
Art. 80. Os Estágios Supervisionados, as Atividades Complementares e outras
semelhantes, e os Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC obedecem a regime
didático especial, com Regulamentos próprios, que devem constar no respectivo
Projeto Pedagógico de Curso.
114

13 COLEGIADO DE CURSO

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Uniso possui um Colegiado,


constituído por seu Coordenador (que o preside), pelos professores do curso e um
representante estudantil, conforme definido no Regimento da Instituição.
O Coordenador, os professores e o representante estudantil atuam em forma
colegiada:
- Orientando e coordenando as atividades do curso;
- Propondo ao Coordenador providências necessárias ao aperfeiçoamento e
melhoria do ensino ministrado no curso;
- Propondo ao Reitor a substituição ou afastamento de docentes;
- Aprovando projetos de pesquisa vinculados ao curso;
- Elaborando e aprovando o Projeto Pedagógico do Curso;
- Aprovando o relatório de atividades do curso;
- Homologando os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
- Auxiliando a Comissão Própria de Avaliação na avaliação do curso;
- Propondo ao respectivo Coordenador a substituição de docentes;
- Apreciando as recomendações dos docentes e discentes, sobre assunto de
interesse do curso;
- Propondo à Reitoria o afastamento ou a destituição do Coordenador;
- Exercendo as demais funções que lhe são explícitas ou implicitamente
conferidas pelo Regimento da Uniso.
As reuniões ocorrem em periodicidade definida no Regimento, respeitando as
reuniões já tradicionais do curso de planejamento e encerramento dos semestres e
nos períodos de atribuição de aulas, sendo todos os encontros registrados em ata.
115

14 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)

O Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Ciências Biológicas é


constituído pelo Coordenador do Curso e por mais 04 docentes, totalizando 05
docentes.
Esse NDE, em conformidade com o estabelecido na Resolução CONAES nº
01/2010 e em regulamento institucional, tem atribuições acadêmicas de
acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua
atualização do Projeto Pedagógico do curso. Além disso, o NDE também: contribui
para a consolidação do perfil profissional do egresso, considerando as DCN e as
novas demandas do mundo do trabalho; zela pela integração curricular interdisciplinar
entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; indica formas de
incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com
as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; e zela pelo
cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais.
Todos os docentes do NDE estão envolvidos com a consolidação do PPC e
com atualizações que se fizerem necessárias.
100% dos docentes pertencentes ao NDE do curso possui titulação acadêmica
obtida em programas de pós-graduação "stricto sensu”.
100% dos docentes pertencentes ao NDE do curso possui regime de trabalho
de tempo integral ou parcial.
116

15 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

O curso de Licenciatura em Ciências Biológicas oferece cinco disciplinas na


modalidade a distância, conforme apontado na seção 7.7.
Essas disciplinas são ministradas por docentes mestres e doutores, que
contam com o auxílio do Centro de Educação e Tecnologia (CET), o qual possui uma
equipe multidisciplinar habilitada para lidar com as questões didáticas e tecnológicas
da informação, auxiliando os professores na elaboração e condução de suas aulas,
em consonância com o PPC. Sua composição está ligada ao número de alunos,
cursos e de componentes curriculares oferecidos.
O CET é coordenado por profissional com formação adequada ao desempenho
de suas funções, cujas atribuições estão definidas no Regulamento do Centro de
Educação e Tecnologia e das Atividades de Educação a Distância, além de ser
responsável pelos cursos de Formação Inicial e Continuada de Professores e Tutores.
O Designer Educacional é responsável pelo desenho instrucional do material
didático, pelo Curso de Formação de Professores (no que tange a autoria e
desenvolvimento de propostas pedagógicas) e trabalha diretamente com os
professores que desenvolvem o conteúdo intelectual dos componentes curriculares.
Faz parte também da equipe do CET, o Designer Gráfico, cuja função
primordial é criação e layout do site/ambiente virtual de aprendizagem, diagramação
e desenvolvimento do material didático multimidiático.
Além destes, os Atendentes devem ajudar a sanar as dúvidas dos alunos
quanto à agenda do curso (prazos das atividades a serem entregues, locais de
postagem, dias e locais das provas etc.), resolver os problemas com a senha de
acesso ao ambiente e entrar em contato com os alunos via telefone ou e-mail sempre
que houver algum problema ou dúvida a resolver.
O Plano de ação do CET e de sua equipe multidisciplinar é documentado e
implementado, tendo seus processos de trabalho formalizados por meio da Resolução
Consu Nº 049/19.
117

16 MECANISMOS DE ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO

O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) traz os mecanismos que


deverão nortear a coordenadora e o próprio Colegiado sobre o acompanhamento dos
egressos pelo curso.
Institucionalmente, a Universidade de Sorocaba, por meio da Resolução Consu
nº 046/18, aprovou sua Política Institucional de Acompanhamento de Egressos dos
Cursos de Graduação. Essa Política tem por objetivo geral manter, articular e estreitar
o vínculo dos egressos com a Instituição, possibilitando à Universidade:
• avaliar a qualidade da Instituição e a de seus cursos e programas;
• integrar os egressos nas atividades culturais da Universidade; e
• integrar os egressos em seus cursos de Extensão e de Pós-Graduação.
A Política Institucional de Acompanhamento dos Egressos tem por objetivos
específicos, além dos estabelecidos no Regulamento da Comissão Própria de
Avaliação:
• avaliar as mudanças sociais que a formação dos egressos está
proporcionando na sociedade em que estão inseridos;
• analisar a contribuição dos egressos em seu contexto de trabalho;
• conhecer o grau de empregabilidade de seus egressos;
• identificar o índice de satisfação dos egressos no desempenho de sua
profissão; e
• dar aos egressos condições para sua formação continuada.
Para atingir os objetivos da Política Institucional de Acompanhamento dos
Egressos, a Comissão Própria de Avaliação Universidade de Sorocaba (CPA), tendo
em vista o que estabelece seu Regulamento, deverá:
• aplicar o “Questionário dos Egressos”, no ato de retirada de seu diploma;
• elaborar Relatório sobre as informações obtidas dos egressos no
Questionário aplicado; e
• encaminhar o Relatório às Coordenações dos respectivos cursos de
Graduação.
Já a Coordenação do curso, deverá:
118

• identificar, no Relatório da Comissão Própria de Avaliação, os pontos fortes e


fracos de seus cursos, revendo, em conjunto com o Núcleo Docente Estruturante e
com o Colegiado de Curso, as mudanças, eventualmente, necessárias;
• promover, entre outras, ações que viabilizem o contato permanente com os
egressos, tais como:
a) divulgação de eventos esportivos, científicos e culturais promovidos por seus
cursos;
b) oferecimento de oportunidades de participação dos egressos em atividades
promovidas por seus Colegiados, ministrando palestras, participando de oficinas, de
mesas-redondas e de outras assemelhadas;
c) oferecimento de oportunidades de lançamento de livros de autoria dos
egressos, de acordo com Regulamento da EdUniso, em eventos promovidos por seus
cursos;
• organizar Encontro Trienal de Egressos;
• registrar, no Relatório Anual de Autoavaliação dos Cursos de Graduação, as
mudanças realizadas em seu Curso, a partir das informações dos egressos;
Por sua vez, cabe à Universidade de Sorocaba:
• manter atualizado o banco de dados dos egressos com:
a) informações sobre dados pessoais de seus egressos;
b) oferecimento de oportunidades profissionais e acadêmicas; e
c) outras informações relevantes;
• divulgar, por meio de sua Assessoria de Comunicação Social, os eventos
esportivos, científicos e culturais promovidos pela Universidade;
• agendar, com a Assessoria de Comunicação Social, visita monitorada dos
egressos à Cidade Universitária Prof. Aldo Vannucchi; e
• oferecer outros dispositivos de comunicação, para viabilizar o contato
permanente com os egressos.
119

17 APÊNDICES
120

17.1 Regulamentos

17.1.1 Regulamento das Outras Formas de Atividades Acadêmico-Científico-


Culturais - OFAACCs

REGULAMENTO DO COMPONENTE CURRICULAR OUTRAS FORMAS DE


ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS DOS CURSOS DE
LICENCIATURA PARA AS SERIES FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E PARA
O ENSINO MÉDIO

CAPÍTULO I

DA CONCEPÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR OUTRAS FORMAS DE


ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS - OFAACC

Art. 1º O componente curricular “Outras Formas de Atividades Acadêmico-


Científico-Culturais – OFAACC”, obrigatório nos cursos de licenciatura para
os anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º) e para o ensino médio,
compreende um conjunto de atividades, ações e experiências educativas
que contribuem para a formação acadêmica e profissional do discente, ao
longo de sua formação.

Art. 2º O OFAACC deve assegurar, dentre outros, os seguintes princípios:

I. a diversificação dos espaços educacionais;

II. a busca de estratégias alternativas de ensino-aprendizagem;

III. o trabalho integrado entre diferentes profissionais de áreas e


componentes curriculares;

IV. o incentivo de uso de novas tecnologias da informação e da


comunicação;

V. a ampliação do universo cultural, extensionista e de ação comunitária,

VI. a produção de projetos de estudos; e

VII. o aprimoramento da prática investigativa.

Parágrafo único. Orientando-se por tais princípios, as OFAACC,


articuladas às demais dimensões curriculares do processo formativo,
121

também contribuem para desenvolver no aluno o interesse por atividades de


caráter científico e cultural, no âmbito da Universidade e da comunidade.

