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Estratégia
Empresarial
E-book
Estratégia Empresarial
2
Dados Internacionais deCatalogaçãonaPublicação(CIP)
(Câmara Brasileira doLivro, SP, Brasil)
3
SUMÁRIO
2 - Planejamento 17
3 – Estratégia 22
11 – Matriz BCG 51
12 – Balanced Scorecard 52
Referências Bibliográficas-------------------------------------------------------------------------------------62
4
Perfil atual do profissional de Gestores empresariais
5
De acordo com o pressuposto anterior, podemos pensar que surgia, ali, um
estudo voltado às habilidades e técnicas para preparar profissionais,
principalmente administradores, que estivessem comprometidos com as
questões sociais. Este fato se deve à perspectiva de excelentes encontros que
discutiriam interesses de cunho social, quer seja regional ou até mesmo
internacional. A integração das comunidades acadêmicas, fator que diminui as
barreiras entre as realidades vividas a grandes distâncias, caracteriza a
interferência na vida e no planejamento dos futuros profissionais que irão
produzir nestas situações atuais. A partir deste seminário, muitos temas no
ramo da Administração de Empresas, como a terceirização, inovação,
motivação, cooperativismo, empreendedorismo e outros começaram a ser
repensados por estudiosos do setor.
Segundo Cury (2002), o ser humano passa a ser a parte mais interessada no
processo de produção. Temas como satisfação, fadiga, ergonomia e outros,
surgiram como forma de estudo para uma possível alta na qualidade nas
empresas de produção e empresas de prestação de serviços. O enfoque nas
questões humanísticas passa a ter mais evidência no cenário empresarial, e
estudos relacionados às pessoas frente à revolução tecnológica começam a ter
relevância nos ambientes organizacionais. Cury (2002, p. 23) define o perfil do
administrador baseado na escola de administração científica, linha tradicional,
e o administrador baseado nas teorias comportamentais de acordo com o
quadro que segue, intitulado “Confronto dos principais conceitos das escolas
tradicionalistas e Behavioristas”:
6
TRADICIONALISTA BEHAVIORISTA
7
LUCRO De qualquer maneira Como responsabilidade
social
Conforme estudo feito pelo mesmo Conselho, no que concerne ao público a ser
atingido pelos profissionais (empresas de âmbito industrial, comerciais e
serviços), os cargos mais prováveis são os de nível técnico, supervisão,
gerência e direção. A proposta feita neste seminário indica as escolas de
Administração a uma adaptação do currículo mínimo que supra estas
necessidades de estudos sobre o comportamento humano dentro das
organizações.
8
base o comportamento humano e as informações que o permeiam. As
exigências mercadológicas vão se tornando cada vez mais intensas devido a
este grande fluxo de informações, e o administrador de empresas deverá estar
apto a conviver com as adversidades que surgirão frente as grandes mudanças
na humanidade.
Magnoli, Arbex e Olic (1996, p. 31) mostram qual a situação e o que deverá ser
enfrentado pelo futuro profissional da gestão frente à revolução do
conhecimento:
9
por uma profissão que, por muito tempo, ficou arraigada de preceitos
tradicionais de administrar por ser considerada generalista por abranger
muitos ramos de estudos das ciências econômicas, humanas e sociais. Todavia,
o Parecer 433/93, que determina a reestruturação curricular do curso de
Administração de Empresas, surge com o caráter de flexibilidade no que se
refere à incorporação de disciplinas complementares, corroborando com a
realidade de cada região e auxiliando na determinação dos objetivos a serem
alcançados por cada curso. Além disso, a formação do Gestor fica na baliza da
variabilidade conforme o ramo de atuação, e seu currículo de disciplinas não
tem encerramento em si, levantando um caráter de constante manutenção, de
acordo com a realidade temporal e histórica.
10
experiências de vida para sala de aula, estarão contribuindo para o
enriquecimento dos conhecimentos nas universidades.
