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UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

UNIVAP

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO


BACHARELADO GRADUAÇÃO PRESENCIAL

JÚLIA FIGUEIRA GAGLIARDI


MAYRA CARDOSO FERREIRA

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS


2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………..…3
2. GESTÃO AMBIENTAL E PLANEJAMENTO URBANO……………………...…3
2.1. O que é Gestão Ambiental?.....................................................................................3
2.2. O que é Planejamento Urbano?...............................................................................4
2.2.1. Qual o objetivo do Planejamento Urbano?...........................................................5
2.3. Como a Gestão Ambiental e o Planejamento Urbano ajudam no desenvolvimento
sustentável da cidade……………………………………………………………..……5
3. DADOS SÓCIO CULTURAIS, ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E
PLANEJAMENTO URBANO ( PLANO DIRETOR E MOBILIDADE)....................6
3.1. Dados demográficos……………………………………………………….……10
3.2. Aspectos Econômicos de São José dos Campos……………………………..…12
4. POR QUE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS É CONSIDERADA UMA CIDADE
INTELIGENTE?.........................................................................................................13
4.1. O que é uma cidade inteligente……………………………………………...…..13
4.2. Como é feito para classificar uma cidade como inteligente………………….…14
4.3. O que fez São José ser considerada uma cidade inteligente………………….…14
5. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO E BAIRRO DA ÁREA DO PROJETO…...15
6. DESCRIÇÃO DO PROJETO ESCOLAR……………………………….………..15
6.1. Conceito………………………………………………………………….………16
6.2. Partido……………………………………………………………………………16
6.3. Método de ensino da escola…………………………………………….……….17
6.4. Pontos sustentáveis da escola………………………………………………...….17
6.5. Proposta de educação ambiental da escola para o bairro………………………..18
7. MATRIZ DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS………………………..19
7.1 Proposta de mitigação……………………………………………………………20
8. MATRIZ FOFA……………………………………………………………………21
8.1 Proposta de mitigação……………………………………………………………21
9. CONCLUSÃO………………………………………………………………….…22
10. BIBLIOGRAFIA…………………………………………………………………23
10.1 ARTIGOS……………………………………………………………………….24

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1. INTRODUÇÃO

Este projeto tem como foco a análise dos aspectos ambientais relacionados à
implantação de um projeto arquitetônico para uma escola de ensino fundamental no Bairro do
Campo dos Alemães. Os princípios ambientais foram explorados e desenvolvidos no contexto
da disciplina de Tópicos Especiais em Planejamento Urbano, a qual aborda tanto a escala
macro da cidade quanto se aprofunda na perspectiva micro do bairro, também analisada na
disciplina de Planejamento Urbano e Regional. Essa base teórica foi fundamental para a
concepção do projeto arquitetônico da escola, realizado como parte da disciplina de Projeto
III.

Ao integrar os conhecimentos adquiridos e especialmente os adquiridos em Tópicos


Especiais em Planejamento Urbano, este projeto propôs não apenas a criação do design
arquitetônico, mas também uma análise aprofundada da interação entre a comunidade local e
as questões ambientais. Essa abordagem permitiu uma avaliação minuciosa, estabelecendo
uma relação mais significativa entre o projeto arquitetônico e a comunidade, levando em
consideração as necessidades e expectativas locais para a concepção de um ambiente escolar
harmonioso com o contexto ambiental e social

2. GESTÃO AMBIENTAL
2.1. O que é Gestão Ambiental?

A gestão ambiental refere-se à administração e controle do impacto humano no meio


ambiente, com o propósito de promover a utilização consciente e sustentável dos recursos em
um determinado contexto. É imperativo realizar uma análise abrangente dos benefícios
sociais e das compensações ambientais antes de empreender qualquer projeto, a fim de evitar
a destruição de ecossistemas preciosos.

Atualmente, a gestão ambiental transcende a simples obtenção de licenças, demandando a


conquista de uma "licença social" que conte com o apoio e a aceitação de todos os
stakeholders envolvidos. O objetivo central é encontrar um equilíbrio entre os interesses
divergentes das partes interessadas em um empreendimento, assegurando, assim, a
preservação dos recursos ambientais para as gerações futuras.

Essa abordagem holística busca não apenas atender aos requisitos legais, mas também
promover práticas que vão além do mero cumprimento de normativas, visando a
sustentabilidade a longo prazo. Ao considerar os impactos sociais e ambientais, a gestão
ambiental visa não apenas minimizar danos, mas contribuir para a promoção do bem-estar da
comunidade e a preservação dos ecossistemas, alinhando-se com princípios éticos e
responsabilidade corporativa.

