A ANTIGUIDADE CLÁSSICA:

GRÉCIA E ROMA
A Arquitetura Grega se desenvolveu a partir do século VIII a.C., sendo
inspirada nos estilos jônico, o dórico e o coríntio.

Nas grandes construções gregas, os materiais mais utilizados eram as pedras,

mármore, madeira e calcário. Naquele tempo, as estruturas já contavam com
uma grande engenharia, simetria e o uso de cálculos e proporções
matemáticas.

Na arquitetura grega destacam-se os templos, geralmente locais onde se

realizavam diversas celebrações (acontecimentos civis, eventos esportivos,
etc.) e cultos aos deuses.

Como templos de destaque temos a Acrópole e o Parthenon de Atenas, na

capital grega. Para os gregos, os deuses habitavam os templos. Além dos
templos gregos, praças e teatros foram regidos
 O Partenon foi inicialmente
construído como uma
celebração e graças aos
deuses pela vitória helênica
sobre os persas, mas
também permanece como
um símbolo duradouro da
democracia ateniense, da
Grécia antiga e da civilização
ocidental.

Pathernon em Atenas
Características da arquitetura grega
As principais características da arquitetura grega são:

• Caráter público

• Conceito de Belo (teor estético)

• Monumentalidade (grandes construções)

• Valorização da perspectiva e proporcionalidade

• Simetria e harmonia

• Equilíbrio e rigor das formas

• Presença de colunas e pórticos

O Templo de Zeus Olímpico foi dedicado ao Zeus “olímpico”. Também é
conhecido como o Olympieion ou Columns of the Olympian Zeus. É um antigo
templo colossal no centro da capital grega, Atenas.
Desde os tempos antigos, o teatro tem sido uma parte significativa da cultura
grega. O Odeon de Herodes Atticus é uma estrutura de teatro de pedra na
encosta sudoeste da Acrópole, em Atenas, na Grécia
• Em relação à composição
estrutural, os templos eram, em
geral, construídos sobre uma base
formada por três degraus, que faz
referência, inclusive pleo termo, à
base que sustentava as colunas
necessárias para a manutenção
estrutural da edificação).

• Partindo do estilóbata, e sendo

necessárias para sustentar o
entablamento horizontal formado
pela arquitrave, friso e cornija,
erguiam-se as colunas.
Colunas gregas

Ordem dórica

É a mais antiga das três e suas

origens remontam ao século VII
a. C. Sua denominação se refere
ao povo dório, que foi o primeiro
a incorporar este estilo
arquitetônico. Caracteriza-se por
sua sobriedade e simplicidade,
assim como pela ideia
de harmonia.
Colunas gregas

Ordem jônica

Causa uma impressão de

elegância e ao mesmo
tempo fragilidade e riqueza
decorativa. O edifício mais
característico se encontra na
ilha de Éfeso, mais
especificamente no templo
dedicado à deusa Ártemis.
Colunas gregas

Ordem coríntia
Sua origem se remonta ao
século V a. C, em pleno
período clássico. A coluna se
destaca por sua decoração,
uma vez que são utilizadas
formas semelhantes às duas
fileiras de folhas de acanto
que se sobrepõem em sua
parte inferior e um ábaco
curvado na parte superior.
Esculturas
Os vasos gregos além de servir para rituais religiosos, eram usados para
armazenar, entre outras coisas, água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a
sua forma correspondia à função para que eram destinados.

- Ânfora: vasilha em forma de coração, com o

gargalo largo ornado com duas asas;

- Hídria: tinha três asas, uma vertical para

segurar enquanto corria a água e duas para
levantar;

- Cratera: tinha a boca muito larga, com o corpo

em forma de um sino invertido, servia para
misturar água com o vinho.
Ânfora Esculturas

HídriA
Cratera
A estatuária grega representa o mais alto
padrão já atingido pelo homem. Na
escultura, o antropomorfismo - esculturas
de formas humanas - foi insuperável. As
estátuas adquiriram, além do equilíbrio da
perfeição das formas, o movimento.
No Período Arcaico, os gregos começaram a
esculpir, em mármore, grandes figuras de homens
em rigorosa posição frontal, com o peso do corpo
igualmente distribuído sobre as duas pernas.

