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Funções da Artes

Claudia Santiago Bedê Scheufler


FUNÇÃO da ARTE
• As obras de arte, desde a Antiguidade até
hoje, nem sempre tiveram a mesma
função: contam histórias, rememoram um
acontecimento, despertam sentimentos
religiosos ou cívicos.
• No século XX que a obra de arte passou a
ser considerada um objeto propiciador de
uma experiência estética por seus valores
próprios.
• Dependendo da finalidade e do
tipo de interesse com que alguém
se aproxima de uma obra de arte,
podemos apontar três funções
principais para a arte:
• Pragmática ou utilitária
• Naturalista
• Formalista.
Pragmática ou Utilitária
• Função atribuída as manifestações
artísticas que se fundem com aparelhos
ideológicos. As formas adquirem caráter
útil e passam a propagar determinadas
ideias pré-concebidas.
• A obra ,em nenhum momento, conforme
esse tipo de interesse é encarada do
ponto de vista estético.
Arte na Pré-história
Arte Indígena
A arte egípcia é pragmática em relação ao
Estado teocrático
Na Idade Média, na medida em que a maior parte da população
era analfabeta , a arte serviu para ensinar os principais preceitos
da religião católica e para relatar histórias da bíblia. Finalidade
pedagógica.
O Barroco e a Igreja
Católica utilizaram a
arte para emocionar
os fiéis, mostrando-
lhes a grandeza e a
riqueza do reino do
céu.
O realismo soviético teve por finalidade retratar a
melhoria das condições de vida do trabalhador e
as principais figuras da revolução socialista como
meio para despertar o sentimento cívico e manter
a lealdade da população.
NATURALISTA
• Termo referente a uma abordagem
artística em que o artista procura
representar os objetos tais como
diretamente observados e não segundo
um estilo condicionado de preceitos
intelectuais ou outros fatores. A obra é
encarada como um espelho, que reflete
diretamente a ela.
• Critérios: correção,inteireza, vigor
Exemplos Naturalista
Ela aparece na Grécia,
no século
V a.C, nas esculturas e
pinturas que “imitam “
ou “copiam” a
realidade. Essa
tendência caracterizou-
se na arte ocidental até
meados do século XIX,
quando surgiu a
fotografia
Capta emoções
representando a
aparência física
dos fenômenos
que as causaram.
Procura respeitar
a configuração
natural.
Selecionando
com fidelidade,
fixará apenas as
qualidades que o
atraíram, o
comoveram.
FORMALISMO
• Valorização do caráter formal compositivo,
desprezando muitas vezes o naturalismo
ou o sentido pragmático.
• Linhas, cores, texturas ganham
importância pictórico da tela. Busca a
estruturação interna de signos
selecionados a partir de um código
específico de cada tipo de obra analisado:
pintura, escultura, música, teatro etc..
Exemplo de Formalismo
• Valorização da experiência estética.
Conclusão
• É apenas do ponto de vista didático que
podemos separar as funções da arte.
• Ás vezes, para que uma obra tenha
finalidade pedagógica, ela precisa ter
função naturalista. Outras vezes é o
estético que se sobrepõem ás outras
funções.
• O modo como nos aproximamos de
qualquer obra de arte que vai determinar a
função da obra naquele momento.
ENEM 2018
As duas imagens são produções que têm a
cerâmica como matéria-prima. A
obra Estrutura vertical dupla se distingue da
urna funerária marajoara ao
a) Evidenciar a simetria na disposição das
peças.
b)Materializar a técnica sem função utilitária.
c) Abandonar a regularidade na composição.
d) Anular possibilidades de leituras afetivas.
e) Integrar o suporte em sua constituição.
ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA
Conceito
• Um dos períodos mais fascinantes da
história humana é a Pré-História. Esse
período não foi registrado por nenhum
documento escrito, pois é exatamente a
época anterior à escrita. Tudo o que
sabemos dos homens que viveram nesse
tempo é o resultado da pesquisa de
antropólogos, historiadores e dos estudos
da moderna ciência arqueológica, que
reconstituíram a cultura do homem.
Arte na Pré-história
• Período anterior ao aparecimento
da escrita – anterior há 4000 a.C.
• Dividido em três fases:
- Paleolítico
- Mesolítico
- Neolítico
Paleolítico ou Idade da Pedra
Lascada
• O ser humano habita em cavernas.
• Coletor e caçador.
• Nômade.
• Instrumentos e ferramentas a partir
de pedaços de ossos e pedras .
• Propriedade coletiva.
Pintura no Paleolítico
• Rupestre – feito na rocha, constituído
de pedra.
• “mãos em negativo” – Paleolítico
Inferior.
Paleolítico Superior
• Cenas de caça e pouca alusão a figura
humana.
• Preocupações cotidianas.
• Naturalismo
• Realismo
• “caráter mágico”.
Pré-história

