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Introdução

O período arcaico (800 – 500 a.C.) ficou marcado pela


consolidação das cidades-estados, surgindo, dessa forma, Atenas e Esparta.
Originando-se após o fim do período homérico, e um declínio das
comunidades patriarcais dos Genos.
Outro fator deste período foi o início da política; esta começava
a tomar forma nesta época, com a criação das polis, em que as cidades eram
independentes e possuíam seu próprio governo. Os atenienses,
por exemplo, criaram a democracia, que é um governo em que o
cidadão participa das decisões. Já os espartanos organizaram os
esparciatas, sendo a minoria que decide sobre a cidade e formação
militar.
Formação das cidades-estados
Com o declínio das comunidades gentílicas no fim do período homérico (por
motivos
de má distribuição, desigualdade e mau desenvolvimento agrícola), iniciou-se
uma nova forma de ordenação socioespacial: as pólis, também chamadas de
cidades-estados. Por conta da recorrência de demandas políticas e
preservação de terras, a qual trouxeram um agrupamento de tribos e influência
dos Eupátridas, trazendo as primeiras cidades-estados. Consigo, estas
cidades-estados provocaram diversas mudanças sociais, econômicas e
políticas: pode-se citar o estabelecimento do sistema privado e de uma
“aristocracia” aos que possuíam terras e, dessa maneira, o capital e se
tornaram a classe dominante.

Esparta
História
Esparta foi uma das cidades-estados (cidade independente) mais importantes
da Grécia Antiga. Historicamente, acredita-se que Esparta tenha sido fundada
por volta do século X a.C. com o surgimento do período homérico e o fim da
civilização Micênica. Sendo os dórios os responsáveis pela criação da cidade,
tendo grande importância política na Antiga Grécia.

Os dórios eram um povo indo-europeu que chegou na região da Grécia por


volta de 1200 a.C. Com o passar do tempo, os espartanos ampliaram o seu
domínio territorial conquistando a Messênia. Por volta de 650 a.C., a cidade
passou a se tornar o poder terrestre militar dominante na Grécia Antiga e
tornando-se famosa pelos seus guerreiros.

Dada a sua preeminência militarista, Esparta era reconhecida como a líder de


todas as forças gregas combinadas durante Guerras-Greco-Persa (conflitos
entre os antigos gregos e o Império Aquemênida, também chamado de
persas durante o século V a.C., de 499 até 449 a.C.).

Dentro dessa estrutura social, os esparciatas eram a classe privilegiada,


gozando de riquezas oriundas de suas terras, e eram os únicos com direitos
políticos.

Essa cidade estava localizada em uma região chamada lacônia, na Península


do Peloponeso, atual sul do território grego.
Origem Mitológica
A mitologia grega conta que o surgimento da cidade está relacionado
com Lacedemon, uma personalidade mitológica que se casou com Esparta,
filha de um rei local chamado Eurotas. Lacedemon teria sucedido o trono de
Eurotas e dado seu próprio nome para a região e o nome de sua esposa para a
cidade.

Sociedade
Esparta desenvolveu-se como uma Pólis aristocrática (Uma cidade controlada
por alguém maior) e era pautada em valores como disciplina e ordem. Sendo
assim, um grande traço de hierarquização e a violência uma prática usada para
manter a população sob o controle das elites.

A sociedade espartana (inclusive os territórios sob o seu domínio) tinha como


maior grupo social os hilotas, a classe dos servos. Eles eram responsáveis
pelo trabalho nas terras do grupo que formava a elite espartana. Sendo assim,
escravos de guerra.

A aristocracia espartana, formada pelos chamados esparciatas


detinham direitos políticos. Eles chamavam a si mesmos de homoioi, que
significa “iguais”, e apenas eles, naquela sociedade, tinham o direito de possuir
terras. As únicas atividades as que os esparciatas se dedicavam eram
a política e a guerra.

O último grupo que formava a sociedade espartana eram os periecos, um


grupo de homens livres que ocupavam uma posição intermediária: não eram
servos como os hilotas, mas não tinham os direitos dos esparciatas. Os
periecos dedicavam-se a ofícios que os esparciatas não poderiam assumir,
como o comércio, por exemplo.

Política
Primeiramente, podemos destacar que Esparta possuía uma diarquia, isto é,
um governo de dois reis oriundos de uma linhagem familiar que
tradicionalmente ocupava essa posição na política da pólis.

