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Arte Clássica

A arte clássica fica entre os pontos do mar mediterrâneo e do mar negro. É mista do ponto de
vista da sua informação. Há uma nação fundadora mas de universos linguísticos (Grego e
Latino). Designação indistinta no campo geral do teatro, literatura,…

Ideia de simetria, equilíbrio entre o conteúdo e forma, por outro lado também uma certa
prática de compreensão do objeto histórico- cultural.

Antropomorfismo parece quase excessivo, quando comparado com civilizações


contemporâneas do mundo clássico.

Gregos eram uma civilização Helénica estavam divididos em várias cidades-estado ao contrário
de Roma que tinha um centro de política. Não há um regime político, cada pólis tem uma
unidade de governo particular (oligarquia, democracia). Acabam por se cruzar fundando assim
o mundo clássico. No mundo clássico vai-se lentamente organizando já no 1º milénio a. C. até
o 1º milénio da nossa época depois do seu lento apagamento.

Pólis…

Pólis: entidade que existe, que somos nós, que pode ser deslocada de um lado para o outro.
Comunidade de cidadãos que habitava em conjunto um território que lhes pertencia e que
geria, e do qual obtinha a sua sobrevivência.

Do ponto de vista físico é de muita pequena dimensão. Proximidade do mar Egeu. Pólis
começa-se a desenvolver em prol de usar materiais mais resistentes, ao fogo... Sentido de
tornar as arquiteturas menos efémeras, pois não são eternas…

Parte urbana, lugar onde há maior concentração de indivíduos. Aglomerado urbano, lugar

Santuário…

Onde funcionam as instituições que governam a pólis.

Plástica Clássica ligada às liturgias da pólis e ao santuário, ligados aos deuses protetores.
Propiciador a uma publicidade, uma proteção aos humanos.

Representação: representa uma divindade quando a divindade nela habita, comunga de


características da divindade. É feita para preencher uma ausência. É o centro do próprio culto.

Os elementos comuns em Grécia e Roma são

 Epopeia Homérica
 Eneida latina Odisseia Fixado em
 Helíada Grega Grego

O mundo clássico é apresentado como um universo de fontes escritas diretas para o mundo
clássico quer escrito em grego quer em latim, é um mundo de escrita leitura que se faz de
forma lenta e com reflexão.

Deuses

 Antropomórficos (têm a forma humana)


 Poderes sobrenaturais
 Imortais
 Semideuses: junção de um humano com um deus
 Heróis: imortais pelos seus feitos. Morrem mas não são esquecidos pelo que fizeram
em vida. (arte venerada)

Deus ao contrário da mitologia clássica não pode ser representado numa forma
antropomórfica pos este não tem a mesma conceção dos deuses clássicos não tem uma forma
em concreto é omnipresente, omnipotente, ao contrário dos deuses do Olimpo que são
representações do amor, fogo, lua… ditos com defeitos como os humanos, o nosso deus não
pode ter uma representação específica, apenas sendo invocado ou escrito, daí no cristianismo
não haver representações concretas deste…

O mundo clássico não existia previamente sem contudo haver disputas, como forma de
mostrar superioridade militar, espécie de rivalidade do ponto de vista cultural. O mundo
clássico, é um mundo com um passado violento e virilizado (guerreiros, cidadãos, homens),
mulheres não têm qualquer tipo de poder político. O universo político é associado a um grupo
de indivíduos, onde eram excluídas mulheres, estrangeiros e escravos.

A democracia na Grécia Antiga tem uma básica do cidadão e deste representar-se a si e aos
seus, sendo obrigado a votar e é votado para cargos públicos e de cumprir serviço militar. É
obrigado a participar na política, ele é parte da pólis, homem de política.

Aristóteles, seria um indivíduo comum não um cidadão, não vota nem é votado mas mesmo
assim contribui para o debate político.

Diadúmeno

 Jovem que amarra à volta da testa uma fita para o suor,


mostrando que este era um atleta preparando-se para
uma prova. Representa um atleta, em nudez heroica que
colocando o stephanos na testa, sinal de que é vencedor.
O atleta está “fechado” em si mesmo, concentrado nos
seus pensamentos/ introspeções. A cabeça está
ligeiramente reclinada.
 Acrescentado um tronco junto ao corpo para suporte.
 Contraposto- peso do corpo encontra-se apoiado na perna
direita, perna semi-flectida o que desloca o peso de uma
perna para a outra,
 É uma cópia clássica (restam fragmentos do original)
 Transição dos materiais para mármore de bronze
 Transição das dimensões
 Apropriações do modo originais
 Uso num meio mais ou menos privado das famílias ricas
 Há um naturalismo (uma ação simples convoca todo o corpo)

Dorífero

 Doríforo: O atleta que caminha de lança apoiada ao ombro. É o jovem na plenitude do


seu desenvolvimento físico e da força muscular e de formas já bem viris, nas quais
nada resta do efebo ou do adolescente. Os esforços violentos ainda não deformaram
aquele corpo sem defeito, como que acabado de surgir da crisálida. Parece confiante
em si próprio, seguro da plenitude de sua força, apenas por simples instinto natural.

 Policleto escreveu um texto citado por Aristóteles, onde um


cânone era uma reflexão, uma composição perfeita para o
indivíduo. Esse texto segundo Doríforo (muito copiado no
mundo clássico) contém atribuições muito plausíveis e
reflexões próximas. Há aqui uma materialização do cânone
através da composição perfeita do indivíduo.
 Representação canónica do indivíduo através da métrica
nesse sentido torna-se um conceito. No ideal de beleza há
uma medida ideal de figura humana: o cânone das oito
cabeças. Cânone ou cânon é uma palavra de origem grega
que significa regra, padrão, modelo ou norma. Assim, um
corpo normalmente constituído poderá "conter" oito vezes
a medida da cabeça do modelo (figura humana). O artista
grego obedecia a essas regras para obter uma
representação bem proporcionada do corpo do homem ou
da mulher.
 Não restaram elementos suficientes para percebermos quem seja, o que representa
ou qual a sua ação. Representa acima de tudo um jovem que caminha com a sua lança
ao ombro
 Nudez- representada como forma de mostrar uma condição heróica. Nudez heroica,
podendo tratar-se de um atleta, um herói ou até mesmo um deus
 Naturalismo -Há aqui o uso do universo comum para descobrir aquilo que somos
enquanto humanidade, o indivíduo a andar com uma lança apoiada sobre o ombro
esquerdo faz um desachamento mais acentuado. Existe aqui uma reflexão daquilo que
somos como máquina, um movimento movimenta todos os músculos.
 É posto em prática o contraposto conferindo uma maior naturalidade á escultura, que
é uma cópia em mármore.
Policleto fundamentalmente um bronzista, Fídias fundamentalmente um marmorista
associado a grandes obras de arquitetura. Escultura fala-se que seria quem trabalhava
a pedra mais exclusivamente, bronzista trabalharia com as duas coisas.
No mundo clássico é quase tudo filtrado na forma
humana, tudo é antropomorfizado. A Atenção de olhar
para o mundo e entender o mundo através do filtro que
nós somos.

Augustus Primaposta
 Representa Octávio César Augusto prínceps
(primeiro- 1ª figura de estado) 1º imperador do
império romano
 Foram feitas várias cópias contemporâneas do
original.
 Contraposto
 Braço direito está estendido, demonstrando que
o imperador estava a dirigir-se às suas tropas.
Sentimos imediatamente o poder do imperador como líder do exército e
conquistador militar.
 Apresenta-se com vestimentas de militar, como imperator, comandante
supremo da região com uma coroação. A roupa apresenta detalhes sobre
Augusto ( diz quem é o seu passado,…)
 Descalço
 Cabeça descoberta
 Teria na mão esquerda um bastão de comando
 O golfinho tornou-se um símbolo da grande vitória naval de Augusto sobre
Marcos Antônio e Cleópatra na Batalha de Áccio, em 31 a.C, uma conquista
que fez de Augusto o único governante do Império.
O Cupido montado no golfinho também transmite outra mensagem: que
Augusto é descendente dos deuses. Cupido é o filho de Vênus, a deusa romana
do amor. Júlio César, o pai adotivo de Augusto, afirmou ter descido de Vênus
e, portanto, Augusto também compartilhava essa conexão com os deuses.
 Idealismo: Augusto está representado jovem, com o corpo perfeito de um
atleta grego, apesar de ter meia-idade no momento em que a escultura foi
feita.
 As cores originais da estátua de
Augusto: As estátuas gregas e
romanas de mármore eram
pintadas em cores vivas.
 Entretanto, com o passar dos
séculos as cores foram se
desgastando e se apagando.
Mas análises químicas mais
profundas foram capazes de
detectar as cores originais da
estátua. Em 2014, os
estudiosos apresentaram uma
proposta de quais seriam as
cores originais da estátua,
confere a restauração :
A Estátua de Augusto da
Primaporta - Apaixonados por
História

