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A Grécia Antiga foi uma civilização pertencente ao período da Antiguidade Clássica que
compreendeu desde o Período Pré-Homérico terminando com o início da Idade Média. A
Grécia Antiga era composta por um conjunto de cidades que partilhavam a língua, os
costumes e algumas leis.
Originários dos povos aqueus, jônicos, eólios e dóricos que migraram para a península
Balcânica, os povos gregos ficaram conhecidos como helênicos, pois sua organização de clãs
se baseava na crença de que descendiam do herói Heleno.
Período Pré-Homérico
Durante o período Pré-Homérico, a Grécia Antiga presenciou a chegada dos povos eólios,
jônios e dórios. Esses povos migraram de outras regiões para a Grécia e foram muito
importantes para a formação do povo grego.
Período Homérico
Com o fim da civilização micênica, teve início o período Homérico, que durou de 1100 a. C.
a 800 a.C. Durante esse período a Grécia Antiga viveu um retrocesso nas relações sociais e
comerciais entre os gregos, causado pelas invasões dóricas.
Período Arcaico
O período Arcaico foi marcado pela construção dos primeiros templos inspirados nas
construções micênicas. Nesse período houve a aglomeração dos genos em unidades políticas
maiores, que formaram polis ou cidades-Estados.
Cada polis tinha suas leis específicas, sua forma de governo, seu modelo econômico e sua
sociedade própria e independente. As cidades-Estados possuíam uma arquitetura semelhante,
elas eram formadas por uma praça, chamada ágora, onde aconteciam as assembleias dos
cidadãos e as transações comerciais.
As ágoras eram também o local onde ficavam os juízes que julgavam os criminosos, onde se
praticavam jogos, competições e rituais em homenagem aos deuses. Elas serviam ainda para
a realização dos festivais artísticos, como os que deram origem ao teatro grego.
As cidades-Estados mais importantes da Grécia Antiga foram Atenas e Esparta, que serviram
de modelo para outras polis gregas. Atenas representou o esplendor cultural da Grécia Antiga
e por muito tempo foi o centro de comércio entre gregos.
Em sua evolução política, Atenas conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia,
tirania e democracia. Já Esparta era uma cidade aristocrática, agrária e fechada às influências
estrangeiras.
Período Clássico
O Período Clássico foi marcado pelo desenvolvimento dos modelos políticos de Atenas e
Esparta. Em Atenas se instalou a democracia aristocrata, já Esparta implantou a oligarquia
militarista.
Outro aspecto marcante do período Clássico foram as Guerras Médicas entre as cidades
gregas e os persas. Com o fim das guerras, Atenas, vencedora, passou a liderar uma
organização formada por diversas cidades-Estados. Assim, a polis ateniense experimentou
um período de hegemonia e prosperidade econômica que coincidiu com o esplendor cultural
da Grécia.
Esparta também teve um momento de apogeu durante o período Clássico. Juntamente com
outras cidades-Estados, Esparta constituiu a organização chamada Liga do Peloponeso e
declarou guerra a Atenas em 431 a.C., vencendo Atenas depois de 27 anos de lutas.
Desde o século VIII a.C., a Grécia Antiga era formada por diversas cidades independentes,
chamadas poleis. A sua organização política se dava mediante condições geográficas e
econômicas, pois a divisão em cidades-Estados possibilitava a divisão da sociedade em
pequenas unidades econômicas.
Cada polis grega definiu seu próprio sistema de governo, sua legislação, seu calendário, sua
moeda, sua própria forma político-administrativa, sua organização social e seus deuses
protetores.
Algumas poleis, como Atenas, adotavam o regime de escravidão por dívidas ou por guerras.
Outras, como Esparta, possuía poucos escravos, mas possuía servos estatais. Ambas cidades
cultivavam a oligarquia, no entanto, a Grécia Antiga experimentou outros sistemas de
governo como: monarquia, tirania e democracia.
Embora tivessem conflitos e diferenças entre si, muitos elementos culturais da Grécia Antiga
eram comuns nas diversas poleis. Apesar de desenvolver sotaques e dialetos diferentes, eles
tinham o idioma e a religião em comum.
Adeptos de religião politeísta e sob a influência de vários povos, os gregos adotaram diversos
deuses, constituindo o panteão de deuses, ninfas, seres humanos que ganhavam a
imortalidade e deuses que perdiam sua condição imortal.
Legado grego
Considerada berço da civilização ocidental, a Grécia Antiga deixou um legado cultural que
foi a base da cultura do mundo moderno. A cultura grega influenciou na linguagem, na
política, no sistema educacional, na filosofia, na ciência, na tecnologia, na arte e na
arquitetura.
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Professora de História
Quando falamos em Grécia Antiga não estamos nos referindo a um país unificado e sim num conjunto
de cidades independentes que compartilhavam a língua, costumes e algumas leis.