Outro aspecto que está sendo exaltado, não só pelos planos de reestruturação
curriculares atuais, como a própria Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei
9394/96, é a necessidade de se desenvolver nos futuros profissionais de
Administração de Empresas o interesse pela pesquisa e extensão. Tido como
objetivo maior do ensino superior, a Lei 9394/96 deixa bem claro em seu artigo
43 que é responsabilidade das instituições de ensino superior despertar em
seus futuros profissionais a vontade de estar sempre aprimorando seus
conhecimentos para que estejam preparados a enfrentar diversidades na
sociedade. Esta necessidade de pesquisa contínua se torna cada vez mais
constante nas novas configurações de perfil dos administradores modernos, na
medida em que as organizações dificilmente absorvem qualquer espécie de
alteração em seus processos de gestão. O administrador moderno tem por
obrigação acompanhar estas novas tendências, e a pesquisa e extensão é um
dos melhores caminhos para se conseguir este objetivo.
11
educação continuada, promovida pelas universidades de acordo com as
necessidades do mercadoprofissional.
12
novas matérias-primas para que se gerem novos produtos e assim por diante.
Esse fenômeno é um ciclo produtivo do conhecimento.
Esta situação faz com que apareçam lacunas para serem preenchidas. Preparar
profissionais de Administração para conviverem com diversas questões que
poderão ou não gerar conflito é função das instituições de ensino superior.
Conforme uma pesquisa qualitativa feita por Tachizawa e Andrade (2001, p. 25-
26), escreve:
13
mas pela práxis de sua busca; pelo conhecimento e reconhecimento da
necessidade de luta por ela”.
14
que era preparar pessoas para administrar instituições que já o faziam, mas
sem nenhuma regulamentação ou preparo. Estas pessoas eram profissionais
de outras áreas, como médicos e advogados, que tiveram que acrescentar em
seu currículo teorias que iriam auxiliar no seu trabalho de gestores.
As exigências que surgem da sociedade vão se tornando cada vez mais intensas
devido a este grande fluxo de informações, e o administrador de empresas
deverá estar apto para conviver com as adversidades que surgirão frente às
grandes mudanças nahumanidade.
Dando um caráter de visão horizontal ao curso, Almeida (1991, p. 05) afirmou que
“o administrador terá uma visão multidisciplinar, transdisciplinar e interdisciplinar
dos fenômenos administrativos”. A Administração de Empresas é vista com
amplitude maior do que era tida em propostas anteriores. Os profissionais devem
articular os instrumentos inerentes à profissão e técnicas necessárias para
atuação nas empresas regionais ou até mesmo internacionais. O que deve ser
levado em consideração é que esta perspectiva tecnicista não os conduza à
seguinte situação: “o que interessa não é a satisfação que possa
15
proporcionar ao homem, mas a eficácia dos procedimentos utilizados“, como foi
escrito por Silva (2001, p. 135).
Mudança tecnológica: de forma que não crie uma dependência, e sim um vínculo
de auxílio das funções.
16
Planejamento
Segundo Oliveira (2006, p. 35) o planejamento não pode ser confundido com:
17
no ambiente organizacional. Conforme Arckoff (1974, p. 15), “o futuro pode ser
melhorado por uma intervenção ativa no presente”.
Ainda segundo Oliveira (2006), o planejamento tem alguns princípios gerais que
norteiam sua utilização. O princípio da contribuição aos objetivos tem como base
a hierarquização dos objetivos estabelecidos para alcançá-los em sua
integralidade. Outro princípio é o da precedência do planejamento, que organiza
as funções da administração a fim de se alcançar os objetivos (organização,
direção e controle); o princípio da maior penetração e abrangência, podendo
provocar mudanças nas empresas como treinamento, substituição,
transferência entre outros; e o princípio da maior eficiência, eficácia e
efetividade, que procura maximizar os resultados e minimizar as deficiências.
18
los, “de baixo para cima”, sendo o último fluxo usualmente invertido em uma
empresa cuja função primária é servir a seus membros.
