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UNIVAP
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………..…3
2. GESTÃO AMBIENTAL E PLANEJAMENTO URBANO……………………...…3
2.1. O que é Gestão Ambiental?.....................................................................................3
2.2. O que é Planejamento Urbano?...............................................................................4
2.2.1. Qual o objetivo do Planejamento Urbano?...........................................................5
2.3. Como a Gestão Ambiental e o Planejamento Urbano ajudam no desenvolvimento
sustentável da cidade……………………………………………………………..……5
3. DADOS SÓCIO CULTURAIS, ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E
PLANEJAMENTO URBANO ( PLANO DIRETOR E MOBILIDADE)....................6
3.1. Dados demográficos……………………………………………………….……10
3.2. Aspectos Econômicos de São José dos Campos……………………………..…12
4. POR QUE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS É CONSIDERADA UMA CIDADE
INTELIGENTE?.........................................................................................................13
4.1. O que é uma cidade inteligente……………………………………………...…..13
4.2. Como é feito para classificar uma cidade como inteligente………………….…14
4.3. O que fez São José ser considerada uma cidade inteligente………………….…14
5. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO E BAIRRO DA ÁREA DO PROJETO…...15
6. DESCRIÇÃO DO PROJETO ESCOLAR……………………………….………..15
6.1. Conceito………………………………………………………………….………16
6.2. Partido……………………………………………………………………………16
6.3. Método de ensino da escola…………………………………………….……….17
6.4. Pontos sustentáveis da escola………………………………………………...….17
6.5. Proposta de educação ambiental da escola para o bairro………………………..18
7. MATRIZ DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS………………………..19
7.1 Proposta de mitigação……………………………………………………………20
8. MATRIZ FOFA……………………………………………………………………21
8.1 Proposta de mitigação……………………………………………………………21
9. CONCLUSÃO………………………………………………………………….…22
10. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………23
10.1 ARTIGOS……………………………………………………………………….24
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1. INTRODUÇÃO
Este projeto tem como foco a análise dos aspectos ambientais relacionados à
implantação de um projeto arquitetônico para uma escola de ensino fundamental no Bairro do
Campo dos Alemães. Os princípios ambientais foram explorados e desenvolvidos no contexto
da disciplina de Tópicos Especiais em Planejamento Urbano, a qual aborda tanto a escala
macro da cidade quanto se aprofunda na perspectiva micro do bairro, também analisada na
disciplina de Planejamento Urbano e Regional. Essa base teórica foi fundamental para a
concepção do projeto arquitetônico da escola, realizado como parte da disciplina de Projeto
III.
2. GESTÃO AMBIENTAL
2.1. O que é Gestão Ambiental?
Essa abordagem holística busca não apenas atender aos requisitos legais, mas também
promover práticas que vão além do mero cumprimento de normativas, visando a
sustentabilidade a longo prazo. Ao considerar os impactos sociais e ambientais, a gestão
ambiental visa não apenas minimizar danos, mas contribuir para a promoção do bem-estar da
comunidade e a preservação dos ecossistemas, alinhando-se com princípios éticos e
responsabilidade corporativa.
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OBSERVA que utiliza monitoramento por imagens de satélite de alta resolução para
identificar mudanças no território municipal, tendo como propósito principal combater a
degradação ambiental, incluindo práticas irregulares como desmatamento, parcelamento
ilegal do solo e construções não autorizadas em áreas protegidas ou de risco. E o
Cadastramento Arbóreo:
O planejamento urbano emerge como ponto central nas discussões acerca do futuro das
cidades e da mobilidade urbana no século 21, constituindo-se como a base a partir da qual as
cidades são remodeladas e os cidadãos reconectam-se com os espaços que habitam. Mas
afinal, o que engloba verdadeiramente o conceito de planejamento urbano? Quais são seus
objetivos e qual é sua relevância para o futuro das habitações?
Em sua essência teórica, o planejamento urbano representa o processo que conduz à criação e
ao desenvolvimento de áreas urbanas. Este conceito abrange não apenas o desenho de novas
cidades ou bairros, mas também a formulação de soluções destinadas a melhorar a qualidade
de vida dos cidadãos. Em outras palavras, o planejamento urbano permeia tanto a estrutura
física quanto o uso funcional das cidades.
