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História da arquitetura clássica

MIRCEA ELIADE – Sagrado e Profano


Situa-se entre o 1º milénio a. C. e a 1º metade do 1º milénio d. C. Estava dividido entre o Oriente e o
Ocidente. Vasto do ponto de vista das fronteiras entre o Mar Mediterrâneo (marenostrum- transações
sociais e económicas) (Europa e África) e o Mar Negro embora nunca seja fixa.

Não há separação entre o que é religioso, político militar. O indivíduo que cumpre o culto é o chefe de
Estado não há separação. Dentro das particularidades é multi- religioso, não tem uma religião única.
Roma não proíbe outras religiões desde que não ponha em causa.
• Culto ao
imperador
• Causa ao imperador de Roma
Fórum: praça pública central da cidade, onde se localizavam os edifícios mais importantes ligados ao
exercício do poder político e religioso. Os fóruns foram uma forma dos Imperadores deixar uma marca
pessoal, que simbolizasse e eternizasse a sua glória, imagem e poder.
Roma foi o paradigma para as novas cidades depois do modelo urbanístico adotado.
Roma- capital do domínio do Império. Centro de Roma, tudo rigorosamente organizado (“todos os
caminhos vão dar a Roma.”) em função de um ponto comum. Ao lado do ponto vão-se organizando
edifícios perante o cardo (sentido norte- sul) e o decumano (sentido este-oeste). Há o traçado de
retícula, ou seja, em rede ortogonal, das ruas e dos quarteirões, atravessados por duas vias principais
que seguiam a direção dos pontos cardeais- o cardo e o decumano.
Os edifícios públicos são de extrema importância para os romanos, que também valorizavam o convívio
fora de suas casas. Os edifícios cívicos eram importantíssimos e costumavam ser agrupados em fóruns. O
mais soberbo deles é o Fórum de Trajano, inaugurado em 112 d.C., construído pelo arquiteto principal
do imperador, Apolodoro. Enquanto que os gregos concebiam a arquitetura com regularidade
matemática apenas nos edifícios isolados, os romanos aplicavam os critérios de desenho também nos
espaços externos.
Assim, o Fórum de Trajano combina princípios da arquitetura grega com uma imponente organização
axial e simétrico. Os edifícios eram acessíveis através de um propileu arqueado, que dava entrada a uma
praça quadrada de 126m de cada lado, rodeada de pórticos com colunatas e presidida pelo monumento
ao imperador. De cada lado da praça, dois semicírculos prolongavam o espaço, destacando, ao fundo, a
Basílica Ulpia.

Mundo Clássico acaba por ser Cristão no final do século IV , tornando- se o Cristianismo na única religião
de Roma. Passa de Polimorfo (apresenta-se sobre diversas formas) para Moniformo (apresenta-se sobre
uma única forma).
Pólis: entidade que existe, que somos nós, que pode ser deslocada de um lado para o outro.
Comunidade de cidadãos que habitava em conjunto um território que lhes pertencia e que geria, e do
qual obtinha a sua sobrevivência.
O estudo da arquitetura clássica tem um comitente e um sentido de destino. Quem encomenda é o
Estado e destina-se à liturgia coletiva.
• Princípio do espaço interior construído: alguns autores dizem que a arquitetura apenas
proveniente de espaço exterior não é considerada arquitetura. O templo grego é grandioso, mas
pensado para desenvolver liturgias não dentro dele, mas fora dele.
• Outros dizem que a arquitetura é tudo aquilo que faz uma marcação no território, define, faz um
ponto faz um eixo e faz uma conotação desse espaço em função daquele interior, movimento a
partir do qual me oriento. Coluna levantada a partir dos quatro pontos cardeais, encontra-se
numa denotação de espaço.
Obelisco não é arquitetura.

Conhecimento da arquitetura
Corpos artístico
• Firmitas ou Stabilita (estabilidade, solidez)- É boa arquitetura, com bons elementos de
construção e formas técnicas que façam uma arquitetura resistente, correta de escolhas.
Arquitetura é o lugar onde se implanta, deve cumprir as especificidades desse lugar. Elementos
que identificam a estabilização e planificação do edifício.- materiais e técnicas
• Utilitas (função)- Cumpre as funções bem concebidas, bem planificado em função da sua
utilização. Boa articulação entre a totalidade do edifício. Ex: Arquitetura militar (escolha de
materiais, dificuldade lógica que uma arquitetura habitacional pode escolher auto- dependem
das suas funções) -uma boa arquitetura tem de ser projetada com um objetivo útil
• Venustas (beleza, decoração)- linguagem plástica da arquitetura. Elemento que faz parte da
linguagem e que faz que a edificação tenha no interior e exterior, formas distintas, dá sentido a
cada uma das arquiteturas. Um edifício sem venustas é só uma estrutura. A venustas diferencia
as arquiteturas.- linguagem da arquitetura; natureza dos materiais, texto; qualidade dos
revestimentos interiores e exteriores.

• Conjunto de reflexões e princípios presentes no tratado de Vitrúvio- 10 livros da arquitetura que


sobreviveram no mundo clássico até aos nossos dias escritos no século I a. C. (algures na 2ª
metade). Instrumento absolutamente fundamental para a compreensão da arquitetura, não faz
separação entre engenharia e arquitetura, trata de tudo desde a organização do acampamento
militar (construção das latrinas, abastecimento de água,…). Boa parte da matriz militar, criada
para adotar espaços urbanos resistentes para o ataque.
• A arquitetura clássica não tem fachada (mais ligada ao efémero), é pensada em alçados
exteriores e interiores.
• Ordem: sistema métrico de proporção em que todo o elemento da arquitetura é parte deste
sistema.
Ordens arquitetónicas: ), compósita (mais carregada de elementos vegetalistas), toscana
(simplificação da dórica)
Ordens arquitectónicas (Dórica, Jónica, Coríntia,Toscana, Compósita)
Ordem faz parte das organizações das arquiteturas trilíticas, faz parte da estrutura, parte da
firmitas.
Na arquitetura dinâmica já não faz parte da estrutura, faz parte da venustas, parte fundamental
da venustas.
Paralelismo entre ordem e cânone, forma de pensamento não a mesma, mas paralela.
Arquitetura: organismo quando um elemento muda todos os elementos mudam. Varia em
Natureza do edifício. Diz respeito a todos os elementos do desenho, desde a base até ao
entablamento.
Com medidas orgânicas, medidas de ordem, medida em pés.
Ordem: organização do alçado, parte do primeiro patamar da crépis até ao topo.
Cariátides: elementos
Vitrúvio: História Mítica
• Dórico: transposição da ideia de atleta
• Jónico: rapariga Koré festa do santuário
• Coríntia: rapariga, donzela
Por vezes deusas (Ártemis, Atenas) femininas consideradas viris, ordem dórica...

Tudo depende do pretendido do artista


• Arquitetura comemorativa: ordens jónicas e coríntias: mais venustas, mais decoração, mais festa
• História mítica de Vitrúvio: depende das atribuições feitas aos deuses
• Petrificação de floresta
• Dependendo também do período arcaico, clássico, helenístico
• Termos funcionais de aperfeiçoamento das ordens dórica, Jónica - coríntia .... Toscana e
Compósita
Para quê esteria das caneluras?
Não tem uma função estrutural, está lá porque tem um caráter e um efeito multiplicador
Mimetização da Natureza. Onde com a luz solar há um efeito com maior luz nas colunas e sombra no
interior o que reforça a ideia de floresta petrificada Boa parte das colunas são pintadas. As colunas
pintadas ajudam... na aproximação da floresta

Ordem dórica

• Associado ao género masculino por Vitrúvio.


• Surge na Grécia Continental;
• A ordem mais antiga;
• Coluna, constituída por fustes grossos e Capiteis simples, constituídos pelo equino e
ábaco, não tem base; a coluna possui colarinho;
• A arquitrave lisa;
• O friso é constituído por sequências de tríglifos (decorado com 3 estrias verticais) e
métopas (sendo estas decoradas com esculturas);

Ordem com aspeto mais robusto pouco utilizada pelos romanos. Simples e maciça.

Ordem jónica
• Vitrúvio associa ao género feminino.
• Surge na Grécia da Ásia Menor e mar Egeu, logo a seguir à dórica,
• Diâmetro menor em relação à altura.
• Foi contemporânea da dórica.
• A coluna tem base decorada (com toro e escócia)
• O fuste tem caneluras
• Cornija ornamentada, pode conter trabalhos de escultura
• O capitel com volutas
• Colarinho decorado
• A arquitrave possui 3 faixas horizontais cada uma mais saliente que a anterior
• O friso é dividido em partes ou decorada por uma faixa esculpida
• Ordem com aspeto mais delicado, mais elegante mais esbelto, sugere maior leveza.
• Decoração com motivos vegetais
• Colunas dos ângulos vista da lateral ou frontalmente é diferente

Ordem coríntia
• Vitrúvio associa a uma menina .
• Terceira ordem grega, surge na passagem do V para IV ac
• Capitel com decorações com folhas de acanto mais ornamentada elaborado em forma
cónica, expressando graciosidade e ostentação;
• Foi muito utilizada durante a época helenística e pelos romanos;
• Desenvolvida por Calímaco, escultor grego;
• Cornijas ricamente elaboradas, com relevos e elementos escultóricos.
• Variação da ordem jónica, tem um tratamento mais livre

...
Plantas
Períptero (uma colunata envolve o ponto principal)
Forma pseudo períptera: cella alargada relativamente ao edifício
Solução megaria: In Antiga (entre os muros) ou próstilo. Apresenta uma fachada (abre-se um único véu
que dá acesso à arquitetura)
Anfipróstilo: simetria: In antis duplo
Pseudo díptero: colunata embebida no muro da cella e uma outra que não...
Colunatas axiais: um eixo de ida e de retorno...
Tholoi: arquiteturas comemorativas de memória funerária

A reter:
• Os elementos principais das ordens são:
- envasamento (cerca de 3 degraus, sendo o último o estilóbata- apoio das colunas)
- coluna, constituída por base, fuste (monolítico ou em tambores) e capitel, que sustenta a arquitrave
- entablamento, constituído pela arquitrave, friso e cornija
- sobre o entablamento, o frontão, com o tímpano e os acrotérios
As ordens combinam estes elementos de base, de suporte e de remate, segundo regras pré
estabelecidas;
• As ordens adquirem características antropomórficas e orgânicas, podendo quase
afirmar-se que a sua origem é vegetal, no sentido do troco de árvore; o seu carater
vem da simetria do universo e da harmonia e proporções humanas (Homem perfeito
e o Homem como medida de todas as coisas);
• As ordens tanto foram utilizadas no exterior como no interior das construções
• As narrativas da Grécia Clássica eram a gigantomaquia, amazonamaquia e a
titamaquia, enquanto no império romano eram a guerra e os feitos romanos.
Ordem:
➢ sistema métrico de representação que organiza todos os elementos com um significado;
➢ Respeita e articulação do edifício (desde o que é visível e o que se tornou visível devido
ao próprio edifício).
➢ Proporções;

• Linguagem associada as ordens clássicas é: antropomorfa com um sistema de proporções


métrico e articulado de organização. Antropomorfismo do edifício, todo o alçado do edifício,
base (detém os elementos da planta- utilitas), a colunata- firmitas. Arquitetura antropomorfa
usada com ordem, com a natureza do edifício. A venustas é a linguagem de definição da própria
ordem, assim as ordens fazem um sistema organizado de utilitas e venustas.
• Sistema trilítico: base, colunas, • Arquiteturas dinâmicas não
teto. Sistemas verticais são precisam de ser sustentadas de
sustentados pelo elemento todo ao contrário das trilíticas
horizontal.

