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Professor: Emanuel Alves de Barros

Aluno(a): _________________________________
ARTE ANTIGA
Arte na Pré-História
A arte na Pré-História foi produzida, principalmente, durante os períodos Paleolítico e
Neolítico. Destacam-se as pinturas rupestres e as construções megalíticas.

As pinturas rupestres são manifestações de arte na Pré-História bastante conhecidas.


Quando se fala em arte na Pré-História, estamos falando da produção vista como artística
na Pré-História, isto é, durante os períodos Paleolítico, Neolítico e Idade dos Metais. Em geral,
compreende pinturas realizadas em cavernas, gravuras esculpidas em rochas, esculturas, estatuetas
etc.
Para facilitar sua compreensão a respeito do assunto, é importante considerarmos que os três
períodos citados e que são considerados como parte da Pré-História são:
1. Paleolítico: período que compreende de 2.5 milhões de anos atrás a 10.000 a.C.
2. Neolítico: período que se estende de 10.000 a.C. até 5.000 a.C.
3. Idade dos Metais: período que se estende de 5.000 a 3.500 a.C.
Outra observação importante é que as extensões de cada período em todo o planeta são bastante
distintas. Neste texto, optamos por colocar a datação clássica, mas os avanços e desenvolvimentos
no estilo de vida humana foram distintos nos diferentes locais do planeta. Sendo assim, houve locais
em que o avanço que caracterizou as diferenças de uma era para outra foi bastante rápido e outros
em que os avanços foram lentos.
A arte na Pré-História manifestou-se de diferentes formas. A intenção dessas obras é alvo de
grande debate pelos especialistas. As motivações mais comumente mencionadas são que as
populações pré-históricas faziam esses registros como forma de:
• Registrar o cotidiano apenas por registrar. Nesse caso, o registro artístico seria no sentido “a
arte pela arte”.
• Registrar com fins ritualísticos de criar uma conexão do homem com a natureza.
De toda forma, apesar dos debates e dos avançados estudos feitos no sentido de buscar uma
compreensão dessa arte, a verdade é que o entendimento real da mensagem da arte pré-histórica é
quase impossível, uma vez que não conhecemos os códigos da real mensagem que os autores dessas
obras desejavam transmitir, como afirma o antropólogo e arqueólogo Rodrigo Simas Aguiar.
• 1 - Características da arte na Pré-História
• 2 - Arte na Pré-História do Brasil
• 3 - Resumo sobre a arte na Pré-História
Características da arte na Pré-História
→ Arte no Período Paleolítico
No caso do Paleolítico, o grande destaque são as pinturas rupestres, que são as gravuras
desenhadas nas paredes de cavernas. Os especialistas acreditam que as pinturas rupestres tenham
surgido aproximadamente há 40 mil anos em grupos humanos que já possuíam domínio do fogo e
tinham acesso a ferramentas produzidas por meio da lascagem de pedra. Essa arte, em geral, mostra
o homem em meio a grandes grupos de animais, representando, principalmente, cenas de caçadas,
mas também retrata outras cenas do cotidiano humano.
Os especialistas falam que a arte rupestre utilizava materiais como terra, carvão, sangue, flores
etc. Os principais exemplos dessa arte são encontrados na Caverna de Chauvet e Lascaux, na
França, mas também estão em outros locais, como Espanha, Austrália, Argentina etc. Aqui no Brasil
o grande centro de arte rupestre fica na Serra da Capivara, localizada no Piauí.