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urbano, mas também serve como alicerce para cidades mais sustentáveis, resilientes e
adaptadas aos desafios contemporâneos.
Por sua vez, o planejamento urbano vai além da configuração física das cidades. Ele
considera uma variedade de aspectos, desde infraestrutura até qualidade ambiental, para
atender às necessidades presentes e futuras da população. Ao promover o ordenamento do
crescimento urbano, busca-se mitigar problemas como congestionamentos, poluição e
desigualdades socioespaciais.
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ambientais, enquanto o planejamento urbano oferece diretrizes para a criação de ambientes
urbanos eficientes, inclusivos e favoráveis ao bem-estar social. Essa abordagem integrada
visa não apenas atender às demandas imediatas, mas também antecipar as necessidades
futuras, moldando cidades mais resilientes, adaptadas aos desafios contemporâneos e
orientadas para o benefício das gerações presentes e vindouras.
São José dos Campos está situada no extremo leste do Estado de São Paulo. A Região
Administrativa (RA) de São José dos Campos encontra-se entre as duas mais importantes
metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro.
O município de São José dos Campos está, nas margens da Rodovia Presidente Dutra, São
José dos Campos, além de estar entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, os dois
maiores centros produtivos e de consumo do país, ainda fica próxima ao Litoral Norte e à
Serra da Mantiqueira.
O município apresenta 1.102 km2 de área total, apresentando 420 Km² de perímetro urbano e
681,67 Km² de perímetro rural, contém uma taxa de Urbanização equivalente a 95,3% e áreas
de proteção ambiental como Banhados e Várzeas. Possui 86 Loteamentos Clandestinos.
apresenta altitude média de 600m acima do nível do mar.
A cidade possui um clima tropical sub-quente úmido, com um período seco durante o
outono-inverno e um período chuvoso na primavera-verão. As chuvas abundantes ocorrem de
novembro a março, representando 72% do volume anual, enquanto os 28% restantes se
concentram entre maio e outubro. As massas de ar tropical predominam por cerca de 50% do
ano, seguidas pelas de ar frio. A pluviosidade anual atinge cerca de 1500 mm no Vale do
Paraíba, com uma umidade relativa média anual de 76%.
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Fonte: Banco de Dados Climatológico/Comando da Aeronáutica
A cidade Situa-se no Planalto Atlântico e inclui subdivisões naturais que são representadas
pela Serra da Mantiqueira, Médio Vale do Paraíba e Planalto Paraitinga (Nascimento, 20006).
A topografia do Município é bem distribuída. Salienta-se 45% do território, em sua parte
Norte, com regiões alcantiladas, de cimos abruptos e grandes depressões. Beleza tipicamente
alpina, constituída por montanhas, serras e picos, oscilando nas cumeadas entre 900 e 2.082
metros de altitude. Predomínio da pecuária. A parte Sul, com 55% do território, é de um
relevo brando e suave. Formada por imenso planalto, composto por uma séria de platôs
entrecortados de pequenos vales. Ressalta-se as extensas planícies marginais ao Rio Paraíba
do Sul e a outros cursos menores. Prevalecem as terras agricultáveis
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Conforme analise do mapa se observa que a malha urbana de São José dos Campos está
concentrada em uma superfície muito rebaixada em relação ao limite total do município. As
formas de origem são: de acumulação (Planícies de Inundação, Terraços Modernos e Colinas
Suavizadas); de origem estrutural (Serras e Montanhas);e, de origem denudacional (Morros
Cristalinos). A oeste da cidade de São José dos Campos, no limite dos terraços, ocorrem as
colinas, que são em geral amplas, de encostas suavemente inclinadas e topos achatados.
Sua hidrografia tem notável importância econômica, principalmente no setor da agropecuária,
alguns cursos d’água são importantes para a formação de barragens.Possui inúmeras vertentes
e mananciais que formam os ribeirões e córregos que deságuam no principal coletor, o rio
Paraíba do Sul. Na margem direita, estão os afluentes Rio Comprido, córregos da Ressaca,
Senhorinha, Vidoca, Lava-pés, Cambuí, Alambari, Pararangaba e da Divisa. Na margem
esquerda os Rios Jaguarí e do Buquir.
