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ESCOLA HUNNEY EVEREST PIOVESAN

Arte
Egípcia
Alunos: Isaias Mariano Zioto
Ivaldete Silva Zioto

Professor: Meire
Série: 1ª etapa 04 ( N )
Arte Egípcia

A antiga civilização egípcia era bastante complexa em sua organização


social e muito rica em seu desenvolvimento cultural. Como havia a forte
crença em uma vida depois da vida, a arte voltava-se sobremaneira para
esse aspecto da religiosidade. E tinha-se na figura do Faraó uma
centralização e uma representação de todo o povo. Preservar o corpo do
Faraó e dotá-lo dos meios próprios para a segunda vida era garantir a todo
o povo as mesmas possibilidades. O faraó era mais do que um simples
governante. O faraó englobava o próprio povo, seu destino e sua
eternização.
A arte egípcia teve algumas características básicas que a
distinguiram

Na representação da figura humana, o rosto era sempre apresentado de


perfil, mesmo os olhos sendo mostrados de frente. Isso nos dá certo ar de
irrealidade. O tronco era apresentado de frente,
frente mas as pernas sempre
estavam de perfil. Esse é um aspecto bem curioso e chama-se
chama lei da
frontalidade. É fácil observar essa característica na maior parte dos auto-
auto
relevos e representações pictóricas do antigo Egito.
Havia outro aspecto, conhecido como peso da alma. As pessoas mais
importantes eram representadas em tamanho maior. Assim, o Faraó era
sempre maior do que sua esposa. Em seguida a esses, pela ordem de
tamanho, vinham os sacerdotes, os escribas, os soldados e finalmente o
resto do povo. Por isso transmite-se
transmite se a idéia de que os faraós eram figuras
gigantescas, o que nem sempre era verdade.
Outro padrão também nos aparece como curioso. As figuras masculinas
usavam o tom vermelho e as figuras femininas o tom ocre.
Entretanto, o que mais se destaca na arte egípcia é de fato a arquitetura,
através da construção de templos de tamanhos monumentais. A primeira
imagem que nos vem em mente é a
imagem de uma pirâmide. As pirâmides
eram túmulos para os faraós e tinham
uma área de ocupação muito pequena,
em relação ao tamanho do monumento.
É difícil imaginar como eram construídas
as pirâmides. Devemos sempre ter em
mente que foram levantadas dezenas de
séculos antes de Cristo. Esse corte
representativo é da pirâmide de Queops,
uma das maiores. Essas construções
foram erguidas unicamente com a
função de túmulo e de preservação do faraó. A arquitetura egípcia era
monumental em todos os aspectos.
Em algumas dessas pirâmides foram encontrados tesouros, também de
proporções monumentais. No túmulo de Tutancâmon, por exemplo, foi
encontrado um grande tesouro. Tutancâmon foi um faraó que morreu aos
18 anos de idade. No Vale dos Reis, onde está o seu túmulo, o sarcófago
que continha a múmia do jovem faraó era feito de ouro maciço com
aplicações em azul, coral e turquesa. O seu trono, datado do século XIV
a.C. era feito de madeira esculpida, recoberto inteiramente em ouro e
ornamentado com incrustrações multicoloridas em vidro, cerâmica
esmaltada, prata e pedras preciosas. Esse trono está hoje no Museu Egípcio
do Cairo e constitui-se
em uma das peças mais
esplêndidas do tesouro
de Tutancâmon, assim
como a sua máscara,
uma peça de rara
beleza.

Mascara mortuária
de Tutankamon.
Há outra coisa muito curiosa a respeito dos monumentos do antigo Egito.
Sabe-se
se que a Esfinge de Gizé não tem o seu nariz completo. Como será
que ela perdeu o seu nariz? Esse nariz, datado de 2500 anos antes de
Cristo, foi destruído por uma bala de canhão.
Havia tropas Turco-Egípcias
Egípcias que controlavam o país desde o século XIV.
Quando Napoleão invadiu o Egito em 1798 essas tropas prepararam-se
prepararam
para a defesa da região e enquanto as batalhas não tinham início,
treinavam e calibravam os seus canhões atirando na Esfinge e nas
Pirâmides. É de se ficar sem compreender como
como desconsideravam o valor
daqueles monumentos. A Esfinge tem 70m de comprimento e 22m de
altura.
Pintura Egípcia