Muitas delas foram até inimigas entre si como foi o caso de Atenas e Esparta.
Política
No Período Clássico, os gregos procuraram cultivar a beleza e a virtude desenvolvendo as artes da
música, pintura, arquitetura, escultura, etc.
Com isso, acreditavam que os cidadãos seriam capazes de contribuir para o bem-comum. Estava
lançada, assim, a democracia.
A democracia era o governo exercido pelo povo, ao contrário dos impérios que eram liderados por
dirigentes que eram considerados deuses, como foi o caso do Egito dos Faraós.
Também em Atenas verificamos a figura dos estrangeiros chamados metecos. Só era cidadão quem
nascia na cidade e por isso, os estrangeiros não podiam participar das decisões políticas da polis.
Economia
A economia grega se baseava em produtos artesanais, na agricultura e no comércio.
Os gregos faziam produtos em couro, metal e tecidos. Estes davam muito trabalho, pois todas as
etapas de produção - desde a fiação até o tingimento - eram demoradas.
Os cultivos estavam dedicados às vinhas, oliveiras e trigo. A isto somavam-se à criação de animais de
pequeno porte.
O comércio ocorria entre as cidades gregas, nas margens do Mediterrâneo e afetava toda sociedade
grega. Para realizar as trocas comerciais se usava a moeda "dracma".
Havia tanto o pequeno comércio do agricultor, que levava sua colheita ao mercado local, quanto o
grande comerciante, que possuía barcos que faziam toda rota do Mediterrâneo.
Religião
Templo Partenon, dedicado à deusa Atenas, protetora da cidade de mesmo nome (CC0 Public
Domain)
A religião da Grécia Antiga era politeísta. Ao receber a influência de vários povos, os gregos foram
adotando deuses de outros lugares até constituir o panteão de deuses, ninfas, semideuses e heróis que
eram cultuados tanto em casa como publicamente.
As histórias dos deuses serviam de ensinamento moral à sociedade, e também para justificar atos de
guerra e de paz. Os deuses também interferiam na vida cotidiana e, praticamente, havia uma deidade
para cada função.
Se um grego tivesse uma dúvida em relação a qual atitude tomar, poderia consultar o oráculo de
Delfos. Ali, uma pitonisa entraria em transe a fim de tomar contato com os deuses e responderia à
questão. Como essa era dada de forma enigmática, um sacerdote se encarregaria de interpretá-la ao
cliente.
Cultura
A cultura grega está intimamente ligada à religião, pois a literatura, a música e o teatro contavam os
feitos dos heróis e de sua relação com os deuses que viviam no Olimpo.
As peças teatrais eram muito populares e todas as cidades tinham seu espaço cênico (chamado
orquestra) onde eram encenadas as tragédias e comédias.
A música era importante para alegrar banquetes civis e acompanhar atos religiosos. Os principais
instrumentos eram a flauta, tambores e harpas. Esta última era utilizada para ajudar os poetas a
recitarem suas obras.
Igualmente, os esportes faziam parte do cotidiano grego. Por isso, para celebrar a aliança entre as
diferentes polis, organizavam-se competições nos tempos de paz.
A primeira delas foi realizada em 776 a.C, na cidade de Olímpia e daí seria conhecida como Jogos
Olímpicos, ou simplesmente, Olimpíadas.
Naquela época, só os homens livres que soubessem falar grego poderiam tomar parte na competição.
A Grécia antiga se formou da miscigenação dos povos Indo-Europeus ou arianos (aqueus, jônios,
eólios, dórios). Eles migraram para a região situada no sul da península Balcânica, entre os mares
Jônico, Mediterrâneo e Egeu.
Acredita-se que por volta de 2000 a.C. chegaram os aqueus, que viviam num regime de comunidade
primitiva.
Organizaram-se em vários reinos liderados pela cidade de Micenas e daí o nome Civilização Aqueia
de Micenas. Depois de aniquilarem a civilização cretense, dominaram várias ilhas do Mar Egeu e
destruíram Troia, cidade rival.
Porém, no século XII a.C., a civilização micênica foi destruída pelos dórios, que impuseram um
violento domínio sobre toda a região, arrasaram as cidades da Hélade e provocaram a dispersão da
população, o que favoreceu a formação de várias colônias. Este fato é conhecido como a 1ª diáspora
grega.
Em algumas regiões surgiram o genos – comunidade formada por numerosas famílias, descendentes
de um mesmo ancestral. Nessas comunidades, os bens eram comuns a todos, o trabalho era coletivo,
criavam gado e cultivavam a terra.
Tudo era dividido entre eles, que dependiam das ordens do chefe comunitário, chamado Pater, que
exercia funções religiosas, administrativas e jurídicas.
Atenas e Esparta serviram de modelo para as demais polis grega. Esparta era uma cidade aristocrática,
fechada às influências estrangeiras e uma cidade agrária.