Segundo o artigo São José em dados 2023, da secretaria de urbanismo e sustentabilidade,


medidas de gestão ambiental foram implantadas em São José dos Campos, como o Programa

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OBSERVA que utiliza monitoramento por imagens de satélite de alta resolução para
identificar mudanças no território municipal, tendo como propósito principal combater a
degradação ambiental, incluindo práticas irregulares como desmatamento, parcelamento
ilegal do solo e construções não autorizadas em áreas protegidas ou de risco. E o
Cadastramento Arbóreo:

...que consiste em identificar todas as


árvores, localizadas em vias públicas,
praças e áreas verdes, colocando uma
placa de identificação com numeração
específica e sistema de QR code, que
pode ser lido pelos dispositivos móveis,
como celulares e tablets, com acesso à
Internet… Com objetivo de aumentar a
qualidade de vida e tornar o ambiente
urbano mais saudável, contribuindo
ainda para a mitigação e adaptação às
mudanças climáticas. ( São José em
dados 2023).

2.2. O que é Planejamento Urbano?

O planejamento urbano emerge como ponto central nas discussões acerca do futuro das
cidades e da mobilidade urbana no século 21, constituindo-se como a base a partir da qual as
cidades são remodeladas e os cidadãos reconectam-se com os espaços que habitam. Mas
afinal, o que engloba verdadeiramente o conceito de planejamento urbano? Quais são seus
objetivos e qual é sua relevância para o futuro das habitações?

Em sua essência teórica, o planejamento urbano representa o processo que conduz à criação e
ao desenvolvimento de áreas urbanas. Este conceito abrange não apenas o desenho de novas
cidades ou bairros, mas também a formulação de soluções destinadas a melhorar a qualidade
de vida dos cidadãos. Em outras palavras, o planejamento urbano permeia tanto a estrutura
física quanto o uso funcional das cidades.

Na prática, o planejamento urbano visa atender às necessidades presentes e futuras da


população, considerando aspectos como infraestrutura, transporte, acessibilidade,
sustentabilidade e qualidade ambiental. Além de moldar a aparência física das cidades,
busca-se promover ambientes urbanos que sejam eficientes, inclusivos, e propícios ao
bem-estar social.

A importância do planejamento urbano no futuro das habitações torna-se evidente ao


proporcionar diretrizes para o crescimento ordenado das cidades, mitigando problemas como
congestionamentos, poluição e desigualdades socioespaciais. Dessa forma, o planejamento
urbano não apenas reflete a visão coletiva de uma comunidade sobre o desenvolvimento

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urbano, mas também serve como alicerce para cidades mais sustentáveis, resilientes e
adaptadas aos desafios contemporâneos.

2.2.1. Qual o objetivo do Planejamento Urbano?

O principal propósito do planejamento urbano reside na concepção e construção de espaços


que mitiguem os desafios decorrentes da urbanização, tais como poluição,
congestionamentos, impactos ecológicos e vazios urbanos.

Contrariamente à percepção que muitos têm, o planejamento urbano transcende o âmbito


físico e estético das cidades. É, na verdade, uma empreitada que demanda previsão de futuro,
análise de tendências, habilidades políticas e compreensão profunda das dinâmicas sociais.
Nesse sentido, os profissionais desta área necessitam abranger uma variedade ampla de
conhecimentos, que vão desde engenharia até sociologia, geografia e administração, entre
outras disciplinas.

Além de configurar o espaço físico, o planejamento urbano atua como um instrumento


estratégico para promover o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida nas cidades.
Os profissionais envolvidos nesse processo são desafiados a considerar não apenas as
demandas imediatas, mas também a antecipar as necessidades futuras da população, levando
em conta as transformações sociais, econômicas e ambientais.

Assim, o planejamento urbano emerge como uma prática multidisciplinar e holística,


incorporando diversos saberes para construir cidades que sejam resilientes, inclusivas e
capazes de se adaptar às mudanças. Essa abordagem integral é essencial para enfrentar os
complexos desafios urbanos e promover um desenvolvimento urbano equilibrado e
sustentável.

2.3. Como a Gestão Ambiental e o Planejamento Urbano ajudam no


desenvolvimento sustentável da cidade

A gestão ambiental e o planejamento urbano desempenham papéis cruciais no


desenvolvimento sustentável das cidades. A gestão ambiental, ao promover práticas
conscientes e sustentáveis, busca minimizar o impacto humano nos recursos naturais e
ecossistemas. Isso acontece por meio da análise criteriosa dos benefícios sociais e das
compensações ambientais antes da implementação de projetos, evitando a destruição de
ecossistemas preciosos.