(apaixonadosporhistoria.com.br)

Estátua em mármore de Octávio César Augusto, primeiro imperador romano. É um “retrato”


idealizado, uma representação dos seus valores, do que representa. Inspirado no Dorífero
(cânone das 7 cabeças). É representado junto a si um putto (cupido) sentado num golfinho. O
seu parlamentum (manto usado por militares) está à volta da cintura e recai sob o braço
esquerdo. O braço direito, erguido, está em posição de oratória, como se estivesse a dirigir-se
ao seu exército. Cabelo curto e penteado para a frente. A couraça representa, em relevo,
diversos deuses, dos quais Marte e personificações de territórios conquistados como Hispânia,
Gália, Germânia e Pártia (atual Irão). Existem vestígios de policromia.
Século I a. C. a cultura clássica

 Mundo auto consciente de si mesmo


 Escrito Eneida

Escultura primitiva, dimensão cultural (1º terço do 1º milénio, tempo de criação das
sociedades políticas e sociais. Mundo das pólis helénicas do século VI a. C.) último quartel do
século VIII para o VI.

Período Arcaico 480 a. C.

 Para que serve? Qual é a origem?

Escultura arcaica: vai do mais simples, para o mais complexo. Imagem tem uma dupla ... de
acordo com o que representa.

Até século V. Narrativa de várias figuras a executar a mesma ação. Em 480 Atenas e o seu
santuário devastadas pelas invasões Persas, tal como o equipamento litúrgico.

Representações dedicadas aos Deuses,...Kouros e Kourai…

Figuras femininas Koré (quer dizer rapariga, donzela).


 Roupas muito bem vestidas. Inteiramente vestidas, saias, xales
preenchem espaços vazios
 Mostra variações do Kouros devido às variações locais quanto à
vestimenta
 Penteados complexos e muitas jóias.
 Base circular (ela estava colocada numa pedra com um buraco
para segurar)
 Dimensões
 Maioria das obras que sobreviveram hoje, foi por escolha
 Aquilo que se dedica aos deuses/ mortos é feito para durar
gerações. O que é feito para nós é sim em menores escalas e
menos tempo.
 Mantos longos: Himation |Mantos curtos: Peplos
 Gesto de braço como sinal de oferta à divindade com braço
esticado e mão aberta em coral.

Figuras masculinas Kouros: rapaz antes de entrar na idade adulta,


jovem atleta

Representados nus (nudez atlética ou heróica).

Kouros - Koré - Maioria da tipologia arcaica, sobreviveram também


muitos em estruturas metálicas e sobretudo em bronze.

Ondulação do cabelo do jovem Grego

Ousadia técnica

Tenso, com uma vitalidade que parece indicativa de movimento.


Em comum:

o Hieratismo: posição
o Forma cúbica como se o escultor estivesse consciente do bloco de pedra original
ainda
o Silhuetas delgadas de ombros largos
o Braços ao longo do corpo, com as mãos cerradas
o Postura com a perna esquerda avançada
o Tensas, rígidas. Um estilo simplificado mais próximo da natureza
o Não tem movimento, mas pode representar um movimento
o A ação deles e dedicar-se à divindade. Estão em representação de nós, é política
porque é a representação da comunidade, é a pólis. Intenção da representação se
aproximar mais e melhor ao ser vivo que representa, dai a dissociar a sua estátua da
matéria inerte.
o Não se sabe com certeza se representam deuses, doadores ou campeões de jogos
atléticos
o Homem com características divinas ou um deus com características humanas
o A figura individual que nos representa, apresentando-nos.
o O sorriso dá vida, alma, à representação, paz olímpica
o Olhos maiores que os reais extremamente abertos
o Adquirem um espírito e vida interior
o Destinadas para túmulos e oferendas para o templo
o Algumas delas como nos vasos decorados deste período eram assinadas

Jogos olímpicos parte fundamental da liturgia e dos deuses do Olimpo e Deus.

Koré " Hera de Samos" Heraion de Samos


Heraion de Samos…
Representação encontrada, parte do mobiliário litúrgico no Heraion de Samos. Parte
da organização dos edifícios dedicados à deusa Hera. Altar desaparecido.
Espécie de sobreposição de edifícios mégaron, perípteros... que não coexistiram num
processo das
cidades que se
chama autofagia
( sobreposição
de estratos que
se escondem
uns aos outros,
é neste
Santuário que
provém esta
Hera de Samos.
Original no
Museu do Louvre.
Conjunto de estátuas que ladeiam o caminho que os peregrinos seguiam até ao
santuário. São representadas em pé, sentadas ou reclinadas (ágape). Esta última
tipologia é frequentemente colocada em contexto funerário, representa a última ceia.
Koré “Hera de Samos” Século VI, escultor Samiano, 560 a. C.
Representação de grupos familiares são... não sabemos se é uma personagem da
história ou do mito. Hera de Samos: Apresenta-se de uma forma muito semelhante a
outras representações que ainda hoje existem em Samos.
Hera: Assim chamada devido ao seu tamanho impressionante e por ter sido
encontrada nas ruínas do templo de Hera, na ilha de Samos, é ligeiramente posterior
ao Kouros. Encontrada no templo de Hera, no
Heraion de Samos. Sabemos de quem se trata, pois
está inscrito quem representa, assim como quem a
encomendou e ofereceu, Cheramyes, um aristocrata
jónico. Esculpida a partir de um cilindro de pedra. É
representada com os pés juntos, braço direito
estendido junto ao corpo e o esquerdo encostado ao
peito. Apresenta um peplos.
Figura de roupas lisas com pregas de bainha abrindo-
se em leque sobre uma base circular, parece ter-se
desenvolvido a partir de uma coluna e não de um
bloco retangular.
Suavidade das formas arredondadas de um corpo
vivo.
Faz parte de um grupo escultórico, posição simples,
estátua coluna, base cilíndrica, inscrição na base,
graça decorativa e requintada. Expressão suave
quase natural: sorriso arcaico, mão ao peito e pés
descalços. Representação ereta e frontal, olhar para
a eternidade, mão ao peito posição de adoração e
oração.
Análise pétria.
 Pode ser uma representação da divindade de
Hera
 Representado de pé com dois pés sobre o
solo
 Manto que atravessa diagonalmente o
tronco que cai ao longo do braço
diagonalmente, deixando o braço e a
antemão nuas. Himation: manto longo
 Representa-se com uma composição que
respeita a lei da frontalidade
 Há uma enorme simplicidade na composição
 Estátua numa posição hierática, rígida
 Apresentavam-se ao peregrino, para esta via Sacra até ao templo
 Grupo de inscrições na via Sacra: Geneleus. Parte de um grupo escultórico.
 É uma estátua coluna
 A base da figura é um cilindro pétrio
 Ao longo da borda vertical do vestido está gravado uma inscrição (dedicatória)
“Cheramyes me havia dedicado a Hera como oferenda”
 Relevo no corpo, vestes lisas, pregas na bainha abrindo-se um leque
 Movimento circular e contínuo através das pregas
 Braço esquerdo debaixo do próprio manto insinua-se sobre o peito (sinal de
adoração e oração). Braço direito esticado sobre a anca.
 Imagens do tronco cónicas
 Panejamento: rigidamente arquitetónico até a altura dos joelhos, acaba por
cingir-se às formas como uma segunda pele.
¶ Análise estilística
¶ Análise formal

Do mesmo santuário...
Koré: sobreviveram neste Heraion de Samos. De Hera em Samos
Korés...
Mão encostada ao peito com lebre
Mão encostada ao peito com pássaro
Semelhança entre o material, a forma, a própria composição
Relativamente à plástica antiga por um lado novas fontes escritas,
mas por outro lado... B
Moscofórus
 Representa busca (fórus) vitelo (mosco). Aquele que
transporta o vitelo.
 Contemporâneo da Hera de Samos do segundo Quartel
do século VI.
 Homem transporta vitelo da Acrópole Ateniense. Arte
helénica pega em elementos da realidade e transforma os
plasticamente.
 Relação de verosimilhança. Representa uma ação
eternizada, o vitelo a ser transportado representa uma
ação parada, uma dedicatória. O ato de levar um animal
para o sacrifício.
 Homem barbado com sorriso arcaico
 Antebraço modelado. Representação do abdómen,
questão do não realismo. Memória da ida do sacrifício
para a reposição parcialmente nu. A capa singe os braços.
Esquematismo: cintura e pernas muito largas.
 Perna esquerda adiantada sobre a direita.

