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01. O texto e a tabela comparativa relacionam, do ponto de vista científico, o homem de Neardental e o
Homosapiens, segundo dados de uma pesquisa realizada na Universidade de Wyoming, liderada pelo cientista
Jason Shogren.
O Homo sapiens – homem atual – surgiu há aproximadamente 150 mil anos, possivelmente na África e, desde
então, vem evoluindo e aumentando seu número. Por outro lado, o homem de Neandertal surgiu há
aproximadamente 200 mil anos e tinha certas vantagens naturais em relação ao sapiens, pois seu corpo mais
atarracado e forte, com ossos mais e caixa torácica mais larga, tornava-o mais adaptado aos rigores do frio.
No entanto, há aproximadamente 27 mil anos atrás, os homens de Neandertal entraram em extinção, menos
de 10 mil anos depois da chegada do Homo sapiens à Europa. A proximidade entre as duas datas faz do
sapiens, o principal suspeito dessa extinção.
02. (OSEC) “Se o conhecimento da História nos apresenta uma importância prática, é porque nela aprendemos
conhecer os homens que, em condições diferentes e com meios diferentes, no mais das vezes inaplicáveis à
nossa época, lutaram por valores e ideais análogos, idênticos ou opostos aos que possuímos hoje; o que nos
dá consciência de fazer parte de um todo que nos transcende, a que no presente damos continuidade e que
os homens vindos depois de nós continuarão no porvir.
A consciência histórica existe apenas para uma atitude que ultrapassa o eu individualista; ela é precisamente
um dos principais meios para realizar essa superação.”
Lucien Goldman
Ante as novas tendências interpretativas da História, há uma diferença entre o contador de histórias e o
historiador, de acordo com a qual é correto afirmar que:
a) a literatura torna-se inexpressiva ao historiador, que se fundamenta nos documentos manuscritos e
impressos.
b) o contador de história recorre à ficção e o historiador envolve-se com o real, de acordo com a sua
interpretação e as práticas sociais consideradas.
c) a interpretação do historiador, apesar de valorizar a diversidade de informações, deve limitar-se à do
contador de histórias.
d) a história do cotidiano passou a ser depreciada pelos profissionais da História por menosprezar a análise
social.
e) a autenticidade dos fatos históricos exclui a força da subjetividade, presente na reconstrução do passado.
04. Leia:
Os nossos longínquos antepassados só aprenderam a planejar o futuro depois que descobriram a semente. O
uso de sementes provocou uma verdadeira revolução. Aos poucos, o homem aprendeu que poderia substituir o
seu cansaço em busca da caça por outro menor: o da criação de animais. A mulher, por sua vez, aprendeu que
melhor do que recolher as frutas caídas era cultivá-las com a agricultura. Foi nesse período que o ser humano
percebeu que, enquanto o animal deve satisfazer suas necessidades aqui e agora, o ser humano pode planejar o
futuro, pois aprendeu que, trabalhando hoje, poderá obter alimento daqui a seis meses.
(MASI, Domenico de. O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000, p.32. Adaptado)
A concepção do antigo calendário egípcio evidencia que essa sociedade era, como outras da região do
Crescente Fértil, uma civilização:
a) capitalista, pois o calendário servia à organização do sistema financeiro.
b) hidráulica, pois a vida social e a cultura estavam ligadas ao fluxo dos rios.
c) pastoril, pois as cheias do Nilo dificultavam a prática de atividades agrícolas.
d) muçulmana, pois o calendário veio do Corão e dos ensinamentos de Maomé.
e) democrática, pois os dias do ano eram definidos coletivamente em assembleias.
(AQUINO, Rubin; MOURA, Maria Bernadete; AIETA, Luiza. Fazendo a (Adaptado de: PILETTI, Nelson; PILETTI, Claudino. História e Vida -
História. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico S.A. Edição Revisada, 1993. da pré-história à idade média. Volume 3. São Paulo: Ática, 1993.)
Pág. 1)
09. (UFSCAR – 2000) Entre as transformações havidas na passagem da pré-história para o período propriamente
histórico, destaca-se a formação de cidades em regiões de:
a) solo fértil, atingido periodicamente pelas cheias dos rios, permitindo grande produção de alimentos e
crescimento populacional;
b) difícil acesso, cuja disposição do relevo levantava barreiras naturais às invasões de povos que viviam do
saque de riquezas;
c) entroncamento de rotas comerciais oriundas de países e continentes distintos, local de confluência de
produtos exóticos;
d) riquezas minerais e de abundância de madeira, condições necessárias para a edificação dos primeiros
núcleos urbanos;
e) terra firme, distanciada de rios e de curso d’água, com grau de salubridade compatível com a concentração
populacional.
10. (Unesp 2013) [Na Mesopotâmia,] todos os bens produzidos pelos próprios palácios e templos não eram
suficientes para seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados na exploração da população das
aldeias e das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e os trabalhos
forçados.
(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)
11. Quando chegaram a (...), Ariadne viu Teseu e amou-o, atraiçoando seu pai Minos. Ela perguntou a Dédalo
como poderia um homem sair do Labirinto, e ele deu-lhe um novelo de fio, a fim de salvar o seu compatriota
ateniense. Teseu tomou o novelo e foi até o centro do Labirinto, onde encontrou o Minotauro, matando-o com
as mãos, ou com a própria espada, que Ariadne lhe devolvera.
(PINSENT, p. 92)
O texto acima se refere a uma das mais importantes relatos da mitologia grega e está relacionada à história
de:
a) Esparta. c) Corinto. e) Creta.
b) Tebas. d) Olímpia.