Por sua vez, o planejamento urbano vai além da configuração física das cidades. Ele
considera uma variedade de aspectos, desde infraestrutura até qualidade ambiental, para
atender às necessidades presentes e futuras da população. Ao promover o ordenamento do
crescimento urbano, busca-se mitigar problemas como congestionamentos, poluição e
desigualdades socioespaciais.

Juntos, esses dois conceitos convergem para um desenvolvimento equilibrado e sustentável


das cidades. A gestão ambiental assegura que as práticas adotadas respeitem os limites

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ambientais, enquanto o planejamento urbano oferece diretrizes para a criação de ambientes
urbanos eficientes, inclusivos e favoráveis ao bem-estar social. Essa abordagem integrada
visa não apenas atender às demandas imediatas, mas também antecipar as necessidades
futuras, moldando cidades mais resilientes, adaptadas aos desafios contemporâneos e
orientadas para o benefício das gerações presentes e vindouras.

3. DADOS SÓCIO CULTURAIS, ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E


PLANEJAMENTO URBANO ( PLANO DIRETOR E MOBILIDADE)

São José dos Campos está situada no extremo leste do Estado de São Paulo. A Região
Administrativa (RA) de São José dos Campos encontra-se entre as duas mais importantes
metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro.

O município de São José dos Campos está, nas margens da Rodovia Presidente Dutra, São
José dos Campos, além de estar entre as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, os dois
maiores centros produtivos e de consumo do país, ainda fica próxima ao Litoral Norte e à
Serra da Mantiqueira.
O município apresenta 1.102 km2 de área total, apresentando 420 Km² de perímetro urbano e
681,67 Km² de perímetro rural, contém uma taxa de Urbanização equivalente a 95,3% e áreas
de proteção ambiental como Banhados e Várzeas. Possui 86 Loteamentos Clandestinos.
apresenta altitude média de 600m acima do nível do mar.

Com base no Diagnóstico do Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado (PDDI) de 2006,


coletaram-se dados relevantes para a análise a seguir.

A cidade possui um clima tropical sub-quente úmido, com um período seco durante o
outono-inverno e um período chuvoso na primavera-verão. As chuvas abundantes ocorrem de
novembro a março, representando 72% do volume anual, enquanto os 28% restantes se
concentram entre maio e outubro. As massas de ar tropical predominam por cerca de 50% do
ano, seguidas pelas de ar frio. A pluviosidade anual atinge cerca de 1500 mm no Vale do
Paraíba, com uma umidade relativa média anual de 76%.

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Fonte: Banco de Dados Climatológico/Comando da Aeronáutica

As temperaturas são: Verão - Média da temperatura máxima - 29,6°C; e, Inverno - Média da


temperatura mínima - 12°C.

Fonte: Banco de Dados Climatológico/Comando da Aeronáutica

A cidade Situa-se no Planalto Atlântico e inclui subdivisões naturais que são representadas
pela Serra da Mantiqueira, Médio Vale do Paraíba e Planalto Paraitinga (Nascimento, 20006).
A topografia do Município é bem distribuída. Salienta-se 45% do território, em sua parte
Norte, com regiões alcantiladas, de cimos abruptos e grandes depressões. Beleza tipicamente
alpina, constituída por montanhas, serras e picos, oscilando nas cumeadas entre 900 e 2.082
metros de altitude. Predomínio da pecuária. A parte Sul, com 55% do território, é de um
relevo brando e suave. Formada por imenso planalto, composto por uma séria de platôs
entrecortados de pequenos vales. Ressalta-se as extensas planícies marginais ao Rio Paraíba
do Sul e a outros cursos menores. Prevalecem as terras agricultáveis