Janson:

o 570 a.C.;
o Um grupo votivo representando o doador com o animal que vai sacrificar a Atena;
o Não é um retrato (tipo geral);
o A barba é um sinal de idade avançada;
o O corpo obedece ao mesmo tipo ideal de perfeição física;
o As formas vigorosas e compactas são acentuadas pela ligeira capa que o envolve como
uma segunda pele, a não ser nos cotovelos (onde se afasta ligeiramente);
o Rosto: completamente emoldurado pela curva suave do corpo do vitelo;
o já não tem o aspeto de máscara dos Kouroi primitivos;
o as feições fundiram-se com o resto do corpo, ganhando expressão de vida;
o os lábios entreabrem-se num sorriso;
o o “sorriso arcaico” não tem qualquer sentido psicológico.

Kouros a transportar a ovelha para o sacrifício

Kroissos Analyssus ( porque foi encontrado em um lugar que se chamava Analyssus)

Kouros de grande qualidade plástica


 Base retangular
 Tendência para a estatuária sub dimensional Estátua em
tamanho real,
 Cabelo comprido ao longo dos ombros. O cabelo é comprido,
sinal de que ainda é efebo.
 O rosto tem um esgar (sorriso arcaico)
 Membros superiores fixos as coxas antebraços braços são
modelados, ao longo do corpo
 Estátua em pé com os pés pousados no solo, com perna
esquerda está adiantada em relação à direita
 Nudez atlética
 A base circular é de origem mais orientalizante das Polis
helénicas da Ásia menor
 Prevalece a frontalidade e a rigidez.
 Esquematismo simples do abdómen e da musculatura
abdominal
 Musculatura dos membros inferiores
 Conserva vestígios de policromia
 Jovem atleta ou morto em capangas militares. É aquele que manda fazer que
dedica o próprio santuário. Digno de representação pode ser feito Atlético ou
feito militar, esculpido assim em contexto funerário.

Analyssus/ Hera de Samos


Como se evoluí de uma para outra composição. Quebra de frontalidade, kouros quieto de pé.

Madame de Auxerre
Fazia parte do museu local de Auxerre hoje está no museu do...
Koré saíram do solo da Acrópole de Atenas, com llluaaucre normas dados um bocado
aleatoriamente, grande parte das designações.
 O que representa? Provavelmente uma rapariga
dedicada ao culto da divindade. Dedicatória eterna para
sempre.
Divindade
Humano
Herói
É um ex-voto a Apolo, tendo por isso uma função litúrgica.
Representação de uma koré. É representada em pé, com os pés
juntos. A mão direita está apoiada sob o peito, enquanto a mão
esquerda está estendida junto ao corpo. Prevalece a frontalidade
e rigidez das formas. É um dos principais exemplares da escultura
arcaica.

Feita de um bloco paralelepipédico/cúbico

 De pé com hieratismos (lado sagrado e porque a liberdade é


imutável
 Mão aberta colada à coxa e o braço colado ao longo do corpo
 Espaço aberto no sentido de criar profundidade. Espaço aberto e
modelado (entre o peito e o braço).
 Braço esquerdo parcialmente nu, “colado” ao corpo
 Veste um pequeno manto (peplos)
 Vestida com saia longa com desenhos gravados no corpo da
representação. Saia em sino.
 Cabeça quase um cone invertido
 Sorriso Arcaico
 Estátuas eram coloridas ( representação com uma nova
dimensão com esta cor, dá uma vivacidade). Escultura
representada com cores luminosas
 Faz parte do ex voto
 Na bordadura, Cheramyes dedica-se à deusa Hera
 Material: Calcário
 Altura abaixo do tamanho real Subdimensionada
 Personagem de pés descalços e juntos
 Mao direita junto ao peito como sinal de adoração/ oração
 Mão direita com longos dedos (desproporcionada)
 Representação frontal, ereta, com o olhar dirigido para a eternidade
 Tronco modelado e cintura marcada

Nota: Quando uma figura escultórica se apresenta com as mãos juntas é para impedir uma
ação (associado aos escravos).

o O crente está sujeito à divindade.


o Ajoelhado está a ganhar boa fé.
o A divindade petrifica.
Koré 679 Acrópole Ateniense
Algumas são numeradas porque é uma tipologia plástica, escultórica de donzelas
dedicadas ao culto da divindade com todas, este lado comum.
Tipologia
 Bem vestida, (vestidas em honra da deusa) com jóias. Trajes de festa que
encarecem a procissão litúrgica da unidade indicadora da pólis.
 Na mesma posição de pé.
 Posição da estátua calma.
Cleobis Biton
Cleobis e Biton (convencionalmente conhecidos)
Uma das bases do Heródoto numa das passagens diz ... Duas representações de
Cleobis e Biton. Em Delfos representação de Castor e Po... Diósporos
o Datação relacionada à Olimpíada meados século 6 a. C.
o O que os identifica é uma passagem escrita quase 8 séculos depois da
existência das representações.
o Importa por aquilo que significa.
o Braços caídos ao longo do corpo e os punhos fechados
o Plasticamente nenhum tem uma distinção relativamente ao outro, tirando a
sobrevivência
o Hirtos e rígidos
o Olhos desmesuradamente grandes
o Boca curta, maçãs do rosto salientes para dar a ideia de sorriso quase
caricatural
o Nudez heroica, corpo que sublinha a sua proeza física
o Representações subdimensionadas.
o Altura: 2.35m
o Uma das bases tem o nome gravado
o O cabelo é anelado, ou seja, ainda não atingiram a idade adulta
o Caracóis densos sobre a testa
o Posição frontal, pés assentes no solo com um pé avançado
o É mais recente que a escultura da Dame d’auxerre
o Encontrada no santuário de Delfos
o São filhos de uma sacerdotisa (à deusa Hera) que é doente e tem vindo prestar
culto ao santuário. Numa festa, os bois que deviam levar/puxar o carro da
sacerdotisa não apareceram, pois estavam a ser utilizados para trabalhos de
campo. Como o tempo urgia, os filhos da sacerdotisa puxaram o carro numa
distância de 45 estádios. Tanto os filhos como a mãe foram vangloriados. Os
homens exaltavam a virilidade e força dos irmãos. As mulheres exortavam a
alegria e orgulho da mãe. A sacerdotisa pediu então a Hera que concedesse
aos seus filhos a maior felicidade a que um mortal pode aspirar. Hera
concedeu-lhes o sono eterno (morte), resultado de uma ação heroica,
permanecem assim na memória eterna, não serão esquecidos. Este conjunto
foi oferecido ao santuário de Delfos, simbolizavam a força, piedade e
dedicação dos argivas.
o Representação do Santuário, pública.

Auriga

Esta obra, do estilo severo, é atribuída a Pitágoras de Régio.

Este conjunto escultórico em bronze, oferecido por Gélon ao santuário após a sua vitória na
corrida de quadrigas dos jogos pítios, é conhecido atualmente como Auriga de Delfos. Embora
a dedicatória apresente o nome de Polizalo, esta substitui o original do irmão, Gélon, onde
relatava uma vitória épica em 486 a.C, quando era tirano de Gela. A dedicatória foi substituída
em 475 a.C., quando Polizalo visitou Delfos. O corpo do auriga, com

1,80 metros de altura, ergue-se numa quadriga puxado por quatro cavalos.

Possivelmente, existia mais uma figura masculina representada neste conjunto escultórico.

O vestido, com pregas, alude às caneluras de uma coluna.

A ténia , amarrada à volta da cabeça, indica que o auriga é o vencedor.

Os olhos são feitos com vidro e onix, tornando a representação mais expressiva.

O corpo é alongado como resultado de um efeito ótico, por parte deste se encontrar oculto
pela balaustrada do carro. Foi fundida através da técnica de “cera perdida”.

Foi soterrado pelo terramoto de 373 a.C., não podendo ser, desta forma, visto por Pausânias,
aquando da sua visita no séc. II A.D.

 Posição de Hieratismo

Virtuosismo técnico. O Auriga é referido mas depois há uma técnica de cinzelaria aferido.
Pormenores quase minuciosos dos pés e da unha...

Kritios Boy

Escultor: Crítios

Autores da transição entre o arcaísmo e o período severo.

