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Histórias da Arte

As origens das tradições estéticas:


Da arte rupestre ao renascimento
6º Encontro 
ARTE ETRUSCA E ROMANA
Reflexões

O que é arte pública?

Proposta de atividade
Procure observar em praças e lugares
públicos o uso de estátuas homenageando
personagens históricas
700 a.C. 600 a.C. 500 a.C. 400 a.C. 300 a.C. 200 a.C. 100 a.C. Nascimento 100 200 300 400 500
de Cristo

Reis Reis
CONQUISTAS MILITARES INVASÕES BÁRBARAS
latinos etruscos
IMPÉRIO
MONARQUIA REPÚBLICA IMPÉRIO DO
OCIDENTE
REINOS
GERMÂNICOS

APOGEU CRISE IMPÉRIO DO ORIENTE

27 a.C. 476
Início do Império Destituição do Imperador
753 a.C. 509 a.C.
Fundação de Roma Início da República 133 a.C. 212 395
Revolta de Graco édito de Caracalla Divisão do Império
Os etruscos
As origens deste povo, e consequentemente
do estilo, remontam aos povos que habitavam
a região (ou a partir dela se deslocaram) da
Ásia menor durante a Idade do bronze e Idade
do ferro, mas também outras culturas
influenciaram a sua arte (por proximidade ou
contato comercial), como a grega, fenícia,
egípcia, assíria e a oriental. Mas o seu
aparente carácter helenístico simples (visto o
seu florescimento coincidir com o período
arcaico grego) esconde um estilo único e
inovador de características muito próprias que
viria a influenciar profundamente a arte
romana e pela qual estaria já totalmente
absorvido no século I a.C..
Os etruscos
Conhecemos a cultura e a arte etrusca pelo seus
objetos de sepultamento.

Os etruscos ocuparam a região a oeste dos


Montes Apeninos e do rio Tibre. Este povo
dominou a região central da Itália durante os
séculos VI e VII a.C. Era formado por doze
cidades independentes, sendo as mais
importantes Volterra, Cortona, Fiesole e Chiusi.

Em 283, os etruscos foram dominados e


submetidos ao controle dos romanos, perdendo
várias características culturais.

Exercerá grande influência na arte romana.


Os etruscos
Cronologia:
550-460 a.C. Arcaico
450-225 a.C. Idade Média
225-100 a.C. Helenístico
Na arte, os etruscos se destacaram
no artesanato, pintura, escultura e
arquitetura. Os principais materiais
utilizados eram o barro, terracota,
argila, pedras, madeira, mármore,
ouro e marfim. Além disso, eles
dominavam as técnicas de fundição
de metais e, portanto, desenvolveram
diversos objetos de ferro e bronze

Sarcófago, chamado dos esposos de Caere,


520 a. C., Roma. Museu Nacional, Villa Giulia.
Sarcófago dos esposos, terracota
policroma, 111 x 194 x 69 cm, 520-510 a.C.
Conservado no Musée du Louvre, Paris,
França.
Arco etrusco - (Arco di
O ARCO ETRUSCO Augusto) III a. C. - Via Ulisse
Rocchi - Perugia
A religião etrusca
O tipo de religião é de revelação, e está
plasmada numa série de livros sagrados,
os quais têm temas tais como a
interpretação dos raios, a adivinhação, a
retidão do estado e dos indivíduos e até
um análogo do Livro dos Mortos egípcio.
Tudo o compêndio religioso é conhecido
como "Doutrina Etrusca". Esta se
dividia em "Doutrina Teoria" e
"Preceitos Práticos", e estava dedicada Fígado de Placência. Instrumento de instrução da divinação dos
Etruscos. O fígado de bronze está agora à mostra no Museu Municipal
à procura da interpretação de de Placência, no Palácio Farnésio. A borda externa do fígado apresenta
praticamente tudo fora do comum para ainda 16 setores como um modelo de cosmos: o céu era dividido pelos
etruscos em dezesseis sedes, cada uma residida por uma determinada
predizer o porvir.
divindade. Isso era utilizado na etrusca doutrina dos relâmpagos.
Fonte: Wikimedia Common
A morte e as necrópolis
Como método para lidar com os mortos, parece haver uma
predileção clara pela cremação em alguns períodos.