Analisando a mobilidade urbana observa-se que cerca de 40% dos domicílios urbanos não
possuíam automóvel em 2003, mas em 46% dos domicílios existia 1 veículo automotor, em
12% dos domicílios, 2 veículos e em 2% dos domicílios, mais de 3 unidades. O transporte
público é realizado por quatro empresas de ônibus (Real, Capital do Vale, São Bento e Oito
Irmãos). Ao todo, são 73 linhas, com utilização de 309 ônibus os quais percorrem uma média
2,0 milhões de km/mês. As linhas de transporte estão subdivididas em três regiões: na Região
Norte, são 24 linhas, na Região Leste, 27 linhas e, na Região Sul, 24 linhas.
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Atualmente, cerca de 62% do território de São José dos Campos está enquadrado como Área
de Preservação Ambiental – APAs, a Reserva Ecológica Augusto Ruschi, com 102 alqueires
e grande diversidade biológica, semelhante à encontrada em matas do sul e sudeste do país; o
Parque Municipal Burle Marx, sito no centro da cidade e que conta com 516 mil m2 .
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3.1 Dados demográficos
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adolescentes. Esse envelhecimento relativo tem impactos significativos na demanda por
serviços públicos, especialmente na área da saúde, educação e seguridade social.
No Censo Demográfico de 2010, São José dos Campos registrou 189.503 domicílios, um
número três vezes maior do que o censo de 1980. Enquanto a tendência populacional
apresenta um aumento, o número de domicílios continua a expandir-se consistentemente.
Segundo estimativas da Fundação Seade, em 2021, o município contava com 241.518
domicílios.
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Tipos de Domicílio
O município de São José dos Campos tem direcionado esforços consistentes para o
desenvolvimento de sua base industrial, com iniciativas promovidas pela Prefeitura. Dentre
os programas, instrumentos e serviços voltados ao fomento do desenvolvimento econômico,
destacam-se:
Incentivos Fiscais:
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A Prefeitura desenvolveu incentivos fiscais como parte de sua estratégia industrial, buscando
promover a instalação de novas empresas e a expansão das existentes. Esses incentivos
abrangem IPTU e ISSQN, sendo sua concessão e amplitude condicionadas ao enquadramento
da empresa às disposições estabelecidas pela Lei.
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transporte, energia, gestão de resíduos e iluminação pública, com o intuito de
aprimorar a experiência dos
Uma cidade inteligente é classificada com base em critérios que avaliam seu uso e integração
de tecnologia para melhorar a qualidade de vida, eficiência operacional, sustentabilidade e
engajamento cívico. Sendo alguns deles:
● Tecnologia e Infraestrutura
● Governança e Participação Cidadã, ou seja, incentivo à participação ativa dos
cidadãos na tomada de decisões, transparência governamental e utilização de
plataformas digitais para engajamento público.]
● Sustentabilidade Ambiental: Adoção de práticas sustentáveis, como energia
renovável, gestão eficiente de resíduos, transporte público eco-friendly, áreas
verdes e políticas de preservação ambiental.
● Mobilidade Urbana Inteligente: Sistemas de transporte inteligente, como
transporte público eficiente, estacionamento inteligente, tráfego monitorado e
soluções de mobilidade compartilhada.
● Economia e Inovação: Estímulo ao crescimento econômico por meio da
inovação, suporte a startups, criação de empregos na área de tecnologia,
promoção de incubadoras e parques tecnológicos.
● Qualidade de Vida: Foco na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos,
incluindo acesso a serviços de saúde, educação, segurança pública e espaços
de convivência.