• Encontram-se e articulam-se. Sistema complexo que junta dois sistemas


inversos, antitéticos, diferentes, até encontrar-mos o espaço interior.

os gregos:compreender o mundo através da razão, e não tinham limite nas explicações


espirituais para os fenómenos que observavam. Os gregos: humanistas, pois celebravam o
homem e sua capacidade racional, de entender e interpretar o mundo através da lógica e da
filosofia. Com relação a este
fato, Pereira nos conta que:

Esta posição influencia a arquitetura, pois este antropocentrismo¹ leva ao


desenvolvimento de um sistema de medidas baseados no corpo humano, entendido
como cânone de beleza e proporção. Este sistema de medidas determinará uma das
grandes contribuições dos gregos para a arquitetura: a escala humana.
Escala é um sistema de medidas, uma relação entre diferentes dimensões, de modo a manter
uma relação de proporção. A escala humana parte das relações do próprio corpo humano: a
medida dos pés em relação às pernas, a medida de um polegar, a altura em relação às
dimensões da cabeça.
Partindo do princípio de Delfos – “conhece-te a ti mesmo” – os gregos passaram a
medir o corpo humano e a estipular uma relação de proporções entendida como
harmoniosa e bela. É a partir deste raciocínio que surge o sistema de medida que
mede as coisas por polegadas ou palmos, ou a distância em pés, passos ou jardas.
Os edifícios passam a ser medidos e construídos a partir da mesma relação dimensional do
corpo humano, passam a se adaptar às medidas do homem.
Esta conceção dos gregos chegou ao ponto dos matemáticos gregos, através de
cálculos, obterem um número (Phi, representado pela letra grega Φ).

Racionalistas, os gregos então tomaram como partida a proporção áurea para a


produção de suas obras de arte, buscando reproduzir a imagem do homem perfeito,
Belo, que reside apenas no mundo das ideias.
Um exemplo é a estátua Doríforo , de um importante escultor grego, Policleto, esculpida por
volta de 440 a.C., que
nos traz um princípio de proporção entre as medidas tidas como perfeitas no corpo
humano.
O mesmo raciocínio era transferido também para a arquitetura, procurando
produzir construções que seguissem as mesmas proporções.

Seguindo a escala humana e a proporção áurea, a arquitetura seria, também, Bela.

Tópicos:
• a arquitetura buscava a harmonia, racionalidade e beleza, alicerçada numa filosofia que
procurava a relação do homem com o divino, o mundo com a sua origem, vida e morte.
• interesse fundamental em poucas tipologias e dedica o aperfeiçoamento aos resultados obtidos
na construção de templos (edifício de eleição) – arquitetura de grande rigor nas dimensões,
contendo proporções quase matematicamente perfeitas
• estabelecem regras objetivas análogas às da natureza, criam normas e leis-padrão (canônes)
para as principais formas arquitetónicas
• escolheram um único sistema de construção – trilítico ), pese embora já conhecessem o arco e a
abóbada, assim como numa tipologia de edifícios – templo, sem terem descurados as outras
necessidades
• expressão maior é o templo e a sua peculiaridade é a coluna
• templos, que serviam para albergar e proteger os deuses, são em pedra (mármore) e diferem no
uso, pois dependem da natureza do deus e do seu culto
• os gregos foram , preocupados em representar a natureza tal como ela é, pelo que se dedicaram
ao estudo das proporções humanas, sendo o homem a medida de todas as coisas
• com a utilização de um edifício tipo (templo), uma técnica-tipo (trílitica), um material tipo (bloco
de pedra) e as ordens encontraram uma forma de sistematizar a arquitetura, tornando-a mais
facilmente transmissível e executável.
• antes do VII ac (X a VIII ac)- período geométrico, as casas tinham plano irregular, os templos
• planta longa e estreita ou quadrada com coluna central, sendo usado o tijolo cru, madeira,
• ainda que já alguma pedra
• no período arcaico (VII e VI ac) – arquitetura vai ter a herança micênica (mégaron) e das culturas
mediterrâneas, passando já a usar as ordens e a ser utilizada a pedra calcária (principalmente
mármore), o que leva a alteração das dimensões; na viragem do VI para o V ac as regras e
normas (cânones) de construção amadurecem; dedicavam-se ao estudo da topografia do
terreno, adaptando o edifício ao relevo do local e a ordem ao tipo de construção na época
clássica aparece a perspetiva, permitindo efetuar correções óticas às construções para
minimização do efeito da entasis
• o detalhe e a decoração dos edifícios tinham que se sujeitar à harmonia e beleza do conjunto
• tholos ,forma construtiva, quase sempre circular e muitas vezes pseudo soterrada ou
• subterrânea, com função funerária, sem ser exclusiva; as arquiteturas funerárias, sendo
• geralmente subterrâneas resistiram melhor ao tempo, para além da qualidade dos materiais
• utilizados, mais duradouros em consonância com a crença da vida para além da morte; também
podiam servir para templos de heróis consideram-se 3 períodos arquitetónicos:
• O arcaico (VII e VI ac): arquitetura distinguia-se, consoante a ordem utilizada que tinham a sua
expressão maior no tipo de coluna; edifícios bastante robustos, baixos com colunas grossas; os
templos eram predominantemente de ordem dórica, com 2 colunas do pronaos, naos dividida
em 3 partes e telhado de 2 águas, com intercolúnios de 1.5 a 2 d (base da coluna), com entasis
muito pronunciada, o fuste de 16 a 24 caneluras, esquino bem projetado
• O clássico (V e IV ac): na viragem do VI para o V ac dá-se a uniformização da planta retangular, as
construções estavam ao serviço da vida religiosa e vida pública, procurando a conjugação
harmoniosa das duas realidades, é encontrado o equilíbrio do períptero (6x11), naos dividida em
2 partes, as caneluras do fuste dórico estabiliza nas 20
• O helenístico (III, II e I ac): desenvolve-se o urbanismo, as stoas multiplicam-se,surgem as cidades
com planta hipodâmica, ágoras com planta regular com stoas, termas, ginásios, estádios e
basílicas, a ordem coríntica ganha relevo, surgem templos dípteros de maiores dimensões, o
modelo tholos ganha maior expressão, teatros são de maior porte e há manifestação de
opulência nas construções com escadarias pomposas, a ordem vai perdendo a sua função
estrutural para a formal e decorativa.
Existem vários tipos de arquitetura:
• Arquitetura de culto aos deuses. Arquitetura religiosa: fórmula estendida a outras
arquiteturas.
• Arquitetura urbana
• Arquitetura de engenharia (pontes, estradas, aquedutos…)
• Arquitetura funerária
• Arquitetura pública (anfiteatros, estádios (arquitetura para a prática de competição), stoas,
…)
• Arquitetura comemorativa- (tholo) culto de heróis do mito (para comemorar a vida os feitos
dos heróis ou a história propriamente dita: Ulisses, Hércules,…), de heróis da História como
Alexandre da Macedónia…
• Arquitetura efémera (para curta duração) - das feiras. Ao contrário dos Romanos com noção
de uma arquitetura feita para durar até ao fim dos tempos.

Templos: a uma razoável arquitetura de templos que sobreviveram aos nossos dias. Não é uma
arquitetura isolada, é uma arquitetura binómio com um altar, faz parte das arquiteturas do
santuário.
Origem do Templo- Mégaron : núcleo do templo -----tem uma memória do mégaron, tem origem à
forma mais usada, templo períptero (colunata isenta que sustenta o movimento de um telhado)
Becanti e não só- considera que a origem do templo ligado aos heróis do mundo protoclássico e
dentro da mitologia dos heróis propriamente dita.
Hipódromo e Anfiteatro
• Casa da divindade, edifício, palácio, lugar onde a divindade habita e se mostra aos seus fiéis. O
templo é o megaron da divindade. A representação da divindade também é divindade pois a
divindade habita nele.
• Um elemento do santuário (templo mais altar (elemento exterior é um binómio)). Sem altar o
templo não faz sentido, a divindade vive no interior do templo, mas o sacrifício faz-se no
exterior.
Anfiteatro Flaviano (coliseu)
Flaviano porque é construído na 2ª dinastia flaviana, século I d. C.
Vitrúvio morreu antes da sua construção não o conheceu. Para Vitrúvio uma arquitetura tem 3
princípios obrigatórios:
• Firmitas ou Stabilita (estabilidade, solidez)
• Utilitas (função)
• Venustas (beleza, decoração)
Opus caementicium: cimento Romano (feito com pó de uma rocha vulcânica que só existe no centro Sul
de Itália).
Articulação entre o grosso muro permite a criação de espaços interiores cada vez mais vastos.
Omphalus- pedra que fecha. Parte do que existe em delphos.
Santuário de Delfos
Santuário: não é um edifício é um lugar. Situa-se na encosta de uma montanha.
Asty: zona urbana- vivos- pólis
Necrópole- mortos
Santuário- deuses
Templo de Hera em Samos
• Onde se vê transformações lentas e progressivas do mundo helénico
• Rodeado de colunatas duplas de 1ª dimensão
• Planta retangular
• Telhado de duas águas
• Dois lados menores e dois lados maiores simétricos
• Estátua sagrada quando a divindade nela habita
• Templo nasce e pensa-se como uma arquitetura isolada.
• Altar coloca-se lateralmente (onde se faz o sacrifício, vai-se autonomizar)
• Interior estreito e profundo. Por vezes tem uma colunata interior e depois no exterior
com por vezes uma 1 fiada ou duas fiadas ou mais por vezes. Nos alçados menores a
fiada de colunas multiplicam-se.
Palácio do mundo Proto-Helénico- Megaron planta
Megaron- Matriz de organização de espaços da arquitetura de ida e de retorno- arquitetura
axial
Arquitetura
• Sistemas de organização de nós mesmos
• Pensadas por e para gente
• Arquitetura da faculdade- várias entradas. Arquitetura labiríntica, existem no mundo
clássico e pré- clássico.
• Arquiteturas axiais- hierarquizadas com um centro
• Arquiteturas atonizadas- de atravessamento
Megaron mais simples
Arquiteturas megáricas- arquiteturas do fogo à volta do qual a família ou grupo se divide.
Espaços interligados com funções relativamente distintas, espaço multifuncional.
Ante câmara \ Câmara \ Alcova
Hera- Deusa feminina que absorve o culto de deuses que são pré- Olímpicos
Olímpio- cimo do monte olímpico
Divindades ctónicas quer da fecundidade, quer das plantas.
Cultos ctónicos- culto às energias que voltam da terra, rosto interior da terra, culto no meio da
floresta.----Hera absorve características destas divindades
Arqueologicamente o templo de Hera tinha um arco de linha curva. Edifício longo com aproximadamente
100 pés de comprimento. Templo vai evoluindo para a forma de um mégaron extenso
• Dupla colunata interior
• Dupla colunata exterior
• Colunas, florestas de colunas (com formas orgânicas): floresta petrificada. Arquitetura
Antropomorfa ao serviço da própria divindade
Paestum Sanctuary
Polis de Poseidon no Sudoeste da Península Itálica
Século IV incluída no domínio de Roma
• Dupla colunata interior
• Planta tripartida
• Templo períptero- colunas à volta
• Interior da cella tripartida : pronaus, naus, opistodomus. Naus articulado com
opistodomus (que é isolado).
• Estátua da divindade (que eram feitas em cores vivas), atrás da colunata, não é para ser
vista mas sim revelada
Hephaestus, templo grego na ágora – arquitetura isolada

