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Iconografia

 Eikon (imagem)_graphein (descrição ou escrita)


 Descrever imagem (o que está na imagem? O que se representa? Qual o objetivo,
mensagem)
 Pensada como um dicionário de alegorias (definição de um contexto abstrato)
organizado de maneira alfabetizada
 Imagem: formas de comunicação – “ interrogar as imagens”

Romanos- Iconografia arte do desenho


Idade Média- Iconografia não utilizada
Renascimento- Retoma da Iconografia com a ciência das imagens (especializaram-se
na leitura dos clássicos, Vergílio, Cícero…)

Césare Ripa- Italiano, Erudito, responsável pela biblioteca de Salviatti, realiza reuniões o que
atrai filósofos, artistas onde discutia passagens de livros, observação de imagens…

I. 1ª Edição de um livro de Iconografia sem imagens (anicónico), baseava-se na dita


definição de alegorias, de conceitos abstratos liberdade, justiça…
I. 2ª Edição- 1603. Aparecimento de imagens com o contributo de Josef Cesare, pintor
incontornável do século XVII, mestre de Caravaggio. Esta edição distribuiu-se por toda
a Europa e torna a ser publicada, com novas edições, com novas imagens, outros
pintores, com novos conceitos

Ripa

Iconologia é a descrição dessas imagens. Busca de ensinamentos- tomadas de obras egípcias,


gregas, romanas…

Observação de obras clássicas tanto plásticas como de literatura. Não utiliza obras clássicas
apenas, mas também da época medieval e do século XVI como do seu próprio tempo.

Iconografia- útil, consultável e acessível a muita gente. Historiadores, pintores, escultores,


pregadores onde se descreve e se justifica as alegorias. Alegoria vem do grego allegoriam que
significa falar em sentido figurado.

Cada entrada descreve e justifica alegorias (de valores, de virtudes, paixões humanas e tudo
aquilo que cabe no pensamento do ser humano. Virtudes/ Vícios, mundo e suas partes
(continentes). As alegorias distinguem-se com atributos específicos. Tudo é suscetível de
extrair uma moralidade ou uma lição proveitosa (imagens com mensagem)

Fé- conceito abstrato, representação de um conceito, materializar dar forma.

Recurso mais recorrente para dar forma humana, conceito abstrato, personificação.

Fé – a fé- personificação feminina

Prémio- o prémio- personificação masculina


Alegoria da liberdade- Cesare Ripa “Onde está a o Espírito do Senhor aí está a
Liberdade”, Pintura sala capitular, Porto
 Maior das alegorias  Início do século XVIII- 1719- 120
 Valorização da liberdade física e de  Mulher jovem, bem cuidada com
alma. Homem que não é livre não acessórios que refletem a sua honra
avança nas suas ações, prisioneiro  Representação idêntica
da ausência de liberdade.  Utilizou como fonte de iconologia de
 Mulher de pé com rosto de perfil Cesare Ripa
(está a olhar para o chapéu)  Liberdade adaptada, Iconologia
 Adulta, madura, uma mulher adaptada
experiente (idade como sinal de  Contexto religioso
segurança, conhecimento,  O teto tinha como função de
sabedoria) representar uma mensagem moral
 Vestida com túnica comprida de aqueles que entram na sala
branco (suscita a ideia de paz,  Artista/ encomendador (discussão)
liberdade interna, tranquilidade)  Cartela substituída pelo gato- texto
 Atributos: bíblico de São Paulo
o Ceptro na mão direita
(mão forte na tradição
clássica, privilégio do
atributo no lado direito).
Ceptro associado ao poder
da liberdade
o Chapéu na mão esquerda
(conhecimento e erudição
de Ripa)- atributo da
liberdade pois na Roma
Antiga sempre que se
queria libertar um escravo
rapava-se o seu cabelo e
colocava-se um chapéu na
sua cabeça que simbolizava
a sua liberdade
o Gato no seu lado esquerdo
aos seus pés, simbolizava a
liberdade (é um animal que
ama a liberdade)

Cores- não são distribuídas por acaso obedecem a uma linguagem codificada

Cada atributo diferente significa uma função de cada imagem específica.


Programa da Iconografia: conjunto de Imagens com a intensão de criar uma mensagem a
todos os que frequentam este espaço

Dicionário Foretiéri

Iconologia- interpretação de várias imagens ou monumentos antigos e emblemas. Exemplo:


Emblema âncora e golfinho associado a velocidade transportava muitas divindades enquanto
que a âncora o contrário. Há aqui uma ideia de equilíbrio “apressa-te lentamente”

Nos finais do século XVII relacionada com a interpretação de imagens. Coloca na pintura
valores murais na figura de personificações.

Il museo pictoreo y escala opticale, Península Ibérica, António Palomino

Escreveu um tratado de pintura com objetivo e ideia de instrução.

Manual de pintura, tem várias edições e é fonte a vários autores da época moderna (Ripa)

Em Madrid, quase todos eles têm referência a alegorias de Ripa.

Frederico Revilla

A alegoria seria:

-Personificação

- Representação de animais

- objetos quotidianos

- e plantas

Carvalho- Associado à resistência, solidez

Balança- atributo da justiça desde os egípcios

Alegoria da Pintura

 Mulher vestida com uma túnica e subtúnica comprida


 Cabeça inclinada para a esquerda, olha para o retrato
 Na cabeça tem uma coroa de louros (símbolo da vitória)
 Afirmação da pintura enquanto grande arte.
 Na mão direita tem um pincel e na esquerda uma paleta
 Meninos em torno dela seguram um retrato
 Anjo em cima dela toca trompeta (significado do triunfo da
pintura)

António Canova, 1792, Alegoria da Justiça

Relevo (alto, médio,baixo)- conceito, sentido de naturalismo da


representação

 Mulher sentada representada de perfil com pés repousando


 Vestida com um manto
 Com uma coroa na cabeça
 Com uma balança na mão direita (mão forte na
tradição clássica, onde está colocado o atributo
mais importante, balança (equilíbrio)- justiça-
alegoria da justiça
 Concebida para parecer uma imagem clássica mas
não é porque o traço é demasiado linear, formas
esguias- representação neoclássica

Alegoria do Rio Nilo- Museu do Vaticano

 Rios assumem quase sempre forma masculina


 Homem despido semi-deitado, com um corpo
atlético, viril, robusto
 Rosto mostra um homem maduro de barbas (rio nilo antigo), Rios – imagem de tempo
do passado- memória- rios- figuras maduras
 Crianças brincam com crocodilos (que se pode associar ao rio Nilo)
 À direita escultura de uma esfinge associada ao rio Nilo, através da Cronocópia
 Frutos- representação ligada à fertilidade em abundância, riqueza do Egito, vinham da
riqueza do Nilo
 Meninos- significavam abundância

Tratado de Ripa, Roma 1553

Alegoria de África (ilustração de livro)

 Mulher Negra em pé, coberta com túnica, expondo parte do


corpo
 Perna semi-flectida sinal de movimento e agilidade
 Adornada, como nobreza no continente
 Braço direito, escorpião animal associado na Europa ao
continente de África
 Braço esquerdo, cronocópia (como símbolo de abundância), de
lá sai trigo, espigas de trigo, África era tida como o celeiro da
Europa
 Leão associado a África
 Serpente- reflete os mitos do desconhecido que África suscitava nos tempos de Ripa

Piso- Mosaico Romano

 Homem no centro rodeado por quatro mulheres e dois homens


 O homem no centro seria Cronos rodeado pelas quatro estações
e a alegoria do dia e da noite
 Representação de Hélies e Selene- Apólo e Artemis, dia, noite,
luz, sombra, sol, lua

Alegoria da Esperança, António Canova século XVIII década de 90

o Relevo Neoclássico (delicadeza,


contorno, lineariedade)
o Mulher sentada de perfil com túnica que remete com o
mundo clássico
o Manto cobre parcialmente a cabeça
o Segura a âncora o que representa a fé/ esperança.
Âncora, ideia de estabilidade (pode salvar a embarcação
torna-se a esperança)
o Âncora no lado direito, na mão direita
o Coroa, símbolo de vitória na esperança

Atributo- objeto real ou concreto, que define ou caracterizaa


uma personificação ou uma alegoria

Âncora- convertida com um símbolo que pode ter mais que um


significado

Tratado de Pandora- explica porque a esperança é uma virtude tão importante para
nós

Emblema “Apressa-te Devagar”, festina lente

Divisa do Imperador Augusto

Âncora Estabilidade

Golfinho velocidade

Escultura gótica frança Carlos V, rei de França

 Homem vestido com túnica


 Ceptro- poder- com remate em flor de lis, ligada com a coroa francesa- na mão direita
 Coroa- objeto de metal- símbolo da realeza, significado intrínseco ao objeto
 Atributo-identifica como rei. Símbolos- integra em si símbolos da realeza
 Na mão esquerda segura uma igreja, um mini-templo que significa que este era
protetor da igreja

Interpretar- descobrir as origens

Imagem de Alegoria- não são estáticas, podem sofrer metamorfoses, alguns atributos podem
mudar o seu significado ao longo do tempo
Tentar compreender as imagens como meio de comunicação

Método Iconográfico

- Descrever

-Classificar/analisar

Interpretar as imagens e contextualiza-las

Gruta descoberta em 1980 (imagem com arqueólogo)

 Quatro cavalos- as cabeças deslocadas ligeiramente para o lado (com o objetivo de dar
ideia de movimento, de profundidade)
 Rinocerontes lanudos, com pelo, adaptados à idade do gelo, existente naquela época
 Significado, simbologia- não há. Falta de contacto com este mundo do Paleolítico, nós
só conhecemos o mundo clássico pois encontramos escritas deste tempo, assim o
pudemos conhecer, ao contrário deste tempo
Estuda-se a imagem sem chegar ao significado intrínseco
Estuda-se a dimensão da capacidade plástica

Gruta de Chauvet “ Minotauro”

 Duas pernas e uma representação feminina (representa um bisonte)


 Cabeça de perfil
 Aste em forma de lira
Bizonte- Altamira

 Termos Plásticos- parte de uma observação


 Estes artistas observavam uma manada de bisontes
 Este estaria a rebolar no chão
 Parte da rocha está naturalmente em relevo. Artista escolheu o suporte em particular
para desenhar o bisonte (definição de imagens em função do espaço).

Aula 2

Conceitos- chave

Alegoria: representação física de um conceito abstrato, forma que pode ser uma forma
humana, feminina ou masculina, podendo também recorrer a objetos animais, plantas…

Atributo: permite-nos distinguir uns termos de outros. Têm um significado que pode ser
simbólico que associamos ao conceito. Ex.: Paz, pomba branca (atribuímos a pomba á
tranquilidade, paz)

Imagem

Descrever, Analisar, Interpretar. É sempre possível descrever uma imagem, também analisar,
mas não podemos sempre interpretar (imagens paleolíticas)

Gravuras Vale do Côa

 Cavalo no Paleolítico um cânone, um modelo de animais gordos, forma de


representar.
 Pensada para ser vista à distancia, para marcar o lugar, a paisagem. Há falta de
comunicação, contacto direto com estes povos, não sabemos o porquê de representar
assim.
Imagem como meio de comunicação

 Imagem como do seu próprio tempo. Ao estudar-mos a imagem, está-mos a estudar


quem está por detrás de quem está na imagem. Imagem é o produto de um tempo e o
próprio homem também um produto do seu tempo. Reflete o homem e
consequentemente o homem do seu tempo.
 Toda a imagem que vê-mos agrega memórias, imagem é herança.
 Códigos (mensagem. Estas imagens podem conter em si uma mensagem ou um
código. O problema é esse código pode ser descodificado ou não. Até o século 19 não
se sabia o que eram os hieroglíficos, estiveram codificados até um determinado
tempo, agora podem-se ler.
 Imagem é um meio de linguagem, um meio de comunicação.
Arrecada (palavra muito usada para brincos que praticamente cai em desuso). Com as
imagens acontece o mesmo, pode nascer ter uma importância numa cronologia e
depois desaparece.
Santiago Sebastian, imagem como uma realidade orgânica, viva.
Evolução do design da imagem obedece a uma construção de imagem
cuidadosamente pensada. Obedece a uma estética do corpo. Objetivo deste modelo
(Alexander Samuelsson), com formas rotundas, delicadas, estamos naturalmente
preparados para determinadas formas, objetivo de promover a venda da coca-cola.
-fundo vermelho e letras brancas (força em termos de comunicação em termos de
expressão)

- Mudam das garrafas para as latas, por causa dos termos de transporte ( 1ª guerra
mundial)

- Pai Natal- o artista vai buscar referência


 Imagem como realidade histórica, com memória, com referências. Imagem como um
património de uma cultura, imagem de um passado e não como um artista (que é um
acumular de tradição de memória, que dá a sua própria sensibilidade, olha sempre a
partir das suas próprias experiências, sempre fruto de um tempo e de um lugar.
 Como as Imagens têm uma origem, como se podem mudar e adaptar
Mosaico Românico século II d. C.
 homem que toca lira, com uma capa e um barrete (significa
orientalidade)
 Tema: Mito de Orfeu de Origem Oriental. Orfeu era um jovem
muitíssimo belo, voz prodigiosa que tocava e cantava tão bem que atraía
tudo e todos ao seu redor até mesmo animais selvagens…
 Mistura de animais selvagens e domésticos à volta dele (javali, cabra,
leão,…)

Cristo Orfeu

 Homem ao centro com barrete vermelho


 Espécie de ceptro na mão
 Substitui animais as árvores
 É Cristo em contexto Paleocristão
 Palavras de Cristo equiparadas ao canto e música de Orfeu, através da sua fala atrai
almas perdidas. Imagem desaparece com o tempo

Epifania século VI contexto Paleocristão

Barrete frígio: três reis magos, indumentária sugere que vêm do longe do Oriente.

Finais do século XIX

Os amores de Paris e Helena, de Jaques- Louis David

 Helena de Tróia e Príncipe Alexandre


 Paris representada com lira, jovem de grande beleza. Barrete Frígio: mostra a sua
orientalidade, a sua origem: ideia de liberdade, afirmação, converte-se no símbolo
da revolução francesa, no símbolo da liberdade, não fala de uma imagem do
passado, mas sim do presente
 Neoclássico
 Tema: Amores de Paris e Helena. São o motivo da obra, a própria Helena e o
próprio Paris componentes de um tema ou de um assunto.
 Análise formal
o Cenário: estamos num interior, num quarto fechado. Ao fundo
cariátides (como forma de mostrar um ambiente clássico). Moldura
de um edifício clássico.
o Triclinium: peça de mobiliário do
mundo clássico.
o Planos bem definidos, criando a
profundidade.
o Efeitos de luz e sombra, dando
assim à obra noção de volume
o Cor- cores da arquitetura e dos materiais de arquitetura, o roxo do
manto e o vermelho da cadeira…

Iconografia: procuraríamos
quem é Paris, quem é Helena,
relação…

A iconologia e iconografia (ramo


essencial da história de arte),
ambas procuram o sentido geral
de obra de arte.

