Você está na página 1de 16

Núcleo Estadual de Educação de Jovens e Adultos

NEEJA

ENSINO FUNDAMENTAL

MÓDULO 05
COMPETÊNCIA:
 Observar, analisar e relacionar as diferentes formas de manifestações culturais presentes
nas obras de arte e nos movimentos artísticos produzidos em diversas culturas. (arte
colonial, arte da pré- história e arte indígena) e em diferentes tempos e espaço da historia.

HABILIDADES:
 Compreender a diversidade de cultura e se posicionar enquanto ser/ estar/relacionar/ e
valorizar a Arte.
 Aprender através dos saberes sensíveis estéticos, culturais, histórico a importância da Arte
como elemento formador do ser humano.
 Experimentar, e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos em
Arte de modo que os utilize nos trabalhos pessoais, identifique-os e interprete-os na
apreciação e contextualize-os culturalmente.
 Utilizar e pesquisar materiais e técnica artística (pincéis, giz de cera, papéis, tintas, argila).

CONTEÚDOS:
 Arte Colonial.
 Arte da Pré-História Brasileira.
 Arte Indígena.
 Atividades.

ARTE COLONIAL
Arte colonial brasileira é o termo pelo qual se categoriza toda a obra artística produzida no
Brasil, durante o período em que o país permaneceu como colônia de Portugal. De modo geral, a
arte classificada como colonial brasileira é aquela produzida entre os século XVI e XVII, com
destaque para a Arquitetura e decoração de interiores.

Arquitetura colonial

Após a chegada dos europeus e a sua consequente ocupação do litoral, iniciou-se a construção
das primeiras vilas, como por exemplo, São Vicente, no litoral paulista. Atualmente, as cidades de
Olinda e Iraguassu (PE), Parati (RJ), Laguna (SC), cidade de Goiás (GO), Cachoeira e São
Sebastião (SP) e outras no interior de Minas Gerais ainda conservam as construções desse
período. Casas, igrejas e solares representam parte da história do país e são protegidos como
Patrimônio Histórico, Cultural e Artístico do povo brasileiro.
As primeiras cidades construídas pelos portugueses não possuíam um planejamento urbano
definido, tendo casas construídas muito próximas das outras. Os materiais empregados variavam
de acordo com a localização: no litoral utilizava-se pedra e cal; no interior, barro batido, madeira e
barro ou pedra.
Além das cidades litorâneas, outro ponto importante de ocupação eram as fazendas onde se
produzia açúcar, o melaço e a cachaça. Alguns artistas dedicaram-se a retratar as cenas das
fazendas e engenhos, especialmente Fran Post (século XVII), Debret (século XIX) e, já no século
XX, Cícero Dias e Vicente do Rego Monteiro.
A arte religiosa assume grande expressividade nesse período. Com o intuito de catequizar os
índios, e manter os preceitos da igreja católica, os portugueses construíram várias igrejas
replicando àquelas que existiam em Portugal.
A arquitetura religiosa foi introduzida no Brasil pelo irmão jesuíta Francisco Dias, que trabalhou
em Portugal com o arquiteto italiano Filipe Terzi, projetista da igreja de São Roque de Lisboa.
As pinturas e esculturas desse período eram feitas por padres e jesuítas, seguindo o estilo
Maneirista. A partir do século XVII começou-se a utilizar o estilo que ficaria mais associado ao
tipo de arte empregado na decoração de igrejas de todo Brasil colonial, o estilo Barroco.

Características
O Barroco caracteriza-se primordialmente pela arte sacra de artistas como Aleijadinho, Agostinho
da Piedade e Agostinho de Jesus;
 As obras de pintores e escultores barrocos são tipicamente requintadas, pretensiosas,
meticulosas e traduzem sentimentos, emoções e o fervor religioso da época;
 Sua fase final é conhecida como ‘rococó’ e distingue-se em parte do barroco, embora
contenha seus atributos fundamentais:
 Sua produção apresenta curvas e pormenores como conchas, flores, ramos, entre outros.
A temática está muito ligada à mitologia greco-romana, além de retratar os costumes da corte,
dos nobres.