La Basilica: nome dado histórico, pensava-se que era mas chegou-se à conclusão que não era
• 6 colunas do lado menor
• Interior feito por uma dupla colunata
Templo Hera I
Colunata única a sustentar o interior do templo
2ªaula
Heraion de Samos
À medida que cresce acaba precisando uma fiada de colunas que esconda a escultura. Parte da memória
de cultos ctónicos.
Divindade revela-se Xoana (representações muito antigas do 1º milénio antes de Cristo).
Mégaron
Xoana Onde se cruzam os cultos ctónicos
O mundo Cretonicénico faz do culto natural, uma ramificação do culto desta espécie de mãe Natureza.
Divindade
Natureza
Arquiteturas Especificar na Arquitetura a Natureza da divindade.
Excessiva tentativa de adicionar as formas da arquitetura e a Natureza da divindade.
Pólis começando como microespaço e terminando num dos maiores impérios em três continentes-
macroespaço. Até ao Cristianismo a religião oficial que é do Estado. Religião assunto do Estado, ideia de
sacralidade indistinta. Na Pólis cada uma tem uma divindade principal, não única mas principal. Ex:
Atena, Atenas.
Culto Oficial: Cria-se espécie dos deuses do Olimpo e aos Deuses do lugar. Cria-se culto privado, do
grupo familiar e das suas extensões. Mas isto cria uma ideia de sincretismo religioso, algum determinado
momento em Roma há um culto oriental, culto ao sol que se sobrepõe aos outros e prepara o caminho
aos outros, Sincretismo ao Panteão, não pode ser mais Paradigmático, lá não vive uma divindade, mas
várias.
Associação à Arquitetura do ponto de vista da sua plástica associada à divindade depois deixamos de ver
porque a tendência para o modelo, para este é o sincretismo.
Forma Mégaron
Envasamento : ideia orgânica daquilo que brota, que está ligado ao solo
Krépis, Crepidona, Basamento…
Colunata: se subdivide em base, fuste, capitel
Entablamento, Entablature : elementos de cobertura. Arquitrave, Frontão, friso,…
Arquitetura trilítica: base de qualquer envergadura maioria das arquiteturas
• Cobertas por telhado de duas águas
• Axiais (entra-se e sai-se pelo mesmo eixo inverso)
Mégaron vai-se complexando criando uma cobertura avançada
Próstilo : quatro colunas numa fachada (pronaus)
Anfipróstilo: quatro colunas nas fachadas mais estreitas. Simetria do edifício.
Thesauroi
Multiplica-se a colunata, criação de uma colunata esenta. No Hera de Samos, quando a colunata se
levanta está a criar um suporte interior. A colunata exterior serve para proteger os muros do templo, faz
que quando chove as paredes do templo estão sujeitas ao desgaste do tempo… Serve para pernoitar,
para peregrinos. Mobilita a arquitetura, casa da divindade. Colunata, floresta petrificada, ideia de
floresta de colunas de grande dimensão. Mégaron torna-se a clareira da floresta.
Renan: Ideia de milagre Grego. Cria ideia de que o povo nas condições difíceis em que se encontrava,
condições agrárias, conseguiram dar a volta… civilização pobre
Arquiteturas têm identidade mas são distintas. Correspondem ao cânone, mas são distintas
Templo de Hera e de Zeus
Tholos: Construido para heroinizar a Macedónia
Pórtico. Não finito, pode crescer
Colunas: In Antas (entre muros)
Atena Niké
Coluna Isenta, já não está na extensão de muros
No mundo clássico, cada unidade é singular, tem uma identidade que é única e irrepetível
La Basilica , Paestum templo A
Templo de Zeus em Olímpia (2º quartel do século V )
• Uma parte plástica deste templo sobrevive até nós
• Placas de marfim. Técnica criselefantina
Fundação do Crépis ou Crepidona subdividido em três degraus, com nomes singulares.
1º degrau. Sobre o qual assenta a coluna- estilóbata
3º estereóbata
Arquitrave, Friso, cornija (encurvada para fazer um triãngulo de duas águas), frontão entre a cornija
horizontal e as oblíquas. Frontão : por um lado mostra histórias dos deuses do olimpo, centauromaquia.
Relação entre o lugar e o mundo- Natureza do mundo clássico- co-relação do particular para o geral
Templo zeus Olimpia Reconstrução
Alçado maior igual
Simetria: templo pensado como uma identidade homogénea. Não há alinhamento entre os templos.
Não são pensados em termos de conjunto. Preocupação com o território pré existente á arquitetura.
Adriano mandou escrever um destes lados cidade de Teseu e do lado oposto o de Adriano. O templo foi
mandado construir por Adriano.
Ágora: espaço aberto. À medida que cresce enche-se a um maior número de edifícios. Imperador
Adriano manda construir ágora latina (fórum) em Atenas que no fundo seria fórum.
Agora romana é o inverso da grega : Espaço a céu aberto mas interior, porticadas que a circundam.
Rigorosamente circunscrita, configuradav. Rigoroamente desenhada a régua e esquerda (uma pensa no
edifício configurado com os outros e a outra os edifícios são um unidade individual não precisa da
totalidade do prório conjunto. Na Ágora Grega cada edifício é singular e Homogéneo não precisa de
contar com o outro para sentido. Forma de olhar:
• Roma: forma centrada
• Grécia: forma sem centro, polimórfica
Templo de Concórdia Agrigente
• Períptero, exastono, in antas
• Pronaus, naus, opistodomus
• Alçado- colunata isenta que sustenta os elementos
• Simétrico e universal
• Templo- pano fundo da liturgia, representação da divindade
Peristilo: espaço entre a colunata e o muro (mobilita, escolhe o peregrino)
Não há uma dimensão para o envasamento, a sua altura depende do próprio lugar.
Degraus para entrar no peristilo, pronaus e naus.
Zeus, sentado no trono Olímpico.
Criselefantina--- Estátuas
Marfim polido (corpos bronze)
Ouro
Partenon
• V a.C. (447 ac), no tempo de Péricles, para celebrar a vitória dos gregos contra os Bárbaros;
• todo em mármore branca;
• plantas norte/sul, direita/esquerda simétricas;
• octástilo (oito colunas) na fachada principal e posterior e dezassete - o dobro mais uma (regra
quase geral) - nas fachadas laterais;
• sala do tesouro à virgem Atena, tem a cobertura sustentada por 4 colunas jónicas;
• as colunas exteriores e interiores são dóricas (mas não segue o cânone), as do opistódomo são
jónicas;
• assenta sobre plataforma com três degraus;
• naos, invulgarmente comprida e estreita, possuía uma colunata em U composta por dez colunas
dóricas em ambos os lados e continha a estátua criselefantina (feita em ouro e marfim) de 12 metros
de altura da deusa Atena Pártenon;
• estátua da deusa Atena Pártenon;
• as paredes da naos têm um friso de 12 m de altura que representa a procissão das Panateneias;
• pronaos não é in- antis e tem 6 colunas;
• sala Pártenon com 4 colunas a sustentar o teto;
• as colunas não são todas iguais, as dos centros das fachadas são ligeiramente mais altas que as das
esquinas;
• neste edifício foi feita a correção ótica, pois nenhuma linha é totalmente direita, contendo uma
curvatura quase impercetível - o estilóbato tem uma curvatura milimétrica, as colunas e as paredes
interiores não são totalmente perpendiculares com a base, estando ligeiramente inclinadas para
dentro.

Conjunto de arquiteturas que sobrevivência razoavelmente até aos nossos dias

Templo de Ceres/ Deméter: culto a uma divindade agrária rica pela produção de cereais
Templo B de Pestum
Templo La Basílica são da mesma ordem dórica grega, mostram-nos que mesmo dentro da mesma
ordem evolução plástica que existe em três elementos
Jónica/ Coríntia
Tratamento dos ângulos das colunas

Ordem dórica
Arranque da coluna até ao colarinho
Efeito de curvatura da coluna que faz que a parte mais larga- Entesis

Este encurvamento para quê? Esterias para quê? Porque o número de esterias muda com o tempo?
Qual o número de esterias no templo A, B, C?
Do ponto de vista estrutural conceção daquilo que é um organismo - ligação ao cânone, perfeição - dupla
linhagem expressa na forma aquilo que é a arquitetura, a Natureza das divindades parte da arquitetura.
Ideia de floresta petrificada, efeito de curvamento, expressão ideia de compreensão com notabilização
da Entesis

Final do mundo clássico


Passa por perder significado, sentido, linha, reta.

Evolução do desenho na forma de coluna


Dimensão física da própria coluna em si mesma. O intercoluno é limitado porque a arquitrave no friso e a
cornija exercem peso direto entre a coluna...
Evolução no desenho (perfil, altura, elementos do capitel e por outro lado o intercoluno)
Aumento da distância entre as colunas evolução da engenharia construtiva, compreende-se melhor o
peso da engenharia construtiva. O naus acompanhado por uma dupla fiada de colunas com a diminuição
da entâse e uma também diminuição de um sentido por lado de reduzir a curvatura do aquino e a
dimensão da redução do ábaco. Evolução plástica não são os elementos estruturais, em si que mudam
mas a forma, o desenho, a plástica desses elementos vai mudando.
Ordens acabam por especializar-se em funções. A um determinado momento nas arquiteturas
comemorativas a ordem jónica, nas religiosas corintia, militares – dórica. Mundo de expansão aplica as
ordens a partir de influência, adaptando-se.
Divindades não são algo uno no sentido das suas competências tem capacidades múltiplas.
Intercoluno menor
Entâse muito mais pronunciada
Força a comprimir elemento de suporte - a arquitrave
Dimensão do naus alta necessitando de uma coluna interior
Entablamento tende a diminuir
Efeito de equilíbrio entre os elementos suportantes e os elementos de peso
Ordem que respeita todos os elementos da arquitetura orgânica nesse sentido
Criação de uma arquitetura que sende para ser perfeita nesse sentido um equilíbrio.
Materialidade na sua própria compreensão. Racional que leva ao equilíbrio
Templo- organismo homogéneo, equação acabada.