naturalismo
Funções do Mito
• Embora o mito seja também uma forma de
compreensão da realidade, sua função é,
primordialmente, acomodar e tranquilizar
o ser humano em um mundo assustador.
• O mito se constitui um discurso de tal
força que se estende por todas as
dependências da realidade vivida; não se
restringe apenas ao âmbito do sagrado,
mas permeia todos os campos de
atividade humana.
Pigmentos
• Sangue, óxidos de ferro , carvão ou ossos
queimados.
• Usavam amarelos ocres provenientes dos
tipos variados de terra. O branco era
retirado dos cristais de calcita.
• Eles eram misturados com gordura animal e
depois de aquecidos já estavam prontos
para serem usados nas superfícies das
rochas.
Pintura
• Representavam a forma de animais
pintados e desenhados com naturalismo
em configurações bidimensionais. As
figuras humanas são simplificadas e
ocupam um papel secundário. Depois de
concluído o desenho era atribuído
princípios mágicos.
Escultura
• Nas imagens tridimensionais ou
esculturas, notamos o surgimento de
pequenas estatuetas conhecidas como
“Vênus” simbolicamente ligadas ao culto
da fertilidade. São esculturas
estilizadas :seios avantajados, ventre
proeminente e ancas largas, lembrando
um corpo feminino em estágio de
gravidez.
Culto a fertilidade
Neolítico ou Idade da Pedra
Polida
• O ser humano atingiu um importante grau
de desenvolvimento e estabilidade.
• Produtor – desenvolvimento da agricultura
e da pecuária.
• Sedentarização.
• Desenvolvimento da metalurgia
• Criação dos objetos de metais, tais como,
lanças, ferramentas e machados –
qualidade e rapidez.
Arte no Neolítico
• Arte com registro.
• Documentar e comunicar- escrita
pictográfica.
• Cenas de caça, rituais e forte presença do
homem nas cenas representadas.
• Pintura ágil, ideia de movimento, uso de
linhas diagonais – dinamismo.
• Estilizada, geométrica e simplificada.
• Primitivismo.
• P

Pintura esquematizada
Arquitetura
• Nesse período o homem começa a
abandonar as cavernas e dá inicio a
construção de suas próprias moradias.
Dessas edificações são conhecidas os
nuragues, edificações em pedra, sem
nenhuma argamassa e em forma de cone
truncado.
Nuragues Alienações
• Menires – blocos megalíticos para
demarcarem espaços funerários.
• Dolmens –três blocos de pedra formando
uma mesa, dois na vertical e um terceiro
na horizontal que provavelmente
comemoram algum acontecimento.
• Cromlechs –construções circulares
megalíticas levantadas em honra ao sol. O
mais famoso e o de Stonehenge, na
Inglaterra
Menires

Cromlechs
Surgimento da Escrita
• A escrita surge como possibilidade de
maior de abstração , uma reflexão da
palavra que tenderá a modificar a própria
estrutura do pensamento.
• Por meio da representação simbólica e
abstrata, nos permitimos um
distanciamento do mundo e também nos
possibilita o retorno a ele para transformá-
lo. Assim somos capazes de compreender
e agir sobre o mundo que nos cerca.
IDADE ANTIGA
• Registros da Ilíada e Odisséia à
Queda do Império romano do Ocidente.
Surgimento das primeiras sociedades
hidráulicas:
EGITO
GRÉCIA
ROMA
ARTE NO EGITO ANTIGO
Egito antigo
• Entre as primeiras civilizações a egípcia é
uma das mais fascinantes.
• Descoberta da Pedra da roseta facilitou a
decifração de diversos documentos e
muitos aspectos sobre essa civilização
vieram a tona. Tal descoberta foi realizada
pelo estudioso francês Champllion.
• A religião regulava todas as instancias do
Estado de natureza Teocrático.
• Livro sagrado: Livro do Mortos.
Em 1802, um soldado de
Napoleão estando numa
pequena cidade chamada
Roseta, encontrou uma pedra: A
Pedra de Roseta.

