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Civilização Grega
26/03/2024
Turma 101
Cidades-Estado na Grécia Antiga
O que eram
• Nas pólis não existia separação entre as áreas rural e urbana, nem existiam
relações de dependência. Muitos habitantes das pólis, principalmente da nobreza,
habitavam em casas de campo.
• Ao redor da pólis havia uma espécie de cinturão rural, onde eram produzidos
grande parte dos alimentos necessários para a manutenção da pólis. Esta
organização reforçava ainda mais a autonomia das pólis.
• As áreas ocupadas pelas pólis não eram de grande extensão. Em média tinham de
200 a 500 km². Atenas, uma das pólis mais populosas e prósperas da época, era
uma exceção, pois possuía cerca de 2.500 km².
• A pólis criava uma identidade social única por meio de espaços comunitários para
socialização, festivais específicos, marcos fronteiriços, códigos de leis escritas,
moedas com imagens específicas da cidade, guerras contra inimigos comuns e
produção de bens distintivos.
• Cada pólis tinha uma história comunitária comum ou 'memória cívica' comemorada
em estátuas públicas de deuses locais, líderes, benfeitores e campeões esportivos
para reforçar sua identidade.
- Atenas
- Esparta
- Tebas
- Skyros
- Olímpia
- Quios
- Samos
- Elida
- Cranon
- Lesbos
- Mantineia
- Larissa
- Lemnos
- Tasos
- Potideia
- Heracleia
- Corinto
- Rodes
Fontes de referência:
ARRUDA. José Jobson de Andrade. História Antiga e Medieval. São Paulo: Editora Ática, 1988.
Grécia Antiga
A Grécia Antiga formou uma das maiores civilizações da Antiguidade, legando para
a humanidade contribuições muito importantes em diversas áreas do conhecimento.
No caso dos gregos, a datação estipulou a divisão em cinco períodos, que são:
Período homérico (1100-800 a.C.): o “mundo grego” passa por uma grande
ruralização com a invasão dórica, e existem pouquíssimos registros sobre essa
fase. A vida gira em torno do genos, e há um grande recuo civilizacional.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/grecia-antiga.htm
ESPARTA
Esparta, localizada na Lacônia, foi uma das grandes cidades da Grécia Antiga.
Liderou a Liga do Peloponeso e rivalizou com a Atenas no período clássico.
A cidade de Esparta foi uma das principais e maiores da Grécia durante o período
clássico. Acredita-se que Esparta tenha sido fundada no século X a.C. e que tenha
se expandido territorialmente a partir do século VIII a.C. Suas leis, conhecidas no
período clássico, supostamente foram criadas por Licurgo, um legislador espartano.
Esparta era uma cidade militarizada, com rígida disciplina social e que usava da
força para controlar o grupo dos hilotas, os escravos que trabalhavam nas terras
dos esparciatas. Um grupo intermediário era os periecos, composto por homens
livres que sobreviviam de diferentes ofícios. Esparta era uma pólis aristocrática, e
somente os esparciatas eram considerados cidadãos.
Origem de Esparta
A cidade de Esparta foi uma das mais importantes pólis da Grécia Antiga e estava
localizada na Lacônia (também chamada de Lacedemônia), na Península do
Peloponeso, que fica no sul da Grécia. A ocupação humana dessa região remonta
ao Período Neolítico, mas a cidade de Esparta surgiu somente no Período Homérico
da Grécia Antiga.
Na narrativa mitológica, a cidade de Esparta foi fundada por Lacedemon, que é filho
de Zeus. Ele teria se casado com Esparta, filha de Eurotas, um descendente do rei
Lélex, o primeiro rei da Lacônia. Ao suceder Eurotas, Lacedemon deu seu nome à
região (Lacedemônia), e o nome de sua esposa foi usado para nomear uma nova
cidade.
Estima-se que a cidade foi desenvolvida na Lacônia no século X a.C., tendo sido
fundada pelos dórios, um povo indo-europeu que chegou à Grécia por volta de 1200
a.C. Uma vez estabelecida a cidade de Esparta, seus habitantes procuraram
expandir os seus domínios, e, assim, acredita-se que, por volta do século VIII a.C., a
região da Messênia foi conquistada pelos espartanos.
Essa expansão territorial fez de Esparta a pólis com o maior território sob o seu
domínio, controlando cerca de 8500 km².