Evolução plástica das ordens


Transformação plástica do templo
Mudança da prática do cânone dórico- períptero
La Basilica

Transformações acontecidas relativamente no alçado


Concretização lado a lado da evolução plástica o alçado aumenta mas um dos elementos do alçado
diminui
Estreitamento da base da linha curva
Transposição da floresta de colunas o muro da cella desaparece e a colunata já é duplicada
Crépis serve para criar a evolução da coluna que se impede e nós pensamos para isso
Templo B de Paestum de poseidon
Nenhuma indicação em relação á divindade. Depois colocada a estátua da divindade que só sai para
grandes procissões
Templo mais vasto precisa de uma colunata exterior. Duplica-se a colunata para manter o mesmo modo
no exterior Porque é preciso sobrepor a colunata? Coluna mais vasta tem maior diâmetro cumprindo um
maior espaço interior. Um elemento é tão simples do modo de se representar aos outros.
A ordem não impede a transformação da mesma forma. Não é mais como a sujeição do programa
construtivo do modo só que o modo não muda mas sim todo o resto

Sensação de floresta…
Estrias servem para multiplicar a própria ideia da colunata a colunata parece que multiplica na ideia da
própria floresta de colunas.

Templo de Apolo Epicuro


Variações do alçado interior e exterior
Templo posteriormente transformado numa pequena basílica.
O encurvamento muito menor, continua a ser uma linha não reta mas a curvatura reduz.
Melhor articulação entre a coluna e o aquino e o ábaco.
Há uma espécie de anulação entre aquilo que são o peso do entablamento entre aquilo que são o peso
do entablamento da coluna
Arquitrave lisa, com abaco saliente à própria cornija que por outro lado é uma sustentação de mesa na
arquitrave
Naus uno e opistódomo in antis
Friso da parte superior dointerior do naus do templo de apolo Epicuro em Bassae
Particularidades curiosas
Templo dedicado a Apolo que é também deus de delfos mas e também Epicuro. Templo datado no início
da 2 metade do século V a c. Templo B de pestum mais ou menos contemporâneo do templo b de
Paestum. Pausaneas datado no início da 2 metade do século v. diz-nos que o arquiteto deste tempo é
Ictino mesmo arquiteto de Partenon
Localiza-se numa área isolada e montanhosa da Arcádia, Peloponeso. Prefeitura de Messénia.
Construído sentido norte- sul, ao contrário da maioria dos templos gregos erigidos no sentido leste-
oeste. Lado menor orientado para Norte com o costume de estar voltado a oriente. Estranho estar a
norte sul em vez de nascente poente. Esta arquitetura respeita as circunstâncias do lugar
Temos de saber se esta orientação não é assim tão ligada a inovação…
As arquiteturas religiosas tem uma expressão sagrada do lugar, não se muda de lugar devido a
sacralidade.
Hexastilo- Períptero
Há uma irregularidade lado canónica. Planta tradicional n fosse o lado maior lado menor.
Pronaus, opistódomo por um lado simétrico, in antis, a nave relativamente baixa precisa de uma dupla
colunata para ajudar a sustentação da coluna
Colunas ao invés de isentas estão embebidas numa espécie microanta que articula com o muro
propriamente dito. Significado não se conhece sabemos é que isto é a inversão de uma norma
construtiva.
Microanta colocada obliquamente, neste alinhamento oblíquo a coluna distinta
Espaço na naus vasto com um vão aberto para nascente. A este espaço praticamente ao mesmo nível
adyton que existem em arquiteturas contemporâneas não tanto no tempo do mundo peloponésio , mas
tratados de forma diferente
Adyton (é um espaço normalmente dentro do naus que há em arquiteturas religiosas sagradas do
mundo helénico, mas que têm por outro lado origem nas grandes polis helénicas na Ásia Menor.
Inovações
Proporção entre o lado de colunas maior e menor subdivisão de espaços interiores do naus linha
continua que passa
Arquitetura por um lado respeita também a Natureza da divindade que habita o próprio tempo
Próprio desenho da ordem particular. Ordem dórica n simples soluções formais q n são canónicas
Dentro do naus friso continuo dentro do naus e n fora do naus, variações a um processo mais ou menos
canónico da proporção, cultos proto clássicos de proporções
Norma invertida razão para esta inversão. Interior centauromaquia
Cabeças das métopas do exterior q sobreviveram
Centauromaquia do friso externo
Colunata exterior q é dórica, interior jónica
Adyton abre para uma coluna coríntia
Colunata jónica com base em touro escótica distintamente á coríntia. Coluna Jónica embebida nesta
pequena onça no interior do naus
Coluna coríntia suporta uma arquitrave
Arquitrave interior, entablamento interior que faz uma espécie de diferenciação entre o naus e
opistódomo.
Subdivisão interna deste naus e aditon. Naus com luz orientada com luz a bater na coríntia.
Plasticamente pensado como uma entidade isolada apesar de equipamento do santuário
Tanta coisa porquê? Para quê?

Partenon

(633) The Parthenon - 3D reconstruction - YouTube


(633) Virtual tour in ancient Athens (5th century BC) - 3D reconstruction - YouTube
El partenón (slideshare.net)
No final do século VI reconstrução deste templo. pelos arquitetos Ictino e Calícrates entre 447-436 a.C.,
Invasões Persas…Persas destroem santuários (de entre o Partenon,…) polis organizam-se
(transformações urbanas), como modo de as melhorar do ponto de vista da defesa, dando condições de
as tornar mais resistentes. Também se destrói a escultura votiva.
Ilha de Delos dinheiro utilizado para reconstrução n só das arquiteturas mas também das esculturas., uso
do bronze mais resistente ao tempo (influencia etrusca), profundo gosto pelo bronze mais do que pela
escultura ou relevo mais do que nomeadamente em pedra.
Na escultura: estudo plástico da ação com o fim de melhor representar assim a obra, busca da perfeição,
cânone.
Hoje achamos que a obra é para ser vista, mas na Grécia o peregrino não conseguiria ver o friso das
panateneias, por exemplo, tirando com a sua cor, não vê mas sabe o que está lá, obra com sentido
litúrgico.
Quais os responsáveis
Grande iniciador da acrópole de Atenas Pisitarto e depois Pericles (Partenon) e depois adriano que
reconstrói o panteão em Roma, lugar circunstanciado entre o Partenon, Atenas e Roma não obstante
serem duas arquiteturas antitéticas, arquitetura, com pseudosonomias, com grande qualidade. Panteão
técnica distinta não conhecida na época de Pericles cimento romano opus caementicium
Planta do Partenon alargamento daquilo que tinha sido o programa de Pisistrato é ele que lança as bases
para o programa construtivo de Péricles
Plano de Péricles que na realidade só tem o seu término meio milénio mais tarde quando do imperador
Adriano 2º imperador da dinastia dos antoninos.

• Partenon
Calicrates,Ictino, Pericles, Fidias, Parceria politica e direção artistica desta arquitetura e destes
construtores, toda a renovação quer das arquiteturas da acrópole quer das arquiteturas do pireu.
Pericles da impulso e corpo a um programa construtivo e também politico que terá força nos outros
programas construtivos. A reconstrução decidida por este parte de um projeto urbano, politico, criação
não só de uma comunidade religiosa, mas também politica toda ela chefiada por Atenas. Modo de
circunstanciar a moda do projeto do ponto de vista da moda completa, o que é que ele é e o que
significa no conjunto das arquiteturas da acrópole.

Festa das Panateneias


https://www.theacropolismuseum.gr/en/athena-parthenos-inscriptions
Para homenagear Atena, eram realizadas as pequenas e as grandes panateneias. As primeiras eram
anuais e as segundas, mais importantes, eram promovidas a cada quatro anos. Acredita-se que essas
festas tinham como objetivo agradar à sábia deusa, para que ela protegesse as colheitas.
Grande panateneia festa comunitária onde se reunia toda a população.
Partenón um dos lugares em que cada festa das panateneias, de 4 em 4 anos festa em honra de Atena
organizada pela polis de atena pela qual participava as outras polis da Helade com a cerimónia final da
organização da procissão de onde participavam as outras polis. Escultura subia através de uma rampa
através de procissão. Procissão quando chegava a acrópole ia fazer as duas últimas liturgias tendo lugar
na acrópole tendo tecido, cultivado o linho que depois iriam colocar na sala da partenos. Festa com
jogos atléticos, litúrgicos, jogos musicais e a procissão representada no friso do partenon.
Estátua de Atena virgem padroeira, protetora senhora da Ática. Partenon dedicado a esta virgem
guerreira a Atena Partenos (virgem).
Nome do Partenon
Uma das questões não por completo decididas é o nome e função do partenon, partenos quer dizer
virgem. Sabe-se também que as jovens raparigas, meninas das famílias atenienses se dedicam ao culto a
deusa atena na própria acrópole e dessas 4 são escolhidas para depois tecer e bordar o manto oferecido
a deusa substituindo o do ano anterior.
Nome: não é consensual porque primeiro a transformação da acrópole no santuário só tem lugar na 2ª
metade do século anterior a partir da morte de pisistrato.
Acrópole com função militar por outro lado também onde habitavam os chefes, os monarcas,os chefes
proto-classicos.
Ainda hoje não há um consenso absoluto sobre o significado desse nome.
Material
O Pártenon foi construído em mármore pentélico (mármore puro pentoso, caro razão para os 2 mil
talentos de ouro) que surge para o embasamento para uma pedra local calcário poroso. este mármore
muito polido ganha capacidade de absorver e por outro lado de transmitir luz ao nascer e ao fim do dia a
luz dourada a pedra dourada o mármore muito polido debaixo do efeito da luz ele absorve a cor do fim
do dia
Com este material construíram-se a maioria dos edifício da acrópole atena nike, fachada das cariátides

Friso
o alçado com a disputa de Atena e poseidon com a posse da Ática
Os templos não eram monocromáticos, os frisos, capitéis e o frontão eram, depois de esculpidos,
pintados com cores fortes, como azul, vermelho e amarelo. O fundo do frontão era azul, e as imagens
esculpidas por Fídias saltavam aos olhos com esse destaque.

