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E. E.

Joaquim Murtinho

Aluna: Karina Silva Alves dos Santos Nº36

Série: 2º K Turno: Noturno

Professor: Órion Dias

Arte na Pré-História

Pintura: As principais manifestações da pintura pré-histórica são encontradas no interior de


cavernas, em paredes de pedra e a princípio retratavam cenas envolvendo principalmente
animais, homens e mulheres e caçadas, existindo ainda a pintura de símbolos, com significado
ainda desconhecido.

Escultura: A escultura foi responsável pela elaboração tanto de objetos religiosos quanto de
utensílios domésticos, onde encontramos a temática predominante em toda a arte do período,
animais e figuras humanas, principalmente figuras femininas, conhecidas como Vênus,
caracterizadas pelos grandes seios e ancas largas, são associadas ao culto da fertilidade;

Arquitetura: desenvolveram-se as primeiras formas de agricultura e consequentemente o


grupo humano passou a se fixar por mais tempo em uma mesma região, mas ainda utilizavam-se
de abrigos naturais ou fabricados com fibras vegetais ao mesmo tempo em que passaram a
construir monumentos de pedras colossais, que serviam de câmaras mortuárias ou de templos.
Raras as construções que serviam de habitação.

Essas pedras pesavam mais de três toneladas, fato que requeria o trabalho de muitos homens e
o conhecimento da alavanca.

Pintura Escultura Arquitetura

Pintura rupestre do Parque Vênus de Willendorf, Lanyon Quoit, um Dolmen


Nacional da Serra da Museu de História Natural localizado no sul do Reino
Capivara (Toca do Boqueirão de Viena. Unido. 
da Pedra Furada)

Fonte: http://www.historianet.com.br
Arte Egípcia

Pintura: Grande parte das pinturas era feitas nas paredes das pirâmides. Estas obras
retratavam a vida dos faraós, as ações dos deuses, a vida após a morte entre outros temas da
vida religiosa. Estes desenhos eram feitos de maneira que as figuras eram mostradas de perfil.
Os egípcios não trabalhavam com a técnica da perspectiva (imagens tridimensionais). Os
desenhos eram acompanhados de textos, feitos em escrita hieroglífica (as palavras e expressões
eram representadas por desenhos). 
As tintas eram obtidas na natureza (pó de minérios, substâncias orgânicas, etc).

Escultura: Nas tumbas de diversos faraós foram encontradas diversas esculturas do ouro. Os
artistas egípcios conheciam muito bem as técnicas de trabalho artístico em ouro. Faziam
estatuetas representando deuses e deusas da religião politeísta egípcia. O ouro também era
utilizado para fazer máscaras mortuárias que serviam de proteção para o rosto da múmia.

Arquitetura: Os egípcios desenvolveram vários conhecimentos matemáticos. Com isso,


conseguiram erguer obras que sobrevivem até os dias de hoje. Templos, palácios e pirâmides
foram construídos em homenagem aos deuses e aos faraós. Eram grandiosos e imponentes, pois
deviam mostrar todo poder do faraó. Eram construídos com blocos de pedra, utilizando-se mão-
de-obra escrava para o trabalho pesado. 

Pintura Escultura Arquitetura

O Deus Anubis cuida da múmia Busto da Rainha Nefertite, Pirâmides Quéops, Quéfren, Miquerinos
sennedjem/XIX dinastia dinastia 18-1340 a.C

Fonte: http://www.suapesquisa.com/
Arte Grega

Pintura: A pintura grega também foi muito importante nas artes da Grécia Antiga. Os pintores
gregos representavam cenas cotidianas, batalhas, religião, mitologias e outros aspectos da
cultura grega. Os vasos, geralmente de cor preta, eram muito utilizados neste tipo de
representação artística. Estes artistas também pintavam em paredes, principalmente de templos e
palácios.

Escultura: As esculturas gregas transmitem uma forte noção de realismo, pois os escultores
gregos buscavam aproximar suas obras ao máximo do real, utilizando recursos e detalhes.
Nervos, músculos, veias, expressões e sentimentos são observados nas esculturas. A temática
mais usada foi a religiosa, principalmente, representações de deuses e deusas. Cenas do
cotidiano, mitos e atividades esportivas (principalmente relacionadas às Olimpíadas) também
foram abordadas pelos escultores gregos.

Arquitetura: A arquitetura grega antiga pode ser dividida em três estilos: 1º – Coríntio -  pouco
utilizado pelos arquitetos gregos, caracterizava-se pelo excesso de detalhes. Os capitéis das
colunas eram, geralmente, decorados com folhas.
2º – Dórico - estilo com poucos detalhes, transmitindo uma sensação de firmeza.
3º– Jônico - este estilo transmitia leveza, em função dos desenhos apresentados,
principalmente nas colunas das construções. Outra característica deste estilo era o uso de base
circular.