CAPÍTULO II
DA CARGA HORÁRIA E DA ABRANGÊNCIA DAS ATIVIDADES DO
COMPONENTE CURRICULAR AOFAACC

Art. 3º O componente curricular OFAACC deverá totalizar 240 horas-aula ou 200


horas-relógio, distribuídas ao longo da integralização curricular e realizar fora
da execução semanal, por meio de:

I. Atividades Acadêmicas e Científicas: compreendem as atividades


voltadas para a produção e recepção de estudos no formato acadêmico,
como:

a. desenvolvimento de Pesquisa - Iniciação Científica;

b. participação em Congressos, Seminários, Simpósios, Jornadas,


Semanas de Estudo, Palestras, Mesas-Redondas, minicursos,
oficinas e similares;

c. participação em sessões de defesa de dissertações de Mestrado e


teses de Doutorados dos Programas de Pós-Graduação credenciado
pelo Mec.

d. participação em sessões de defesa de trabalhos de conclusão de


curso realizados na Universidade de Sorocaba;

e. Apresentação de Comunicação Oral e Painel em Congressos e


Seminários;

f. participação em cursos livres, em cursos de pós-graduação, em


cursos de atualização curricular, entre outros, desde que em áreas
afins ao curso em que está matriculado;

g. participação em grupo de estudo; desde que referentes a conteúdos


afins ao Curso em que o aluno está matriculado e realizados e
realizados por instituições de ensino superior credenciado pelo Mec;
122

h. participação em atividades desenvolvidas nos laboratórios vinculados


a instituições de ensino superior credenciado pelo Mec ou a
instituições públicas;

i. Participação em atividades de natureza pedagógica;

j. Publicação de artigo acadêmico-científico em livro ou revista


indexada.

II. Atividades de Extensão: compreendem as atividades voltadas às ações


desenvolvidas pela Universidade em parceria com instituições públicas e
por organizações não governamentais, como:

a. participação como bolsistas ou voluntário em projetos do programa de


Bolsa de Extensão Universitária, desde que não computados para o
Estágio Curricular Obrigatório;

b. participação em projetos socioeducativos ou socioculturais de caráter


acadêmico-científico desenvolvidos por instituições públicas
(Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, de Cultura e de
Meio Ambiente) e por organizações legalmente constituídas;

c. publicação de artigo de opinião em jornais e revistas, referente a


conteúdos que tenham afinidade com o Curso;

d. participação como representante estudantil no Colegiado do Curso;

e. participação em Programas de Alfabetização de Jovens e Adultos.

III. Atividades Culturais: compreendem as atividades além da carga horária


regular do curso, voltadas para a recepção e/ou organização de ações
artísticas, educacionais e culturais, como:

a. visitas técnicas ou similares (viagens de estudos, Museus, Centros


Culturais, Parques, Reservas);

b. filmes, peças, mostras de cinema;

c. Organização de eventos (exposições, jornadas, minicursos, semanas


de curso, oficinas e similares), desenvolvidos pela Universidade de
123

Sorocaba ou por instituições públicas (Secretarias Estaduais e


Municipais de Educação, de Cultura e de Meio Ambiente) e por
organizações educacionais e ou de cultura legalmente constituídas;

d. Curso de Línguas, Informática e outros, relacionados ao conteúdo do


Curso, desenvolvidos por instituições educacionais e ou de cultura
legalmente constituídas.

Parágrafo único. A carga horária da participação de alunos em Programas de


Alfabetização de Jovens e Adultos realizados na forma da lei, citado na
alínea “f” do inciso II deste artigo, poderá ser contabilizada em dobro, para
efeito de cumprimento das horas do OFAACC, conforme Portaria Ministerial
nº 2.252, de 21 de agosto de 2003.

Art. 4º No cômputo das OFAACC, serão respeitadas as descrições das


atividades, os limites de carga horária e equivalência em horas, conforme
Tabela do anexo 1 deste Regulamento.

§ 1º As atividades do OFAACC deverão ser concluídas e comprovadas por


certificados e quando for o caso por declaração emitidos pelo respectivo
órgão promotores das atividades.

§ 2º Nos documentos mencionados no parágrafo anterior deverá constar a carga


horária das respectivas atividades.

§ 3º Nas atividades relativas a filmes, teatro, mostras de cinema e visitas culturais,


o aluno deverá apresentar relatório escrito, em que devem constar local, data
e horário, e síntese e comentário pessoal crítico da atividade.

CAPÍTULO III
DA REALIZAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR OFAACC

Art. 5º A realização das atividades do componente curricular OFAACC, poderá ser


iniciada a partir do primeiro período do Curso.

Art. 6º Fica vedado ao Colegiado do Curso, determinar qualquer tipo de atividade


como obrigatória
124

Art. 7º As atividades do OFAACC só poderão ser desenvolvidas em horários que


não conflitem com os horários das aulas na graduação, conforme Calendário
Acadêmico da Instituição, e em um total de 12 horas-aula ou 10 horas-
relógio, por dia, de atividades.

CAPÍTULO IV
DA RESPONSABILIDADE DOS ALUNOS

Art. 8º Cabe aos alunos dos cursos de licenciatura, quanto ao cumprimento do


componente curricular OFAACC:

I. administrar e acompanhar o cumprimento das horas do OFAACC e


respectiva carga horária conforme Tabela do Anexo 1 deste regulamento;
II. registrar as atividades em formulário específico e apresentá-lo ao
Supervisor do OFAACC, para convalidação, respeitando os prazos e as
normas estabelecidas;

III. anexar, junto ao formulário específico de registro do OFAACC, cópia dos


documentos comprobatórios das atividades devidamente
acompanhados dos originais, para convalidação;

IV. encaminhar ao setor de estágio das licenciaturas, o formulário assinado


e carimbado pelo supervisor do OFAACC, para registro no seu histórico
escolar até a primeira semana do mês de junho, no 1º semestre letivo
do ano, e até a última semana do mês de novembro, no 2º semestre
letivo do ano; e

IV. responsabilizar-se pela guarda de seu formulário até a sua entrega,


totalizando 240 horas-aula ou 200 horas-relógio.

Parágrafo único. No caso de atividades realizadas na modalidade Educação a


Distância – EaD, ou similar, o aluno deve anexar ao documento comprobatório,
devidamente certificado quanto à sua autenticidade, comprovante de inscrição ou
matrícula, cópia de trabalhos ou avaliações corrigidas pelo responsável pela atividade.
125

CAPÍTULO V

DA SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR OFAACC

Art. 9. Cada curso de licenciatura terá um supervisor do componente curricular


OFAACC.

Parágrafo único. Compete ao Supervisor do OFAACC:

I. orientar e esclarecer os alunos quanto à realização


do OFAACC, nos horários estabelecidos pelo
Supervisor para esse fim;

II. analisar, deferir ou indeferir os documentos


comprobatórios dos alunos, dentro dos prazos
estipulados e de acordo com as normas de atribuição
e registro de horas da Tabela do Anexo 1 deste
Regulamento;

III. devolver os relatórios ao aluno para as correções


assinaladas, quando for o caso; e

IV. assinar e carimbar os documentos deferidos.

CAPÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 10 O correto preenchimento do formulário, bem como a ausência de rasuras,


são indispensáveis para o cômputo das horas de atividades do componente
curricular OFAACC realizadas pelos alunos.

Art. 11 Os casos omissos serão resolvidos pelo Supervisor do OFAACC, ouvido,


quando necessário, o Colegiado do Curso.

Art. 12 Este Regulamento, só poderá ser alterado por proposta dos Coordenadores
dos Cursos de Licenciatura da Universidade de Sorocaba, ouvidos os
respectivos Colegiados, com aprovação do Conselho Universitário.
126

ANEXO 1
TABELA DO COMPONENTE CURRICULAR OUTRAS FORMAS DE ATIVIDADES ACADÊMICO-
CIENTÍFICO-CULTURAIS- OFAACC DOS CURSOS DE LICENCIATURA

CURSO: ___________________________________

Modalidade Equivalência
Atividades Acadêmicas e Científicas de horas
Nº de Horas Nº Máximo
por de Horas
Atividade
Desenvolvimento de Pesquisa - Iniciação Científica. Carga 120 h/a ou
Horária 100 h/r
constante no
Certificado
Participação em Congressos, Seminários, Simpósios, Carga 48 h/a ou
Jornadas, Semanas de Estudo, Palestras, Mesas- Horária 40 h/r
Redondas, Minicursos, Oficinas e Similares. constante no
Certificado
Participação em sessões de defesa de dissertações de 03 24 h/a ou
Mestrado e teses de Doutorado dos Programas de Pós- 20 h/r
Graduação credenciados pelo Mec
Participação em sessões de defesa de trabalhos de 03 24 h/a ou
conclusão de curso realizados na Universidade de 20 h/r
Sorocaba
Apresentação de Comunicação Oral e Painel em 06 48 h/a ou
Congressos e Seminários. 40 h/r
Participação em cursos livres, em cursos de pós-graduação, Carga 48 h/a ou
em cursos de atualização curricular, entre outros, desde que Horária 40 h/r
em áreas afins ao curso em que está matriculado. constante no
Certificado
Participação em grupo de estudo, desde que referentes a Carga 48 h/a ou
conteúdos afins ao curso em que o aluno está matriculado e Horária 40 h/r
realizados por instituições de ensino superior credenciadas constante no
pelo MEC Certificado
Participação em atividades desenvolvidas nos laboratórios Carga 48 h/a ou
vinculados a instituições de ensino superior credenciadas Horária 40 h/r
pelo MEC constante no
Certificado
Participação em atividades de natureza pedagógica. Carga 48 h/a ou
Horária 40 h/r
constante no
Certificado
Publicação de artigo acadêmico-científico em livro ou revista 20 96 h/a ou
indexada. 80 h/r