Por sua vez, Atenas dominou durante muito tempo o comércio entre gregos e, em sua evolução
política, conheceu várias formas de governo: monarquia, oligarquia, tirania e democracia. Atenas
simbolizou o esplendor cultural da Grécia Antiga.
Após as guerras, Atenas tornou-se líder da Confederação de Delos, uma organização composta por
várias cidades-Estados. Estas deviam contribuir com navios e dinheiro para manter a resistência naval
contra uma possível invasão estrangeira.
Pretendendo impor também sua hegemonia no mundo grego, Esparta compôs com outras cidades-
Estados a Liga do Peloponeso e declarou guerra a Atenas em 431 a.C. Depois de 27 anos de lutas,
Atenas foi derrotada.
A Grécia foi governada pelo imperador Felipe II e em seguida por seu filho Alexandre Magno, que
conquistou um grande império.
Grécia Antiga
Grécia Antiga formou uma das maiores civilizações da Antiguidade, legando para
a humanidade contribuições muito importantes em diversas áreas do
conhecimento.
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No caso dos gregos, a datação estipulou a divisão em cinco períodos, que são:
Formação da Grécia
Os cretenses, habitantes de Creta, foram um dos povos que contribuíram na formação do povo
grego.[1]
● Cretenses
O avanço desses povos indo-europeus sobre a Grécia levou-os a encontrar uma
civilização estabelecida em uma grande ilha do Mar Egeu, a ilha de Creta. Esses
eram os cretenses ou minoicos, uma grande civilização que existiu entre 2000 a.C.
até cerca de 1400 a.C., quando foram assimilados pelos micênicos.
Acesse também: Civilização hitita – o povo que existiu no mesmo período dos
micênicos
● Micênicos
Pólis
A cidade de Atenas foi um dos grandes modelos de pólis que existiram na Grécia Antiga.
A Grécia Antiga tinha como grande característica a pólis, que era basicamente o
seu modelo de cidade-estado. Essa estrutura de comunidade foi surgindo de
maneira gradual na Grécia ao longo dos períodos homérico e arcaico. Portanto, não
se estabeleceu de uma hora para outra, mas foi resultado de um processo lento que
se deu à medida que o modo de vida dos gregos tornava-se mais sofisticado.
● Genos, as comunidades anteriores
A pólis é comumente conhecida como cidade-estado, uma vez que cada pólis
possuía ampla autonomia sobre si. As pólis eram marcadas por autonomia política,
econômica, jurídica e religiosa, e, assim, a forma de governo adotada, os principais
deuses venerados e os princípios de participação na política eram definidos por
cada cidade-estado. Exemplificando, o funcionamento de toda a sociedade
ateniense era um atributo exclusivo de Atenas, e outras cidades não tinham
autonomia nenhuma para intervir nos assuntos dessa cidade.
Isso nos ajuda a concluir que a Grécia Antiga não foi um império centralizado e
com fronteiras muito definidas, como em outros povos da Antiguidade. Esse
território e sua civilização basicamente correspondem a um espaço específico onde
diferentes comunidades reuniam entre si características em comum, como a
cultura, a religião, o idioma etc.
A pólis era uma cidade, geralmente fortificada, que possuía como principal zona a
Acrópole, construída em território elevado e que reunia os principais prédios da
cidade, como os templos religiosos. O seu posicionamento em local elevado era
estratégico, pois se pensava na defesa do local em caso de guerra.
Grande parte das pólis possuía, na Acrópole, prédios reservados para que os
homens adultos, nascidos na cidade, discutissem a política local — a Assembleia.
Essa característica, no entanto, foi tardia, uma vez que, no início, a totalidade das
pólis era aristocrática, e, portanto, somente um grupo muito pequeno tinha direito
de tal exercício.
● Esparta e Atenas
Ruínas de Esparta, uma das principais pólis gregas e a grande rival de Atenas.
Entre todas as pólis gregas, Atenas e Esparta foram as maiores, pois acumularam
grande poderio econômico, militar e político. O auge dessas cidades ocorreu
durante o período clássico, e a história grega é marcada pela rivalidade entre elas,
que, além disso, possuíam dois modelos de pólis absolutamente distintos um do
outro.
Entretanto, o grupo mais baixo desses quatro na pirâmide social não poderia
participar de outra instituição mais importante que a Assembleia — a Bulé. O
sistema de Sólon não garantiu muitas mudanças para os pobres, mas permitia a
ascensão de uma classe de novos ricos que não tinham voz no processo político de
Atenas porque não descendiam de família aristocratas.
No entanto, esse modelo era limitado, uma vez que excluía diversos grupos que
residiam na cidade, como pessoas nascidas em outras cidades (encaradas como
estrangeiros) e as mulheres. No caso dos homens, pode-se falar que os interesses
dos ricos e aristocratas ainda prevaleciam na Assembleia (também chamada de
Eclésia).