Os restos incinerados eram enterrados nos Columbários,


nichos escavados na rocha. Os enterros tiveram grande impacto
na posterior interpretação desse povo e seus sarcófagos, feito
de terracota, foram um fator importante. São considerados, até
hoje, como exemplos belos da arte funerária mundial, cujas
tampas eram reproduções dos corpos que guardavam, alguns
de um alto nível de realismo. E com o passar do tempo essas
esculturas ficaram cada vez mais realistas, o que prova que
aquele povo tinha um interesse nas pessoas como indivíduos a
ponto de muitas tampas de sarcófagos parecerem mais
retratos do que uma representação idealizada do morto.
A mulher entre os etruscos
Uma curiosidade em relação a esse povo parece
estar no papel da mulher em sua sociedade. Elas
parecem ter conquistado uma posição liberal
quando comparadas com as gregas ou romanas.
Em certos afrescos, como no Túmulo dos
Leopardos, são mostradas jantando com os
homens, algo simplesmente não aceitável no
mundo grego. As esposas pareciam também
desfrutar da mesma posição que seus maridos a
julgar pelos sarcófagos encontrados nos
túmulos.
Tarquínia
A Necrópole Etrusca é de longe a mais
importante do Mediterrâneo e tem cerca
de 6.000 sepulturas, das quais a mais
antiga data do século VII aC.

Entre estes existem cerca de 200 que


contêm uma série de frescos, pelo que
podemos definir a necrópole como um
núcleo muito prestigiado.

Em Tarquinia, o costume de decorar os


túmulos das famílias aristocráticas com
pinturas assumiu dimensões contínuas
ao longo do tempo.
Tumba de Auguri em Tarquínia (530 a.C.)
Tumba dos Touros em Tarquínia (530 a.C.)
Sarcófago, chamado dos esposos de Caere, 520
a. C., Roma. Museu Nacional, Villa Giulia.
Sarcófago de Larthia Seiantini, séc. IV a. C.,
Museo Archeologico, Florence, Italy
Sarcophagus of Seianti Hanunia Tlesnasa,
British Museum.,
Fonte: Wikimedia
Sarcófago de Velthur Partunus, mármore e pedra calcária, IV século a.C.
Antefisso, VI
século a.C.; Torso
de giovane
(Apollo?), Faleri, V
século a.C.;
cavalos alados do
templo do ”Ara
delle regina”
(Tarquínia, III
século a.C.)
A necrópole da Banditaccia ou
simplesmente necrópole de Cerveteri fica
na comuna de mesmo nome na província
de Roma, na região do Lazio. Essa é uma
necrópole etrusca com cerca de 400
hectares e 400 túmulos.

Tumba Boccanera na
Necrópole da Banditaccia,
c. 550-560 a.C.
As tumbas etruscas vão desde o
século IX a.C até as mais
recentes, já no período etrusco,
no século III a.C..

Essas necrópoles são as mais


extensas em toda a área
mediterrânea.
As mais antigas, feitas
entre os séculos IX e VIII
a.C. são caracterizadas por
seu formato em forma de
poço, onde ficavam as
cinzas dos defuntos ou
pelo menos as fossas para
a exumação. A partir do
século VII a.C., existem
duas sepulturas típicas, as
em forma de túmulo e
outras em forma de dado.
Tumba dos relevos
(Reprodução)
Fonte:
https://unalucciola.
wordpress.com/20
16/12/23/a-
necropole-de-
cerveteri/
As sepulturas em forma de túmulo são
caracterizadas por sua planta circular, feita
com vários corredores para ter acesso a
vários quartos. A abundância de
particularidades da parte interna dessas
sepulturas permitiu que os arqueólogos
conhecessem os costumes domésticos dos
Etruscos.
Necropoli della Banditaccia, Cerveteri
Foto: Jacqueline Poggi/Flickr
Necrópolis de Cerveteri, Tumba Regolini Galass
Cerveteri, VII séc. a.C. (descoberto em 1836 pelo arcebispo Regolini)

veja mais aqui


Alguns objetos
encontrados
no interior da
tumba
Tumba em Populonia, Livorno,
entre o IV e II a. C.
Templo etrusco

Um templum (significado original: círculo de


observação, do latim temperare = englobar,
medir) era inicialmente nada mais do que um
espaço ao ar livre (locus afferatus), que era
delimitado pelos áugures por meio de certas
fórmulas e consagrado a um divindade para
um propósito específico. Mesmo quando
havia edifícios de templos, os crentes
provavelmente sempre se reuniam em frente
ao templo. Esta câmara abria apenas para um
lado, aquele que os áugures observavam.
Tais construções simples ou tendas, erguidas
posteriormente, eram retangulares, como os
lugares consagrados nos edifícios
residenciais. O significado templum foi
posteriormente transferido para o próprio
edifício, que também era chamado de aedes.