No período arcaico e severo estudamos esculturas originais, apesar de no severo já


estudarmos algumas cópias. No Clássico já estudamos muitas cópias.

Este já seria do início do Clássico.

Contraposto: fazer uma distribuição diferenciada entre uma perna e outra, sendo que o peso
estaria assente apenas sobre uma perna estando a outra semi- flectida.

Mudança orgânica

Princípio do período clássico: estilo severo, não há sorriso porque não precisa tem ação tem
vida

Janson:

Difere de forma subtil, mas importante de todos os Kourois arcaicos

 É a primeira estátua verdadeiramente de pé (no pleno sentido da expressão).


 As anteriores estão em pé (não sentadas, deitadas ou a correr)
 Encontram-se como que paradas repentinamente na marcha, com o peso repartido
igualmente pelas duas pernas
 Comparação com as duas metades do corpo de Efebo de Kritios (direita e esquerda):
não há mais uma rigorosa simetria como no Kouros arcaico, mas sim uma assimetria
calculada.
 O joelho esquerdo está mais alto que o direito
 Ancas: a esquerda projeta-se para baixo e para dentro e a direita aparece levantada
para fora
 Pernas. A perna onde cai o peso maior é designada perna apoiada e a outra perna livre
 Se traçarmos o eixo da estátua não será uma linha reta, mas uma curva ligeira em S
invertido
 Pequenos desvios de simetria; indicam que o peso do corpo assenta em especial na
perna esquerda e que a direita desempenha afunção de esteio elástico, para assegurar
o equilíbrio do corpo
 Não está só de pé, mas está à vontade, numa posição descontraída e de equilibrada
assimetria
 Descoberta fundamental: Só depois de ter aprendido a mostrar o corpo humano em
repouso o escultor grego o conseguiu representar em movimento;
 Antes os movimentos eram representados de forma mecânica e rígida.
 Repouso “diferente”; uma nova vida em toda a estrutura que nos lembra a experiência
do nosso próprio corpo
 O “sorriso arcaico” tornou-se desnecessário: foi substituído por uma expressão séria e
pensativa, característica do estilo severo – a vida impregna toda a estátua.

Representa um jovem nu em mármore. O cabelo curto, possui uma franja em relevo.


Cavidades oculares estão vazias. Falta-lhe os braços e os pés, Contudo é possível observar que
o peso do corpo recai sobre a perna esquerda, criando uma assimetria no corpo que é
equilibrada e mais natural. Representa os valores que a aristocracia deveria seguir. Rompe
com a lei da frontalidade e com a rigidez característica do período arcaico.

Mundo severo: Viragem entre o arcaísmo e o primeiro


momento de maturação plástica Clássica. Duração de 30 anos.
Tiranicidas
 Estão no ato de matar o ditador, ato da história
 Cópia mármore, original em bronze
 Já não é uma representação de um santuário, mas da memória histórica de uma pólis
 Representado meio século mais tarde, sentido histórico da transformação política da
pólis em si mesmo
 Representação da transformação usando política
 Representação de ação violenta, uma narrativa…
 Manto recurso plástico para criar um ponto de ligação, funciona como uma cortina do
que separa mas ao mesmo tempo muda
 Na escultura clássica um homem é mais velho e outro mais jovem.
 Anatomias tratadas em função do texto específico, em função da própria história.
 Militares, cidadão... Está representado o cidadão, uns mais velhos outros mais
novos...cada um deles representa um grupo etário.
 Panejamento: uso plástico serve para criar contraste entre a nudez e para sublinhar a
ideia de ação
 Expressões faciais: ausência de expressão (ataraxia), pois não precisa pois há
representação de ação em si porque já tem vida. Escultura ganha capacidade de
representar uma ação a ganhar o lado dramático

Esculturas do santuário. Divindade, Narrativas…

Encomendada pela Pólis de Atena para celebrar a morte do último tirano, Hiparco, filho de
Sisistrato ou Pisistrato, a Antenor. Contudo esta foi roubada pelos Persas, sendo novamente
encomendada, desta vez a Crítio e Nesíotes. Os tiranicidas são Harmódio (adolescente) e
Aristógito. Foi criado para ser exposto ao público. Pertence ao estilo severo. As personagens
estão em posições diferentes, conferindo dinamismo à obra. Apresentam ataraxia.

Nesíotes

Conhecido por ter sido discípulo de Antenor e ter com Crítio criado o conjunto escultórico dos
Tiranicidas.

Míron

Escultor grego do século V a. C. As suas esculturas, nus masculinos e femininos reprsentavam


deuses, para serem colocados nos tempos e nos túmulos.

Inovações
Tiranicidas: fazem parceria com Hesíodes. Efebo de Kritos ou da Acrópole.

Plástica, compositiva, iconográfica

Prepara um corte faz uma revolução para a plástica clássica

Está de pé, no Analyssus, dois pés assentes no solo, peso só numa perna estando a outra semi fletida contraposto revolução
compositiva

Nudez heróica

Maior naturalismo corpo apresenta-se representado como máquina

Longos cabelos desaparecem agora há uma cabeleira

Rosto simétrico boca pequena queixo arredondada e ligeiramente elevado

Diferenciação entre os membros superiores e inferiores

Simplificação daquilo que é anatomia esta arte é genérica é mais um conceito

Compreensão plástica de anatomia

Toda anatomia é também modelada que não nos provoca nenhuma estranheza (é um conceito quer do ponto de vista como
positivo novo... pequena gran de revolução plástica...)

Martha Kouros
 Estilo Severo
 Obra não Ática mas Ceciliótica. Martha lugar na Península Itálica, lugar de Fenícia...
 Cabeça:
o Não há sorriso arcaico
o Diadema de cabelos semelhante ao de Efebo de Kritios
 Enquanto o Efebo de Kritios apresenta a nudez atlética, este está francamente vestido,
como a Auriga de Delfos
 Contraposto muito acentuado hipótese de ser uma proporção muito mais recente
italiota...
 Não há realismo plausível mas anatomicamente não possível

Aparecimento e maturidade do estado Helénico antigo, na pólis (pequeno estado quer na


demografia, quer na geografia são os seus cidadãos com uma língua comum, um passado
comum e são os indivíduos pode mudar-se de um lado para o outro) “cidadão”| ”guerreiro” (o
cidadão é em primeiro militar) | “governo”

Território:

✓ Floresta: morfologia do lugar. Onde é necessário à existência da pólis

✓Asty: santuário, vivos, necrópole.

Materiais

Relevo: Grandes temas da história da humanidade.

× Origem de representar o indivíduo daquilo que tem no edifício. Um dos elementos estádio,
sentido de orgulho da representação.

Hélade: conjunto de pólis

Hélade e a civilização etrusca

Estátua de vulto inteiro (parte do equipamento do santuário)

Alto, médio e baixo relevo

Criar laço, testemunho direto entre uma obra que teria sobrevivido. Associa-se, entre algo
referido na literatura e aquilo que se encontrava no sítio arqueológico. Embora não haja
certeza de que o fim seria de representar essas histórias. Pode ser uma identificação excessiva
ou abusiva

Koiré artística de raiz helénica

Alargamento da koiré grega por todo o mediterrâneo, alargamento também entre a cultura
artística, científica da época.

Hera de Samos - designação e não um dado iconográfico seguro. Não há "atribuições seguras"

Simpósio (ágape) reunião de um grupo de indivíduos à volta de uma mesa deitados com leitos
individuais ou grupos

, última das festas da reunião de um morto

Partenon construído, refeito num espaço de tempo muito curto. Compreensão do evoluir da
plástica helénica na escultura da Acrópole Ateniense.
Arte Clássica 4

Plástica arquitetónica: escultura e pintura aplicadas na arquitetura

Solução para o problema decorativo do frontão

Relação entre a plástica que usa materiais pétrios e o bronze (que resistia menos ao tempo)

Cor: aplicada à escultura do mundo clássica, já no período arcaico sendo mais presente no
século V a. C.

Templo de Ártemis

Devemos olhar de uma forma cultural? Ou religiosa? As duas.

Cabeça de uma górdoma: função de paralisar, petrificar os inimigos. Distinta do ponto de vista
da mundivisão.

Funções das obras onde se faz a liturgia religiosa - que promovem benevolência dos deuses
contra nós.

As funções das obras do ponto de vista artístico- mundo clássico com o fim de...

Denys Haynes: Defende que o mundo Helénico começa a despontar a ideia de ação dos
indivíduos porque começa a ação própria da pólis.