4.3. O que fez São José ser considerada uma cidade inteligente
Com base na análise dos critérios para uma cidade ser inteligente, São José dos Campos,
localizada no interior de São Paulo, foi recertificada como Cidade Inteligente, Sustentável e
Resiliente, conforme normas da International Organization for Standardization (ISO). A
certificação visa não apenas destacar fatores tecnológicos, mas também reconhecer boas
práticas de gestão que impactam a qualidade de vida da população. O relatório 'Cities in
Motion' da IESE Business School identifica nove indicadores-chave para cidades inteligentes,
abordando desde o capital humano até a tecnologia como elemento central. São José dos
Campos obteve reconhecimento por suas inovações em gestão pública, como o Centro de
Segurança e Inteligência (CSI) e a Linha Verde, corredor sustentável com ônibus elétricos. A
cidade alcançou certificações de Cidade Sustentável (platina), Resiliente (ouro), e Cidade
Inteligente (ouro), destacando-se em diversas áreas, como coleta de resíduos, cobertura de
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iluminação LED, sistemas de monitoramento, saúde e educação. O processo de certificação,
conduzido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), proporciona dados
padronizados e auditados, orientando decisões de gestão e planejamento urbano. Essa
certificação não apenas reconhece a cidade, mas também pode atrair investimentos,
impulsionar o desenvolvimento econômico e fornecer dados comparativos globais para medir
o desenvolvimento urbano sustentável. O presidente da ABNT destaca a importância desse
processo inédito no Brasil, proporcionando credibilidade e padrões de certificação
internacional. O envolvimento do Parque Tecnológico de São José dos Campos na validação
dos indicadores e na criação de uma metodologia própria para diagnóstico de cidades
inteligentes demonstra a aplicação prática dessas normas. O reconhecimento de São José dos
Campos como Cidade Inteligente, Sustentável e Resiliente ressalta o comprometimento da
cidade em adotar práticas avançadas
O bairro Campo dos Alemães, localizado na região sul de São José dos Campos - SP, surgiu
em meio a um momento de transformações na estrutura urbana da cidade. Nas décadas de
1970 e 1980, São José dos Campos passava por um período de remoção de famílias
residentes em favelas, visando a construção e ampliação de ruas e avenidas no centro urbano.
Foi nesse contexto que o loteamento foi estabelecido, buscando suprir a carência habitacional
da população de baixa renda. A responsabilidade desse projeto estava sob a URBAM
(Urbanizadora Municipal), conforme indicado por registros de São José dos Campos em
1989.
O bairro está localizado em uma macrozona de consolidação que conta com 4.814 domicilios
populares e 19.153 pessoas residentes, sendo em sua maioria entre 0 á 50 anos.
Fonte: Pesquisa de Instrumentação do Planejamento Urbano e Avaliação do Déficit Habitacional em São José dos Campos.
NEPO/UNICAMP/PMSJC, 2003.
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contrário do que ocorre com as áreas de ponderação Sul 1, onde está localizado o campo dos
alemães, onde notas-se que a a população é o dobro da quantidade de empregos.
A Escola de Ensino Fundamental I e II, situada no bairro Campo dos Alemães, foi concebida
com a finalidade de ser um espaço que promove segurança, aprendizado, união e integração
harmoniosa com a comunidade local.
A construção da escola é um processo complexo que começa com o levantamento das
necessidades educacionais locais. Engloba a elaboração do projeto arquitetônico,
considerando aspectos ambientais e sustentáveis, seguido pela busca de financiamento e a
aprovação de licenças legais.
A fase de construção requer supervisão cuidadosa para garantir a fidelidade ao projeto.
Aquisição de equipamentos e mobiliário antecede a inauguração oficial, marcando o início
das operações regulares da escola. A colaboração entre profissionais e a comunidade é crucial
para assegurar que a escola atenda às necessidades locais e proporcione eficiente e seguro.
6.1. Conceito
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A concepção da estrutura escolar é pensada como um abraço caloroso. O design inclui um
pátio central que abriga o refeitório e a cozinha, cercado por corredores que conduzem às
salas de aula, biblioteca, núcleo administrativo e laboratórios, formando uma disposição em
V mais aberto.
A escola foi projetada com a inclusão de cursos noturnos, uma quadra aberta à comunidade e
uma horta comunitária, visando acolher não apenas crianças e adolescentes, mas também
adultos em busca de aprendizado. Este caráter inclusivo reflete o compromisso com a
educação ao longo da vida.
6.2. Partido
O terreno destinado à construção da escola está situado no bairro Campo dos Alemães, na
zona sul de São José dos Campos, abrangendo uma área de xx metros quadrados.
Estrategicamente localizado, o espaço beneficia-se da proximidade com comércios, ponto de
ônibus, campo de futebol e posto de saúde, proporcionando facilidades de acesso e
comodidades para a comunidade.
O propósito principal do terreno é abrigar uma escola que não apenas atenda às necessidades
educacionais dos alunos, mas que também se torne um espaço de entretenimento e
aprendizado para a comunidade em geral, comportando até 400 pessoas. O projeto inclui a
construção de uma quadra esportiva, oferta de cursos profissionalizantes e aulas para adultos
que não concluíram o ensino médio.
