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ATENAS x ESPARTA

Ficha 1: Localização e população


A Grécia antiga era constituída por numerosas pólis, cidades-Estado autônomas. Calcula-se que existiram entre
1.000 e 1500 cidades-estado. Elas tinham em comum a língua (o grego), a religião e os mitos em que Zeus era o
deus supremo do Olimpo, e a dependência do trabalho escravo. Mas as semelhanças terminavam aí. Havia
muita diferença entre as antigas cidades-estado gregas. Algumas eram mais conhecidas pelo comércio, outras
pela agricultura. Outras fizeram seu nome explorando os mares e colonizando terras distantes.

Entre todas as antigas cidades-estado gregas, no entanto, duas estavam continuamente entre as mais
admiradas e respeitadas e, muitas vezes, as mais temidas: eram Atenas e Esparta. Às vezes, em tempos de
guerra, Atenas e Esparta cooperavam, mas com mais frequência se consideravam rivais. No século V a.C., elas
combateram entre si na Guerra do Peloponeso (431-404 a.C.), conflito no qual Esparta saiu-se vitoriosa.

Atenas, na península da Ática, foi fundada pelos jônios entre os séculos IX e VII a.C. Situada em uma planície, a
cidade formou-se na colina rochosa da acrópole, protegida por uma muralha, e estava próxima ao litoral onde
se encontrava o porto de Pireu. A acrópole servindo como fortaleza e seu acesso ao mar deram uma vantagem
natural a Atenas sobre as demais cidades gregas.

Esparta, na península do Peloponeso, foi fundada pelos dórios que subjugaram a população local por volta do
século IX a.C. Localizada em um vale cercado por planaltos montanhosos que atingem 1000 m de altitude, tinha
defesas naturais que protegiam a cidade de saques e invasões. Esparta não tinha litoral e era a única entre as
cidades da Grécia sem muralhas. Os espartanos diziam que sua proteção era uma muralha de guerreiros e não
um muro de pedras.

No auge, por volta do século V a.C., elas foram as maiores cidades-Estados gregas. Atenas teria por volta de
360 mil habitantes dos quais cerca de 10% eram cidadãos. Esparta teria entre 40 mil e 50 mil habitantes dos
quais 20 mil a 35 mil eram cidadãos.

No século II a.C., como todos os estados gregos, Atenas e Esparta caíram sob o domínio romano.

Ficha 1: Localização e população


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ATENAS x ESPARTA

Ficha 2: Cidadania
Atenas e Esparta tinham ideias diferentes sobre o que significava ser um cidadão e sua participação na vida
política da cidade.

Os espartanos eram guerreiros, valorizavam a unidade dentro de um grupo e não toleravam a dissidência nem
a individualidade. Acreditavam que os cidadãos deviam ter as mesmas ideias, formando um grupo forte e
coeso, como uma equipe. As qualidades de um cidadão espartano era a obediência às regras e às ordens, a
fidelidade às autoridades e a devoção ao Estado.

Os requisitos para participar da Ápela, a assembleia dos cidadãos espartanos, eram: ser homem adulto livre (a
partir dos 30 anos), ter passado pela educação espartana, participar das refeições coletivas e contribuir para
essas refeições por meio da produção obtida de um lote de terras. O lote de terras era igual para todo cidadão
espartano (“terra cívica”).

Na Ápela, praticamente não havia debates e as votações eram feitas por meio de aclamações (aplausos) e sem
discussão.

Os atenienses acreditavam que a opinião individual era importante e que um acordo poderia ser alcançado por
meio de uma discussão de pontos de vista diferentes. Saber falar em público e usar argumentos convincentes
era um requisito importante na vida política de Atenas. Quando a maioria chegava a um acordo, a minoria era
obrigada a seguir a decisão.

Na Eclésia, a assembleia dos cidadãos atenienses, qualquer cidadão poderia pedir a palavra e expor sua opinião
ou dar seu voto. A liberdade de expressão era um direito político do cidadão ateniense.