Contraposto - Naturalismo

A representação do corpo humano deixa de ser rígido e passa a ser ("relaxado" peso apenas
assente numa perna: contraposto) Passa a pensar-se através de um cânone (conceito
universal), deixa de ser rígido e passa a ser orgânico.

Cânone: problema artístico. Pegam na representação e pensamos artisticamente.

Plástica - parte da Venustas do santuário

Serve para tratar magnificamente aquilo que é a própria estátua da divindade.

Colunata: como se fosse a floresta de colunas

Relevo: parte da multiplicação da própria arquitetura não podendo nunca ser desassociado
desta.

Parte da plástica do período arcaico já pintado (infelizmente não sobreviveu). Sabemos através
do texto escrito e de referências arqueológicas.

Tesouro de Sífilos
Tema: Gigantomaquia. Primeiro dos quatro grandes ciclos da história do mundo. História
comum na qual participam de forma direta os deuses e heróis.

Leitura de temas representados em Corfu

Como um escultor ou pintor vai tratar de um conjunto de temas representados num triângulo
(frontão)?

Como resolver representar um tema na métopa, triglífo (no friso Jónico) espaço contínuo.

Como relacionar estes temas a que tem lugar agora no tímpano, como é que as civilizações
tem lugar no século V a C.

Como duas tradições se alimentam numa e outra e acabam por se difundir.

Ponto de vista compositivo e plástico

Natureza da divindade

Santuário na qual o templo é a própria divindade

Problemas plástico, compositivo e temas

Acrópole Ateniense

Partenon

Erecteion

Relação com a divindade e com o lugar da divindade no mundo

Templo de Ártemis

 Cena dramática da lenda divino- heróica estendida de um contexto mitológico mais


vasto à direita do espectador Zeus fulmina os seus adversários e ele representa com
esta massa a matar um gigante (gigantomaquia)
 Obra do escultor Corinto
 8 colunas dóricas nos lados menores por 16 nos lados maiores (períptero de grandes
dimensões)
 Triângulo largo de uma grande base
 Restos de esculturas em bronze do santuário, em calcario
 Templo em calcário amarelo, fino e mais regular centro do frontão - figura com
górdona alada (expressão de ação rápida, movimento rápido)
 No centro está Gordona com 2,78 m
 Perseu matou Górgona tem uma imagem de terror
 A visão de Górgona petrifica, amedronta o inimigo. De um lado da górgona vemos a
figura de Gisaós.
 Personagem com joelho apoiado no solo e a outra perna semi- flectida
 Boca aberta mostrando os dentes e a língua no eixo da cumieira
 Cabeleira atravessada por duas serpentes. Cabelos entremeados de serpentes que lhe
adornam o colo
 Cinto com duas serpentes (as serpentes com a boca aberta pronta para atacar, é nos
dentes que se concentra o veneno)
 Górgona ladeada por dois felinos, espécie não definida são seres apotropaicos (tudo
aquilo que faz som). Afasta o mal, acorda, protege. Som que provoca reação. Numa
tradição oriental os leões são guardas da entrada da cidade. O leão, estes animais são
guardiões (barulho como sentido de defesa) Leões- pantera deitados, quietos assentes
sobre as quatro patas, mas com a cabeça levantada e atenta
 Tímpano do frontão: representação de assuntos. A górgona ocupa o grande espaço na
composição, a cabeça ultrapassa o tímpano e ocupa o espaço na cimalha. Na cintura
estão 2 animais afrontados, duas grandes forças que se equilibram e anulam
 Elementos da Venustas. Pedras de grãos finos. Calcário amarelo, mais fino e mais
regular.
 Expressão primitiva de violência
 Resolução narrativa complexa
 Grupo da esquerda. Um dos grupos decisivos da guerra de tróia. Parte final da guerra
de Tróia. Neptolemo com a sua lança mata Príamo. Uma subnarrativa que não faz
parte da Iliada.
 Nos cantos, duas figuras deitadas: Representam os mortos.
 Lado Esquerdo: Zeus mata um Gigante (com perna esquerda flectida).
 Lado direito: um Aqueu mata um Troiano.
 As figuras ilustram um tema único, e a composição não tem uma narrativa coerente

As representações não são a ilustração de um assunto único. Conjunto plástico coerente.

Justaposição de circunstâncias escritas e de uma epifania.

Lei do quadro
Lei de uma perspectiva vs lei de uma aspetiva

Representa-se não aquilo que se vê, mas aquilo que se sabe sobre

Oriental

Corsida- colônia de Corinto, oficina de artistas, canteiros e pintores. Frontão início do século VI
aC

Frontão com o mesmo tema central de uma górdoma do mesmo tema

Tesouro de Sípios

Num dos maiores altares do santuário de Apolo Pítio,

Friso do tesouro de sífilos, delfos 44-45

Mármore da ilha de Babos

Mandaram construir um santuário em Delfos

Construído por Heródoto e Pausaneas. Povo antes do século V a C

Orientado para oeste elevado sobre um envasamento

In antis (forma com eixo principal de ida e de retorno axial com colunas dentro de muros)

Duas figuras femininas suportavam a arquitrave

Frontão oriental mostra o rrrapppttto do frontão

Sob a arquitrave no friso à volta de todo o edifício, temas mitológicos

Totalidade do edifício faz 30m que estava por outro lado enquadrado por este conjunto
contínuo

Friso

Julgamento de Paris - guerra de Tróia

3 deusas dizem a Paris para escolher a mais bonita

Rapto das leucípedes - pelos diósporos

Friso conjunto de divindades sentadas lado a lado a participar numa Epifania.

Uma cena de batalha (guerra de Tróia) que corria ao longo dos lados esquerdo e direito.

Representa deuses favoráveis aos Aqueus e aos Troianos.

Ares, Afrodite, Artemis, Apolo ao meio está Zeus.

Atena, Hera, Hermes,… Com um friso muito carregado de figuras.


Legenda das figuras dos Troianos com os Botes

Lado morte gigantomaquia

Friso dórico- tríglifo, métopa, simplifica a unificação

Templo de Zeus em Olímpia

Zeus no centro

Ocidental: Apolo

Friso dórico: Trabalhos de Hércules

No frontão oriental: Peloponeso

Forema como se representa o templo representado na narrativa dos frontões

Plástica do templo

Divindade a sua natureza

Personagens dos cantos

Gente em transposição do próprio espaço compositivo.

Representações do espaço através d tempo, Personificações (dia, noite, sol, lua,…)

Livro: Lullies, Reinhard; Hirmer, Marx- Escultura Grega ao fim da época Helenística edição de
1556

Veyne, Paul

Modos de ver John

Enciclopédia del arte orientale e clássica


Resoluções compositivas para resolver o problema decorativo do frontão.

Período arcaico tesouro dos sífilos em Delfos

Templo de Atena faia em Eginia

Reconstituição dos fragmentos dos 2 frontões do templo de faia em eginia

Encontrado no século XIX. Feito entre o final do arcaísmo e o período austero

Respeitam duas cenas de batalha na qual Atena (no centro) articula com os combatentes quer
no frontal quer oriental ou ocidental.

O conjunto escultórico e responsável por um artista? Ou um conjunto de obras que se


organiza na cornija?

Solução simétrica, que nos faz pensar independentemente da função compositiva pertence a
mesma oficina, mesmo que a realização difere de uma década. Oficina onde há pessoas de
várias idades, há aqui simetria o frontões olham um para o outro.

Quem faz estas obras é o mesmo artista que chefia uma oficina.

Teríamos de ver se é muito distinta a composição ou relativamente próxima entre si. Em


termos compositivos há um rearranjo das personagens, olhar para a forma plástica. Aqui não
há soluções compositivas diferentes, mas sendo feitos por uma oficina aqui há umas
execuções feitas por pessoas de várias idades daí um certo alongamento. Nunca há só uma
mão pois os templos eram feitos em um curto espaço de tempo, eram feitas por oficinas de
escultores canteiros, que supervisionavam …

Qual o tema? E se o oriental e mais importante que o ocidental?


 O pedimento ocidental reflete a estética do século VI a.C., enquanto o pedimento oriental, que é
mais animado e menos estilizado, data do início do século V a.C.

Número de personagens semelhante no ponto de vista da composição.

Elementos da guerra entre os Aqueus e os Troianos.

Afaia era uma antiga divindade local cultuada desde -2000, aproximadamente. Nada se sabe
de concreto sobre seu mito e, bem mais tarde, foi assimilada à deusa Atena. Alguns eruditos
acreditam que Afaia pode ser um nome alternativo para as deusas cretenses Britomartis e
Dictima, de certa forma também assimiladas por Ártemis.