Esparta, por sua vez, possuía um sistema diferente de Atenas, pois, se, em Atenas,
o modelo predominante era a democracia, em Esparta, o que prevaleceu foi a
oligarquia. Esparta era uma sociedade militarizada e herdeira dos dórios. Uma
pequena classe social de guerreiros possuía privilégios, participava da política e
explorava o trabalho de camponeses pobres (periecos) e dos escravos (hilotas).
A aristocracia espartana fazia de tudo para evitar transformações sociais e agia para
a manutenção desse sistema de exploração de grande parte da população.
Conhecidos como os melhores guerreiros da Grécia, os espartanos utilizavam-se da
violência para manter as “classes subalternas” dominadas. De tempos em tempos,
os guerreiros espartanos (chamavam a si de “os iguais”) organizavam caçadas para
chacinar parte da população hilota.
Os guerreiros formavam essa elite que não trabalhava e dedicava-se integralmente
à vida militar. O treinamento militar em Esparta iniciava-se na infância e estendia-
se por toda vida. A partir de determinada idade, os militares tinham o direito de
entrar na vida política. O governo da cidade era feito por dois reis, por um
conselho (Gerúsia) que cuidava das leis, e pelo Eforato — formado por cinco
membros eleitos pela Assembleia de guerreiros para um mandato de um ano,
atuando como auxiliares na tomada de decisão dos reis.
Representação de soldados gregos que lutaram nas Guerras Médicas e na Guerra do Peloponeso.
O período clássico é entendido como o auge da Grécia Antiga por conta do grande
desenvolvimento intelectual e econômico que nele aconteceu. No entanto, ele
também marcou o início da decadência grega, e isso está relacionado com uma
série de guerras que aconteceram entre os séculos V a.C. e IV a.C.
Os dois grandes conflitos que abalaram a Grécia foram as duas Gueras Médicas e a
Guerra do Peloponeso. A primeira foi um conflito de persas contra gregos, em que
estes se defenderam da tentativa de expansão persa, enquanto a segunda foi um
conflito causado pelas rivalidades regionais entre Atenas e Esparta.
Assim foi iniciada a Guerra do Peloponeso, conflito que se estendeu em três fases:
Atenas saiu derrotada desse conflito, e Esparta elevou-se como a cidade dominante
na Grécia. Entretanto, um século de guerras provocou a decadência grega, uma vez
que trouxe muita destruição, morte e problemas econômicos. A partir de 371 a.C.,
Esparta foi substituída por Tebas como a maior potência grega.
Grécia Antiga
Por Pedro Eurico Rodrigues
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A Geografia
A Grécia Antiga pode ser dividida pelo menos em cinco partes:
Grécia continental, Grécia peninsular, Grécia Insular, Grécia
Asiática e Magna Grécia (estes dois últimos são territórios mais
longínquos que nos possibilitam perceber a migração dos gregos).
A parte continental também é chamada de península Balcânica
era composta por terras férteis banhadas pelos mares, Egeu ao
leste, Jônico a oeste e Mediterrâneo ao sul, cercadas de cadeias
montanhosas o que influenciou muito a navegação marítima em
todo o território.
População
A região da Grécia antiga é habitada por populações originárias
do sudoeste asiático há pelos menos 4000 anos a.C. e já
praticavam atividades agropastoris. Os antepassados dos gregos
só foram chegar na região por volta do fim do terceiro milênio
a.C., estes falavam uma língua indo-europeia que futuramente se
tornaria o grego e se estabeleceram na parte insular do Mar Egeu
e passaram a se misturar com os povos que ali habitavam.
A civilização Grega
A civilização grega se constitui como tal entre os Períodos Arcaico
e Clássico, entre os séculos VIII a.C. e VI a.C. No século VII a.C
as os gregos formaram várias póleis (plural de pólis, cidade em
grego) ao longo do Mar Mediterrâneo, e passaram a competir
com o comércio marítimo com os povos do Oriente,
principalmente os fenícios e os persas. A cidade (pólis) era
constituída basicamente de um centro urbano com uma área rural
no seu entorno. Às vezes, haviam outros povoados que
pertenciam a esta pólis. As cidades eram definidas pelas
atividades do seu povo (demos), pois suas práticas culturais, tais
como a crença em uma divindade protetora, e práticas
econômicas, tais como agricultura, mineração e comércio,
moldavam a identidade de seus habitantes.
Legado grego
Dos gregos herdamos muitas influências em várias áreas do
conhecimento: História, Filosofia, Geografia, Literatura, Artes,
Arquitetura, Teatro, Medicina, Astronomia.
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● Teatro grego
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A Idade Antiga estendeu-se até o ano de 476 d.C., quando houve a desagregação do
Império Romano do Ocidente. Esse acontecimento marcou o fim do Império Romano
na Europa Ocidental e deu início ao processo de ocupação desse continente pelos
reinos germânicos. Isso permitiu a fusão entre a cultura latina e a cultura germânica e
deu forma à Idade Média.
