05 Roma 2019-20

02/11/2019
Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média
ANTIGUIDADE CLÁSSICA
Departamento de Arquitetura
ARQUITETURA DA ANTIGUIDADE E DA IDADE MÉDIA
MARIA DO CÉU SIMÕES TERENO
MARIA DO CÉU SIMÕES TERENO – 2019- 2020
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MAGNA GRÉCIA, ILHAS PRÓXIMAS, TERRAS ÀS MARGENS DO MAR

MEDITERRÂNEO.
ROMA
Imagem: Máxima extensão do Império Romano em 117 d.C. / Autor:
Heraldry / GNU Free Documentation License.
Século: VIII a.C.

PERÍODOS DA HISTÓRIA ROMANA:
• Monarquia (domínio Etrusco)
• República (Senado)
• Império (Césares)
República romana
Império romano
Império Ocidental
Império Oriental
Herdando territórios do
Império Bizantino
Imagem: Evolução territorial do Império Romano / Autor: Astrokey44
/ GNU Free Documentation License.
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Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

PERÍODO REPUBLICANO:
O Senado era órgão máximo da ORGANIZAÇÃO ECONÓMICA
República. Funcionava como
Órgão Legislativo, cabendo-lhe
decisões sobre guerra, paz e
controle do orçamento público. • Baseava-se na Agricultura e no Comércio;
Magistrados: Exerciam
funções executivas e • Inicialmente na produção e comercialização de
administrativas, pães, legumes e raramente carne. Mais tarde,
Subdivididos em: Questores,
Pretores, Edis, Pontífices e tornou-se mais variada: ovos, peixes, ostras,
Imagem: Afresco Cícero denuncia Catilina que
Censores. representa o senado romano reunido na Cúria Hostília. cogumelos...
• Questores: Coletavam impostos e Palazzo Madama, Roma / Autor: Cesare Maccari (1840-
1919) / public domain.
administravam o tesouro público.
• Comercialização de produtos pelo mar
• Pretores: Juízes de questões familiares e sociais, com o tempo
exercem funções no Exército. mediterrâneo.
• Edis: Administradores dos centros urbanos (limpeza, festas, ...)
• Pontífices: Encarregados dos cultos religiosos.
• Censores: Censo da população – contagem.
Daniel EgiptoaRoma Egipto Roma
TEMPIO DI QUIRINO SUL QUIRINALE — com Mtr

Movimento Tradizionalista Romano. Gianni Spaggiari
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Outros acreditam que nenhuma das duas cidades tenham superado um
clássica dispunha de um ou mais reservatórios públicos, onde a água
milhão de habitantes, considerando Bagdad a primeira cidade a superar
potável era armazenada. Alguns destes reservatórios também
um milhão de habitantes (que possivelmente teria ultrapassado um
coletavam água da chuva, principalmente os reservatórios das cidades
milhão de habitantes, em torno do século IX).
no norte da África.
As cidades da antiguidade localizavam-se quase sempre próximos à
Porém, água não era mais o único fator para a localização de uma
beira de uma fonte de água potável e próximas a grandes massas de
cidade. Com o aparecimento de guerras entre diferentes povos,
água, tais como rios e mares, para facilitar o transporte de carga de uma
proteção também tornou-se um fautor importante. Algumas destas
região à outra, bem como obtenção de água potável.
cidades localizavam-se em serras de difícil acesso, como Roma e
Quando as fontes de água doce eram insuficientes, trabalhadores livres
Atenas, por exemplo. A grande maioria das cidades antigas eram
ou escravos traziam água de fontes próximas à cidade. Avanços
cercadas por muralhas. As muralhas de pequenas cidades eram
tecnológicos também ajudaram. Um complexo sistema de 11 aquedutos
geralmente feitas de madeira, enquanto as muralhas de cidades
ajudou Roma a tornar-se uma grande cidade, trazendo água de diversas
importantes ou grandes cidades eram feitas de pedra, mármore e
fontes distantes para a cidade. A maioria das cidades da antiguidade
cimento.