12. Por volta do século XV a.C., a chegada dos aqueus iniciou um processo de miscigenação cultural responsável
pelo surgimento da civilização micênica. Nesse mesmo período, os eólios e jônios passaram a ocupar a região,
ampliando a população e a diversidade cultural dos povos pré-homéricos. A chegada dos dórios, em meados
de XII a.C., através de um violento processo de conquista, inaugurou um novo período na história da Antiga
Grécia.
Nesse período, os grandes centros urbanos e a intensa atividade comercial antes observada deram lugar ao
predomínio das atividades agrícolas. Fugindo da dominação dórica e criando novas áreas de ocupação
delimitamos o advento da Primeira Diáspora Grega, que encerra o período homérico. A partir de então, a
população grega organizou-se por meio das comunidades coletivas atreladas ao trabalho agrícola.
http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/periodo-prehomerico.htm
13. “A sociedade que aparece nos poemas homéricos, num primeiro momento, estava dividida em genos;
unidades familiares que ocupavam territórios demarcados, dedicavam-se à agricultura e ao pastoreio, onde as
trocas eram reduzidas”
O texto acima permite você concluir que:
a) nos genos, a propriedade do solo era individual e a produção distribuída de acordo com as posses de cada
um.
b) a sociedade dos genos era estratificada, dadas as diferenças econômicas, apesar de não haver
diferenciação por nascimento.
c) a base da economia gentílica era a metalurgia.
d) a economia dos genos, era autossuficiente, procurando os membros do grupo abastecer as suas
necessidades internas.
e) nos primeiros tempos, o trabalho da terra era compulsório e era realizado por servos.
14. "O escravo torna possível o jogo social, não porque garanta a totalidade do trabalho material (isso jamais será
verdade), mas porque seu estatuto de anticidadão, de estrangeiro absoluto, permite que o estatuto do
cidadão se desenvolva; porque o comércio de escravos e o comércio simplesmente, a economia monetária,
permitem que um número bem excepcional de atenienses sejam cidadãos."
(Pierre Vidal-Naquet, TRABALHO E ESCRAVIDÃO NA GRÉCIA ANTIGA)
15. Leia os dois textos sobre as características de sistemas políticos adotados na Antiguidade.
TEXTO 1: Sistema baseado no monopólio político dos cidadãos-guerreiros e na marginalização das demais
classes. Entre as instituições políticas, destacavam-se a Assembleia (ou Apella) composta por cidadãos
maiores de 30 anos, o Conselho de Anciões (a Gerúsia), formado por cidadãos com mais 60 anos e os dois
reis (a Diarquia), que possuía atribuições legislativas e judiciárias.
TEXTO 2: Sistema constituído por uma assembleia encarregada da elaboração das leis (Boulé), por um
tribunal composto de cidadãos maiores de 30 anos (Helieu) e por uma Assembleia Popular (Ecclesia) que
votava as leis, elegia as magistraturas e podia condenar ao ostracismo os cidadãos considerados perigosos. Só
podiam participar da vida política os cidadãos do sexo masculino, com serviço militar cumprido. Eram
excluídos da vida política as mulheres, os escravos e os estrangeiros.
16. “Usamos a riqueza mais como uma oportunidade para agir que como um motivo de vanglória; entre nós não
há vergonha na pobreza, mas a maior vergonha é não fazer o possível para evitá-la... olhamos o homem
alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um
inútil... decidimos as questões públicas por nós mesmos, ou pelo menos nos esforçamos por compreendê-las
claramente, na crença de que não é o debate que é o empecilho à ação, e sim o fato de não se estar
esclarecido pelo debate antes de chegar a honra da ação.”
Esta passagem de um discurso de Péricles, reproduzido por Tucídides, expressa:
a) a necessidade da participação do cidadão na vida política da pólis.
b) a valorização de uma vida desprovida bens materiais por parte dos filósofos gregos.
c) a admiração pela pobreza e por aqueles que são desprovidos de bens materiais.
d) a negação do debate político como forma de se exercer cidadania em Atenas.
e) a valorização da participação de todos os habitantes da pólis nos assuntos políticos, através de seus
representantes.
17. “É precisamente para assegurar o reino da igualdade, para permitir que os mais humildes cidadãos assumam
uma parte legítima na vida política, que o Estado concede uma remuneração àqueles que se colocam ao seu
serviço participação das Assembleias.”
O texto referente à Atenas, no século V, expressa:
a) o interesse do Estado em criar uma sociedade igualitária, remunerando melhor os funcionários públicos.
b) a necessidade de estimular os desinteressados habitantes da pólis à participar das Assembleias políticas.
c) a fragilidade da democracia ateniense, uma vez que aos cidadãos não correspondiam direitos políticos,
apenas obrigações.
d) o interesse do Estado na não participação dos habitantes mais pobres nas decisões das Assembleias.
e) a preocupação do Estado em garantir o direito de igualdade política aos cidadãos atenienses mais pobres.
18. A obra ao lado é do escultor grego Policleto, que viveu em Argos. Fazia
esculturas de deuses, mas sobretudo de atletas. Observe calmamente a
escultura Doríforo.
Após sua análise da imagem, você concluiu que o escultor:
a) se mostrou despretensioso quanto à representação da figura humana em
termos de beleza.
b) estabeleceu um conceito da beleza, ou seja, regras de proporção para a
representação da figura humana.
c) procurou criar suas obras de maneira aleatória, sem se basear nos princípios
originais da arte grega.
d) desprezou a ideia do belo ao sugerir uma obra que estivesse ligada apenas à
satisfação de suas paixões.
e) quis mostrar que o homem é semelhante aos deuses em todos os seus
aspectos e, por isso, a figura jovial sempre deveria estar presente na
escultura grega.
"Doríforo", de Policleto (século V a.C.)
d) após a morte de Alexandre, o Grande, a transmissão da cultura grega foi interrompida nos grandes centros
urbanos.
e) mesmo após a morte de Alexandre, seu império não sofreu nenhum processo de fragmentação.