Relação entre Fídias e os arquitetos é normalmente aceite que o resultado final do partenon é sobretudo
da genialidade de Fídias que teremos de conjugar com as fontes históricas pois há uma nítida distancia
entre as composições das métopas do friso jónico entre as que estão no Louvre.
Este friso vê-se do exterior onde as paredes
eram pintadas num ocaro avermelhado intenso, de forma a destacar melhor o próprio tema apropria
ação uma solução inversa abre o friso contínuo tudo aquilo que é plástico da mão de Fídias, uma
possibilidade, se olharmos para o friso jónico.
Friso jónico era pintado, nos seus 160 m teria pouco menos de 30 figuras pintadas com a maioria
esmagadora de figuras humanas, antropomorfas, os deuses por outro lado os heróis, os mortais segundo
a representação de cavalos. Animais para além daquilo que são os cavalos representados na cavalgada a
representação de animais que se levam para o sacrifício, sacrificados no altar que depois vão ser
distribuídos pela população.
Encaustica
Pintado em cores relativamente simples deste o ocaro castanho vermelho e algumas variações de azul
muito mais que exterior dimensões polidas de forma a o destacar.
Friso jónico
O friso do Partenon ou friso das Panateneias é um friso esculpido que originamente rodeava
o sékos (parte fechada), sala da virgem do Partenon, na Acrópole de Atenas, Grécia. De ordem
jónica — apesar do edifício ser dórico, — o friso é de mármore pentélico, tem 160 metros de
comprimento e tem representações 378 figuras humanas. É uma obra de vários artistas, mas muito
provavelmente foi esculpida sob a direção de Fídias entre 442 e 438 a.C.
Em edifícios de ordem dórica, o friso é normalmente composto por tríglifos alternados (cumprindo
blocos retangulares, cada um aformoseado com três estrias verticais) e métopas que os intercalam
q teria também 120cm de altura. Havia uma espécie de unanimidade relativamente a unificação do
tema do friso do peristilo. Panateneias, festa com um festival dramatúrgico, festival cénico, cantado,
encenado, com também provas atléticas e é isto q se terá representad neste 160 m do friso.
Estas obras dupla particularidade os frontões tal como o friso jónico sobreviveram razoavelmente os
frontões resolvem. Solução final dos frontões
Metopas
Conjunto vasto de métopas em alto relevo. Discute-se de calamis e o chefe da odicina q as executa ou se
é el também que as esenha.
O estaleiro construtivo da acrópole estende-se por mais de meio seculo.
NO exterior 92 metopas
Correcoes óticas
São possíveis são, há correções com menos de 8 cm. Arquitetura algo orgânico, edifício afunda porque o
solo n é estável também mexe (Atenas não tem grande atividade sísmica mas tem atividade sísmica)

Planta

Construído integralmente em mármore pentélico branco, com teto de madeira a sua planta é
retangular, com uma estilóbata (o recinto total) medindo 60m x 30m, ou seja, seu comprimento é
exatamente o dobro de sua largura. Na fachada principal, voltada para o leste, o frontão se assenta sobre
oito colunas dóricas (octastilo) de cerca de 10m de altura, enquanto que nas laterais são 17 colunas,
perfazendo um total de 46 colunas ao todo. Esta colunata (também chamada de peristilo) composta por
oito colunas é uma evolução dos arquitetos citados em relação aos templos dóricos que se costumavam
construir na época, geralmente em hexastilo (seis colunas frontais).

Pronaus

Através dele pode-se acessar ao espaço alongado da cella.

Naus “Sala de Adoração”


Dividido em três naves por duas fiadas de colunas dóricas sobrepostas. A colossal estátua criselefantina
de Atena estátua representando a deusa Palas Atenas seria colocada na nave central.
Programa iconográfico, no seu interior, neste terço colocava-se a estátua criselefantina (imagem de
Atena de madeira, com acabamento de marfim e ouro, com braceletes e enfeites e outros elementos
decorativos, os olhos eram feitos de pedras preciosas e no seu peito estava a cabeça de uma das
górgonas (monstros da mitologia grega) 11 metros de altura
A estátua original foi levada para Constantinopla no séc. V a.C., e destruída no séc. 11 – só conhecemos
a sua réplica feita pelos romanos.

O partenon não pode ser lido


isoladamente tem de ser lido com outras arquiteturas. Estátua criselefantina não é só a representação de
uma deusa Atenas e também um programa iconográfico atribuído a Fídias ao mundo e história da
humanidade. Um dos elementos que se organiza ao longo dos alçados interiores. Tal como as colunas do
pronaus como do opistodomus são esentas com a ideia da floresta de colunas, a estátua de marfim e
ouro ressurge no meio desta floresta de colunas.

Sala da Virgem
Outra vasta ala, a sala da virgem aquela que se guarda uma parte dos tesouros que se oferecem a grande
panateneia. Sala sagrada o desenho da base mostra que as 4 colunas que sustenta não são semelhantes
as outras quer as do peristilo quer as das bases interiores do naus. Sala da virgem abre para o
opistodomus,
Segundo alguns autores a sala do edifício Sekos e a que dá o nome a partenon, a sala das virgens, não é
só usado como uma das atribuições da Atena porque é por exemplo usado também para definir Artémis
no panteão olímpico a também artemis, atena (deusas virgens). Atribuições distintas mas partenos e por
um lado a virgem e a representação criselefantina da

deusa Atena
Opistodomus
Hexastilo
Simétrico ao pronaus
Escassa profundidade
Acesso a sala das virgens

Porque das dimensões? Porque da sua sobrevivência?


O que é do ponto de vista do plano das suas dimensões excecionais e também do ponto de vista da
proporção que não eram comum nas construções peloponésias, mas que se encontrava em templos de
ordem jónica. Nem tudo é parte de uma espécie de um texto do qual temos de encontrar as técnicas
religiosas, engenharias problemas artísticos, correlação direta entre o passado próximo, arquiteturas são
para sobreviverem.
A basilica de atenas cristã arrasada com a invasão de povos islavos sendo transferida para a acrópole. A
sobrevivência por um lado do partenon é porque é constantemente reutilizado…
O panteão tal como o partenón sobrevivem ate aos nossos dias de acordo com um programa primitivo o
partenon do templo de fidias e de pericles e o partenon dos templos anteriores. Descobriu-se 3 templos
anteriores ao templo de pericles,
um que mais se encontrou parte das fundações dos seus caboucos,
Partenon de Péricles e o último a ser construído depois da reconstrução de outros templos de acordo
com a parte baixa o rossio de acordo com a polis dos atenienses de acordo com arquiteturas da acrópole
que eram nesse mesmo lugar de refúgio da população. O primitivo panteão são resultados de fases
construtivas e nenhum deles sobrevive ate nos tal como um ponto físico.
Êntase
O aspeto mais interessante sobre os templos gregos, e que é possível perceber no Partenon, é o
mecanismo de correção ótica que os gregos empregavam. Esta técnica, conhecida como êntase, mostra
a obsessão pelos gregos pela perfeição matemática na construção de seus templos.

Estrias
Colunata exterior com 20 esterias o n de esterias n é fixo a caso de 24 esterias o recorrente é 18 e 24.Em
paestum o n de esterias da coluna é importante juntamente com o intercolúnio, juntamente com a
entase. Relativamente ao friso dórico é atribuído a Pausaneas refere como atribuido a este autor.

Paradigma
O Partenon é o melhor exemplo das ideias gregas a respeito de arquitetura.
Alteração da planta não é só a alteração do programa são estas pequenas diferenças o ponto de chegada
e ponto de partida para outras. As arquiteturas posteriores com necessidade de citar e relacionar com o
próprio Partenon
Exteriormente um templo dórico q já é controverso q a proporção de outros templos jónicos este templo
por ser dórico tem o seu exterior dividido em métopas e tríglifos. Em vez de um tema unitário são os 4
grandes ciclos da mitologia classica
Centauromaquia, Amazonamaquia, Titanomaquia, Gigantomaquia e Saque de troia.
Inovações: Já não é um Hexástilo seis colunas no lado menor, mas sim um octóstilo 8 colunas no lado
menor.Canonicamente um templo períptero tem no lado maior o dobro de colunas que no lado menor.8-
17
Templo de Pártenon:
• V a.C. (447 ac), no tempo de Péricles, para celebrar a vitória dos gregos contra os Bárbaros; • todo em
mármore branco pentelico;
• organização de planta e de alçado simétricos, alçado interior e posterior simétricos com
particularidade dos lados maiores também completamente simétricos
• octástilo (oito colunas) na fachada principal e posterior e dezassete - o dobro mais uma (regra quase
geral) - nas fachadas laterais;
• 8x 17;
• sala do tesouro à virgem Atena, tem a cobertura sustentada por 4 colunas jónicas;
• as colunas exteriores e interiores são dóricas (mas não segue o cânone), as do opistódomo são jónicas;
• assenta sobre plataforma com três degraus;
• naos, invulgarmente comprida e estreita, possuía uma colunata em U composta por dez colunas
dóricas em ambos os lados e continha a estátua criselefantina (feita em ouro e marfim) de 12 metros de
altura da deusa Atena Pártenon;
• estátua da deusa Atena Pártenon;
• as paredes da naos têm um friso de 12 m de altura que representa a procissão das Panateneias;
• pronaos não é in- antis e tem 6 colunas (hexástilo) que são esentas;
• sala Pártenon com 4 colunas a sustentar o teto;
• as colunas não são todas iguais, as dos centros das fachadas são ligeiramente mais altas que as das
esquinas;
• neste edifício foi feita a correção ótica, pois nenhuma linha é totalmente direita, contendo uma
curvatura quase impercetível - o estilóbato tem uma curvatura milimétrica, as colunas e as paredes
interiores não são totalmente perpendiculares com a base, estando ligeiramente inclinadas para dentro.

Feita com função celebrativa da unidade da polis e por outro lado vai ser ocupado por liturgias também
da unidade religiosa.
Panteão sobrevive ate aos nossos dias e um e outro paradigmas da arquitetura clássica por um lado
importância no seu respetivo tempo, sobrevivência até aos nossos dias e sobrevivências.
Partenon vs Panteao
Sobrevivência pois arquiteturas acarinhadas e portanto reutilizadas até ao tempo dos nossos dias.
Duas arquiteturas religiosas
Em comum um períptero de grandes dimensões por um lado para rivalizar o programa de pericles de
inovação desde o porto pireu de um extensa muralha que protegia a cidade que a unia e a levava até ao
porto do piréu, grande esforço de construção e reconstrução de reforço das destrezas militares

Panteão

Com esta frase, Glancey apresenta o edifício considerado o ápice da qualidade arquitetónica dos
romanos – o qual, assim como o Partenon, também é um templo, dedicado a todos os deuses do
panteão romano – daí seu nome. Situado bem no centro da cidade de Roma, o Panteão foi construído
entre 118-128 d.C. O Panteão representa o ápice do projeto e da engenharia estrutural dos romanos e
explicita a diferença clara entre a arquitetura grega e romana: ao passo em que o Partenon nos mostra o
caráter extrovertido e matemático da composição grega; o Panteão exibe o cuidado com os espaços
internos e a plasticidade dos volumes dos romanos. Aqui há realmente uma fachada ao contrário do
partenon que tem alçados.
Fazia parte do fórum de Trajano, diálogo com santuário, o grande templo de Marte e Vénus muito
próximo.
Plantas
Planta primitiva era maior do que aquela que sobrevive até aos nossos dias, textos baseiam-se em
plantas aditivas já do panteão de Agripa e Adriano que são mais do que esta nos desenhos, extensões do
programa construtivo quer a sul, no lado norte. Volumes arqueológicos descobertos recentemente.
Parcialmente enterrado pela elevação.
Maioria das plantas incompletas. Excesso de leitura das arquiteturas dos pormenores do desenho como
as arquiteturas não tivessem sofrido amputações.
Panteão de Agripa, panteão de Adriano não se vê nem um nem outro mas contudo a planta dos dois não
é completa, mostra as transformações ao longo do tempo.
Panteão do final do século I a. C.
Construído por Agripa como parte do dinheiro que lhe foi destinado. Este Agripa entra e faz uma carreira
das honras a magistratura da região. Agripa personagem de primeira grandeza em Roma no tempo. É
com este que se faz um primeiro panteão.
Planta distinta…
Transformação mais de um século mais tarde, século e meio. Ainda hoje há a dedicatória do templo de
Agripa, por vontade do imperador Adriano mantém-se. Alteração do desenho da planta do panteão.
Na alta idade media intervenções para o cristianismo, igreja crista desde o século 7
Intervenções que se fazem por razão da sua sacralização. Lenta mas progressiva mudança de prática
religiosa.
Ao contrário dos tipos construtivos que costumavam dominar a arquitetura romana, o Panteão é um
edifício único em sua configuração. Sua planta centralizada é composta por um vasto salão encimado por
uma imensa e ambiciosa cúpula de cerca de 43 metros de diâmetro. Esta cúpula se assenta sobre um
cilindro, que são as paredes, com altura c cúpula, potencializando o efeito esférico do ambiente
principal.