Cada rei era de uma família, existindo os Ágidas e os Euripôntidas, eles


tinham certa influência militar, religiosa e jurídica.
A política espartana também possuía a Apela, uma assembleia em que as
decisões de questões importantes para a cidade aconteciam. Somente
esparciatas com mais de 30 anos tinham direito de opinar na Apela.

Após as decisões feita pela a Apela, elas eram levadas até Gerúsia, por sua
vez, era uma espécie de senado e só contava com a participação de
esparciatas com mais de 60 anos de idade.

Atenas
História

Os historiadores apontam que a presença humana na região de Atenas


remonta, mais ou menos, ao período de 5000 a.C., portanto, ao Período
Neolítico. Essa constatação foi realizada porque escavações arqueológicas
descobriram evidências de presença humana em regiões próximas da Ágora e
da Acrópole atenienses.

Por volta de 1500 a.C., portanto, durante o período de existência da Civilização


Micênica, acredita-se que Atenas já era uma pequena comunidade organizada.

é uma cidade localizada ao sul do território grego e lá desenvolveu poder na


região. Seu solo não muito fértil dificultava o acesso a alimentos como o trigo e
a sobrevivência de toda a população. Entretanto, por estar localizada entre
colinas, o cultivo de oliveiras e de uvas favoreciam a produção de azeites e
vinhos, até hoje parte significativa da culinária grega, que apresenta
características mediterrâneas.

Um dos primeiros fatores que levaram Atenas a se destacar e conquistar poder


foi o Porto de Pireu, que é um dos maiores portos do Mediterrâneo. Foi ele que
impulsionou o comércio marítimo possibilitando a ampliação do domínio
ateniense no século VIII a.C. Atenas foi uma cidade micênica, ou seja, fez parte
da civilização micênica, que estava baseada no comércio e que envolvia
diversas cidades, no período de 1600 a 1050 a.C., dentre elas Atenas.
Origem Mitológica
Era chamada de Atenas em homenagem a deusa grega Atena, deusa grega da
sabedoria, das artes, da inteligência, da guerra e da justiça. Segundo a
mitologia grega, Atena nasceu da cabeça de Zeus, o senhor dos deuses e, por
isso, era sábia e corajosa. Ela tinha forte ligação com a guerra, sendo
representada usando armaduras.

Sociedade
Eupátridas: Eram os bem nascidos, membros da aristocracia ateniense,
grandes proprietários de terras e escravos. Inicialmente, possuíam amplos
poderes sobre o governo da pólis, mas depois de algumas reformas, em
especial a de Sólon, o seu poder acabou se tornando mais limitado.

Georgóis: Correspondiam aos pequenos proprietários de terras, os


camponeses. Muitas vezes estavam submetidos a situações de grande
pobreza o que levou alguns à escravidão por dívidas.

Tetas: Correspondia aos camponeses pobres e sem-terra, sendo este um


grupo marginalizado e sujeito a péssimas condições de vida. Alguns indivíduos
que pertenciam a esse grupo social se tornaram remadores das trirremes
(Embarcação grega de guerra). Eles poderiam participar da política ateniense.

Metecos: Eram os estrangeiros residentes em Atenas, geralmente se


dedicavam ao comércio. O fato de Atenas ter sido uma cidade cosmopolita
(abrigava muitos estrangeiros) contribui para uma grande presença de
metecos. Os metecos prestavam serviço militar e pagavam, além dos impostos
normais, uma taxa para permanecerem na cidade e exercerem suas atividades.
Os metecos estavam excluídos dos direitos políticos, não sendo considerados
cidadãos, e estavam proibidos de casarem com mulheres atenienses.

Escravos: A propriedade dos escravos era amplamente difundida em Atenas,


podendo ser encontrados em diversos setores.

Política
A democracia ateniense é como conhecemos o sistema político que existiu
em Atenas, na Grécia Antiga, a partir do final do século VI a.C. Esse sistema
surgiu de uma reforma política promovida por Clístenes, o legislador da cidade,
e foi fruto das tensões sociais que existiam por conta dos privilégios da
aristocracia, os chamados eupátridas.

Na democracia ateniense, os cidadãos eram iguais perante as leis,


considerando-se como cidadão o homem com mais de 18 anos, nascido em
Atenas e filho de pais atenienses. As duas principais instituições dessa
democracia eram a Bulé, o conselho que formava as leis, e a Eclésia, a
assembleia que tomava as decisões.