● Egito Antigo
Ao longo das margens do Rio Nilo, uma série de comunidades, chamadas de nomos,
desenvolveram-se. Por volta de 3500 a.C., essas comunidades formaram dois reinos
conhecidos como:
● Baixo Egito,
● Alto Egito.
Acredita-se que esses reinos foram unificados em algum momento entre 3200 a.C. e
3000 a.C., e Menés colocou-se como primeiro faraó.
A Mesopotâmia não representa uma civilização, mas uma região do Oriente Médio
que abrigou uma série de povos da Antiguidade. O termo “mesopotâmia” tem
origem grega e significa “terra entre rios”, uma menção ao fato de que as civilizações
mesopotâmicas estabeleceram-se nessa região localizada entre dois rios: Tigre e
Eufrates.
● sumérios,
● acádios,
● amoritas,
● assírios,
● caldeus.
Outras grandes civilizações, como os amoritas, ficaram marcadas por um grande rei
chamado Hamurábi. Esse rei governava um pequeno império a partir da Babilônia e
ficou conhecido pelo Código de Hamurábi, conjunto de leis escritas que tiveram
grande influência na Mesopotâmia. Os assírios ficaram conhecidos por sua grande
violência, e os caldeus tiveram o último grande império mesopotâmico. Em 539 a.C.,
a região foi conquistada pelos persas.
● Grécia
Atenas foi uma das grandes pólis da Grécia Antiga, ficando conhecida como o berço
da democracia.
A história grega foi dividida em uma série de períodos. O primeiro deles – o Pré-
Homérico – é marcado pela existência de duas grandes civilizações desenvolvidas por
cretenses e micênicos.
● Roma Antiga
● o monárquico,
● o republicano,
● o imperial.
Da pequena aldeia na região do Lácio, Roma tornou-se uma gigantesca civilização
que se expandiu por meio de guerras. As marcas da presença romana, nos locais que
eles conquistaram, resistiram por um longo prazo e muitas existem até os dias atuais.
A decadência romana foi iniciada a partir do século III d.C. e teve relação direta com
o enfraquecimento da economia romana. Primeiramente, o poderio de Roma sobre
suas províncias enfraqueceu, e a economia romana esfacelou-se, principalmente pela
crise do sistema de escravos, que sustentava a produção romana.
Em 476 d.C., o imperador Rômulo Augusto foi deposto pelos hérulos, e os territórios
do Império Romano do Ocidente foram ocupados por diferentes povos germânicos. A
Idade Média estabeleceu-se dessa fusão entre a cultura latina com a cultura
germânica.
Períodos da história
Sempre que estudamos história percebemos que toda a extensão da história humana
foi dividida pelos historiadores em períodos, e essa divisão estruturou-se durante o
século XIX. A criação de períodos para o tempo histórico é uma prática antiga na
humanidade, e o historiador Jacques Le Goff já demonstra que na Bíblia existe uma
periodização proposta no livro de Daniel|1|.
Essa ideia não faz muito sentido atualmente, uma vez que os historiadores entendem
que a passagem de um período para outro não indica evolução ou progresso
necessariamente. Assim, entendemos que, mesmo com a mudança de um período para
o outro, atrasos ou momentos de recessão podem acontecer.
Podemos ver que essa ideia, em partes, consolidou-se, e a periodização da história que
utilizamos faz a divisão da história em cinco grandes períodos:
● Pré-História,
● Idade Antiga,
● Idade Média,
● Idade Moderna,
● Idade Contemporânea.
Antiguidade Clássica
Por Emerson Santiago
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ROMA ANTIGA
Postado por Jessica Alves em 07/02/2019 e atualizado pela última vez em 21/07/2020
A História Antiga abrange o contexto de Roma. A origem da cidade também está baseada na
mitologia. De acordo com a lenda o que levou a fundação foi quando Eneias, chefe troiano,
fugiu dos gregos após eles invadirem Troia. Eneias foi para a Itália e no local ele casou com a
filha de um rei latino.
O período da Monarquia
O período da Monarquia vai desde 753 a 509 a. C. Nessa época a sociedade da Roma Antiga
era constituída por quatro grupos: patrícios, plebeus, clientes e os escravos.
Outra classe que formavam a Roma Antiga era a dos plebeus. Esses, por sua vez, eram
comerciantes, camponeses e artesãos. Os plebeus eram povos oriundos de cidades
conquistadas pelos romanos. Embora fossem pessoas livre, eles não tinham direitos de
cidadãos como os plebeus.
Já os clientes, dizem respeito, aos prestadores de serviços. Por sua vez, os escravos eram
aqueles que realizavam trabalhos e não tinham quase nenhum direito, apenas os seus donos.
Era comum pessoas que perdessem guerras ou tivessem com dívidas tornarem-se escavas. No
entanto, quem crianças que tinham mães escravas, também era convertida à escravidão.