Modalidade Equivalência
Atividades de Extensão de horas
Nº de Horas Nº Máximo
por de Horas
Atividade
Participação como bolsistas ou voluntário em projetos Carga 120 h/a ou
desenvolvidos no Programa de Bolsas de Extensão Horária 100 h/r
127

Universitária, desde que não computados para o Estágio constante no


Curricular obrigatório. Certificado
Participação em projetos socioeducativos ou socioculturais Carga 48 h/a ou
de caráter acadêmico-científico desenvolvidos por Horária 40 h/r
instituições públicas (Secretarias Estaduais e Municipais de constante no
Educação de Cultura e de meio Ambiente) e por Certificado
organizações legalmente constituídas.
Publicação de artigos de opinião, em jornais e revistas, 04 48 h/a ou
referente a conteúdos que tenham afinidade com o Curso. 40 h/r
Participação, como representante estudantil no Colegiado Carga 24 h/a ou
de Curso. Horária 20 h/r
constante na
Declaração
do
Coordenador
Participação em Programas de Alfabetização de Jovens e Carga 120 h/a ou
Adultos. Horária 100 h/r
constante no
Certificado

Modalidade Equivalência
Atividades Culturais - CULT de horas
Nº de Horas Nº Máximo
por de Horas
Atividade
Visitas técnicas ou similares (viagens de estudo, Mostras de 06-08 96 h/a ou
Cinema, Teatro, Museus, Centros Culturais, Parques, 80 h/r
Reservas, etc.), desde que validadas pelo Colegiado do
Curso, porém não integrantes de atividades curriculares.
Filmes, peças de teatro, mostras de cinema. 03 48 h/a ou
40 h/r
Organização de eventos (exposições, jornadas, minicursos, 04 24 h/a ou
oficinas e similares), desde que validadas pelo Colegiado de 20 h/r
Curso. Organização de eventos (exposições, jornadas,
minicursos, semanas de curso, oficinas e similares),
desenvolvidos pela Universidade de Sorocaba ou por
instituições públicas (Secretarias Estaduais e Municipais de
Educação de Cultura e de meio Ambiente) e por
organizações educacionais e ou de cultura legalmente
constituídas;

Curso de Línguas, Informática e outros, desde que validados Carga 48 h/a ou


pelo Colegiado de Curso, desenvolvidos por instituições Horária 40 h/r
educacionais e ou de cultura legalmente constituídas; constante no
Certificado

Observações

1. Os componentes curriculares realizados em outros cursos de Educação Superior e/ou


complementares à carga horária exigida do curso poderão ser computados em até 50% da
carga horária total do OFAACC.

2. A participação de alunos em Programas de Alfabetização de Jovens e Adultos realizados na


forma da lei, poderá ser contabilizada em dobro, para efeito de cumprimento das horas do
OFAACC, conforme Portaria Ministerial nº 2.252, de 21 de agosto de 2003.
128

FORMULÁRIO PARA REGISTRO DO OFAACC


OFAACC – OUTRAS FORMAS DE ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

ALUNO: RA:

CURSO: PERÍODO:

DATA/PERÍODO No. DE HORAS


LOCAL E ATIVIDADE DESENVOLVIDA ENQUADRAMENTO
xx/xx/xx M/T/N ATRIBUÍDAS

CARGA HORÁRIA TOTAL

ASSINATURA DO ALUNO ASSINATURA DO SUPERVISOR DE OFAACCs

DATA:____/_______/______

17.1.2 Regulamento do Estágio Supervisionado

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DO CURSO DE


LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Da Definição e dos Objetivos do Estágio

Art. 1º O estágio curricular obrigatório do curso de Licenciatura em Ciências


Biológicas é baseado na Lei Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008 e no Regulamento
de Estágio dos Cursos da Universidade de Sorocaba.

Art. 2º O estágio curricular obrigatório do curso de Licenciatura em Ciências


Biológicas é uma atividade na qual o estagiário aplica os conhecimentos teórico-
práticos adquiridos no decorrer do seu Curso e tem por objetivos:

I. possibilitar o exercício da prática profissional sob supervisão, propiciando


oportunidade de articulação dos conceitos e técnicas, previamente
apreendidos, com a realidade vivenciada no ambiente de estágio;
129

II. aprofundar o treinamento em áreas ou setores específicos, pela aplicação e


aprimoramento dos conhecimentos já adquiridos;

III. proporcionar ao estagiário o desenvolvimento de visão crítica acerca dos


problemas vivenciados nas atividades cotidianas;

IV. valorizar as ações multiprofissionais e desenvolver no estagiário a


responsabilidade individual de cada membro da equipe de trabalho;

V. propiciar o desenvolvimento e a adaptação do estagiário ao ambiente e às


condições de trabalho que encontrará como profissional.

Art. 3º O estágio será permitido somente a discentes regularmente matriculados no


curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, mediante convênio, contrato, termo de
compromisso ou acordo de estágio, todos formalizados pela Uniso, pela instituição
concedente, pelo discente e pela agência de integração, se mediado por ela.

Parágrafo único. O convênio só poderá ser firmado se a instituição concedente estiver


legalmente regularizada nos respectivos órgãos fiscalizadores.

Art. 4º O estágio realizado sob a forma de atividades de extensão também se oficializa


mediante celebração de contrato, termo de compromisso ou acordo de estágio,
devendo o discente assinar um Termo de Adesão de Voluntariado.

Da realização do Estágio Obrigatório do curso de Licenciatura em Ciências


Biológicas

Art. 5º O estágio obrigatório no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas deve


ser cumprido pelos alunos devidamente matriculados a partir do 5º módulo letivo, de
acordo com a modalidade mais adequada para o discente, num total de 480
horas/aula, equivalente a 400 horas/relógio, sendo divididas entre horas de docência
compartilhada no ensino Fundamental e/ou ensino Médio com 200 horas/aula (167
horas/relógio), projetos com 140 horas/aula (117 horas/relógio) e atividades do
cotidiano escolar com 140 horas (117 horas/relógio).
130

Art. 6º O estágio obrigatório deverá ser desenvolvido nas escolas da rede pública
estadual e municipal, em instituições privadas regulamentadas que atendem alunos
em seu processo de aprendizagem.

Art. 7º A Uniso considera validado o estágio obrigatório realizado durante o período


letivo, em horários não coincidentes com o horário de aulas do discente, exceto nos
períodos de recesso, férias acadêmicas e nos dias não letivos para o curso, conforme
o calendário acadêmico da Instituição e as especificidades do curso, realizando-o em
mais de uma Instituição (pública, municipal e estadual e privada) para diversificar as
vivencias e diferentes realidades escolares.

Art. 8º Os alunos só poderão colar grau após o cumprimento da carga horária e


períodos mínimos de estágio obrigatório exigidos para o curso, da entrega dos
documentos e aprovação do relatório final pelo professor Orientador de Estágio do
curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, bem como da integralização, com
aproveitamento, de todas as exigências previstas no Projeto Pedagógico do Curso

Dos Campos de Estágio

Art. 9º O estágio curricular obrigatório no campo específico do curso de Licenciatura


em Ciências Biológicas poderá ser realizado em:

I. Ensino fundamental; e
II. Ensino médio;

Dos Deveres do Estagiário

Art. 10 São deveres do estagiário:

I. definir, com o Professor Orientador de Estágio, a área e a instituição


em que será realizado o estágio;
131

II. cumprir as atividades previstas no programa de estágio;


III. cumprir o cronograma e a carga horária de estágio e comunicar
previamente o Supervisor de Estágio sobre eventuais alterações;
IV. garantir que o Setor de Estágio receba todos os documentos necessários
à realização do estágio;
V. respeitar as normas da instituição na qual estiver realizando o estágio;
VI. receber as críticas como estímulo à melhoria de seu desempenho;
VII. atuar em conformidade com os preceitos éticos da profissão;
VIII. analisar criticamente a estrutura e funcionamento do campo de
estágio, relatando ao Professor Orientador de Estágio suas
observações;
IX. elaborar o relatório final de estágio; e
X. preencher os documentos necessários.

Art. 11 A Orientação de Estágio é função que deverá ser exercida por docente,
respeitadas as normas de atribuição de aulas da Universidade, e deverão tratar de
todas as questões que envolvam o estágio curricular obrigatório.