A Eclésia (assembleia popular) foi mantida no sistema político de Atenas, e


nela todos os cidadãos tinham direito de participar da tomada de
decisões. Todas as decisões feitas em Atenas passavam pela aprovação dos
que participavam da Eclésia. O local em que os membros da assembleia se
reuniam era a colina de Pnyx, capaz de reunir até nove mil pessoas.

Bulé foi uma assembleia encarregada de elaborar projetos de lei, era também
chamada Conselho dos Quinhentos, por compreender cinquenta membros
(pritania) de cada tribo, que eram presidentes deste Conselho (Pritaneus)
durante cerca de trinta e seis dias por ano. Era responsabilidade da Bulé, por
exemplo, formular leis que seriam votadas na Eclésia. As principais tribos que
formavam os atenienses eram aqueus, jônios e eólios.

Sociedade do Período Arcaico


A sociedade grega durante o Período Arcaico foi marcada pela formação das
cidades-estados, ou seja, núcleos urbanos independentes também conhecidos
como pólis. Atenas e Esparta foram as duas cidades-estados gregas que se
destacaram entre 800 a.C. e 500 a.C.

A pólis era o modelo das antigas cidades gregas, desde o final do período
homérico, período arcaico até o período clássico, vindo a perder importância a
partir do domínio romano. Devido às suas características, o termo pode ser
usado como sinônimo de cidade-Estado.

No princípio, os aristocratas controlavam as pólis, mas logo um centro


comercial se desenvolveu e os comerciantes assumiram o controle delas. Além
disso, o mar Mediterrâneo se tornou o principal centro de transporte do Mundo
Antigo.

Com o fortalecimento das pólis, a população cresceu, porém a Grécia Antiga


não tinha espaço geográfico suficiente para atender as necessidades da
população em crescimento constante. Isso fez com que as cidades-estados
colonizassem outros territórios com terras cultiváveis e disponíveis para
atender as demandas sociais.

Economia do período arcaico


Uma das consequências da colonização foi o desenvolvimento do comércio,
não apenas entre a colónia e a metrópole, mas entre as colônias e outros
locais do Mediterrâneo. Até então o comércio não era uma atividade econômica
própria, mas uma atividade subsidiária da agricultura. Algumas colônias
funcionam essencialmente como locais para a prática do comércio e sem um
estatuto político: os empórios.

O incremento da atividade comercial gerou por sua vez o fomento da indústria.


Deste setor destaca-se a produção da cerâmica, sendo famosos os vasos
de Corinto e de Atenas, que se tornaram os principais objetos de exportação.
No último quartel do século VII a.C. ocorreu o aparecimento na Lídia, a moeda
Lídia que se espalhou lentamente por toda a Grécia.
Ao longo do Período Arcaico, os gregos diversificaram suas atividades
comerciais, iniciando essa época histórica com sua produção agrária bem
como o agropastoreio. Além disso, com a consolidação das cidades-estados, o
comércio se desenvolveu significativamente. Por ser banhada por mares, como
o mar Mediterrâneo, a Grécia estabeleceu relações comerciais com povos mais
distantes, como os fenícios, no norte da África.

Aristocracia foi uma forma de governo praticada por pessoas que se


destacavam na sociedade e foi praticado na Grécia Antiga. Na Era Moderna
significou um grupo de pessoas que sustentavam o poder do monarca
ocupando de cargos na administração do governo.

Política do período arcaico


No início do Período Arcaico, as pólis eram governadas por monarquias,
entretanto, o desenvolvimento econômico e social das elites aristocráticas
levou a uma série de descontentamentos e lutas que resultaram na formação
da oligarquia (em grego, governo de poucos). Estes poucos eram os
aristocratas que passaram a enriquecer, sendo, a partir daí, a riqueza o critério
para se exercer o poder, e não mais a tradição que sustentava a monarquia.
A democracia surge em Atenas no contexto de crise da oligarquia e das
reformas promovidas especialmente por Sólon e Clístenes no século VI a.C.,
ambos membros de clãs aristocráticos. Interessante observar que Clístenes,
considerado o “pai da democracia ateniense”, quando reformou as leis de
Atenas, em 508 a.C., o termo democracia sequer existia.
O termo democracia surgiu na primeira metade do século V a.C. É no célebre
discurso fúnebre de Péricles, proferido no final da primeira Guerra do
Peloponeso (431-404 a.C.), que se consagra a definição de democracia: “Seu
nome é democracia porque tudo depende não do interesse de poucos, mas da
maioria”.

