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A BUSCA

A GRÉCIA ANTIGA
EFERVECENTE CULTURA GREGA
A VERDADE

Esta imagem explica como a nossa perspectiva determina o que vemos como
“verdade”. Aqui o que é verdadeiro para mim e o que é verdade para você não
são realidades diferentes, MAS também não são a coisa-em-si, a verdade
absoluta...
O MITO

Mito é o conjunto de explicações reunidas em narrativas que


buscam dar um sentido à realidade. Hoje parece fácil, mas há
cerca de 30 séculos, entender o que está por trás dos fenômenos
meteorológicos, por exemplo, não era nada óbvio. O mito é uma
explicação simbólica observado na cultura humana.
POLIS

Acrópole de ATENAS, uma típica polis grega.


ÁGORA

Alexandria (Ágora)
VERDADE FORENSE

O Julgamento de Sócrates
A RAZÃO

A passagem do mito à razão é uma construção progressiva, onde as


explicações sobrenaturais de mundo, dos fenômenos, da alma passam
a não convencer ante algumas exigências do próprio intelecto e de
como a cultura havia caminhado até aquele período (séc. VII a. C.).
Nos embates forenses, por exemplo, ambas partes deveriam produzir
prova e argumentos para obterem um julgamento favorável: dois
indivíduos reclamam a mesma porção de terra; não bastava mais
dizer que a propriedade era outorgada pelos deuses; convenceria
aquele que apresentasse alguma prova de que comprou (contrato) ou
herdou aquela terra. Todavia vale ressaltar que nesta transição (mito x
razão) não houve um corte abrupto, e que o mito ainda existe. Os
filósofos por vezes recorrem ao mito como figura para ilustrar uma
explicação, e não como algo no qual se acredita conter uma verdade
absoluta.
MITO X RAZÃO

ATENAS SÓCRATES
PLATÃO

“Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o
Amor toma conta dele.” O Banquete
QUEM FOI PLATÃO
 Platão nasceu em Atenas, Grécia, provavelmente no ano 427 a.C.
 Seu nome verdadeiro era Arístocles, mas recebeu o apelido de Platão,
que em grego significa “ombros largos”.
 Pertencia a uma das mais nobres famílias de Atenas.
 Como todo aristocrata de sua época, recebeu educação especial (leitura
e escrita, música, pintura, poesia e ginástica).
 Platão desejava dedicar-se à vida pública, como descreveu em uma de
suas muitas cartas (Carta VII à Dion de Siracusa).
 Desde cedo Platão se tornou discípulo de Sócrates, aprendendo,
conhecendo e discutindo os problemas e as virtudes humanas.
 Desiludiu-se com a política e se voltou para a filosofia.
 Absorveu a sabedoria dos egípcios, dos chineses, dos indus e dos
judeus, transformando em uma filosofia própria, que é olhada como a
maior aproximação da sublimidade jamais atingida pelo pensamento
humano.
 Fundou a ACADEMIA em Atenas, a primeira instituição de educação
superior do mundo ocidental.
“O MUNDO DAS IDÉIAS”
“O FEDRO”

“...toda alma é imortal”


ENTENDIMENTO DE COSMOS

Cosmovisão dos antigos egípicios


ENTENDIMENTO DE COSMOS

Cosmovisão bíblica do Velho Testamento


ENTENDIMENTO DE COSMOS

Cosmovisão medieval
COSMOVISÃO GREGA
URANO GAIA HADES
A ALMA
A PARELHA ALADA E A PROCISSÃO CELESTIAL
ZEUS
A PRIMEIRA ALMA
COSMOVISÃO GREGA
URANO GAIA HADES
“LUGAR SUPRACELESTE”
ὑπερουράνιον τόπον
AS FORMAS PERFEITAS
AS FORMAS PERFEITAS
A JUSTIÇA
O AMOR
A BELEZA
IDEAL NO PENSAMENTO CRISTÃO

Santo Agostinho, bispo de Hipona


IDEAL NO PENSAMENTO CRISTÃO

Agostinho identifica na "teoria das ideias" de Platão o universo das


"ideias divinas". Os homens as recebem de Deus através da
iluminação, e, com isso o conhecimento das verdades eternas.
Agostinho foi um dos primeiros autores cristãos a professar uma
visão clara do ser humano como a união perfeita de duas
substâncias, o corpo e a alma. Á semelhança de Platão entende
que existe um plano superior, mas que não é captado pelos órgãos
dos sentidos. Nessa realidade “superior” está o que realmente
importa. Isto é uma reinterpretação do platonismo.
Algumas passagens bíblicas ajudaram acontecer esta absorção de
Platão pela cultura cristã, como em Hebreus 8:5 “Os quais servem
de exemplo e sombra das coisas celestiais”, e em Colossenses 2:17
“Que são sombras das coisas futuras”.
CRÍTICA EXPLOSIVA

“Eu não sou um homem, sou dinamite.” Nietzsche


OPOSIÇÃO À PLATÃO
Friedrich Nietzsche (1844 – 1900), “criticou o dualismo de Platão, a
quem apontava como responsável pela inversão de valores que
vigorou em nossa cultura: a valorização de um outro mundo – o
mundo das Ideias – com a desvalorização deste mundo em que
vivemos – o mundo sensível. Atacou a metafísica platônica e a
valorização da alma em detrimento do corpo, sendo esse o “cárcere
da alma”. O filósofo alemão tomou Platão como um cristão mesmo
antes de Cristo, afirmando que o cristianismo não passa de um
platonismo para o povo, como podemos ver no prefácio de “Para
além do bem e do mal”.
A crítica de Nietzsche ao platonismo é uma crítica a Santo
Agostinho, por colocar o Mundo das Ideias de Platão no cristianismo
primitivo.
O apego àquilo que, segundo Nietzsche , sequer existe, leva ao erro
á medida em que criamos uma moral voltada para o futuro e não
vivemos com intensidade o presente (aqui e agora), vale mais dar o
dízimo do que socorrer o próximo. No IDEAL também não
enxergamos as imperfeições e nos frustramos.
BUSCA DO IDEAL COMO
EXPECTATIVA

Buscar o nosso Ideal, sem perder a noção do real.


VALEU À PENA...
GRANDE IDEALISTA
É possível viver sem ter um ideal?
A resposta é com vocês...

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