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FACULDADE DE ARQUITETURA
Antiguidade
Clássica
ARQUITETURA GREGA
Aula 01
Salvador
2019
Rafael Câmara
Gráfico comparativo mostrando a duração das
sucessivas culturas ocidentais e períodos culturais
discutidos. As partes mais escuras de cada linha
mostra o período ou períodos mais intensos de
atividade e desenvolvimento; as partes mais claras
representam períodos de surgimento ou declínio.
GRÉCIA CLÁSSICA
◼ A escravidão intensiva;
◼ Apesar das dificuldades para obter boas safras, a terra tinha suas riquezas naturais:
mármore fino para construção, boa argila para cerâmica e alguns minerais – as
minas de prata perto de Atenas e as minas de ferro perto de Esparta, por exemplo,
traziam riquezas a ambas as cidades;
◼ O comércio marítimo, portanto, era vital para cidades como Atenas. Navios
partiam carregados de óleo de oliva, cerâmica e prata, e navegavam por todo o
Mediterrâneo; traziam de volta trigo, cobre, ferro, madeira e escravos.
A PAISAGEM HUMANA
◼ Os gregos levavam uma vida ativa, passando boa parte de seu tempo ao ar
livre e participando de várias atividades físicas;
◼ Detalhe: só os cidadãos (homens) participavam da vida pública; as mulheres
normalmente ficavam em casa.
A PAISAGEM HUMANA
Ares (Marte)
A ARQUITETURA GREGA
◼ A arquitetura grega era mais urbana que nacional. Foi a partir das obras
públicas de Atenas que o Século de Péricles (século V a.C.) viu florescer o seu
gênio, caracterizado pela “virtude do perfeccionismo”;
◼ Á semelhança do que aconteceu na escultura, no teatro, nas leis e na filosofia,
também na arquitetura se procurou a perfeição absoluta, mas dentro de limites
claramente definidos;
◼ Os gregos nunca foram engenheiros. Com isso, suas obras, do ponto de vista
estrutural, eram bastante simples, com a adoção das soluções trilíticas.
MÉTODO DE PROJETAÇÃO
Modulação e proporção.
◼ Sistema de modulações e proporções baseado no corpo humano.
Metodologia:
◼ Módulo: unidade estabelecida a partir de medida humana (pé)
◼ Modulação: relação das partes a partir de uma unidade.
◼ Proporção: relação das partes entre si e com a totalidade.
A SEÇÃO ÁUREA
Retângulos áureos
A ARQUITETURA GREGA
◼ Vitrúvio: “Além disso, foi a partir dos membros do corpo humano que eles
derivaram os conceitos fundamentais das medidas, que, obviamente, são
necessárias a todas as obras, tais como a polegada, o palmo, o pé e o cúbito.”
◼ “Portanto, (…) não podemos ter nada além de respeito por aqueles que, ao
construirem templos para os deuses imortais, dispuseram os elementos
construtivos de forma a que tanto as partes em separado quanto o edifício em
sua totalidade podem harmonizar-se em suas proporções e simetria.” (Livro III –
Capítulo I)
cúbito
OS TEMPLOS GREGOS
◼ Acreditava-se que cada templo era uma morada terrena para o deus (ou deusa)
a quem era dedicado. Os gregos, portanto, esperavam que os deuses os
visitassem ali;
◼ Os templos eram projetados para serem vistos do lado de fora (os principais
rituais aconteciam na área externa) e num local isolado, separado das ruas
principais da cidade.
OS TEMPLOS GREGOS
Entablamento
◼ Arquitrave
◼ Friso: tríglifos e métopas / liso ou decorado
AS ORDENS DAS COLUNAS
Equino
O ENTABLAMENTO DÓRICO
plinto
A ORDEM JÔNICA
Antiguidade
Clássica
ARQUITETURA GREGA
Aula 02
Salvador
2019
Rafael Câmara
O PARTENON
◼ As paredes internas foram feitas em mármore, com blocos de formato retangular, unidos por tiras de ferro do tipo
“duplo T” revestidas em chumbo;
◼ Em outros templos, os blocos podiam ser unidos por sistemas diferentes.
O PARTENON
Concepção artística
da construção do
Partenon
Concepção artística
da vista da frisa
decorada do Partenon
1 – Frente leste
2 – Dupla fileira de colunas
formando o pórtico (pronave)
3 – Métopas e Tríglifos
4 – Frisa decorada
5 - Frontão com esculturas
Vista atual
O PARTENON
◼ Encenar peças era outro modo dos gregos honrarem seus deuses;
◼ Os gregos não tinham um teatro coberto. Teria ultrapassado seus
conhecimentos estruturais construir um telhado de tão grande
envergadura;
◼ Também não tentaram construir um auditório com os lugares
dispostos em degraus, como numa subestrutura de arcos e
abóbodas, como fizeram os romanos. Em vez disso, os gregos
escolheram um lugar com um declive natural.
O TEATRO GREGO
1 – Orquestra
2 – Skene
4 – Proskenion
5 – Painel móvel
6 – Cenário
7 – Theatron (platéia)
8 – Assentos dos juízes
PRIENE
TEATRO
320 A.C.
DODONA
TEATRO
250 A.C.
DELFOS
TEATRO
330 A.C.
ACRÓPOLE DE ATENAS
TEATRO DE DIONÍSIO
330 A.C.
EPIDAURO
TEATRO
332-330 A.C.
A STOA
1 – Despensa
2 – Cozinha
3 – Área dos homens (andron)
4 – Área das mulheres (gynaikon)
5 – Oficina
7 - Banheiro
8 – Dormitório
ARQUITETURA GREGA
A POLIS GREGA
PLANEJAMENTO URBANO GREGO
Matera (Sicília), uma das cidades que faziam parte da antiga Magna Grécia
A PÓLIS
Funções:
• Religiosa: lugar do sagrado.
O espaço:
• situação elevada.
Funções:
◼ governo e política
◼ direito
◼ Comércio
◼ Religião
◼ lugar de sociabilidade – função herdada pelas praças latinas.
A ÁGORA
O espaço:
Plano de Olímpia
Templo de Zeus
Templo de Zeus
Ginásio de Olímpia
Ginásio de Olímpia
ARQUITETURA GREGA
A EXPANSÃO
A EXPANSÃO HELENÍSTICA SÉCULO IV AO III a.C.
◼ Estruturas urbanas:
• Construções maiores e mais imponentes, atingindo três andares.
• Atenção para com a circulação de pessoas, mercadorias e exércitos.
• Preocupação com eixos e efeitos de perspectiva.
• Acúmulo de templos, santuários, fontes e oferendas votivas.
• Efeitos estéticos imponentes e monumentalismo como efeito principal do urbanismo helenista.
• Plantio de árvores .
PRIENE
Bouleuterion de Priene
Mileto
Reconstituição – planta geral
Urbanismo milésiio
ágora