21. Para muitos historiadores, desde o advento da Escola dos Analles, “tanto a noção de documentos quanto a de
texto continuaram a ampliar-se. Agora, todos os vestígios do passado são considerados matéria para o
historiador. Desta forma, novos textos, tais como a pintura, o cinema, a fotografia, etc., foram incluídos no
elenco de fontes dignas de fazer parte da história e passíveis de leitura [...]. Um longo caminho percorrido já
nos separa [...] da época em que as imagens apareciam nos livros escritos por historiadores unicamente como
ilustrações.”
(CARDOSO, Ciro Flamarion; MAUAD, Ana Maria. História e imagem: os exemplos da fotografia e do cinema. In: CARDOSO, Ciro Flamarion;
VAINFAS, Ronaldo (Orgs.). Domínios da história: Ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997, p. 402).
A partir da leitura acima e com base em seus conhecimentos sobre o tema, responda:
a) O que são fontes históricas e qual a sua importância para o trabalho do historiador?
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b) Até o surgimento da Escola dos Analles, qual era o principal tipo de fonte histórica? Qual a explicação para
esse fato?
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Texto 2: "Os historiadores acostumaram-se a separar a coleta e a agricultura como se fossem duas etapas da
evolução humana bastante diferentes e a supor que a passagem de uma à outra tivesse sido uma mudança
repentina e revolucionária. Hoje, contudo, admite-se que essa transição aconteceu de maneira gradual e
combinada. Da etapa em que o homem era inteiramente um caçador coletor passou-se para outra em que
começava a executar atividades de cultivo de plantas silvestres [...] e de manipulação dos animais [...]. Mas
tudo isso era feito como uma atividade complementar da coleta e da caça."
In: VICENTINO, Cláudio. História para o ensino médio: história geral e do Brasil. São Paulo: Scipione, 2005.
a) A qual acontecimento histórico os textos 1 e 2 se referem? Como você chegou a essa conclusão? Explique.
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a) A qual código o texto faz referência? A qual civilização da Mesopotâmia ele pertenceu?
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24. “Os instrumentos são de vários tipos; alguns são vivos, outros inanimados; o capitão de um navio usa um
leme sem vida, mas um homem vivo como observador; pois o trabalhador num ofício é, do ponto de vista do
ofício, um de seus instrumentos. Assim, qualquer parte da propriedade pode ser considerada um instrumento
destinado a tornar o homem capaz de viver; e sua propriedade é a reunião desse tipo de instrumentos,
incluindo os escravos; e um escravo, sendo uma criatura viva, como qualquer outro servo, é uma ferramenta
equivalente às outras. Ele é em si uma ferramenta para manejar ferramentas”.
(Aristóteles - século IV a.C.- Política)
A escravidão era comum na Grécia antiga. Em Atenas, Corinto e Mileto, quase toda a vida econômica
dependia do trabalho escravo. O modo como os gregos encaravam a escravidão ficou registrado em textos de
filósofos da época, como o de Aristóteles.
a) A partir da leitura do texto e com base em seus conhecimentos históricos, podemos depreender de como
era visto o escravo a Grécia antiga? Comente.
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25. Observe:
a) Nas eleições de 2012, em Fortaleza, elegemos nossos representantes: nosso prefeito e nossos vereadores.
Se você estivesse em Atenas, na época de Péricles, por exemplo, o cenário descrito acima seria possível?
Justifique sua resposta.
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26. Entre os festivais religiosos de caráter pan-helênico, merecem atenção particular as olimpíadas, realizadas a
cada quatro anos em homenagem a Zeus. Sacrifícios eram ofertados no início e no término do festival, que
reunia atletas de diversas cidades-estados.
Os Jogos Olímpicos eram, inicialmente, praticados ao ar livre. Participavam atletas de diversas cidades gregas,
as quais deviam cessar quaisquer hostilidades durante a realização dos jogos. As olimpíadas foram suspensas
no fim do século IV e demoraram praticamente 1500 anos para voltarem a ser realizadas. Esse ano, teremos
as Olimpíadas a cidade do Rio de Janeiro.
Estabeleça uma comparação entre as olimpíadas do mundo grego com as olimpíadas atuais, destacando uma
semelhança e uma diferença.
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27. (UFC) "A História humana não se desenrola apenas nos campos de batalha e nos gabinetes presidenciais. Ela
se desenrola também nos quintais entre plantas e galinhas, nas ruas de subúrbios, nas casas de jogos, nos
prostíbulos, nos colégios, nas usinas, nos namoros de esquinas".
(Ferreira Gullar)
No que refere ao fato histórico e à produção do conhecimento histórico, é correto afirmar que:
a) o fato histórico não tem que ser, necessariamente, um grande acontecimento; ele também se faz no
cotidiano das pessoas.
b) a missão do historiador é, a partir dos documentos primários; estabelecer os fatos históricos e estudá-los
em sua linearidade.
c) o trabalho do historiador é mostrar os fatos como realmente ocorreram, não cabendo uma abordagem
crítica.
d) a nova História tem-se preocupado, basicamente, em gerar uma produção histórica objetivando contestar a
interpretação marxista da História.
e) a história marxista enfoca fatos históricos protagonizados por "Heróis", reforçando a ideologia da classe
dominante.