A Vênus de Willendorf foi localizada na Áustria e é uma das estatuetas de Vênus mais famosas.
Não há registro somente de arte rupestre no Paleolítico, pois existem também pequenas
esculturas que foram produzidas nesse período. Nesse caso, o grande destaque são as estatuetas de
Vênus, produzidas entre 40.000 a.C. e 10.000 a.C. Essas estatuetas conhecidas como Vênus
reproduzem sempre um corpo feminino nu com formas bastante voluptuosas, destacando-se os seios
grandes e os quadris largos.
Essas esculturas são entendidas pelos especialistas como um registro relacionado com um culto
à fertilidade, o qual pode estar associado como uma divindade conhecida como Deusa Mãe. A
estatueta Vênus mais conhecida é a Vênus de Willendorf, localizada na Áustria e que tem
aproximadamente 25 mil anos de existência.
→ Arte no Período Neolítico
O período Neolítico apresenta grandes transformações e avanços em relação ao Paleolítico –
embora de modo não uniforme. Esses avanços podem ser destacados, principalmente,
pela sedentarização do homem por meio do domínio das técnicas agrícolas e da domesticação dos
animais.
Isso permitiu que o homem desenvolvesse novas ferramentas, que trouxeram melhoria para a
sua vida. Um dos grandes avanços do Neolítico está relacionado com as construções, uma vez que
pouco a pouco o homem foi desenvolvendo habilidades arquitetônicas.

No Neolítico, destacam-se as construções megalíticas, como a de Stonehenge, na Inglaterra.


Esses avanços refletiram-se diretamente na construção dos monumentos megalíticos, isto é,
enormes complexos feitos por um amontoado de grandes rochas. Esses monumentos são encontrados
em diferentes partes do mundo e estão diretamente relacionados com a necessidade do homem de
criar registros em homenagem aos seus antepassados. Podem também ter relação com a marcação
do tempo ou com a observação dos astros.
As estruturas megalíticas mais conhecidas são Stonehenge, na Inglaterra, e
o Cromeleque dos Almendres, localizado em Portugal. Apesar disso, já foram localizadas
estruturas do tipo em diferentes locais, como Irlanda, Itália, Egito, Turquia etc.
Arte na Pré-História do Brasil
A Serra da Capivara é um dos sítios de pintura rupestre mais famosos do Brasil.
No caso do Brasil, existem algumas produções de arte pré-histórica localizadas em alguns
estados, como Piauí, Paraíba, Mato Grosso e Santa Catarina. O grande destaque são as pinturas
rupestres encontradas na Serra da Capivara, no estado do Piauí, que abriga mais de 100 pinturas
rupestres que retratam cenas de caça, guerra, sexo etc.

Arte egípcia
A arte egípcia é uma arte que tem características profundamente ligadas à religiosidade,
presente na pintura, nas esculturas, na arquitetura e nos demais objetos e amuletos.

Templo de Edfu, no Egito. Passagem ladeada por duas paredes cheias de hieróglifos egípcios.
A arte egípcia é uma arte ligada fundamentalmente à religião e espiritualidade do povo egípcio,
que a produziu. Seja em forma de pintura ou de escultura, reproduzia os deuses ou os faraós
(representantes encarnados das deidades) que governavam no período. Nenhum deles tinha
expressões faciais ou qualquer emoção nítida, servindo somente como guia aos mortos ou para
demonstrar os feitos de algum faraó.
As artes não eram assinadas, e os artistas não possuíam autonomia sobre o que pintar, já que
todas as obras eram feitas a mando de seu governante. A arquitetura também era voltada para a
representação de sua mitologia, da grandiosidade dos deuses e seus governantes na Terra, sejam as
pirâmides ou as esfinges.
Características da arte egípcia
A arte egípcia é uma arte muito ligada à religiosidade, à espiritualidade e à mitologia dos
povos egípcios. Assim, pode ser vista principalmente em túmulos, sendo que dentro deles há/havia
diversas pinturas e esculturas. As próprias grandes obras arquitetônicas do Egito Antigo, as
pirâmides, também tinham essa finalidade, afinal os egípcios acreditavam na vida após a morte, e,
por isso, os faraós e nobres eram enterrados com vários objetos, para que tivessem uma boa vida no
além.
→ Pintura egípcia