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Conforme analise do mapa se observa que a malha urbana de São José dos Campos está
concentrada em uma superfície muito rebaixada em relação ao limite total do município. As
formas de origem são: de acumulação (Planícies de Inundação, Terraços Modernos e Colinas
Suavizadas); de origem estrutural (Serras e Montanhas);e, de origem denudacional (Morros
Cristalinos). A oeste da cidade de São José dos Campos, no limite dos terraços, ocorrem as
colinas, que são em geral amplas, de encostas suavemente inclinadas e topos achatados.
Sua hidrografia tem notável importância econômica, principalmente no setor da agropecuária,
alguns cursos d’água são importantes para a formação de barragens.Possui inúmeras vertentes
e mananciais que formam os ribeirões e córregos que deságuam no principal coletor, o rio
Paraíba do Sul. Na margem direita, estão os afluentes Rio Comprido, córregos da Ressaca,
Senhorinha, Vidoca, Lava-pés, Cambuí, Alambari, Pararangaba e da Divisa. Na margem
esquerda os Rios Jaguarí e do Buquir.
Analisando a mobilidade urbana observa-se que cerca de 40% dos domicílios urbanos não
possuíam automóvel em 2003, mas em 46% dos domicílios existia 1 veículo automotor, em
12% dos domicílios, 2 veículos e em 2% dos domicílios, mais de 3 unidades. O transporte
público é realizado por quatro empresas de ônibus (Real, Capital do Vale, São Bento e Oito
Irmãos). Ao todo, são 73 linhas, com utilização de 309 ônibus os quais percorrem uma média
2,0 milhões de km/mês. As linhas de transporte estão subdivididas em três regiões: na Região
Norte, são 24 linhas, na Região Leste, 27 linhas e, na Região Sul, 24 linhas.

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Atualmente, cerca de 62% do território de São José dos Campos está enquadrado como Área
de Preservação Ambiental – APAs, a Reserva Ecológica Augusto Ruschi, com 102 alqueires
e grande diversidade biológica, semelhante à encontrada em matas do sul e sudeste do país; o
Parque Municipal Burle Marx, sito no centro da cidade e que conta com 516 mil m2 .

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3.1 Dados demográficos

A densidade demográfica do município compreende em aproximadamente de 539.313


habitantes sendo que 532.717 habitantes moram na zona urbana e 6.956 habitantes na zona
rural. Dentre os setores mais populosos estão o Jardim Oriente/Morumbi e Campo dos
Alemães, que possuem entre 40 e 50 mil habitantes.

Os gráficos de pirâmides etárias oferecem uma representação visual da estrutura demográfica


por idade e sexo de uma população. Cada barra representa a porcentagem de um determinado
grupo etário em relação ao total da população. Por exemplo, observamos que o grupo de 0 a 4
anos teve sua proporção reduzida pela metade entre 1980 e 2003. Em relação aos homens, a
representação desse grupo etário em relação à população total diminuiu de pouco mais de 7%
em 1980 para menos de 4% em 2003. O mesmo padrão é observado para as mulheres nessa
faixa etária, embora em ambos os momentos sua representação relativa seja ligeiramente
menor que a dos homens.

Esse "afunilamento" na base das pirâmides, principalmente devido à queda na taxa de


fecundidade, reflete o processo de "envelhecimento" da população. Isso significa que os
grupos etários mais idosos passam a ter uma representação maior em relação às crianças e

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adolescentes. Esse envelhecimento relativo tem impactos significativos na demanda por
serviços públicos, especialmente na área da saúde, educação e seguridade social.

No Censo Demográfico de 2010, São José dos Campos registrou 189.503 domicílios, um
número três vezes maior do que o censo de 1980. Enquanto a tendência populacional
apresenta um aumento, o número de domicílios continua a expandir-se consistentemente.
Segundo estimativas da Fundação Seade, em 2021, o município contava com 241.518
domicílios.

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Tipos de Domicílio

Figura 5 Distribuição do tipo de domicílio


em São José dos Campos.
Fonte: IBGE/Censo demográfico 2010.

3.2. Aspectos Econômicos de São José dos Campos

O município de São José dos Campos tem direcionado esforços consistentes para o
desenvolvimento de sua base industrial, com iniciativas promovidas pela Prefeitura. Dentre
os programas, instrumentos e serviços voltados ao fomento do desenvolvimento econômico,
destacam-se:

​ - Sala do Empreendedor: Este serviço oferece apoio aos empreendedores,


destacando-se pela agilidade na liberação de alvarás de funcionamento em até cinco
dias úteis.
​ - Lei Fundo de Quintal: Um instrumento regulatório voltado para atividades informais
realizadas em recintos domésticos, reconhecendo a importância dessas práticas para
enfrentar o desemprego crescente.
​ - Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT): Oferece cadastramento gratuito das
ofertas de empregos locais, facilitando o encaminhamento de profissionais desejados
e o cadastramento de pessoas em busca de emprego.
​ - Disque-Serviços: Um programa que apoia profissionais autônomos na organização e
busca por serviços, como pedreiros e encanadores, proporcionando suporte
gratuitamente.
​ - Banco do Empreendedor Joseense (BEJ): Estabelecido em 1998, é uma parceria
entre a Prefeitura e instituições como UNIVAP, CIESP, Associação Comercial e
Sindicato do Comércio Varejista, visando impulsionar empreendimentos locais.