Os requisitos para ser cidadão de Atenas eram: ser homem adulto livre (a partir dos 20 anos), filho de pai e
mãe ateniense, ter cumprido o serviço militar de dois anos.

As mulheres, os escravos e estrangeiros residentes na cidade não eram cidadãos. Atenas atraía muitos
estrangeiros (chamados de “metecos”) e eles se dedicavam ao comércio e ao artesanato, podiam acumular
fortuna. Contudo, não tinham direitos políticos e não podiam se casar com cidadãos atenienses.

Esparta não recebia estrangeiros. Desconfiava deles e mantinha-os longe da cidade. Os gregos chamavam esse
sentimento de aversão ao estrangeiro de xenofobia, do grego xénos, que significa “estranho” e fobia, “medo”.
Estavam excluídos da cidadania os periecos, habitantes das cidades em torno de Esparta. Apesar de livres e
submetidos ao estado espartano, eles não eram cidadãos e eram proibidos de casar com homens ou mulheres
espartanas.

Ficha 2: Cidadania
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Ficha 3: Igualdade entre os cidadãos


Atenas e Esparta tinham, também, noções diferentes sobre igualdade entre os cidadãos. Atenas tinha cidadãos
ricos e pobres. Alguns eram proprietários de terras e escravos; eles dispunham de tempo livre para comparecer
nos debates na Eclésia, a assembleia de cidadãos atenienses. Porém, a maioria dos cidadãos era de pequenos
proprietários, agricultores, mercadores e artesãos, com poucos escravos; eles tinham dificuldade de deixar
suas ocupações para participar da vida política da cidade. Muitos pobres estavam em dívida com os ricos, sob
pena de serem escravizados.

Para reduzir a desigualdade social de Atenas, foram feitas reformas como a proibição da escravidão por dívida
e a criação de uma remuneração chamada mistoforia para os cidadãos pobres que exercessem funções
públicas. Essas medidas traziam mais igualdade à vida política de Atenas pois davam oportunidades para os
cidadãos pobres de participarem das decisões de governo. Essa maioria constituía a principal força militar da
cidade e essas reformas deram-lhe estimulo para lutar por seu estado.

Outro freio para reduzir o poder dos ricos na vida política era o ostracismo: a punição dada a um político
julgado de ser uma ameaça à democracia. Se fosse condenado pela Eclésia, ele era banido (exilado) de Atenas
por dez anos, sem perder suas propriedades e negócios.

Esparta tinha outra ideia sobre igualdade. Os cidadãos espartanos formavam um grupo homogêneo em termos
de interesses e ideias. Eles se autodenominavam Homoioi, palavra grega que significa “os iguais”. Não havia
diferenças sociais e econômicas entre os espartanos. Para desestimular a posse de riqueza, os espartanos não
usavam moedas, mas pesadas barras de metal.

Os espartanos levavam uma vida austera dedicada ao treinamento militar que começava aos 7 anos de idade e
durava praticamente toda vida. Para reforçar o espírito de comunidade, a partilha e a amizade entre os iguais,
todos espartanos faziam diariamente uma refeição nos quartéis em refeitórios comuns. Nessa refeição coletiva,
participavam espartanos de diferentes idades. As despesas eram repartidas igualmente entre os participantes.
Cada um contribuía com alimentos em uma parte justa, nem acima nem abaixo do esperado. O descumprimento
dessa obrigação era punido com o exílio e a perda da cidadania pelo resto da vida.

Ficha 3: Igualdade entre os cidadãos


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Ficha 4: Governos e experiências políticas


Atenas e Esparta surgiram no século IX a.C. e, a partir de então, elas desenvolveram uma história própria.

Atenas passou por diferentes regimes políticos: monarquia, oligarquia, tirania até se consolidar no século V
a.C. como uma democracia, a primeira da história. Cada uma dessas experiências provocou lutas sociais e
reformas políticas feitas por diversos legisladores que aperfeiçoaram o governo da cidade e permitiram
participação política de todos cidadãos. Em Atenas, a lei era obra coletiva, resultado da decisão tomada em
assembleia pública. Não era ditada por deuses ou imposta por um rei, como acontecia com outros povos.