ARQUITETURA

Ouro Preto Minas Gerais

A arquitetura era bastante simples, sempre com estruturas retangulares e cobertura de palha
sustentada por estruturas de madeira roliça inclinada. Essas construções eram conhecidas por
teju pares, palavra que vem do tupi-guarani. Com o tempo os teju pares melhoram e passam os
colonizadores a construir casas de taipa.
Com essa evolução começam a aparecer as capelas, os centros das vilas, dirigidas por
missionários jesuítas. Nas capelas há crucifixo, a imagem de Nossa Senhora e a de algum santo,
trazidos de Portugal. A arquitetura religiosa foi introduzida no Brasil pelo irmão jesuíta Francisco
Dias, que trabalhou em Portugal com o arquiteto italiano Filipe Terzi, projetista da igreja de São
Roque de Lisboa.
Dois eram os modelos de arquitetura primitiva. A igreja de Jesus de Roma (autor: Vignola) e a
igreja de São Roque de Lisboa, ambas de padres jesuítas. Floresciam as igrejas em todos os
lugares aonde chegavam os colonizadores, especialmente no litoral.

Os principais arquitetos do período colonial foram:


- Francisco Dias,
- Francisco Frias de Mesquita,
- Gregório de Magalhães e
- Fernandes Pinto Alpoim.

A liberdade de estilo dada ao arquiteto modifica o esquema simples, mas talvez pela falta de
tempo ou por deficiência técnica não se deu um acabamento mais aprimorado.
Algumas das principais construções de taipas: Muralha ao redor de Salvador, construída por
Tomé de Sousa; Igreja Matriz de Cananéia; Vila inteira de São Vicente, destruída por um
maremoto e reconstruída entre 1542 e 1545; Engenhos de cana-de-açúcar; e
Casa da Companhia de Jesus, que deu origem à cidade de São Paulo.

Igreja da Boa Morte ( MG)


TAIPA
Construção feita de varas, galhos, cipós entrelaçados e cobertos com barro. Para que o barro
tivesse maior consistência a melhor resistência à chuva, ele era misturado com sangue de boi e
óleo de peixe.Elas podem ser feitas com técnicas diferentes:A taipa de pilão, de origem árabe,
consiste em comprimir a terra em formas de madeira, formando um caixão, onde o material a ser
socado ia disposto em camadas de 15 cm aproximadamente. Essas camadas reduziam-se a
metade após o piloamento. Quando a terra pilada atingia mais ou menos 2/3 da altura do taipal,
eram nela introduzidas transversalmente, pequenas paus roliços envolvidos em folhas,
geralmente de bananeiras, produzindo orifícios cilíndricos denominados cabodás que permitiam o
ancora mento do taipal em nova posição. Essa técnica é usada para formar as paredes externas
e nas internas estruturais, sobrecarregadas com pavimento superior ou com madeiramento do
telhado.

A taipa de mão ou pau-a-pique que se caracterizam por uma trama de paus verticais e
horizontais, equidistantes, e alternadamente dispostos. Essa trama era fixada verticalmente na
estrutura do edifício e tinha seus vãos preenchidos com barro, atirado por duas pessoas
simultaneamente uma de cada lado. A taipa de mão geralmente é utilizada nas paredes internas
da construção.

Arquitetura colonial italiana no Rio Grande

ESCULTURA
Os jesuítas ensinaram aos índios e negros o alfabeto, a religião e a trabalhar o barro, a madeira e
a pedra. O índio é muito hábil na imitação, mas, também muito primário e rústico na execução. O
negro adapta-se mais facilmente e é exuberante no desenho, na arte, no talhe e nas lavras. Sob
direção dos religiosos e de mestres, vindos além-mar, o índio e o negro esculpiram muitos
trabalhos, que são a base ao enxerto da arte Barroca, em auge na Europa.
Escultura de Bernini

ARTE DA PRÉ-HISTÓRIA BRASILEIRA


O Brasil possui valiosos sítios arqueológicos em seu território, embora nem sempre tenha
sabido preservá-los. Em Minas Gerais, por exemplo, na região que abrange os municípios de
Lagoa Santa, Vespasiano, Pedro Leopoldo, Matosinhos e Prudente de Moraes, existiram grutas
que traziam, em suas pedras, sinais de uma cultura pré-histórica no Brasil. Algumas dessas
grutas, como a chamada Lapa Vermelha, foram destruídas por fábricas de cimento que se
abasteceram do calcário existente em suas entranhas. Além dessas cavernas já destruídas,
muitas outras encontram-se seriamente ameaçadas.
Das grutas da região, a única protegida por tombamento do IPHAN (Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional) é a gruta chamada Cerca Grande. Ela é considerada importante
monumento arqueológico por causa de suas pinturas rupestres e de fósseis descobertos em seu
interior, indicadores de antigas culturas existentes em nosso país.