Contributos da Iconografia

Tema ou assunto de uma obra e


procura entender a sua
mensagem. Não temos que
privilegiar uma ou outra a cor é
essencial, só estamos a interpretar a cor. No âmbito da história de arte podemos dizer que se
estuda. Composição, volume, espaço, cor,…

Lucerna, cerâmica século I d. C.

Lucerna: servia para iluminar, cabe dentro das peças


fundamentais do mundo clássico.

Imagem: rosto de uma mulher, medusa- figura da


mitologia muito importante na deusa Atena

Medusa: função protetora, apotropaica (de proteção,


uma espécie de amuleto)

Lucerna de Cerâmica século IV d. C.

 Símbolo paleocristão. (Crismos): Representa Cristo em


contexto religioso. Imagem pode ser fundamental para
conhecer o determinado contexto histórico.
 Chi | Ro (o cruzar das duas letras é a representação do
símbolo de Cristo)

Iconografia- como fonte da própria história da arte. Quando


analisamos a obra de arte em história de arte, ela é a ilustração de uma personagem e de um
tempo, de uma época. Toda a obra de arte é a ilustração de um pensamento e deve ser
estudada enquanto fonte de pensamento da iconologia

Agapes Mise
Cinco homens à volta de uma mesa
Agapes: rituais funerários em honra dos mortos
Mise: provavelmente o defunto em honra de…
Roupa dos defuntos aponta para o 1º século do 1º milénio
Catacumbas: espaços funerários do mundo clássico. Normalmente ficava nos
arredores da cidade.
Representações da “Última Ceia” nasceram a partir desta iconografia dos ágapes.
Nascem num contexto e adaptam-se à realidade do Cristianismo. Adapta-se a uma
nova realidade do mundo religioso. Pode atravessar diferentes realidades culturais
adaptando-se. Imagem Clássica fundamental para entender uma imagem cristã.

Iconografia vs História de arte

Não se pode separar conteúdo essencial à História de arte. Obra de arte como conteúdo,
como pensamento. Iconografia: Identifica, descreve as imagens, ajuda a obter as obras,
ajuda a estabelecer a relação entre artistas. Interpretar frases, tirar-lhes conteúdo…

História das imagens: Têm uma vida, mas não são sujeitas ao futuro e enquanto sujeitas ao
futuro podem mudar…

Fritz Saxl outra referência da história das imagens--.A sua ideia de continuidade deve-se
ao contexto cultural, continuidade cultural.

Deusa Mãe Neolítica de Hierapetra (Creta)


 Estatueta de terracota
 Mulher sentada, despida com as mãos sobre a barriga
 Artista salientou ventre e ancas
 Pernas de Serpente, não são pernas humanas,
serpentiformes. Deusa Mãe, deusa da terra,
simbolicamente associada à terra, as serpentes são
filhas da terra. Serpente (símbolo da sabedoria) deusa de culturas associadas ao
culto da fertilidade, associada à terra.
 Associa-se a mulher à fertilidade

Deusa Serpente (inspiração egípcia)

 Figura humana com cabeça de serpente híbrido


 Corpo feminino, deusa está a amamentar, seios e
formas femininas
 Barrete muito próximo do barrete frígio

Creta
o Em Creta mulheres distinguem-se pelas folhas, valorização do corpo feminino,
valorização da mulher e cultos telúricos (associados com a terra).

Imaculada Conceição, Peter Paul Rubens 1628-1629

 Meninos identificados como anjos, reforçam a mensagem


 Ela pisa a serpente significa a vitória da nossa senhora sobre o pecado
 Coroa e a palma simbolizam a vitória sobre o mal, o triunfo de nossa senhora
 Referência a uma imagem do passado que sofreu uma metamorfose

Heros ou Cupido

Estatuetas em terracota com uma interpretação semelhante à interior feita.

O cristianismo adotou esta forma para os anjos.


Dois Querubins lendo, Rosso Fiorentino (1494-1540)

Castineiras González

História de arte como meio particular para estudar o homem.

Iconografia século XX

Panofsky

Aby Warburg- Abraham Moriftz Warburg

Estudos da Imagem
Estudou dois anos em Florença. Interessa-se pela arte do Renascimento Italiano do
Quatroccento. Interessa-se por Sandro Botticceli, estuda o “Nascimento de Vénus” e a
“Alegoria da Primavera”.

Procura conhecer o próprio pintor e a sua época, vai aos arquivos de Florença procurar os
documentos não só de Botticceli, mas no meio que que este se integrou também. Botticceli
que foi pintor dos Médici encontrado para entender um homem do século XV tem de entender
o seu passado clássico e o seu próprio tempo.

Estuda a “Alegoria da Primavera” e o “Nascimento de Vénus”. Conclui que para entender


Botticelli teria que entender a literatura do que inspirou Botticelli. Tal como as fontes
artísticas, comparando as obras de Botticelli com obras antigas, para assim esclarecer o que
interessava do mundo clássico aos artistas do século XV. O modo de representar as figuras
humanas é representado nos clássicos (vestes e cabelo).

Nascimento de Vénus

Composição tema ou assunto desta:

Estamos perante uma paisagem marítima

Está presente quatro figuras destacando-se a figura feminina que centraliza na composição,
está representada sobre uma concha, com cabelos soltos esvoaçantes (sensação de
movimento), os longos cabelos escondem a sua nudez. Figura que vem da esquerda de Vénus
parece que pretende cobrir tapá-la com o manto. Figuras ao lado sopram para a figura central
podendo também ver as flores a cair e árvores que determinam a composição.

Teogonía, Hesíodo

Explicação para a origem do universo

Hesíodo: descreve a origem dos deuses a partir do verso 190 “…formosa uma jovem desta
branca espuma, e se dirigiu primeiro à sagrada cítera…”Descreve o nascimento de Afrodite e
que nasce da espuma do mar.

“Formosa uma jovem desta branca espuma,


Hino Homérico

E se dirigiu primeiro à Sagrada Citera e logo a Quero cantar Afrodite, a bela, a virtuosa,
Chipre, rodeada pelas (...)
ondas. Cercada pelo mar, para onde o forte sopro de Zéfiro

Foi aí onde tomou terra a bela e venerável A levou docemente sobre a vaga do mar rumorejante,
deusa que fazia florescer o Na espuma de brancos flocos; e as Horas, com diademas
de ouro
solo que pisava.”
Acolheram-na com alegria, vestiram-na com vestes
Hesíodo, Teogonia, 190ss divinas,

 Jovem formosa, bela, branca espuma (...)


(jovem que vem do mar)
Mas o pescoço delicado e o níveo peito
 Vai à Sagrada Cítera e logo a Chipre
 Botticelli conhecia a teogonia, obras (...)

mais lidas do seu tempo 53

Hino Homérico “no meio daquele mar surgiu um rosto divino, digno de
veneração até

dos deuses; vi logo uma figura resplandecente que saía


Publicado em Florença em 1488, muito popular do mar perante
em Florença. Hino dedicado ás divindades que os meus olhos… o seu cabelo, abundante em sua riqueza,
nos dá muita informação sobre essas flutuava
divindades. Afrodite tida como as mais belas do passível em torno do seu divino colo, em suaves curvas,
mundo clássico (deusa da beleza e do amor), faz revolvendo-se
parte da sua
majestoso.”
representação ser
representada como
bela e como jovem
vai evoluindo conforme os conceitos de beleza ao longo dos
No tormentoso Egeu, no seio de Tétis, tempos.
Vê-se o acolhido fuste genital
“Cercada pelo mar, com o vento de (Zéfiro)”- o vento do oeste,
Sob um variado rolar de planetas vento morno agradável, relacionado á Primavera e ao Verão,
Errar sobre as ondas envolvido em branca quem empurra a concha e conduz Afrodite até à Terra de Chipre é
espuma; Zéfiro.
E, no meio, nascida de actos graciosos e alegres
Poema pode ter servido de inspiração a Botticelli. Horas: Deuses
Uma donzela de rosto não humano, associados às estações do ano Botticelli escolheu para cobrir
Impelida para a margem por zéfiros lascivos, Afrodite com o seu manto a Hora da Primavera (ramo de oliveira e
Numa concha, e parece que o céu se alegrava
cinta…) Hora escolhida por Botticelli… Representação de Afrodite
(a sua brancura)- padrão de beleza para a época.
Verdadeira – dirias – era a espuma, verdadeiro
era o mar,

Verdadeira era a concha e verdadeiro o sopro


dos ventos: “O Asno de Ouro” Apuleio
Nos olhos fulgindo a deusa verias
 Cabelo: abundante, flutuante, largo, ondulação do cabelo
E, à sua volta, o sorriso do céu e dos elementos:
em torno do seu divino colo.
Sobre a areia, em alvas vestes, caminham as  Autores contemporâneos de Botticelli. Ângelo Poliziano,
Horas;
Giostra. Grande poeta da corte dos Médici. Frequentava a
Crespa-lhes a brisa as cabeleiras longas e soltas: corte cultural dos Médici.
[Título da Barra Lateral]

Nem igual nem diferente


é a sua face,

Como entre irmãs é de


esperar. (...) Mar Egeu: mar dos gregos fica entre a Península Balcânica…
Tétis- Irmã de Cronos, o senhor do tempo é uma Titã divindade marinha,
Das ondas – poderias
jurar – saiu ligada à fertilidade dos oceanos. “…no seio de Tétis…” – mulher que
fecunda e fertiliza os oceanos.
A deusa apertando os
cabelos com a mão “Vê-se um acolhido fuste genital
direita, Sob um variado rolar de planetas. ”Poeta explica como nasce esta deusa
Cobrindo com a outra a filho Cronos corta os genitais do pai Uranos (céu), uma divindade
doce maçã [o seio]; primordial, divindade do céu.
E, impressa pelo pé “Uma donzela de rosto não humano”. Rosto de uma beleza não humana
sagrado e divino, apesar de parecer uma.
Vestiu-se a areia de ervas O amor sentimento que move os corpos e garante a continuidade da vida.
e flores; Afrodite com força especial em temas culturais. Afrodite, força matriz da
Depois, de rosto ledo e Natureza para além da Deusa do amor e da beleza.
invulgar,  Atributo principal de Afrodite: Concha associada ao mar.
Foi ela acolhida no meio
de três ninfas
Poliziano conhecia os hinos homéricos

E envolta num manto “…alas vestes.”- brancas que Botticelli não representou pois não representou
estrelado (... todas as horas.

 Personificação da Brisa ao lado de Zéfiros. Rosto iluminado ( Vénus


acolhida no meio de três ninfas) ou Clóris esposa de Zéfiro que este teria raptado
(associada à Primavera)

Tratado de Pintura, Alberti (conhecido por Botticelli)

Tratado: obra seguida por outros pintores que funcionava como um


[Título da Barra
manual.
Lateral]
 Tendências históricas da pintura Florentina do século XV
 Síntese das tendências que se iam desenvolvendo em “Agrada ver nos cabelos,
Florença ao longo do tempo nos ramos, nas folhagens e
nas vestes,
Poema: Obra de liberdade do autor algum movimento. (…)
Produz-se deste modo
Qualquer artista que queira fazer uma obra tem de considerar a ideia de
aquele efeito
movimento. Movimento é importante porque representa muito bem a an
atomia dos corpos. gracioso que faz que os
corpos, onde surge o vento,
mostrem,

debaixo dos tecidos, uma


grande parte da sua nudez;
por outro

lado, os tecidos, dispersos


pelo vento, voarão
suavemente no ar.

(…)”

Alberti, Liber de pictura,


1435
Vénus de Médici- Cópia Romana

Fazia parte da coleção dos grandes senhores da cidade.

- diferença do cabelo em relação ao Nascimento de Vénus

- contraposto peso sobre a perna esquerda. Presente no Nascimento de Vénus.

Botticelli frequentando a casa dos Médici conhecia os seus livros, as suas


esculturas…

Aura Velificans, Cariátide

 Figura feminina com túnica comprida colada ao corpo como se


estivesse a ser colada pelo vento que faz com que o tecido
esteja colado ao corpo
 Destaque figura- véu a esvoaçar que Aura (Brisa), estamos
perante a Alegoria da Brisa. Véu atributo que se sustenta
porque está a ser tocado pela brisa. Explica todas as ideias do
vento dos cabelos esvoaçantes, o manto, a hora da Primavera.

Hora da Primavera

 Cinto e colar de oliveira (provavelmente Botticelli quis fazer uma


referência à cidade de Florença, a oliveira é a planta de Florença)
 Flores

Ovídio, Metamorfoses II

Representação das estações do ano frequentes do mundo clássico.

Warburg recorreu às obras antigas movido por algo, por uma força exterior, foi a fontes, às
interpretações. Botticelli inspira-se e mostra lá a sua imaginação.

Há aqui uma corrente Neoplatónica- Afrodite como força da Natureza fundamental à vida
Humana.
Ovídio,
Metamorfoses
, II, 27-30
“A Primavera ali
estava, cingida
com uma

coroa de flores;

estava o Verão,
desnudo, trazendo
grinaldas

de espigas;

estavam também
o Outono, todo
sujo de

uvas pisadas,

e o gélido Inverno,
desgrenhado, os
Mito de Orfeu cabelos

Eurídice morre mordida por uma serpente no calcanhar, Orfeu depois de brancos”
muito ter chorado desce ao submundo (Tártaro na Grécia) mundo das
trevas.

Epíteto: em vez de dizer o nome dar outro recurso literário à personagem. Permite a
profundidade ao poema.

Vate (poeta) do ródopo (montanhas) que fazem a separação entre as balcãs e a Hungria.

Desce ao Tártaro pela porta do Tártaro atravessa um mundo de fantasmas de sepultados.


Chega ao pé de Perséfone e Hades (Perséfone sobrinha esposa de Hades). Orfeu toca para
reis, casal régio do mundo de Hades.

Cerbero: rebento de medusa

Nesta descida ao Tártaro Orfeu adormece cerbero cantando, depois acorrentado-o para
poder sair.

Orfeu informa a razão da sua vinda e Hades e Perséfone. A mulher morre bela e jovem.

Refere-se a Heróis (personificação do amor) venceu, para sensibilizar Hades falar do que
faz por amor a Perséfone raptou-a.

Hades: Deus da morte, do caos do povo. Orfeu pede para " tornar a tecer o seu destino"
Quando viver mais uns anos ela voltará.

Euménides: moiras: três divindades que tecem a vida, Hades é aquele nome que para os
Gregos não se pronuncia. Mensagem de que ninguém pode alterar o destino dos homens,
nem os deuses.
Sebastian Vranx

Orfeu e os animais, 1595

 Orfeu sentado a tocar com uma lira de Brexio (toca para os animais)
 Toca no exterior, gosto pela paisagem pela Natureza
 Toda a composição pensada para orientar o nosso olhar para a figura
 Mistura animais europeus com animais fantásticos, animais longínquos com
animais domésticos, selvagens

Nicolas Poussin, Paisagem com Orfeu e Eurídice, 1648


 Representa quer cenas de mito clássico, quer do antigo testamento
 Em paisagens que poderiam ser reais coloca elementos arquitetónicos
 Mostra momento de paz, tranquilidade antes de ela sucumbir à mordidela

Ticiano, Orfeu e Eurídice


 Eurídice a ser mordida por serpente
 Imagem sinótica, em simultâneo que ocorre ao mesmo tempo, crescente 5
momentos temporais diferentes reproduzidos na mesma tela
 Ticiano mostra-nos a mordidela da cobra e o final Orfeu a olhar para trás
condenando-a a uma segunda morte

Agnolio Bronzino, Cosimo de Médici como Orfeu 1537-49?