O crescimento populacional nestas cidades começou a criar sérios
problemas, quanto ao saneamento básico. A coleta de lixo era
inexistente na maior parte das cidades. Habitantes da classe
trabalhadora simplesmente jogavam seu lixo nas ruas - muitas, dos
quais, não pavimentadas. Como consequência, doenças eram muito
comuns na época, e a taxa de mortalidade era alta. Este problema era
agravado com chuvas - que inundavam as casas da cidade com lama
contaminado com lixo e micro organismos causadores de doenças.
Outras cidades, porém, coletavam o lixo das casas e os jogavam fora
das muralhas da cidade. As cidades romanas, em especial, se
destacavam por suas ruas pavimentadas e seus avançados sistemas de
saneamento que não seriam ultrapassados em escala e tecnologia até o
século XIX.
http://www.slideshare.net/anacunha12/4-roma?qid=43b08730-9874-4804-ae25-5067cf0d7e67&v=qf1&b=&from_search=2
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Afrodite Vênus Deusa da beleza e do desejo sexual (na mitologia romana, deusa dos campos e jardins)
Apolo Febo Deus da profecia, da medicina e da arte do arco e flecha (mitologia greco-romana
posterior: deus do Sol)
Ares Marte Deus da guerra
Ártemis Diana Deusa da caça (mitologia greco-romana posterior: deusa da Lua)
Asclépio Esculápio Deus da medicina

Atena Minerva Deusa das artes e ofícios, e da guerra; auxiliadora dos heróis (mitologia greco-romana
posterior: deusa da razão e da sabedoria)
Crono Saturno Deus do céu; soberano dos titãs (mitologia romana: deus da agricultura)
Démeter Ceres Deusa dos cereais

Dionísio Baco Deus do vinho e da vegetação
Eros Cupido Deus do amor
Géia Terra Mãe Terra
Hefesto Vulcano Deus do fogo; ferreiro dos deuses
Hera Juno Deusa do matrimônio e da fertilidade; protetora das mulheres casadas; rainha dos deuses
Hermes Mercúrio Mensageiro dos deuses; protetor dos viajantes, ladrões e mercadores
Héstia Vesta Guardiã do lar

Hipnos Sonho Deus do sonho
Hades Plutão Deus dos mundos subterrâneos; senhor dos mortos
Posêidon Netuno Deus dos mares e dos terremotos

Réia Cibele Esposa de Crono/Saturno; deusa-mãe
Urano Urano Deus dos céus; pai dos titãs
Zeus Júpiter Soberano dos deuses olímpicos
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Marcus Vitruvius Pollio
arquiteto romano que viveu no

século I a.C. e deixou como legado
a obra "D Architectura" (10 volumes,
cerca de 27 a 16 a.C.), único tratado
europeu do período greco-romano
que chegou aos nossos dias e serviu
de fonte de inspiração a diversos
textos sobre Arquitetura e
Urbanismo, Hidráulica, Engenharia,
desde o Renascimento.
Os seus padrões de proporções e os

seus princípios conceituais - "utilitas"
(utilidade), "venustas" (beleza) e
"firmitas" (solidez).
Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média No Primeiro Livro, Vitrúvio define a arquitetura e os conhecimentos
necessários à formação do arquiteto. Para o autor, a “ciência do
De forma sumária, os dez livros contemplam os arquiteto” compreende tanto a prática quanto a teoria, sendo que
seguintes conteúdos:
a primeira requer a experiência e a segunda se faz necessária
Livro 1: Sobre os conhecimentos necessários à formação para explicar as coisas relativas ao engenho e a racionalidade. É
do arquiteto. repleta de várias disciplinas e saberes tais como geometria,
Livro 2: Sobre os materiais e a arte da construção
Livros 3 e 4: Sobre os edifícios religiosos. filosofia e música, desta forma, o arquiteto deve atingir a técnica
Livro 5: Sobre os edifícios públicos. guiada por artis studium, ingenium e sollertia. “Nesse canteiro, a
Livro 6: Sobre os edifícios privados. sollertia adquire posto superlativo, pois não se desliga do talento
Livro 7: Sobre os acabamentos
Livro 8: Sobre hidráulica e distribuição da água natural (ingenium), fortalecido pelo exercício e aliado ao estudo
Livro 9: Sobre gnomónica nas edificações. das artes, constituindo-se como uma “competência” na qual a
Livro 10: sobre mecânica e os princípios das máquinas
ciência, a formação doutrinal, o domínio dos preceitos
consagrados dirige plenamente a habilidade prática”
(D’Agostino).
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Vitrúvio, além de descrever os saberes imprescindíveis ao arquiteto,