A entrada ao Panteão é feita por um pórtico em estilo grego, com colunas e frontão. Sob o frontão, uma
curiosa inscrição nos conta um pouco da história desta edificação. O Panteão que nós conhecemos foi
uma nova construção no lugar de um outro templo, construído em 27 a.C., durante a República Romana,
durante o terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa, e destruído por um incêndio em 80 d.C. Há a
seguinte inscrição no pórtico da fachada principal: M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT, que significa:
"Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul". Quando Adriano reconstruiu o
Panteão, ele manteve a inscrição original, embora não se trate do mesmo edifício. Pela primeira vez na
arquitetura clássica, deu-se maior destaque ao espaço interno do que o externo. O templo deixa de ser
apenas um local inacessível, a morada dos deuses, onde apenas se depositavam as oferendas, e passa a
agregar o público no seu interior, isolando-os do espaço externo. Este salão interior é iluminado apenas
através da luz que penetrava por um orifício zenital, o óculo a céu aberto, o que confere uma certa
atmosfera mágica ao espaço.

Panteão o que quer dizer?


Pan (todo), theos (deus) para a totalidade destes deuses protetores que velam pelo equilíbrio do mundo
que repete semana a semana estação em estação

• Tholos- planta precedido por um vasto pórtico e um peristilo que não sobreviveu até nós. Pseu
tholos no sentido relativamente afundado, ou de subterrado ou parcialmente enterrado. Tem a
forma tholos mas não é uma arquitetura de matriz funerária como seria costume, arquiteturas
comemorativas. Forma circular parcial o que não faz dela uma arquitetura funerária, fulcral para
desenvolvimentos posteriores da arquitetura clássica. Não é para o culto funerário mas das 7
divindades do panteão olímpico. Cella: diâmetro semelhante a altura da cobertura desta mesma
cella circular do ponto de vista da planta.
• Podium hoje muito mais baixo do que no tempo de Adriano, o podium mais elevado edifício vai
afundando. Afundamento menor do que a evolução estratigráfica. Hoje o edifio menos saliente.
Estratigrafia vai subindo…
Opus Caementicium
Muito posterior a vida de Vitruvio indo ao longo do tempo e morte de, no tempo dele só se usava para
fundações opus caementicium, aqui é usado na extensão da totalidade do edifício.
Opus caementicium (cimento romano) material básico simples e barato, n se usa em todo o lado, pó feito
com uma rocha q não existe em toda a Itália
Territórios na Itália na península Italiana precisa ajustar de melhores defesas ou de refazer as defesas
reconstruídas aquando as conquistas
É barato mas é feio é preciso revestilo de materiais placas, cimentos e é por isso que a arquitetura
romana passa a ser usam arquitetura de revestimento
Alçado em ordem coríntia
Fachada exterior constituída por 8 colunas que depois daquilo é o acesso ao eixo fundamental do
interior. A direita e esquerda 4 colunas.
Através de um muro que passa a ter uma vasta espessura
Cúpula
Cilindro coberto por uma cúpula interrompida deixando uma abertura no seu feixe de 8 m de diâmetro.
Uma iluminação direta zenital, ao meio dia o sol marca o centro geométrico da composição.
Rutura da rotunda não era para ser vista do exterior mas interior. Programa de venustas distinto entre o
alçado exterior e interior.
Interior
Interior sete mármores caríssimos, no interior rica e extensa venustas o panteão inverte o princípio da
arquitetura usada no mundo helénico a. C., arquitetura assume o volume de proposta interiorizada.
Durante meio milénio coberto por elementos de estrutura única
Século III revolução
Construção rápida e de forma barata que se forem transportar materiais de longa distânc
O que é q é do ponto de vista da utilitas?
Reconstrução promovida por Adriano que acabou com a acrópole de Atenas e construiu na acrópole de
Atenas, construiu templos na acrópole de Fídias
O Panteão…
Interiorização da arquitetura, não é uma questão estética não é a resposta de. É uma questão de
configuração, responde ao aumento das cidades urbanas demográficas, necessidade em cidades de
grande dimensão, que faria delas a maior cidade em termos demográficos do seu tempo. Pela primeira
vez na arquitetura clássica, deu-se maior destaque ao espaço interno do que o externo. O templo deixa
de ser apenas um local inacessível, a morada dos deuses, onde apenas se depositavam as oferendas, e
passa a agregar o público no seu interior, isolando-os do espaço externo.

Venustas
Venustas clássica e por um lado a mobilitação de monumentos construídos, desenho cada vez mais
cuidadosos elementos presentes nas colunas, nos frisos, frontões decoração do tímpano dos frontões.
Jogo da Venustas de materiais de construção distintos multiplicidade de opus matérias e formas
construtivas aplicadas ao interior e ao exterior. Desenvolvimento da engenharia construtiva da
multiplicação deste opus.
No panteão de Roma revestimento do solo em mármores policromos. Revestimento do exterior também
em mármores policromos. Colunas, caixotões dourados que desenhavam o caixotão da cúpula, revestido
com bronze dourado, riqueza da venustas, pesada, variada mas que não era propriamente narrativa.
Interior com 7 espaços abertos na espessura do muro na origem do nome do próprio edifício, nichos
representados, por estátuas divindades 7 divindades do panteão que cada uma delas velava por cada um
dos dias do calendário.
Exterior
Panteão repertorio de materiais de revestimento intenso vêm de vários sítios do império
Colunas monolíticas, necessário não tubo de força encomenda de um imperador que não encomenda
para si mas para o público.
Portas do panteão em bronze com relevos que não eram narrativos, maciças portas de bronze divididas
em painéis e com relevos Exterior do panteão construído por mármore branco e cinzento e cinzento
quase negro,…
Panteão é questão não completamente resolvida
A partir da única entrada para o público. Do ponto de vista do desenho nicho principal diferente dos
lados. 3 Nichos semicirculares por outro lado articulados com outros 4 nichos retangulares. 7 Nichos no
interior. Interior do panteão caixotões vão diminuindo de tamanho, exatamente para que o peso da
cúpula seja assim menor
Agora no centro do próprio peregrino as divindades encontram-se nos nichos. Panteão não tem altar
nem no seu interior ou seu exterior sendo que no mundo do panteão olímpico altar peça fundamental
onde se faz o sacrifício.
Planta e alçado estranhos mesmo a planta e o alçado estranho para uma arquitetura religiosa. Quais
eram as suas funções fundamentais? Para o que é que servia?
A função do panteão passa pela leitura destes nichos nos seus nichos havia deuses Zeus…, deus sol
mundo clássico do ponto de vista religioso sincrético, uma divindade tem de assume várias divindades.
Divindades primordiais compromissos pré-estabelecidos. Neste sentido perfeitamente possível que um
autor do século 5 uma representação e Zeus como a representação do deus hélios. Muitas vezes
associados um ao outro sincretismo natural. Culto ao sol aumenta cada vez que a história egípcia é cada
vez mais recente de um certo modo é hegemónico. Culto ao deus sol síntese entre estes dois lados de
dionisio e apolidoino. Emoção vs razão. Lado dionisíaco da sua exaltação. Momento de alguns
fenómenos atmosféricos, eclipse. No mundo clássico espécie de dictomia entre o lado apolidoino,
racional.
O culto aqui não é sacrificial mas político, culto superficial das divindades protetoras do estado.
Partenon poder politico na Acropolis. Livro
David dtuttno: powered and politic the acropolis

Erecteion
Encontra-se na Acropole de Atenas. Este templo jônico foi construído um pouco depois do Partenon,
entre 420 e 405 a.C. pelo arquiteto Filócles, e é dedicado a três deuses: Palas Atenas, Posêidon e o mítico
rei Erecteu, cujas imagens haviam ficado sem local para armazenagem após a construção do novo
Partenon.
Tem um só andar mas sendo desnivelado de modo a organizar.
Ao contrário das outras construções da Acrópole, que eram erigidas sobre uma base plana, o Erecteion é
a única que se adaptou a irregularidades do terreno, que não pôde ser planificado por algumas razões de
ordem mitológica, que atribuíam significados sagrados a determinadas partes do morro. Assim nasce um
edifício diferente dos restantes, com uma planta mais complexa com três pórticos esbeltos e elegantes,
como costumam ser as edificações da ordem jônica. O Pórtico Sul merece destaque, pois suas seis
colunas foram substituídas por cariátides, que são estátuas representando mulheres que fazem o papel
estrutural das colunas, sustentando a arquitraves com suas cabeças. Se as esculturas fossem masculinas,
seriam denominadas atlantes. As cariátides são impressionantes e também foram muito imitadas ao
longo da história da arquitetura.
Templo de Erecteion:
• final V ac (421 ac)
• planta assimétrica
• jónico
• cariátides (ordem antropomórfica-variante das colunas jónicas)
• dedicado a mais de uma divindade, dentre as quais Palas Atena e Posseidon, assim como,
possívelmente, a um rei mítico grego chamado Erecteu
• disposição incomum: necessidade de vários ambientes para adoração de diferentes deuses e símbolos
sagrados, bem como por restrições do terreno, dotado de declives
• se eliminarmos os pórticos norte e sul, fica um característico e templo clássico prostilo
• a leste, pórtico hexástilo coroado com frontão e telhado de duas águas
• a oeste, quatro colunas embutidas ou meias colunas, intercalando-se com aberturas nas paredes
preenchidas por possíveis gradis de madeira
• na fachada sul, pórtico das cariátides, utilizadas em substituição das colunas, como uma tribuna.
• uso de mármore negro (pedra eleusiana) nos frisos, promovendo contraste com as esculturas em
mármore pentélico branco
• a ornamentação do colarinho, no início do fuste, com motivos vegetais lótus e palmeta esculpidos na
pedra (principal diferença em relação aos demais exemplares);
• as volutas, com multiplicação das nervuras nas espirais. Existem outros templos dóricos e jônicos
relativamente intactos em outras regiões da Grécia, mas a maioria tende a repetir as mesmas formas do
Partenon, que é considerada uma evolução natural da cabana clássica. No entanto, existiam outras
formas de edificações religiosas, como é o caso do Altar de Zeus, construído entre 164-156 a.C., ou seja,
já no período helenístico da história grega. A construção, que sofrera muito com o tempo e estava
destruída, foi escavada, no final do século XIX, em seu sítio original, e suas partes enviadas para a
Alemanha. O altar foi então abrigado no Museu Pergamon em Berlim, onde foi inteiramente
reconstruído e nos mostra o nível a que a arquitetura e a decoração escultórica chegaram durante o
período helenístico. As esculturas lutando ao longo da estilobata são impressionantes pela realidade e
vivacidade que exprimem.