Das Atribuições do Orientador do Estágio

Art. 12 Compete ao Orientador de Estágio:

I. conhecer e respeitar este Regulamento;


II. divulgar o curso entre as instituições que sejam potenciais campos de estágio;
III. realizar a prospecção de vagas e levantamento de locais de estágio;
IV. orientar os alunos acerca do processo seletivo ou dos critérios para escolha
de vagas no estágio;
V. organizar e acompanhar o processo de seleção ou escolha de vagas;
VI. criar uma rotina de procedimentos com vistas ao planejamento e organização
do estágio;
VII. apresentar ao Colegiado de Curso avaliação do desempenho dos alunos no
estágio;
VIII. organizar e manter arquivo dos estágios realizados;
IX. orientar os alunos, antes, durante e após o estágio, sobre as atividades e as
132

providências necessárias, conforme definição do Setor de Estágio da


Universidade;
X. manter contato contínuo com as instituições de ensino para o
acompanhamento e avaliação do estágio;
XI. intermediar a formalização de Termo de Compromisso de estágio entre Uniso,
instituição
XII. concedente e aluno, sempre com a anuência do Setor de Estágio da
Universidade;
XIII. propor eventuais alterações deste regulamento ao Colegiado do Curso;
XIV. assumir outras atribuições inerentes ao desempenho da função, não previstas
neste Regulamento.

Das Atribuições do Supervisor de Estágio da Instituição Concedente

Art. 13 O Supervisor de Estágio da Instituição Concedente é responsável pelo


acompanhamento do estagiário, controle e desenvolvimento do estágio na instituição
concedente.

Art. 14 Compete ao Supervisor de Estágio da Instituição Concedente:


I. participar da elaboração do programa e cronograma de estágio com o
Professor Orientador de Estágio, assinando-os junto com o estagiário;
II. providenciar os documentos solicitados à Instituição;
III. providenciar a assinatura do termo de compromisso;
IV. informar as normas da instituição de ensino;
V. fornecer ao Orientador de Estágio informações sobre o estágio ou estagiário,
sempre que solicitado;
VI. acompanhar e aprovar a elaboração do relatório de estágio; e
VII. preencher a ficha de avaliação do estagiário.

Do acompanhamento do Estagiário

Art. 15 O processo de acompanhamento dos estagiários é responsabilidade do


Professor Orientador de Estágio no respectivo campo.
133

Art. 16 No acompanhamento do estágio deverá ser observado:

I. a adequação do programa de estágio apresentado pelo aluno;


II. o cumprimento do cronograma de estágio;
III. a avaliação do Supervisor de Estágio na Instituição Concedente;
IV. a realização, com aprovação, de um relatório final de estágio; e
V. o cumprimento das normas previstas neste Regulamento.

Das Disposições Gerais e Transitórias

Art. 17 O estágio poderá, excepcionalmente, ser convalidado pela experiência


profissional do aluno (equivalência profissional), desde que comprovado por meio de
registro em carteira profissional ou declaração com assinatura da Direção da Escola
em que atua do total da carga horária do segmento de ensino em que atuam,
comprovando sua situação profissional (efetivo ou temporário).

§ 1º Fica definido que o aproveitamento de horas a que se refere o artigo anterior


será distribuído da seguinte maneira: 50% das horas poderão ser convalidadas pela
experiência profissional no segmento, sendo as demais cumpridas em outra unidade
escolar.

§ 2º Mesmo nesta condição, o aluno deverá atender aos requisitos deste


Regulamento.

§ 3º Só serão computadas como carga horária de estágio as atividades


desenvolvidas após o credenciamento da Instituição Concedente, a aprovação do
programa e do cronograma de estágio apresentados.

Art. 18 Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Licenciatura


em Ciências Biológicas.

Art. 19 Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Universitário, revogadas as disposições em contrário.
134

17.1.3 Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

APRESENTAÇÃO

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC deve ser elaborado com orientação


docente. Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos
adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir
em atividade obrigatória como requisito para a graduação.

DAS DEFINIÇÕES GERAIS

Art. 1º O Trabalho de Conclusão de Curso será desenvolvido através de dois


componentes curriculares obrigatórios:
I. Pesquisa, Extensão e Inovação: Projeto - que compreende a elaboração do projeto
de pesquisa: definição do projeto de pesquisa com base em fundamentação teórica e
levantamento de investigações já realizadas, definição do tema e do problema da
pesquisa, definição dos instrumentos e procedimentos de pesquisa e tem como
produto do componente: o projeto elaborado;
II Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de Graduação - que compreende: o
desenvolvimento do projeto de pesquisa, aprofundamento da fundamentação teórica,
coleta e tratamento dos dados preliminares, análise dos dados tratados com base na
fundamentação teórica e tem como produto do componente: relatório de pesquisa no
formato de artigo científico apresentado a uma banca de qualificação de professores.

Art. 2º Os componentes curriculares Pesquisa, Extensão e Inovação: Projeto e


Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de Graduação são obrigatórios e deverão
ser cursados pelos alunos matriculados preferencialmente a partir do sétimo módulo
semestral do Curso de Ciências Biológicas.
135

Art. 3º O orientador deve ser doutor ou, na impossibilidade deste, ser doutorando, com
experiência em pesquisa científica e em último caso mestre na área de formação
(Ciências Biológicas ou equivalente).
Parágrafo Único - O mesmo professor, preferencialmente, deve acompanhar a turma
durante os dois componentes curriculares para garantir a continuidade do trabalho
formativo.

Art. 4º As propostas do Trabalho de Conclusão de Curso preferencialmente devem


seguir a integração entre ensino, pesquisa e extensão, citadas no Projeto
Pedagógico, ou às linhas de pesquisa científica dos professores.

Art. 5º Cada professor orientador terá no máximo 20 orientandos.

Art. 6º O trabalho poderá ser realizado individualmente ou em grupos de até 2 alunos.

Art. 7º As orientações ocorrerão nas horas designadas a cada professor orientador.

Art. 8º No componente curricular Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de


Graduação o aluno deverá concluir seu TCC e realizar sua defesa pessoal de forma
oral, perante uma banca de qualificação, em evento e em data a ser definida pelo
Coordenador do Curso.

Art. 9º Ao término do componente curricular Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho


de Graduação, o professor orientador emitirá um parecer sobre o desempenho do
aluno.

Art. 10 O professor-orientador deverá encaminhar ao Serviço de Atendimento ao


Aluno a avaliação final de seu orientado.
Parágrafo Único - O professor orientador não poderá emitir nota do TCC sem a
realização da apresentação oral perante a banca de qualificação.

Art. 11 A nota final seguirá os mesmos critérios de avaliação da Uniso que aparecem
em seu Regimento.
136

Art. 12 A formatação do TCC é feita de acordo com o “Manual para Normalização de


Trabalhos Acadêmicos”, em sua última versão, disponível no site da Universidade,
podendo ter como anexo, sub-produtos de uso prático, como materiais dos tipos guias,
livros e manuais.

Art. 13 A apresentação do TCC caracterizado como cópia e/ou plágio, será


considerada insatisfatória, com consequente reprovação do aluno,
independentemente de outras sanções disciplinares previstas em Lei.

DAS FUNÇÕES DO ORIENTADOR

Art. 14 As funções do orientador são:


I. elaborar os planos de trabalho dos componentes curriculares Pesquisa, Extensão e
Inovação: Projeto e Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho de Graduação;
II. orientar os alunos em dia e horário pré-fixados;
III. indicar a orientação técnica para a pesquisa e a bibliografia necessária;
IV. elaborar, em conjunto com o orientando, o cronograma de atividades para a
elaboração do TCC;
V. estimular o aluno na investigação científica, permitindo a autocrítica durante a
execução do TCC;
VI. registrar, no diário de classe, todas as reuniões com os orientandos;
VII. acompanhar a consistência do TCC em relação aos seguintes aspectos básicos:
a) se a argumentação demonstrativa da hipótese está coerente;
b) se o instrumental utilizado é adequado;
c) se as conclusões apresentadas atingiram o objetivo proposto;
d) se a redação representa adequadamente uma sistematização da bibliografia
consultada; e
e) se os aspectos gráficos e normas da ABNT estão corretas.
VIII. avaliar o TCC e emitir a nota final levando em conta:
a) o interesse do aluno;
b) a assiduidade do aluno nos contatos programados;
c) cumprimento das várias etapas do Plano de Ensino;
d) entrega de relatórios parciais (verbais ou escritos) solicitados pelo orientador;
e) essência, conteúdo e forma do trabalho final; e
137

f) apresentação dos resultados na forma de monografia.

DAS OBRIGAÇÕES DOS ORIENTADOS

Art. 15 As obrigações dos orientados são:


I. ter assiduidade nos componentes curriculares relacionados;
II. entregar relatórios escritos ou verbais ao orientador, em datas pré-fixadas;
III. cumprir as datas definidas para sua orientação e atender às sugestões dadas pelo
seu orientador;
IV. elaborar o TCC no formato estabelecido;
V. apresentar uma cópia física e uma mídia digital com o trabalho em formato MS
Word e PDF;
VI. arcar com as despesas referentes à elaboração do TCC e também de materiais ou
reagentes que for necessário para o desenvolvimento do trabalho.