A democracia ateniense era direta, isto é, não existiam representantes dos cidadãos; eram eles mesmos que
discutiam e votavam as propostas na Eclésia, a assembleia dos cidadãos. Os trabalhos da assembleia eram
preparados pela Bulé, o Conselho dos 500, cujos cidadãos membros eram sorteados com mandato de um ano.
A Eclésia tinha poder decisório, sendo o órgão mais importante da democracia ateniense.

Em Esparta a situação foi outra. Os espartanos diziam que suas leis haviam sido criadas pelo deus Apolo que as
ditara ao herói semilendário Licurgo. Sendo obra divina, elas não podiam ser mudadas. Era uma tradição.
Durante séculos, a política e a sociedade espartana mantiveram-se inalteradas.

Esparta teve uma única forma de governo em sua história: uma monarquia dual ou diarquia (dois reais)
governada por um Conselho de Anciãos, chamado Gerúsia, formado por 28 membros com mais de 60 anos de
idade, membros das famílias aristocráticas e com mandato vitalício. Era, portanto, um governo oligárquico pois
essas famílias tomavam as decisões.

A Gerúsia tinha funções legislativas e submetia as leis à Ápela, a assembleia de cidadãos espartanos. Embora a
assembleia pudesse modificar as propostas, isso não acontecia já que a cultura espartana enfatizava a
obediência e o respeito pelos mais velhos. A Ápela, portanto, não tinha poder decisório e se limitava a aprovar
as decisões da Gerúsia. As votações eram feitas por meio de aclamações (aplausos).

Ficha 4: Governos e experiências políticas


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Ficha 5: Economia
Atenas e Esparta organizaram suas economias de maneiras diferentes.

Uma das principais atividades de Atenas era o comércio marítimo realizado através do porto de Pireu. Os
atenienses produziam vinho e azeite que era exportado para muitas cidades mediterrâneas. Esses produtos eram
condicionados em potes, jarros e ânforas de cerâmica fabricados nas oficinas de Atenas. Os atenienses também
cultivavam trigo e cevada e tinham uma importante indústria de navios mercantes que empregava muitos
atenienses.

Esparta era uma cidade essencialmente agrária e baseada no trabalho servil dos “hilotas”. Os hilotas eram
indivíduos não-livres, sem serem escravos. Eram descendentes dos povos conquistados pelos espartanos, não
podiam deixar a terra onde trabalhavam e eram propriedade do Estado espartano. Como era proibido ao
espartano exercer outra atividade que não fosse o serviço militar, o trabalho dos hilotas garantia o sustento e a
renda dos cidadãos de Esparta.

O comércio de Esparta era feito pelos “periecos”, indivíduos livres, mas não cidadãos que habitavam em
cidades nas áreas montanhosas e costeiras em torno de Esparta. Eram as únicas pessoas autorizadas a viajarem
livremente fora das fronteiras do estado espartano (o que era proibido aos espartanos). Além do comércio, os
periecos dedicavam-se à pesca, à construção naval, ao artesanato e à extração de metais. Pagavam impostos e
eram responsáveis pela produção de armas e armaduras para o Exército espartano.

Em Atenas, havia muitos escravos trabalhando na agricultura, nas oficinas, no transporte marítimo e,
principalmente, nas minas e pedreiras. Os atenienses ricos detinham a maior parte das terras e dos escravos. No
século VI a.C., porém, o tirano Pisístrato confiscou terras dos ricos e as distribuiu aos cidadãos mais pobres.
Concedeu-lhes, também, empréstimos e isenção do pagamento de impostos. Essas mudanças promoveram a
expansão econômica de Atenas.