Nela continha escritos do decreto


de Ptolomeu IV, na Língua
Hieroglífica e o mesmo decreto
na Língua Grega.

A Pedra de Roseta foi entregue


ao francês Champollion, que
conseguiu interpretar em 1821
as linguagens do antigo Egito,
decifrando tais segredos para
toda a humanidade.
• OS EGÍPCIOS TINHAM MUITA PREOCUPAÇÃO COM A
VIDA APÓS A MORTE, HAVENDO CONCEITOS ÉTICOS A
SEREM OBSERVADOS EM SUA RELIGIÃO. O LIVRO DOS
MORTOS É UMA DAS PRINCIPAIS OBRAS QUE RETRATA
A RELIGIÃO EGÍPCIA.

• ACIMA VEMOS UMA PÁGINA DO LIVRO DOS MORTOS


MUNIFICAÇÃO
• Mumificação é o nome do processo
aprimorado pelos egípcios em que
retiram-se os principais órgãos, além do
cérebro do cadáver, dificultando assim a
sua decomposição. Geralmente, os
corpos são colocados em sarcófagos e
envoltos por faixas de algodão ou linho.
Após o processo ser concluído são
chamadas de múmias
• Primeiro, o corpo era levado para um local
conhecido como 'ibu' ou o 'lugar da
purificação'. Lá os embalsamadores
lavavam o corpo com essências
aromáticas, e com água do Nilo.
• Um dos embalsamadores fazia um corte
no lado esquerdo do corpo do
embalsamado e removia os órgãos
internos. Isso era importante porque essas
partes do corpo são as primeiras a entrar
em decomposição.
• O coração – reconhecido como o centro
da inteligência e força da vida – era
mantido no lugar mas o cérebro era
retirado através do nariz e jogado fora. –
No passado, os órgãos internos eram
armazenados em jarras canópicas.
• Uma haste comprida em forma de anzol
era usada para fisgar o cérebro e puxá-lo
através do nariz.
• Parte 2 
• O corpo era empacotado e coberto com
natro, um tipo de sal, e largado para
desidratar durante 40 dias. Os órgãos
remanescentes eram armazenados
em jarras canônicas, para serem
sepultados junto com a múmia.
• Após 40 dias o corpo era lavado com
água do Nilo. Depois era coberto com
óleos aromáticos para manter a pele
elástica.
• Os órgãos internos desidratados eram
enrolados em linho e recolocados na
múmia. O corpo também era recoberto
com serragem e folhas secas
• Imsety o deus com cabeça de humano
velava pelo fígado.

Hapy o deus com cabeça de babuíno


guardava os pulmões
• Primeiro a cabeça e o pescoço eram
enrolados juntamente com tiras de
fino linho. Em seguida os dedos e o
restante do corpo individualmente
• Os braços e as pernas eram enrolados
separadamente. Entre as ataduras do
embalsamado eram colocados amuletos
para proteger o corpo na sua jornada no
outro mundo.
Laço de Ísis" amuleto para proteger o corpo