 Cosimo I Representado como Orfeu prática comum do Renascimento. Pretende


criar uma mensagem de si próprio
 Segura uma lira, lira de Brexio, com uma cabeça de cão
 Personagem rochosa, sem vida, agreste associadas a Hades...
 Tempo em que Orfeu estaria a adormecer Cerbero
 Quer apresentar-se como protetor das artes e Orfeu é ao mesmo tempo um poeta
e um homem da música e por isso esta é a imagem de um homem culto que
protege as artes
 Casamento de Cosimo de Médici e Leonor de Aragão é possível que tenha sido
uma oferenda a Leonor
Escultura maneirista

Pietro Francavilla, Orfeu e Cerbero

 Poderíamos confundir a figura com Hades se não tivesse a Lira


 Rosto de deleite de quem está completamente entregue à sua arte

Orfeu e Eurídice, Rubens


 Hades e Perséfone, Eurídice e Orfeu
 Momento em que o casal deixa Eurídice sair do submundo
 Rosto de Eurídice
 Hades olha para Perséfone e Eurídice olha para trás

Simbolismo

 Christian Gottlieb Kretzenstein, 1806


 Véu parece deslizar, diz-nos o destino de Eurídice

António Canova

Escultura
Iconografia aula 3

Imagem: conhecimento de um tempo, época do artista. De quem está por detrás de uma
encomenda. Investigador tem de conhecer bem a época em que se conhecia esta época.
Quem é o Homem? O que fazia? Quem conhecia, com quem se cruzava? O que lia?
Obras que poderia ter conhecido da Antiguidade Clássica.

Nascimento de Vénus

Warburg conclui que a Vénus em termos formais é de inspiração Romana (baseada


numa escultura de inspiração Romana).

Vénus não é tanto carnal, mas espiritual, púdica... O amor enquanto força
mutriz, enquanto força da natureza (chegando a ser comparada à Virgem
Maria).

A mensagem é reforçada sabendo qual a finalidade, o contexto (maior parte


das vezes não o conhecemos...) Warburg encontrou as duas obras
inventariadas na fachada Villa Medicea. Estariam na mesma sala e
provavelmente frente a frente.

Termos culturais...

Este estudo leva Warburg ao Neoplatonismo (fundamental na forma de pensar no século


XV.), é o que nos conduz para esse mundo divino, Renascimento (homem em que a
religião está não mais presente. O Neoplatonismo diz-nos que...)

Afrodite é uma Alegoria do amor, beleza como caminho para a perfeição (Neoplatonismo)

Paganismo/ Cristianismo

Novos estudos Warburg: Pintor Francesco de Cossa

Palazzo Schifanoia (sem preocupações): palácio,


casa de repouso.

Alegoria de Março, Triunfo de Minerva : Alegoria


dos doze meses do ano (uma parte do programa
perdeu-se)

Conferência Internacional da História da Arte,


Roma...

Arte Italiana e astrologia internacional Schifanoia de


Ferrara.

 Cada painel se referia a cada mês do ano.


 Dividido em 3 partes
 No meio: carneiro com sol debaixo deste
(signo do zodíaco, já muito representado
em Roma)
 Warburg estabelece relações claras entre o mês de março. Carneiro: Mês de
Março. 21 de março começo da Primavera, Equinócio.
 Minerva: Atena "
Triunfo de
Minerva":
sentido de vitória
representado de
uma forma muito
clássica Romana.
Sentido positivo
deste mês de
Março, Primavera
quente...
 Como se chega
do Carneiro ao
Sol, do carneiro
ao mês de março. Estudo das Civilizações antigas. Deus Amon (Deus do Sol) e o
deus Júpiter - fusão.

Hélios: Deus do Sol no mundo grego

Livros de astrologia do mundo medieval

Entender a obra de arte no seu contexto como um fenómeno orgânico.

Mês de Março: Homem a escavar a terra, preparação da Terra para as sementeiras.


Representação do palácio de Schifanoia.

Não se pode estudar apenas este tempo, mas tudo o que fica para trás , cada imagem que
olhamos agrega séculos de história

Mulheres a tecer: atividade típica associada a Minerva: Atena (protetora das artes e dos
ofícios) juntamente com Efestos. Francesco de Cossa
Depois do tear vê-se 3 mulheres (uma está a puxar o
fio, outra a tecer, bordar e outra com uma tesoura que
corta. Pode representar uma metáfora da vida, as
célebres moiras uma puxa, outra cose e a outra corta.

Grupo que se prepara para a caça

Homem a trabalhar na vinha

Homem representado duas vezes (imagem sinótica: no


mesmo plano duas representações em dois tempos
diferentes, dois momentos da ação do mesmo
homem) é quem encomendou a pintura. Integra a
ação do programa da encomenda.

"Os deuses pagãos que regressam ao mundo


Cristão ..."

Com o método do exposto de que épocas não estão


fechadas entre si só podem estudar época moderna se soubermos as épocas do...

Os deuses não desaparecem mas são integrados num outro contexto histórico-cultural

As imagens adaptadas a política e a novos valores do renascimento. Prolongar das


tradições do mundo do Mediterrâneo.

Este método Mnemosyne ( Divindade é importantíssima, o estudo da iconografia é o


estudo da imagem Cultural, Social...)

Warburg diz que à que recolher imagens que demonstrem a imagem ao longo dos séculos.
Estudo passava-se na recolha de fotografias de desenhos.

Instituto Warburg: Imagens

Objetivos...

O método iconográfico de Erwin Panofsky

Professor na universidade de Hamburgo

Dedica-se ao estudo da obra de arte no seu contexto época e social

Descrever, caracterizar / analisar e interpretar

Significado primário ou natural, nível pré iconográfico


 Homem com o braço direito levantado tira o
chapéu da cabeça. Está com um sorriso (está satisfeito) dá
para ver. O tirar do chapéu é um gesto de saudação Nós
sabemos porque culturalmente sabemos que nos está a
saudar.
 A fotografia enquadra-se num tempo em que
era natural o chapéu como gesto de saudação.
 Na indumentária podemos dizer que está
vestido de uma forma formal.
 Aquilo que conhecemos de imediato experiência prática empírica, está no nosso
conhecimento descrição factual ... análise formal. Experiencia prática permite
compreender o significado “factual” e “expressional”

Se a fotografia tivesse cores poderíamos distinguir assim...

Descrição da composição dos elementos que a compõe. Porque o tirar o chapéu o gesto de
cumprimentar alguém? Viagem até à idade média onde nos torneios os cavaleiros assim
cumprimentavam os senhores poderosos.

Experiência de secundária ou convencional

Exploração da indumentária dele. Que tecidos são, formas, chapéu. Análise iconográfica
propriamente dita.

Esta experiência já tem que ser uma experiência erudita recorrendo a obra sejam
literárias, livresca sou artísticas.

Interpretar o tema, quem terá feito a fotografia. Chegando ao autor percurso de vida...

Assunto :homem a cumprimentar

Motivo :chapéu, Paletó...

Fase de interpretação gesto tem uma raiz histórica

Na segunda fase descobrimos que esta é uma fotografia do presidente dos Estados Unidos
da América não está a saudar quem passou na rua mas uma multidão está agradecer...

3º método significado intrínseco

O que está escondido, valor intrínseco da imagem. Aquilo que não é imediato mas
pressupõe uma grande fase de... O que o homem significa politicamente... Interpretação
Iconológica (dura e Pura) da imagem.

Significado intrínseco valores simbólicos da obra que podem não ser da leitura imediata.
Interpretação da mensagem artista, comitente, local original.

A Última Ceia
 13 homens todos de um lado dos lados de uma mesa no contexto de uma refeição
 Há uma figura Central mais estática com 6 homens de cada lado, Cristo.
 O fundo a parede é um espaço geometrizado em perspectiva
 Vestidos com cores naturais (túnica vermelha e manta azul)
 Cor azul e vermelho naquela altura usadas para a representação de Cristo e Maria

2° fase

Para descobrir que Leonardo da Vinci foi Quem pintou

Estuda-se a pintura mural (o que nos diz que ele em 1498 estaria em Milão) Refeitório de
um convento. Homem do Renascimento que respeita integralmente a perspectiva linear.

3° fase

Parecem bastante agitados o que contrasta com a serenidade de Cristo como se estivesse
dito qualquer coisa ...momento da instituição da eucaristia (natureza dos gestos,
expressões)

Mateus 26,29 30

..."Algum de vós me trairá"...

Institui um dos maiores Sacramentos da eucaristia, o sacramento da eucaristia e a


Eucaristia como uma forma de ascese de chegar a Cristo.~
Rafael Bordalo Pinheiro

Zé Povinho

Criado nos finais do século XIX, nasce da


imprensa e da imprensa passa das
representações de cerâmica.

Descrição

 Bochechudo, gordo
 Bochechas rosadas (vinho), está
mesmo dentro de um barril
 Gesto (quer dizer que não pode
levar fiado)
 Zé Povinho à luz de Portugal nos
finais do século XIX. Realidade
Portuguesa, Social, Cultural.

Quem estuda imagem, tem de ter o


cuidado de ver mais que aquilo que
compreendeu.

Contra- a imagem pode ser estudada sem se chegar ao significado intrínseco.

Gruta Paleolítico
Gruta das mãos. Os psicólogos em relação às crianças dizem que é uma relação de
identidade.

Olympia, Manet 1863

Exposta só no salão de Paris de 1865


 Demorou a ser exposta por causa da nudez, prostituta...
 Olhar para o espectador convida-nos a algo, ramo de flores leva-nos a algo íntimo
 Gato: ideia de liberdade, autonomia, independência, maldade.

Inspirações...

Ticiano Vénus de Urbino

 Olhar diferente
 Mulheres olham uma arca. Arca de casamento, própria da época arca de enchoval.
 Vénus representa o amor em contexto de matrimónio
 Cão (à luz do tempo, cão de companhia, associado à fidelidade)
Ticiano inspira-se na obra de Giorgine que o próprio Ticiano terminou.

Francisco Goya, La Maja Desnuda

Paul Gauguin

“Natividade”
 Vai buscar estas raízes e adapta a uma nova realidade com novas linhas, novas
leituras
 Gato na Olímpia... semelhanças altera a cor
 Rapariga da Polinésia com quem viveu vários anos
 Ao fundo animais e aqui duas mulheres e um bebé (com associação ao nascimento
de Jesus)
 Nascimento divinizado desta forma. Nascimento de um filho que ele teria tido com
a adolescente que viverá

4ª aula

Iconologia e mitologia clássica

Explicação de mitos

Até ao século IV a. C. - sentido religioso e cultural. A partir do século IV Deuses e mitos:


personificação de conceitos. Poseidon: pode não representar o culto ao senhor dos mares,
mas o próprio mar.

A personificação ocorre no mundo helenístico e vai posteriormente para o romano.

Alegórico- cultural: Interpretações astrológicas, relacionadas com planetas. Origem de um


planeta de uma constelação.

Cristianismo sentido novo destas imagens não são interpretadas no Cristianismo como no
Paganismo. Sobreviveram como alegorias associadas às constelações...

Escultura
A fortaleza de Hércules 1260 (meados do século XIII, em pleno período medieval.
Hércules não representado como herói clássico, mas como fortaleza. Fortaleza
virtude para o cristianismo no sentido de resiliência. Hércules pelo seu percurso
de vida e pela sua herança tardo- romana. Imagem sobrevive, com
metamorfoses, com disfarces, disjunções pode se representar e ter outro sentido
(Saxl e Panofsky método)

Renascimento: Temas clássicos retomam em


força. Releitura destes temas, porque se recorre à
leitura de clássicos e observação de obras antigas.
Estas divindades clássicas podem retomar a sua
forma e o seu conteúdo.

Deus Poseidon representado despido, entroncado,


longas barbas, tridente na mão. Este Poseidon corresponde
a Andreio Dorier em Geneves que lutou contra os
Otomanos numa batalha Naval acabando por vencer, este é
o herói de uma batalha Naval, fazendo-se representar pelo
senhor dos mares. Memória de Poseidon é invocada para
construir a imagem de um homem do século XVI. Conquista
da imortalidade, pela representação como senhor dos
mares e conquista na batalha. Mensagem de homem
virtuoso, homem de talento, homem general.

Barroco: contrarreforma, heróis clássicos voltam a entrar numa altura de crrisse.

Imagem fundamental em termos de comunicação para os fiéis. Não desapareceram, mas


são representados em contextos profanos, grandes palácios, membros do clero mas em
contexto mais profano. Alguns artistas representavam-se na posição destas figuras. Heróis
clássicos forma de representar aqueles que encomendam a obra.
Aquiles e as filhas de Licomedes, Poussin, 1656

o Rigor no tratamento dos objetos


o Elites encomendam estas obras porque encomendam uma mensagem particular.
o Momento em que Ulisses e Diódumo trouxeram um baú ("presente"). Uma profecia
disse a Tétis que Aquiles iria morrer na guerra de Tróia, vencer até morrer
o Tétis vestiu-o com roupas femininas...

Neoclássico: ciência da mitologia

Mitos perdem algum do seu contacto alegórico. Neste período assiste-se a um aumento
significativo de cópias. Época de colecionismo António Canova representa inúmeros
deuses clássicos.

António CANOVA: Perseu, Páris e Hebe

• Cristianismo
– símbolo do paganismo

- Sobrevivem através da interpretação alegórica, histórica e astrológica


- sujeitos a metamorfoses, disfarces e disjunções (F. Saxl e E. Panofsky)

Século XIX

Mundo de encomenda

Mundo de coleção

Mundo de academismo

Obras caminho de aprendizagem

Moda dos jovens, viajavam pelos destinos turísticos, Roma, Florença... Onde compravam
ou faziam-se representar na beira de ...miisses
mmitoss

[Título da Barra Lateral]


Iconografia profana teo deus gonia explicação da
“O que primeiro existiu foi o Caos; e logo a
origem do mundo dada pelos gregos
seguir

Origem: A Terra [Gea] de seio fecundo, eterna e


segura mansão de todos
Século VII a. C.
Os Imortais, que habitam os píncaros do
Hesíodo passa para escrito muitas dessas histórias. Olimpo coberto de neve.