Incentivos Fiscais:

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A Prefeitura desenvolveu incentivos fiscais como parte de sua estratégia industrial, buscando
promover a instalação de novas empresas e a expansão das existentes. Esses incentivos
abrangem IPTU e ISSQN, sendo sua concessão e amplitude condicionadas ao enquadramento
da empresa às disposições estabelecidas pela Lei.

A evolução histórica de empregos mostra uma crescente participação do setor de serviços, e


uma queda na participação do setor industrial, conforme o gráfico:

4. POR QUE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS É CONSIDERADA UMA CIDADE


INTELIGENTE?

4.1. O que é uma cidade inteligente

O termo "cidade inteligente" descreve um modelo urbano que utiliza


tecnologia e inovação de forma integrada para aprimorar aspectos diversos da
vida urbana. Conforme apontado por Caragliu, Del Bo, & Nijkamp (2009),
esse conceito engloba o uso estratégico de soluções tecnológicas, como
sensores, análise de dados em tempo real, inteligência artificial e
conectividade, visando gerenciar eficientemente recursos e serviços urbanos.

Dentre os principais objetivos de uma cidade inteligente, destacam-se os


propostos por Albino, Berardi, & Dangelico (2015): a eficiência operacional, a
qualidade de vida, a sustentabilidade e a promoção da inovação e economia.
Essas cidades utilizam tecnologia para otimizar serviços urbanos, tais como

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transporte, energia, gestão de resíduos e iluminação pública, com o intuito de
aprimorar a experiência dos

A implementação bem-sucedida de uma cidade inteligente não se restringe


apenas à adoção de tecnologias, mas também à maneira como tais inovações
são aplicadas para aprimorar a vida das pessoas, criando um ambiente urbano
mais inclusivo e sustentável. A compreensão da importância da utilização
estratégica da tecnologia para solucionar desafios urbanos é fundamental para
a construção de cidades mais habitáveis e prósperas (Albino et al., 2015).

4.2. Como é feito para classificar uma cidade como inteligente

Uma cidade inteligente é classificada com base em critérios que avaliam seu uso e integração
de tecnologia para melhorar a qualidade de vida, eficiência operacional, sustentabilidade e
engajamento cívico. Sendo alguns deles:

● Tecnologia e Infraestrutura
● Governança e Participação Cidadã, ou seja, incentivo à participação ativa dos
cidadãos na tomada de decisões, transparência governamental e utilização de
plataformas digitais para engajamento público.]
● Sustentabilidade Ambiental: Adoção de práticas sustentáveis, como energia
renovável, gestão eficiente de resíduos, transporte público eco-friendly, áreas
verdes e políticas de preservação ambiental.
● Mobilidade Urbana Inteligente: Sistemas de transporte inteligente, como
transporte público eficiente, estacionamento inteligente, tráfego monitorado e
soluções de mobilidade compartilhada.
● Economia e Inovação: Estímulo ao crescimento econômico por meio da
inovação, suporte a startups, criação de empregos na área de tecnologia,
promoção de incubadoras e parques tecnológicos.
● Qualidade de Vida: Foco na melhoria da qualidade de vida dos cidadãos,
incluindo acesso a serviços de saúde, educação, segurança pública e espaços
de convivência.

4.3. O que fez São José ser considerada uma cidade inteligente

Com base na análise dos critérios para uma cidade ser inteligente, São José dos Campos,
localizada no interior de São Paulo, foi recertificada como Cidade Inteligente, Sustentável e
Resiliente, conforme normas da International Organization for Standardization (ISO). A
certificação visa não apenas destacar fatores tecnológicos, mas também reconhecer boas
práticas de gestão que impactam a qualidade de vida da população. O relatório 'Cities in
Motion' da IESE Business School identifica nove indicadores-chave para cidades inteligentes,
abordando desde o capital humano até a tecnologia como elemento central. São José dos
Campos obteve reconhecimento por suas inovações em gestão pública, como o Centro de
Segurança e Inteligência (CSI) e a Linha Verde, corredor sustentável com ônibus elétricos. A
cidade alcançou certificações de Cidade Sustentável (platina), Resiliente (ouro), e Cidade
Inteligente (ouro), destacando-se em diversas áreas, como coleta de resíduos, cobertura de