ressalta ao longo do texto as qualidades e virtudes necessárias ao
exercício profissional. Liberto de arrogância e avareza, características
que ofuscariam os verdadeiros valores da arte, o arquiteto deve sempre
buscar pela máxima qualidade e perfeição da obra, uma vez que este
sim seria o seu maior bem: a ciência dos preceitos. Neste contexto, a
prática de clientelismo, o oportunismo profissional e os valores ligados
ao acúmulo ilimitado de fortuna são duramente criticados pelo autor. O
arquiteto deve zelar pela dignidade e boa fama, uma e outra
inseparáveis da competência na arte, a qual não se esgota na
habilidade técnica mas requer o domínio da scientia, o aprendizado de
muitas disciplinas e varias erudições.
Mapa da Cidade e Roma – do século II D. C.. Forma Urbis Romae
TIPOLOGIAS ARQUITETÓNICAS ROMANAS TIPOLOGIAS ARQUITETÓNICAS

Basílicas e Templos Religiosos, sociais
Foruns
e habitacionais
Domus
Termas
Teatros
Anfiteatros Lazer
Circos
Pontes e Aquedutos. Infraestruturas
“Uma vez que o rito religioso é também cerimónia pública, da
qual participam as autoridades do Estado e a população, ele
Fórum romano
se realiza na parte exterior: diante do templo existe para esse
fim um vasto espaço livre (...)” Argan (2003:171)
Basílica de Maxentius
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Templos
Pouco se conhece deles. Os
mais conhecidos são o
templo de Júpiter Stater, o de
Saturno, o da Concórdia e o
de César. O Panteão,
construído em Roma durante
o reinado do Imperador
Adriano foi planejado para
reunir a grande variedade de
deuses existentes em todo o
Império, esse templo romano,
com sua planta circular Desenhos que ilustram a obra de
fechada por uma cúpula, cria
um local isolado do exterior
Vitrúvio
onde o povo se reunia para o
culto.
Plantas de Templos segundo Vitrúvio- na edição de 1758- conservado na biblioteca de Formia.

O Panteão, Roma
PANTEÃO – 126 d. C. O Panteão de Roma, situado em Roma, Itália, é o único edifício construído na
época greco-romana que, actualmente, se encontra em perfeito estado de
conservação. Desde que foi construído que se manteve em uso: primeiro como
templo dedicado a todos os deuses do panteão romano (daí o seu nome) e,
desde o século VII, como templo cristão. É famoso pela sua cúpula.
O Panteão original foi construído em 27 a.C., durante a República Romana,
durante o terceiro consulado de Marco Vipsânio Agripa. Efectivamente, o seu
nome está inscrito sobre o pórtico do edifício. Lê-se aí:
M.AGRIPPA.L.F.COS.TERTIUM.FECIT, o que significa: "Construído por Marco Agripa,
filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul".
http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana - Foto: Arquivo Pessoal.
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PANTEÃO DE ROMA
Pé Romano - 296 mm

Templo de Castor e Pollux
Templo de Vesta
TEMPLO DA FORTUNA VIRIL – Séc. I a. C. Estudo comparativo entre templos

http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana -
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TEMPLO DE VESTA – Séc. II a. C.
Planta e reconstituição do alçado principal.

MAISON CARRÉ – 12-15-a. C.
azukarillo.wordpress.com
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fr.wikipedia.org
arenes-nimes.com

“(...) na arquitetura romana,
diferentemente da grega, inteiramente
colocada sobre linhas retas, a curva é o
princípio formal de toda a construção,
até da composição urbanística. A forma
base da arquitetura romana é, pois, o
arco (...)” Argan (2003:169)
“É um forte sistema de forças combinadas

que permite cobrir grandes vazios e,
sobretudo, estabelecer uma clara
distinção entre o espaço externo, em que
está situado o edifício, e o interno,
contido no edifício.” Argan (2003:170)
http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana
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O modelo de um templo grego,
simples em sua essência, linhas
retas, ladeado por pórticos. Estrutural
e eficientemente resolvido através
de uma arquitrave contínua. Esta
recebe um telhado de duas águas,
finalizado por belos frontões
decorados. Este padrão
arquitetónico resolve perfeitamente
a necessidade construtiva até então.
Porém, quando transferimos este
modelo ditado pelas ordens para
edifícios mais complexos e
necessidades de espaços
diferenciadas, sobretudo mais
pavimentos, vemos que o modelo
do templo grego deixa de ser
eficiente. É neste momento que os
romanos incorporam o arco e
promovem uma grande 1.rebaixado; 2.de dois centros; 3.elíptico; 4.retilíneo; 5.de pé direito; 6
transformação arquitetónica. de volta inteira. http://www.arquiteturaclassica.com.br/arquitetura-paleocrista/
http://www.arquiteturaclassica.com.br/arquitetura-paleocrista/
ARCO DO TRIUNFO
“O isolamento do arco, como depois o da coluna com

finalidade celebrativa e exonerativa, é claro indício da
tendência romana a atribuir às formas arquitetônicas,
assumidas como símbolo de estabilidade e de duração, a
função de representar os grandes valores ideológicos sobre os
quais se funda o Estado.” Argan (2003:173)
http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana
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Construções comemorativas ARCO DE CONSTANTINO - ROMA
es.wikipedia.org