Exemplo de pinturas egípcias


As pinturas egípcias podem ser encontradas principalmente no interior das pirâmides e
retratavam a vida e os grandes feitos de um determinado faraó que ali fosse enterrado após sua
morte. Era o próprio governante que contratava o pintor, que, por sua vez, não possuía autonomia
sobre o que pintar nem podia exercer sua criatividade de forma livre, pois era contratado para
desenvolver uma obra sob encomenda. Os artistas também não eram reconhecidos em sua autoria, já
que não assinavam suas obras, e, sim, executavam-nas de acordo com o que o fora pedido. Há, nas
pinturas egípcias, um grande senso de ordem.
As tintas utilizadas eram encontradas na natureza e tinham um significado específico.
Eram usadas apenas cores convencionais. O preto, adquirido do carvão de madeira ou de pirolusita
(óxido de magnésio), representava a noite e/ou a morte. O branco era extraído da cal e simbolizava
a verdade e/ou a pureza. O amarelo vinha do óxido de ferro hidratado (limonite) e estava ligado à
simbologia da eternidade. Já o azul, extraído do carbonato de cobre, representava o rio Nilo e/ou o
céu. Por fim, o vermelho, encontrado em substâncias ocres, ou seja, em óxidos metálicos terrosos
portadores de ferro, simbolizava energia, sexualidade e poder.
Em relação a proporções e detalhes técnicos das pinturas, observa-se que o faraó era sempre
maior em relação aos demais componentes de uma cena, não seguindo, portanto, uma proporção
real, e, sim, de representação do poder. A pintura egípcia também não apresentava três dimensões
nem sombras. Os troncos e os olhos das pessoas e animais eram pintados de frente, enquanto os
demais membros, de lado.
→ Escultura egípcia
As esculturas egípcias, em sua maioria, reproduziam deuses e faraós, que, assim como na
pintura, eram representados de maneira estática e frontal. Não há também expressões faciais
nítidas. Havia um padrão para a escultura de um faraó quanto à sua posição: sentado de pernas
cruzadas, ou sentado com a mão esquerda apoiada na coxa, ou de pé e com o pé esquerdo à frente.

A esfinge de Gizé com a pirâmide de Quéfren ao fundo


As esfinges egípcias eram esculturas de seres mitológicos, com corpo de animal (leão) e
cabeça de gente, feitas em tamanhos monumentais e colocadas na entrada de túmulos, e acreditava-
se que podiam afastar maus espíritos. A mais famosa delas é a esfinge de Gizé.
→ Arquitetura egípcia
A arquitetura do Antigo Egito caracteriza-se, principalmente, pela durabilidade e solidez.
Eram obras funcionais também, como as maiores delas, as pirâmides, que eram templos e túmulos.

Grandes Pirâmides de Gizé, no Egito


As pirâmides egípcias são tumbas construídas para os faraós. Nas suas construções, a base
representa o faraó, e a ponta, a ligação com os deuses. As mais famosas pirâmides egípcias são as de
Gizé. Para saber mais sobre a história das pirâmides do Egito Antigo.
Lei da frontalidade da arte egípcia
A lei da frontalidade da arte egípcia era utilizada nas representações humanas e determinava
que o tronco fosse retratado de frente, e a cabeça, pernas e pés, de lado. As mais tradicionais
representações da arte egípcia evidenciam isso. Trata-se de uma das principais características dessa
arte.
História da arte egípcia
A civilização egípcia durou milênios, bem como sua arte. Ao longo do tempo, passou por
amplas modificações, diferentes influências e, além disso, influenciou diversos povos, como se pode
perceber, por exemplo, na cultura grega e romana. Somente os mais ricos egípcios eram quem
podiam pagar pela arte que os guiaria em suas vidas após a morte. Saiba mais sobre a história da arte
egípcia a seguir.
• Período Pré-Dinástico: período em que as primeiras manifestações artísticas egípcias
surgiram — desenhos em rochas que datam dos anos 6000 a.C. a 3150 a.C.

Paleta de Narmer, uma importante arte egípcia do Período Dinástico


• Período Dinástico: entre 3150 a.C. e 2613 a.C., a simetria passou a ser o atributo mais
importante da arte egípcia. É desse período uma conhecida obra, chamada Paleta de Narmer,
uma grande placa que contém uma narrativa sobre a unificação dos dois reinos egípcios, Alto
Egito e Baixo Egito. As pirâmides e a Grande Esfinge de Gizé foram construídas durante o
Império Antigo, quando o padrão estético era ditado pela capital, Memphis.
• Primeiro Período Intermediário: apesar da característica não autônoma da arte egípcia,
entre os anos 2181 a.C. a 2040 a.C., existiu uma certa autonomia, devido à baixa centralização
política do período. As estátuas foram produzidas em maior volume durante o Médio Império,
ou seja, entre os anos de 2040 a.C. a 1782 a.C. Foi também nesse período que a arte egípcia
começou a representar mais os pobres e passou a ser um pouco mais realista.