DA ESTRUTURA DO TRABALHO DE CURSO

Art. 16 O TCC deverá seguir a seguinte estrutura:


I. os elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais, que compõem a estrutura do
TCC, devem ser elaborados segundo o “Manual para Normalização de Trabalhos
Acadêmicos” da Uniso;
II. na folha de aprovação do TCC, o aluno deve assinar um compromisso de autoria
do TCC; e
III. os elementos textuais (introdução, desenvolvimento e considerações finais) terão
um tamanho médio de um artigo científico para publicação em um periódico
especializado, aproximadamente com 15 páginas.
138

17.2 Biblioteca

Figura 1 - Fachada da Biblioteca “Aluísio de Almeida”

17.2.1 Introdução
Biblioteca “Aluísio de Almeida”
Bibliotecária chefe: Vilma Franzoni
Nº de Registro no CRB-8 – Código 0834
Site: http://www.uniso.br/biblioteca/

A Biblioteca “Aluísio de Almeida” possui acervo de mais de 201.000 volumes


de acervo físico e mais de 27.500 títulos em acervo digital e tem como função principal
servir de apoio ao ensino e à pesquisa, visando sempre ao aprimoramento intelectual
de seus usuários. Equipada física e profissionalmente, procura acompanhar o
desenvolvimento da ciência da informação e da tecnologia, a fim de oferecer os
melhores serviços aos seus usuários. Possui duas unidades: a Biblioteca Central, na
Cidade Universitária, e a Setorial I, no câmpus Trujillo.
Por meio de uma política de desenvolvimento de coleções, conta com a
colaboração do corpo docente para formação e atualização do seu acervo. O
Programa de gerenciamento de bibliotecas é o PERGAMUM, que tem como principais
funções: catalogação, utilizando o formato USMARC; controle de circulação do
material, reserva, empréstimo e devolução; consulta ao catálogo; preparo técnico com
139

a emissão de relatórios de apoio e etiquetas com código de barras; controle de


usuários; licitações.
É aberta à comunidade em geral para consulta local. O empréstimo domiciliar
é exclusivo ao corpo docente, discente e funcionários.
A Biblioteca da Uniso homenageia o grande historiador sorocabano “Aluisio de
Almeida”, pseudônimo de Monsenhor Luiz Castanho de Almeida.
Tem como função principal servir de apoio ao ensino e à pesquisa, visando
sempre ao aprimoramento intelectual de seus usuários.

17.2.2 Descrição das Bibliotecas

A Biblioteca “Aluísio de Almeida” possui uma unidade em cada câmpus –


Cidade Universitária e Trujillo, para atender a todos os cursos da universidade, tanto
em acervo, quanto em local para estudo.

17.2.3 Instalações

17.2.3.1 Área

Cidade Universitária Trujillo


Espaço para Leitura (Assentos) Espaço para Leitura (Assentos)
Individual Grupo Individual Grupo
15 317 8 112

17.2.3.2 Equipamentos (computadores)

Cidade Universitária Trujillo

Acadêmicos Administrativos Acadêmicos Administrativos

32 17 10 4
140

17.2.3.3 Espaço de convivência

É um local destinado alunos e professores da Uniso, para que possam fazer


conexões com outros estudantes das mais diversas áreas do conhecimento. São
múltiplos espaços, onde podem criar aulas que saiam da rotina dos ambientes
convencionais, que se faça relações com o novo, a criatividade e a inovação. São
eles: Luderia, Hall, Stadium, Cyber House, Lab Working, Arena e Miniauditório, que
funcionam, preferencialmente através de agendamentos.

Figura 2 – Luderia

Figura 3 – Hall
141

Figura 4 – Hall

Figura 5 – Hall
142

Figura 6 – Cyber House

Figura 7 – Stadium
143

Figura 8 – Arena

17.2.3.4 Espaços de estudos e pesquisa

Possui ainda em suas instalações espaço para estudo individual, estudos em


grupos em espaços abertos e fechados, área técnico-administrativa e Núcleo de
Cultura Afro-brasileira (NUCAB).
144

17.2.4 Acervo Geral

17.2.4.1 Livros impressos e multimídia

Livros Vídeos / DVDS / CD-ROMS


Área Títulos Exemplares Títulos Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 5.074 12.716 113 125


Ciências Biológicas 1.237 2.560 4 4
Engenharias 1.695 6.934 40 65
Ciências da Saúde 3.420 9.529 70 93
Ciências Agrárias 671 2.106 13 25
Ciências Sociais e 24.463 54.292 333 444
Aplicadas
Ciências Humanas 26.035 44.777 303 421
Linguística, Letras e Artes 19.035 33.568 703 1.100
Total 81.630 166.482 1.579 2.277
17.2.4.2 Acervo digital

Livros Periódicos *Artigos indexados

23.140 2.182 2.273


* Publicações da Uniso.

17.2.4.3 Base de Dados e bibliotecas digitais (Assinaturas e convênios)

Biblioteca Virtual Grupo A Livros Assinatura


Biblioteca Digital Saraiva Livros Assinatura
Portal de Saúde Periódicos Convênio
Portal de Periódicos da Capes Livros, periódicos, Convênio
anais, patentes, etc.
CAFe (RNP) / Capes Conteúdo do Portal Convênio
da CAPES (acesso
remoto)
145

17.2.5 Acervo por Campus

17.2.5.1 Cidade Universitária

17.2.5.1.1 Livros e periódicos impressos

Livros Periódicos Correntes

Área Títulos Exemplares Nacionais Estrangeiros

Ciências Exatas e da 4.895 11.979 1 -


Terra
Ciências Biológicas 1.213 2.449 - -
Engenharias 1.600 6.797 1 -
Ciências da Saúde 3.355 9.179 3 -
Ciências Agrárias 614 1.860 2 -
Ciências Sociais e 23.145 49.818 3 1
Aplicadas
Ciências Humanas 19.693 31.691 1 2
Linguística, Letras e Artes 8.730 14.547 - -
Total 63.245 128.320 11 3

17.2.5.1.2 Mapas, teses e normas

Área Mapas Teses Normas

Títulos Títulos Exemplares Títulos Exemplares

Ciências Exatas e da 17 17
Terra
Ciências Biológicas 5 6
Engenharias 32 32 1 2
Ciências da Saúde 168 172
Ciências Agrárias 7 7
Ciências Sociais e 195 205 17 19
Aplicadas
Ciências Humanas 422 467
Linguística, Letras e Artes 55 84 99 3 4
Total 55 930 1.004 21 25
146

17.2.5.1.3 Multimídia (Vídeos, DVDs e CD-ROMs)

Área Títulos Exemplares


Ciências Exatas e da Terra 109 124
Ciências Biológicas 4 4
Engenharias 40 65
Ciências da Saúde 69 92
Ciências Agrárias 7 14
Ciências Sociais e Aplicadas 322 424
Ciências Humanas 226 307
Linguística, Letras e Artes 596 879
Total 1.373 1.909

17.2.5.2 Câmpus Trujillo

17.2.5.2.1 Livros e periódicos impressos

Livros Periódicos Correntes


Área
Títulos Exemplares Nacionais Estrangeiros

Ciências Exatas e da Terra 251 548 1 -


Ciências Biológicas 40 89 - -
Engenharias 38 79 - -
Ciências da Saúde 147 214 - -
Ciências Agrárias 77 242 - -
Ciências Sociais e Aplicadas 2.368 4.365 2 -
Ciências Humanas 8.617 12.990 2 -
Linguística, Letras e Artes 12.128 18.957 - 1
Total 23.666 37.484 5 1
147

17.2.5.2.2 Multimídia (Vídeos, DVDs e CD-ROMs)

Área Títulos Exemplares

Ciências Exatas e da Terra 1 1


Ciências Biológicas - -
Engenharias - -
Ciências da Saúde - -
Ciências Agrárias 6 11
Ciências Sociais e Aplicadas 11 13
Ciências Humanas 95 135
Linguística, Letras e Artes 154 266
Total 267 487

17.2.6 Serviços

• Atendimento especial para deficientes visuais;


• Capacitação para normalização de trabalhos, conforme normas ABNT;
• Capacitação para uso do software de periódicos;
• Capacitação para uso e acesso às bases de dados;
• Capacitação para utilização do software de eventos científicos;
• Catálogo online;
• Comutação bibliográfica;
• Consulta local;
• Disseminação seletiva da informação através do Pergamum;
• Empréstimo domiciliar;
• Empréstimo interbibliotecas (malote entre as duas unidades);
• Espaço para exposições;
• Estante “pegue e leve” para doação de duplicatas e descartes;
• Ficha catalográfica;
• Manual de normalização de trabalhos acadêmicos;
• Orientação aos usuários para uso da Biblioteca;
• Orientação de normalização de dissertações e teses;
148

• Renovação e reservas online;


• Visita orientada.

17.2.7 Horário de Funcionamento

Cidade Universitária Trujillo

Período Letivo Período não Letivo Período Letivo Período não Letivo

7h40 às 22h30 9h às 21h 13h às 22h 12h às 21h


(2ª a 6ª feira) (2ª a 6ª feira) (2ª a 6ª feira) (2ª a 6ª feira)

9h às 13h
(sábados)

17.2.8 Acessibilidade

A Biblioteca “Aluísio de Almeida” consciente de sua responsabilidade em


propiciar meios que promovam a inclusão e acessibilidade para seus usuários
deficientes (alunos da Uniso e usuários da comunidade externa), contribuindo para a
sua formação intelectual e para a cidadania, disponibiliza alguns recursos e serviços,
a saber:
• Rampas de acesso interligando todos os pisos da biblioteca;
• espaço de estudo individual e em grupo;
• banheiros adaptados;
• espaço entre as estantes para facilitar a locomoção;
• computadores conectados à internet;
• softwares específicos para deficiência visual;
• acervo composto de livros em Braille, livros falados e livros digitalizados
(disponibilizados em CD-ROM). Para consultar o catálogo acesse:
http://pergaweb.uniso.br/pergamum/biblioteca/pesquisa_acessibilidade.php.
• digitalização de obras (de acordo com o Art. 46 da Lei nº 9.610/98) para alunos
deficientes visuais, mediante solicitação ao programa Unidiversidade.
149

Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais


I - a reprodução:
(...)
d) de obras literárias, artísticas ou científicas, para uso exclusivo de deficientes
visuais, sempre que a reprodução, sem fins comerciais, seja feita mediante o sistema
braille ou outro procedimento em qualquer suporte para esses destinatários.