Quanto aos tipos de planejamento, autores como Tavares (1991) e Oliveira (2006)
abordam este diferencial de forma bem genérica, classificando-os em:
19
Quadro 1: Tipos e níveis de planejamento nas empresas
Tipo Nível
Estratégico
Planejamento Estratégico
Planeja- Planeja- Planeja- Planeja- Planeja- Tático
mento mento mento da mento de mento
Mercadoló- Financeiro Produção Recursos Organi-
gico Humanos zacional
Plano de Plano de Plano de Plano de Plano Operacional
preço e despesas capacidade recruta- diretor
produto de produção mento e de
seleção sistemas
Plano de Plano de Plano de Plano de Plano de
promoção investimento controle de treinamen estrutura
qualidade -to organi-
zacional
Plano de Plano de Plano de Plano de Plano de
vendas compras estoque cargos e rotinas
salários adminis-
trativas
Plano de Plano de Plano de Plano de Plano de
distribuiçã fluxo de utilização de promo- informa-
o caixa mão de obra ções ções
gerenci-
ais
Plano de Plano Plano de Plano de Plano de
pesquisa Orçamentá- expedição de capacita- comuni-
de rio produtos ção cações
mercado interna
Fonte: Oliveira (2006,p. 46)
20
Figura 1 – Divisão do planejamento empresarial
Planejamento no nível
empresarial
Planejamento de interesses
comuns
Planejamento de recursos
em comum
Planejamento de
unidade empresarial
Planejamento
produto/ mercado
21
Nível corporativo: são tendências detectadas no nível superior ao dos
planejadores das unidades empresariais; aí se dá a fixação dos objetivos e a
mobilização de recursos humanos e financeiros de toda a empresa.
22
Para o autor citado, a estratégia está muito ligada ao desempenho da empresa
e como este desempenho é mensurado. Este fator é relevante para o sucesso
de qualquer ação tomada dentro das empresas.
Já para Zacarelli,
23
Nesta visão, o caráter racional é perene e mostra como a estratégia é algo
planejado, repensado e com foco na orientação, corroborando com Zacarelli
(2000); e a noção de estratégia como guia, além de Ansoff (1993), e a orientação
para o comportamento na organização.
24
Zacarelli (2000) aponta outros conceitos sobre estratégia com o intuito de
modelar mais conceitos além dos que já foram apontados anteriormente:
25
epistemológico, buscando a essência da estratégia e como contribui para o
funcionamento das organizações empresariais.
26
Por último, a escola de configuração, que expõe a mesma como um processo de
transformação, enfatizando o caráter transitório das concepções e incentivando
a revitalização donegócio.
Estas análises, mais uma vez, mostram a preocupação com o fator adaptação
para a competitividade no mercado, seja para sobrevivência, crescimento ou
perpetuidade.
O Planejamento Estratégico
Mintzberg (2000, p. 26) define-o como “[...] um processo formal para produzir
um resultado articulado, na forma de um sistema integrado de decisões”.
Através do planejamento, poderá se determinar um rumo para a instituição,
citando todas as intenções da alta administração e principalmente onde querem
chegar com aorganização.
27
Quadro 2: Evolução do pensamento estratégico
28
segmentos Análise PIMS Administração
escolhidos (Profit Impact of ativa de ativos
Market Strategy)
Década de Busca pela Fontes de Análise de Reestruturação
90 vantagem vantagem recursos. corporativa e
competitiva competitiva reengenharia.
Análise de
dentro da
competências e Construção de
empresa.
capacidades capacidades
Aspectos organizacionais. através de
dinâmicos da sistemas de
Análise
estratégia informações
dinâmica:
gerenciais,
análise da
alianças
velocidade,
estratégicas e
capacidade de
novas formas
resposta e
organizacionais
vantagens de
.
first mover
Fonte: (Grant, 1995, p. 17)
29
desenvolvido ao longo dos anos para esclarecer os padrões como um
todo e ajuda-nos a ver como modificá-los efetivamente.
Quanto ao domínio pessoal, pode-se relatar a visão que cada funcionário tem
sobre os processos de elaboração e implantação de um planejamento e como
cada um vai atuar para alcançar os objetivos propostos.
30
A visão compartilhada leva as pessoas que conduzem este processo a mostrar
a intenção da administração sobre a elaboração e implantação do planejamento
e uma forma de divulgação do planejamento a todos, a fim de propor um
momento de aprendizagem analisando os itens necessários para que a sua
execução seja eficiente.
31
Segundo Fischmann e Almeida (1990, p. 25), o planejamento estratégico
32
necessidades de uma sociedade que está em constante mudança. Pesquisas
desta natureza possibilitam o aprendizado deste modelo de gestão baseado na
utilização de ferramentas da administração para o trabalho acadêmico eficiente.
33
Apesar da estruturação do planejamento estratégico ser conduzido conforme
as necessidades e condições da empresa, far-se-á uma exposição do que
Oliveira (2006) chama de fases da elaboração e implantação do planejamento
estratégico.