Em Esparta, cada cidadão recebia um pedaço de terra de igual tamanho e hilotas para cultivá-lo. Os espartanos
diziam que essa distribuição havia sido feita por Licurgo, um legislador semilendário.

Ficha 5: Economia
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Ficha 6: Educação do cidadão


Atenas e Esparta valorizavam a educação das crianças e jovens, os futuros cidadãos. Contudo, elas tinham
ideias diferentes sobre o que devia ser ensinado. Atenas queria formar cidadãos participativos, enquanto
Esparta queria cidadãos-guerreiros obedientes e destemidos.

Para os atenienses, o trabalho digno do cidadão era a política, a filosofia, a literatura e os exercícios atléticos.
Eles acreditavam no valor de cada indivíduo (individualismo) e sua forma democrática de governo dependia dos
debates entre diferentes ideias expressas pelos cidadãos.

Em Atenas, as crianças de famílias ricas recebiam educação formal, já que seus pais tinham condições de
contratar um tutor ou de manda-las para uma escola pública. Aprendiam leitura, escrita, música (incluindo
canto e dança) e a arte de falar em público. As crianças de famílias pobres, no entanto, ficavam em casa
ajudando nas atividades de sustento da família e recebiam apenas educação informal fornecida por seus
pais. O cidadão rico desprezava o trabalho manual e comercial.

O ensino formal, feito na escola, terminava aos 14 anos de idade. Nessa fase, os jovens já tinham lido as obras
de Homero e Hesíodo, sabiam de cor poemas e mitos, e tocavam um instrumento musical (harpa, flauta ou
cítara). Meninos de famílias ricas tinham ainda a oportunidade de continuar seus estudos com professores
pagos que ensinavam ciências naturais (biologia e química) retórica (a arte de falar e escrever de forma eficaz),
geometria, astronomia, meteorologia.

Para os espartanos, o trabalho digno do cidadão era a guerra. O objetivo da educação em Esparta era formar
guerreiros fortes, corajosos, resistentes a dor, à fome, à sede, ao frio e ao calor.

A educação formal para o homem espartano começava aos sete anos de idade, quando o menino era afastado
de sua família e enviado a um quartel com outros meninos de sua idade. Nos cinco anos seguintes, o quartel
era sua nova casa e os que viviam ali sua família. Esse convívio era importante para desenvolver o
companheirismo, a amizade e lealdade entre os futuros soldados.

Os meninos recebiam pouca comida e o mínimo de roupas. Aprendiam o básico em leitura e escrita. Eram
ensinados a ouvir, obedecer e falar pouco. Não havia estímulo para o debate, o pensamento filosófico, opiniões
e argumentos diferentes. O espartano expressava-se com o mínimo possível de palavras.

A partir dos 12 anos, os jovens espartanos iniciavam treinamento com armas e lutas para desenvolver força e
agilidade. O treinamento militar continuava até os 30 anos de idade quando o espartano assumia a cidadania
plena. Podia, então, visitar suas famílias ou esposa com a obrigação de fazer uma refeição diária nos quarteis.

Assim como os atenienses, os espartanos desprezavam o trabalho manual e comercial. Nas duas sociedades os
escravos estavam impedidos de receber educação.

Ficha 6: Educação do cidadão


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Ficha 7: Trabalho compulsório


As cidades-estados gregas tinham escravos e boa parte das suas economias dependiam deles. Qualquer
atividade podia ser executada por escravos, exceto a política. A maior fonte de escravos são as guerras. O
vencedor tinha todos os direitos sobre o vencido, quer este tenha lutado ou não. Assim, a população de uma
cidade inteira poderia ser escravizada se perdesse a guerra.

Atenas era uma sociedade escravista. Calcula-se que metade de sua população era constituída por escravos.
Eram usados na agricultura, nas minas e pedreiras, nas oficinas dos artesãos. Todo cidadão ateniense possuía
pelo menos um ou dois escravos para ajudá-lo nas tarefas domésticas. Não ter um escravo era considerado um
sinal de pobreza.