• Prumo ou Nível", amuleto que mantinha o


equilíbrio na próxima vida
• Uma sacerdotisa proferia encantamentos
enquanto a múmia ia sendo enrolada.
Esses encantamentos ajudavam o morto a
se livrar dos espíritos malignos na outra
vida.
• Os braços e as pernas eram amarrados
juntos. Um rolo de papiro com
encantamentos do Livro dos Mortos era
colocado entre as mãos.
• Mais tiras de fino linho são enroladas no
corpo. As bandagens
eram embebidas num tipo de cola para
mantê-las unidas.
• Uma espécie de túnica envolve a múmia;
sobre
a túnica é pintada uma figura do deus
Osíris.
• Finalmente, uma outra túnica envolve
inteiramente a múmia, que é enlaçada
com tiras de linho dos pés até a cabeça, e
cruzada sobre o tórax. Uma capa de
madeira pintada protege a múmia antes
de ela ser posta no sarcófago;
e o primeiro sarcófago é colocado dentro
de um segundo sarcófago.
• O funeral é presidido pelos familiares do
morto
É realizado um ritual chamado "Abertura da boca",
enquanto os familiares do morto comem e bebem.
- Anúbis segura a múmia por trás.
- A múmia e colocada dentro de um amplo sarcófago de
pedra na tumba. Mobílias, roupas, objetos de valor,
alimento e bebida são postos na tumba para o falecido.
- O morto está preparado para a sua jornada ao
desconhecido.
- Coração (alma) será julgado pelas boas ou más ações
na terra. Se seu coração for julgado puro ele será enviado
para viver por toda eternidade na beleza dos "Campos de
Caniços".
Egípcios comuns não eram
mumificados, mas enterrados
em sepulturas, onde as
condições do deserto quente e
seco mumificavam os corpos
naturalmente.
Arte Egípcia
• Ao esculpir e pintar tinham o propósito
de relatar os acontecimentos de sua
época, as histórias dos faraós, deuses e
do seu povo em menor escala.
• Pragmática e com padrões que
estabeleciam hierarquia. O tamanho
diferenciado entre as pessoas na pintura
seguiam uma forte imposição social e
religiosa.
• O observador não poderia confundir uma
representação com o próprio corpo.
Pintura
- Ausência de três dimensões.
- Ignoravam a profundidade.
- Colorido a tinta lisa, sem claro-escuro e
sem indicação de relevos.
- Lei da Frontalidade – e pés de perfil/ olho e
tronco de frente.
- Hierarquia – representação das pessoas
de acordo com a sua função social.
-Figuras femininas em ocre e masculinas
em vermelho.
• As cores mais utilizadas eram o branco,
preto, turquesa, vermelho, azul
ultramarinho, amarelo ocre e nos túmulos
o marrom múmia- conseguido através de
corpos embalsamados e triturados.
Escultura
• Representavam os faraós e deuses em
posição serena , quase sempre de frente,
sem emoção.
• Traduziam na pedra uma ilusão de
imortalidade.
• Exageravam as proporções do corpo
humano – força e majestade.
• Os baixos-relevos quase sempre
pintados, recobriam colunas e paredes –
bidimensional.
Fusão da Caligrafia com o
Desenho
Antropozoomórfico
Figuras inteiramente
visíveis e alinhadas.
Imagens em
sobreposição.
Figuras paralelas ao
observador.
Parede como suporte –
Afresco
Arte sacra- função
pragmática.
Figuras representadas
numa grade quadriculada
–dos olhos aos pés eram
divididas em 18 partes.
ESCULTURA

Convenções Rígidas
• Em Pé
• Estáticas
• Isentas de expressão facial
• Braços e pernas paralelos
• Bloco único de pedra
• Colocadas nas entradas dos templos -
afastar maus espíritos
• Realista
Sendadas
As mãos descontraídas
apoiadas sobre coxa
esquerda
-Envoltas em um curto
saiote pregueado.
-A forma compacta,
sem partes salientes
que pudessem se partir,
tornava a imagem -
representada - mais
durável, destinada a
“sobreviver "além da
vida terrena do retratado
Escultura
ARQUITETURA

Solidez e Durabilidade
Eternidade
Aspecto Misterioso
Arquitetura
• Solidez e durabilidade;
• Sentimento de eternidade;
• Aspecto misterioso e impenetrável;
• Mastabas, Pirâmide escalonada ,
Pirâmides e Vale dos Reis;
• Pirâmides - base quadrangular , feitas em
pedras, pesando em torno de 20
toneladas e medindo 10 metros de altura.
Pirâmides
• A porta da frente voltava-se para a estrela
polar , afim de que seu influxo se
concentrasse sobre a mesma.
• O interior era um labirinto que dá na
câmara funerária.
• Esfinge - representa corpo de leão (força)
e cabeça humana (sabedoria) - colocados
na alameda para afastar os maus
espíritos.
• Obelisco – colocados a frente dos templos
para materializar a luz solar.
MASTABAS
NECRÓPOLE - GIZÉ
Período de liberdade
de expressão.
Conversão da
religião do
politeísmo para o
monoteísmo – os
sacerdotes perdem
O controle cultural
da produção da
arte egípcia