A pintura egípcia teve seu apogeu durante o império novo, uma das etapas
históricas mais brilhantes dessa cultura. Entretanto, é preciso esclarecer
que, devido à função religiosa dessa arte,, os princípios pictóricos evoluíram
muito pouco de um período para
outro. Contudo, eles se mantiveram
sempre dentro do mesmo
naturalismo original. Os temas
eram normalmente representações
da vida
ida cotidiana e de batalhas,
quando não de lendas religiosas ou
de motivos de natureza
escatológica.

As figuras típicas dos murais


egípcios, de perfil,
perfil mas com os
braços e o corpo de frente, são
produto da utilização da perspectiva
da aparência. Os egípcios não representaram as partes do corpo humano
com base na sua posição real, mas sim levando em consideração a posição
de onde melhor se observasse cada uma das partes.
partes
É curioso observar que a evolução da escrita em hieróglifos mais simples, a
chamada escritata hierática, determinou na
pintura uma evolução semelhante,
traduzida em um processo de abstração.
Essas obras menos naturalistas, pela sua
correspondência estilística com a escrita,
foram chamadas, por sua vez, de Pinturas
Hieráticas. Do império antigo conservam-
c
se as famosas pinturas Ocas de Meidun e
do império novo merecem menção os
murais da tumba da rainha Nefertari, no
Vale das Rainhas, em Tebas.

Pintura na Tumba de Nefertari


Escultura Egípcia

A escultura egípcia foi antes de tudo animista,


encontrando sua razão
razão de ser na eternização do homem
após a morte. Foi uma estatuária principalmente
religiosa.
A representação de um faraó ou um nobre era o
substituto físico da morte, sua cópia em caso de
decomposição do corpo mumificado. Isso talvez pudesse
justificar o exacerbado naturalismo alcançado pelos
escultores egípcios, principalmente no império antigo.
Com o passar do tempo, a exemplo da pintura,
a escultura acabou se estilizando. As estatuetas de
barro eram peças concebidas como partes
complementares do conjunto
conjunto de objetos no ritual
funerário.

Já a estatuária monumental de templos e palácios surgiu


a partir da dinastia XVIII, como parte da nova arquitetura imperial,
imperial de
caráter representativo. Paulatinamente, as formas foram se complicando e
passaram do realismo ideal
deal para o amaneiramento completo. Com os reis
ptolemaicos, a grande influência da Grécia revelou-se
revelou se na pureza das
formas e no aperfeiçoamento das técnicas. A princípio, o retrato
tridimensional foi privilégio de faraós e sacerdotes.

Na cerâmica, as peças ricamente decoradas


decorad do
período pré-dinástico
dinástico foram substituídas por
belas peças não decoradas, de superfície polida e
com uma grande variedade de formas e
modelos, destinadas a se vir de objetos de uso
cotidiano. Já as jóias eram feitas em ouro e
pedras semipreciosas, incorporando
inco formas e
desenhos, de animais e de vegetais.

Vaso de ceramica da
época predinástica
(Museu do Louvre).
Arte Egípcia no Brasil
Há, no Brasil, algumas antigüidades egípcias autênticas
em coleções públicas e particulares. Delas, a mais
numerosa é a do Museu Histórico Nacional do Rio de
Janeiro, composta por peças vindas como parte do dote
de Dona Leopoldina, quando de seu casamento com D.
Pedro I.

Porém a exposição “A arte egípcia no tempo dos faraós”


traz pela primeira vez ao Brasil uma exposição sobre o
tema, organizada pelo Museu do Louvre e com obras de
seu acervo. São apresentadas cinqüenta e seis peças
entre pinturas, esculturas, textos sobre papiro, objetos
litúrgicos e de uso cotidiano, que têm em comum a
qualidade plástica e a importância de seu significado
para o entendimento da cultura que os gerou.

FONTES:
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/civilizacao-egipcia/escultura-egipcia1.php
www.arteducacao.pro.br
http://www.deyave.com/Arte/HistoriaDelArte_Egipto.html
http://www.paralerepensar.com.br/arte_egipcia.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_do_Antigo_Egito

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