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iluminação LED, sistemas de monitoramento, saúde e educação. O processo de certificação,
conduzido pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), proporciona dados
padronizados e auditados, orientando decisões de gestão e planejamento urbano. Essa
certificação não apenas reconhece a cidade, mas também pode atrair investimentos,
impulsionar o desenvolvimento econômico e fornecer dados comparativos globais para medir
o desenvolvimento urbano sustentável. O presidente da ABNT destaca a importância desse
processo inédito no Brasil, proporcionando credibilidade e padrões de certificação
internacional. O envolvimento do Parque Tecnológico de São José dos Campos na validação
dos indicadores e na criação de uma metodologia própria para diagnóstico de cidades
inteligentes demonstra a aplicação prática dessas normas. O reconhecimento de São José dos
Campos como Cidade Inteligente, Sustentável e Resiliente ressalta o comprometimento da
cidade em adotar práticas avançadas

5. CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO E BAIRRO DA ÁREA DO PROJETO

O bairro Campo dos Alemães, localizado na região sul de São José dos Campos - SP, surgiu
em meio a um momento de transformações na estrutura urbana da cidade. Nas décadas de
1970 e 1980, São José dos Campos passava por um período de remoção de famílias
residentes em favelas, visando a construção e ampliação de ruas e avenidas no centro urbano.
Foi nesse contexto que o loteamento foi estabelecido, buscando suprir a carência habitacional
da população de baixa renda. A responsabilidade desse projeto estava sob a URBAM
(Urbanizadora Municipal), conforme indicado por registros de São José dos Campos em
1989.

O bairro está localizado em uma macrozona de consolidação que conta com 4.814 domicilios
populares e 19.153 pessoas residentes, sendo em sua maioria entre 0 á 50 anos.

Fonte: Pesquisa de Instrumentação do Planejamento Urbano e Avaliação do Déficit Habitacional em São José dos Campos.
NEPO/UNICAMP/PMSJC, 2003.

O percentual de empregos e o percentual de população do total do município. É notório que a


área de ponderação Centro 1, mais antiga da cidade e onde a população idosa é mais
expressiva, tem oferta de empregos maior do que duas vezes a população residente, ao

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contrário do que ocorre com as áreas de ponderação Sul 1, onde está localizado o campo dos
alemães, onde notas-se que a a população é o dobro da quantidade de empregos.

6. DESCRIÇÃO DO PROJETO ESCOLAR

A Escola de Ensino Fundamental I e II, situada no bairro Campo dos Alemães, foi concebida
com a finalidade de ser um espaço que promove segurança, aprendizado, união e integração
harmoniosa com a comunidade local.
A construção da escola é um processo complexo que começa com o levantamento das
necessidades educacionais locais. Engloba a elaboração do projeto arquitetônico,
considerando aspectos ambientais e sustentáveis, seguido pela busca de financiamento e a
aprovação de licenças legais.
A fase de construção requer supervisão cuidadosa para garantir a fidelidade ao projeto.
Aquisição de equipamentos e mobiliário antecede a inauguração oficial, marcando o início
das operações regulares da escola. A colaboração entre profissionais e a comunidade é crucial
para assegurar que a escola atenda às necessidades locais e proporcione eficiente e seguro.

6.1. Conceito

A escola é um ambiente fundamental, não apenas para a aquisição de conhecimento, mas


também para a formação de laços e memórias duradouras. É imperativo que seja um local
acolhedor e seguro para as crianças, criando uma atmosfera propícia ao aprendizado e ao
desenvolvimento.

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A concepção da estrutura escolar é pensada como um abraço caloroso. O design inclui um
pátio central que abriga o refeitório e a cozinha, cercado por corredores que conduzem às
salas de aula, biblioteca, núcleo administrativo e laboratórios, formando uma disposição em
V mais aberto.

A escola foi projetada com a inclusão de cursos noturnos, uma quadra aberta à comunidade e
uma horta comunitária, visando acolher não apenas crianças e adolescentes, mas também
adultos em busca de aprendizado. Este caráter inclusivo reflete o compromisso com a
educação ao longo da vida.

Adotando o método construtivista de ensino, a escola reconhece a importância de colocar o


aluno no centro do processo de aprendizagem. Estimula a autonomia, resolução de
problemas, formulação de hipóteses e levantamento de questões. Os alunos são incentivados
a interagir entre si, promovendo experiências pessoais significativas.

A disposição das salas de aula em mesas redondas é deliberada, buscando fomentar


interações mais intensas entre alunos e professores. Além de proporcionar conforto, essa
configuração visa oferecer um ambiente seguro para crianças introvertidas, permitindo que
expressem suas ideias com confiança.

6.2. Partido

O terreno destinado à construção da escola está situado no bairro Campo dos Alemães, na
zona sul de São José dos Campos, abrangendo uma área de xx metros quadrados.
Estrategicamente localizado, o espaço beneficia-se da proximidade com comércios, ponto de
ônibus, campo de futebol e posto de saúde, proporcionando facilidades de acesso e
comodidades para a comunidade.