17.2.8.1 Condições para inscrição como usuário (comunidade externa) e empréstimo


de publicações para deficientes visuais

O usuário deficiente deverá solicitar o cadastro na biblioteca e comprovar sua


deficiência através de laudo médico.
Deverá assinar um termo de compromisso de utilização dos materiais da
biblioteca para uso pessoal e sem fins comerciais, preservando os direitos autorais.

17.2.9 Política de Desenvolvimento de Coleções

17.2.9.1 Desenvolvimento de Coleções

Visando sempre ao aprimoramento intelectual de seus usuários, a Biblioteca


“Aluísio de Almeida” procura manter seu acervo atualizado, através de uma política
de formação e atualização baseada nas bibliografias indicadas nos Planos de Ensino
dos cursos, indicações para formação de acervo em geral e seleção efetuada pelas
bibliotecárias em catálogos de editoras nacionais e internacionais.
Os Planos de Ensino, com as bibliografias, devem ser encaminhados à
Biblioteca no processo de formação de cada curso. E, posteriormente, novas
indicações podem ser feitas para atualizações e enriquecimento do acervo.
Todo livro indicado pelo professor em sala de aula deve constar do acervo da
biblioteca.

17.2.9.1.1 Procedimentos para Aquisição

Para efetivação da aquisição, alguns critérios são adotados:


150

17.2.9.1.1.1 Indicações do corpo docente

Antes da indicação de livros em sala de aula, que não constem no Plano de


Ensino, o professor deve consultar se a biblioteca dispõe do material em seu acervo
e, em caso negativo, efetuar a solicitação.
A indicação do corpo docente deve ser feita diretamente na Biblioteca.
O docente tem responsabilidade constante no auxílio da formação e atualização
do acervo em relação ao componente curricular que ministra.

17.2.9.1.1.2 Solicitações do corpo discente

Sempre será dada a devida importância às solicitações do discente em relação


às obras não existentes no acervo, sendo que em situações especiais, deverá
encaminhar ao coordenador do curso, que fará as solicitações.

17.2.9.1.1.3 Análise em componentes curriculares

Para equipar cada unidade da Biblioteca com as bibliografias básicas e


complementares de cada curso e para composição de acervo para novos cursos,
efetua-se, com base no acervo já existente, um levantamento das bibliografias a
serem adquiridas, constantes do Plano de Ensino.
Para as bibliografias básicas, sugere-se a indicação de 3 obras e, para as
bibliografias complementares, sugere-se a indicação de 5 obras.
As aquisições são efetuadas após seleção feita pelos docentes e/ou
bibliotecárias, através de catálogos impressos e online, de editoras nacionais e
internacionais.
A política de aquisição deve contemplar as várias fases do processo: satisfação
dos usuários, seleção, aquisição e preservação.

17.2.9.2 Orçamento Anual Específico Aprovado pelo Consu

A Biblioteca possui orçamento próprio, aprovado pelo Conselho Universitário –


Consu e Fundação Dom Aguirre.
151

Ao final de cada ano, a Biblioteca deve apresentar à Reitoria a planilha


orçamentária do ano seguinte, para aprovação de verbas. Os valores do orçamento
são atualizados de acordo com as necessidades da Biblioteca e a política da
Instituição.
OBS.: Todas as diretrizes relacionadas ao espaço físico e acervo da Biblioteca,
indicadas nos documentos de Avaliação Externa de Instituição de Educação Superior
do Ministério da Educação, devem ser atendidas.

17.2.9.3 Desbaste e Descarte de Documentos

Para que as coleções atendam aos interesses da comunidade acadêmica,


cumprindo o objetivo da Biblioteca quanto ao aprimoramento intelectual de seus
usuários por meio do acervo atualizado, é necessária uma análise rigorosa do acervo
para o desbaste e descarte de materiais.

17.2.9.3.1 Desbaste

O desbaste de obras consiste em retirar as obras do acervo para análise antes


do descarte.
Destacamos alguns fatores que justificam este processo e contribui para a
seleção de materiais a serem descartados:
a) desatualização de documentos, cujas edições foram revisadas;
b) condições físicas: material sujo, deteriorado ou rasgado;
c) duplicatas: excesso de exemplares com relação à demanda;
d) espaço físico: manter o material bem alocado dentro do espaço disponível.
Os critérios adotados serão aplicados de acordo com o tipo de material:
• PERIÓDICOS DE INTERESSE TEMPORÁRIO: assinaturas ou doações, como
as revistas semanais e jornais diários.
Serão mantidos no acervo as revistas do ano anterior e do ano vigente. O
descarte ocorrerá todos os anos, no mês de janeiro. Os jornais diários serão
descartados, mantidos, para consulta, as edições dos últimos 7 (sete) dias.
• PERIÓDICOS CIENTÍFICOS: assinaturas ou doações
152

Poderão ser descartados periódicos científicos cuja coleção esteja


interrompida há mais de 5 anos, possuam quantidade reduzida de fascículos e
estejam disponibilizados em formato eletrônico.
• LIVROS
Serão descartados os livros cujos conteúdos foram atualizados, adquiridos pela
Biblioteca, mantendo-se no acervo apenas um exemplar de cada título, para
consulta histórica/comparativa.
Quanto às duplicatas: havendo excesso de exemplares com relação à
demanda, por exemplo, livros que deixaram de ser básicos e são pouco ou
nada utilizados pelos usuários, poderão ser desbastados do acervo e, após
consulta aos professores da área, descartados.
• FITA DE VÍDEO
Serão descartadas as fitas de vídeo que não foram emprestadas nos últimos 5
anos.

17.2.9.3.2 Descarte

O descarte de obras consiste em: excluir as obras do acervo definitivamente.


Após o processo de desbaste e análise, os documentos poderão ter os
seguintes destinos de descarte:
a) doação para os alunos por meio das estantes de doações “pegue e leve”;
b) doação para outras instituições que regularmente entram em contato com a
Biblioteca solicitando doação, como ONGs, Assentamentos Rurais e
Presídios;
c) reciclagem de jornais e revistas de interesse temporário e livros muito
danificados.
Cada obra descartada deverá ter carimbo próprio de descarte.

17.2.9.4 Recebimento de Doações

Para garantir a adequação do acervo às necessidades da comunidade


acadêmica, a Biblioteca “Aluísio de Almeida” a partir de sua Política de
Desenvolvimento de Coleções, estabelece alguns critérios para o recebimento de
doação de publicações:
153

a) Livros
- obras de interesse para a comunidade universitária;
- atualização da obra;
- boas condições físicas das publicações

b) Periódicos
- serão aceitos fascículos para completar falhas nas coleções já existentes;
- em caso de título inexistente, a coleção deve estar a mais completa possível;
- continuidade assegurada de seu recebimento, no caso de um novo título;

À Biblioteca é assegurado o direito de recusar:


- cópias xerográficas;
- suportes físicos desatualizados;
- apostilas, folhetos, relatórios, catálogos;
- periódicos com coleções paralisadas, encerradas e disponíveis on-line.

O doador deve consultar a Biblioteca sobre a doação, encaminhando por e-mail


uma relação com os dados das publicações que gostaria de doar. A Biblioteca fará a
análise dos títulos constantes da lista e retornará a resposta sobre o aceite ou não da
doação.
Ao efetuar doação, o doador deverá preencher o Termo de doação,
documento que o deixará ciente que a Biblioteca terá autonomia para incorporar no
acervo, repassar para outra instituição ou descartar o material.

17.2.10 Recursos Humanos

• Bibliotecária – (Coordenação de Bibliotecas - 1)


• Bibliotecárias - (3)
• Técnicos de Biblioteca / Auxiliares / Atendentes (19)
154

17.2.11 Periódicos

17.2.11.1 Bases de dados

1. PORTAL DE PERIÓDICOS DA CAPES: Pesquisa de periódicos ou de artigos


por título, assunto, autor, entre outros. Na Uniso, o acesso é livre. Para acessar
o mesmo conteúdo fora da Uniso, os estudantes devem utilizar o usuário CAFe.
2. ACTA ALIMENTARIA
3. ACTA AMAZÔNICA
4. ACTA BIOLÓGICA COLOMBIANA
5. ACTA BIOLOGICA CRAVOVIENSIA: SERIES BOTANICA (Varsóvia)
6. ACTA BIOLÓGICA PARANAENSE
7. ACTA BIOLOGICA COLOMBIANA
8. ACTA BOTANICA CROATICA
9. ACTA HISTOCHEMICA ET CYTOCHEMICA
10. ACTA SCIENTIARUM : BIOLOGICAL SCIENCE
11. ACTA TROPICA (Science Direct / Elsevier)
12. AMBIENTE & SOCIEDADE
13. ANAIS DA ACADEMIA BRASILEIRA DE CIÊNCIAS
14. ANALES DEL JARDÍN BOTÁNICO DE MADRID
15. APPLIED AND ENVIRONMENTAL MICROBIOLOGY
16. REVISTA BRASILEIRA DE HIGIENE E SANIDADE ANIMAL = BRAZILIAN
JORNAL OF HIGYENE AND ANIMAL SANITY
17. BIOCIÊNCIAS (2009)
18. BIOLOGICAL RESEARCH (Chile)
19. BIOSCIENCE JOURNAL
20. BIOTA NEOTROPICA
21. BIOTEMAS
22. BMC GENETICS
23. BOLETÍN DE LA SOCIEDAD ARGENTINA DE BOTÁNICA
24. BRAGANTIA
25. BRAZILIAN ARCHIVES OF BIOLOGY AND TECHNOLOGY
26. BRAZILIAN JOURNAL OF BIOLOGY
27. BRAZILIAN JOURNAL OF INFECTIOUS DISEASES (BJID)
155

