Você está na página 1de 3

Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

ATENÇÃO: Copiar este


Secretaria Municipal de Educação – SME
Escola Municipal Baltazar Lisboa texto no caderno!

ATENAS E ESPARTA

A PÓLIS DE ATENAS:
Atenas foi fundada pelos Jô-
nios na região da Ática. Inicialmente,
a cidade era governada por um rei.
Mais tarde, a aristocracia da cidade
(formada por grandes donos de ter-
ras) assumiu o poder.

Por volta do século VI a.C.,


conflitos entre a aristocracia e o povo
(demos) levaram às mudanças na po-
lítica da cidade. Mas somente em 509
a.C., as bases da Democracia (sistema
político em que todos os cidadãos têm direitos iguais) foram lançadas pelo político Clístenes. Foi uma resposta
às pressões de comerciantes, artesãos e pequenos proprietários excluídos do governo.
A partir de então, todos os Cidadãos ateniense puderam participar do governo da cidade. Era consi-
derado Cidadãos apenas os homens livres com mais de 18 anos, nascidos em Atenas, filhos de pai e mãe
atenienses. Para manterem a cidadania, eles eram obrigados a cuidar dos pais idosos, não viver na ociosidade,
não mentir e não abandonar o exército. Mulheres, estrangeiros e escravos não eram considerados cidadãos.

Na Atenas democrática, quem decidia era a Eclésia (Assembleia do Povo), uma assembleia formada
por todos os cidadãos. O projeto era lido e discutido por oradores que subiam à tribuna. Depois de expostos
os argumentos, os cidadãos votavam, levantando a mão.

Além da Eclésia, existia também a Bulé, uma assembleia formada por 500 cidadão sorteados dentro
da Eclésia. A função da Bulé era elaborar os projetos para a cidade que seriam votados pela Eclésia.

Quando qualquer pessoa ameaçava a existência da democracia, ela era expulsa de Atenas por 10
anos, a este castigo dava-se o nome de Ostracismo.

História – 7º ano do Ensino Fundamental


Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Secretaria Municipal de Educação – SME
Escola Municipal Baltazar Lisboa

A SOCIEDADE ATENIENSE:

Cidadãos

Metecos
(estrengeiros)

Escravos

• Cidadãos: homens nascidos em Atenas, com mais de 18 anos e filhos de pais atenienses. Eram livres e
participavam da política.
• Metecos (estrangeiros): vivam, principalmente, do comércio. Não eram cidadãos, por isso não participavam
da política da cidade.
• Escravos: não eram livres, mas eram protegidos por lei. Faziam a maioria dos trabalhos, no campo e na
casa. Também não eram cidadãos, logo não participavam da política.

A PÓLIS DE ESPARTA:
Esparta foi fundada pelos Dó-
rios no sul da Península do Peloponeso
e possuía o exército mais poderoso da
Grécia. Logo após sua fundação, a pólis
de Esparta conquistou e dominou as ci-
dades vizinhas.

A cidade de Esparta manteve a


diarquia (dois reis). Um rei comandava
os exércitos e o outro comandava os
sacerdotes.

O governo era formado pelos


espartanos ou esparciatas. Somente eles tinham direitos políticos, mas apenas os espartanos das famílias
mais poderosas é que podiam ser eleitos para as funções de comando. Sendo assim, o governo em Esparta
ficou conhecido como Oligarquia que significa "governo de poucos".

As leis e os projetos para a cidade eram feitas pela Gerúsia, uma assembleia formada pelos 2 reis e
28 anciãos (homens com mais de 60 anos) das famílias mais poderosas. A Gerúsia também decidia sobre as
questões mais importantes da cidade e julgava os crimes.

Também existia a Ápela, uma assembleia formada por todos os espartanos maiores de 30 anos. A
Ápela era responsável por votar os projetos da Gerúsia e por eleger os 5 éforos.

Os éforos eram eleitos todo ano. Eles eram responsáveis por fiscalizar os reis, a Gerúsia e toda a
cidade. Os éforos também eram responsáveis por liderarem as reuniões da Ápela.

História – 7º ano do Ensino Fundamental


Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro
Secretaria Municipal de Educação – SME
Escola Municipal Baltazar Lisboa

Esparta era uma cidade voltada para a guerra, diferentemente de Atenas que se voltou para o comér-
cio. Aos 7 anos, os meninos espartanos eram retirados de suas famílias e levados para os quartéis. Sua
instrução consistia em praticar exercícios físicos para crescerem fortes e prontos para a guerra. Também
aprendiam a suportar a dor, a fome e o frio.

A SOCIEDADE ESPARTANA:

Espartanos

Periecos

Hilotas

• Espartanos ou Esparciatas: eram os únicos que possuíam poder político e podiam ser guerreiros. Eram os
descendentes dos fundadores Dóricos.
• Periecos: moravam nas cidadãs vizinhas conquistadas dominadas por Esparta. Eram livres, mas não par-
ticipavam da política espartana. Viviam do comércio e do artesanato.
• Hilotas: eram escravos que pertenciam ao governo da cidade de Esparta, mas eram emprestados para
trabalhar nas terras dos espartanos.

Bibliografias:

BOULOS JUNIOR, Alfredo. História, sociedade & cidadania. 6º ano. 4ª edição. São Paulo, FTD, 2018.

(Obra coletiva). Araribá plus: História. 6º ano. 4ª edição. São Paulo: Moderna, 2014.

Imagem 1 – disponível em: https://www.terra.com.br/vida-e-estilo/turismo/cruzeiros/escala-em-atenas-combina-passeios-historicos-


e-culturais,72ed0ae0ad3bc410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html

Imagem 2 – disponível em: https://trabalhosparaescola.com.br/antiguidade-classica/

Imagem 3 – disponível em: http://historia7d.blogspot.com/

Imagem 4 – disponível em: https://www.resumoescolar.com.br/historia/resumo-da-grecia-antiga-a-polis-de-esparta/

Imagem 5 – disponível em: https://www.preparaenem.com/historia/sociedade-espartana.htm

História – 7º ano do Ensino Fundamental

Você também pode gostar