O propósito principal do terreno é abrigar uma escola que não apenas atenda às necessidades
educacionais dos alunos, mas que também se torne um espaço de entretenimento e
aprendizado para a comunidade em geral, comportando até 400 pessoas. O projeto inclui a
construção de uma quadra esportiva, oferta de cursos profissionalizantes e aulas para adultos
que não concluíram o ensino médio.

A localização privilegiada na R. João Adão, próxima a residências, UPA, bancas de jornais,


farmácias, igrejas, lanchonetes, mercados e lojas de roupa, confere à escola uma integração
significativa com a vida local. Os diversos ambientes planejados para a escola abrangem salas
de aula e laboratórios com amplas janelas para garantir iluminação natural, cozinha,
refeitório, banheiros acessíveis, área administrativa, quadra esportiva, playground, horta,
biblioteca, bicicletário e uma fachada aprimorada com pergolado.

A estrutura da escola será construída com concreto armado, incorporando grandes vigas e
pilares para garantir robustez e durabilidade. Esse material foi escolhido considerando não
apenas a estabilidade estrutural, mas também a estética e a funcionalidade, visando criar um
ambiente propício para a educação e o convívio comunitário.

6.3. Método de ensino da escola

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O método construtivista é uma abordagem educacional baseada na ideia de que os alunos são
construtores ativos de conhecimento. Inspirado nas teorias de Jean Piaget, enfatiza a
participação ativa dos alunos na construção do aprendizado, em contraste com a simples
transmissão de informações. Concebido como um processo colaborativo, o ensino
construtivista promove a interação social, estimulando a discussão e a resolução de
problemas em grupo. A avaliação é contínua e formativa, centrando-se no entendimento do
processo de aprendizado e fornecendo feedback construtivo. Adaptável ao ritmo individual
dos alunos, valoriza a resolução de problemas e busca contextualizar o conhecimento,
conectando-o à vida cotidiana. Em suma, o construtivismo busca criar um ambiente de
aprendizado dinâmico, desafiador e significativo, promovendo o desenvolvimento dos alunos.

6.4. Pontos sustentáveis da escola

O projeto da escola é comprometido com a sustentabilidade adotando práticas abrangentes


para reduzir seu impacto ambiental e promover a consciência ecológica entre os alunos,
educadores e a comunidade. Essas práticas incluem eficiência energética, gestão de resíduos
com coleta seletiva e reciclagem, integração de hortas e jardins sustentáveis, conscientização
ambiental no currículo, promoção de mobilidade sustentável, gerenciamento responsável da
água, construção e manutenção sustentáveis, alimentação saudável na cantina, e
envolvimento ativo da comunidade. Ao incorporar esses pontos sustentáveis, a escola não
apenas contribuir para um ambiente mais verde, mas também educa uma geração de alunos
conscientes e preparados para enfrentar desafios ambientais futuros.

6.5. Proposta de educação ambiental da escola para o bairro

A incorporação efetiva da educação ambiental nas escolas é essencial para formar cidadãos
conscientes e engajados. Algumas práticas práticas incluem a criação de hortas escolares para
ensinar sobre agricultura sustentável, a promoção de programas de reciclagem com
participação ativa dos alunos e a implementação de trilhas ecológicas para explorar a fauna e
flora local.

Palestras e workshops com especialistas ambientais oferecem conhecimentos aprofundados


sobre temas como mudanças climáticas e conservação da biodiversidade. Projetos de
pesquisa locais permitem que os alunos investiguem questões ambientais relevantes,
enquanto eventos especiais durante o Dia da Terra ou a Semana do Meio Ambiente
intensificam a conscientização.

Explorar fontes de energia renovável de forma prática, como instalar pequenos painéis
solares, e integrar conceitos ambientais em cursos regulares contribuem para uma educação
ambiental abrangente. Parcerias com organizações ambientais locais enriquecem os
programas educativos, e competições entre alunos incentivam a criatividade e premiam
esforços sustentáveis.

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Cuidar de espaços verdes na escola, envolver os alunos em atividades de plantio e
manutenção, e formar clubes ambientais oferecem oportunidades práticas para demonstrar
responsabilidade ambiental. Essas práticas não apenas integram a educação ambiental de
maneira tangível, mas também capacitam os alunos a se tornarem defensores ativos do meio
ambiente em suas comunidades.