Erecteion
Proximidade entre o partenon e o erecteion que é um inverso do partenon dois octostilos periptero
dórico no partenon, planta do erecteion e uma excessão sem ligação comum á arquitetura dos templos
da Hélade… Erecteion
Todo ele estranho do ponto de vista daquilo que é uma ideia de organização fácil daquilo q é o mundo
Helénico.
Logo no século 6 se evolui para criar as simetrias do ponto de vista da planta e do alçado há um rigoroso
simétrico o erecteion não tem esta solução porquê?
Um templo na acrópole, santuário principal n tem uma arquitetura pelo menos regular, n é simétrica,
(mesmo o tesouro principal, da atena nike é rigorosamente simétrico. Porque é que este não é simétrico,
completamente irregular?) excessão a norma sendo essa assimetria desde as pequenas arquiteturas do
santuário desde os tesouros aos perípteros.
Sala de Erecteu
Erecteion nome associado a Erecteu, uma da sala Erecteu, que estava representado no frontão nascente
do partenon o Hecatompiro de Pisistrato. Erecteu é o mito fundador do primeiro rei de Atenas, no
Erecteion representa-se o culto a historia do lugar neste sentido este aqui é o culto a memoria do lugar.
Culto do erecteion a historia e fundação mítica de atenas. Lugar onde se faz o culto dos mitos
fundadores da historia. Mitos fundacionais num culto que é religioso mas que é político

Panteao
Arquitetura clássica naquilo q respeita o templo tem duas formas de organização distintas
Ex: Agrigento
Templo períptero de pequena média ou grande dimensão. Quando os templos são de grande dimensões
- transformações na sua planta. Ex.: naus descoberto caso do templo da Concórdia em Agrigento.
Arquitetura períptera é aquela que também vamos encontrar no templo etrusco
Também em roma do sec 6 a c. templo la basilica de Paestum templos construídos já na república
Romana .
Estas arquiteturas perípteras independentemente de onde vem n são de uma polis mas dizem respeito a
uma comunidade helénica e por outro lado os templos itálicos que se organizam no quadro do templo
dos santuários.
Olhando para a planta do templo da Concórdia simplicidade, reduzida planta muito depois repetida com
dupla particularidade
Arquitetura existe vive de persi altar o elemento em frente ao seu alçado nascente ao primeiro sol da
manha, por outro lado simples
Arquitetura trilica
Grande retângulo coberto por um telhado de duas águas não obstante das suas dimensões
rigorosamente simétrico, symmetria sentido de arquitetura acabada. Esta a mesma que nós
encontramos

Templo de Agrigento uso da ordem Atlante. A templos pela sua dimensão tao vasta tem o naus não
fechado mas aberto, dentro do peristilo há o adyton. Solução ceciliótica já tardia na qual o templo o
peristilo já tardio a parte superior do intercolúnio ocupada por este friso em alto relevo. Variações
ordem, não é senão uma métrica, processo de organizar a arquitetura do ponto de vista métrico.
Entrega dos trabalhos
2 ou 3
17 dez trabalho feito

Quer o Partenon quer o panteão edifícios religiosso que se destinam ao culto dos deuses do panteão
olímpico. Com uma diferença de meio milénio, venustas do partenon fundamentalmente complexa e por
outro lado no panteão, um processo de interiorização com uma transformação da arquitetura a pensar
nos alçados exteriores e progressiva interiorização da venustas interior
Desenvolvimento demográfico nas partes urbanas
Polis na qual o cidadão tem uma vida profissional responsável, tem uma ação política.
Desenvolvimento do modo de vida urbana, polis vai morrendo e vai dando lugar a reinos helenísticos,
depois de Alexandre Magno o seu vastíssimo império é dividido entre os principais generais foram o
braço direito de Alexandre nas suas conquistas. Reinos helenísticos, as suas elites são de língua e cultura
grega, nestes que não são iguais territórios comuns no ponto de vista cultural.
Modo de vida urbano q distancia o modo de vida urbano e rural. A cidade como capital onde nela existe
o palácio real, cidades transforma-se no consumo e produção dessa mesma cultura.
Há criação de escolas co nome de lugares, escola de pergamo, escola de ática…
Aquilo que há de distinto entre o partenon e o panteão
Edifício articula com o outro
Há aglomerados urbanos, cidades que nascem organicamente vão-se constituindo, é aquilo que se
chama organização topográfica irregular
1º orgânico- irregular sendo orgânico vai-se fazendo conforme o crescimento da população, logo
irregular.
Hipodamo/ Hipodamos de Mileto depois de uma enorme destruição reconstruída e desenhada jánão no
plano primitiva, arruamentos curvilínios e passa para uma organização regular- ortogonal, traçada em
ânulos de 90 graus todos esses ornamentos claramente organizados, planificação nºao so para as ruas
como para a natureza dos edifícios. Isto tudo uma tendência para os desenhos racionais já pensados no
século 5 e 4 a c . Estas cidades a medida que passa vao-se planificando.
Agora de Atenas
Espaço público nas cidades latinas, multifuncional, que se destina ao comércio as grandes feiras que
junta toda a população. Espaço aberto da regeneração, exterior à muralha… História das cidades das
populações que abitam nas cidades, neste sentido que não são distrisaveis de tal ordem que a ática do
século IV é muito mais rica que a do século V . Roma do Imperio maior população que no tempo de
Alexandre . No mundo do domínio Romano há alguns elementos de unidade deste império.Alexabdre o
grande grandeconquista, como manter?
Diferença entre a Hélade e Roma do século III e séculos seguintes não há exércitos militares, o cidadão é
militar a defesa do Estado depende do número de cidadãos a sua primeira função é homo políticos, na
Hélade cada cidadão é um m ilitar quando a polis esta em guerra. A partir do século III isto muda cria-se
a leião, legionário sempre legionário função de fazer guerra e manter a paz no mundo romano avançado
o cidadão deixa de ser miltar a tempo inteiro, deuxa de ser profissional, depois de legião chegase ao
topo da hierarquia o senador.
O mundo romano percebe que esta legião tem de circular se estiver fixado num sítio a sua tendência é
criar laços nesse lugar. A leião e os seus corpos tem de circular e esses meios são as estradas as vias,
traçado de vias, estradas, há medida que se vai tornar um mundo domínio a forma de romnizar é a
criação dessas vias que interrompe e articula núcleos urbanos, alguns já pré- existentes e outros criados.
A via que é construída pela legião, esta via que também é ponte, por vezes aqueduto, “cidade”
(organismo jurídico e político, pode não ter o estatuto de cvitate mas também que permite que as suas
aristocracias urbanas cheguem aos altos da própria Roma. Torna-se de acordo de acordo com o seu
modo de vida pega-se nestas de acordo com o projeto social, polític, romano.
Como é que as arquiteturas parte deste paradigma, entre o mundo helenístico ,e romano no domínio
cartaginês que não é roman o modo de vida é semelhante isto que importa naquilo q são as arquiteturas
privadas.
O mundo clássico entende que cada lugar é individual é singular e essa individualidade, boa arquitetura
é aquela que faz género do lugar do ponto de vista arquitetónico essa arquitetura do ponto de vista
regular, tem de ser uma aplicação de um lugar específico tem de articular com o génio do lugar.
Através ddas arquiteturas propõe-se modos de vida, modo social e político, propõe um tipo de atividade
e de orientação política e é isso que se propõe no panteão.
Vasta ocupação… universo que mais planificou do ponto de vista urbano.
Planificação ortogonal onde as vias se cortam em ângulos de 90 graus.
Antes densidade de construção num enruamento irregular, esta irregularidade em Roma objeto de
constante disputa, desde o início do século 1º a. C. tentara dotar Roam para fazer que a sua capital
teriam acabado por dominar reinos de autenticas cidades. Este processo debatido lento e progressivo de
lugares e sobretudo arquiteturas com ideia de grandeza e organização axial de grandeza e por um lado
de magnitude.
Incendio de 64 d c
Incêndios processos comuns… 3 grandes males, peste, fogo e guerra…origem acidental, cidade destruída
não dá imposto
Estes edifícios de grande dimensão com, pórtico funcionam como arquiteturas que regularizam o lugar. É
neste sentido que se constrói e se organiza ideias.
Conjunto de praças publicas progressivamente construído, com função politica e religiosa, 1º fórum de
cesar e ultimo, fórum de trajano, semelhanças
espaços parcialmente a ceu aberto com um dos seus lados menores, mas completamente circundado de
galerias porticadas de um piso com umpao superior e uma galeria posterior e superior
Esse conjunto integra-se numa área muito ocupada muito construída, progressiva interiorização das
arquiteturas muro exterior
Esta arquitetura primeiro grande conjunto em que se usa o cimento Romano em termos estritamente
técnicos, nisto que é a utilização sistemática do mesmo material o opus caementicium, (cimento romano
com capacidades de rapidez construtiva e de suporte), esta arquitetura datável da viagem do século II
para o sec I a C. O que este santuário e o de hercules em tivoli nos mostram sobre a organização dos
santuários e a organização dos santuários anteriores da Hélade. O que é que o santuário da arquitetura
primigenita nos mostram sobre a arquitetura clássica. Numa encosta muito acentuada de uma coluna e
de uma planície o próprio santuário e a sua prenece se desenvolve a volta do próprio santuário. Nesta
coluna sabese da existência de um velho culto divinatório, os santuários se consultam termos oraculares
do futuro, na origem da proteção divina e do ex voto. Oraculo divinatória de que se conhece a existencia
desde o segundo milénio a c As grandes obras programa muito distinto, muito mais vasto, com um facto
no santuário da fortuna primigenita que aproxima esta arquitetura em termos constititivos. Vai-se
transformando, agregando partes entre si vai se etornando cada vez mais complexa mas também do
ponto de vista do desenh de pergamo com formas de fazer no pont de vista não italica. Palestrina
penestre este santuário resulta de uma consequência em formas de fazer cclaramente Romanas, com
conjuntos de fazer no arquiteto ,Pergamo no sec 2 a c n era um reinomuito grande, um reino muito rico
o ultimo rei de pergamo j velho e a sua morte deixou o reino a cidade de roma sabendo q a conquista
era inevitável evitou n so a destruição da cidade como a escravatura da população. Uma das grandes
capitais de Roma vai ser Pergamo. A partir a forma do templete há umadisputa entre os arqueologos não
resolvida há um eixo de articulação rigoroso no topo da falésia da colina com um estrato da própria
deusa da fortuna do destino, a fortuna q pode ser ma ou boa isto em rigoroso eixo compositivo que se
faz com o desaparecimento do eixo da colina. A escarpa rochosa escondida passa a ser o item da própria
arquitetura, estes pórticos são por um lado a estrutra quês e encosta a escarpa que a regulariza em
rampas de acesso que cria o criptopórtico que organiza a ultima e primeira. Que indica a submiss~~ao do
topos do lugar
Acrópole de pergamo
Pergamo conhecida como a cidade mármore monumental, rivaliza coma segund atenas no ponto de
vidsta cultural de ciência e de cultura, o topo do teatro parece organizar a leitura do teatro de pergamo,
templos organizados de forma individual o que n se faz em palestrina organização ascendente, em por
outro lado, é completada completamente transversal estrutura definida pelo desenho a propri anatureza
pre existente da palestrina linhas ortogonais, caminho da arquitetura clássica do sec i a c e seculos
seguintes
Santuário de hercules vencedor
Sobrevive bem ate aos nossos dias recebe um festival de teatro, parece ser mais simples e no entanto
mais complexo do ponto de vista da primigénita. O santuário integrana e deixa de condicionar o
desenvolvimento das arquiteturas do próprio santuário.
Sofre diversas transformações no século I pseudo peripetero sobre um alto podia a plataforma onde lel
se eleva á sobre lelvada a plataforma inferior é sobreelevada. Criptoportico se eleva a escadaria sobre
onde se eleva o criptopórtico, com um teatro a maneira romana, corpo do proscénio baixo que fecha a
totalidade da cavea usado arquitetonicamente parte importante da cenografia do próprio teatro. Este
pátio entre estes corpos o templo sobreelevado, em rigorosamente eixo de articulação arquitetura
axalizada na totalidade do eixo deste edifício. Praça fechada interior com a montagem de um ultimo
alçado a própria via que dava acesso ao santuário dava forma ao acess do santuário
Estas arquiteturas devedoras do primeiro cimento segundo do domínio da cofragem que deve cada vez
mais espaços interiores de suorte de espaços interiores fechados
Arquitetura passa a ser paisagem impõe-se na arquitetura do lugar. Cidade importante mas pequena do
império o momento em que a palestra é organizada para organizar o limite prévio, monumentalizar as
ermas, o que é que Roma Garcia Bellido Arte Romano, grande contributo d eRoam fundamentalmente
dois contributos, a multiplicação dos materiais e transformaçãoda arquitetura numa grande engenharia,
o Egito e ptolomeus integra todo o saber do mundo egípcio, arquitetura passa a ser uam grande
engenharia construtiva primeiro decidida pela utilitas, primeiro elemento, funções que a arquitetura vai
cumprir, arquitetura que vai congregar multidões numa espécie de cumprimento do caracter
comunitário do mundo classico. A população dos não livres arquitetura comunitária, para grandes
multidões, claramente organizada com eixos de entrada e de saída claramente organizados. Para ser
bem operativa arquitetura tem de ser claramente ordenada, criação de um plano uno, distinto nesse
sentido do plano da acrópole, a Firmitas está sujeita à utilitas.Normalização das formas corpo individual
em universal em Roma constrói em extensão e normaliza uniformiza torna omogeneo
Santuario de Hercules victor
Santuarios de montanha coexistem com delfos , olimpia , final do sec iv
Isodomia e pseudo isodomia as grandes arquiteturas publicas cm o uo do silhar em junta eca esse gosto
enunciado nas grandes arquiteturas construídas, ligação direta netre a forma de fazer da Hélade e dos
reinos helenísticos. Silhar
Mundo helenístico promove formas construtivas da elade com as do próximo oriente antigo