Nesta fase inicia-se um estudo para saber qual posição a empresa ocupa
perante o mercado e sociedade. Neste ponto são analisados os stakeholders,
que são agentes que interferem diretamente e indiretamente no funcionamento
da empresa, como clientes, funcionários, fornecedores, sindicato, governo,
acionistas, concorrentes entre outros.
34
Sociais: situação socioeconômica de cada segmento da população; situação
sindical; situação político-partidária; responsabilidade social das pessoas e das
empresas.
35
sistema aberto e dinâmico. Ou seja, recebe influência do meio externo a todo
momento e precisa acompanhar estas mutações, principalmente do mercado.
São fatores que interferem na análise de SOWT e apontado por Tavares (1991)
como parte da organização, setor em que opera, mercado ou segmentos em que
atua. É necessário que se identifique estes três itens na empresa para que a
análise seja feita de forma isenta e imparcial proporcionando resultados
satisfatórios no planejamento estratégico. A seguir, encontram-se os passos
que devem ser seguidos para obter-se a matriz SWOT:
1. Divido a todos os pontos fortes que identificou em dois grupos, os que estão e
os que não estão associados a oportunidades potenciais ou ameaças latentes
em seu setor;
Forças Fraquezas
Strenght Weakenesses
Proteção de patente Novos mercados
Instalações modernas Alianças estratégicas
Vantagens de custo Acessoa novas tecnologias
Recursos financeiros Novos produtos eserviços
Oportunidades Ameaças
Opportunities Threats
Distribuição falha Regulação governamental
Altos custos de produção Novos concorrentes
Gerenciamento inadequado Mudanças no gosto dos
Limitações financeiras consumidores
Fonte: Tavares (1991, p. 120)
36
Certifique-se de abordar cada uma das seguintes etapas em sua análise:
Monitore as áreas nas quais você identificou pontos fortes para não ser
surpreendido no futuro por possíveis riscos latentes.
Já para Peter (2005, p. 49), a missão “em geral apresenta informações como os
tipos de produto ou serviço que a empresa oferece, quem são seus clientes e
que valores importantes possui”.
C – Cenários: deve ser montado com base nos dados e informações fornecidos
pelo sistema de informações estratégicas.
37
D – Estabelecimento da postura estratégica: corresponde à maneira ou à
postura mais adequada para a empresa alcançar seus propósitos dentro da
missão, respeitando sua situação interna e externa atual, estabelecida no
diagnóstico estratégico.
Neste ponto, a relação necessária é onde se quer chegar e como chegar até lá.
Para isto, as etapas prescritas e quantitativas precisam estar coesas para que
não comprometam o sucesso do planejamento.
Orientar a ação;
38
Definir o ritmo dos negócios;
Motivar pessoas;
Plano de ação: são conjuntos de partes comuns dos diversos projetos quanto ao
assunto que está sendo tratado.
39
Fase IV – Controle e Avaliação
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quantificados permitirão o estabelecimento em nível funcional de estratégias e
políticas.
Estas estratégias e políticas serão capazes de tirar proveitos dos pontos fortes
e oportunidades de evitar ou eliminar pontos fracos e ameaças da empresa que
devem ser traduzidos em projetos e planos de ação, destinados à orientar a
operacionalização do plano estratégico através do orçamento econômico-
financeiro.
ESCOLHA DA ORGANIZAÇÃO
Caracterização
Nome da organização:
Ramo de Atividade:
1a ATIVIDADE
Negócio, visão, missão e competências distintivas
INSTRUÇÕES:
Baseado nas conceituações e reflexões apresentadas, descreva:
Negócio;
Visão;
Missão; e
Competências distintivas para a organização escolhida.
2a ATIVIDADE
ANÁLISE MACROAMBIENTAL
41
INSTRUÇÕES:
Retomando a organização selecionada, proceda da seguinte maneira:
1. Selecione as forças ambientais a serem abordadas, tais como a econômica,
política econômica, demografia e assim por diante;
2. A seguir, comece a eleger os indicadores face a cada uma dessas variáveis,
questionando-os da seguinte maneira: O aumento da esperança de vida
(indicador da variável demográfica) é importante para minha organização?