Nefretite
ARTE NA GRÉCIA

ANTIGA
GRÉCIA ANTIGA
• O povo grego era formado pelos aqueus,
jônicos, dóricos e eólios. Com o passar do
tempo esses povos passaram a ter a
mesma cultura.
• As criações artísticas ,que inicialmente
imitaram os egípcios,ganhou contornos
diferentes e suas concepções foram muito
diferentes das que os egípcios tiveram da
vida, da morte e das divindades.
• A religião foi mais flexível , o que
acarretou uma produção artística mais
livre, diferente da egípcia que seguia forte
imposição por parte do Estado teocrático.
• A busca por uma concepção mais clara do
mundo criou um sentido antropocêntrico e
humanista.
• Racionalistas estruturaram uma forma de
estudar o belo por meio da estética.
• Idealistas buscaram representar a figura
humana segundo discernimentos de um
ideal de beleza.
Períodos da Grécia Antiga

• Pré-Homérico – do século XX ao século XII


a.C. 
• Homérico – do século XII ao século VIII a.C. 
• Arcaico – do século VIII ao século VI a.C. 
• Clássico – do século V ao século IV a.C. 
• Helenístico – do século IV ao século I a.C.
Helênico X Helenístico
• Helênico era um adjetivo que os gregos da
antiguidade usavam quando se referiam a eles
mesmos. Desse modo que os gregos da
antiguidade se autodenominavam Helênicos,
assim como a Grécia era chamada Hélade.
• Helenístico é, atualmente, utilizado para
descrever o período que vai da morte de
Alexandre (323 a. C.) à conquista final do
mundo Helênico por Roma (36 a. C.).
Período Helênico
• Influência da civilização egeia e egípcia.
• Produção artística mais livre.
• Antropocêntrica.
• Racionalista.
• Idealista.
• Humanista.
Período Arcaico
• As cidades-estados que mais se
destacaram foram Esparta e Atenas.
• A primeira em virtude de sua estrutura
aristocrática e guerreira, cuja organização
social era rigidamente hierarquizada.
• A segunda pelo desenvolvimento do
comércio em diversas regiões do mar
Mediterrâneo.
Período Arcaico

• Apresenta forte influência da estatutária


egípcia, com o pé esquerdo a frente e a
imobilidade.
• Aparecem os Kouros –homem jovem nu –
e a Kore –mulher jovem vestida-.
• As esculturas não possuíam sentido
religioso, assim evoluíram livremente.
Período Clássico
• Apogeu da civilização grega - desenvolvimento
econômico e cultural verificado em Atenas.
• As Guerras Médicas -proporcionou uma unidade
entre as diversas cidades-estados gregas.
• Apogeu cultural com o estímulo às diversas
práticas artísticas, como teatro, arquitetura e
filosofia, destacando a construção do Partenon e
a produção filosófica de Platão e Aristóteles.
Grécia- Período Arcaico
Período Clássico
. Preocupação anatômica –rosto sem
expressão e ênfase nos músculos.
• Apreciação pela simetria, da grandeza e
proporção.
• O apogeu da estatutária se deu durante o
“Século de Péricles”.
• Preocupação anatômica , a ênfase nos
músculos, o naturalismo, eram
importantes, e cada vez mais, as partes
do corpo ficavam bem definidas.
Diferenças Arcaico x Clássico
• Lançador de discos-
do escultor grego Mirón
- produzida em torno de
455 a.C. - que
representa um atleta
momentos antes de
lançar um disco.
• Mirón representa o
corpo em seu momento
de máxima tensão,
esse esforço porém,
não é refletida na face
do atleta.
Arquitetura
• A construção de templos foi mais importante.
Os cultos nunca ocupavam a parte interna,
sempre habitados por colunas enfileiradas.
• Colunas : Dórico, Jônico e Coríntio
• Auge após as Guerras Médicas –
reconstrução de Atenas, por Péricles que
contratou artistas e transformou Atenas na
mais deslumbrante cidade-estado.
• Exemplo: Partenon e o Erechtheion.
A acrópole de Atenas
Os estilos eram identificados de acordo
com as ordens arquitetônicas que
regulamentavam toda a obra dos artistas.
• Ordem dórica - coluna simples, com
caneluras profundas, sem base e encimada
por um capitel.
• Ordem jônica -mais fina e graciosa, tem
coluna canelada e capitel com volutas.
• Ordem coríntia -coluna bem canelada e
capitel profusamente decorado com
folhagens.
Templo Dórico Templo Jônico

Templo Coríntio
O Partenon – templo dedicado à deusa
Atena, na Acrópole de Atenas –, erguido
entre 447 a.C. e 438 a.C. no governo de
Péricles, é uma das mais conhecidas e
admiradas construções do período.
• Erguido no século V a.C. na Acrópole, uma montanha localizada
no centro da cidade de Atenas.
• A palavra Partenon significa "a sala da virgem", e o objetivo de tal
edifício era prestar uma homenagem à deusa Atena.
Partenon -foi designada uma equipe de arquitetos e artistas liderada
pelo escultor Fídias, que inicia o trabalho por volta de 447 a.C. e o

conclui quinze anos depois .


