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Grécia Antiga

Índice

Introdução …………………………………………………………… 1
Recursos e actividades económicas da Grécia Antiga ………….2
Condições politicas: Pólis…………………………………………...3
Sociedade da Grécia Antiga………………………………………...4
Conclusão……………………………………………………………..6
Bibliografia…………………………………………………………….7
Recursos e actividades económicas na Grécia Antiga

No século v a. C. a civilização grega entrou no seu período de máximo


desenvolvimento, mantendo uma forte ligação com o passado, mas abrindo
caminho a uma nova era da sua historia que ecoou por todo o mundo grego.
A civilização grega assentava, ainda na sua idade de ouro, em modelos
económicos rudimentares, no essencial semelhantes aos dos períodos
anteriores, uma vez que não se verificou uma mudança substancial ocorrida
com a introdução do dinheiro. No decurso de três séculos foram-se
desenvolvendo as actividades económicas, relacionadas com sectores e
produtos específicos. Houve, de facto, uma alteração a nível de mercados e
uma melhoria dos aspectos técnicos, mas não muito mais do que isto.
O sector de ponta da economia grega era o comércio efectuado entre países e
cidades, contudo, esta actividade mais avançada era acompanhada por outras
actividades mais elementares. Mantinha-se a utilização da troca directa na vida
quotidiana, mesmo depois da introdução da moeda, tal como sucede em
mercado simples e pouco exigentes, adequados a níveis de produtividade
relativamente baixos. Contudo, o sistema de trocas de produtos por produtos
foi dando lugar a uma economia monetária.
Na inexistência de manufacturas, a maior parte dos artesãos e comerciantes
gregos trabalhavam, não em corporações mas individualmente, em muitos
casos com auxílio de alguns funcionários e escravos. Mesmo em projectos de
grande envergadura.
A excepção a regra era as explorações mineiras. Nas minas de prata eram
disponibilizados milhares de escravos para este trabalho árduo.
A base desta economia, no entanto, não era o comércio como a partida se
poderia pensar. A agricultura, de subsistência, era o centro da economia grega,
assente na produção de cereais, azeitonas e uvas, encaminhadas para o
comércio interno.
A produção especializada de Mileto, o centro produtor de lã, eram casos
isolados no panorama desta economia agrícola.
O homem grego comum de dedicava-se ao cultivo da sua propriedade, o que
lhe providenciava a sua subsistência. O comércio e outras actividades estavam
nas mãos dos metecos, que eram homens de fora da cidade que
desempenhavam actividades artesanais. Estes podiam ser detentores de um
património material. Apesar disso os metecos de Mileto tinham de obter uma
autorização especial para poderem comprar terras; no entanto podiam-se
alistar no exército grego.

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Condições politicas: Pólis

A polis grega ou cidade-Estado e um dos elementos fundamentais da


civilização grega, resultante da conjugação de um conjunto variado de factores.
Ela nasceu de factores de ordem geográfica, de uma instabilidade gerada
depois da invasão dórica, e de falta de um poder centralizado defensor dos
indivíduos, que os levou a unirem-se em pequenos territórios. A Hélade era
uma unidade supranacional, comparável, em certa medida, á posição da
Europa moderna em relação aos estados independentes que a compõem,
porque, uma vez formado o pan- helenismo como força politica, este era
símbolo de um certo cansaço da guerra e anseio pela paz.
Os povos da Hélade sentiam-se gregos, este sentimento não era de origem
rácica; a união destes povos assentava na partilha de elementos comuns,
como a língua, a cultura, aos costumes e a religião, que lhes conferiam «um
sentimento de unidade» como afirmava o orador Isócrates.
Os gregos viviam nas polis, e estavam somente sujeitos as suas leis, o que
para eles era decisivo para os distinguir dos povos bárbaros. A polis era,
também, um sistema de vida e, portanto, um modo de formar e moldar os
cidadãos gregos que dela faziam parte.
No i9nterior da cidade havia, obrigatoriamente, o lar, com o fogo sagrado, um
pormenor fundamental na vida da polis. Este espaço físico para além deste
aspecto individualizado, continha uma série de edifícios públicos, presentes em
qualquer cidade do mundo helénico. Os templos dedicados aos deuses eram
indispensáveis; a Ágora, ou praça publica, onde se exerciam actividades
ligadas ao comercio; as dependências dos magistrados, e uma cidadela
(Acrópole).
A assembleia popular, o conselho e os tribunais formados pelos cidadãos eram
três aspectos significativos da vida quotidiana da polis ateniense que
caracterizavam este original sistema. Assim se manteve este regime político
democrático ate a época helenística.