28. BRAZILIAN JOURNAL OF MEDICAL AND BIOLOGICAL RESEARCH


29. CALDASIA (Colombia)
30. CIÊNCIA E CULTURA (2016)
31. CIÊNCIA E EDUCAÇÃO
32. CIÊNCIA RURAL (UFSM)
33. DARWINIANA (Argentina)
34. ECOLOGIA AUSTRAL (Argentina)
35. ECOLOGY AND SOCIETY
36. EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM AÇÃO
37. EL HORNERO: REVISTA DE ORNITOLOGÍA NEOTROPICAL (BUENOS
AIRES) (2021)
38. ENSAIO: PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS (BH)
39. ENSAIOS E CIÊNCIAS: C. BIOLÓGICAS, AGRÁRIAS E DA SAÚDE
40. ENTOMOBRASILIS
41. ESTUDOS DE BIOLOGIA
42. FLORESTA (CURITIBA)
43. GAYANA (CONCEPCIÓN) (Chile)
44. GAYANA BOTÁNICA (Chile)
45. GENETICS AND MOLECULAR BIOLOGY
46. GEOLOGIA USP. SÉRIE CIENTÍFICA
47. GEOSUL
48. HISTÓRIA, CIÊNCIAS, SAÚDE: MANGUINHOS
49. HORTICULTURA BRASILEIRA
50. IHERINGIA: SÉRIE ZOOLOGIA
51. INTERFACEHS: REVISTA DE SAÚDE, MEIO AMBIENTE E
SUSTENTABILIDADE (2021)
52. INTERNATIONAL JOURNAL OF MOSQUITO RESEARCH ([India)
53. INVESTIGAÇÕES EM ENSINO DE CIÊNCIAS = INVESTIGACIONES EN
ENSEÑANZA DE LAS CIENCIAS - INVESTIGATIONS IN SCIENCE
EDUCATION
54. JOURNAL OF GEOPHYSICAL RESEARCH (JGR) (2016)
55. MASTOZOOLOGÍA NEOTROPICAL (Argentina) (2021)
56. MEMÓRIAS DO INSTITUTO OSWALDO CRUZ
57. NATURE - INTERNATIONAL WEEKLY JOURNAL OF SCIENCE
156

58. NEOTROPICAL ICHTHYOLOGY


59. OECOLOGIA AUSTRALIS
60. PESQUISAS EM GEOCIÊNCIAS (UFRGS)
61. REVISTA ÁRVORE
62. REVISTA BIOCIÊNCIAS
63. REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
64. REVISTA BRASILEIRA DE ENTOMOLOGIA
65. REVISTA CERES
66. REVISTA COLOMBIANA DE ENTOMOLOGÍA
67. REVISTA CUBANA DE INVESTIGACIONES BIOMÉDICAS (2021)
68. REVISTA DE BIOLOGIA NEOTROPICAL / Journal of Neotropical Biology
69. REVISTA DE LA SOCIEDAD ENTOMOLOGICA ARGENTINA
70. RODRIGUÉSIA (Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro)
71. SCIENTIA AGRICOLA (Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz")
72. SEMINA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
73. THE JOURNAL OF BIOCHEMISTRY
74. ZOOLOGIA (CURITIBA) (Sociedade Brasileira de Zoologia)

.
157

17.3 Laboratórios

17.3.1 Laboratórios Didáticos de Formação Básica

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de Sorocaba


tem à sua disposição 17 laboratórios de Informática (que atendem plenamente as
aulas que necessitam de recursos computacionais e outras necessidades dos alunos,
para pesquisa e trabalhos acadêmicos), com máquinas atualizadas e com todos os
computadores interligados em rede e com acesso à internet, totalizando cerca de 511
computadores destinados exclusivamente para uso acadêmico, seguindo plano de
substituição trienal ou enquanto os requisitos de desempenho previstos para as
atividades sejam atendidos. Há também um Cyber, com 10 máquinas, na Biblioteca.
Todos os softwares requeridos pela comunidade acadêmica possuem
contratos que garantem seus licenciamentos, disponibilizando suas versões mais
atuais.
Além dos laboratórios de informática, há rede sem fio, disponível em todo o
câmpus, com velocidade adequada para a utilização de seus usuários.
Em termos de inovação, além de equipamentos atualizados constantemente,
há também aplicativos voltados para comunicação entre reitoria, docentes e
discentes, os quais têm constante atualizações, visando à melhoria e à agilidade na
troca e disponibilidade de informações.
As normas de funcionamento dos laboratórios constam nos próprios espaços
em que os laboratórios estão alocados.
Para cada laboratório, há uma pasta com documento que reflete a situação real
daquele espaço, no qual o usuário responsável deve apontar, ao final de seu uso, os
problemas encontrados, para que a equipe de suporte do Setor de Processamento de
Dados (SPD) possa fazer a manutenção.
Os laboratórios de informática da Universidade são avaliados periodicamente,
por meio da Comissão Própria de Avaliação - CPA. Os resultados são compilados
pela própria CPA e disponibilizados aos sujeitos do processo avaliativo, com destaque
dos pontos fortes e dos pontos a melhorar, para que ações corretivas sejam tomadas.
158

17.3.1.1 Descrição dos Equipamentos dos Laboratórios de Informática

Nome Qtde. Modelo Configuração


do de
Lab. Comp.
01 30 HP Pro A MT
Processador: AMD Ryzen 5 –
03 30
Pro 2400G 4C 65W.
06 30
Placa de vídeo: GFX AMD
07 30
Radeon RX550 4GB.
08 30
Memória: 16GB (DDR4).
103 30
Disco: 1TB (HD) / 250GB
106 30
(SSD M.2)
107 30

02 30 DELL OptiPlex 5000 Processador Intel Core i5-


12500 (3.0GHz até 4.6GHz,
04 30 Cache Intel de 18MB, DMI 2,5

101 30 GT/s).
Memória: 16 GB RAM (DDR4,
102 30 3200MHz).

108 30 Placa de vídeo: AMD Radeon


RX 640, 4GB, GDDR5.
109 30 Disco: 512 GB (SSD M.2)
09 40 HP Modelo 402G1
Processador Intel Core i3-
4160 (3,60 GHz,
Cache Intel Smart de 4MB,
105 28 DMI 2,5 GT/s)
Memória: 8 Gb RAM.
Disco: 500 Gb

104 23 Apple Mac Mini MGEM2 Processador: Intel Core i5 dual


core (1,40 GHz,
Cache Intel Smart de 3MB,
DMI 2,5 GT/s)
Memória: 8GB RAM.
Disco: 512GB (SSD SATA).
159

HP Modelo HP ALL IN ONE


PRO 4300. Processador Intel Core i3-
3240 (3,40 GHz,
Cache Intel Smart de 3MB,
Cyber 10
DMI 2,5 GT/s)
Memória: 8 Gb RAM.
Disco: 500 Gb.

17.3.2 Laboratórios Didáticos de Formação Específica

O Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de Sorocaba


se utiliza de espaços para práticas específicas que estão distribuídas em diversos
laboratórios, elencados a seguir.
As normas de funcionamento dos laboratórios constam nos próprios espaços
em que os laboratórios estão alocados.
Os laboratórios são avaliados periodicamente, por meio da Comissão Própria
de Avaliação - CPA. Os resultados são compilados pela própria CPA e
disponibilizados aos sujeitos do processo avaliativo, com destaque dos pontos fortes
e dos pontos a melhorar, para que ações corretivas sejam tomadas.

17.3.2.1 Laboratório de Anatomia

Possui bancadas para atividades em grupo, modelos anatômicos artificiais e


peças humanas preservadas em formol. Também possui atlas de anatomia e software
específico. Para trabalhar a anatomia comparada, os alunos contam com peças de
animais domésticos e silvestres, tendo ainda a oportunidade de montar pele e
esqueletos quando recebidos do Zoológico de Sorocaba.
160

Figura 9 – Laboratório de Anatomia

Figura 10 – Laboratório de Anatomia


161

17.3.2.2 Laboratório de Microscopia

São dois laboratórios – o de Microscopia e o de Controle Biológico. Os


laboratórios contam com bancadas amplas com equipamentos ópticos modernos,
televisores para visualização mais precisa do material em estudo e todo o material
necessário para utilização nas aulas práticas das disciplinas. Estes laboratórios
podem ser utilizados não só para as aulas, como também para o desenvolvimento de
pesquisas de iniciação científica e desenvolvimento de projetos por parte dos alunos.
Durante as aulas são disponibilizados materiais fixados ou frescos para os alunos
aprenderem métodos de preparação e observação de células e tecidos biológicos.