Textos passados por palavra. Aedos: andavam de terra E depois o Tártaro bolorento, no interior da
em terra e narravam estas histórias. Histórias passam terra de caminhos amplos,

para escrita. e Eros [Cupido, o Amor], o mais belo entre os


deuses imortais,
Texto começa pelo apelo á inspiração recorre-se às
que amolece os membros e, a todos os
musas. deuses e a todos os homens,

Origem parte do caos. Sujeita no peito o entendimento e a vontade


consciente.
Teogonias conflito entre caos e cosmos. Inicio do De Caos nasceram Érebo [as trevas do mundo
mundo (caos) atualmente desordem para os gregos é inferior e do Tártaro] e a negra Noite [Nyx],
vazio a não existência, com o tempo vai obtendo esse e da Noite, por sua vez, o Éter [ar, a mais alta
significado… esfera do céu, a claridade do mundo superior]
e o Dia [Hémera,
Forma como se chega a ordem é através dos deuses
luz],
trazem a ordem ao universo.
Que ela deu à luz, unindo-se com amor ao
Érebo.
Geia ou Gaia (Terra)
A Terra [Gea] gerou, em primeiro lugar, um
Do caos a terra (geia ou gaia) divindade primordial ser de dimensão semelhante à sua,

qual é o epiteto, uma forma de caracterizar uma O Céu [Úrano, Caelos], coberto de estrelas,
figura. Por vezes nem dá o nome refere-se apenas ao para que a cobrisse, toda inteira,

E fosse dos deuses bem-aventurados a eterna


e segura mansão.”

(Hesíodo, Teogonia, 116-128


epiteto. Quem é a terra “…seio fecundo…” , terra é fertilidade. Metáfora da mulher, terra
fértil, mulher fértil, mulher associada á terra.

Eterna e segura mansão de todos. Terra é a casa de todos a mãe de todos acolhe todos no
seu seio no seu ventre. Divindade fundamental do mundo grego.

Olimpo: a morada eterna de todos os deuses porque os deuses são necessariamente


imortais. Religião politeísta.

Tártaro bolurento. Interior negridão as sombras.

Eros ou Cupido filho de Afrodite ou Vénus

Eros: cúpido- o mais belo entre os deuses imortais,


“amolece os membros” ao qual ninguém é
indiferente “ a todos os deuses e todos os homens”.
A energia de todos os corpos. Divindade primordial,
são auto- criadas, criam-se a si próprios. Amor força
mutriz que garante a força do caos para o caminho
da ordem. Eros entre uma elipse simulando aquele
que é chovada do ovo do mundo, simbolizado por
força da natureza que garante a continuidade das
espécies, força da natureza amolece os membros.

Como evolui esta divindade na cultura grega…

Personificação do amor, dá corpo a…

Hesíodo diz que é o mais belo dos deuses imortais,

Safo no sec vi. Erotes de doce voz.. cativa é


apelativo também pel voz

Saro figura alada . ao longo do período arcaico este amor multiplica-se .

Eros

Nome deste escrito na obra imagem in tituli concordância


entre texto e imagem.

Homem jovem. Imagem de criança com arco e flexa


construída a posterior,jovem físico viril e robusto, nu como
força da natureza, nu forma de dialogar com a natureza força
primordial da natureza, cabelos muito estilizados consoante
época arcaica

Três erotes

Heróis que safo referia multiplicação do amor que ocorre no período arcaico.
Eros (amor ativo)

Himeros (desejos)

Pothos (paixão)

Jovens diferença em relação aos cabelos ligados ao período clássico.

Atributos que lemos encontrar em Afrodite lebre ou coelho animais associados á


fertilidade. Coroa de flores murta de Afrodite

Faixa

Multiplicação poética do amor de Eros em Afrodite. Exíodo já distingue dois deles


como estando presentes no nascimento de Afrodite.

Escopas de Paros, Pothos cópia.

Representação do jovem pothos jovem belo corpo representação do nu cabelos


enfaixados com animais associados a Afrodite ganso e cisne

Amor na sua vertente da paixao.

Estátua de Eros finais de sec Iv a C

Idade diminui. Mais próximo de um adolescente


infantil, mudança ocorre durante um período
helenístico.

Já aparece com atributos arco e flexa, atributos mais


correntes.

No período helenístico apresentação de Eros como Eros como a personificação do Amor


um bebé, passa de uma força cosmogónica, à
“Pequena besta doce e amarga contra
submissão de Afrodite, divindade filha de Afrodite.
a qual não há quem se defenda
Ele próprio atributo de Afrodite e companheiro de
sua mãe. Recua na idade até se tornar no bebé (…) [sacode] os sentidos como o vento
ternurento, criança brincalhona, traquina e nos monte se abate sobre as
perversa. Mudança ocorre 400 anos.
azinheiras.” (Safo, séc. VI a.C)

Safo “pequena besta doce e amarga contra a qual não há quem se defenda (…) sacode os
sentidos como o vento ao manto.”
Eros associa-se a natureza como força que traz fertilidade a natureza representado como

 Marinho,
 Na floresta
 Numa coroa de heras.
 Taça de vinho
 Tigre com colar de parras e uvas

Renascimento representação em força.


Antico, Eros 1490

Artista especializado em obras romanas finais século XV imagem do jovem do Eros alado.

Sec 18

Semelhanças

Eros associado a outras representações.

Mito de Eros e Psique.

Psique personificação da alma humana.

Mito de grande densidade, obriga-nos a pensar da nossa própria existência e do nosso


próprio percurso.
Ideia da viagem da alma da terra para um estado divino e dos camnhos difíceis que tem de
fazer para atingir os caminhos de perfeição.

Mosaico século III

Período helenístico: alma aprisionada pelo amor, perfeita união entre o Amor e a Alma

Amor criança alado e adormecido.

Psique descrita como uma rapariga de uma beleza extraordinária, semelhante a das mais
belas deusas imortais. Jovem e bela representada mais jovem devido a associação a eros.
Psique representada com asas de mariposa. Alada.

Sarcófagos

Sarcófago romano, museu britânico

Relação entre psique e o amor.

Tema em sarcófagos porque …villa farnesina de roma rafael renascimento. Fonte é texto
de apuleio século II d. C. historia conta história do asno de ouro, historia de amor de
psique. Ideia da conquista da imortalidade da alma através do amor.
Hermes deus mensageiro, que transporta…

Mito de Psique e Eros pesquisar… Apuleio…

Mitos tentações de explicar algo que o homem não consegue explicar

Ascese da alma desventuras da alma caminhos difíceis que atingem a divinização da alma
através do amor.
Tema da Bela e do Monstro

Beleza da alma personificada por Psique. Psique presa a terra a um corpo as paixões todo
este caminho parte de um mundo terreno para um mundo das ideias.

A alma não pode sem preparação chegar à beleza divina.

Miguel Ângelo, Rafael reflete sobre a beleza divina. Durante parte da carreira: filosofia
platónica…
António Canova, Eros e Psique

Encontro de estes depois de todas as desventuras de Psique.

Deuses primordias

Terra Gaia, gera Urano sendo este seu filho e será seu esposo.

Caracterização física:

-Mulher madura

- Ventre dilatado

-Cara cheia, cabelo encaracolado e coroa na cabeça

- A emergir da terra (associação constante)

Submundo Tártaro.

De caos nasceram erebo (escuridão, trevas do mundo inferior)

nyx (noite) e da noite éter (ar) e o hémera (luz, dia)

Hémera junta-se ao érebo.

A terra geia gera o céu Urano, Caielos, céu entendido como


um manto que cobre a terra.

Esquema power point

Geia
Bela

Mãe e esposa de Urano

Base segura de tudo de toda a existência

Gaia divindade primitiva, primordial, símbolo da terra e primordial deusa da fecundidade.


Representada bela, uma mulher madura, ricamente vestida e luxuosamente ataviada. Gaia
nunca é inteiramente representada uma parte do corpo dentro da terra e outra fora
apresentasse a emergir forma que os artistas conseguiram para a personificação da terra.

Ventre volumoso sinal da sua fertilidade, constantemente coberta por Uranos e por isso
constantemente a parir.

Relevo helenístico

Luta entre deuses do olimpo e gigantes.

Atena o gigante Nike que estava a coroar Atena sai vitoriosa e vê-se a emergir da terra
gaia. Gigantes filhos de gaia.

Roma
Figura em mosaico representa a deusa Telos.

Telos. Divindade associado também à fertilidade dos campos, à fertilidade da natureza. No


mundo romano estas divindades difundem-se o que muda a representação da geia,

Coroa de frutos alusivo á fertilidade

Cornucópia ou corno da abundância, atributo da abundância associada a deusa Telos


associadas a fertilidade associada a imagem simbolizam a imagem de fertilidade.

Karpoi

Pequenas divindades associadas a fertilidade da terra, frutos da terra. Alimentam-se da


sua fertilidade. Karpoi, multiplicação de Ploutos, deus da fertilidade agrícola Génios
infantis filhos de Gaia e que se alimentam da sua fecundidade.
Figura respeita a Telos. Figura inteira.

Normalmente representada deitada sempre com a sua ligação a terra. Mulher madura,
mulher feita mulher fértil mas ligada a terra.

Peca do seculo IX no contexto carolíngio.

Geia com cronoscopia….

Divindades clássicas continuas


Diego Rivera, La tierra fecunda

Enquadra a luta revolucionária agrária no México.

Destaca-se a figura de Gaia. Pintor abre a terra para nos mostrar que esta terra é uma
personificação da e terá no ventre fertilidade (pés dentro da terra chamando a atenção
para a ligação suprema entre a terra e o céu).

Pombas, necessidade da paz, paz traz prosperidade.

Água personificada pelo ar através do engenho do mecanismo. Fogo associação de


Prometeu ao fogo, personificação do fogo.

Através dos 4 elementos e da paz à prosperidade.

Uranos (Caelum)

Construíam-se templos e altares em Urano.

Embora a sua iconografia seja muito modesta.

Urano apresenta-se na parte superior.

Não é representado de corpo inteiro parte


superior do corpo e cabeça.

Braços abertos e sustentado um manto


que representa o céu manto como
representação simbólica de clope celeste.
Na base da couraça geia ou telos deitada
sobre a tela. Hélio com o seu carro traz a
luz ao mundo heos. Aurora.
Metáfora da grandeza de Augusto.

Pormenor de sarcófago (Júlio Baso) século IV


contexto paleocristão.

Figura de Cristo a entregar a São pedro e São


Paulo a dar continuidade da sua igreja.

Cristo pousa os pés na figura de caelos uranos


mostrar que é o senhor de todo o mundo e de
toda a existência.

Urano mais programas do renascimento.


Quedas dos gigantes, a ser lançados para o Tártaro.

Urano a segurar o manto divisão simbólica entre o mundo dos deuses e o Tártaro.

Filhos de gaia e urano destaque titãs 6 homens 6 mulheres que e parte se unem entre si
fundamentais cronos e reia.

Titãs que deram origem à titanomaquia. Gaia e Urano geram ainda estes filhos ciclopes
(gigantes com um só olho) criaturas com muita força lançados por Urano para o Tártaro.
Ciclopes associados a Efestos (os braços direitos deus do fogo e da força ajuda a executar
trabalhos que os deuses pedem a Efestos)

Representação de homem

Tom de pele escuro próprio dos homens em contacto com o fogo com a forja.
Antropomorfizados grande estatura, poderosos fortes, um só olho não muito adotado na
iconografia, antropomorfização.
Ciclopes a forjar as armas dos deuses do olimpo armas q garantiam a vitória dos deuses.

Armas de zeus

Tridente - poseidon

elo de invisibilidade – Hades


Entendidos como génios da tempestade as nuvens neras clarão e o trovão, personificação
da tempestade.

Renascimento iconográfico perde o sentido de fantástico e maravilhoso, representados


como homens comuns, ferreiros,…

Velásquez
Efestus ou Vulcano
Filhos de Urano na versão de Hesíodo: Afrodite e os gigantes… Hesíado cita os seis titãs.

Cronos mais novo, mais temível dos seus filhos que odiou o seu progenitor

Febe: apolo “o brilhante”

Pais de Leto (Latona) mãe de Artemis e Apolo.

Tétis: divindade relacionada com a fertilidade, força mutriz, divindade das águas. Grande
expressão no mundo grego atributos, golfinhos associados também ao mar a agua a
fertilidade.

Hélio deus sol

Selene deusa da lua


Eos aurora Homero fala da aurora dos roseos dedos. Personifica a passagem da noite para
o dia.

Junção de Japeto e Oceânide: Prometeu aquele que concede o fogo aos homens.

Epimeteu e Atlante condenado a suportar o céu.

Mnemosine deusa da memoria. Todas as epopeias clássicas começam por evocar as


musas.

Oceanos e Tétis

Oceanos:

 Representado como um ansião,


 Deus antigo representado com as suas barbas brancas e pelo seu cabelo branco
 Corpo viril apesar da idade,
 O remo um atributo relacionado com a água, poderia ser representado como a
alegoria dos rios o que os distingue são as pinças de caranguejo. Atributo que nos
permite distinguir de outras divindades relacionadas com o mar.
 Corpo representado com cor mais escura homens associados à natureza ao sol…
 Outro atributo possível e uma ânfora

Ao contrário de Tétis:

 Mulheres associadas ao interior


 Mulher madura, mulher feita, bela
 Distinguindo-se a estas divindades com este par de asas na testa.
Poseidon

Fisicamente semelhantes, o eu principal atributo tridente e a viajar com uma carruagem


puxada por hipocampos, animal metade cavalo metade peixe.

Divindades associadas com a luz.

Hélios (viaja num carro viajado por cavalos. Personificação masculina, estilização dos raios
solares permite-nos associar ao sol, disco raiado.
Passagem do mundo arcaico para o mundo clássico

Artista da imagem intituli

Nyx (noite) e Eos (aurora) representados com um tom difuso etéreo.


Apolo sai do mar ou mergulha no mar
Selene identificada através do crescente a lua, deusa da lua. Tema muito representado
quer em contexto grego quer em mosaicos romanos

Caracterizar Endemião e Selene


Endimiao: pastor representação em prol de…

Juventude

Beleza

Sendo pastor atributos próprios de um pastor. Cão, cajado e animais ovelhas, cabras

Representado seminu associado a um conceito de beleza. Cabelos encaracolados, enloirados..


conceito de beleza associado as épocas.

Selene associada a lua, ao crescente

Mulher jovem, beleza juventude a partir de selene contraposto da beleza feminina

Arco e flecha associado a Selene Artemis

Selene associada a Diana, manto associado importante a Diana associado a sua castidade.

Diana a deusa da caça animais muito importantes, deusa associada a selva a natureza, deusa
fundamental a ordem da natureza que escolhe as peças de caça. Animal muito representado a
Diana servídio. Viaja num carro puxado por servidios.

Crianças, cupidos amorzinhos, significam à volta de Selene e Endemiao reforçam a presença do


amor.

Numa das versões… Zeus pergunta a Endemião o desejo que queria e endemiao escolheu o
sono eterno que lhe permitia a eterna juventude.

Endemiao adormecido metafora para a morte.

Cronos- senhor do tempo endemiao sono eterno..

Crescente presente- testa, sobre os ombros envolvendo a cabeça a volta do corpo todo.
Cão acompanha o sono do seu senhor (pastor) dormindo aos pés ao lado do senhor.