Sociedade da Grécia Antiga


Quando os gregos se fixaram na Ásia Menor fundaram cidades como Mileto e
Éfeso desenvolvidas pelo contacto com o exterior, nomeadamente com os
reinos da Ásia.
A aventura ocidental foi duradoura. Em 900 a. C. os fenícios tinham viajado ate
Espanha, a procura de metais e os gregos seguiram o seu exemplo e
procuraram metais no Oeste. As notícias dos comerciantes gregos no «novo
mundo» dão conta do recomeço de uma vaga de colonizações gregas da qual
resultou a fundação de novas colónias. Estas comunidades eram cidades da
primeira fundação, que marcaram um corte com as fundadas posteriormente.
A historia grega foi depois dominada pelas polis isoladas e pelas suas alianças.
Cidades como Atenas, Mileto, Esparta partilhavam a língua, a mitologia, os
costumes, em suma, uma herança comum a todos.
As primeiras Pólis eram governadas por conselhos hereditários confinados a
famílias terranentes que controlavam os principais cultos do calendário das
Pólis. Estas famílias pertenciam a uma casta nobre que manteve o monopólio
do poder entre 750 e 630 a. C.
Mesmo depois a cultura grega e a politica eram dominadas pela aristocracia.
Os nobres enriqueceram com o comércio ultramarino, governavam e
administravam os seus palácios e ocupavam-se dos symposia (jantares
culturais), dos jogos atléticos, como os Jogos Olímpicos. Symposia era uma
actividade reservada aos homens, onde se aliava o consumo de alimentos
comuns na dieta tradicional grega ao vinho e as discussões culturais.
Praticamente em qualquer lugar os gregos corriam e lutavam, ritualmente
despidos. Nos Jogos Olímpicos era proibida a presença de mulheres.
O contacto com o exterior, a fixação noutros territórios, verificada entre 750 e
550 a. C., enriqueceu e ao mesmo tempo debilitou a era da aristocracia. Trouxe
novos luxos, o enriquecimento de cidadãos não nobres e proporcionou a
utilização de metais que revolucionaram as técnicas de combate.
A partir de 680 a. C. os lucros da expansão dividiram a nobreza e puseram em
causa o seu direito de serem os únicos guerreiros nas cidades; abriu-se assim
o caminho para o aparecimento das tiranias.
O conhecimento da civilização egípcia, a partir de 620 a. C., permitiu por outro
lado desenvolver a escultura da figura humana, a arquitectura, as teorias
matemáticas e cosmológicas e a medicina. Os primeiros filósofos, cientistas
naturais e matemáticos das Pólis surgiram do mundo grego oriental em Mileto
mais especificamente. Entre eles destacaram-se Tales de Mileto, Pitágoras e
Heraclito. Estes pensadores apresentavam explicações do universo através de
leis impessoais, no entanto os legistas publicavam leis sobre os magistrados,
os sacerdotes e penas.
Pitágoras foi o primeiro a utilizar a palavra «filosofia», que e decomposta em
duas: filo (amizade) e Sofia (saber); o filosofo e portanto o amigo ou amante da
sabedoria – esta e a significação com que a palavra aparece também em
Sócrates e Platão.
Na antiguidade grega, sobretudo com Sócrates e Platão, na linha de Pitágoras,
a filosofia era essencialmente o desejo de progresso espiritual, de
aperfeiçoamento da alma. Para estes filósofos e então uma ânsia uma
aspiração ao superior a liberdade que não pode ser encontrada no mundo
sensível, mundo de aparências e opiniões bem diferentes do mundo da
verdade que e objecto do seu desejo. Neste sentido, e através destes
pensadores a filosofia ganhou uma dignidade a qual nenhuma outra ciência
pode aspirar. O filósofo nos tempos áureos devia ser alguém dotado de
múltiplas virtudes: a coragem, a temperança e a justiça.

Introdução
O trabalho fala sobre as condições económicas, sociais e politicas na Grécia
Antiga que originaram o aparecimento da filosofia.
Em geral, essas condições foram o aparecimento da polis, a cidade-Estado
grega; o aparecimento do regime democrático; o debate publico na agora dos
assuntos da cidade; o contacto privilegiado com outras culturas, devido a sua
localização geográfica e as trocas comerciais e por fim a tentativa de explicar
racionalmente os fenómenos naturais e humanos.

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Bibliografia

Sociedade da Grécia Antiga. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto: Porto Editora,


2006.

Atenas: recursos e actividades económicas na Grécia Antiga. In Diciopédia X


[DVD-ROM]. Porto: Porto Editora, 2006

Polis da Grécia Antiga. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto: Porto Editora, 2006

Filosofia. In Diciopédia X [DVD-ROM]. Porto: Porto Editora, 2006

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Conclusão

Na Grécia Antiga existia um regime democrático e as polis, os assuntos


importantes que tinham de ser discutidos, eram discutidos na Ágora.
Eram um povo geograficamente bem situado que lhes permitia um contacto
permanente com outras culturas. Viviam essencialmente do comércio entre
países e cidades. Tudo isto originou a o aparecimento da filosofia.
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