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Colegiado de História
São várias as Polis gregas, mas duas se destacam, Esparta e Atenas, uma baseada
em questões militares e outra na democracia. Esparta, localizada na região sudeste do
Peloponeso, ao qual conseguiram conquistar um terço deste, porém, abriram mão de
algumas regiões por se sentirem ameaçados, fortificando assim a sua cidade. O governo
espartano estava concentrado nas mãos de poucos, e um pequeno grupo de dirigente
ocupavam a Gerúsia, o senado espartano, composto por dois reis, originais de famílias
rivais acompanhados de mais 28 anciãos, aos quais eram escolhidos entre nobres de
nascimento com mais de sessenta anos.
Atenas, foi outra cidade grega muito importante, estava ao sudeste da península
grega central. Esta viveu um período ao qual os eupátridas concentravam o poder, porém
houve substituição de reis por magistrados, ao quais eram encarregados da guerra e de
outros assuntos, havia também um conselho que só aplicavam a justiça conforme seus
interesses. Atenas é conhecida por sua democracia, que em grego, significa “poder do
povo”. Ela funcionava de maneira que todos podiam participar da Assembleia, porem
esses “todos” eram somente pessoas consideradas cidadãos atenienses, ou seja apenas
homens adultos com mais de dezoito anos e nascidos de pai e mãe ateniense. Estes que
conseguiram participar tinham três direitos essenciais, que seriam, a liberdade individual,
igualdade com relação aos outros cidadãos perante a lei e direito a falar na assembleia. O
povo era submetido a leis, que se dividiam em duas, as divinas aos quais eram dadas pela
tradição e as dos homens e uma vez aprovadas deveriam ser aplicadas a todos.
O cotidiano grego era marcado por uma distinção de gênero e classe, onde havia
serviços de mulheres e homens e da elite e do povo. Os afazeres da casa estavam nas
mãos das mulheres, já os homens de preocupavam com o aperfeiçoamento intelectual e
militar. O acesso à educação a população feminina era negado e se mulher pertencesse a
elite ela era privada de até aparecer em publico assim como também o estudo. Para os
gregos a morte ser honrosa ela seria pelo parto para as mulheres e pela guerra para os
homens, e todos iriam para o submundo, morada do deu Hades.
As classes socias na Grécia não são entendidas da mesma forma com conhecemos,
por este ser um termo marxista, ele pertence a contemporaneidade. Para o povo grego e
segundo Aristóteles, havia somente os bem nascidos ou não bem nascidos, ao qual pelo
nascimento era instituído seu lugar na pólis, já que esta não oferecia mobilidade social. O
homem grego não era um indivíduo privado, somente o que importa e a vida na polis, não
ansiavam pelo particular, sua identidade era conferida pela atividade que ele desenvolvia
na cidade. E ela era basicamente a Acrópole, um lugar alto, a Agora, local de reuniões e
assembleias, a Khora, o espaço rural e a Skholé, espaço de reflexão ( que tardiamente
derivaria a ESCOLA),
A sexualidade grega era muito diferente da vivida hoje postulado pela religião
cristã, ao qual é trata dada como culpa e pecado. A Grécia vivia uma sexualidade
desligada desta culpa, presavam pelo intelecto, por isso muitas das vezes suas relações
eram entre homens. Desdenhavam a paixão, esta era tratada como doença pois o indivíduo
se propõe a fazer coisas de forma irracional.
A religião na crescia era exercida e maneira politeísta, seus deuses eram pessoas
comuns o que os diferenciam era sua imutabilidade. Eles influenciavam de maneira direta
a vida humana e eram divididos em: deuses, titãs e semideuses. Eles não tinham uma
escritura sagrada seus cultos e praticas eram passadas de geração a geração, por isso
muitas das vezes eram diferentes uns dos outros. Em Olimpia, cidade grega, acontecia a
festa em homenagem aos deuses acontecia de quatro em quatro anos, com festas e
oferendas cotidianas.