Aqueus: parte da Grécia, mesma civilização há uma oposição entre os troianos e outra parte
representada por outras, sendo troianos e aqueus helenos mesma civilização mas duas
geografias do mundo heleno)
Cor usada no mundo clássico

Mármore pariano e pintadas

Critério em função da cientificidade exercício profissional é valorizado em função do seu


trabalho.

Desenho em função de perspetiva em função de um ponto específico, de um ponto científico.


Discussão entre um mestre de uma oficina e de um artista.

Canone clássico do trivium e do quadrivium das 7 artes que são a influência do mundo clássico

Canones de representação que se tornam hegemónicos na atividade artística

Atena

Mostrada com um capacete com uma lança, escudo.

Frontão ocidental

Representação da guerra de Troia, descrita por Homero, com Ajax. Atena é representada ao
centro. A composição é feita por planos, sendo o plano A, Atena, mais próximo de nós, até ao
plano D, com os combatentes caídos. Utiliza-se os escudos, as armas e curvatura dos corpos,
para preencher os cantos dos frontões, bem como acompanha a amplitude do frontão.

Poderíamos distinguir Héracles que usa o elmo leonino ao invés da pele de leão

Frontão oriental
Representação da guerra de Troia, mas não a descrita por Homero, mas a de Héracles contra o
Rei Laomedonte (pai de Príamo). Episódio representada de uma forma mais desorganizada.
Utilização dos escudos e das pernas para preencher o frontão.

Templo de Zeus, Olímpia

Sobrevivem os dois frontões com no oriental Zeus a decidir a disputa entre Apeleps e
Aniomauro na centauromaquia.

A escultura Grega Giovanni Becarti

Frontão oriental

No frontão oriental, Zeus é representado ao centro, com uma estatura superior às restantes
representações. À sua direita, Enomau (Rei de Élida) oferece a mão da sua filha a quem o
derrotar numa corrida de bigas. Do lado esquerdo, Pélope escuta a proposta do Rei (Pélope irá
derrotar Enomau). Ao lado de Enomau encontra-se Hipodâmia (filha de Enomau). Ao lado de
Pélope é representada a sua mãe. Posteriormente, de cada lado, encontram-se as quadrigas.
Atrás da quadriga de Pélope, um auriga segura as rédeas. Atrás da quadriga de Enomau, um
vidente, que prevê a morte do Rei. São ainda representados 2 criados de cada lado e nas
extremidades, reclinados, deuses fluviais.

Solução

Os moribundos ou mortos, nos ângulos mais pequenos. Respeita a natureza do triângulo


isósceles…

Aullus metallus

Escultura aproximada do retrato dado oitocentista e de


fotografia vista para ser vista de frente

Composição gesto acentuado, não há aqui nenhuma


nudez heroica, vestido com uma tóga a toga do
magistrado, braço direito no acentuamento deste gesto
braços acentuados naquilo que é a métrica filo helénica.
Pose de ação pública. Qual o material

Este estaria a falar no fórum a dirigir-se ao povo

Villa adriana tivolli

Ulisses carácter conciliador, mata em última instância e


em sentido de defesa ao contrário de Hércules. Com a
capacidade de suportar as consequências, faz as coisas
não em prol de si mas em prol da humanidade daí a representação como herói.
Este é um herói logo não é um retrato mas um tipo.

Vasta cabeleira desalinhada não tratada, Hércules um homem cansado. Cabeleira densa
relativamente curta, cabelo e barba descuidada nariz achatado, testa curva vincadíssima de
rugas, absorvido na representação de um tipo social e politico do filósofo, rosto marcado pela
preocupação, físico descuidado, isto representação da humanidade que vive o seu tempo

Gravitas. Uma certa austeridade

Venus de milo vs Dorifero

Variante
de uma tipologia de Cnido. Tipologia de Vénus puribundas. Em vez de ser impudica, exposta
estaria em atitude, composição pudicissea

Proporção cabeça e dimensão do corpo. Contraposto de Doríforo, contraposto muito suave ao


contrário de Vénus de Milo

Myron| Policleto | Fídias

Obras destes 3 escultores e obras do seu tempo o que eles absorveram das gerações
anteriores e o que alargaram

3 escultores de gerações distintas Policleto e Fídias praticamente da mesma geração myron da


geração anterior da 1º metade do sec 5,

Outros escultores associados a estes escultores Crésilas (contemporâneo de Policleto e de


Fídias) e Calímaco outro mais jovem que Calímaco, Cefisóto. Todos estes autores pertencem ao
século V.O que tiraram de um certa ideia de um forma plástica clássica

Zeus, Poseidon do cabo Artemísio.

Escultura de grandes dimensões, bem conservada.

Encontrada num naufrágio dai também um melhor estado de conservação no ambiente


marítimo algo que não seria num terreno.
Conjunto de esculturas a transportar do mundo helénico para o mundo itálico, possivelmente.
Roubo das divindades (obras divindades quando ela nelas habita), tiram-lhes de certa forma a
proteção delas, a proteção dos seus deuses, humilhação pública.

O que torna esta representação particularmente famosa é a sua sobrevivência, é uma


divindade maior, põe-se a hipótese de ser Zeus porque há uma escultura de Zeus em pequena
dimensão onde esta este Zeus. Mas há também representações de Poseidon a mostrar o
bastão, sendo estes irmãos. Mais frequente atribui-mos a Poseidon porque este foi
encontrado no cabo artemisio, falta do elemento iconográfico para a associação á divindade.

Ponto de vista plástico

N há circunstancia arqueológica, algures na 3 década do sec a c leituras acerca da técnica de


bronze mais ou menos aponta para essa época, metais, não de peças em que é feito.

Composição

Simplicidade, na posição do ato de lançar algo, tridente ou feixe de raios. Do ponto de vista
anatómico, homem robusto, maduro, barba longa, está representado com a nudez heroica, no
cabelo um diadema

Conseguiu-se perceber pelo granito que é feita teria sido feita na zona de Creta.

Cabelo completamente arranjado entrançado ao contrário do Hercules de Farnésio.

Proporção deste tronco desde aquilo que são as ancas, lugar onde reside a ação que
corresponde a logica da representação.

Não se sabe se seria uma obra de um conjunto poderia ser isolada faz
nos querer

Discóbulo

Bronze que não sobreviveu

Nº razoável de cópias assunto muito famoso (cerâmicas, moedas,


anéis…)

Tentativas de reconstituição do que seria o bronze propriamente dito

Representa uma prova atlética, representa o momento do


lançamento. Beccarti designa de momento myronico. Não é a
representação de um instante, não é plausível a myron não representa
o instante mas um encadeamento de ações. Momento myronico
composição com uma cadeira visível e plausível.

Cultura clássica procura a verosimilhança compositiva e narrativa,


olhamos e percebemos completamente a ação. Criação da ideia de
universo, universal

Rosto vestido com ataraxia (ausência de expressão)

Doríforo

Myron mais representação do passado enquanto que Policleto representação do futuro


Perna fletida maior que a direita (erro de perspetiva)

Uma das hipóteses colocada é a representação de Aquiles

Anatomia simplificada, composição de symmetria.

Diferenciação no trabalho da composição da obra no poseidon pés mais trabalhados ao longo


do corpo, importância ao longo da ação

Atena pensativa, baixo relevo. Plausibildade da ação forma como a a cabeça apoia sobre o
ombro esquerdo, vestido de lã fina em vez de cair na vertical

Atena e ataraxia, lê os nomes dos perdidos em batalha nas guerras anteriores lê os nomes
numa lápide os nomes dos mortos em defesa da pólis.

Segundo Plinio

Fidias cria os deuses em dialogo direto com os


homensjejo

Calimaco

Menade: Parte do cortejo, do universo da floresta


selvagem não no universo aquático, não é uam ninfa .
Muitas vezes associada ao sátiro
Parte do cortejo Dionisíaco

Calímaco, jovem escultor q terá inventado o capitel coríntio.

Importância dos drapeados que não estão a esconder a anatomia, que é amplamente revelada
por esta espécie de transparência. As menades q dançam quando possuídas no seu fulgor
dionisíaco. Forte sensualidade não obstante serem baixo relevo.