Naturalismo e Geometrismo: as duas faces da arte rupestre no Brasil

No sudeste do Estado do Piauí, município de São Raimundo Nanato, há um importante sítio


arqueológico aonde, desde 1970, diverso pesquisadores vêm trabalhando.
Em 1978, uma missão franco-brasileira coletou uma grande quantidade de dados e
vestígios arqueológicos. Esses cientistas chegaram conclusões esclarecedoras a respeito de
grupos humanos que habitaram a região por volta do ano 6 000 a.C., ou talvez numa época mais
remata ainda. Segundo as pesquisas, os primeiros habitantes da área de São Raimundo Nonato -
provavelmente caçadores-coletores, nômades e seminômades - utilizavam as grutas da região
como abrigos ocasionais A hipótese mais aceita, portanto, é a de que esses homens foram os
autores das obras pintadas e gravadas nas grutas da região.

Os pesquisadores classificaram essas pinturas e gravuras em dois grandes grupos: obras


com motivos naturalistas e obras com motivos geométricos. Entre as primeiras predominam as
representações de figuras humanas que aparecem ora isoladas, ora participando de um grupo,
em movimentadas cenas de caça, guerra e trabalhos coletivos. No grupo dos motivos
naturalistas, encontram-se também figuras de animais, cujas representações mais frequentes são
de veados, onças, pássaros diversos, peixes e insetos.
As figuras com motivos geométricos são muito variadas: apresentam linhas paralelas,
grupos de pontos, círculos, círculos concêntrico, cruzes, espirais e triângulos.
A partir do estudo dos vestígios arqueológicos encontrados em São Raimundo Nonato, os
estudiosos levantaram a hipótese da existência de um estilo artístico denominado Várzea
Grande). Esse estilo tem como característica a utilização preferencial da cor vermelha, o
predomínio dos motivos naturalistas, a representação de figuras antropomorfas e zoomorfas (com
corpo totalmente preenchido e os membros desenhados com traços) e a abundância de
representações animais e humanas de perfil. Nota-se também a frequente presença de cenas em
que participam numerosas personagens, com temas variados e que expressam grande
dinamismo.
ARTE INDÍGENA
Na época do descobrimento, havia em nosso país cerca de 5 milhões de índios. Hoje, esse
número caiu para aproximadamente 200 000. Mas essa brutal redução numérica não é o único
fator a causar espanto nos pesquisadores de povos indígenas brasileiros. Assusta-os também a
verificação da constante - e agora já acelerada -destruição das culturas que criaram, através dos
séculos, objetos de uma beleza dinâmica e alegre.
A arte indígena brasileira é um tipo de arte produzida pelos povos nativos brasileiros, antes,
durante e depois da colonização portuguesa, que começou no século XV.
Devido à grande diversidade dos índios brasileiros, é difícil definir um padrão artístico, porém, a
cerâmica, o trançado, os enfeites do corpo, as danças e os rituais merecem destaque. É
importante saber que quando falamos que um objeto indígena é artístico, provavelmente
estaremos lindando com conceitos da nossa civilização, porém, estranhos aos índios. Para eles,
o objeto precisa ser perfeito ao produzido, e não na sua utilização.

Arte utilitária
A Primeira questão que se coloca em relação à arte indígena é defini-la ou caracterizá-la
Entre as muitas atividades realizadas pelos índios.
Quando dizemos que um objeto indígena tem qualidades artísticas, podemos estar lidando com
conceitos que são próprios da nossa civilização, mas estranhos ao índio. Para ele, o objeto
precisa ser mais perfeito na sua execução do que sua utilidade exigiria. Nessa perfeição para
além da finalidade é que se encontra a noção indígena de beleza. Desse modo, um arco
cerimonial emplumado, dos Bororo, ou um escudo cerimonial, dos Desana podem ser
considerados criações artísticas porque são objetos cuja beleza resulta de sua perfeita
realização.
Outro aspecto importante a ressaltar: a arte indígena é mais representativa das tradições
da comunidade em que está inserida do que da personalidade do indivíduo que a faz. É por isso
que os estilos da pintura corporal, do trançado e da cerâmica variam significativamente de uma
tribo para outra.