Os partidários da oligarquia estigmatizam a democracia como o governo que


favorecia os “inferiores”, a quem faltava educação e conhecimento. Na visão
dos oligarcas, a maioria constituía “a pior parte”, a escória da cidade. Por outro
lado, as “pessoas honestas” eram associadas aos nobres, os melhores. Nesse
sentido, a oligarquia (governo de poucos) confundia-se com aristocracia
(governo dos melhores).
"Atenas e Esparta, principais cidades-estados gregas, organizavam-se de
formas distintas. Os atenienses criaram a democracia — um governo baseado
na participação dos cidadãos que decidiam sobre os assuntos da pólis. Já os
espartanos se organizavam politicamente pelos esparciatas — uma minoria
que decidia sobre a cidade e sua formação militar."

Filosofia do período arcaico


A sociedade grega, outrora a filosofia, possuía como explicação aos eventos e
origem do mundo os mitos. Por se tratar de uma sociedade politeísta, os
deuses faziam surgir e davam sentido ao universo como um todo.
Vagarosamente, esta visão de mundo passou a ser alterada; a necessidade
encontrar explicações cada vez melhores para o universo deram origem ao
lógus – a argumentação e a capacidade de convencer e dar explicações
baseadas na razão.
O lógus era identificado por uma fala clara, objetiva e ordenada; pensando
nisso, a consciência mítica começou a se esvair, dando espaço à lógica
humana e as coisas que a mesma poderia explicar – A filosofia.
Portanto, a filosofia surgiu como forma de análise lógica e racional relativos aos
conhecimentos do mundo, buscando compreendê-lo sem a utilização de uma
figura divina.
Filosofia – philos (amor) e sophia (conhecimento) – “Amor ao conhecimento”.
Isto fora chamado de “milagre grego” – a ruptura do pensamento mítico para
o pensamento racional.
Apesar de explicações lógicas para os fenômenos naturais, a cultura divina se
manteve na realidade do povo grego. O culto dos deuses e as consultas ao
oráculo se mantiveram parte da rotina dos gregos.

Os primeiros filósofos
Historiadores apontam Tales de Mileto (624 – 546 a.C) como o primeiro
filósofo.
Tales, além do fato de ser o primeiro filósofo, destacou-se devido ao seu ato de
questionar a origem do mundo e como tudo funciona, dispensando a existência
de deuses.
Tales acreditava que a água era o elemento primordial para a formação de tudo
que era material, pois a água é encontrada em todos os lugares.
Pitágoras de Samos (570 – 495 a.C) foi estudioso da matemática e defendia a
tese de que todas as coisas eram números. Devido à sua percepção de que os
acordes musicais possuíam proporções aritméticas, supôs a presença de
proporções na natureza, da mesma forma.

Cultura do período arcaico


A cultura da arte do período arcaico teve influência do Oriente por meio das
esculturas, do desenho e do artesanato, valorizando a figura humana.
Devido a consolidação da cidade-estado, a arte fora usada para templos, que
eram construídos em homenagem a um deus, e as esculturas, que
representavam, em sua grande maioria, a figura humana.
Conforme as técnicas de arte evoluíam, as figuras ganhavam maior riqueza de
detalhes e maior proximidade com a realidade.

Esportes do período arcaico


Os Jogos Olímpicos, ou, popularmente conhecido como Olímpiadas, teve sua
origem em 776I a.C., e estavam associados a cultos religiosos e jogos
esportivos dedicado ao deus Zeus, realizado no santuário de Olímpia.

Os primeiros jogos olímpicos


Corrida a pé de aproximadamente 200 metros chamada Stadion, que deu
origem à palavra “estádio”. Os jogos eram realizados de quatro em quatro anos
e o período de tempo entre os jogos ficou conhecido como Olimpíada. Os
gregos levaram os jogos tão a sério que uma trégua era declarada e
estritamente respeitada durante cada jogo olímpico.

Apenas as pessoas nascidas em alguma cidade-estado da Grécia Antiga


podiam participar, eram proibidos de competir os estrangeiros (chamados de
“bárbaros”), escravos e as mulheres.

Os vencedores das provas eram recebidos como heróis em suas cidades e


ganhavam uma coroa de cotinus, que era feita de um ramo de oliveira
selvagem que crescia perto do Templo de Zeus (O ramo de oliveira era um
sinal de esperança e de paz).