28. (UFPB) Leia, sobre o Antigo Império egípcio, o texto a seguir: “O fortalecimento da monarquia tornou possível
o fortalecimento de uma espécie de aristocracia, constituída pelos altos funcionários reais, pelos chefes locais
e pelos governadores de províncias (os nomarcas), que possuíam na prática a propriedade efetiva das terras
em troca de tributos e serviços ao faraó. O crescimento dessa aristocracia, somado à consolidação da
monarquia, determinou o aumento da demanda de serviços, que exigiu o desenvolvimento do que se poderia
chamar de uma ‘classe média’, constituída pelos artesãos e funcionários. Sabe-se que o contingente de
trabalhadores era constituído pelos egípcios pobres e livres e por escravos, que eram em geral estrangeiros
prisioneiros de guerra. Não há, porém, concordância quanto ao peso específico de cada um desses grupos
nem na produção econômica nem na estrutura social”.
(NADAI, Elza e NEVES, Joana. História Geral. Antiga e Medieval. 5 ed., São Paulo: Saraiva, 1994, pp. 50-51)
29. (ENEM 2009) O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta,
desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios: as
pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo.
O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois:
a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes
populacionais que trabalhavam nesses monumentos.
b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos
canteiros faraônicos.
c) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas
riquezas, construindo templos.
d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em
obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito.
e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em
crenças e superstições.
30. (UFRS 2011) Na África, durante a Antiguidade, entre 3000 a.C. e 322 a.C., desenvolveu-se o primeiro Império
unificado historicamente conhecido, cuja longevidade e continuidade ainda despertam a atenção de
arqueólogos e historiadores.
Esse império:
a) legou a humanidade códigos e compilações de leis.
b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada por amplos setores da sociedade.
c) retinha parcela insignificante do excedente econômico disponível.
d) sustentou a crença de que o caráter divino dos reis se transmitia exclusivamente pela via paterna.
e) dependia das cheias do rio Nilo para a prática da agricultura.
31. (UECE 2004/2) “O ofício do escriba não é condição suficiente para se pertencer à classe social mais elevada;
todavia, se situa ao nível de um artesão. Embora não seja dotado de meios autônomos de subsistência e a
sua situação seja a de um assalariado da administração, a retórica contemporânea diz que, ao contrário de
todas as outras ocupações equivalentes, não está subordinado a ninguém”.
(Fonte: ROCATTI, Alessandro. O Escriba in DONADONI, Sergio (Direcção de) O Homem Egípcio.Lisboa: Editorial Presença, 1994, p. 68)
32. (Ufsm) A região da Mesopotâmia ocupa lugar central na história da humanidade. Na Antiguidade, foi berço da
civilização sumeriana devido ao fato de:
a) ser ponto de confluência de rotas comerciais de povos de diversas culturas.
b) ter um subsolo rico em minérios, possibilitando o salto tecnológico da idade da pedra para a idade dos
metais.
c) apresentar um relevo peculiar e favorável ao isolamento necessário para o crescimento socioeconômico.
d) possuir uma área agriculturável extensa, favorecida pelos rios Tigre e Eufrates.
e) abrigar um sistema hidrográfico ideal para locomoção de pessoas e apropriado para desenvolvimento
comercial.
33. “Os (...) lançavam mão do terror como meio de subjugar o inimigo. Infligiam aos soldados capturados em
batalha e, às vezes, também a não combatentes, crueldades indescritíveis, como o esfolamento em vida, a
empalação, a amputação das orelhas, narizes e órgãos sexuais, e depois exibiam as vítimas mutiladas em
gaiolas, para que servissem de advertências às cidades que ainda não tinham se rendido”.
O texto se refere a qual povo que habitou a mesopotâmia?
a) acádios.
b) assírios.
c) caldeus.
d) amoritas.
e) sumérios.
34. (Uel) "... essencialmente mercadores, exportavam pescado, vinhos, ouro e prata, armas, praticavam a
pirataria, e desenvolviam um intenso comércio de escravos no Mediterrâneo..."
O texto refere-se a características que identificam, na Antiguidade Oriental, os:
a) fenícios.
b) hebreus.
c) caldeus.
d) egípcios.
e) persas.
35. (Ufc) O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado à reforma religiosa que
substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determinou o fim do politeísmo. Além do caráter religioso, essa
reforma buscava:
a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.
b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas.
c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos.
d) reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos hicsos.
e) restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.
36. (Ufrs) O soberano dividiu o seu império em províncias, chamadas satrapias, sendo a terra considerada como
propriedade real e trabalhada pelas comunidades.
Estas características identificam o:
a) império dos persas durante o reinado de Dario.
b) império babilônico durante o governo de Hamurabi.
c) antigo império egípcio durante a dinastia de Quéops.
d) reino de Israel sob o comando de Davi.
e) Estado espartano durante a vigência das leis de Dracon.
(BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê. Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010).
Partindo das reflexões de um trabalhador que lê um livro de História, o autor censura a memória construída
sobre determinados monumentos e acontecimentos históricos. Explique o motivo da crítica realizada pelo
autor.
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38. (Ufrs - adaptada) A chamada Revolução Urbana foi antecedida pelos avanços verificados no período neolítico,
a saber, a sedentarização das comunidades humanas, a domesticação de animais e o surgimento da
agricultura. Porém, há cerca de cinco mil anos ocorreram novos avanços, quase simultaneamente, em pelo
menos duas regiões do Oriente Próximo: na Mesopotâmia e no Egito.
Assinale com um X as alternativas que correspondem as transformações ocorridas nesse período:
a) ( ) diversificação social: ocorreu o surgimento de uma elite social composta por sacerdotes, príncipes e
escribas, diretamente ligada ao poder político e afastada da tarefa primária de produzir alimentos.
b) ( ) expansão populacional: verificou-se o surgimento de grandes cidades, densamente povoadas,
especialmente na região mesopotâmica.
c) ( ) desenvolvimento econômico: a economia deixou de estar baseada somente na produção
autossuficiente de alimentos para basear-se na manufatura especializada e no comércio externo de
matérias-primas ou de manufaturados.
d) ( ) descentralização político-econômica: o controle econômico passou a ser feito pelos poderes locais,
sediados nas comunidades aldeãs, que funcionavam como centros de redistribuição da produção.
e) ( ) surgimento da escrita: foi uma decorrência do aumento da complexidade contábil. Serviu
inicialmente para controlar as atividades econômicas dos templos e palácios, mas depois teve
profundas implicações culturais, como o surgimento da literatura.