ARCO DE TRAJANO – SÉC. II
http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana
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ARCO DE TITO (70 d. C. –

RECONSTITUIÇÃO)
Foto: http://web.kyoto-
inet.or.jp/org/orion/img/hst/pcd03-1.jpg “Fundamental para a vida pública romana é a basílica, grande
construção retangular com a cobertura de teto sustentada por
fileiras de colunas (...)”” Argan (2003:171)
http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana
BASÍLICAS
A Basílica romana descende das Ágoras colunatas, sendo que estes
espaços romanos eram cobertos. Eram espaços destinados a atividades
cívicas e de reunião, funcionando muitas vezes como tribunais ou
espaços comerciais, tornando-se num edifício obrigatório em qualquer
cidade importante. A basílica era um edifício grande e oblongo,
geralmente composto por uma nave central, duas colaterais e uma ou
mais absides. As naves laterais são mais baixas, por forma a não obstruir
as janelas altas (clerestório) na parte superior da nave central.
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BASÍLICA DE JÚLIA – 46 a.C.
www.panoramio.com
BASÍLICA DE CONSTANTINO – 306 – 312 d.C.
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BASÍLICA AEMILIA - ROMA
robedachiodi.associazionetestori.it
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O povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham
um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra
anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o
mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por
esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de
colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jónica e ordem
coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à
estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção,
mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a
acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.

Planta hipotética de teatro
romano
Teatro: imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e
retiráveis.
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COLISEU – 70 – 80 a. C.
www.leaotur.net
www.turismoindependente.com.br
Teatro romano – zona do

palco e zona das
bancadas.
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A – Nível da primeira ordem, no chão.
B – Nível da segunda ordem
C – Nível da terceira ordem
D – Nível da quarta ordem.
“O fórum, pois, muito mais do que uma bolsa de valores e um

mercado, é o lugar onde a vida da cidade e do Estado se
enquadra na paisagem da própria história, é o centro diretor
da sociedade romana.” Argan (2003:178)
http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana - http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana -

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Forum Imperial O Palatino no Monte do Palatino, Roma

TERMAS DE CARACALA Séc. III d. C.
1- Calidarium (banhos
quentes)
“As termas de Antoninas ou de Caracala são um típico exemplo 2-Tepidarium (banhos mornos)
do gosto pelo gigantesco, mais do que pelo monumental, que 3- Frigidarium (banhos frios)
domina a arquitetura da romanidade tardia.” Argan (2003:181)
4- Ginásio
5- Piscina
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enlamaleta.es

Termas de Caracalla-Planta
a) Apodypterium
f) Frigidarium ;
t) Tepidarium ;
c) Calidarium ;
p )Palestra ;
l) Laconicum .
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Termas
Localização das termas romanas Termas de Caracalla
Calidarium e Tepidarium das Termas de Pompeia.
Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o

centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que,
Termas de Diocleciano além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e desporto.
Gravura do século XIX ilustrando as Termas

de Caracala
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Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de
Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados
temos:
jogos circenses - corridas de carros;
ginásios - incluídos neles o pugilato;
jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a
cavalo;
jogos de escravos - executados por cavaleiros
conduzidos por escravos;
Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses
romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos
romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus“.
Circo Máximo
Maquete ilustrando o Circo Máximo.