Normalmente Endemião ocupa os primeiros planos e Selene mais afastada, observa de cima e
olha o seu amado.

Exercicio Afrodite e Adonis

O mito de Adonis
O rei da Síria, Thias, teve uma filha, Myrrh ou Esmirna, sobre a qual a ira de

A raiva de Afrodite levou-a a desejar um incesto com o seu pai. Ajudada pela sua enfermeira húmida

Hippolyta, ela conseguiu enganar o Thias, ao juntar-se

com ele durante doze noites; mas na décima noite, o pai tomou descobriu a sua filha e, armado com a sua faca, perseguiu-a para a matar.

Perante o perigo, Myrrha invocou a proteção dos deuses, que a transformaram numa árvore da mirra.

Dez meses mais tarde, a casca

desta árvore levantou-se, partiu-se e deu à luz a uma criança, que era a quem foi dado o nome de Adónis. Afrodite, movida pela

a beleza da criança, pegou nela e confiou-a secretamente à Perséfone para a criar.

Mas Perséfone, por sua vez, tomou posse da criança, e recusou-se a devolvê-la a Afrodite.

A disputa entre as duas deusas foi estabelecida por Zeus

- Segundo outros, pela musa Calliope, no seu

nome ■-, e foi decidido que Adonis iria viver um terço do ano com

um terço do ano com Afrodite, um terço com

Persephone, e o terceiro, onde lhe apetecer.

Mas Adónis passou sempre dois terços do ano com Afrodite, e apenas um terço com Perséfone.

uma ao lado da Persephone. Mais tarde, sem

não é conhecido por que razão,

Este primeiro esboço do mito, onde do

o símbolo do mistério da vegetação neste

vegetação nesta criança nascida de uma árvore,

que passa um terço do ano no subsolo e o resto do ano no

o resto do tempo ele sobe à luz para se juntar à deusa de

unir-se com a deusa da primavera e do amor.

amor, foi depois embelezado e completado.

A causa da maldição da Afro

dita: Cencreis, mãe de Esmirna e esposa de Cyniras

de Cyniras - em vez de Thias -, tinha ofendido a deusa por

ofendeu a deusa ao afirmar que a sua filha era mais

bela do que ela, e, em castigo

por essa ofensa, Afrodite inspirou Esmirna com um

um amor criminoso. A mulher, ao perceber

a natureza incestuosa da sua paixão, tentou

para se enforcar; mas a sua enfermeira interveio,

aconselhando-a a satisfazer o seu amor.


Ticiano (Tiziano Vecellio) (c1488-1576)

DATA 1554

LOCALIZAÇÃO Madrid, Museo del Prado (P00422)

Tommaso (Florença ativa, final do século XV - início do século XVI)


DATA final do século XV - início do século XVI
LOCALIZAÇÃO Londres, Christie's (lote 10) (21 de maio de 1992)

Romano tardio

DATA Século V

LOCALIZAÇÃO Zurique, Landesmuseum (inv. A. 3565)

Filhos de Gaia (Geia) e Urano (Caelum) odiavam o seu progenitor pois quando estavam prestes
a nascer eram escondidos nas profundezas da terra. Gaia concebe uma pérfida e cruel
vingança com o seu filho Cronos. Gaia entrega a cronos uma foice um dos principais atributos
do tempo(Cronos). Quando Urano estava prestes a fecundar Gaia, Cronos castra Urano.
Representação não muito representada, antes se vê o
resultado da castração nascem várias divindades as
Erínias nascem do sangue caído sobre a terra 8vivem nas
profundezas) habitam as profundezas do Tártaro ,
perseguem os criminosos até à morte particularmente os
criminosos que praticam crimes de sangue. Passagem de
Oristeia, Orestes perseguido por Irínias. Nascem também
os Gigantes fundamentais na vitoria dos deuses do
olimpo na titanomaquia depois numa outra luta tentam
vencer os deuses não conseguindo e sendo castigados, e
também Afrodite que nasce do sémen e do sangue que
cai no mar, aquela que nasce da espuma do mar.
havendo duas versões principais do nascimento de
Afrodite. Em Hesíodo divindade primordial nasce dos
orgãos genitais cortados por Cronos, numa outra versão
filha de Zeus e Dióne (divindade venerada em épiro na
Costa Ocidental da Gréca, nessa cidade era considerada
esposa de Zeus)

Afrodite (deusa do amor, associada á fertilidade aquela que garante a continuidade, e também
consideada a deusa da beleza a mais bela das deusas imortais)Dióne aparece no nascimento
de

• Nascimento:

• Nascida da Espuma do Mar – divindade primordial – e dos órgãos genitais de

Úrano cortados por Cronos


• Filha de Zeus e Dione (Homero)Apolo e Artemis.

Titã, filha de oceano e tétis (garantia a fertilidade dos mares)

Ligação a Zeus pertencente a autores que queriam relacionar tanto os deuses do olimpo como
filhos de Zeus.

Nesta imagem poderia estar Dione e Afrodite.

Nascimeto de Afrodite (Vénus Romana) muito representado. Importância justifica um enorme


variedade de atributos de origem animal, vegetal, mas também objetos do quotidiano

Um casal de pombas : principal atributo dentro do universo animal. Porque desde a


antiguidade animal associado à fidelidade das relações porque os pombos acasalam para a
vida. Associados ao amor conjugal e a fidelidade conjugal.

Bode: símbolo da energia viril, força sexual, satiros com pés de bode também muito ligados.

Concha: é através de uma concha que Afrodite é transportada pelo mar, também um símbolo
da fertilidade, atributo relacionado com o nascimento e depois até com o batismo começa por
ter uma raíz adapta-se ao cristianismo contendo uma imagem
Tartaruga adapta-se a Afrodite com uma vida longa (caracteristicas dos animais, metáforas
para os deuses), força da ordem da estabilidade do cosmos, permanência do cosmos.

Golfinho asssociado á rapidez aquele que avança rapidamente o atributo não só de Afrodite
(Poseidon, Dionisio, Apolo,…)

Flores a mais importante é a rosa flor que nasce no dia do nascimento de Afrodite. Desta
ligação ao amor a flor vai-se converter na flor de maria a rosa sem espinhos a flor pura,
mantem se sempre imaculada.

A maçã associada a fertilidade e a maturidade também.

A murta principal planta de Afrodite, associada a Afrodite que simboliza o amor eterno. As
noivas gregas usavam uma coroa de murta como meio de garantir a estabilidade e a longa vida
desse matrimónio

Violeta planta e cor associada à força vital, cor nobre da antiguidade clássica (pois violeta
resulta da junção de duas cores o azul e vermelho, daí a força…)

Mulher representada sempre bela e muito bem ataviada ( jóias, brincos..)

Nudez principal característica (a partir do séc.4 a c.) A partir de Praxiteles, escultor de Afrodite
de Cnidos.

Outras figuras Nereidas ninfas do mar

Afrodite viaja com dois animais: o Ganso e Cisne é com esses animais que viaja pelos ares

Nas representações apresenta-se de vestidos compridos Peplos (vestido de lã grossa) ou

chiton (vestido de linho, mais leve mais solto mais suave)


Preocupação de criar o ambiente marítimo a concha principal atributo desta iconografia,
Velifican são estas representações muito comuns na arte classica véu esvoaçante Manto/Brisa
Velifican e um atributo da deusa brisa depois associado a deuses em movimento Poseidon,
Vénus,..
A partir do renascimento tema muito representado (ex:Nascimento de Vénus de Botticelli).

Afrodite enquanto divindade do amor da beleza pode ser objeto do estudo do conceito de
beleza ao longo do tempo.

Atributos presentes na obra de François Boucher: Velifican, as pombas, ideia do mar espuma,
jóias , Erotes, Golfinhos, Nereidas, tritões

Nascimento de Vénus Odilon Redon, 1912


Afrodite ligada ao amor e ligada ao matrimónio não sendo a única, Hera também, ideia do
matrimónio justifica as representações de nudez de Afrodite.

Praxíteles Afrodite

Afrodite prepara-se para o banho acaba de tirar o manto e a ânfora remete-nos para a ideia do
banho. Materializa… Banho lustral banho purificador, ligado a associação do matrimónio
representa a renovação e a regeneração de acordo com os mitos Afrodite e Hera renovam a
sua virgindade através de um banho lustral. Este tipo vai permanecer no conceito de batismo,
no cristianismo. As noivas também tomavam este banho purificador antes do matrimónio. Na
origem tem fundamentos com práticas relacionadas com a fertilidade este banho procurava
garantir a fertilidade das noivas no matrimónio.

Vénus de Milo (entre 130 – 100 a.C)


Força plástica e a forma como o artista representa o
manto que está a deslizar sobre o corpo de Afrodite.
O artista captou um instante se fosse depois … a
posição do manto deu-lhe um erotismo único que a
torna tão famosa.

Na Idade Média

Representações que resultam da herança clássica. Como, divindade associada aos astros,
Afrodite associada ao planeta Vénus desde o mundo helenístico, a sua importância asssociada
ao mês de Abril, mês de Vénus, mês da primavera (Alegoria da primavera, Botticelli), tem a ver
com a fertilidade em temos de procriação de todas as espécies. Dia da semana de Afrodite
Sexta feira dia de Afrodite.

Homens e mulheres oferecem os seus corações a Vénus com vestes da idade media de verde
cor da natureza, cor da regeneração
Lorenzo Lotto, Maneirismo, Vénus e Cúpido

Interpreta sempre os temas de forma particular. Vénus (joias coros, búzio, rosa).

Foge ao esteriótipo da representaçõa de beleza, corresponde a um rosto concreto.

Possível que esta encomenda resulte de uma encomenda concreta no contexto do matrimónio
e é possível que este rosto seja um rosto da noiva.

Diego Velázquez

Espelho muito presente no contexto da arte barroca.

Este terá realizado esta Vénus depois de uma viagem a Itália.


Ticiano

Vénus (Coroa de murta, Jóias, Ricamente vestida).

Base na vénus de medici escultura.

Artistas vão encontrado os modos de representar, Ticiano conhecedor das obras dos Médici.

Apresenta-se aqui a beleza de Vénus. Sentido crítico da beleza representada por Vénus, a
beleza não é para sempre, mas os deuses não eram imortais e sempre jovens e belos, sentido
crítico da beleza em si?.

Peter Paul RUBENS, Toilete de Vénus, c. 1608

Inspiração na obra anterior de Ticiano.

A partir do concilio de Trento exige-se há limites na


representação religiosa. Maior liberdade na mitologia.

Mitologia como forma de Rubens introduzir o seu


conceito de beleza
O Concílio de Trento "emitiu o maior número
de decretos dogmáticos e reformas, e
Rica e contrastante produziu os resultados mais benéficos",
paleta de luz e cor duradouros e profundos "sobre a fé e a
disciplina da Igreja". Para opôr-se ao
protestantismo, o concílio emitiu numerosos
decretos disciplinares e especificou
claramente as doutrinas católico‐romanas
quanto à salvação, os sete sacramentos. A
proibição da representação das personagens
Neoclássico bíblicas num contexto mais profano deu a
liberdade de representação na mitologia.

Borghese diziam-se descendentes de Eneia, faziam-se representar como deuses antigos,


origem tão antiga e tão precoce da familia.
Paolina Borghese (irmã de Napoleão Bonaparte) sentada no triclinium está como Afrodite
segurando na mão uma maçã.

Ceres, Baco e Vénus

• Sine Baccho et Cerere friget Venus [verso de Públio Terêncio,

Eunuchus, 732] – o amor desaparece se não houver comida e bebida

• Tema muito popular entre finais do XVI e meados XVII – grande êxito

nos Países Baixos, Alemanha e França

Rubens

Vénus com rosto familiar em Rubens, Baco ou Dionisio(atributo: pele de leopardo um dos seus
animais) no centro, Deméter Grega ou Ceres Romana, deusa da agricultura da fertilidade da
terra transformada pelo homem. (principais atributos ramos de trigo)

Baco oferece vinho, Ceres oferece pão prende-se com ideia que nasce do poeta Terêncio o
amor desaparece se não houver comida e bebida, pintura popular no século XVII com
mensagem de reflexão, sentido moral, reflexão da verdadeira existncia e as prioridades da
existência humana.

Multiplicações deste tema

Hans von AACHEN, Baco, Ceres e Cupido, c. 1600,

Afrodite por vezes substituida por cupido


Vénus e cupido a sofrer de frio e um sátiro a ofercer-lhes comida.

Vénus é a esposa de Efestos

Barroco, Vénus e Vulcano, Bartholomaeus SPRANGER, c.


1610

Efestos deus da forja, ferreiro, ligado com as atividades do


fogo.

Para além desta união Afrodite terá inumeras relações a com mais reflexo na iconografia é
Ares (filho de Zeus e Hera e o deus da guerra bruta, violenta sangrenta, não é um deus muito
querido, nem para Zeus associado também á guerra)
Roma representada como protótipo de beleza romana e Ares com as suas armas a servir de
brincadeira para Cupido, Demos, e Fobos muito provavelmente

Fobos e Demos duas divindades tidos como filhos de Ares e Afrodite associados a guerra
Fobos- (ideia de fubia, medo) Demos- (origem ao terror, demos, demónio são estas divindades
que incutem o medo e terror ao inimigo).

Iconografia da cor distinção dos tons de pele.Relações entre Afrodite e Marte


Botticelli

Possivelmente pertencia a uma arca de casamento. Vénus completamente vestida e Ares


despido e adormecido dualidade relacionada com o amor por um lado amor carnal, casto

Ares(Elmo, Lança, Escudo (dos principais atributos de Ares))

O mito de Adonis
O rei da Síria, Thias, teve uma filha, Myrrh ou Esmirna, sobre a qual a ira de

A raiva de Afrodite levou-a a desejar um incesto com o seu pai. Ajudada pela sua enfermeira húmida

Hippolyta, ela conseguiu enganar o Thias, ao juntar-se

com ele durante doze noites; mas na décima noite, o pai tomou descobriu a sua filha e, armado com a sua faca, perseguiu-a para a matar.

Perante o perigo, Myrrha invocou a proteção dos deuses, que a transformaram numa árvore da mirra.

Dez meses mais tarde, a casca

desta árvore levantou-se, partiu-se e deu à luz a uma criança, que era a quem foi dado o nome de Adónis. Afrodite, movida pela

a beleza da criança, pegou nela e confiou-a secretamente à Perséfone para a criar.

Mas Perséfone, por sua vez, tomou posse da criança, e recusou-se a devolvê-la a Afrodite.

A disputa entre as duas deusas foi estabelecida por Zeus

- Segundo outros, pela musa Calliope, no seu

nome ■-, e foi decidido que Adonis iria viver um terço do ano com

um terço do ano com Afrodite, um terço com

Persephone, e o terceiro, onde lhe apetecer.