Pintura Escultura Arquitetura

Afresco Ifigênia levada para o Discobolo de Partenon - na Acrópole grega,


sacrifício-Museu arqueológico Miron - 450 a.C construído entre 447 e 438 a.C
de Nápolis-séc I

Fonte: http://www.suapesquisa.com/
Arte Romana

Pintura: Os pintores romanos usavam como matérias de trabalho tintas produzidas a partir de
materiais da natureza como, por exemplo, metais em pó, vidros pulverizados, substâncias
extraídas de moluscos, pó de madeira e seivas de árvores. Os gêneros artísticos mais comuns
na pintura romana eram: paisagens, retratos, arquiteturas, pinturas populares e pinturas triunfais.
 A pintura mural (afrescos) recorreu ao efeito da tridimensionalidade. Os afrescos da cidade de
Pompéia (soterrada pelo vulcão Vesúvio em I a.C.) são representativos deste período. Cenas do
cotidiano, figuras mitológicas e religiosas e conquistas militares também foram temas das pinturas
romanas.

Escultura: Embora fossem grandes admiradores da arte grega, os romanos, por


temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas
são em geral uma representação das pessoas, e não a de um ideal de beleza humana, como
fizeram os gregos. Não obstante, ao entrar em contato com os gregos, os escultores romanos
sofreram forte influência das concepções helenísticas de arte, mesmo não abdicando de um
interesse muito próprio: representar os traços característicos do retratado. O resultado desse
contato foi uma acomodação entre a concepção artística romana e a grega.

Arquitetura: Durante a época do auge do Império Romano, houve a construção de diversos


monumentos públicos em homenagem aos imperadores romanos. Na arquitetura, destacam-se a
construção de portais, aquedutos, prédios, monumentos e templos.

Pintura Escultura

Pormenores do fresco do Cleômenes: Marcelo como O Coliseu de Roma, anos 70 e


triclinium da Villa dos Hermes, século I a.C. 90 d.C.
Mistérios, em Pompeia, séc. Museu do Louvre
I a.C.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/imperioromano/arte_romana.htm
Estilo Gótico

Pintura: A pintura teve um papel importante na arte gótica pois pretendeu transmitir não apenas
as cenas tradicionais que marcam a religião, mas a leveza e a pureza da religiosidade, com o
nítido objetivo de emocionar o expectador. Caracterizada pelo naturalismo e pelo simbolismo,
utilizou-se principalmente de cores claras.

Escultura: A escultura gótica desenvolveu-se paralelamente à arquitetura das Igrejas e está


presente nas fachadas, tímpanos e portais das catedrais, que foram o espaço ideal para sua
realização. Caracterizou-se por um calculado naturalismo que, mais do que as formas da
realidade, procurou expressar a beleza ideal do divino; no entanto a escultura pode ser vista
como um complemento à arquitetura, na medida em que a maior parte das obras foi desenvolvida
separadamente e depois colocada no interior das Igrejas, não fazendo parte necessariamente da
estrutura arquitetônica.

Arquitetura: A arquitetura foi a principal expressão da Arte Gótica e propagou-se por diversas
regiões da Europa, principalmente com as construções de imponentes igrejas. Apoiava-se nos
princípios de um forte simbolismo teológico, fruto do mais puro pensamento escolástico: as
paredes eram a base espiritual da Igreja, os pilares representavam os santos, e os arcos e os
nervos eram o caminho para Deus. Do ponto de vista material, a construção gótica, de modo
geral, se diferenciou pela elevação e desmaterialização das paredes, assim como pela especial
distribuição da luz no espaço. Tudo isso foi possível graças a duas das inovações arquitetônicas
mais importantes desse período: o arco em ponta, responsável pela elevação vertical do edifício,
e a abóbada cruzada, que veio permitir a cobertura de espaços quadrados, curvos ou irregulares.
No entanto, ainda considera-se o arco de ogiva como a característica marcante deste estilo.

Pintura Escultura Arquitetura

Cenas da Vida Urbana, Igreja Porta do Sarmental, Catedral de Burgos ,


Abacial de Murbach, França Catedral de Burgos construída entre os século
XIII e XV

Fonte: http://www.historianet.com.br/
Estilo Românico

Pintura: A pintura Românica teve pequena expressão. Em alguns casos, as cúpulas das igrejas
possuíam pinturas murais de desenho cujos temas mais frequentes abordavam cenas retiradas
do Antigo e do Novo Testamento e da vida de santos e mártires, repletas de sugestões de
exemplos edificantes. Destaca-se o desenvolvimento das Iluminuras, arte que alia a ilustração e a
ornamentação, muito utilizada em antigos manuscritos, ocupando normalmente as margens,
como barras laterais, na forma de molduras

Escultura: A escultura românica esta diretamente associada à arquitetura, as estátuas-colunas,


e que se desenvolve nos relevos de pórticos e arcadas. A escultura desenvolveu-se com um
caráter ornamental, onde o espaço em branco dos frisos, capitéis e pórticos é coberto por uma
profusão de figuras apresentadas de frente e com as costas grudadas na parede. As imagens
encontradas são as mais diversas, desde representações do demônio, até personagens do Velho
Testamento. O corpo desaparece sob as inúmeras camadas de dobras angulosas e afiladas das
vestes. As figuras humanas se alternam com as de animais fantásticos, e mesmo com elementos
vegetais. No entanto, a temática das cenas representadas é religiosa. Isso se deve ao fato de que
os relevos, além de decorar a fachada, tinham uma função didática, já que eram organizados em
faixas, lidas da direita para a esquerda.