Foto: http://web.educastur.princast.es/proyectos/jimena/pj_leontinaai/arte/webimarte2/WEBIMAG/ROMA/circo.htm
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basílica
Domus Augusteana
Domus eram as casas particulares, onde moravam os cidadãos mais ricos no tempo do Império Romano. Em
Roma, estas espalhavam-se pelas colinas. O abastecimento de água das domus era feito através dos
aquedutos, que levavam a água das fontes naturais diretamente para casas particulares, fontanários e termas.
Normalmente possuía um jardim interno, piscina, um atrium e outras comodidades. Uma característica das
domus era terem quartos bastante pequenos e sem janelas com espaço apenas para uma cama. Isto devia-se
ao facto de não haver aquecimento e de a iluminação ser feita através de clarabóias que davam para os
átrios.
Maquete – Reconstituição de uma Insula em Óstia
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Insulae

Villa urbana Villa rústica
Volubilis. Casa de los trabajos de Hércules.
1.Vestíbulo. 2. Sala de recepción. Triclinium (10,45 x 8,40 m). 5.Triclinium. 6 - 8

a 11 apartamentos, en 10
estanque circular, 12 - 14 entradas secundarias, 17 a 24. tiendas
independientes. 26 a 33. termas.
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Domus
Domus itálica
Plantas de
casas
romanas
“A civilização romana está essencialmente ligada às

instalações urbanas e as exigências dos cidadãos são
satisfeitas com realizações marcadas pela máxima
funcionalidade.” Tarella (1994:7)
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Segóvia Gier
Esmirna
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Estrada romana é um tipo de construção de estradas
características do Império Romano, que As estradas são tipicamente alisadas, com grandes pedras, e bermas
desenvolveram em larga escala esta via de delineadas. Eram uma rede de comunicações originária da península
comunicação, chegando a sua rede viária a italiana que ligava Roma a seu império em expansão. A Via Ápia foi o
estender-se até aos limites do Império, e principal trecho, levando ao território samnita. Na coluna de Trajano
conservando-se ainda atualmente, tipicamente podem ser encontrados relevos ilustrativos de soldados romanos a abrir
protegidas como Património Mundial ou nacional. uma estrada pelas florestas da Dácia.
Ruas com passadeiras de peões.

“Dada a origem essencialmente agrícola da civilização

romana, tem notável desenvolvimento a villa, entendida
primeiro como propriedade agrícola produtiva e depois como
lugar de repouso e de lazer.” Argan (2003:172)
www.villa-adriana.net
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www.rome4kidstours.com
“Tendo como geratriz formal a curva (...), a arquitetura romana

tende a desenvolver-se livremente no espaço com uma sucessão
de massas modeladas e de vazios conjugados, articulados,
desdobrados. Cada edifício parece continuar-se nos contíguos,
formando, assim, o espaço arquitetônico urbano, no qual os
grandes volumes fechados se alternam com os grandes vazios
arquitetonicamente definidos .” Argan (2003:176)
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Reconstrução do centro monumental de Roma. Em primeiro plano o

circo máximo, ao fundo o Coliseu, os Fóruns e zona do Campo de
Marte.

Planta de Roma Imperial
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CIDADE DE TIMGAD
Plano da cidade de Timgad, no norte de

http://oficinadahistoriad.blogspot.pt/2010/11/timgad.html http://aflamis.blogspot.pt/2010/12/timgad.html África.
Timgad é um património mundial da UNESCO e está situado na Planta de uma cidade romana
província de Batna, Argélia.

Cidade de Roma
As características gerais da
arquitetura romana são:
* busca do útil imediato, senso de
realismo;
* grandeza material, realçando a
ideia de força;
* energia e sentimento;
* predomínio do carácter sobre a
beleza;
* originais: urbanismo, vias de
comunicação, anfiteatro, termas.
Planta de uma cidade romana de acordo com
Vitrúvio.
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Cidade de Trento
NotA: Most of the links for Rome has been taken from Rom im WWW - Roma aeterna.

Vistas de Pompeia. FORUM DE POMPEIA
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Domus Casa do Fauno Casa dos Mistérios
Pompeiana Pompeia – Quarteirões e plantas de edifícios

Cidade de Herculano
Cidade de Cidade de Cidade de Itálica, em
Tarragona Córdova Santiponce, Sevilha.
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Cidade Romana de Mérida Cidade Romana de Tarragona
1.- Anfiteatro, 2.- Circo, 3.- Foro colonial, 4.- Foro provincial, 5.- Necrópolis,
6.-Puerto, 7.- Recinto sagrado, 8.- Teatro, 9.- Vía Augusta.