Mas Adónis passou sempre dois terços do ano com Afrodite, e apenas um terço com Perséfone.

uma ao lado da Persephone. Mais tarde, sem

não é conhecido por que razão,

Este primeiro esboço do mito, onde do

o símbolo do mistério da vegetação neste

vegetação nesta criança nascida de uma árvore,


que passa um terço do ano no subsolo e o resto do ano no

Ticiano (Tiziano Vecellio) (c1488-1576)

DATA 1554

LOCALIZAÇÃO Madrid, Museo del Prado


(P00422)

Tommaso (Florença ativa, final do


século XV - início do século XVI)
DATA final do século XV - início do
século XVI
LOCALIZAÇÃO Londres, Christie's
(lote 10) (21 de maio de 1992)

Romano tardio

DATA Século V

LOCALIZAÇÃO Zurique, Landesmuseum (inv. A. 3565)

Nicolas Poussin Vénus e Mercúrio (deus mensageiro)

Hoet, Gerard (1648-1733)

DATA 4º quarto do século XVII - 1º semestre século 18

LOCALIZAÇÃO Bruxelas, mercado de arte (revendedor


desconhecido) (venda da coleção Provoust, lote 45) (20
de junho de 1928)

Italiano (depois) Giulio Romano (Giulio Pippi)


(c1499-1546) (retocado por Erasmo Quellinus;
anteriormente atribuído a Rubens)
DATA Século XVI - início do século XVII

LOCALIZAÇÃO Londres, Coleção Victor Koch (Lankrink Collection, Conde de Pembroke Collecton)

ARTISTA/CRIADOR Ticiano (Tiziano Vecellio) (c1488-1576) (seguidor)

DATA 2º quarto do século XVI

LOCALIZAÇÃO Londres, Galeria Nacional

Afrodite e Adonis

Vermelho associado a paixao e ao


sofrimento do amor

Adónis jovem e belo, caçador por isso em função do tempo com atributos relacionados ao
caçador (cão,…)

Adónis nasce de uma metamorfose da mãe convertida em árvore sendo de uma beleza tão
grande que Perséfone tem não para o proteger.

Este mito explica estacões do ano este mito inspirado nas estações do ano ciclo agrícola, ciclo
da natureza.

Rubens
Carro de Afrodite puxado por cisne branco. Afrodite: (Nudez feminina, Eros, Adónis)

Lança (associada a ideia de aça)

Objetivo do exercício diferença na análise quando estamos familiarizados com a história e


quando não estão.

Afrodite implora a Adónis para ter cuidado.


Vermelho podemos interpretar de uma forma plástica é uma cor quente levando o nosso olhar
diretamente para Adónis. A função plástica e iconográfica encontram-se. Ao mesmo tempo
vermelho associado a dor ao sofrimento e a morte.

Lança acentua com o efeito de horizontalidade de Adónis.

Afrodite rosa branca para muitos autores a rosa vermelha nasce do sangue mexado por
Adónis.

Obra encomendada época. Caça obra importante nas elites.

Afrodite como mãe de Eneias

Eneias (Herói de Tróia, filho de Afrodite e Anquises um mortal)

Um dos sobreviventes de troia praticamente o único abandona troia


em chamas com o seu velho pai ao ombro.

Eneida de Vergílio daria origem

Eneida viagem de Eneias desde


troia e as suas aventuras pelo mar
passando por Cartago, até chegar
a Península Itálica. Figura
importante n iconografia

Vénus representação associada a


primavera associados hoje.

Vénus associada a flores, rosas, ideia de primavera, como


uma metáfora da chegada da primavera recordando
Vénus como uma força da natureza.
Bernini

Pai segura na mão esculturas do seus


antepassados, as memórias dos seus
antepassados.

Tema que envolve Afrodite e nos leva


outra vez para Tróia.

Julgamento de Paris originou a guerra


de Tróia.

Tudo começa com o casamento de


Tétis e Peleu no casamento excluíram
Eris deusa da discórdia (gera a disputa
entre os deuses do Olimpo). Esta não
gostou de não ter sido convidada
aparece lá com uma maçã (símbolo de
discórdia). Eris oferece a maçã para a
mais bela das deusas do olimpo. Nem
Zeus interferiu neste momento,
escolheu este jovem troiano, Páris (ou
Alexandre) que significa homem
protegido, mas o nascimento estava
coberto de drama.

Príamo é o rei de Troia e sua esposa


Hécuba nacimento de paris associado
a uma desgraça enorme q na cidade
teria a ultrapassar.

Alexandre não cresce no palácio, vai


ser criado nas montanhas criado por
pastores cresce tranquilo sem contato
com a família quando Zeus escolhe Alexandre faz com que acontecesse o dito, a desgraça de
Tróia põe a lição moral deste mito não se pode alterar o destino. Os deuses não podem
interferir no destino dos homens. Tétis tentou proteger o seu filho mergulhando-o nas águas
mas esqueceu-se do calcanhar e acabara por morrer. História que nos obriga a refletir sobre a
nossa própria existência.

Este tema reúne estas cinco figuras as três divindades Hermes e Alexandre Hermes (deus
mensageiro) sempre ao serviço do pai sempre obedecendo ás vontades e ao serviço de Zeus.
Julgamento pois as três divindades vão tentar convencer Alexandre. Atena oferece a Alexandre
as vitórias, Hera oferece poder, Afrodite oferece-lhe a mulher mais bela do mundo o que seria
escolhido por Alexandre

Paris

Contexto do casamento de Tétis e Peleu


Páris ou Alexandre (homem protegido), filho de Príamo e Hécuba, de Troia

Lucas Cranach adaptação da endumentária á época

Rubens representação muito canónica


Alexandre identificado como pastor (Cajado, cão).

Afrodite seria a do centro com as suas jóias atrás dela está o Cupido.

Pavão associado a Hera. Mais belas deusas, Afrodite, Hera e Atena.

Episódio do julgamento de Páris envolve Atena, Hera e Afrodite.

Mãe do herói Aquiles relação entre uma deusa e um humano.

Paris

Atributos de pastor

 o cajado, o cao aos pes (Endemião)


 Maça de ouro (cabe a Paris este destino tao difícil e complexo de entregar a maça de
ouro a mais bela das deusas. De uma forma subrepticia o pintor disnos quem sera a
escolhida
 Seia Afrodite atributos (Eros), Atena (deusa guerreira, deusa militar, escudo brilhante
quase em espelho com a cabeça de medusa, e a armadura de Atena no mundo grego
nunca representada nua, a deusa casta), era esposa legitima de Zeus com o pavao seu
principal atributo.

Rubens época de restrições em relação a iconografia religiosa os temas de mitologia clássica


maior liberdade de representação. Estes temas permitem-nos abordar a iconografia ade varias
divindades atribuindo-lhes os diferentes atributos.
Jean François de Troy mesmo tema em contexto barroco

Atributos permanecem no sentido de nos ajudar a identificar estas imagens

Paris (maça de ouro, cao a seus pes)

Hermes asas,

Hera pavo

Afrodite ao centro alongado estabelecendo uma linha vertical com a composição em dois

Panofsky n é possível separar a realidade plástica de iconografia os elementos de composição


ajudao numa leitura mais clara

Paris a esquerda, hera, Afrodite, atena a direita e hermes no centro


Simbolistas do final do sec 19

Franz Stuck

Atena (lança, elmo, escudo), apesar da sua nudez o pintor esconde os seus atributos parte do
seu corpo com a deusa casta

Hera (coroa, a rainha dos deuses, véu transparente, deusa casta esposa legitima, deusa do
matrimónio)

Afrodite (deusa da beleza deua da sensualidade (pose em s))

Vaso de figuras vermelhas


Afrodite entrega a Paris Helena 8esposa do rei de Esparta

Desrespeitar a hospitalidade de alguém é desrespeitar a hospitalidade de Zeus. Crime de rapto


de heelena rapto de uma mulher casada, envolvimento com uma mulher casada ee retira-a de
própria casa levandoa para troia leva a revolta dos aqueus e minelau levariaos para Troia.
Barroco, neoclássico

Helena vitima do destino, cumpre o destino do qual n pode escapar figura de muita
atenção quer pela literatura quer pelas arets plásticas

Afrodite (velificans) desvela o veu apresentando helena a paris. Venus induz Helena a
apaixonar-se por Paris. Destino marcado antes do seu nascimento
Jaque Louis david contexto da revolucao

Paris jovem frigio 8simbolo da revolução)

Aparece Heena a ser levada contrariada. Indicação do rapto levado de forma mais violenta

Interpretação diversa
Helena a ser levada calmamente

Palavras aadas (algo que se solta e voa)

Cnedidas (proteção das pernas , de couro com varias camadas- epiteto recurso gramatical e
poetico que permite caracterizar uma personagem ou um grupo . em vez de dizer so aqueus
usa este recurso fundamental para q os aedos (q recitavam estes poemas ) se lembrassem do
que diziam. Estes epítetos, caracterizam as figuras e servem como recurso de memoria aos
poeta para se lembrar do q vem a seguir historia

Teogonia, Hesiodo

Relação entre Urano e Gaia


O ceu q cobre a terra e q fecunda a terra, esconda a todos da terra e os escondia da luz. Terra
gemia com as entranhas cheas e pkanais uma pérfida vingança com o seu flho mais novo
Cronos , a castração de Urano, que da o nascimento de Afrodite ( outro mito apresnta-a filha
de Zeus, autores q pretendem associar a Zeus todos os deuses do Olimpo) há outras deusas q
nascem também deste ato violento a Erinias ( muito importantes na cultura Grega e muito
popularizadas) seriam 3 ou na maior parte das vezes como uma figura individual representa o
castigo, rancor o indominável, vivem no submundo, na noite ela svingam os crimes de sangue
perseguem os homens q praticam os crimes de sangue um particularmente condenado o filho
q mata a mae , elas implacáveis saem do submundo perseguem as suas vidas e perseguem se
for preciso ate ao fim do mundo os criminosos ate os encontrar e levar para o submundo

Oristeia de esquilo destino de algumas personagens depois da guerra de troia, nomeadamente


agamemenon q reressa a casa e é assassinado pela mulher clitemenestes para vingar a filha
efigena q foi sacricada e Orestes mata a mae este foi perseguido pelas erinias ( este esta ligado
por sangue a mae enquanto q ela n estava ao marido2

Erínias – “Fúrias” – Tisífone (Castigo), Megera (Rancor) e Alecto (Inominável) Vestidas como
caçadoras Cabelos e braços com serpentes venenosas enroladas

Erínias ou Fúrias (Castigo, Rancor, Inominável) segundo Ésquilo Belas mas implacáveis
Coroadas com serpentes Lágrimas de sangue “vestidas de negro” Habitantes do Tártaro

Eri ias

Vestidas como caçadoras (túnica curta pelos joelhos, atributo próprio de todos aqueles q se
mostram q se movimentam, calçadas também com botas próprias de caçadoras

Outro atributo fundamental são aladas

Rodeadas com serpentes braços, cabelos com serpentes aludindo a sua vida ao submundo
Em contexto romano as erinias, caracterização física vai evoluindo a imagem do medo q
representam aos homens, perdem o aspeto de beleza no mundo grega, caras azuis em roma
ate a idade media, vermelho verde e azul representação dos diaos(cor do medo, nem muito
frequentemente utilizado uma possível explicação na altura entre estes e as guerras barbaras
estes pintavam-se

Temas q envolvem Orestes filho de Clitemenestes.

Corpo jovem esbeltas mas de olhar sombrio terrivel


Renascimento vai muito a cultura clássica e voltam com uma apresentação muito clara as
figuras antigas

Gigantes também resultam da castração de Uranos a partir do renascimento tendem a assumir


formas antropomórficas, hesiodo, procura de forças da natureza, personificações de forças da
natureza incontroláveis pelo oem (trovão,…) exercico
Cronos o tita casa com reia

A semelhança do seu pai este devora os seus filhos 6 filhos 3 raparigas 3 rapazes

Hestia, demeter e Hera, Hades, Poseidon e Zeus

Cronos figura imporyantidsima na literatura pouco representado na iconografia

Grecia, hoeme adulto maduro barbas com ceptro simbolo do seu poder da sua autoridade, reia
castamente vestida com a imagem de uma rainha. Ela entrega supostamente o seu filho mais
novo. Cronos pensaria q estaria a engolir o seu filho mais novo mas estaria a engoir uma pedra
justificação para o nascimento prigoso do próprio Zeus

Pseudomorfosis , estudos de iconologia, o pai tempo

Reinterpretação das imagens (há duas formas de representação ou eram investidas de


umnovo conteúdo simbólico de carácter profano, mas n classico (a imagem oferece novas
imagens ( exemplo nuito claro das alegorias, das representações) segunda hipótese quando
seria interpretado com um novo contexto cultural sentido religioso as imagens tem um novo
conteúdo um novo significado)

Pseudomorfosis morfosis e forma pretende mostar a imagem, a forma, resulta da


reinterpretação das imagens ao longo do tempo. Mantem a forma mas altera o seu significado.

Excelente exemplo para mostarra esta figura de pseudomorfosis e cronos este pai tempo, o
cupido cego, c

Tempo

Homrm mais velho (longas batbas…

Serpente q mode a cauda (simbolo da intemporalidade)

Gaia a emergir da terra com uma serpente na mao

Janos 8Janeiro) tem duas caras dois rostos um mais velho de narabas e outro mais novo
feminino, representa o ano velho e ano novo, rosto q olha para o passado e outro para o
futuro atributo, machado o guardião do tempo q permite fechar o ano e abrir o seguinte esta
realidade cultural persiste no mundo popular Niké (vitória) coroa Cronos do tempo. Surge aqui
como uma alegoria do tempo, uma personificação do tempo a passagem do tempo a vitória do
tempo o tempo q domina tudo q vence tudo esta é a mensagem

Sec17

Homem de idade

Alado q n se via no cronos antigo

Escultura Barroca

Homem Idoso

Asas figura alada

Foice, gadanha

Ampulheta
Quando se analisa as imagens do mundo grego n se encontra estas imagens. Divindades do
tempo apresentadas por Panofsky. O conceito tempo era representado por várias divindades
Kairos deus da opurtonidade, do momento certo, fugaz. Equilíbrio precari associado ao tempo,
equilíbrio fugaz, a fortuna tende a fundir a partir do século 11 q pretende a ser um dos mais
fortes na cultura medieval,

Homem

Jovem nu alado

Lembrando a caracterização de hermes

Balança situação de equilíbrio

Passagem crucial da vida do homem ou do universo

Fortuna, roda da fortuna, gira e enquanto gira o tempo passa

Fortuna, destino

Sentido simbólico da vida onde vamos sendo sujeitos ao destino aos momentos positivos e
negativos q a cultra nos traz

Tumulo de d pedro em Alcobaça

Aion principio divino da eternidade da terra

Figura severa representada pela caeça de leao

Envolvido numa serpente

Asas (figura alada)

Simbolo de um poder universal e da fertilidade infinita

Homem jovem, nu sem asas, circulo assumindo o circulo do zodíaco os símbolos do zodíaco

Gaia deitada sobre a terra, com uma coroa de frutos rodeada pelos kairoi associados a
fertilidade

Cronos atributos associados ao pai tempo

Chronos 8significa tempo em Grego muito parecida com a palava Cronos deus saturno
Romano

Escultura finais sec2 incios sec3

Despido

Barba com os cabelos soltos, coberto com o manto uma toga, himation 8peça pesada de la
simbol de uma distinção social)

Saturno no mundo romano deus associado a agricultura, as colheitas, o senor das colheitas,
divindade muito importante no mundo romano, principal atributo a foice atributo q a partir da
arte romana associado a este saturnno romano de idade avançada, com uma foice e uma
postura taciturna, associado com uma imagemum tanto negativ q amedronta os homens, a
toga ou himation e a foice.
Cícero

Identificação entre cronos o deus grego e cronos q significa tempo de cronologia. Cronos do
mundo grego palavra muito próxima daquilo q significa na cronologia, tempo. Paneão Grego e
Panteao Romano, deuses gregos identificados como antigos deuses Romanos. Como a palavra
rega se identificava com a palavra latina do tempo, teríamos este Cronos aturno.