Obs.: é importante mencionar que na Roma antiga a escravidão não era baseada
em cor.
A era da República
A República na Roma Antiga iniciou em 509 a. C., após o rei Tarquínio ser expulso da cidade
pelos plebeus e patrícios.
Era tarefa dos magistrados, ou seja, os responsáveis pelas decisões do Senado, exercerem
atividades como: a cobrança de impostos, julgar crimes, como também vigiar os costumes
públicos. Os patrícios eram quem conduziam as decisões políticas e também constituíam
parte do Senado. Eles ainda organizavam as pautas públicas de maneira que desfrutassem ao
máximo de privilégios.
Os plebeus, por outro lado, não tinham o direito de intervir nas decisões do Senado. Contudo,
eram essenciais para o exército de Roma. Conscientes disso, eles passaram a lutar pelos
direitos e conseguiram alguns, como: os tribunos da Plebe, a Lei das Doze Tábuas e as
eleições dos magistrados.
Um das conquistas: os tributos da Plebe
Os tribunos da plebe chamado também como tribuno plebeu ou de tribuno do povo foi uma
conquista que viabilizou o primeiro cargo para o plebeus. Por meio desse estabelecimento, os
magistrados poderiam vetar qualquer decisão que prejudicasse a classe.
Outro fato era que os plebeus tinham o direito de reivindicar as medidas do Senado, assim
como incluir seus direitos nas leis de Roma. A história aponta que em 493 a. C., foi
instaurado o primeiro tributo.
Não apenas os tribunos da Plebe, mas outra importante conquista dos plebeus foi a Lei das
Doze Tábuas. Ela diz respeito a normas escritas válidas para patrícios e os plebeus. Antes da
Lei das Doze Tábuas representantes dos patrícios e os pontífices mantinham as normas em
segredo, no intuito de se beneficiarem. Além disso, antes as leis romanas eram contra a plebe
e, por conta disso, em 462 a.C., o plebeu Terentílio exigiu que fosse publicado um código
oficial e legal.
Em síntese, com a Lei das Doze Tábuas os plebeus conseguiram ter conhecimento das leis
escritas de modo que impedissem prejuízos à classe. Por outro lado, os patrícios no início
resistiram a medida, contudo as novas normas foram estabelecidas e colocadas no Fórum
Romano.
Outra conquista: as eleições dos magistrados
Outra conquista dos plebeus foi a eleição dos magistrados em 362 a. C. Esse episódio
estabeleceu a eleição do primeiro cônsul dos plebeus.
A crise da República
A Roma Antiga na era da República foi marcado por muitos conflitos sociais e pela
instabilidade política. Não existe uma data que marque quando começou, assim como o
principal fator que motivou a crise na República romana. Contudo, violências contra os
escravos, reformas agrárias e guerras internas e externas contribuíram com o processo.
Depois que Júlio César foi assassinado criou-se o Segundo Triunvirato (43 a.C a 33 a.C.)
composto por Marco Antônio, Otávio e Lépido.
O quadro abaixo mostra as quatro dinastias e os nomes de quem fazia parte delas.
Roma possuía uma vasta extensão territorial, no entanto, a administração pública não foi
capaz de organizar a civilização de forma ordenada, pois realizaram algumas ações como o
abuso de autoridade e poder.
Em razão da ruim administração política, O Império Romano chegou ao fim, principalmente
por motivos como: a falta de escravos, o aumento de impostos e, principalmente, pela invasão
dos povos bárbaros a Roma Antiga.
O Império Romano sofreu divisão após a morte do imperador Teodósio em 395. Os filhos
dele, Honório e Arcádio assumiram cada uma região. O primeiro ficou com Império Romano
do Ocidente e o segundo com Império Romano do Oriente.
A capital do Império Romano era Constantinopla. A região foi invadida pelos turcos que a
conquistaram em 1453. Esse momento é marcado na história como o fim da Idade Média e o
início da Idade Moderna.
Em razão de ataques de bárbaros assim como falta de organização política, Império romano
caiu. O último a administrá-la foi Rômulo Augusto.
No século IV a.C., Alexandre, o Grande, rei da Macedônia e da Grécia, tornou-se responsável por
expandir o território dos gregos pelo Oriente.
Roma Antiga
Professora de História
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A cidade de Roma nasceu como uma pequena aldeia e se tornou um dos maiores impérios da
Antiguidade.
Situada na Península Itálica, centro do Mediterrâneo europeu, Roma era o centro da vida política e
econômica da região.
Fundação de Roma
A fundação de Roma está envolta em lendas. Segundo a narrativa do poeta Virgílio, em sua obra
Eneida, os romanos descendem de Enéias, herói troiano, que fugiu para a Itália após a destruição de
Troia pelos gregos, por volta de 1400 a.C.