39. “Salve, ó Nilo... Regas a terra em toda parte, ó deus dos grãos, senhor dos peixes, produtor do trigo e da
cevada... Logo que tuas águas se erguem, a terra se agita de alegria...”.
39.1 Segundo o historiador grego Heródoto: “O Egito é uma dádiva (presente) do Nilo”. Que crítica você faria
a essa afirmação? Justifique sua resposta.
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39.2. O Rio Nilo era a força que movimentava a economia da sociedade que, na região, se organizou. As
características do sistema econômico lá implantado foram: (assinale com um X o que for correto):
a) ( ) atividade econômica dirigida pelo poder central, como resultante da estrutura geográfica;
b) ( ) a economia se organizou segundo o modo de produção asiático;
c) ( ) a presença marcante da propriedade privada do solo, permitindo, então, um bom progresso técnico;
d) ( ) uma produção voltada para o mercado, superando a economia natural.
e) ( ) economia baseada nas comunidades primitivas, onde tudo o que era produzido deveria ser repartido
entre todos os membros da comunidade.
40. Entre as primeiras Civilizações Orientais, a Civilização Egípcia sobressaiu-se como uma das mais grandiosas e
a mais duradoura. As necessidades de desenvolvimento da agricultura irrigada nas margens do rio Nilo
exigiam uma direção centralizada. Nessas circunstâncias, a Civilização do Egito Antigo organizou-se em torno
de uma Monarquia Despótica Teocrática.
Entre as imagens mais populares ligadas ao Egito Antigo, estão as pirâmides. As mais conhecidas são as de
Gizé, construídas no primeiro período da história política do Estado Egípcio, entre 3200 e 2300 a.C., conhecido
como “Antigo Império”, retratadas na figura abaixo.
41. A técnica de embalsamar os corpos para preservá-los remonta aos tempos do antigo Egito. "Entre as múmias
famosas, destacam-se as dos faraós Tutancâmon, Seti I e Ramsés II, embora a primeira múmia egípcia
conhecida, apelidada de "Ginger", remonta a cerca de 3300 a.C". (...)
Foi no Egito que se principiou a retirar os órgãos do corpo durante o processo. O cérebro era retirado pelo
nariz e jogado fora. O restante dos órgãos, exceto o coração, eram removidos e armazenados em recipientes
conhecidos como vasos canópicos. Em seguida, o corpo era coberto com natrão, um tipo de sal, onde ficava
cerca de 35 a 40 dias, para secar. Só depois o corpo era enfaixado, o que garantia a estrutura e a
conservação do cadáver.
b) O processo de mumificação era igual para todos os egípcios? Justifique sua resposta.
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Com base em seus conhecimentos históricos, assinale V (verdadeiro) ou F (falso) nas afirmativas abaixo:
a) ( ) trata-se da Lei Mosaica que foi marcada pelo seu caráter de originalidade, pois não existiu esse tipo
de princípio jurídico em nenhuma outra civilização antes dos hebreus.
b) ( ) o princípio de talião presente na Lei Mosaica também estava presente no Código de Hamurábi, na
antiga Mesopotâmia.
c) ( ) embora o Código de Hamurabi e a Lei Mosaica fossem baseados no princípio de talião, apenas a Lei
Mosaica era a favor da pena de morte.
d) ( ) o princípio de talião defendia a ideia de que sempre se pagasse em tributos a infração cometida pelo
indivíduo.
e) ( ) as semelhanças entre as normas de conduta prescritas pelos hebreus e pelos babilônios pode estar
ligado ao fato de que os hebreus são originários de Ur, na antiga Mesopotâmia.
A Páscoa cristã celebra a Ressurreição de Jesus Cristo. Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em
um sepulcro, onde ali permaneceu por três dias, até sua ressurreição. É o dia santo mais importante da religião
cristã. Muitos costumes ligados ao período pascal originam-se dos festivais pagãos da primavera. Outros vêm da
celebração do Pessach, ou Passover, a Páscoa judaica, que é uma das mais importantes festas do calendário
judaico, celebrada por 8 dias e onde é comemorado o êxodo dos israelitas do Egito, da escravidão para a
liberdade. Um ritual de passagem, assim como a "passagem" de Cristo, da morte para a vida.
TEXTO 2:
Segundo a Bíblia (Livro do Êxodo), Deus mandou 10 pragas sobre o Egito. Na última delas (Êxodo cap 12),
disse Moisés que todos os primogênitos egípcios seriam exterminados (com a passagem do anjo da morte por
sobre suas casas), mas os de Israel seriam poupados. Para isso, o povo de Israel deveria imolar um cordeiro,
passar o sangue do cordeiro imolado sobre as portas de suas casas, e o anjo passaria por elas sem ferir seus
primogênitos. Todos os demais primogênitos do Egito foram mortos, do filho do Faraó aos filhos dos prisioneiros.
Isso causou intenso clamor dentre o povo egípcio, que culminou com a decisão do Faraó de libertar o povo de
Israel, dando início ao Êxodo de Israel para a Terra Prometida.
A Bíblia judaica institui a celebração do Pessach em Êxodo 12, 14: Conservareis a memória daquele dia,
celebrando-o como uma festa em honra de Adonai: Fareis isto de geração em geração, pois é uma instituição
perpétua.