Figura 11 – Laboratório de Microscopia


162

17.3.2.3 Laboratório de Biociências

Possui bancadas para atividades em grupo, equipamentos multimídia e outros


equipamentos para aula e pesquisa. Neste laboratório podem ser desenvolvidas
atividades com animais ou plantas, sendo que sua conformação permite o
desenvolvimento de aulas dinâmicas com a formação de grupos em cada uma das
estações das bancadas. O laboratório também conta com capela e alguns
equipamentos de pesquisadores da Uniso, os quais podem ser compartilhados para
a realização das aulas práticas.

Figura 12 – Laboratório de Biociências


163

17.3.2.4 Laboratório de Análises Químicas e Controle Físico-Químico

Estes laboratórios contam com bancadas equipadas com pias, pontos de gás
e tomadas elétricas, além de inúmeros equipamentos para realização de práticas em
química. Os alunos são previamente preparados para seguir as regras do POP
(Procedimento Operacional Padronizado), com fins de garantir a segurança dos
usuários e um melhor desempenho nas atividades acadêmicas.

Figura 13 – Laboratório de Análises Químicas e Controle Físico-Químico


164

17.3.2.5 Laboratório Multifuncional de Técnicas e Aplicações Ambientais

O Laboratório Multifuncional de Técnicas e Aplicações Ambientais está


estruturado com alto padrão de tecnologia e instrumental didático. No laboratório
pode-se realizar experimentos simples, utilizando-se materiais de baixo custo, bem
como experimentos mais elaborados, para várias disciplinas dos mais diversos cursos
da Uniso. Pode ser utilizado também para experimentação científica.

Figura 14 – Laboratório Multifuncional


165

17.3.2.6 Laboratório de Botânica

Inclui os Laboratórios de Manipulação de Plantas e de Sementes. Sala


climatizada e computadorizada para germinação de sementes, com fonte de luz; sala
de armazenagem de sementes e galpão para manipulação, beneficiamento e
secagem de sementes. Este laboratório pode ser utilizado para a realização de aulas
teóricas e práticas, bem como no apoio ao desenvolvimento de pesquisas científicas
e produção de materiais para eventos e exposições. Conta também com bancadas de
granito e pias, onde podem ser desenvolvidos os trabalhos e manipulados os materiais
biológicos. O equipamento de estufa de secagem com circulação de ar, é bastante
importante para a secagem de exsicatas e outros materiais biológicos.

Figura 15 – Laboratório de Botânica


166

17.3.2.7 Casa de Vegetação

Duas Estufas, subdividas em Estufa 1 (com 87,5 m²) e Estufa 2 (com 450 m²).
Estas estufas agrícolas são utilizadas para o desenvolvimento de aulas práticas e para
atividades de pesquisa e extensão universitária. Um dos principais trabalhos
desenvolvidos nestas estufas, é a produção de mudas de espécies arbóreas nativas
da região. Estas mudas são distribuídas gratuitamente em eventos, como Semana do
Meio Ambiente, Dia da Água, Semana da Biologia, Semanas de outros cursos da
Universidade e nas colações de grau, sempre acompanhadas de informações e
explicações com fins de trabalhar a educação ambiental.

Figura 16 – Casa de Vegetação


167

17.3.2.8 Museu de Zoologia

Coleção de animais mamíferos, aves e répteis taxidermizados, e peixes, répteis


e anfíbios conservados em meio líquido. Este museu teve origem com a doação de
uma coleção de animais taxidermizados pela PUCSP, câmpus Sorocaba. Estes
materiais foram revitalizados e outras peças foram incorporadas. Este espaço e suas
peças são utilizados para o desenvolvimento de aulas práticas, pesquisas e para
atividades de extensão, seja recebendo visitantes ou promovendo exposições
externas com a apresentação de peças acompanhadas de informações biológicas,
sempre buscando disseminar informações para a conscientização ambiental do
público alvo.

Figura 17 – Museu de Zoologia


168

17.3.2.9 Laboratório de Pesquisa Toxicológica - LAPETOX

Laboratórios modernos equipados com uma série de equipamentos e utensílios


que possibilitam a realização de análises químicas, físico-químicas, físicas e
toxicológicas. Este laboratório foi iniciado com um aporte de recursos da FINEP, e
depois ampliado com recursos próprios de outras agências de fomento. Os alunos têm
a oportunidade de desenvolver algumas práticas em química e microbiologia e
também em projetos de iniciação científica.

Figura 18 – LAPETOX
169

17.4 Relação do Corpo Docente

17.4.1 Docentes por Componente Curricular

MÓDULO: BIOLOGIA EVOLUTIVA PROFESSOR(A)


Genética Manuella Nobrega Dourado Ribeiro
Biogeografia Heitor Zochio Fischer
Química Geral e Orgânica Renata Vasques da Silva Tavares
Biologia Evolutiva Thiago Simon Marques
Biologia Experimental e de Campo Nobel Penteado de Freitas
Geologia e Paleontologia Renan Angrizani de Oliveira

MÓDULO: DIVERSIDADE BIOLÓGICA


Zoologia de Invertebrados Heitor Zochio Fischer
Zoologia de Vertebrados Thiago Simon Marques
Biologia de Criptógamas e Talófitas Carlos Alberto Martins
Biologia de Fanerógamas Nobel Penteado de Freitas
Prática de Ensino em Biodiversidade Nobel Penteado de Freitas

MÓDULO: GENÉTICA E SAÚDE


Citologia Jorge Amaral Filho
Biosetatística Sarah Tanus
Prática de Ensino em Biologia Humana Heitor Zochio Fischer
Microbiologia Angela Faustino Jozala
Biologia de Fanerógamas Paula Castanho Borges

MÓDULO: ECOLOGIA
Ecologia de Indivíduos e Populações Heitor Zochio Fischer
Ecologia de Comunidades e Ecossistemas Thiago Simon Marques
Prática de Ensino em Ecologia Nobel Penteado de Freitas
Didática: Teorias e Práticas Catarina André Hand
Psicologia da Educação Paulo Roberto Teixeira Junior

MÓDULO: PROCESSOS E PADRÕES


EM BIOLOGIA
Bioquímica e Biofísica Diego Aparecido Carvalho Albuquerque
Histologia e Embriologia Jorge Amaral Filho
Fisiologia Animal Thiago Simon Marques
Fisiologia Vegetal Patrícia Favoretto Renci
Filosofia da Educação Andre Luiz Sueiro

MÓDULO: BIOLOGIA HUMANA


Universidade e Transformação Social Rodrigo Barchi
Educação Ambiental Paulo Celso da Silva
Língua Brasileira de Sinais Maria Angela de Oliveira Oliveira
Anatomia Comparada Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira
Prática de Ensino em Meio Ambiente Nobel Penteado de Freitas
170

Biologia e Educação para a Diversidade Heitor Zochio Fischer

MÓDULO: GESTÃO AMBIENTAL


Pesquisa, Extensão e Inovação: Projeto Nobel Penteado de Freitas
Língua Portuguesa: Texto e Contexto Monica Martinez
Componente Curricular Eletivo -----
Prática de Ensino de Botânica Nobel Penteado de Freitas
Política e Legislação Educacionais Catarina André Hand
Gestão da Arborização Urbana Nobel Penteado de Freitas

MÓDULO: PENSANDO A BIOLOGIA


Pesquisa, Extensão e Inovação: Trabalho Nobel Penteado de Freitas
de Graduação
Componente Curricular Eletivo -----
Prática de Ensino de Zoologia Nobel Penteado de Freitas
Botânica, Inovação e Empreendedorismo Nobel Penteado de Freitas
Fauna Urbana e Zoonoses Heitor Zochio Fischer
Bioética Soraya Diniz Rosa

OUTROS COMPONENTES
CURRICULARES
Estágio Supervisionado em Ciências Thiago Simon Marques
Biológicas
Outras Formas de Atividades Acadêmico- Nobel Penteado de Freitas
Científico-Culturais

17.4.2 Titulação e Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso

PROFESSOR(A) TITULAÇÃO REGIME DE


TRABALHO
Andre Luiz Sueiro Mestre Horista
Angela Faustino Jozala Doutora Tempo Integral
Carlos Alberto Martins Mestre Tempo Integral
Catarina André Hand Mestra Tempo Integral
Diego Aparecido Carvalho Albuquerque Doutor Horista
Heitor Zochio Fischer Doutor Horista
Jorge Amaral Filho Mestre Horista
Manuella Nobrega Dourado Ribeiro Doutora Horista
Maria Angela de Oliveira Oliveira Doutora Horista
Monica Martinez Doutora Tempo Integral
Nobel Penteado de Freitas Doutor Tempo Integral
Patrícia Favoretto Renci Doutora Tempo Integral
Paula Castanho Borges Mestra Horista
Paulo Celso da Silva Doutor Tempo Integral
Paulo Roberto Teixeira Junior Doutor Horista
Renan Angrizani de Oliveira Doutor Tempo Integral
Renata Vasques da Silva Tavares Doutora Tempo Integral
171

Rodrigo Barchi Doutor Tempo Integral


Rodrigo Hidalgo Friciello Teixeira Mestre Horista
Sarah Tanus Mestra Horista
Soraya Diniz Rosa Doutora Horista
Thiago Simon Marques Doutor Tempo Integral

Membros do Núcleo Docente Estruturante

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