Segundo a lenda, os gêmeos Rômulo e Remo, descendentes de Enéias, foram jogados no rio Tibre,
por ordem de Amúlio, usurpador do trono.
Detalhe da pintura de Rubens que retrata Rômulo e Remo amamentados por uma loba
Amamentados por uma loba e depois criados por um camponês, os irmãos voltam para destronar
Amúlio.
Os irmãos receberam a missão de fundar Roma, em 753 a.C. Rômulo, após desentendimentos,
assassinou Remo e se transformou no primeiro rei de Roma.
Na realidade, Roma formou-se da fusão de sete pequenas aldeias de pastores latinos e sabinos situadas
às margens do rio Tibre. Depois de conquistada pelos etruscos chegou a ser uma verdadeira cidade-
Estado.
Era assistido pela Assembleia Curiata, que estava formada por trinta chefes de famílias do povo. Sua
função mudou ao longo dos séculos, mas eram responsáveis por elaborar leis, recursos jurídicos e
ratificar a eleição do rei. Em certos períodos a Assembleia Curiata deteve mais poder que o Senado.
O Senado, composto pelos patrícios, assessorava o rei e tinha o poder de vetar as leis apresentadas
pelo monarca.
As lendas narram os acontecimentos dos sete reinados da época. Durante o governo dos três últimos,
que eram etruscos, o poder político dos patrícios declinou.
A aproximação dos reis com a plebe descontentavam os patrícios. Em 509 a.C., o último rei etrusco
foi deposto e um golpe político marcou o fim da monarquia.
A república romana foi marcada pela luta de classes entre patrícios e plebeus. Os patrícios lutavam
para preservar privilégios e defender seus interesses políticos e econômicos, mantendo os plebeus sob
sua dominação.
Entre 449 e 287 a.C. os plebeus organizaram cinco revoltas que resultaram em várias conquistas:
Tribunos da plebe, Leis das XII tábuas, Leis Licínias e Lei Canuleia. Com essas medidas, as duas
classes praticamente se igualaram.
A primeira etapa das conquistas romanas foi marcada pelo domínio de toda a Península Ibérica a
partir do século IV a.C.
A segunda etapa foi o início das Guerras de Roma contra Cartago, chamadas Guerras Púnicas (264 a
146 a.C.). Em 146 a.C. Cartago foi totalmente destruída. Em pouco mais de cem anos, toda a bacia do
Mediterrâneo já era de Roma.
Crise da República
Na República romana, a escravidão era a base de toda produção e o número de escravos ultrapassava
os de homens livres. A violência contra os escravos causou dezenas de revoltas.
Uma das principais revoltas escravos foi liderada por Espártaco entre 73 a 71 a.C. À frente das forças
rebeldes, Espártaco ameaçou o poder de Roma.
Para equilibrar as forças políticas, em 60 a.C., o Senado indicou três líderes políticos ao consulado,
Pompeu, Crasso e Júlio César, que formaram o primeiro Triunvirato.
Após a morte de Júlio César, foi instituído o segundo Triunvirato constituído por Marco Antônio,
Otávio Augusto e Lépido.
As disputas de poder eram frequentes. Otávio recebeu do senado o título de Prínceps (primeiro
cidadão) foi a primeira fase do império disfarçado de República.
O imperador Otávio Augusto (27 a.C. a 14) reorganizou a sociedade romana. Ampliou a distribuição
de pão e trigo e de divertimentos públicos - a política do pão e circo.
● Adriano (117-138);
Do ponto de vista político, o século III caracterizou-se pela volta da anarquia militar. Num período de
apenas meio século (235 a 284) Roma teve 26 imperadores, dos quais 24 foram assassinados.
Com a morte do imperador Teodósio, em 395, o Império Romano foi dividido entre seus filhos
Honório e Arcádio.
Honório ficou com o Império Romano do Ocidente, capital Roma, e Arcádio ficou com o Império
Romano do Oriente, capital Constantinopla.
Em 476, o Império Romano do Ocidente desintegrou-se e o imperador Rômulo Augusto foi deposto.
O ano de 476 é considerado pelos historiadores o marco divisório da Antiguidade para a Idade Média.
Da poderosa Roma, restou apenas o Império Romano do Oriente, que se manteria até 1453.
Curiosidades
● Devido à expansão territorial, durante o império, os romanos passaram a representar 25% da
população mundial.
● Os canhotos eram vistos como pessoas de má-sorte e não confiáveis. Esta crença
permaneceu até pouco tempo, quando as crianças eram obrigadas a escrever com a mão
direita.
● Os romanos prezavam muito pela higiene. As classes abastadas tinham água encanada em
casa e os pobres possuíam fontes perto de suas residências. Igualmente, iam regularmente
aos banhos públicos.
● A urina era aproveitada para diversos fins por conta do ácido e outros componentes: usavam
para clarear os dentes, lavar a roupa e fazer moedas.