Estela funerário de Hegeso

Atribuição a Calímaco

Delicadeza pos-fidíaca

Roupas que vestem cada serva cuidado na utilização de jogos de


tecido

Relevos em baixo médio e alto relevo que sobreviveram

Composição olha para a

Friso do anfiprostilo do propileu

Relevo mais pronuncido que os outros

Médio relevo

Quantidade imensa de vestido que mais do que vestir revela esta nudez. Tudo revelado por
baixo do vestido como elemento para animar, criar uma forma de contraste invenção Fidiaca,
mas nunca mais se ira tratar os panejamentos como forma de animar assim a composição.

 Um ambiente recatado e familiar;


 A presença da morte se percebe no rosto afligido de Hegeso;
 Hegeso: sentada diante da sua criada, que lhe estende o cofre das joias;
 Contemplação pensativa dos bens, começa a se separar deles, com tristeza,
mas sem revolta contra o destino.

Crésilas

Retrato de Péricles

Cópia a partir de um original atribuído a Péricles.

Redução do retrato|representação ao elemento cabeça


para colocar em nichos em bibliotecas como referência
para heróis da historia. A representação deste seria de
corpo inteiro e de corpo inteiro. A questão de
verosimilhança muito debatida a Plutarco quando nos fala
dele pode bem fazer a representação física à própria
representação.

Pericles representado com um capacete, este teria uma


doricossefalia que seria escomdida pelo capacete…..

Uma das menos contestadas na atribuição.


Cefisódoto antigo(familiar do próprio Praxiteles)

Irene metáfora da paz dos benefícios do estado de paz, espécie de correlação direta entre as
duas personagens, Carácter monumental quase arquitetónico

Estabelece uma correlação direta com Hermes dionisónico.

Estas esculturas importam não só individualmente mas em mostrar que em Atenas Helenico,
fortemente afetada com as guerras pelos persas no sec v a c e depois a vitoria sobre os persas,
clima de euforia e económico, é deste grande número de obras que nascem estes, com
referencias atribuídas, esta qualidade expressa-se também naquilo que é o bronze.

 Cópia romana, Gliptoteca de Munique;


 Alegoria da figura da paz:
 Mundo helênico do final do primeiro quartel do século IV;
 Final na Guerra do Peloponeso (derrota da Liga de Delos – Atena);
 Assume o poder um governo composto pela Liga do Peloponeso, que
impõe um imposto de guerra que impede o desenvolvimento de Atenas
e a leva a uma certa instabilidade;
 Inimigo externo: Roma;
 Tréguas: necessidade de regulação da relação entre as poleis;
 Paz que traz a abundância ao colo e a oferece a quem a abraça;
 400-370 a.C.: provavelmente encomendada e elaborada durante o primeiro
Consilium das poleis helênicas em busca da paz;
 Composição:
 Representação de uma figura feminina, de pé, em contraposto
profundamente acentuado;
 A acentuação do contraposto refere ao Diadúmeno de Policleto
(século V a.C.);
 Há uma necessidade: sobre o braço e o antebraço pesa a abundância;
 Enlevo de amor filial: articulação entre a figura da Paz e da Abundância;
 Solução dezenas de vezes replicada e referenciada;
 Simplificação da roupagem (chiton):
 Tem quase um tratamento arquitetónico;
 Se aproxima do estilo severo;
 Pregas lineares entre as coxas;
 Parte superior sublinhada: acrescento de volumetria;
 Dois triângulos: o superior invertido, quase em cruz, noção de
equilíbrio na representação;
 Duplo contraposto:  abundância é lateralizada;
 Braço e antebraço que sustentam a Abundância lateralizada;
 Erro em relação da ação em si mesma, cuja lógica artística
difere;
 Duplo contraposto: rotação dos membros inferiores;
 Plástica e composição: um plano para a obra e outro para o observador
(distante e fixo);
 Avanço em relação às gerações anteriores de artistas.

AC

Sec V – Critio / Nesiotes Míron/ Policleto/ Fídias Cresilas, calima, Cefisódotp

IV Scopas skopas

Praxíteles

Lisipo( mais jovem )

Briánxis

Timótheo

Alcamenes…

Artistas q contribuem para o desenvolvimento da escultura. Importantes para a criação do


corpus do saber artistio do saber fazer.

Riacce

Bronzes de Riacce

Anteriores a discóbolo

A partir de um naufrágio de uma nave em que estes dois bronzes bem conservados. Vindos do
mar. Excessionalmenet bem conservados, não caso único , mas raro. Vestígios de cores.
Bronze no mundo classico pintado realce de cor.Subdimensionados.

Nudez heroica

Guerreiros (cabeça e capacete q nos faltam)

De pé contraposto simples mas elaborado desde o final da segunda década do século V a. C.

Dois pés rigorosamente assentes no chão Espécie de exposição heroica.

O que tem de notável e quais são as suas falências?

Do ponto de vista compositivo quase não há distinções entre estes dois bronzes.
Aqui há uma barba longa e relativamente desalinhada, espécie de indicação etária, homens na
idade adulta.

Uma das leituras frequentes destes dois bronzes, uma ação dando um mais velho que o outro
e por isso algumas das pequenas distinções anatómicas, criadas neste sentido o que provém
da nossa forma de ver.

Elementos encrustados (dentes com bocas entreabertas, montadas com soldadura..)

Pés cinzelados, cinzeladura curiosa que os faz muito expressivos

Pos-se a possibilidade de ser um par o que seria estranho na semelhança da composição

Que personagens são?

Personagens de um mito, quer uma quer outra têm escudos, teriam capacetes e respetivo
armamento.

Comparações…

Tiranicidas (mudança de tirania para oligarquia, por detrás das tais “anedotas” da mitologia
muitas vezes), com estes temos uma mesma unidade compositiva, a diferença entre estes
como estão lado a lado são a simetria complementar. Tão simétricos, tão semelhantes que são
individualizados, aqui simetria complementar que não há nos bronzes de riace. Polictetianos
no sentido de concretização física.

Doríforo

Muito distinto em relação aos bronzes de riacce lado mais conceptual mais universal,
enquanto os outros são muito concretos, serão de uma acentuação de elementos de uma
destreza técnica.

A plástica clássica acentua o domínio desta destreza clássica

Este está a andar ao contrário dos bronzes de riace

Confirmação que o mundo clássico tem um enorme domínio na relação do bronze. O que é
que a 2ª metade do século V acrescentou á plástica ou a geração seguinte relativa à grandeza,
universal a prática de um conceito absoluta

Praxiteles, Scopas e Lisipo

Muita informação, Pausaneas e Plínio

A um determinado momento no sec IV um grupo de artistas trabalha bronze, relevo,…para


uma revisão do aber artístico anterior e alargala.

Praxíteles

Fm da representação do pathos da emoção fisicamente expressa

Bronzista mas sobretudo um marmorista que desenvolve uma técnica de produção levado
quase até á sua exasperação técnicas excecionais de polir o mármore de modo que

Vénus de Cnido
Vénus encolhe~-se no gesto de ocultar essa nudez no momento parcialmente exposta,
acontece para além de ser verosimel nessa expressão

Esta talvez uma das esculturas mais copiadas do mundo clássico, uma certa carnalidade esta
nudez com um mito.

Encomenda privada… Homens associados aos poderosos do seu tempo

Apolo de Belvedere

Representa Apolo, nu, com um corpo atlético, jovem, a caminhar, com a perna direita adiantada
e a esquerda fletida (contrapposto). A mão esquerda seguraria um arco ou uma lira, existe ainda
a hipótese de segurar a égide de Zeus. A mão direita seguraria uma seta ou um ramo de loireiro.
Está encostado a um tronco (elemento de suporte) por onde sobe uma serpente. Possui ainda um
manto que lhe passa pelo colo, indo para as costas e terminando caído sob o braço esquerdo,
assim como uma aljava. Os cabelos, longos e anelados, estão arranjados num penteado
complexo. O seu rosto demonstra determinação. Esta obre, no neoclassicismo servirá de
inspiração a Canova. Foi considerado como o exemplo da perfeição do corpo masculino.
Estátua sobredimensionada.

Nudez heroica

Representado na sua gloria

Contrapposto desenvolvido. Agora torção entre a esquerda e direita com um significado


plástico e artístico.

Apolo Sauróctono

Apolo representado como jovem e febo, que se prepara a atirar uma pedra a um lagarto –
redução iconográfica do mito de Apolo e Píto. Corpo em contrapposto, numa postura lânguida
e sensual. Cria um apoio lateral para suportar a estátua. Ao invés do contraposto usa um apoio
para criar uma linha quer na figura central quer uma figura lateral. Faz uma composição num
traço serpentiforme muito pronunciado, escultura ganha mais profundidade, mais dimensão
no sentido que é preciso tornea-la. Linha invertida, altera o cânone as próprias proporções

Contributo de praxiteles, alteração iconográfica daquilo que nós somos, que tem a sua maior
expressão, na Afrodite de Cnido profunda inovação compositiva

Tema reduzido a uma espécie de anedota, faz dos deuses homens, como uma representação
comum. Inovação compositiva.