Arte Marajoara
A Ilha de Marajó foi habitada por vários povos desde, provavelmente, 1100 a.C. De acordo com
os progressos obtidos, esses povos foram divididos em cinco fases arqueológicas. A fase
Marajoara é a quarta na sequencia da ocupação da ilha, mas é sem dúvida a que apresenta as
criações mais interessantes.

A produção mais característica desses povos foi a cerâmica, cuja modelagem era
tipicamente antropomorfa. Ela pode ser dividida entre vasos de uso doméstico e vasos
cerimoniais e funerários. Os primeiros são mais simples e geralmente não apresentam a
superfície decorada. Já os vasos cerimoniais possuem uma decoração elaborada, resultante da
pintura bicromática ou policromática de desenhos feitos com incisões na cerâmica e de desenhos
em relevo.
Dentre os outros objetos da cerâmica marajoara, tais como bancos, colheres, apitos e
adornos para orelhas e lábios, as estatuetas representando seres humanos despertam um
interesse especial, porque levantam a questão da sua finalidade. Ou seja, os estudiosos discutem
ainda se eram objetos de adorno ou se tinham alguma função cerimonial. Essas estatuetas, que
podem ser decoradas ou não, reproduzem as formas humanas de maneira estilizada, pois não há
preocupação com uma imitação fiel da realidade.
A fase Marajoara conheceu um lento mas constante declínio e, em torno de 1350,
desapareceu, talvez expulsa ou absorvida por outros povos que chegaram à Ilha de Marajó.

Cultura Indígena
Apesar de terem existido muitas e diferentes tribos, é possível identificar ainda hoje duas
modalidades gerais de culturas indígenas: a dos silvícolas, que vivem nas áreas florestais, e a
dos campineiros, que vivem nos cerrados e nas savanas.
Os silvícolas têm uma agricultura desenvolvida e diversificada que, associada às atividades
de caça e pesca, proporciona-lhes uma moradia fixa. Suas atividades de produção de objetos
para uso da tribo também são diversificadas e entre elas estão a cerâmica, a tecelagem e o
trançado de cestos e balaios.
Já os campineiros têm uma cultura menos complexa e uma agricultura menos variada que
a dos silvícolas. Seus artefatos tribais são menos diversificados, mas as esteiras e os cestos que
produzem estão entre os mais cuidadosamente trançados pelos indígenas.
É preciso não esquecer que tanto um grupo quanto outro conta com uma ampla variedade
de elementos naturais para realizar seus objetos: madeiras, caroços, fibras, palmas, palhas,
cipós, sementes, cocos, resinas, couros, ossos, dentes, conchas, garras e belíssimas plumas das
mais diversas aves. Evidentemente, com um material tão variado, as possibilidades de criação
são muito amplas, como por exemplo, os barcos e os remos dos Karajá, os objetos trançados dos
Baniwa, as estacas de cavar e as pás de virar beiju dos índios xinguanos.
A tendência indígena de fazer objetos bonitos para usar na vida tribal pode ser apreciada
principalmente na cerâmica, no trançado e na tecelagem. Mas ao lado dessa produção de
artefatos úteis, há dois aspectos da arte índia que despertam um interesse especial. Trata -se da
arte plumária e da pintura corporal, que veremos mais adiante.

Traçado e Tecelagem
A partir de uma matéria-prima abundante, como folhas, palmas, cipós, talas e fibras, os
índios produzem uma grande variedade de pe, cestos, abanos e redes .Da arte de trançar e tecer,
Darcy Ribeiro destaca especialmente algumas realizações indígenas como as vestimentas e as
máscaras de entrecasca, feitas pelos Tukuna e primorosamente pintadas; as admiráveis redes ou
maqueiras de fibra de tucum do Rio Negro; as belíssimas vestes de algodão dos Paresi que
também, lamentavelmente, só se podem ver nos museus.
O trançado tem presença marcante sobre o artesanato brasileiro desde a chegada dos
portugueses até os dias de hoje. A produção dos trançados brasileiros é extremamente variada
não só quanto ao formato e beleza dos objetos, mas também em relação à sua utilidade. A
variedade de plantas que são apropriadas ao trançado no Brasil dá ao índio uma inesgotável
fonte de matéria-prima. É trançando que o índio constrói a sua casa e uma grande variedade de
utensílios, como cestos para uso doméstico, para transporte de objetos, alimentos, crianças,
trançados para ajudar nos preparos dos alimentos (peneiras), armadilhas para caça e pesca,
abanos para aliviar o calor e avivar o fogo, objetos de adorno pessoal (cocares, tangas, pulseiras,
etc.), redes para pescar e dormir, instrumentos musicais para uso em rituais religiosos,
etc. Atualmente, as tribos indígenas que têm contato com os centros urbanos produzem seus
trançados com a finalidade de comércio. 
Cerâmica