RESUMO SOBRE A
ROMA ANTIGA
Admin10/07/1912 Comentários2134 Views
Resumo sobre a Roma Antiga
A Roma Antiga foi uma civilização da Itália que surgiu no século VIII a.C,
localizada ao longo do mar Mediterrâneo e tinha como centro a cidade de
Roma, na península Itálica. Posteriormente, essa civilização se expandiu e se
tornou um dos maiores impérios do mundo antigo.
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Depois de adultos, ambos os irmãos fundaram uma cidade nesta mesma região
onde foram encontrados e criados. Após um desentendimento entre os irmãos,
Rômulo assassinou seu irmão Remo e se tornou o primeiro rei de Roma.
Apesar da origem “lendária”, naquela região haviam povos extremamente bem
desenvolvidos.
Durante a monarquia romana, a sociedade era formada por três classes sociais:
Rômulo governou entre 753 e 716 a.C. Depois dele, Roma teve outros seis reis. São
eles:
Durante os anos de 449 e 287 a.C., cinco revoltas foram organizadas pelos
plebeus e que alcançaram vários resultados que fizeram com que as duas
classes praticamente se igualassem, tais como:
● Tribunos da plebe;
● Leis das XII tábuas;
● Leis Licínias;
● Lei Canuleia.
O Império Romano (27 a.C. a 476
d.C.)
O império sucedeu a república, onde agora todo poder político era centrado no
imperador, e o Senado apenas apoiava seu poder. O império se expandiu
expressivamente e, até 117 d.C., cerca de seis milhões de quilômetros quadrados
estavam sob o governo do império romano.
● Estritamente comercial;
● Escravizava os povos conquistados;
● O controle das províncias era responsabilidade de Roma;
● Politeísta, ou seja, acreditavam em muitos deuses;
● O governante tinha cargo vitalício;
● A expansão territorial acontecida através de conquistas ou golpes
militares.
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Roma Antiga
Nos séculos III a.C. e II a.C. o conflito militar com os cartagineses inaugurou
um processo de expansão territorial que transformou profundamente a
sociedade romana. A mão-de-obra escrava e o comércio com as regiões
dominadas figuraram entre os novos traços da fase imperial que foi do
século I a.C. até o século IV a.C.. Entre os povos subjugados pelos
romanos, damos especial destaque aos judeus que infiltraram os valores do
cristianismo primitivo com o império.
"Roma, atual capital da Itália, é o centro de onde emergiu um dos mais extensos impérios
constituídos durante a Antiguidade. Fixada na porção central da Península Itálica, esta
cidade foi criada no século VIII a.C. e contou com diferentes influências culturais e étnicas.
Antes de falarmos sobre a criação da civilização romana, devemos assinalar os diversos
povos que contribuíram para a sua origem. Entre estes, destacamos os etruscos, úmbrios,
latinos, sabinos, samnitas e gregos.
Antes da criação da cidade de Roma, os etruscos se destacavam como uma das principais
civilizações da porção central da Península Itálica. Os territórios etruscos alcançavam
porções do Lácio e da Campanha. Cerca de doze centros urbanos eram ali distribuídos,
estabelecendo uma economia bastante estruturada em razão das intensas atividades
comerciais. Esse desenvolvimento se deu também em virtude das boas relações firmadas
com os fenícios, fixados na porção norte do continente africano.
A criação de Roma é conhecidamente marcada pela lenda envolvendo os irmãos Rômulo e
Remo. Segundo a história descrita na obra Eneida, do poeta Virgilio, o povo romano é
descendente do herói troiano Eneias. Sua fuga para a Península Itálica se deu em função
da destruição da cidade de Troia, invadida pelos gregos em 1400 a.C.. Após sua chegada,
criou uma nova cidade chamada Lavínio. Tempos depois, seu filho Ascânio criou o reino de
Alba Longa.
Neste reino ocorreu o enlace entre o deus Marte e a princesa Rea Sílvia, filha do rei
Numitor. O envolvimento da princesa com a divindade deu origem aos gêmeos Rômulo e
Remo, que deveriam ter direito de reinar sobre Alba Longa. No entanto, o ambicioso Amúlio
arquitetou um plano para tomar o governo e, por isso, decidiu lançar as duas crianças às
margens do rio Tibre. Rômulo e Remo sobreviveram graças aos cuidados de uma loba que
os amamentou e os entregou à proteção de uma família camponesa.
Quando chegaram à idade adulta, os irmãos retornaram para Alba Longa e destituíram
Amúlio, logo em seguida decidiram criar a cidade de Roma. Rômulo, que tinha o favor dos
deuses, traçou o local onde seriam feitas as primeiras obras da cidade. Inconformado com a
decisão do irmão, Remo saltou sobre a marca feita por Rômulo. Em resposta, Rômulo
acabou assassinando Remo, tornando-se o primeiro monarca da história de Roma.