Foice assiciada a aturno na noção das colheitas associada também á passagem do tempo,
outra alegoria com atributo idêntico a morte associada a evolução destas iconógrafas. Assim
como a foie colhe o cereal o tempo colhe as vidas. Saturno a partir destas realidades associado
a um planeta, o ultimo destes planetas o mais respondido o mais frio o mais distante maisa
afastado serve de metáfora a caracterização física destas imagens, associado a um planeta
privilegiado muito no mundomedieval associado a estes planetas. Saturno associado a sábado
ultimo dia da semana ideia do desfecho do fim o mais distante, associado ao inverno,
representado como uma identificação para o inverno porque o facto das festas em honra de
Saturno realizadas pelos Romanos Saturninas realizadas no final do ano em Dezembro

Saturno sécul XI

Imagem de Cronos Taciturno ou Saturnino

Representa a foice a gadanha

O himation

Neste contexto do mundo medieval associação as coisas mas

N tem asas, n tem ampulheta

obra

Homem mais velho de iade

Foice

Esta a devorar os filhos

Imagem da serpente uroborus, serpente que morde a própria cauda.

Conceito adaptado ao mundo cristão imagem interpretada por Santo Agostinho (foi
representado por serpente, mas poderia ser representado)

Quar santo agostino, qur santo isidoro

Retoma desta ideia do tempo, círculo contínuo que não quebra, ideia de continuidade que
será associada por este atributo

Cronos Grego n tinha estes atributos são associadas ao longo do tempo.

Saturno, foice, aquele q devora os seus próprios filhos, imagem terrível de Saturno.

Imagem de draão

Petrarca sec 14

Contriui para o atributo das asas quando diz “o tempo voa”, metáfora associada ao atributo da
asas
Associação a ideia de morte q se impõe a ideia de idae média, triunfo da castidade sobe o
amor……imagem do tempo q nos apresenta Petrarca, um tempo todo poderoso q vence sobre
tudo q vence a própria fama forma de conquistar o tempo e a imortabilidade do individuo,
como se vence o tempo através da imortabilidade da fama amor como forma de vencer o
tempo

Muletas n se limita a ser uma divindade envelhecida, envelhecida decrépita ou com moletas
ou coco sem uma perna

Tempo q leva tudo e q e cuel e possibilidade do homem vencer o próprio tempo e ir para além
da própria morte

Homem decrépito aquele q devora os seus filhos, aquele q devora tudo

Rubens

Exposição da violência, cronos devora a criança . caracter brutal e simbólico. Cronos


caracterizado com idade avançada, musculatura seca, Rubens acompa essa herança e essa
viagem e pode justificar essa violência desta representação hipótesepossivel nova realidade
cultural novo aaparecimento com o homem e com o mundo

Estrelas alusivas ao planeta tem a ver com a forma como os europeus conheciam as luzes do
planeta associadas a satélites do planeta saturno, rubens acompanha esse conhecimento
científico a época

Francesco Goya

Saturno devora um dos seus filhos, onde faz sair estas figuras relativamente sombrias, Goya
muitíssimo conhecedor da cultura clássica e das fontes do Barroco. Este Saturno perde o
carcater humano e acentua o carcater em q os seus filhos s parciamente devorados. Homem q
viveu e assistiu as maiores violências. O tempo q devora os seus filhos em guerras e revoluç~es
foi isso que Goya viveu no seu tempo.

Visao pessimista e taciturna do tempo

Tempo físico

Caracter físico do tempo

Fusao entre o tempo e a morte partilhado os próprios atributos, a morte alada

Tpc

Tapeçarias pag 77 panofsky

Cronos longa viagem em termos iconográficos representado como um homem rego maduro,

Construção de uma imagme q n se deve aos Gregos, resultam de construções ao longo do


tempo

Reia irmã e mulher de cRonos

No mundo Romano identificada como Síbel

Contexto Grego sec5 a c

Reia´
Mulher maduro, mulher feita

Coroa, rainha dos ceus é a mãe dos deuses do Olimpo rainha suprema privilegiadíssima

Representada sob um leao, estabelece a sua ligação ao mundo selvagem, divindade


relacionada com a terra mas no seu estado selvagem, uma divindade relacionada com a terra,
Gaia,

Mundo Grego divide esta relação com a terra através de varias divindades

Demeter deusa da agricultura

Gaia deusa da agricultura relacionada com o homem

Deusas relacionadas com o mundo neolítico q depois se vão ramificando

Reia associada a terra vai encontrar em Roma uma divindade afim de Cibeles

Escultura de Reia

Mulher madura, matrona romana, completamente vestida com uma túnica, apresenta-se
sentada entronizada apresenta a imagem das divindades neolíticas associadas com a terra.

Cornucópia, corno da abundancia, associada a abundancia e consequentemente a fertilidade

Simbolo de fertilidade

Simbolo de maternidade

Sua ligação a natureza e a etrra simbolo de regeneração, associada a ideia de fluxo, o sangue o
eite materno, fluxo regenerador, potencia criadora

Mito diz-nos q todos os filhos q nasciam de Reia eram devorados pelo pai Cronos

Profecia anunciava q um dos filhos deste casal iria destronar o pai então para resolver a
situação cronos devora os ilhós, reia envolve o manto sob a pedra e devora os filhos e devora a
pedra perante Zeus, Zeus se é salvo através desta estratégia a mãe tem de o proteger.

N s frequentes as imagens da antiguidade de Zeus recém nascido, imagem rara, poeta


Apolodoro nascimento de Zeus na ilha de Creta, Rapazes apresentam-se como soldados, com
elmo, escudo, estão a bater nos escudos, é um relevo executado para procurar interpretar o
barulho q seria o choro de Zeus. Zeus viveria na ilha de creta criado por ninfas q o alimentam

Zeus ninfa alimenta Zeus com leite e mel, leite de cabra e mel eram os principais produtos da
ilha de creta produto fundamental da economia de Creta, o gado q melhor crescia ra
precisamente o cabrit

Escultora barroca bernini

Como estes artistas conheciam a literatura e a antiguidade clássica a cabra amalteia a ninfa
eduvidas da relação de zeus com malteis duvida se seriam a ninfa ou a malteia duvidas
questiam se malteia seria a cabra de zeus ou ninfa

Zeus cresce com este animal de tal modo q quando a cabra morre este fica com a pele a egide
de Zeus. Comum destas elites gregas pele de cabra como um atributo distintivo atributo
próprio das elites dos guerreiros associado a importância assumida no mundo grego égide
associada nos períodos homéricos associados também atena. Atributo de Zeus e Atena. Outra
versão do mito diz q um dia Zeus a Brincar com Almateia arrancou-lhe um corno e ai nasceu o
corno associado a abundancia, corno de almateia

Época moderna

Tema raramente representado, mas representado por um artista.

Jupiter alimentado por ninfas, cabra

Poussin representa as colmeia sfazendo a ligação com mel e colmeia

Zeus

Maioritariamente representação de este adulto

Homem adulto, omem maduro, representado com barbas sinais da sua maturidade

Principal atributo raio, deus dos ceus do trovão, luminoso

Senhor dos raios o luminoso

Atribto conferido no contexto da guerra com os titas na titanomaquia zeus cresce com a mãe e
a primeira coisa q tenta fazer é libertar os irmaos

Raios são feitos na oficina de efestos com a ajuda dos ciclopes e juntamente com estes faz o
elmo da invisibilidade para hades e os raios para zeus q garantiria a vitoria na titanomaquia

Numa versão a divisão aleatória noutra alimentada pelo próprio Zeus divindade muito antia
com raízes nórdicas , liada as tempestades e a fenómenos atmosféricos,

Primos inter paris

Primeiro entre os grandes deuses

Aguia atributo principal de zeus, aguia rainha dos ceus. Aguia como a rainha dos ceus soberana
q diomina no alto dos montes. Deus associadoa justiça , tudo houve sabe ouvir e impõe a
justiça sob os homens

Divindades de origem europeia

Divindades associadas com a terra com origem mediterrânica

Territorio do balcas provocado com a

Dialogo entre divindades mediterrâneas e divindades de origens indo europeis

Ligação ao olimpo lugar dos deuses sendo q vivia nas montanhas, aquele q domina o raio as
tempestades e q afasta as nuvens

Principio da ordem sob o universo o cosmos o empilhador sas nuvens o agitador do raio, o pai
de todos os deuses, ideis de paternidade vai sendo acentuada ao longo da cultura grega

Aquele q tem inúmeros filhos quer de deusas quer de mortais ancestralidade antiguidade da
família q se descendia

Nudez

Ideia de virilidade, progenitor, homem q se une a deusas e a mulheres, pela


Ainda hoje há duvidas em relação a quem seja. Encontrada no fundo do mar quanfo a
escultura viaja da grecia paar italia, quando foi descoberta já tinha perdido o atributo

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Raio

Ceptro 8incompleto

Aguia

Carvalho (porque desde o mundo antigo associado a arvore q aguenta bem os embatos dos
raios, arvore capaz de resistir ao embate dos raios, as coroas de carvalho associadas ao
embate de Zeus associadas as grandes vitoria em Olimpia, Coroa de carvalho, associada ao
poder a vitoria a ligação a Zeus

Pausaneas

Escultura de Zeus

Constituição a partir da constituição de Pausaneas

Olimpia cidade de Zeus onde de 4 em 4 anos se realizavam os grandes jogos wm honra de


Zeus, forma de gregos de todo o mundo se reunirme numa cidade representando estes
festejos em honra de Zeus, Jogos olímpicos, olimpia

EScultur fidias

Escultura criselefantina

Estrutura de madeira revestida de marfime ouro

Sentado no trono (um dos seus atributs senhordo olimpo) poder associado a esta ideia de
trono de ouro e de marfim

Uma vitória, uma niké, divindades aladas prque velozes esta nike aresenta a coroa segundo
pausaneas de imortalidade, coroa simboliza vitoria e conquista da imortalidade, um feito
imortal, saem vitoriosos mostrando a sua arente, imagem adotada pelo cristianismo, coroa
adota pelos mártire representa a vitora sobre a morte a conquista sob a imortalidade,
conquista sob a morte.

Raio atributo q lhe dá plenos poderes

Ceptro

Aguia a partir da época clássica representado em pe expondo a sua nudez ou sentado todo
poderoso

Carvalho

Na idade media n muito representado como vimos para outras divindades

Villa Farnessina rafael

Representa zeus de acordo com a sua iconografia tradicional com barbas grisalhas e corpo viril

Barroco, NEOclassico
Sempre representado numa forma muito canónica com os seus atributos principais

Romantismo simplismo

Retoma-se ao tema da heliada

Tetis mae de Aquiles implora pela vida do filho a Zeus a quem Zera ouvindo diz a este q n cabe
aos deus interferir com o destino dos homens

Narrativas de zEUS

Titanomaquia principal batalha clássica que garante a Zeus o seu trono. Apolodoro .

Explicação mitológica para explicar encontro com os velhos deuses mediterrâneos e os velhos
deuses europeus.

Luta começa quando Cronos irmão e esposo de Reia (pais dos deuses mais importantes do
olimpo), Cronos devora os seus filhos à nascença porque uma profecia dizia q um deles o iria
destronar. Reia não querendo q acontece novamente da uma pedra a cronos, zeus criado na
ilha de creta prepara a vingança. O inicio desta transformação começa com Métis
(simbolicamente mae de atena), deusa da inteligência, da razão principal carcteristica a
prudencia que na cultua clássica associada a sabedoria. De acordo com Apolodoro metis cria
uma poção q dará a cronos q libertara tosos os filhos de reia e depois da libertação começa
então a guerra. Apesar de uma luta entre titas e deuses do olimpo nem todod od deuses ou
titas lutaram na titanomaquia ex irmas de zeus demeter… não lutaram na titnomaquia

Hesiodo explica o que vai garantir a vitoria dos deuses do olimpo raio

Tridente

Elmo da invisibilidade

De acordo cm Apolodoro luta de 10 anos

O q altera e quando gaia diz a szeus q o rumo da guerra se alteraria se este liberta.se os
ciclopes do submundo, estes junto com hefestos vao forjar as armas dos deuses.

Raios associados á ideia do fogo e o fogo associado à inteligência, arma da razão dos todos
poderosos por oposição à força dos monstros das figuras híbridas mas mais associadas à
bestialidade

Depois da Titanomaquia os Titas são levados paar o Tartaro, feitos prisioneiros no Tartaro,
reino das sombras artistas preferem a concessão das armas infalíveis do que a lyat

Zeus – ceu

Poseidon- mar

Hades

Mundo subterrâneo

Maioria dos autores dizem que esta atribuição foi dita a sorte so na teogonia se dz que foi Gaia
que definiu esta divisão. Mais importante d que a luta em si os deuses

Nomes importanes pelo seu simbolismo


Japeto mais Oceanide Clímene filhos

Atlas (Atlante) Prometeu Epimeteu

Atlas

Segundo Hesiodo

Suporta o ceu , castigo. Simboliza o destino titânico aqueels q procuraram dominar a terra
passam a sustentar a terra.