A estrutura da escola será construída com concreto armado, incorporando grandes vigas e
pilares para garantir robustez e durabilidade. Esse material foi escolhido considerando não
apenas a estabilidade estrutural, mas também a estética e a funcionalidade, visando criar um
ambiente propício para a educação e o convívio comunitário.
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O método construtivista é uma abordagem educacional baseada na ideia de que os alunos são
construtores ativos de conhecimento. Inspirado nas teorias de Jean Piaget, enfatiza a
participação ativa dos alunos na construção do aprendizado, em contraste com a simples
transmissão de informações. Concebido como um processo colaborativo, o ensino
construtivista promove a interação social, estimulando a discussão e a resolução de
problemas em grupo. A avaliação é contínua e formativa, centrando-se no entendimento do
processo de aprendizado e fornecendo feedback construtivo. Adaptável ao ritmo individual
dos alunos, valoriza a resolução de problemas e busca contextualizar o conhecimento,
conectando-o à vida cotidiana. Em suma, o construtivismo busca criar um ambiente de
aprendizado dinâmico, desafiador e significativo, promovendo o desenvolvimento dos alunos.
A incorporação efetiva da educação ambiental nas escolas é essencial para formar cidadãos
conscientes e engajados. Algumas práticas práticas incluem a criação de hortas escolares para
ensinar sobre agricultura sustentável, a promoção de programas de reciclagem com
participação ativa dos alunos e a implementação de trilhas ecológicas para explorar a fauna e
flora local.
Explorar fontes de energia renovável de forma prática, como instalar pequenos painéis
solares, e integrar conceitos ambientais em cursos regulares contribuem para uma educação
ambiental abrangente. Parcerias com organizações ambientais locais enriquecem os
programas educativos, e competições entre alunos incentivam a criatividade e premiam
esforços sustentáveis.
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Cuidar de espaços verdes na escola, envolver os alunos em atividades de plantio e
manutenção, e formar clubes ambientais oferecem oportunidades práticas para demonstrar
responsabilidade ambiental. Essas práticas não apenas integram a educação ambiental de
maneira tangível, mas também capacitam os alunos a se tornarem defensores ativos do meio
ambiente em suas comunidades.
Com base no nas pesquisas realizadas, foi possível analisar a matriz de aspectos e impactos
ambientais voltada para os ambientes da escola:
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7.1 Proposta de mitigação
E com a análise desta matriz e com bases nas pesquisas identificamos que há diversas
propostas de mitigação como a integração de alimentos provenientes da horta local e
produzidos na região não só enriquece as refeições, mas também apoia os
comerciantes locais, promovendo uma alimentação mais saudável e sustentável na
escola. No entanto, a produção interna pode levar à repetição de refeições devido à
baixa variabilidade. Para contornar isso, a orientação de uma nutricionista para
elaborar um cardápio diversificado, alinhado ao potencial da escola, é essencial.
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A questão dos gastos com manutenção pode ser mitigada através de um ensino sobre
o cuidado com os materiais oferecidos, inclusive com oficinas de pintura que
permitam aos alunos deixar o ambiente mais agradável e, ao mesmo tempo,
desenvolver um senso de pertencimento à comunidade escolar.
Essas práticas, aliadas ao ensino sobre compostagem, cuidado com o meio ambiente e
controle de pragas, contribuem para uma escola mais sustentável e saudável,
promovendo a conscientização e o bem-estar de toda a comunidade escolar.
8. MATRIZ FOFA
Na matriz fofa, foi considerada as fraquezas e ameaças dos fatores externos e internos
da escola:
In
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comunidade, será conduzida uma pesquisa prévia para garantir que a oferta educacional seja
relevante e bem recebida.
A infraestrutura da escola também está sendo repensada de forma inovadora. O telhado em
formato de borboleta, com uma clarabóia central, não apenas adiciona um toque arquitetônico
distintivo, mas também visa otimizar a iluminação natural nos corredores da escola,
proporcionando um ambiente mais sustentável e agradável para os alunos.
9. CONCLUSÃO
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10. BIBLIOGRAFIAS
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23
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