As disputas duraram de 776 a.C. a 393 d.C., quando o imperador romano


Teodósio I se converteu ao cristianismo e proibiu qualquer tipo de adoração a
deuses, terminando, assim, com as Olimpíadas, que eram realizadas em
homenagem a Zeus e, por isso, consideradas uma manifestação dos rituais
pagãos. Porém, em 1986, Pierre de Coubertin propôs a criação do COI (Comitê
Olímpico Internacional) foi imediatamente formado e os primeiros Jogos
Olímpicos da Era Moderna foram programados para aquele mesmo ano em
Atenas, a capital da Grécia.

Arte do período arcaico


A arte arcaica em sua principal expressão buscava alcançar o Ideal de Beleza
através da harmonia e naturalidade. Dessa forma, eles aplicavam
conhecimentos e técnicas como a proporção áurea.
A escultura arcaica é caracterizada por suas posturas rígidas e estáticas, em
pé com os pés juntos ou em uma expressão de marcha com uma perna a
frente da outra, os penteados se caracterizavam por ser simétricos, assim,
caiam igualmente sobre os ombros.
As esculturas onde se retratavam uma mulher recebia o nome de korai:
mulheres jovens (koré: donzela). As características que se destacavam eram
os vestidos plissados e os pés saindo do vestido, que nos permite a impressão
de que o vestido tem movimento e que ele é elegante e delicado, onde são
facilmente encontrados em colunas. Nas esculturas em que se retratavam um
homem, recebia o nome de kuroi: atletas jovens guerreiros ou herói (kurós:
menino, jovem). Na maioria das esculturas o homem era representado de
forma nua. Por utilizarem sempre um mesmo padrão nas esculturas, eles
possuíam uma base para moldar um rosto de uma escultura como grandes
olhos amendoados; e a principal característica era a maçã do rosto bem
definida.
Os principais tipos de esculturas são: a escultura de baixo relevo, no qual as
esculturas são desenvolvidas destacando os contornos de uma figura; e as
estatuas independente, onde seu principal objetivo é representar objetos e
seres através da reprodução de formas.
A decoração no período arcaico tornou-se figurativa, pois foram inseridos
animais (alguns em forma mitológica), figuras humanas e formas geométricas
nas cerâmicas. Essas figuras eram representadas pintadas em preto e sobre a
cor do barro no seu fundo. A cerâmica tinha o seu corpo oval, com duas alças e
sua boca estreitada.
A percepção que os gregos queriam passar sobre a cerâmica era uma cena
descritiva ou narrativa, como batalhas e rituais. Essas cenas eram
representadas baseada nas figuras egípcias: rosto e pernas de perfil, olho e
tronco de frente e quadril a três quartos, e uma característica particular de
enriquecer os músculos.
A arquitetura grega se inspirou muito nos dórios, jônicos e os coríntios. Os
gregos foram os primeiros a basear o projeto arquitetônico do templo nos
padrões de proporcionalidade, que eram a simetria. Os materiais que eles
utilizavam era pedras, mármore e calcário. O templo tinha diversas formas de
serem construídos como a quantidade de colunas frontais e o tipo de coluna,
os materiais utilizados, o seu interior e as esculturas na qual ele abrigaria. E
sempre o templo era construído em uma base de três degraus. Os templos
eram construídos para diversas finalidades, como celebrações coletivas
(eventos esportivos, culto aos deuses gregos, acontecimentos civis, reuniões),
ou seja, locais de convívio social. Os templos precisavam de esculturas
decorativas como cerâmicas e esculturas. Um dos templos mais conhecidos é
o Pathernon, no qual ele foi dedicado a deusa Atena e o Templo de Poseidon.
Essa forma de arquitetura é utilizada até os dias de hoje, como na Casa
Branca, que é a residência principal do presidente dos Estados Unidos.

Conclusão e o fim do período arcaico


na Grécia
A Grécia vivia em seu apogeu, durante os séculos VI e V a.C, onde
começou-se a maior autonomia política de cada cidade e o desenvolvimento
cultural e político. Entretanto, simultaneamente, na região do Oriente Médio e
Ásia Menor iniciou-se uma expansão do Império Persa; estes, pois, iniciaram
as invasões persas, e com a resistência das pólis (cidades-estados) provocou
as Guerras Médicas, ou Guerras Greco-persas.
Em virtude das invasões persas, marcou-se a transição do período
arcaico para o Período Clássico, este o qual floresceu ainda mais a estrutura
cultural, política e social do mundo grego.

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