Sociedade de Esparta
Os hilotas eram o grupo mais numeroso da sociedade espartana e, por isso, eram
colocados sob regime de terror, pois os esparciatas utilizavam-se frequentemente
da violência para manter os hilotas produzindo e para impedir que eles se
rebelassem contra a escravidão. A revolta dos hilotas era um temor real da
aristocracia espartana, uma vez que só a exploração desse grupo é que garantia o
estilo de vida dela.
Os esparciatas, por sua vez, eram a classe dos cidadãos espartanos. Eles
formavam a aristocracia em Esparta e somente eles tinham direito de participar da
política na cidade. Os esparciatas chamavam a si mesmos de homoioi, que significa
“iguais”, e acredita-se que, no auge da cidade de Esparta, eles corresponderam a,
no máximo, nove mil pessoas.
Por fim, uma classe intermediária na sociedade espartana era a dos periecos. Ela
era formada por homens livres que não tinham direito a envolver-se com a política
da cidade. Os periecos, basicamente, eram o grupo que, durante a expansão
espartana, não se tornou cidadão, mas também não foi subjugado como escravo
(como ocorreu com os hilotas).
Nesse momento, Esparta era a cidade mais poderosa do Peloponeso e uma das
mais poderosas da Grécia. Essa força garantiu sua influência no sul da Grécia e
permitiu-lhe ocupar a liderança da Liga do Peloponeso. Essa liga foi uma aliança
militar e política formada pelas pólis da Península do Peloponeso.
Dentro dos acordos da Liga do Peloponeso, um dos mais importantes era a aliança
militar, em que todas as cidades-membros prontificavam-se a defender umas às
outras em caso de guerra. Esse acordo era muito benéfico para Esparta porque lhe
garantia alianças militares importantes para manter os hilotas sob controle.
Política de Esparta
A política de Esparta fazia dela uma pólis aristocrática, uma vez que só a
aristocracia local era considerada cidadã. A cidade era baseada em uma diarquia,
ou seja, possuía dois reis, que detinham o cargo de maneira hereditária. Os reis
cumpriam importante papel religioso, e, nos períodos de guerra, um rei juntava-se
às tropas e ia para o campo de batalha, enquanto o outro ficava cuidando da cidade.
Fonte:
https://escolakids.uol.com.br/historia/esparta-uma-cidade-organizada-como-um-exer
cito.htm
Comparação
Conclusão
Fontes:
Guerra do Peloponeso
A guerra durou aproximadamente 30 anos e foi decisiva para o fim da Era Clássica
grega. A guerra foi vencida por Esparta, mas seu domínio sobre a Grécia não durou
muito tempo. Os espartanos não conseguiram impedir a invasão dos macedônicos,
liderados por Filipe II.
A cidade de Córcira, que não pertencia a nenhuma das ligas militares, entrou em
guerra contra Corinto. Percebendo que o inimigo era mais forte, os córciros pediram
ajuda para Atenas. Depois de muito relutar em entrar naquela guerra, já que Corinto
fazia parte da Liga do Peloponeso, os atenienses concordaram em ceder 10 navios
que só seriam utilizados por Córcira caso os corintos atacassem-na. Mesmo com o
envio desses navios por Atenas, Corinto atacou os córciros, mas foram derrotados.
Os corintos reclamaram para Esparta sobre a intervenção de Atenas naquele
conflito. Novamente os espartanos decidiram não reagir ao ataque.
A cidade de Megara entrou na Liga do Peloponeso e foi punida por Atenas com um
bloqueio comercial. Essa atitude dos atenienses provocou a realização de uma
assembleia em Esparta para discutir uma reação ao imperialismo de Atenas.
Diplomatas atenienses foram enviados para Esparta e participaram da assembleia.
A princípio, não se queria a guerra, mas a pressão das cidades pertencentes à Liga
do Peloponeso fez com que Esparta declarasse guerra a Atenas.
A Guerra do Peloponeso foi longa e exigiu esforço máximo de Atenas e Esparta para
conseguir a vitória. Em 404 a.C., os atenienses renderam-se. O século de Péricles,
caracterizado pelo apogeu de Atenas e pela fundação da democracia, foi destruído
nessa guerra. Esparta saiu vitoriosa, mas enfraquecida por conta da longa duração
da guerra e do esforço empreendido. Isso facilitou sua conquista pela Macedônia.
A cultura grega que se consolidou em seu território foi levada para outras regiões e
misturou-se com as culturas de outros povos. Esse contato da cultura grega com
culturas estrangeiras foi chamado de helenismo.
Fonte: https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/guerra-peloponeso.htm