De acordo com seus conhecimentos históricos sobre o tema, leia as afirmativas abaixo e em seguida assinale
C (CERTO) ou E (ERRADO):
a) ( ) a Páscoa é uma festa religiosa que só faz parte da tradição Cristã, sendo por isso, celebrada apenas
entre católicos e protestantes.
b) ( ) os cristãos herdadram dos hebreus a ideia da comemoração da Páscoa, embora com sentido
diferente.
c) ( ) o sentido da celebração da Páscoa é idêntico para o Cristianismo e para o Judaísmo, já que a Bíblia
(Antigo Testamento e Novo testamento) é comum para ambas as religiões.
d) ( ) a Páscoa possui sentido de comemoração diferente para judeus e cristãos, enquanto que uns
comemoram no sentido da libertação do cativeiro do Egito, os outros, comemoram no sentido de
ressureição de Cristo.
e) ( ) a explicação para as duas religiões, cristã e judaica, comemorarem a Páscoa deve-se ao fato de
ambas acreditarem em Jesus como o Messias prometido na Bíblia.
44. Com relação à história política dos hebreus ao longo dos séculos, relacione a segunda coluna de acordo com a
primeira de acordo considerando os seus principais episódios.
(A) Êxodo ( ) Dispersão do povo hebreu provocada pelos romanos.
(B) Cisma ( ) Divisão das tribos hebraicas em dois reinos: Israel e Judá.
(C) Diáspora ( ) Saída gloriosa dos hebreus do Egito, sob a liderança de Moisés.
(D) Sionismo ( ) Movimento feito pelos hebreus espalhados pelo mundo inteiro, para a volta à
terra prometida.
c) Qual característica religiosa está presente na civilização citada implicitamente no texto II?
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d) Como era a relação da civilização citada implicitamente no texto II com os povos dominados?
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46. (Upf 2016) A palavra democracia tem origem na Grécia Antiga, mais especificamente em Atenas, e a partir do
século XIX ganhou conteúdo diferente. Ao contrário do seu significado atual, na pólis grega, a democracia:
a) era exercida de maneira indireta pelos cidadãos, que escolhiam seus representantes políticos por meio de
eleições periódicas e regulares.
b) permitia a participação do conjunto da população da cidade, reconhecendo o direito político de
camponeses e artesãos, que se organizavam em assembleias plebeias livremente eleitas.
c) defendia a igualdade de todas as camadas sociais perante a lei, garantindo a todos o direito de participar e
votar na Assembleia dos cidadãos, que se reunia na praça da cidade.
d) era restritiva em termos de direitos políticos, pois convivia com a escravidão, não permitindo a participação
dos estrangeiros e das mulheres.
e) não permitia a participação dos militares e guerreiros, considerados incapazes para o exercício da livre
discussão e para a tomada de decisões consensuais.
47. (Fuvest 2016) O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento grego, um acontecimento
decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das instituições, só no fim alcançará todas as
suas consequências; a pólis conhecerá etapas múltiplas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento,
que se pode situar entre os séculos VIII e VII a.C., marca um começo, uma verdadeira invenção; por ela, a
vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade será plenamente sentida
pelos gregos.
Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado.
De acordo com o texto, na Antiguidade, uma das transformações provocadas pelo surgimento da pólis foi:
a) o declínio da oralidade, pois, em seu território, toda estratégia de comunicação era baseada na escrita e no
uso de imagens.
b) o isolamento progressivo de seus membros, que preferiam o convívio familiar às relações travadas nos
espaços públicos.
c) a manutenção de instituições políticas arcaicas, que reproduziam, nela, o poder absoluto de origem divina
do monarca.
d) a diversidade linguística e religiosa, pois sua difusa organização social dificultava a construção de
identidades culturais.
e) a constituição de espaços de expressão e discussão, que ampliavam a divulgação das ações e ideias de
seus membros.
48. (G1 - utfpr 2016) Para além das conquistas militares, um dos mais importantes feitos de Alexandre, o Grande,
foi favorecer o surgimento de uma nova cultura, com forte influência grega. As cidades de Alexandria, no
Egito, Pérgamo, na Antióquia, e a Ilha de Rodes, no Mar Egeu, constituíram-se em centros difusores de novos
valores e de novos saberes, que se estenderam pelas artes, pelas ciências e por novas vertentes filosóficas. O
nome dado a essa expressão cultural foi:
a) modernista.
b) renascentista.
c) contemporânea.
d) realista.
e) helenística.
49. (G1 - ifsul 2015 - adaptada) Esparta foi uma das principais polis (cidades-estado) da Grécia Antiga. Situava-se
geograficamente na região sudeste da Península do Peloponeso e destacou-se no aspecto militar, pois foi
fundada pelos dórios.
Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/pesquisa/esparta.htm>. Acesso em: 03 abr. 2015.
50. (Upe-ssa/2016)
“O homem que destrói cidades é demente
como o profanador de templos e túmulos,
asilos sacrossantos dos parentes mortos.
Quem age dessa forma, cedo há de perder-se.”
Esse é um fragmento da tragédia As Troianas, escrita por Eurípides. Apresentada pela primeira vez em 415
a.C., encontrou a cidade de Atenas e muitas outras póleis gregas envolvidas na Guerra do Peloponeso
(431-404 a.C).
51. "Sob os teus olhos, Eneas dirigirá rude guerra, aniquilará tribos ferozes; dará aos seus guerreiros muralhas e
leis. Depois dele, seu filho Numitor (que se chamará também Júlio) irá estabelecer o seu trono no rochedo de
Alba, que ele cercará de sólidas muralhas. A sacerdotisa, de família real, cara a Marte, terá dois filhos
gêmeos". O texto de Virgílio trata da fundação mítica de:
a) Atenas.
b) Constantinopla.
c) Esparta.
d) Cartago.
e) Roma.