Desenvolva o mesmo procedimento em relação às demais variáveis e
indicadores;
3. Em seguida, descreva a natureza de sua importância, isto é, as oportunidades
e ameaças que estes representam.
4. Finalmente, descreva as ações que você desenvolveria para aproveitar as
oportunidades e neutralizar as ameaças identificadas.
3a ATIVIDADE
INSTRUÇÕES:
Liste os principais públicos da organização. Essa listagem deverá, inicialmente,
ser desenvolvida utilizando um procedimento semelhante ao brainstorming. A
seguir, escolha aqueles de maior importância. Por exemplo, se todos os
fornecedores possuírem uma importância semelhante que não demande sua
identificação individual, anote apenas “fornecedores”. Caso tenha uma
importância em particular, nomeie-o.
Descreva o nível de interesse existente entre a organização e o público: mútuo,
almejado ou indesejado.
Em seguida, descreva o nível de relacionamento que se pretende: institucional,
funcional, competitivo ou uma combinação desses.
Estabeleça o tipo de relacionamento pretendido, utilizando-se de expressões
como parcerias, redes, alianças ou outra que julgar mais conveniente.
Questione o relacionamento da instituição com o público e do público com a
instituição, utilizando-se a seguinte pergunta: o que o público espera da
organização? Em seguida, inverta-a, isto é, o que a organização espera do
público?
4a ATIVIDADE
41
INSTRUÇÕES:
5a ATIVIDADE
ANÁLISE DAS FORÇAS COMPETITIVAS – CONCORRENTES, AMEAÇAS DE
SUBSTITUTOS
INSTRUÇÕES:
6a ATIVIDADE
INSTRUÇÕES:
43
Razões para competir e elaborar estratégias
A frase “ganharás o pão com o suor do rosto” faz alusão à competição. Após a
expulsão do paraíso, ocorre o ponto de mutação – para retornar ao paraíso, há
muito que se obrar. Para se competir é necessário: conflitos de interesses;
energia (recursos) e motivação em planos pessoais e coletivos; capacidade de
assumir riscos; inevitabilidade – inviabilidade de outras escolhas. Atores da
competição: Organização(ões) versus pessoa(s); natureza versus natureza;
natureza versus pessoa(s); Organização(ões) versus natureza.
Os mercados
Economia Clássica (Adam Smith, David Ricardo). Tipos de concorrência em
mercados. Regulação. Economia shumpeteriana, inovar é a regra constante
(“criatividade destruidora”), através de melhorias contínuas os
produtos/serviços podem ser entendidos em constante mudanças ou
singularidades. A Riqueza das Nações – modelo diamante.
44
Quando faz sentido competir
Se se sabe que o ponto a atingir é inalcançável por barreiras de oponentes de
pessoas e organizações e por razões de desejar usar ou não os recursos que
45
Lógica dos produtosalternativos
Está lógica também pertence aos clientes. Esses, sentindo diferenciação de
oportunidades, podem optar por adquirir produtos alternativos que produzem
os mesmos efeitos ou resultados.
Lógica humana
O homem está sempre fugindo do sofrimento e buscando o prazer. Excetuando-
se as patologias como os sádicos masoquistas.
Lógica do poder
Competir para se ter mais poder, segurança de territorialidade, vaidade, por
46
insegurança, desejo de status, de designar recursos, por entender ser capaz (o
único) de engendrar mudanças.
Lógica de ideologias
Princípios ideológicos de relações com a distribuição de recursos para o coletivo;
o mundo do trabalho; religião; entendimento de maior competência para ofertar
vantagens e coisas cada vez mais (in)úteis para a sociedade.
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BAIXO CUSTO DIFERENCIAÇÃO
ÂMBITO
COMPETITIVO
Liderança no custototal Diferenciação
DIFERENCIAL
COMPETITIVO
Vantagens competitivas:
Estratégias:
- Diferenciação dos concorrentes atuais e futuros;
- Compreensão do valor pelo cliente.
Decisões:
- Mercado;
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- Parcerias;
- Competência interna.
interno/externo);
organização);
49
As cinco forças de Porter é o modelo mais destacado na análise de estratégia:
Entrantes
Potenciais
Concorrentes na
indústria
Poder de Poder
barganha do barganha do
fornecedor Rivalidade entre comprador
Ameaça de
produtos
Essas condições são conhecidas como o modelo VRIO, sigla para os testes:
DE VALOR (VALUE);
RARIDADE(RARITY);
IMITABILIDADE (IMITABILITY); e
50
ORGANIZAÇÃO (ORGANIZATION ).