Máscara mortuária de Tutancâmon, uma importante arte egípcia do Período Intermediário.


• Período Intermediário: entre 1782 a.C. e 1570 a.C., a arte egípcia sofreu influência dos
hicsos e núbios. Por fim, no Império Novo, houve a produção de obras famosas, como a
máscara mortuária de Tutancâmon (faraó de 1336-1327 a.C.). Esse período também é marcado
pela influência dos hititas, especialmente, no que diz respeito às técnicas de metalurgia.

Arte Grega
Falar da Arte Grega é falar de conceitos que nos guiam até hoje, seja para assimilar ou contestar,
principalmente em termos de arte.
Além de realizadores e guerreiros, os gregos foram grandes pensadores. Eles começam a refletir sobre a
arte, sobre a beleza e a estética.
Uma das característica que gerou tanto avanço foi o antropocentrismo. Ou seja, movimento filosófico em
que o homem passa a se ver como o centro do universo e a criação mais importante dos Deuses. E pela primeira
a vez passa a produzir arte sem tanta dominação política e religiosa.
Foi durante a Grécia Antiga que surgiu o começo do planejamento urbano, além de pavimentar os princípios
da democracia.
A arte na Grécia Antiga passa a influenciar a arquitetura, o teatro, a pintura, a escultura e a poesia e
apresenta grandes evoluções de acordo com cada período.
Aqui não estou abordando os períodos históricos da Grécia Antiga Pré-Homérico (séculos XX – XII a.C.)
e Homérico (séculos XII – VIII a.C.). Estarei abordando o Período Arcaico, Período Clássico e Período
Helenístico.
Período Arcaico Grego
Sec VII a.C. – V aC.
No Período Arcaico, (650 – 480 a.C.) surgiram as cidades-estados, como Esparta e Atenas, com estrutura
aristocrática e social rigorosamente hierarquizada e militarizada. Houve também um grande desenvolvimento das
polis gregas. As polis eram formadas por uma região urbana com praça, templo e mercado cercada por uma região
rural.
Em Atenas surge o embrião da democracia, com um sistema que permitia que os homens maiores de 21
anos poderiam participar de decisões sobre as polis.
Mas, esses direitos não eram permitidos para mulheres, escravos e estrangeiros.
Quando analisamos a arte grega devemos sempre lembrar que pouca coisa original foi encontrada, principalmente
na pintura e na escultura, então analisamos cópias Romanas.
Escultura no Período Arcaico
As esculturas nesse período eram bastante estáticas, com pouco movimento, ainda sob a influencia da arte
egípcia. Esculpiam grandes estátuas chamada kouros, o jovem nu em pé, que simbolizava a força atlética. E
a kore, a jovem menina vestida para simbolizar a placidez, elegância e generosidade. Era representada com os
traços do rosto levemente ascendentes, com uma das mãos segurando a roupa de tecido leve e drapeado e com a
outra mão uma fruta ou flor sendo oferecida. As cores e formas das roupas também tinham simbologia. As
esculturas grandes eram produzidas em pedra, terracota e bronze.
A escultura na antiguidade tinha a importante função de comunicar. Existia toda uma simbologia que
deveria ser seguida para que uma obra fosse bela e entendida ao ser apreciada ou adorada. A criatividade não era
considerada uma qualidade artística e sim saber seguir a técnica, aprimorando e apresentando uma evolução
técnica e artística dentro dos padrões e princípios que orientavam a busca da perfeição e harmonia.
Arquitetura no Período Arcaico
Na arquitetura do período Arcaico Grego a simetria passa a ter um papel fundamental criando um padrão
de proporcionalidade, em vários aspectos, como por exemplo a proporção entre a largura e a altura de uma coluna.
Os templos, grandes construções de pedra, eram construídos para visitação pública a apreciação dos vários
Deuses. Mesmo que sempre dedicado a uma determinada divindade, os templos precisavam abrigar várias
estatuas de outros deuses e isso fez desenvolver tanto a arquitetura, como a pintura e principalmente a escultura.
O Teatro Grego surge em 550 a.C. em um primeiro momento para celebrações míticas para o Deus Dionísio,
mas evolui passa a ter um papel importante social, cultural e político na sociedade grega.
Cerâmica no Período Arcaico
No Período Arcaico Grego a cerâmica observa-se uma influência do Oriente Médio adicionando um
repertório de estilo e assuntos. Na ânfora ática de figura negra (c. 540 – 530 a.C.), podemos observar que o
desenho apresenta delicados padrões de enfeites que lembram os padrões matemáticos dos arabescos.
Hoje vemos como um estilo da época fazer as imagens em preto e o fundo em terra
contrastando. Também, a forma como a curvatura das costas se encaixa na curvatura do vaso pode ser
outra observação interessante sobre como a noção de estética já estava sendo desenvolvida. Esta cerâmica,
excepcionalmente é uma peça assinada, por Exekias.
Pintura no Período Arcaico
Muito pouco se conhece de original da pintura do Período da Grécia Arcaica. Alguns poucos nomes de
artistas pintores são citados, como Cleantes, Ecfantos, Teléfanes, Eumaros e Cimon. Algumas obras conhecidas
desse período são o afresco na Tumba do Mergulhador, em Pesto, com cena de simpósio, festa após um banquete,
para beber e travar diálogos intelectuais, século V a.C.. Além da placa de madeira pintada, encontrada em Corinto,
século VI a.C.
Período Clássico Grego
Período Clássico
Sec V a.C – IV aC.