Boa parte dos escravos eram provenientes de regiões da Ásia Menor (como os citas e os lídios) e da Trácia. Em
geral, eram obtidos por meio de guerras contra diversos povos de origem estrangeira. Os traficantes
realizavam a compra dos inimigos capturados e logo tratavam de oferecê-los em algum lucrativo ponto
comercial. As cidades de Éfeso, Chios e Bizâncio foram grandes centros do comércio de escravos.

O escravo é um indivíduo privado de sua liberdade e forçado a submeter-se a um proprietário, que pode
comprá-lo, vendê-lo ou emprestá-lo como qualquer outro bem material. Considerando essa definição, em
Esparta havia uma situação diferente. Os cidadãos eram servidos por hilotas, uma classe não-livre da
população que era propriedade do Estado. Era uma mão de obra gratuita, pública, a serviço da comunidade
espartana.

Os hilotas não eram propriedade privada de espartanos individuais. Não podiam ser vendidos nem libertados
por seu senhor. Trabalhavam na terra com sua família para um único espartano ou uma família espartana, e
estavam proibidos de deixar a terra.

Como era proibido ao espartano exercer outra atividade que não fosse o serviço militar, o trabalho dos hilotas
era o que garantia o sustento dos cidadãos de Esparta. Calcula-se que havia sete hilotas para cada espartano o
que representa a uma grande porcentagem da população de Esparta.

Ficha 7: Trabalho compulsório


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Ficha 8: Papel das mulheres


Como outras gregas, as mulheres de Atenas não tinham direitos políticos e, portanto, não podiam participar do
governo e da administração da pólis. Também não podiam escolher com quem se casar ou como administrar
seus bens. Não tinham permissão legal para dispor de grandes somas de dinheiro, nem para possuírem terras e
escravos.
Submissas à vontade do pai ou do marido, as atenienses viviam dentro de casa, afastadas dos olhares dos
homens. Sua função era gerar filhos, cuidar da família, dirigir as atividades domésticas e os escravos. Ela não
recebe educação escolar formal. Através de sua mãe, aprende as habilidades domésticas necessárias para
administrar uma casa.

Toda a sua vida, a mulher deve permanecer sob a autoridade de um homem: primeiro o pai, depois o marido,
seu filho (se ela é uma viúva) ou seu parente mais próximo. Esse tutor a acompanha em todos os atos legais e
fala por ela defendendo “seus” interesses. Nenhum juiz se dirige diretamente à mulher. Nos tribunais
atenienses, os juris são compostos unicamente por homens.

A mulher livre de família pobre, contudo, era forçada a viver outra situação. Ela trabalhava na agricultura com o
marido ou na cidade como, sapateira, oleira, vendedora no mercado etc.

As mulheres de Esparta eram famosas na Grécia antiga por gozarem de mais liberdade e direitos do que em
qualquer outra cidade grega. A espartana podia administrar os bens e os negócios da família, e herdar
propriedades.

A partir dos sete anos, as meninas recebiam uma educação formal supervisionada pelo estado. Aprendiam o
básico em leitura e escrita. Grande parte da educação pública recebida pelas mulheres espartanas girava em
torno da educação física. Até cerca de 18 anos de idade, elas eram ensinadas a correr, lutar, lançar disco e
dardos. Participavam de esportes disputando com os homens nos jogos, caçadas e corridas. As habilidades das
moças eram testadas regularmente em competições como a corrida anual.

As espartanas praticavam exercícios físicos para fortalecer o corpo e gerar filhos sadios para o Estado, os
futuros cidadãos-soldados.

As espartanas tinham em Atalante um modelo de mulher. Neta de Licurgo, ela era uma excelente caçadora e
invencível atleta. Conta-se que perguntada por uma mulher ateniense: “– Por que vocês, mulheres espartanas,
são as únicas que podem liderar homens?”, a espartana respondeu: “– Porque somos as únicas a gerar
homens”.

Ficha 8: Papel das mulheres


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