As peças de cerâmica que se conservaram testemunham muitos costumes dos diferentes


povos índios e uma linguagem artística que ainda nos impressiona. São assim, por exemplo, as
urnas funerárias lavradas e pintadas de Marajó, a cerâmica decorada com desenhos impressos
por incisão dos Kadiwéu, as panelas zoomórficas dos Waurá e as bonecas de cerâmica dos
Karajá.
Na modelagem de cerâmicas, os índios também se mostram muito habilidosos. Eles
modelam vasos, recipientes para uso doméstico e os licocós, pequenos bonecos que mostram as
várias atividades da tribo.

Plumária
Esta é uma arte muito especial porque não está associada a nenhum fim utilitário, mas
apenas à pura busca da beleza.
Existem dois grandes estilos na criação das peças de plumas dos índios brasileiros. As
tribos dos cerrados fazem trabalhos majestosos e grandes, como os diademas dos índios Bororo
ou os adornos de corpo, dos Kayapó.
As tribos silvícolas como a dos Mundurucu e dos Kaapor fazem peças mais delicadas,
sobre faixas de tecidos de algodão. Aqui, a maior preocupação é com o colorido e a combinação
dos matizes. As penas geralmente são sobrepostas em camadas, como nas asas dos
pássaros.Esse trabalho exige uma cuidadosa execução.
Máscaras
Para os índios, as máscaras têm um caráter duplo: ao mesmo tempo em que é um artefato
produzido por um homem comum, são a figura viva do ser sobrenatural que representam Elas
são feitas com troncos de árvores, cabaças e palhas de buriti e são usadas geralmente em
danças cerimoniais, como, por exemplo, na dança do Aruanã, entre os Karajá, quando
representam heróis que mantêm a ordem do mundo.
Pintura Corporal
As cores mais usadas pelos índios para pintar seus corpos são o vermelho muito vivo do
urucum, o negro esverdeado da tintura do suco do jenipapo e o branco da tabatinga. A escolha
dessas cores é importante, porque o gosto pela pintura corporal está associado ao esforço de
transmitir ao corpo a alegria contida nas cores vivas e intensas.
São os Kadiwéu que apresentam uma pintura corporal mais elaborada Os primeiros
registros dessa pintura datam de 1560, pois ela impressionou fortemente o col onizados e os
viajantes europeus. Mais tarde foi analisada também por vários estudiosos, entre os quais
Lévi-Strauss, antropólogo francês que esteve entre os índios brasileiros em 1935.
De acordo com Lévi-Strauss, "as pinturas do rosto conferem, de início, ao indivíduo, sua
dignidade de ser humano; elas operam a passagem da natureza à cultura, do animal estúpido ao
homem civilizado. Em seguida, diferentes quanto ao estilo e à composição segundo as castas,
elas exprimem, numa sociedade complexa, a hierarquia dos status. Elas possuem assim uma
função sociológica.”.
Os desenhos dos Kadiwéu são geométricos, complexos e revelam um equilíbrio e uma
beleza que impressionam o observador. Além do corpo, que é o suporte próprio da pintura
Kadiwéu, os seus desenhos aparecem também em couros, esteiras e abanos, o que faz com que
seus objetos domésticos sejam inconfundíveis.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

pt.wikipedia.org/wiki/Arte_indígena_brasileira
brasil-colonia.info/mos/view/Arte_no_Período_Colonial/
www.historiadaarte.com.br/linha/colonialbr.html
Portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=1207
Tirapeli, Percival. Arte colonial: barroco e rococó - do século 16 ao 18. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2006.
Tirapeli, Percival. Arte colonial: barroco e rococó - do século 16 ao 18. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2006.
http://www.historiadaarte.com.br/artecolonial.html - Página História da Arte - Arte Colonial
http://www.historiadaarte.com.br/artecolonial.html - Página História da Arte - Arte Colonial

ATIVIDADES
01-A arte indígena Iniciou-se no século XVI. Considerando a grande diversidade de tribos
indígenas no Brasil, cite as principais atividades das comunidades indígenas atuais.
______________________________________________________________________________

02- A produção indígena tem o objetivo:


Assinale somente uma alternativa.
a) ( ) Embelezar as pessoas da tribo nos rituais;
b) ( ) Fabricar os utensílios e adereços que os índios necessitam no seu cotidiano;
c) ( ) Realizar a pintura corporal para identificar a tribo, representando as tradições da tribo;
d) ( ) Todas as alternativas anteriores.