O Período Clássico Grego foi marcado por grandes conflitos e pelo Século de Péricles, de grande atividade
intelectual, artístico e política. O primeiro grande conflito foram as Guerras Médicas (490 e a segunda, em 470
a.C.) em que os gregos vencem os persas.
Apesar da cultura imperialista e escravagista imposta aos perdedores, as polis, cidades-estados grega que
possuíam autonomia política para governar, se desenvolveram e evoluíram. Nesse período também que deu-se
grande importância ao espaço público onde se tratava de política, além de vários outros assuntos.
Eram lugares para discutir, pensar e investigar fazendo com que o raciocínio mítico desse lugar a um
pensamento racional, surgindo assim a Filosofia, que reflete questões relacionadas à existência humana. O
segundo grande confronto foi a Guerra do Peloponeso. Foi um conflito interno entre Atenas e Esparta teve início
em 431 a.C. e durou por 27 anos. Nesse momento o autoritarismo substitui a democracia que na época florescia
e assim começará a queda do Império Grego, invadida pelos macedônios.
Arte no Período Clássico Grego
A arte durante o Período Clássico Grego, teve um grande avanço principalmente na arquitetura e na
escultura. Os gregos buscavam a perfeição, a proporcionalidade e a beleza. Um exemplo, foi a construção do
Partenon de Atenas que impulsionou um grande desenvolvimento na escultura.
Sempre lembrando que a arte no período antigo não prezava a criatividade e sim a técnica e a a finalidade
de comunicar através da escultura, que era muito importante.
Escultura no Período Clássico Grego
Nas estátuas masculinas o Kouro dá lugar ao Efebo, jovem de perfil atlético que simboliza a juventude em
todo seu esplendor de beleza e vitalidade. A escultura teve um grande avanço passando a mostrar o movimento
em sua potência. Ou seja, o momento em que em que o atleta representado exercia maior força e concentração.
Também buscavam o equilíbrio e o ritmo na obra e no que ela iria representar.
Sabemos que a maioria das obras gregas são conhecidas através de cópias romanas. Poseidon atribuído ao
escultor Cálamis 480 aC., o Discóbolo de Miron V aC., Policleto de Doríforo, Hermes carregando Dionísio IV
aC.
Os gregos eram politeístas.
Cerâmica no Período Clássico Grego
Na cerâmica também vemos algumas mudanças de estilo grande como o aumento do realismo e a
valorização de narrativas. Além da inversão das cores, as figuras passam a serem representadas em vermelho e o
fundo preto, o que realçava muito mais as composições.
Filosofia no Período Clássico Grego
Com o desenvolvimento da filosofia e o surgimento de correntes de pensamentos a arte também passa a ter
novas influências. Os grandes pensadores gregos estavam debatendo ideias e criando conceitos filosóficos como
o Estoicismo (Busca a felicidade através do conhecimento e nega os sentimentos e prazeres externos, como a
paixão e os desejos. Tem como virtudes estoicas a coragem, a justiça, o autocontrole e a sabedoria.), o
Epicurismo (Busca a felicidade através do autoconhecimento e prazeres moderados, com prudência, dando
grande importância a amizade. Dividem os prazeres em imediatos e duradouros.) e o Ceticismo (Buscam viver