Testes sucessivos pelos quais um recurso deve passar para ser considerado
fonte de vantagem competitiva (Barney, 2002).
A RBV apresenta uma visão voltada não apenas para os recursos da empresa,
mas também para a importância da influência do ambiente competitivo no
sucesso da empresa, ou seja, da somatória da análise interna, análise externa
da indústria eanálisedoambiente competitivo (COLLIS; MONTGOMERY, 1995).
Matriz BCG
A Matriz BCG é uma metodologia desenvolvida nos anos 70. O autor é Bruce
Henderson, que permite verificar graficamente os produtos de uma marca em
relação ao seu desempenho no mercado.
51
ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 2
52
8. E o custo das mudanças?
ATIVIDADE 3
Ainda sobre o produto ou serviço da empresa que você trabalha, monte uma
matriz das 5 forças competitivas de Michael Porter sobre vantagens competitivas.
Transcreva quais são as forças em cada área e, através da Matriz BCG, posicione
este produto no mercado justificando a posição:
Novos entrantes
Fornecedores
Clientes
Balanced Scorecard
53
Melhorar o feedback e o aprendizado estratégico: Quando se procura algo
melhor para a empresa, nada mais justo que se faça constantemente e
que seja em forma de aprendizado. As respostas às ações estratégicas
são feitas para que todos possam aprender.
54
TAREFA 1
TAREFA 2
TAREFA 3
TAREFA 4
Sessão de síntese: Nesta etapa o arquiteto fará uma lista com a classificação
de objetivos conforme as quatro perspectivas. Cada perspectiva e objetivo
dentro da perspectiva será acompanhado por citações anônimas dos executivos
que explicam e respaldam os objetivos e identificam questões que a equipe
executiva deverá responder.
TAREFA 5
55
equipe executiva deve ser dividida em quatro subgrupos, cada um responsável
por uma perspectiva. Até o final do workshop, a equipe terá identificado de três
a quatro objetivos estratégicos para cada perspectiva, uma descrição detalhada
para cada objetivo e uma lista de indicadores potenciais para cada objetivo.
TAREFA 6
PERSPECTIVAS FINANCEIRAS
Total de faturamento/Nº de
05 Receita porempregado R$
total empregados
Ativo circulante/Passivo
09 Liquidez Corrente R$
Circulante
56
Disponibilidade/Passivo
10 Liquidez Imediata R$
Circulante
PERSPECTIVA CLIENTES
Nº Reclamações x 100
03 Reclamação de Clientes %
Nº Clientes Atendidos
Lucro x 100
05 Lucratividade porCliente R$/Cliente
Nº Total Clientes
57
PERSPECTIVA PROCESSOS INTERNOS
Unidades residenciais
Unidades construídas
Despesas totais em
Despesas com tecnologia
05 tecnologia R$/empregado
por empregado
Nº de empregados
Nº de contratos incorretos x
Nº de contratos
06 100 Unid.
incorretos
Nº de contratos redigidos
Nº de licitações vencidas x
Nº de licitações participadas
58
PERSPECTIVA DE APRENDIZADO E CRESCIMENTO
(Número de Posições
Posições Preenchidas preenchidas por candidatos
03 %
por Candidatos Internos internos) / (Total de posições
preenchidas) x 100
(Número de pessoas
contratadas nos últimos 12
04 Taxa de Retenção %
meses que continuam no
Grupo) x 100
(Número de treinamentos
realizados da Matriz de
Atendimento à Matriz de Capacitação para Funções) /
05 Capacitação para (Número total de %
Funções treinamentos requeridos na
Matriz de Capacitação para
Funções) x 100
59
Homem
(Investimento total em
Investimento em
07 treinamento)/(Faturamento %
Treinamento
líquido) x 100
(Salário base)/(Mediana de
Salário Base Versus
08 mercado do salário base para %
Mediana do Mercado
a função) x 100
(Número de desligamentos
11 Rotatividade de Pessoal nos últimos 12 meses) /(QL) %
x 100
60
TAREFA 7
TAREFA 8
TAREFA 9
TAREFA 10
PARA PRATICAR
61
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