52. (Espm 2015) “Cada vez mais conscientes de seus direitos, os plebeus solicitaram ter por escrito as leis que
regulavam os conflitos entre as pessoas. Até então existia o costume como lei, que era conhecida e
interpretada somente pelos patrícios. Nas leis escritas viam os plebeus, e com razão, a única garantia para a
segurança e a estabilidade. Assim foi elaborado este primeiro código legal escrito.”
(Bárbara Pastor. Breve História de Roma: Monarquia e República)
Grande parcela da sociedade romana, durante a República, era constituída pelos plebeus, que viviam
marginalizados politicamente. A marginalização e o descontentamento levaram às lutas de classe em Roma.
Assim o texto deve ser relacionado com:
a) o Corpus Juris Civilis; c) a Lei Frumentária; e) o Edito de Tessalônica.
b) a Lei das XII Tábuas; d) o Edito do Máximo;
53. (Espm 2016) A República Romana, a princípio, permitia direitos políticos apenas aos patrícios – a aristocracia
de nascimento formada pelos grandes proprietários de terras e escravos.
Os séculos iniciais da República foram um período de acirradas lutas de classes em que as revoltas da plebe
permitiram aos plebeus a obtenção de alguns direitos:
(J.P. Balsdon. O Mundo Romano)
Nesse contexto, assinale a alternativa que apresente o que determinava a Lei Canuléia:
a) a criação do Tribunato da Plebe;
b) o direito dos plebeus ocuparem o Consulado;
c) o fim da escravidão por dívidas;
d) o casamento misto, isto é, entre patrícios e plebeus;
e) a igualdade religiosa, ou seja, o acesso dos plebeus aos colégios sacerdotais.
54. (Imed 2015) As conquistas territoriais romanas do período republicano trouxeram, como consequência, uma
forte tensão social. Como tentativa de superação dessa crise, os irmãos Tibério e Caio Graco propuseram:
a) O Édito Máximo, que estabelecia um controle sobre o preço dos alimentos.
b) A criação do cargo de tribuno da plebe com poder de veto sobre as decisões do senado.
c) A reforma agrária como forma de satisfazer as necessidades da plebe empobrecida.
d) A anexação dos territórios localizados ao norte de Roma, que estavam sob o poder dos povos bárbaros.
e) A descolonização das regiões incorporadas ao Estado romano.
55. (Ufjf-pism 1 2016) Esse é um fragmento de uma obra produzida no século I a.C.
“Os romanos apossavam-se de escravos através de procedimentos extremamente legítimos: ou compravam
do Estado aqueles que fossem vendidos “debaixo de lança” como parte do botim; ou um general poderia
permitir àqueles que fizessem prisioneiros de guerra conservá-los, juntamente com o resto do produto do
saque”.
Dionísio de Halicarnasso. História Antiga dos Romanos, IV, 24. - Citado em CARDOSO, C. Trabalho compulsório
na Antiguidade. Rio de Janeiro: Graal, 2003. p. 141.
a) Os escravos possuíam entre si uma forte identidade étnica e cultural, pois apresentavam uma origem
territorial africana única.
b) O número de escravos diminuiu fortemente com o processo expansionista, pois havia a prática de libertá-
los em massa para que se tornassem soldados.
c) A utilização da mão de obra escrava dos derrotados de guerra foi ampliada com o término da prática de
escravizar indivíduos livres por dívidas.
d) Revoltas de escravos durante a crise republicana, como a liderada por Espártaco, se caracterizaram por
serem movimentos urbanos limitados à cidade de Roma.
e) A escravidão foi abolida em definitivo pelo Édito Máximo do imperador Otávio Augusto no contexto em que
o Cristianismo tornou-se a religião oficial.
56. Em certos aspectos, os gregos da Antiguidade foram sempre um povo disperso. Penetraram em pequenos
grupos no mundo mediterrânico e, mesmo quando se instalaram e acabaram por dominá-lo, permaneceram
desunidos na sua organização política. (...) No interior desta elipse de uns 2500km de comprimento,
encontravam-se centenas e centenas de comunidades que amiúde diferiam na sua estrutura política e que
afirmaram sempre a sua soberania. Nem então nem em nenhuma outra altura, no mundo antigo, houve uma
nação, um território nacional único regido por uma lei soberana, que se tenha chamado Grécia (ou um
sinônimo de Grécia).
FINLEY M. I. O mundo de Ulisses. Lisboa: Editorial Presença, 1972. Adaptado.
Responda:
a) Justifique: A Grécia antiga nunca possuiu unidade política e territorial.
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57. Preencha a tabela abaixo com as informações solicitadas entre as duas mais importantes cidades-Estado da
Grécia antiga.
ESPARTA ATENAS
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____________________________ ____________________________
PAPEL DA MULHER
____________________________ ____________________________
____________________________ ____________________________
CARACTERÍSTICAS (DUAS
____________________________ ____________________________
DE CADA CIDADE)
58. (Ufpr 2016 - adaptada) Considere o excerto de poema espartano do século VII a.C.:
[...] Pois não há homem valente no combate,
se não suportar a vista da carnificina sangrenta
e não atacar, colocando-se de perto. [...]
É um bem comum para a cidade e todo o povo,
que um homem aguarde, de pés fincados, na primeira fila,
encarniçado e todo esquecido da fuga vergonhosa,
expondo a sua vida e ânimo sofredor,
e, aproximando-se, inspire confiança
com suas palavras ao que lhe fica ao lado.
(Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. In: Hélade: Antologia da Cultura
Grega, Coimbra: Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra / Instituto de
Estudos Clássicos, 4. ed., 1982.)