sem emitir juízos e sem admitir a existência de dogmas e manifestações religiosas ou metafísicas. Por observar a
diferença entre culturas, passa a duvidar de conhecimento, fatos, opiniões ou crenças estabelecidos.).
Período Helenístico Grego
Período Helenístico
Sec IV aC. – II aC.
Em 338 a.C. os gregos foram dominados pelos macedônios. A partir de 336 a.C., começa o império de
Alexandre Magno ou Alexandre o Grande. Em cerca de dez anos de reinado (333-323 a.C.), conquistou as regiões
do Egito, Mesopotâmia, Síria, Pérsia e Índia.
Por ter tido um contato estreito com outras culturas, Alexandre ao invés de subjugar e eliminar a cultura
dos derrotados, opta por respeitar esse conhecimento, aproveita-lo e/ou transformá-lo.
Para aprimorar e divulgar a cultura helenística desenvolveu centros culturais em várias cidades-estados.
Para abastecer os estudos eram trazidos de toda parte pergaminhos importantes para desenvolver valores e
conceitos filosóficos, religiosos, políticos, literários e científicos. Alexandria foi o mais conhecido de todos.
Ou seja, a civilização helenística resultou da cultura grega assimilando partes das culturas persa e egípcia.
Mitologia Grega no Período Helenístico
A Mitologia Grega reúne um conjunto de histórias de deuses, de heróis lendários, mitos, ninfas, centauros,
titãs, medusas, cujas narrativas serviam para explicar alguns fenômenos naturais e principalmente, gerar os
princípios, crenças e conceitos que fundamentava a religião politeísta e a cultura grega.
Essas narrativas mitológicas eram contadas verbalmente através de gerações. Mas quando representadas,
seja através de esculturas ou pinturas, cada divindade é reconhecida através de um conjunto de signos.
Os mais conhecidos deuses da mitologia grega são: Zeus, o mais poderoso dos Deuses foi concebido para
se opor ao culto Egeu à Grande Mãe. Deus dos céus, do trovão, dos raios. Regia todas as divindades e os homens.
Poseidon, irmão de Zeus. Deus dos mares e das tempestades, deus da fertilidade. De temperamento
explosivo e difícil, tem como signo mais conhecido o tridente.
Afrodite, deusa do amor e beleza, cujo símbolo mais conhecido é a concha.
Apolo, personificação do ideais helenísticos de equilíbrio de corpo e mente.
E Dionísio simbolizando a vida instintiva rem o copo de vinho como principal signo.
Arte no Período Helenístico Grego
Na arte do Período Helenístico podemos observar que os temas passam a ter grande dramaticidade e a força
muscular dos corpos masculinos, fortemente exaltada.
A escultura do Período Helenístico passa a ter mais movimento além de buscar a perfeição das formas
humanas e da natureza, em seu momento de maior beleza. Não buscavam a verossimilhança e sim a perfeição
através da simetria e de proporções.
Porém o fato de cidades-estados serem substituídas por reinos significou o coletivo sendo substituído pelo
individualismo e o que era público por privado.
No teatro, o espaço denominado Kouros, onde o povo interagia na apresentação é agora ocupado por
artistas, que começam a ganhar importância e se distanciar do público.