Esse tipo de estátua é chamado Kouros (palavra

grega: homem jovem).
No Período Clássico, passou-se a procurar
movimento nas estátuas, para isto, começou
a ser usado o bronze que era mais resistente
do que o mármore, podendo fixar o
movimento sem se quebrar.

Surge, também, o nu feminino, pois no

período arcaico, as figuras de mulher eram
esculpidas sempre vestidas.
No Período Helenístico,
podemos observar o crescente
realismo: os seres humanos
não eram representados
apenas de acordo com a idade
e a personalidade, mas
também segundo as emoções
e o estado de espírito de um
momento.
Policleto, criou padrões de
beleza e equilíbrio por meio
do tamanho das estátuas que
deveriam ter sete vezes e
meio o tamanho da cabeça.
 INÍCIO TEATRO NA GRÉCIA

Durante as procissões em
homenagem a Dionísio (deus do vinho
e das festas) em torno de 20.000
pessoas dançavam e cantavam
acompanhadas pelo vinho em Atenas.
Onde homens vestidos de Sátiros
(deuses menores metade homens e
bodes) encenavam histórias que eram
contadas pelos narradores.

A versão citada por Aristóteles foi uma homenagem ao herói Adrausto que
permitiu o domínio dos Dórios sobre os outro habitantes e consequentemente
a sua saga após inúmeras aventuras e morte (Dramatização Política).
 1: Palco
4 2: Orquestra
3: Arquibancada
4: Geografia

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O coro era uma peça muito importante para a apresentação. Composto por
entre 15 a 50 artistas, eles narravam em sintonia algumas partes da
encenação, todos ao mesmo tempo. Por vezes também cantavam e
dançavam, e dependendo da história, eram também atores do espetáculo, não
sendo um complemento e sim uma parte fundamental.

Era comum que o coro

utilizasse máscaras, o que
aumentava a imersão da peça
teatral.
O teatro neste tempo tinha dois tipos de
espetáculos, a qual damos o nome de gêneros: a
tragédia e a comédia.

A arte cênica foi tão importante para a cultura

grega, que eram realizados periodicamente
concursos teatrais, que premiavam os principais
tragediógrafos.
tragédia

Esse gênero literário estrutura-se a partir de um erro de julgamento, que leva os

personagens da fortuna ao infortúnio e, embora sem culpa, há o julgamento.
Qual a importância disso?

Bom, os gregos tinham por costume consultar um oráculo para saber seu
destino. Acreditava-se que aquele que tentasse driblar seu destino teria de
sofrer as consequência de seus atos. As histórias trágicas narradas e
apresentadas para a população tinha função educativa, ou seja, serviam como
lição para aqueles que tentassem desafiar seus deuses.

Além disso as tragédias contavam histórias de deuses e deusas gregos,

conhecidas como Mitologia Grega. Era uma forma de reafirmar a cultura do
povo grego, uma espécie de memória coletiva
A comédia

Surgiu aproximadamente 50 anos após a tragédia. No começo era considerado

um gênero inferior pois era repleto de improvisos e feria violentamente as
autoridades.

Deriva-se dos Komos, grupos em festas ou procissões em que se ostentava a

fertilidade masculina.
O gênero visava à correção pela deformação e pelo ridículo, com um objetivo
claro: o riso.

Embora considerada pelos gregos de menor importância, a comédia tratava, de

forma cômica, de assuntos polêmicos relacionados à política, ao comportamento
das pessoas e de fatos da vida dos espectadores.
ARQUITETURA NA ROMA ANTIGA

A Arquitetura romana antiga, influenciada

pelas produções etruscas e greco-
helenísticas, foir marcada por grandes
inovações, com a utilização de arcos e
abóbodas, de concreto e de grandes
cúpulas.

O Arco Romano possibilitou maiores vãos, alturas e distribuição de peso ,

muito mais eficaz que somente colunas gregas. Esta tecnologia foi
importantíssima para a possibilidade da criação de Monumentos arquitetônicos
gigantescos e memoráveis.
 A tecnologia do Arco Romano possibilitou a criação de outras inovações de
estrutura arquitetônica: abóbada e cúpula/domo

As abóbadas e cúpulas ainda são muito utilizadas hoje em dia, principalmente em igrejas.
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Imagem abaixo temos um aqueduto, um sistema que levava água pura das
montanhas para os principais locais romanos, utilizando os arcos romanos
como estrutura. A água corria na parte superior do aqueduto e a gravidade dava
conta do resto.