7. MATRIZ DE ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS

Com base no nas pesquisas realizadas, foi possível analisar a matriz de aspectos e impactos
ambientais voltada para os ambientes da escola:

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7.1 Proposta de mitigação

E com a análise desta matriz e com bases nas pesquisas identificamos que há diversas
propostas de mitigação como a integração de alimentos provenientes da horta local e
produzidos na região não só enriquece as refeições, mas também apoia os
comerciantes locais, promovendo uma alimentação mais saudável e sustentável na
escola. No entanto, a produção interna pode levar à repetição de refeições devido à
baixa variabilidade. Para contornar isso, a orientação de uma nutricionista para
elaborar um cardápio diversificado, alinhado ao potencial da escola, é essencial.

Para evitar o desperdício, a prática da compostagem de alimentos pode ser


implementada, transformando restos em recursos valiosos para a horta interna da
escola. Além de ensinar os alunos sobre a origem dos alimentos, essa prática contribui
para a conscientização sobre a redução do desperdício.

Contudo, é importante considerar as implicações para a saúde de funcionários e


alunos. Recomenda-se a melhoria na ventilação com circulação constante, além do
uso de exaustores para garantir um ambiente saudável e arejado.

Investir em melhorias na circulação, isolamento acústico e acessibilidade dos móveis


do refeitório para crianças com deficiências é essencial para promover a inclusão e a
interação durante as refeições.

A escola enfrenta um alto consumo de energia elétrica. A instalação de placas solares


pode reduzir os gastos, enquanto sensores de presença ajudam a controlar o uso
desnecessário de luzes.

20
A questão dos gastos com manutenção pode ser mitigada através de um ensino sobre
o cuidado com os materiais oferecidos, inclusive com oficinas de pintura que
permitam aos alunos deixar o ambiente mais agradável e, ao mesmo tempo,
desenvolver um senso de pertencimento à comunidade escolar.

Para evitar conflitos durante atividades esportivas, a supervisão e a organização por


faixa etária são fundamentais, assim como a orientação sobre práticas esportivas
seguras e a localização estratégica das áreas esportivas para minimizar perturbações.

Essas práticas, aliadas ao ensino sobre compostagem, cuidado com o meio ambiente e
controle de pragas, contribuem para uma escola mais sustentável e saudável,
promovendo a conscientização e o bem-estar de toda a comunidade escolar.

8. MATRIZ FOFA

Na matriz fofa, foi considerada as fraquezas e ameaças dos fatores externos e internos
da escola:

In

8.1 Proposta de mitigação


A iniciativa central desse plano é a substituição das atuais fossas por um sistema de
saneamento básico mais eficiente, eliminando o problema de saturação recorrente que afeta
as ruas semanalmente. Este movimento representa não apenas um avanço na gestão de
resíduos, mas também um compromisso com a saúde pública e o meio ambiente.
O projeto está focado na educação, buscando oferecer à comunidade oportunidades de
desenvolvimento profissional por meio de cursos profissionalizantes. No entanto,
reconhecendo a importância de alinhar esses cursos com as reais necessidades e interesses da

21
comunidade, será conduzida uma pesquisa prévia para garantir que a oferta educacional seja
relevante e bem recebida.
A infraestrutura da escola também está sendo repensada de forma inovadora. O telhado em
formato de borboleta, com uma clarabóia central, não apenas adiciona um toque arquitetônico
distintivo, mas também visa otimizar a iluminação natural nos corredores da escola,
proporcionando um ambiente mais sustentável e agradável para os alunos.

9. CONCLUSÃO

Os tópicos especiais de urbanismo contemporâneo desempenham um papel


significativo na vida acadêmica, oferecendo uma compreensão atualizada dos desafios
e tendências urbanas. Ao abordar questões emergentes, esses tópicos mantêm os
estudantes informados sobre as últimas mudanças no campo. Além disso, incorporam
uma abordagem interdisciplinar, conectando o urbanismo a diversas áreas, ampliando
a perspectiva dos estudantes. Ao lidar com problemas urbanos reais, os tópicos
especiais capacitam os alunos a desenvolver habilidades práticas e relevantes. Essa
abordagem também prepara os estudantes para enfrentar mudanças futuras no
ambiente urbano e contribui para o desenvolvimento de habilidades analíticas e de
pesquisa independente. Além disso, a interação com profissionais e colegas promove
networking e colaboração, enriquecendo a experiência acadêmica. Em última análise,
os tópicos especiais de urbanismo contemporâneo desempenham um papel crucial ao
preparar os estudantes para desafios do mundo real e para a prática profissional no
campo do urbanismo.

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10. BIBLIOGRAFIAS

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