Sabtuario de delfos terreno profundamente irregular, este só é fechado á força m pleno século VI. Sendo
constantemente utilizdo podia-se ter replanado. Relação e organização espacial distintas oranizaçõa
dolugar raiz cretomicenica não há eixos
Kubler diz que na America Central e nas entrilhas há forma de organização que é portuguesa
Santuário de hercules é para ser visto do interior do porticado uma engenharia destas só sobrevive
numa construção em série. Arquitetura Romana antitética da arquitetura helénica

Arquitetura pública com função politica, arquitetura que dá corpo noção da comunidade império do
domínio Romano, função do Estado, não uma função privada uma função dirigida a partir do senado.
Assunto de Estado pois primeiro elemento da romanização primeiro elemento de um vasto império, uma
arquitetura que cria uma forma de vida semelhante que faz com que um cidadao ou tripulitania ou na
Asia possa ter a mesma forma de vida frequentar os jogos as termas ter a mesma forma de vida porque
é a arquitetura de Roma enquanto uma arquitetura programática que leva o ser do Império em todos os
pontos, como Roma tem de encontrar de um ponto de vista comum, a legião, arquitetura de
engenheiros militares, que encomenda o autor da obra do projeto é o Senado sungular e obra coletiva
de Roma singular e organizada. Uma arquitetura estendida a uma vasta dimensão do Império vai desde
umas margens limites do deserto da Saara ate Euroa tendo de se adaptar a varios pontos arquitetura
cumpre as funções de lugar é a materialização do Génios loqur com uma identidade regular, materiais
distintamentes aplicados entre o territorio n sofre grandes variações entre aquela que se nota na
fronteira no deserto e as formas e os materiais diversos. Vários materiais feitos em tijolo cozido, mateiais
da terra em variações formais para revestimento desolos revstimento de muros e nesse sentido são
quebrados, a n dependia absoluta daquilo que são os materiais do lugar o desenvolvimento da
construção murária da arquitetura em alvenaria. Um muro eem argamassa grosso com enorme solidez,
tdo revestido, especialização do material. Uso de uma alvenaria pobre mas por outro lado resistente do
ponto de vista da capacidade do onto de vista dos pesos. Criptopórtico revestido numa aramassa de
argila com um pp de calacario., pode manter em simultaneo a gestao dos recursos do lugar ao mesmo
tempo que mantem arquiteturas rigorosas. Arquitetura, elemento de coesão do território e coesão
social. Uma arquitetura de larga escala que se constroi em todo o imperio tem por ouro lado deter os
tais imperios com boa parte da origem do Império. Lugar de encontro social, enquanto projeto,
enquanto estaleiro, os staleiros militares, usam a mão de obra local, parte daquilo q sao os seus
proprrios recursos enquanto leiao tendo tambem de usar a mao de obra local. Roma constroi em grande
escala e por vezes rapidamente boa parte da sua imagem sao as arquiteturas, as arquiteturas pela sua
dimensao pelo seu aparato tecnologico, sao lugar do seu espetaculo, boa parte da liturgia politica e a do
espetaculo também na riqueza. Ostentação de poder mas também distancia relativamente as civilizações
vizinhas.
As populações deixam portanto de se sentir locais e passam a sentir-se mais Romanas. Fórum com
função de criar uma função politica vencedora. Revolução dos materiais o opus caementicium, a meio
do sec i a c ja se usa cimento.
N mundo clássico há uma estetização da arquitetura o pormenor a forma como se resolve, as ordens.
Arquiteturas de grande dimensão onde o elemento é repetir em alguns elementos de grande dimensão a
arcada não é necessária nem se torna muito mais barata cria um efeito multiplica a linha faz com que
pareça muito mais longa, efeito de estetização alvo da engenharia Romana, uma outra razão que
importa ter em atenção, passa a ser material por excelencia da construção Romana, s~´o que não é
bonito, ve-se em estruturas. O cimento exige cofragens em madeira e revestimento, é poderosíssimo,
constroi-se rapidamente.
Em Italia a existencia de pedras de origem vulcanica permite que se transforme num po grosso
que. O mundo Romano desenvolve uma certa qualidade com pedras calcarias que se transformam com
facilidade. Para fazer cimento ´as mais diversas possibilidades com a noçõ daquilo que a terra dá. Para
ser fundamentada e compreendida.
Colunas raras sao as monoliticas, utilizaçºao de grampos de metal que n se vem no exterior.
Material que Roma começou a usar logo no seculo I da nossa era q e muito caro e permite a
ransformação da arquitetura classica, mosaicos, materiais que nobilitam as arquiteturas que sao
melhores do ponto de vista da venustas que é parte importante da linguaem da arquitetura. Plinio jovem
Luxo obras publicas
obras privadas tentativa de terem casas que por um lado do ponto de vista do exterior sejam lisas.
Mundo Roamno com nitida necessidade de afirmar a sua diferença reaivamnte aos navarros gregos.
Domus dourado por usar também folha de cobre com banho de oura na domus de Nero, este é o inverso
, contenção relativamente a manutenção d eum agravidade de uma vida ultrapasadas e
regradaTornando-se cda vez mais ostenatoriamente rica.
Obra publica para impressionar forma de ostrar espetaculor riqueza o rande edificio para impressionar é
a riqueza de Trajano, depois a seguir exercicio de magnitude e tecnologia incalculavel do panteao.
Uma data de arquiteturas cada vez mais subdimensionadas, sobrevive muito bem ate aos nososo das. A
escala tudo isto existe mantedo-se o gosto pela alvenaria
Arquitetura Romana arquittura do futuro de revestimento.
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opus listatum and other monsters
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Forum Romano
No sentido de dar sepre maior dignidade nesta fruição no sentido de vida política
Fechado a ceu aberto mas circunscrito
Estes elementos e galeria sporticadas que se encontram no portico interior e galerias porticadas
Forum de Augusto wixo particular mas tambem o eixo transversal, nestas grandes exedras, augusto
herdeiro sucessor e cnsoadamento herdeiro com um mito fundador.
arquitetura romana a um determinado momento axial mas do conjunto, cria um eixo perpendicular,
ransversal e perpendicular
Forum de Trajano, atribuido a Apolodoros Damasco é garantido que é o grande atribudor do forum e do
mercado a seu lado, uma das questoes que se coloca é a possibilidade desta construção à vida de
Trajano. H´aum text Histoire de la arquitect
Ao longo do sec II a c a arquitetura classica muda, mas a questao aqui não é uma questao de mudança
da geografia é mesmo o facto de passarmos de uma dimensao de um microestado para os reinos,
grandes dominios, reinos nos entido da extensao do territorio, um desses dominios vai ser mais bem
sucedido que os outros.
Roma usa na s suas arquiteturas um formulário aproximadamente de 30 opus.
Tijolo colocadp tranversalmente e obliquamente
truto a Roma imenso que também contribui para edifícios publicos como para o publico, esta
Augsto q se considera descendente de Venus dai a escultura desta no templo e em Augustus
Primapporta.

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