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AUTORAS : RAQUEL GOMES RODRIGUES

SAMARA NASCIMENTO DE LIMA


TURMA : 3º ANO C

28/04/2023

Elementos da Arte Egípcia


Arte no Egito Antigo

São todas as manifestações artísticas produzidas entre 3200 a.C a 30 a.C,


aproximadamente.

A arte egípcia fundou principalmente a forma de pintura, escultura e arquitetura,


intimamente relacionada à religião, em torno da qual todo o sistema social girava. A
expressão artística teve então a aproximação de pessoas e deuses, refletindo vários
princípios religiosos.

Ela estava também ligada a ideia da morte como uma passagem para outro mundo,
onde o faraó (que tinha poderes divinos), sua família e também os nobres poderiam
seguir em outra vida.

Assim surgiu a arte funerária, com estátuas, vasos e pinturas que decoravam os
túmulos.

Essas obras refletiam a hierarquia e a organização social da época.

uso de cores na arte egípcia, obtidas por extração de produtos minerais e misturas,
e com significados próprios. As cores mais comuns eram preto, branco, vermelho,
amarelo, verde e azul, todas obtidas da natureza e usadas de acordo com suas
características e crenças. O preto representava a morte e a noite, enquanto o
branco representava a verdade e a pureza.
As imagens remontam as histórias dos faraós e, consequentemente, períodos da
história desse povo. As pinturas deixam claro a devoção do povo pelos faraós, que
era visto como um deus na terra, por isso, nas pinturas, ele é sempre a maior das
figuras. Mas uma das mais fortes características estéticas das pinturas da arte
egípcia é a chamada Lei da Frontalidade.Os olhos são vistos de frente, pois
acreditava-se que essa era a maior característica das pessoas. Essa forma de
mostrar o corpo só permitia três pontos de vista: de perfil, de frente e de cima.
Porém, hoje acredita-se que essa técnica era utilizada para mostrar o máximo
possível o corpo humano.

A arte egípcia teve diferentes momentos na história dessa civilização. Apesar de


manter sempre as maiores características, algumas delas vão passando por
pequenas alterações, por reflexo dos períodos da história do povo.

• Época Tinita (3100 - 2686 a.C.)


Esse período marca a união do Alto Egito com o Baixo Egito.

• Reino Antigo (2686 - 2160 a.C.)


percebe-se mudanças na arte egípcia, principalmente na arquitetura. Com o uso da
pedra, as construções passam a ficar maiores. É nessa época também que a figura
do faraó começa a ser vinculada à eternidade. Surge o primeiro construtor egípcio a
ficar com o nome conhecido: Imhotep. Ele ainda foi médico e engenheiro. É ainda
nesse período que a mastaba, uma espécie de túmulo egípcio, passa a ser usada
no sepultamento de faraós e nobres. Os túmulos inicialmente tinham formatos
retangulares ou de pirâmide truncada.

Apesar das construções monumentais datadas desse período, é nesse mesmo tempo
que surgem as estátuas-retratos. As proporções das estátuas tornam-se mais reais,
e as figuras passam a ter maiores semelhanças com os humanos. De pé, com o pé
esquerdo à frente, ou sentadas, com o braço direito sobre as pernas e, mais tarde,
surgem as estátuas sentadas de pernas cruzadas. Outra característica dessa época
é que as estátuas masculinas tinham cores mais escuras, enquanto as femininas
tinham cores mais claras. Eram usados na composição das estátuas granito, basalto,
calcário, alabastro, xisto e diorite.
• Primeiro Período Intermediário (2160 - 2055 a.C.)
Na arte egípcia, esse período marca um grande avanço na literatura. Isso permite que
os escribas tenham maior liberdade nas suas escritas. Os poucos registros que
existem mostram uma baixa na admiração pelo Faraó, leva os artistas a expressarem
as artes para pessoas comuns, dando a mesma ênfase que nas produções para o
soberano.

• Reino Médio (2055 - 1650 a.C.)


Nesse período ocorre uma retomada nas construções de pirâmides, porém,
essas não alcançam a altura e grandiosidade das anteriores. Atualmente, essas
construções não estão mais de pé, restando apenas alguns escombros. A mais
alta delas alcançou 78 metros. Outra característica dessa época da história da
arte egípcia é o trabalho com joalherias, além dos amuletos, pentes e outras
peças. Além dessas, surgem as estatuetas de outras pessoas, que tem mais
movimento e expressividade. Outra importante marca foi o uso do Lápis Lazúli.
A pedra foi muito utilizada por esse povo com várias finalidades. Por conta da
sua cor azul e grande beleza, era usada em amuletos e várias outras peças de
artes decorativas, sozinha ou misturadas a outras peças. O Lápis Lazúli era
utilizado ainda pulverizado para cobrir os olhos dos mortos. Acreditava-se que
por conta da sua cor, que representava a água, essa prática ajudava os mortos
na passagem para a próxima vida. Além disso, foi muito utilizado sendo
dissolvido em água para maquiagem das mulheres.
• Segundo Período Intermediário (1650 - 1550 a.C.)
Esse é um dos períodos que menos se sabe sobre a cultura e a arte egípcia.
Isso se deu por conta de outra crise na política, além da invasão de povos de
fora. Mas a matemática e a medicina, por exemplo, foram campos que
continuaram a produzir conteúdo.

• Reino Novo (1550 - 1069 a.C.)


Uma novidade são as novas tumbas dos faraós que não são mais feitas em
pirâmides, e sim, em rochedos. Nesse período as esculturas dos faraós ganham
novas características, passando a ser representados em situações da vida
familiar. As esculturas passam a ter formatos mais orgânicos e pouco
geométricos, como os membros da família real, que eram representados com
crânios mais longos. Existem divergências sobre o motivo desse formato nas
esculturas. Estudiosos acreditam que a família real poderia sofrer de síndrome
de Marfan, quando alguns membros do corpo tendem a crescer
desproporcionalmente. Já outros acham que isso era apenas um estilo adotado
pela arte da época para diferenciar a família real.

• Terceiro Período Intermediário (1069 - 664 a.C.)


Esse período é marcado por uma queda no poder do faraó, mas na arte egípcia,
se destaca pelo avanço na produção de peças de metais. Alguns destaques
são as máscaras funerárias dos reis Psusenes I e Chechonk II e o pendente
em ouro de Osocor II.

• Época Baixa (664 - 332 a.C.)


Desse período, destacam-se as obras arquitetônicas e o retorno ao uso da arte
egípcia do Reino Antigo. É nessa época que surge a chamada "arte lambida",
originada do apreço dos artistas pelo trabalho com pedra polida.

• Reino Ptolomaico (332 - 30 a.C.)


Nesse período em que o Egito começa a entrar em declínio e passa a ser
assumido por outras potências, as artes passam a ser reproduzidas por esses
novos povos. Nas obras, os reis eram representados das mesmas formas que
os faraós eram na arte egípcia.

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