Atribuição não absolutamente garantida mas plausível.

Ménade

Scopas

Modo Escopadico

Herdeiro absoluto do próprio Miron


Tradição reside fundamentalmente por um lado Plínio e por um Pausanias, variedade de obras
que lhe é possível identificar com uma margem de erro reduzida.

Mausoléu de Halicarnasso

4 artistas, difícil saber quem é quem nos restod de onde liocades briaces scopas

Há contudo alguns identificados com alguma qualidade certeza

3 artistas q se destacam Praxiteles, Scopas, Lisipo

Transformações iconográficas, Praxiteles, representação das divindades do olimpo como


meros mortais um bocado distraídos da sua grandeza

Platão de certo modo,

Religião questão identitária política. Humanização quase excessiva da humanidade, Afrodite de


Cnido sua intimidade posta em causa sem o seu consentimento. Forma de representar os
deuses de uma forma mais própria menos petrifica, já não são os deuses

Paul Veyne: Questão de qual é o papel dos deuses deste panteão clássico daquilo que é para
nos cegar, duvidas da vida quotidiana dos nossos medos, dores de hoje ou às dúvidas
relativamente ao amanhã.

Renovação técnica muito importante para as gerações seguintes

Hermes com dionísio

Mary Beard

Raros originais de Praxiteles ou obra datada do século III a C na descrição de Delfos Pausaneas
não a refere tela la visto

Discussoes relativamenteas preg do manto q reousa no exterior

Em S invertido que é tanto frontal como lateral que tem apoiado sobre si no seu antebraço
esquerdo que ele vai tirar para o fim do mndo que era

Representação de Dionisos, culto muito criticado

Divindade poderosíssima muto temida e por outro lado poderosa aqui representada como um
pequeno ser indefeso, transformação iconográfica que por um lado uma grande conquista do
séc IV atribuída

Excelencia técnica revolução compositiva e por outro lado iconográfica, grandeza no quadro
desta plástica helénica do sec IV e a polis cada vez mais posta em causa cada vez mais uma
miragem

Delicadeza e elegância na representação faz com que estas bras sejamraras não
profundamente únicas

Estas obras que serão o grande cânone dos sec seguintes aluns dos quais não conseguiremos
recitar sequer em nome

Forma de ultrapassar o cânone policletano estendendo-o rasgando-o criando canones mais


esguios mais profundamente opostos outros criam corpos marcados pelo tempo
Plastica com materialidade afetiva cada vez mais expressa

Anatomia expressa de forma suave, a excelncia artística já não reside aí, simplificada em
função da tal graça, delicadeza e aspeto geral desta função

Cabeleira curta, com um encaracolado muito denso mas sublinhado, rosto delicado ausente
desta conexa, suave conexão, espécie de intimidade entre as duas personagens que nos
podemos ver mas n participar mais que só enquanto observadores

Intenção para lá da própria narrativa, já não participantes na ação mas espectadores

Contraste dos cabelos das duas divindades

Nudez heroica veteo na sua condição de divindade

Manto tratado como espécie de elemento plástico com pregas profundas que ria uma espécie
de dicotomia que é dedicada com um polimento excecional que lhe faz retirar esta especidade

´eHermes pois tem o arranque da sandália

Antecitera~ambiente ateniense d inicio da 2 metade do sec iv a c

Bronze

N se sabe quem é dai nome ipotese de ser um efebo perseu ou um hercules jasao

Hipotese relativamente aos bronzes do sec anterior por um lado a tal anterior cânone de
representação. Redução da cabeça relativamente ao próprio corpo, revisaodo cânone, revisão
definitiva

Uma das hipóteses ser hercules com maça de ouro

Simplificação da ação já não discursada

Se por um lado se entende a ação visa de frene da esquerda direita ou detrás a representação
ganha efeito na própria verosimilhança da ação. Efeito da representação muda so porque nos
nos deslocamos a isto chama-se ganho da profundidade, já não há nenhum tipo de restício no
ganho da frontalidade, a representação altera de acordo com a forma como nos a rodeamos.
Já n é preciso o tecnicismo que por um lado se

Tratamento simplificado da cabeça, preciosismo da cinzelagem a frio, simpkificado, mas com


delicadeza elegância daquilo que é a representação elegância do sec V daquilo que é a
representação

Sec iv reduzidas obras originais estes sim

Para haver boa arte se trata do desenho cor e composição, mas um artista pode ter um ótimo
domínio da ciência do desenho e um excelente domínio da composição e um ser muito melhor
que o outro e o que faz a excelência de um ser em relação aos outros

Efebo de maratona
Oriinal do sec iv final do 2 terço do sec iv, atribuído a Praxiteles, muito próximo do efebbo de
antecitera n se sabe quem é. Praxitelico logo na própria ação

Proximidade no tratamento na posição dos pes com tratamento exterior a posição, ele está
num ato de libação provavelmente , no seu braço teria um calis e esta.ria a verter vinho nesse
calis em algumas representações como jovem raptado, Ganimedes para deuses

Apolo Sauroctono copia romana atribuída a um original de Praxiteles

Composição ganha espaço, difícil de compreender a tal delicadeza e a tal graça faz com que
tudo seja profundamente delicado

Alguem que esta no ato da libação que não é nada mais nada menos que esta liturgia

Anatomia muito suave

Cabelo tratado plástica ou pictoricamente

Obras atribuídas a disciplos e a bons conhecedores do seu legado

Entre poseido e efebo de antecitera mundo de soluções plásticas muito mais evoluído que as
soluções anteriores

Lisipo

Mausoléu de Alicarnasso

Sabe-se muito pouco, onde é o lugar n se sabe com certeza o perímetro da construção

Trabalho de grande numero de artistas em meados do sec iv aquilo na acrópole de atenas no


sec anterior

Uma das sete maravilhas, tinha um alto corpo subdividido em paralelepípedos sobrepostos em
troncos de pirâmide sobrepostos, em cada um destes corpos exteriores havia um grande grupo
de escultura em alto relevo quase de vulto inteiro em figuras de2 nivel

Princesa viúva que encomenda para o seu jovem marido

Corpo períptero com uma colunata exterior jónica que por outro lado sustentava uma
pirâmide escalonada que sustentava uma quadriga na qual estaria representado o próprio
morto

Representação dos antepassados de artemisio e de mausoo

Sobre a colunata leões que circundavam este entablamente no centro destes 4 lados
colocados frente a frente, obra que se perde, conhecida no sec i a c, Cruzados onde encontram
uma parte importante já em ruinas deste edifício, onde trabalham vários artistasparceria entre
scopas briaces liocads e timoteo

Deste imensa construao sobrevive um numero muito reduzido de um friso jónico


continuodeste

Boa parte da escultura clássica boa parte da arquitetura, conexão interdependência da cultura
classsica entre a arquiteturae escultura a partir de Fidias e a partirde Praxiteles a escultura
deixa de ser pintada porque é feita em pedras coloridas., muitas vezes egipcias, basalto…
incorpora-se a escultura de uma outra forma
Pseudo- Seneca, nasce de uma obra encontrada em Roamutilização de um materil e excelência
técnica levada ao extremo, nesse sentido este velho pescador

Não há delicadeza

Qualidade no exercício de acentuar a expressão, dramatismo, esteas velhas envelhecidas é um


hoeme velho deformado, caracter paroxista destas veias destas artérias de indicar esta idade
em termos avançada, método peripatético

Desenhos com uma qualidade de desenho de superiorização superlativo, velho pescador com
o seu manto parcialmente elevado, este manto agora representado noutro material, outro
universo da plástica clássica, como podemos definir aquilo que é a plástica clássica ou arte
cassica,

Não há representação de fieldade, n deformação anatómica, idade, lido como a representaão

A escultura dos ec iv ainda n tem esse atrevimento

Lado de pathos que nos emocionavelha que vende vinho no mercado provocada pelo
desamparo da tragicomédia,, boca entreaberta, velhice que nos impressiona, obra vista em
plano picado

Grecia clássica no 3 livro de bernard ponto de vista do nos publico, representações agora
literárias n são divindades, nem erois, nem o morto que nos é critico pela sua atividade
politica, representação de uma humanidade alargada. Satiro adormecido inverso disto em
trmos esteticos

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