Com base nesse excerto, considere as afirmativas abaixo sobre os valores ressaltados no poema e sobre
características da cidade-Estado de Esparta entre os séculos VII e V a.C.. Faça a codificação V (verdadeiro) ou
F (falso):
a) ( ) Esparta e Atenas compartilhavam do mesmo ideal militar expresso no poema, motivo pelo qual
juntaram esforços na Liga de Delos.
b) ( ) O poema expressa os valores esperados dos soldados espartanos: a coragem, o espírito de combate
e a cooperação com o coletivo.
c) ( ) Para sustentar o exército, o Estado espartano formou a Liga do Peloponeso e distribuiu as terras
conquistadas entre as cidades-Estado aliadas.
d) ( ) Esparta manteve uma elite militar, formada pela educação rígida de suas crianças, que eram
controladas pelo Estado e separadas de suas famílias.
e) ( ) Embora marcada ideologicamente pelo militarismo, a cidade de Esparta recebia muito bem os
estrangeiros.
b) Analise as motivações que explicam a diferença do percentual existente entre indivíduos com direito a voto
na democracia ateniense e no modelo democrático existente no Brasil atual.
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60. Para a historiadora Corassin, “a antiguidade clássica conheceu inúmeras cidades-Estados, mas Roma se
destaca entre elas: conquistou o mundo [...]. O mundo romano se apresentava extremamente complexo e
variado, interligado por uma rede de estradas, com uma moeda comum aceita em toda área mediterrânica.
Embora fosse formado por um mosaico de culturas, criou o inconfundível “estilo de vida romano” [...]”.
(CORASSIN, Maria Luiza. Sociedade e política na Roma antiga. São Paulo: Atual Editora, 2001, p. 07 e 08).
Com relação ao antigo Império Romano citado pela autora e a forma de governo que os romanos praticaram
ao longo de sua história política: (assinale com um X o que for correto)
a) ( ) Realeza ou monarquia.
b) ( ) República.
c) ( ) Tirania.
d) ( ) Império.
e) ( ) Teocracia absoluta.
61. É possível identificar na estrutura social romana no período da Monarquia e no início da República a existência
de quatro divisões sociais. Responda:
a) Quais os dois segmentos antagônicos?
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b) O que explica os conflitos entre os dois segmentos sociais citados no item anterior?
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62. A expansão de Roma durante a República, com o consequente domínio da bacia do Mediterrâneo, provocou
sensíveis transformações sociais e econômicas, dentre as quais (assinale com um X o que for correto):
a) ( ) fortalecimento da classe patrícia; expansão da grande propriedade; desenvolvimento do comércio.
b) ( ) crescimento da economia agropastoril; intensificação das exportações; aumento do trabalho livre.
c) ( ) enriquecimento do Estado romano; aparecimento de uma poderosa classe de comerciantes;
aumento do número de escravos.
d) ( ) diminuição da produção nos latifúndios; acentuado processo inflacionário; escassez de mão-de-obra
escrava.
e) ( ) aumento do número de escravos; mudança no modo de vida dos patrícios com o desenvolvimento
do gosto pelo luxo; aumento dos abismos sociais entre patrícios e plebeus.
63. Após as guerras de conquistas, Roma se tornou um dos maiores territórios e Impérios de todos os tempos.
Sobre as consequências das guerras para o povo romano foi criada a “Política do pão e circo”, explique o que
era essa política e o contexto de sua criação.
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64. Várias razões explicam as perseguições sofridas pelos cristãos no Império Romano, entre elas (Faça a
codificação C (CERTO) ou E (ERRADO):
a) ( ) a publicação do Edito de Milão que impediu a legalização do Cristianismo e alimentou a repressão.
b) ( ) a oposição ao militarismo e ao escravismo desenvolvidos pelos imperadores romanos.
c) ( ) a formação de heresias como a do Arianismo, de autoria do bispo Ário, que negava a natureza
divina de Cristo.
d) ( ) a oposição à religião do Estado Romano e a negação da origem divina do Imperador, pelos cristãos.
e) ( ) o fortalecimento do Paganismo sob o Imperador Teodósio, que mandou martirizar milhares de
cristãos.
65. (Uema 2016) O Império Romano (27 a.C – 476 d.C), instaurado após a República, correspondeu ao momento
de maior esplendor da Civilização Romana, refletido, por exemplo, nas grandiosas obras urbanísticas, no
apogeu da produção cultural e na prosperidade econômica.
Com base nas informações presentes na charge, identifique uma característica do Império Romano do
Ocidente. A seguir, explique-a historicamente.
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66. (Uepg 2015) Os historiadores compreendem a Antiguidade Clássica como o período que vai do surgimento da
poesia grega de Homero (século VIII a.C.) até a queda do Império Romano (século V d.C.). A respeito desse
período histórico, assinale o que for correto.
01) Os genos eram unidades sociais que possuíam líderes, leis e cultos religiosos próprios. A unificação de
genos acabou dando origem a polis (ou cidades Estado) grega.
02) O ostracismo foi implantado em Atenas com o objetivo de evitar que governos autoritários tomassem o
poder na cidade. Qualquer cidadão poderia ser condenado ao exílio (ostracismo) por dez anos em nome
da segurança da democracia ateniense.
04) Sócrates, Platão, Pitágoras e Aristóteles estão entre os filósofos gregos da Antiguidade Clássica.
08) Em Atenas, o poder era exercido pelos eupátridas (grandes proprietários de terras) e as mulheres tinham
plenos poderes políticos. A vida pública e a participação nas decisões coletivas eram compreendidas como
exemplos de virtude feminina pelos atenienses.
16) Odisseia e Ilíada, poemas escritos por Homero, narram as lutas contra a tentativa romana de invadir e
conquistar o território grego.
NAAC
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