Fonte: https://www.wikiwand.com/pt/Feronia#Fontes
Reconstrução de um templo
etrusco, Museo di Villa Giulia, Roma,
que é fortemente influenciado
pelos estudos do Templo de Apolo
em Portonaccio (Veios)

Fonte:
https://www.wikiwand.com/pt/Feronia#Media/Ficheiro:Vill
a_Giulia_ricostruzione_del_tempio_etrusco_03.JPG
Forma básica do templo etrusco
cerâmica

Ânfora pintada, cerâmica, c.


540–530 a.C.
Museu do Louvre
Vaso etrusco do período
helenísticos, Aquiles,
Cabinet des Médailles, Paris
Busto de retrato de uma mulher etrusca
de Cerveteri (século III a.C.) na coleção
etrusca do Museu do Vaticano, Roma.
Foto: Andy Montgomery/Flickr
O Apulu de Veii é uma do deus etrusco Apulu,
identificado com Apolo.
Museu Nacional Etrusco de Villa Giulia, em
Roma, Itália.
A estátua provêm de um templo da antiga
cidade de Veii, data do fim do século VI a.C. e
pertence à tipologia dominante do kouros,
características que a inscrevem no período
arcaico da escultura etrusca, que trai forte
influência da escultura da Grécia arcaica.
"Marte" de Todi, IV séc.
a.C.
Museu Gregoriano
Etrusco do Vaticano.
O Orador ou Arringatore, Pila, perto de Perugia, 90 a.C.,
bronze, Museu Arqueológico Nacional de Florença,
representando um homem público chamado Aule Metele.
Raro exemplar de escultura etrusca tardia.
Quimera de Arezzo, 400
a. C., Museu
Arqueológico Nacional
de Florença, Florença
Foto: Wikimedia
Commons
Loba Capitolina
loba com
Rômulo e Remo.
Bronze, século
XIII d.C. (os
gêmeos são uma
adição do século
XV).
Os gêmeos Rômulo e Remo eram, segundo a lenda, filhos
do deus Marte e de Réia Sílvia, filha do rei Amúlio, e foram
abandonados no rio Tibre por ordem do monarca, já que
sua mãe tinha descumprido o voto de virgindade ao qual
estava obrigada como sacerdotisa de Vesta.

De acordo com o mito, os irmãos foram, depois,


recolhidos pela loba Luperca e, quando cresceram,
fundaram Roma, apesar de Remo não ter vivido para ver o
surgimento da cidade, já que foi assassinado pelo irmão
pouco depois do estabelecimento da urbe.

Fonte: https://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL642049-5603,00-
TESTES+REVELAM+QUE+ESTATUA+DA+LOBA+DE+ROMULO+E+REMO+F
OI+FEITA+NA+IDADE+MEDI.html
ARTE ROMANA
A arte romana foi muito
influenciada pela cultura da
Grécia antiga e estende-se
do século VIII a.C. ao século
IV d.C. difundindo-se por
diversas expressões
artísticas desde a
construção de diversas
tipologias de edifícios
públicos, pintura afresco à
escultura, etc
A maioria dos artistas que trabalhavam em Roma eram gregos e a maior
parte dos colecionadores romanos comprava obras dos grandes mestres
gregos ou cópias das mesmas. Não obstante, a arte mudou, em certa
medida, quando Roma se tornou a senhora do mundo. Os artistas
receberam novas tarefas e tiveram de adaptar seus métodos nessa
conformidade. A mais notável realização dos romanos foi, provavelmente, no
domínio da engenharia civil. Conhecemos tudo sobre as suas estradas, seus
aquedutos, seus banhos públicos. Mesmo as ruínas dessas construções
ainda conservam um aspecto extremamente impressionante. Sentimo-nos
formigas quando caminhamos em Roma entre seus enormes pilares. Foram
essas ruínas, de fato, que tornaram impossível às gerações seguintes
esquecer "a grandeza de Roma".