Arte Romana

Apesar da arte romana ter influência das artes etruscas e gregas, os romanos
desenvolveram obras mais funcionais e aprimoradas para o dia a dia na arquitetura e
também na pintura, escultura, música e literatura.
Durante o Império Romano, nos séculos VIII a. C ao IV d. C, todo o cenário artístico
da época ganhou desenvolvimento e estilo próprio devido ao grande investimento das
obras públicas, como aquedutos,
pontes, termas, teatros, anfiteatros, etc.
Na arquitetura, com o desenvolvimento do cimento e a utilização de tijolos, as
construções arquitetônicas romanas puderam ganhar mais portentosidade podendo
aumentar a altura e a extensão, além de abóbodas esféricas.
Mas as grandes construções serviam também para mostrar o poder econômico e
político.
Arquitetura romana tinha o propósito de refletir o apogeu da civilização romana
mas também tinha função social, na medida que mesmo mantendo uma hierarquização das
classes sociais, a maioria era de uso
coletivo.
Panteão

O Panteão, é um dos monumentos mais icônicos e influentes da arquitetura romana.


Mural

Detalhe de mural do Quarto Estilo na Casa del Naviglio, Pompeia, mostrando a cena
do casamento de Zéfiro e Clóris.
Nas basílicas aconteciam encontros políticos e oficiais e destinavam-se ao comercio
e aos atos jurídicos.
Os templos romanos com amplos espaços internos serviam para o povo cultuar e
oferecer oferendas aos deuses.
O hábito de frequentar as termas foi criada pelos romanos da capital do Império para
reuniões sociais onde aconteciam banhos coletivos.
Os romanos também criaram os aquedutos e sistemas de captação de esgotos para
fornecer água limpa as cidades, termas, minerações e agricultura.
Também de origem romana o Circo oferecia corridas de cavalos e jogos circenses para
divertimento do povo.
Os teatros romanos com suas arquibancadas a céu aberto produziam vários
espetáculos de drama ou comédia.
Os anfiteatros apresentavam as lutas dos gladiadores. O mais conhecido é o Coliseu
de Roma. Os lugares eram divididos conforme as classes sociais: o podium para as classes
ricas, a meaniana para a classe
média e os pórticos para os plebeus.
Existiam também os arcos de triunfo e as colunas triunfal. Os arcos de triunfo eram
para homenagear as
vitorias de imperadores e generais e as coluna de triunfos para honrar a memória de nobres
ou posse de novo imperador.
Domus era a moradia da nobreza nos centros urbanos do Império Romano e possuiam
vários cômodos, jardim e área para banho.
Já a plebe morava em construções mais simples denominada Insullae.
Coliseu

O Coliseu, um dos monumentos mais conhecidos da Antiga Roma.


Mosaico

Detalhe do Mosaico dos Atores na casa de um poeta trágico em Pompeia.


Na pintura romana o realismo e tridimensionalidade surgem em temas religiosos,
mitológicas e da natureza.
Utilizavam a técnica de afresco na decoração de parede dos Domus e dos muros das
cidades. A pintura romana valorizava muito os detalhes e representação muito próxima da
realidade.
Escultura romana herdou dos gregos a busca pelo belo, mas primando pelo caráter
realista mantendo a estrutura física e os traços do rosto do nobre representado, como se
pode ver nos bustos romanos.
A essencia do Império Romano era fundamentalmente militar e isso podia ser notado
tanto na música como na literatura. A música muito influenciada pela música Grega do
período Helenistico, usava vários instrumentos como os aerofones(sopros e orgãos),
cordofones(lira) e membranofones(chocalhos, sinos).e cantava as vitórias militares.
O longo período do Império Romano proporcionou a literatura o surgimento de muitos
escritores tanto no gênero da prosa desenvolvendo a literatura jurídica, a oratória, a
retórica, a história e a filosofia como na poesia desenvolvendo epopeia, o drama, a sátira,
a comédia e a tragédia.

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