Encontramos nos grandes poetas Hesiodo e Homero

Associado a este território do ocidente onde nos estamos

Iconografia robusto viril, representado a segurar mundo, ele do

Atlas vai assumindo a postura de alguém q carrega algo, dará oriem cariatide, atlante, temas
que entram em história de arte

Muito representado na arquitetura

Simblo do destino titânico, atalas a suportar o destino do zodíaco

Aguia de Jupiter associando o seu poder

Nike simboliza a vitoria atlas a suportar, forma de suportar a vitoria dos deuses do olimpo para
os titas

Atlas farnessi

Poição das pernas a mostar o esforço

Miguel angelo

Baseia-se na iconografia de Atlas para representar este escravo

Bloco de pedra e a figura mostra-se como se estivesse a libertar do bloco de pedra

Papel do escultor de libertar uam imagem num bloco de pedra libertando esta esculturaum
dos trabalhos de hercules é ir biscar 3 maças de ouro ao jrdimdas hesperides muna das
versões filhas de atlas e de Hespéride. Esta maçã de ouro, oferta de Gaia a Hera pelo seu
casamento. Estas maçãs de ouro crescem neste jardim guardadas pelas esperides maça de
ouro associada a ideia de imortalidade a que as possui-se. De acordo com o mito também sera
mais tarde onde Atena devolvera as maças ao jardim das hesperides

Prometeu

Tita não participou diretamente na titanomaquia a sua preocupação são os homens e a sua
icnografia será ligada a isso. Prometeu sgifica o que pensa antes ao contrario do seu irmão
Epimeteu que quer dizer aquele que pensa depois

Atlas atras tem a serpente de hespéride q protegi o jardim das hespéride

Prometeu estaria preso a uam coluna e todos os dias uma aguia deoralhe o fígado, regenera
sempre a noite

Provavelmente zeus teria sido um deus do fogo depois distribuído por Hefestos
Durante a titanomaquia prometeu preocupação deste garantir a sobrevivência as homens num
sacrifício a zeus prometeu epara a carne boa para os homens e para zeus as viscera s e as
gorduras zeus naturalmente apercebe-se a partir disso zeus nega o fogo ao homens 8n podem
cozinhar)

Prometeu esconde o figo da forja de Hefesto para dar o fogo aos homens, o q depois lhe daria
um castigo

De acordo com o mito Prometeu modela o homem através da argila através de um homem
oriental, numa das versões do Genesis o Homem modelado a partir do barro, Prometeu cria o
homem

Criação do homem

Engano de zeus em contexto de sacrifício

Roubo do fogo

Heroi cultural, q protege a humanidade protege o oem e lhe ensina técnicas fundamentais dos
homens

Estas cadeias feitas por Hefestos inquebráveis.

Hercules mata a águia que atormenta Prometeu

Sarcófago sec II

Ao centro Prometeu

Homem adulto barbado como sinla

Virl

Esta a modelar o homem, a partir do barro contexto de uma oficina de oleiro. Atena a tocar na
cabeça do homem com uma borboleta, uam mariposa, concedendo-le a alma. Momento em
que Atena da alma insufla no corpo do homem. Figura atras de atena e psique, muito jovem,
muito adolescete com asasd e mariposa associada a noite a sombradesde o. Do outro lado
uma personificação a agua e do outro uma personificação de aves.

No sarcófago sentido da imortalidade

Pierro de Cosimo

Representação sinotica

Novamente Prometeu cri ao HOEM Epimeteu admirado…

Pandora 8todos os presentes)

Zeus n se contentou a caatigar Prometeu, manda os deuses criar este ser único para os
homens e usa para isso Epimeteu

Prometeu diz a Epimeteu para não aceitar presente algum

Castigo de zeus é oferecer Pandora criatura ser maléfico entregue a Epimeteu . Zeus pede a
Hefesto q misturasse terra com agua, de uma beleza semelhante a ds deusas imortais
encarregando tena que lhe ensinasse as artes de cozer, mandou a Afrodite, convertendo-a
numa criatura sensual delicada e a Hermes uma mente sínica e um carter volúvel. Hermes
divindade

Criação de pandora dai estar a emergir a beira Hefesto( túnica curta e o martelo da forja) Zeus
ordena a Hermes paar levar a Pandora aos homens que a oferecera a Epimeteu

Pandora principio da perdição através da mulher

Zeus n se limita a criar pandora leva uma caixa com ela junto dos homens sendo q em
circunstancia alguma poderia atribuir a caixa, critica a curiosidade das mulheres

Caixa principal atributo de pandora

Pandora n resiste e abre a tampa da caixa segundo hesiodo.

Égide pele da cabra que amontoa as nuvens

A partir do renascimento

Eva a 1º pandora representadas como mulheres muito belas, mulher como eva de grande
belexa associação entre o principal do atributo de eva como de pandora

Team muito representado no barroco, neoclássico

Redon representa-a como a imagem de uam Afrodite muito fechada nos seussentimentos
como se fosse uma eva no paraíso

Amores de Zeus

Poder fecundador o pai de todos os deuses e heróis

Importância explica o porque de o poder estar em tantos mitos e o porque se desenvolvem a


importância mítica para vários deuses…

Esposa legítima Hera filhos Hefesto e Ares

Com Deméter Persefone

Leto ou Latona, artemis e apolo

Metis, atena

Semele, dionisio

Maya, hermes

Alcmena, Hercules

Esta longa prol procura destacar o principio da virilidade no mundo arcaico ou at+e antes
muitas grandes famílias gregas reivindicavam

1ª companheira metis tomou por companheira metis a mais sabia entre os deuses e os
mortais, simbolo da sabedoria e da prudencia, prudencia associada sabedoria a mais sabia,
quando faltava pouco para q esta desse a luz atena dos olhos garços um dos epítetos desta
divindade. Porindicação de Geia e do estrelado Urano assim o medo do progenitor de ser
ultrapassado por um filho. Zeus devora metis mas n interrompe a sua gestação, aquela q nasce
do pai. Uniao de zeus com metis procura trazer a zeus um dos principais atributos desta
mulher um dos principais atributos a razão.
É possível q tena fosse uma divindade muito enraizada no mito oriental atribuindo-lhe o poder
da razão da inteligência, deusa da razão da inteligência q recebe da sua mae, divindade da
razão da sabedoria, plena de valores éticos, sendo metis uma divindade tao importante e
associada a atena muito importante começamos a ver representações desta divindade num
das virtudes cardeais 7 virtudes 3 teologais fe esperança caridade 4 cadreis prudencia,
temperança, justiça, fortaleza. uma delas a prudencia a partir da aidade media prudencia tida
como virtudes cardeais passa a ser personificad os tratadistas d renascimento vão dar corpo
definir aos corpos do renascimento, corpo

Cesare rips escreve a obra é um escritor n um artista, 1 livro s imagens e depois outra edição e
Giusseppe Cesare q sim ilustra as imagem

Prudencia, interpretação de Ripa

Personificação feminina

Tem duas caras uma olha para tras outra olha paar o presente a prudencia, conhece o passado
procura conhecer o passado para aplicar os conhecimentos no futuro.

Janos deus relacionado com o tempo muito cultuado em Roma ligado +a passagem do tempo.

Busca da raiz a Metis, a idade media converte-a numa alegoria numa metáfora representação
física de um conceito abstrato

Ripa pega em toda a imagem clássica e mistura com outras realidades a janos ceratmente q
foimistura os dois rostos, espelho, atributo que pode variar muito de acordo com a figura
representado

Prudencia olha ao espeljho porque o prudente é aquele que sabe olhar para si próprio as suas
virtudes e os seus defeitos e agir como a si próprio, tudo isto faz parte da sabedoria humana

Estas virtudes apresentam valores morais e éticos

Serpente, na cultura clássica associada a ssabedoria inteligência, o poder da terra, a seta


associadasentido da velocidade, ideia da velocidade, prudencia tem de ser veloz mas também
tem de ser ponderada

Veado mais a ver com tradição medieval embora na cultura clássica atribuído como tal, veao
extremamente, com astes extremamente trabalhadas, tem de ser prudente pois sabe se correr
muito depressa na floresta pode ficar preso com as suaas astes nos seus arbustos

A prudencia salva

João Batista Paquini pintor italiano que vai interpretar o programa de Ripa incluindo a
prudencia, mensagem bíblica da prudencia, virtude fundamental q pode salvar os homens

Atena filha muitíssimo representada

Atravesdos Hinos Homericos poemas de tradição oral que depois passa paar escrita, textos
anteriores que passavam circulavam oralmente mas q estabiliza no sec 7. Cantos no sentido de
louvor de engrandecer, uma forma de louvar afigura de referncia

Olhos brilhantes, olhos de coruja, ou olhos garços


Inventiva criatividade de atena ligada ao mundo das artes

Virgem, associada a castidade

Salvadora de cidades, proteti«ora das cidades

Corajosa

Tritogueneia, pode ser alusivo aquela que nasce da cabeça do pai da sua cabeça de sabio o
próprio Zeus a deu à luz armada já com brilhantes armas de ouro

Armadura celestial

Égide de zeus ser+a transportada por atena a sua filha preferida

Zes sente uma dor de cabeça pede a zeus para lhe dar uam frote oancada e de la sai atena

Que nasce armada escudo a lança plenamente vestida

Zeus sentado atena a sair da cabeça de zeus e as elíctias ou elíctia deusas de apoio ao parto,
elas filhs e zeus e de hera associadas a função protetora de de hera protetoras das esposas na
hora do parto…

Partenon

Zeus sentado no trono com o seu ceptro e os seus raios coroa de louro ou de carvalho na
cabeça, atena já adulta em pleno movimento joelhos e tecido esvoaçante

Escudo

Lança

Elmo

Egide´já a cabeça de medusa

Fidias resolve para passar a imagem do poder de Atena esvoaçante uma nike

Hefestos, poseidon, hera, hermes

Antoni lombardo

N vemos o nascimento mas sabemos qual é o contexto

Iconografia de atena

Moeda de euro eleents e atributos desta divindade dracma

Coruja associada a Atena

Coroa de oliveira arvore da deusa atena e q ela oferece aos atenienses, q preferiam ao invés
de cavalos de poseidon, arvore para a sua economia e cultura

Guardiã da cidade de

Terrível

Ama os atos da guerra o saque da cidade e os gritos da guerra


Associada aos odfícios assume este valor de guerra associada a guerra é ela que salva todos os
que partem para a guerra e regressam é ela q salva todos os q partem par a guerar e que
regressam ares e atena associados a guerra e a atena q os soldados pede proteção

Amabs associadas a guerra mas com características diferentes associada a uma guerra
ordenada, uma uerra justa q procura solucionar problemas, ares associado ao ímpeto do
salvador da guerra.

Deusa guerreira

Fuão entre uma deusaq ama a guerar e os trabalhos manuais (herança s culturasi diferentes,
uma claramente mais antiga e outra associada aos deuses, atena como a deusa protetora das
artes e dos ofícios, reforça o seu culto na cidade de Atenas, Poliss importantíssima nestas artes
e ofícios. Conhecimento das arets particularmente especal, ensinaa amior diversidade de
ofícios tanto protege artesas como construtors

Hefesto outra divindade ligada a proteção das artes e dos ofícios, Hefsto ligado sobretudo aos
metasi, protetor dos ferreiros

Deusa pre- helénica da casa no mundo mediterrãneo, deusa protetora do lar edas mulheres
em contexto pre helnico

Domínio das serpentes simbolo do assentamento sobre a terra relacionadas com a terra as
filhas da terra ligação da casa a terra, lar doce lar, mundo telúrico próprio de raís neolítica.
Simboo de sabedoria

Coruja, principal atributo de Atena animal de crepúsculo mais ativo no fim da tard sempre
vigilante defende o sonho dos homens. Animal por excelência de Atena varias associações a
coruja

Oliveira- tao importante q gera o mito, pela impotancia q assumia no mundo helenico

Defende as acrópoles aquela q esta próxima de zeus e dos deuses da uera

Vaso de figuras vermelhas

Atena´

Jovem e bela, uma das deusas q interveio no julgamento de Paris numa das3 deusas do
Olimpo, virgem casta e deusa da catidade sempre rigorosamente vesida.

Elmo simbolo da prudencia também, questão de prudencia e inteligência

Égide

Coruja com uma coros de oliveira q também reforçada aos eps duplamente representada
atributos do escudo e a lança

Gaia representada como os deuses fazem na época clássica a emergir da terra

Hermes a assistir ao nascimento de Erecteion

Á direita Afrodite

Criança erictónios, representado antropomórfico apesar de muitas reprsentado comoum ser


hibrido metado reptil
Criança gerada no interior da terra muitas vezes representado como um híbrido, representado
como o filho da aia atenienses consideravam-se decendentes de erectonio, considerado
exemplo de sabedoria de força e de prudenci apelas uas ligação a atena, virtudes q devem ter
os bons governantes, sabio, firme de carcter divindade relacionada com o mundo agricola e
com a fertilidade da terraerectonio

Ritul primitivo de fertilidade

Peplo

Escudo

Lança

Elmo

Égide com cabeçad e medusa

Em campo de batalha quela que apoia os herói em capo de batalha

Emblmatica teraia sido a imagem da escultura criselefantina de atena

Escultura grandiosa como simbolo da vitoria do simbolo ateniense

Presença da serpente associada ao escudo ateniense associada terra q teria na sua origem, no
mundo romano associada a uam deusa etrusca

Atena persiste na idade media

Associada no mundo medieval ou a guerra ai apresenta-se com uma armadura

Subsiste no escudo a cabeça de medusa o galo associado a atena, que anuncia o dia que é
veloz solicito que cumpe a sua missão

Depois retoma as artes e aos ofícios associada aos trabalhos e aos artesãos

A partir do renascimento retoma das características das repesentaçõe sclássicas, momento em


que Hefesto tenta violar Atena que dá origem ao nascimento de Erectonio, muitíssimo
representada a partir da época moderna

A partir do renascimento os deuses clássicos são representados essencialmente como


alegorias de vício sou virtudes, atena associada a razão alegoria da razão no renascimento
fundamental, alegoria associada a castidade mas tambe´m ao autodomínio, característica da
razão,pessoa sábia e justaImagem religiosa com restrições

Momento em que Atena se vai vestir, nudez passageira

Mierva assume o 1 plano desta pintura, a sua sabedoria, razão, o conhecimento transmitido
através. Satiro oposto de Atena se sta é razão q marca a vida, auto domínio contra os excessos,
luta constante do hoem entre o costume e os excessos o princípio polimos atiro opostode
minerva

Maragrida de França mulher muito culta

Mecenas protetora das artes apresenta-se aimagem de atenas

Francisco I pai de amragrida


Atributos de minerva elmo, cabeça de medusa égide,

Maret espada ausiva a

Mercurio es alados e cadoceu

Diana arco e fechas

Inteligência, razão, diplomata, amante da caça, guerar associação a este rei

Andro Botticeli

Centauro excesso, mundo da ação e não da razão, mensagem aos príncipes aos governantes,
atena e poseidon

Tintoretto

Associada a imagem daterra justa associada a uam guerreira associada a destruição a guerra
destrói a paz e prosperidade. Atena como imagem da razão da prudencia que afasta a
prudencia de marte paz e prosperidade personificadas

Neoclassicismo

Atena juntamente com mercurio associada a industria, alegoria da industria e do progresso e


mercurio como a alegoria do comercio.

Atena como paz e prosperidade

Atena como imagem do triunfo da arte

Mito de Aracne, importância que as metamorfoses de Ovidio tem na cultura ocidental

Atena perde o autodomínio

Aracne ousa desafiar uma divindade momento de orgulho de excesso de confiança condena
aracne, comparou-se e enfrentou-a, em contexto medieval, momento da disputa. Tapeçaria
que representa o rapto de Europa…

Mito de Aracne ou as Fiandeiras

Aracne não desenvolveu muito a pintura de género obra associada a presença de Velasque nas
primeiras obras de Madrid

Inicio achou-se que seria as tecedeiras, depois olhando paar as figuras percebeu-se aracne e a
tapeçaria da disputa homenagem de velasquez ao mundo classico aproveitandoesse mito
como forma de valorizar a arte como papel artístico

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