03 – A produção Marajoara compreende:


Assinale somente a alternativa correta:
a)( ) Arte indígena mais recente, arte
plumária, trançados e cerâmica.
b)( ) Cerâmicas decorativas, mas que não
apresentam desenhos repetitivos;
c)( ) Vestígios culturais encontrados na
região próxima a junção dos rios Tapajós e
Amazonas;
d)( )Arte plumária, máscaras e pintura
corporal realizada até a chegada dos
europeus;
e)( )Cerâmicas, vasos e estatuetas
originárias da Ilha do Marajó.
04 - Qual das artes indígenas descritas abaixo está relacionada a fim utilitário?
A) ( ) Arte plumária.
B) ( ) Cerâmica.
C) ( ) Pintura corporal.
D) ( ) Tecelagem.

05- Personagem atuante no Brasil colônia, foi "fruto social de uma região marginalizada, de
escassos recursos materiais e de vida econômica restrita (...)", teve suas ações orientadas "ou no
sentido de tirar o máximo proveito das brechas que a economia colonial eventualmente oferecia
para a efetivação de lucros rápidos e passageiros em conjunturas favoráveis - como no caso da
caça ao índio - ou no sentido de buscar alternativas econômicas fora do quadro da agricultura
voltada para o mercado externo (...)". Carlos Henrique Davidoff, 1982. O personagem e a região a
que o texto se refere são, respectivamente:
a) ( ) o jesuíta e a província Cisplatina.
b) ( ) o tropeiro e o vale do Paraíba.
c) ( ) o caipira e o interior paulista.
d) ( ) o bandeirante e a província de São Paulo.
e) ( ) o caiçara e o litoral baiano.
06- A Taipa era construções feitas de varas, galhos, cipós entrelaçados e cobertos com barro. O
que era misturado a esses produtos para essas paredes ficarem resistente?
______________________________________________________________________________

07- baseado no texto “Arte colonial”, descreva o significado deste termo.


______________________________________________________________________________

08- A arquitetura da Arte Colonial era bastante simples, sempre com estruturas retangulares e
cobertura de palha sustentada por estruturas de madeira roliça inclinada. Como era conhecida
essas construções?
______________________________________________________________________________

09- No período colonial a arte religiosa assumiu uma grande expressividade nesse período. Qual
era o intuito desta arte religiosa?
______________________________________________________________________________

10- As figuras com motivos geométricos são muito variadas, marque a alternativa correta:
a)( ) apresentam linhas paralelas, grupos de pontos, círculos, círculos concêntrico, cruzes,
espirais e triângulos.
b)( ) linhas contínuas, pontos circulares.
c)( ) linhas sinuosas, círculos e triângulos.
d)( ) linhas circulares, cruzes, e circulares.

11- Descreva quais foram os principais arquitetos do período colonial.


______________________________________________________________________________

12- Esta é uma arte muito especial porque não está associada a nenhum fim utilitário, mas
apenas à pura busca da beleza.
a)( ) Cerâmica.
b)( ) Pintura corporal.
c)( ) Tecelagem.
d)( ) Arte plumária.

13 – Na escultura, Os jesuítas ensinaram aos índios e negros:


a)( ) o alfabeto, a religião e a trabalhar o barro, a madeira e a pedra.
b)( ) O índio não é muito hábil na imitação.
c)( ) no desenho, na arte, no talhe e nas lavras.
d)( ) o índio e o negro não esculpiram muitos trabalhos.

14- Quais eram as cores mais usadas na pintura corporal feito pelos índios?
______________________________________________________________________________

15- Os traçados se refere a cultura indígena. Com a orientação do seu professor, confeccione
um traçado de papel colorido fazendo referência aos traçados indígenas.

Você também pode gostar