Conímbriga
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VILLA Romana de Nossa Senhora da Tourega - Évora
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VILLA Romana de Nossa Senhora da Tourega - Évora
www.flickr.com
www2.cm-evora.pt
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Fontes:
-Manuales Parramón Arte. Arquitectura Romana. Parramón Ediciones S.A.: Barcelona,
http://www.summagallicana.it/lessico/f/Filippo%20II%20di%20Macedonia.htm
2000.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Templo_grego -STRICKLAND, Carol. Arquitetura Comentada. Ediouro: Rio de Janeiro, 2003.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:AgoraAthens5thcentury.png
-COLE, Emily. The Grammar of Architecture. Barnes & Nobles Books: 2005.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_d%C3%B3rica
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aqueduto
-BENÉVOLO, Leonardo. A História da Cidade. Perspectiva: São Paulo, 1983.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Forum_Romanum_panorama_2.jpg" -ROBERTSON, D.S. Arquitetura Grega e Romana. Martins Fontes: São Paulo, 1997.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pante%C3%A3o_de_Roma
-ARGAN, G.C. Da Antiguidade a Duccio – v.1. Cosac & Naify: São Paulo, 2003.
http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Vitruvius/home.html
http://www.mundosites.net/artesplasticas/arteromana.htm
http://www.geocities.com/Athens/Forum/1274/pantheon.html -Realizado com base na apresentação -
http://www.geocities.com/Athens/Forum/1274/curia.html http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana
http://www.lateinforum.de/roma.htm
http://www.liceoformia.it/Sito_Vitruvio/pagine/struttura.html#struttura
http://roma.desdeinter.net/roma.htm
http://www.xtec.es/~jcalvo14/vrusti~1.htm
http://www.homolaicus.com/storia/antica/roma/domus.htm
http://www.google.pt/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=5&ved=0CDYQFjAE&url=http%3A%2F%2Fwww7.educacao.pe
.gov.br%2Foje%2Fconcurso-professor%2Fdownload-
materiais%3Bjsessionid%3D29471437B3820707C2EE600B0E6D4DCA.server02%3FsubmissaoId%3D2563&ei=wBdNVOfJG4XWatG6g
cAI&usg=AFQjCNFt0e-MvsIfceA9SvWfnuqeDm2aTQ&sig2=9mlCbu_PyvHD6mTXeOZ2FA
LA ARQUITECTURA DOMÉSTICA ROMANA: ORÍGENES Y EVOLUCIÓN - Cora Dukelsky1
CALADO, Margarida, PAIS DA SILVA, Jorge Henrique, Dicionário de Termos da Arte e Arquitectura, Editorial Presença, Lisboa,
2005, ISBN 20130007
JANSON, H. W., História da Arte, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1992, ISBN 972-31-0498-9
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Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

ARQUITETURA DA ANTIGUIDADE E DA IDADE MÉDIA

MARIA DO CÉU SIMÕES TERENO

MARIA DO CÉU SIMÕES TERENO – 2019- 2020

Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

MAGNA GRÉCIA, ILHAS PRÓXIMAS, TERRAS ÀS MARGENS DO MAR

Século: VIII a.C.

Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

Daniel EgiptoaRoma Egipto Roma

TEMPIO DI QUIRINO SUL QUIRINALE — com Mtr

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Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

Asclépio Esculápio Deus da medicina

Démeter Ceres Deusa dos cereais

Héstia Vesta Guardiã do lar

Posêidon Netuno Deus dos mares e dos terremotos

Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

Marcus Vitruvius Pollio

arquiteto romano que viveu no

Os seus padrões de proporções e os

Vitrúvio, além de descrever os saberes imprescindíveis ao arquiteto,

Mapa da Cidade e Roma – do século II D. C.. Forma Urbis Romae

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TIPOLOGIAS ARQUITETÓNICAS ROMANAS TIPOLOGIAS ARQUITETÓNICAS

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Plantas de Templos segundo Vitrúvio- na edição de 1758- conservado na biblioteca de Formia.

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http://www.slideshare.net/isismagalhaes/arquitetura-romana - Foto: Arquivo Pessoal.

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Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

Templo de Castor e Pollux

TEMPLO DA FORTUNA VIRIL – Séc. I a. C. Estudo comparativo entre templos

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Planta e reconstituição do alçado principal.

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Arquitetura da Antiguidade e da Idade Média

“É um forte sistema de forças combinadas

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“O isolamento do arco, como depois o da coluna com

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Construções comemorativas ARCO DE CONSTANTINO - ROMA

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ARCO DE TITO (70 d. C. –

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BASÍLICA DE JÚLIA – 46 a.C.

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BASÍLICA DE CONSTANTINO – 306 – 312 d.C.

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Teatro romano – zona do