• O Erectheion foi construído por colunas
em forma de corpo feminino chamadas de
Cariátides.
PINTURA
• Usada para aumentar a beleza da
arquitetura. A pintura mural é escassa.
• Grande desenvolvimento na cerâmica,
com cenas do cotidiano ou mitologia
grega.
• Forte decoração linear ou geometrizada
• Os corpos seguem o formato do vaso.
• Formas naturalistas e decorativas.
• Temas da mitologia.
• Desenhos mais dinâmicos - escorço.
ESCORÇO
• A partir do séc. VII a.C. guiados nos
poemas de Homero, os pintores
desenvolveram na parte central dos
vasos, verdadeiras narrativas. A
decoração simplificada cedia espaço para
histórias que seriam contadas. Cenas do
cotidiano poderiam aparecer, mas os
temas recorrentes vinham das grandes
aventuras da mitologia grega.
• Uso de até quatro cores como preto,
alaranjado, vermelho e branco.
• Inventaram o escorço nos desenhos para
que parecessem tridimensionais.
Período Helenístico
• Fusão da cultura grega com a oriental –
resultante da conquista de Alexandre, o
Grande.
Alexandre Magno governou entre
336 e 323 a.C. 
• Em sua própria homenagem, fundou 22
cidades com o nome de Alexandria, mas
ao mesmo tempo, permitia a manutenção
dos costumes locais, buscando uma maior
integração entre a cultura grega e as
culturas orientais, surgindo desse
processo a chamada cultura helenística.
PERÍODO HELENÍSTICO

• A escultura helenística orientava-se no sentido


de causar efeito, e se caracterizava pelas
grandes proporções.
• Dinâmicas
• Uso de linhas na diagonal
• Realismo
• Emocionalismo
• Drama
• Sensacionalismo.
• Dualismo
Características Estilísticas
• Dualidade;vida-morte, homem-mulher,
tristeza-alegria.
• O naturalismo ganha um acréscimo
emocional.
• Forte concentração de linhas diagonais.
Maior mobilidade e grupos de figuras.
• Nu feminino.
Laocoonte e seus filhos”, datada do século II a.C. Museu
do Vaticano
Vitória de Samotracia”, datada de 200 a.C, Museu do
Louvre
Vênus de Milo, obra criada durante o período Helenístico.
Está localizada atualmente no Museu do Louvre, em Paris.
Período Helenístico
Realismo
ARQUITETURA
• Apresenta uma sucessão de edifícios
grandiosos destinados aos serviços
públicos, como os palácios reais,
biblioteca, teatro, pórticos, templos e
altares. O altar de Zeus, famoso pelo seu
friso esculturado, encontra-se no museu
de Berlim.
• Supõe-se que as casas encontradas nas
ruínas de Pompéia tenham origem nesta
fase, a casa tem dois corpos sendo um
dedicado aos homens (androceu) e outro
reservado a mulher e a família (gineceu).
PINTURA
• A pintura do período helenístico é bem
conhecida a partir dos túmulos do sul da
Rússia, Macedônia e Alexandria, bem
como através de cópias encontradas nos
sítios arqueológicos de Herculano e
Pompéia. Certos mosaicos, contudo,
demonstram a grandiosidade da pintura
do período. Um exemplo é o Mosaico de
Alexandre, descoberta em Pompéia, é
baseada em uma pintura helenística.
• Embora existam aspectos de continuidade
entre o mito e filosofia, o pensamento
filosófico é algo muito diferente do mito,
por resultar de uma ruptura quanto á
atitude diante do saber recebido. Enquanto
o mito é uma narrativa cujo o conteúdo
não se questiona, a filosofia problematiza
e, portanto, convida á discussão. No mito
a inteligibilidade dada, na filosofia ela é
procurada. Busca coerência interna, a
definição rigorosa dos conteúdos,
organiza-se em doutrina e surge, portanto,
como pensamento abstrato.

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