E. H. Gombrich
Expansão do Império Romano
ARQUITETURA
E URBANIZAÇÃO

As construção eram de cinco


espécies, de acordo com as
funções:

1) Religião
2) Comércio e civismo
3) Higiene (banhos públicos)
4) Entretenimento
5) Monumentos decorativos
As características gerais da arquitetura romana são:

procura do útil
grandeza material
energia e sentimento
predomínio do caráter
sobre a beleza
originalidade: urbanismo,
vias de comunicação,
anfiteatro, termas.
TEMPLOS

Os mais conhecidos são o templo de


Júpiter, o de Saturno, o da Concórdia e o de
César. O Panteão, construído em Roma
durante o reinado do Imperador Adriano
(inaugurado em 126 d. C.) foi planejado
para reunir a grande variedade de deuses
existentes em todo o Império, esse templo
romano, com sua planta circular fechada
por uma cúpula, cria um local isolado do
exterior onde o povo se reunia para o culto.
COMÉRCIO E CIVISMO: BASÍLICA

A princípio destinada a operações


comerciais e a atos judiciários, a
“BASÍLICA”servia para comércio, para
tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já
com o Cristianismo, passou a designar uma
igreja com certos privilégios. A basílica
apresenta uma característica inconfundível:
a planta retangular, (de quatro a cinco mil
metros) dividida em várias colunatas. Para
citar uma, a basílica Júlia, iniciada no
governo de Júlio César, foi concluída no
Império de Otávio Augusto.
Basílica de Constantino, 312 d.C.
1 - Arco de Tito
2 - Basílica de Magêncio
3 - Templo de Vênus e Roma
4 - Balnea
5 - Templo de Rômulo
6 - Templo de Antônio e Faustina
7 - Templo de Cesar
8 - Regia
9 - Templo de Vestas
10 - Templo de Castor
11 - Basília Giulia
12 - Santa Maria Antiqua
13 - Horrea Agrippiana
14 - Basílica Emília
15 - Curia
16 - Arco de Sétimo Severo
17 - Pórtico do Consentimento
18 - Rostra
19 - Templo de Saturno
20 - Templo de Vespasiano e Tito
21 - Coluna de Focas
22 - Via Sacra
23 - Museu Palatino
24 - Loggia Mattei
fonte:
25 - Templo de Vênus Genetrix
https://www.fuiser
26 - Tabernas viajante.com/italia
27 - Basílica Argentária /visita-forum-
28 - Latrina romano-palatino/
TERMAS
Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e
jardins, as termas eram o centro social de
Roma. As mais famosas são as termas de
Caracala que, além de casas de banho,
eram centro de reuniões sociais e esportes.
Termas romanas em Bath (palavra
inglesa para banhos), Inglaterra.
AQUEDUTOS Os Aquedutos Romanos refletiam a
filosofia romana de objetividade
praticidade. Roma nos deixou
volumosas estruturas que tinham a
função de conduzir a água pelas
cidades. As fontes atestam que os
romanos conheciam o sistema de
transporte de água por canalização
subterrânea e o de aquedutos em
arcos suspensos que fora aprendido
com os etruscos. A escolha por este
modelo se deu pelo preço inferior das
obras, já que os materiais necessários
eram mais abundantes e baratos.
ENTRETENIMENTO
Circo
Teatro
Anfiteatro
O Circus Maximus (ou Circo Máximo) foi o
primeiro e o mais antigo estádio romano
de corridas de bigas, dedicado ao
entretenimento da massa. Construído
entre as colinas, Palantino e Aventino. O
Circo, poderia acomodar mais de um 1/4
da população romana daquela época
aproximadamente 250.000 pessoas eram
acomodadas em suas arquibancadas de
pedra. Estima-se que tenha sido construído
durante o período dos antigos reis etruscos
de Roma, sobre o domínio de Tarquínio
Prisco, o sexto rei de Roma influenciado
diretamente pela cultura grega.
Reconstituiçã
o artística do
Coliseu
ELEMENTOS DECORATIVOS
Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em
homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O
mais famoso deles é o arco de Tito, todo em
mármore, construído no Fórum Romano para
comemorar a tomada de Jerusalém.

Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de


Trajano, com seu característico friso em espiral que
possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador
em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do
Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os
dácios e os partos.
Coluna de Trajano
A Coluna de Trajano é um monumento
em Roma construído sob a ordem do
Imperador Trajano, pelo arquiteto
Apolodoro de Damasco em
comemoração às vitórias das
campanhas militares contra os dácios.
Foi inaugurada em 113 d.C..

Com 38 metros de altura, talhada em


mármore e dotada de um friso em
espiral esculpido com 155 cenas, a
Coluna de Trajano é um diário de
guerra que permanece sobre Roma, a
história do triunfo de uma das guerras
para a solidificação do Império Romano.
PINTURA
A maior parte das pinturas romanas que conhecemos hoje provém das cidades de Pompeia e
Herculano, que foram soterradas pela erupção do Vesúvio em 79 a.C. Os estudiosos da
pintura existente em Pompéia classificam a decoração das paredes internas dos edifícios em quatro
estilos.

Primeiro estilo: recobrir as paredes de uma sala com uma camada de gesso pintado; que dava
impressão de placas de mármore.

Segundo estilo: Os artistas começaram então a pintar painéis que criavam a ilusão de janelas
abertas por onde eram vistas paisagens com animais, aves e pessoas, formando um grande mural.

Terceiro estilo: representações fiéis da realidade e valorizou a delicadeza dos pequenos detalhes.

Quarto estilo: um painel de fundo vermelho, tendo ao centro uma pintura, geralmente cópia de
obra grega, imitando um cenário teatral.
MOSAICO O Mosaico foi muito utilizado na decoração
dos muros e pisos da arquitetura em geral.
Partidários de um profundo respeito pelo
ambiente arquitetônico, adotando soluções
de clara matriz decorativa, os mosaístas
chegaram a resultados onde existe uma
certa parte de estudo direto da natureza.

As cores vivas e a possibilidade de colocação


sobre qualquer superfície e a duração dos
materiais levaram a que os mosaicos
viessem a prevalecer sobre a pintura. Nos
séculos seguintes, serão amplamente
utilizados nas primeiras igrejas cristãs.
ESCULTURA
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento,
eram muito deferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas
esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de
beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os
homens da sociedade.

Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.

Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos


monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do
Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do
seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
ESCULTURA
Os romanos eram grandes admiradores da arte grega, mas por temperamento,
eram muito deferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas
esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de
beleza humana, como fizeram os gregos. Retratavam os imperadores e os
homens da sociedade.

Mais realista que idealista, a estatuária romana teve seu maior êxito nos retratos.

Com a invasão dos bárbaros as preocupações com as artes diminuíram e poucos


monumentos foram realizados pelo Estado. Era o começo da decadência do
Império Romano que, no séc. V - precisamente no ano de 476 - perde o domínio do
seu vasto território do Ocidente para os invasores germânicos.
Marco Aurélio 160-180
d.C. (Capitólio – Roma)
– Estátuas equestres
Influência da arte grega
– cânon de Policleto
Reflexões

Qual o poder que a imagem exerce sobre


nós? Imagem é informação?

Proposta de atividade
Relacionar alguns símbolos do cristianismo
e onde os encontramos.
Programa Módulo I
As origens das tradições estéticas: da arte rupestre
18/08 - 1º Encontro: Introdução à História da Arte (ou ao Renascimento
Histórias da Arte)
25/08 - 2º Encontro: Estranhos começos e Arte Rupestre
1º/09 - 3º Encontro: Arte na Mesopotâmia Módulo II
8/09 - 4º Encontro: Arte no Egito Antigo
O culto profano à beleza: do Renascimento ao
15/09 - 5º Encontro: Arte Grega
Impressionismo
22/09 - 6º Encontro: Arte Etrusca e Romana
29/09 - 7º Encontro: Arte Paleocristã e Arte Bizantina
6/10 - 8º Encontro: Arte Islâmica
13/10 - 9º Encontro: Panorama das artes na América
Módulo III
Precolombiana A tradição da ruptura: da origem da fotografia à
20/10 - 10º Encontro: Panorama das artes na África e arte conceitual
Oceania
Não haverá aula nos dias 27/10 e 3/11
Módulo IV
10/11 - 10º Encontro: Panorama das artes na Ásia Viagem pela arte brasileira
17/11 - 11º Encontro: Estilos Românico e Gótico
24/11 - 12º Encontro: Introdução ao Renascimento e
encerramento do Módulo I

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