Arquitetura: Foi nas igrejas que o estilo românico se desenvolveu em toda a sua plenitude.
Eram os próprios religiosos que comandavam as construções, a partir do conhecimento
monástico. Suas formas básicas são facilmente identificáveis: a fachada é formada por um corpo
cúbico central, com duas torres de vários pavimentos nas laterais, finalizadas por tetos em coifa.
Um ou dois transeptos, ladeados por suas fachadas correspondentes, cruzam a nave principal.
Frisos de arcada de meio ponto estendem-se sobre a parede, dividindo as plantas. O motivo da
arcada também se repete como elemento decorativo de janelas, portais e tímpanos. As colunas
são finas e culminam em capitéis cúbicos lavrados com figuras de vegetais e animais. .

Pintura Escultura

O Imperador Carlos Magno Capitel: escultura na parte Catedral Românica


superior das colunas

Fonte: http://www.historianet.com.br/
Renascimento

Pintura: Duas grandes novidades marcam a pintura renascentista: a utilização da perspectiva,


através da qual os artistas conseguem reproduzir em suas obras, espaços reais sobre uma
superfície plana, dando a noção de profundidade e de volume, ajudados pelo jogo de cores que
permitem destacar na obra os elementos mais importantes e obscurecer os elementos
secundários, a variação de cores frias e quentes e o manejo da luz permitem criar distâncias e
volumes que parecem ser copiados da realidade; e a utilização da tinta à óleo, que possibilitará a
pintura sobre tela com uma qualidade maior, dando maior ênfase à realidade e maior durabilidade
às obras. 

Escultura: Pode-se dizer que a escultura é a forma de expressão artística que melhor
representa o renascimento, no sentido humanista. Utilizando-se da perspectiva e da proporção
geométrica, destacam-se as figuras humanas, que até então estavam relegadas a segundo plano,
acopladas às paredes ou capitéis. No renascimento a escultura ganha independência e a obra,
colocada acima de uma base, pode ser apreciada de todos os ângulos. Dois elementos se
destacam: a expressão corporal que garante o equilíbrio, revelando uma figura humana de
músculos levemente torneados e de proporções perfeitas; e as expressões das figuras, refletindo
seus sentimentos. Mesmo contrariando a moral cristã da época, o nu volta a ser utilizado
refletindo o naturalismo.

Arquitetura: Os arquitetos renascentistas perceberam que a origem de construção clássica


estava na geometria euclidiana, que usava como base de suas obras o quadrado, aplicando-se a
perspectiva, com o intuito de se obter uma construção harmônica. Apesar de racional e
antropocêntrica, a arte renascentista continuou cristã, porém as novas igrejas adotaram um novo
estilo, caracterizado pela funcionalidade e portanto pela racionalidade, representada pelo plano
centralizado, ou a cruz grega. Os palácios também foram construídos de forma plana tendo como
base o quadrado, um corpo sólido e normalmente com um pátio central, quadrangular, que tem a
função de fazer chegar a luz às janelas internas 

Pintura Escultura Arquitetura

"Nossa Senhora da Cesta" "Busto de Lourenço de "Hospital Tavera" Alonso de


national Gallery – Londres Médicis" Michelangelo  Covarrubias -- Toledo, Espanha

Fonte: http://www.historianet.com.br/
Bárbaros

Pintura: Desenvolveram a pintura de livros e manuscritos - iluminuras(de carácter ornamental,


geometrização e elementos zoomórficos) - e a tapeçaria.

Escultura: A escultura em pedra foi destinada à decoração de igrejas e batistérios, na forma de


relevos planos, capitéis e sarcófagos, seguindo o estilo do Império Romano. A entalhadura do
marfim também foi muito usada e continuou-se com a tradição dos dípticos consulares de
influência bizantina, cujas formas foram adoptadas na confecção de capas de livros evangélicos e
Bíblias.

Arquitetura: Quase totalmente desprovidos de arquitetura, os bárbaros apropriaram-se das


formas da Antiguidade tardia e da arte Bizantina, às quais acrescentaram alguns elementos
próprios.  Os francos (França) usaram nas suas construções salas retangulares de três naves e
absidesemisircular, com silharia de madeira para as igrejas, e cúpula para os batistérios; os
ostrogodos (Itália) ergueram edifícios mais representativos e ricamente decorados com pinturas a
fresco e mosaicos, nos quais combinaram as formas bizantinas com as romanas; os visigodos
(Península Ibérica) procederam à recuperação de edifícios romanos nos centros de cada cidade,
aos quais juntavam uma igreja cristã, geralmente de planta em forma de cruz latina, com naves
de alturas diferentes e decoradas com relevos e frisos.

Pintura Escultura Arquitetura

  Uma página do livro de Dama de Elche Exteriores da Igreja de


Kells Santa Comba de Bande

Fonte: http://umolharsobreaarte.blogs.sapo.pt/

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