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ARTE NA

GRECIA
• A arte grega se manifestou em quatro
períodos:

• Período Homérico (776 a.C.);


• Período Arcaico (século VIII a VI a.C.);
• Período Clássico (século V a IV a.C.);
• Período Helenístico (século III a II a.C).
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao
espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os
seus reis não eram deuses, mas seres
inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-
estar do povo.

A arte grega volta-se para o gozo da vida


presente. Contemplando a natureza, o artista se
empolga pela vida e tenta, através da arte,
exprimir suas manifestações.
• A arte grega foi considerada livre, pois
valorizava o homem, como sendo o ser
mais importante do universo.

• A inteligência humana era superior à fé,


encontrada na civilização egípcia.

• O dia a dia, a natureza e as manifestações


dos gregos eram retratadas na arte. Eles
procuravam o equilíbrio, o ritmo, a
harmonia, pois estavam em busca da
perfeição.
• Na sua constante busca da perfeição, o artista grego
cria uma arte de elaboração intelectual em que
predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal.

• Eles tem como características: o racionalismo; amor


pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena
criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a
democracia.

• Suas características são buscar a beleza


das coisas, a superioridade do homem, a
razão e a democracia.
Contexto da Arte Grega
• Sua civilização se deu entre o século XII a.C
e X a. C.
• Na formação inicial, participaram os aqueus,
jônios, dórios e eólios, depois foram se
reunindo em grupos, chamados 'pólis'
grega, os povos da Grécia continental e
das ilhas do Mar Egeu.
• No início, eram uma sociedade pobre, mas
depois enriqueceram, tiveram contato com a
cultura egípcia e desenvolveram a sua
própria arte.
• Por arte da Grécia Antiga compreende-se as
manifestações das artes visuais, artes cênicas,
literatura, música, teatro e arquitetura, desde o
início do período geométrico até o fim do período
helenístico.

• A tradição grega se dissemina por uma larga área


entre a Europa, África e Ásia, abrangendo o
intervalo de aproximadamente 900 até 146 a.C.,
data em que a Grécia caiu sob o domínio romano.
ARQUITETURA
• A arquitetura grega tinha um único
objetivo: proteger as estátuas dos deuses
das ações do tempo.

• Em seus templos, uma das características


era a simetria entre a frente e os fundos
(pronau e opistódomo, respectivamente).
E foi a partir deles que se iniciaram as
colunas, cujo modelo era de origem dórica
ou jônica.
Acropole de Atenas
• É uma colina rochosa de topo plano que se ergue
150 metros acima do nível do mar,
em Atenas, capital da Grécia, e abriga algumas das
mais famosas edificações do mundo antigo, como o
Partenon e o Erecteion.

• As acrópoles da Antiga Grécia eram, como o


próprio nome diz, "cidades altas“, construídas no
ponto mais elevado das cidades, serviam
originalmente como proteção contra invasores de
cidades inimigas, e quase sempre eram cercadas
por muralhas. Com o tempo, passaram a servir
como sedes administrativas civis ou religiosas.
Reprodução da acrópole
• As edificações que despertaram maior interesse
são os templos.

• A característica mais evidente dos templos


gregos é a simetria entre o pórtico de entrada e
o dos fundos.

• O templo era construído sobre uma base de três


degraus. O degrau mais elevado chamava-se
estilóbata e sobre ele eram erguidas as colunas.
As colunas sustentavam um entablamento
horizontal formado por três partes: a arquitrave,
o friso e a cornija.
Athenas Partenon, Acropole
https://www.google.com.br/maps/uv?hl=pt-
PT&pb=!1s0x14a1bd1837f5acf3:0x5c97c042f5eb0df6!2m5!2m2!1i80!2i80!3m1!2i20!3m1!7
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• Atualmente encontramos apenas ruínas da
acrópole, pois ela foi alvo de vários ataques
militares durante a história.

• Recentemente o conjunto arquitetônico


passou por um processo de
restauração.
Templo do parthenon
• O Partenon ou Partenão foi
um templo dedicado á deusa grega Atena

• Construído no século V a.C. na Acrópole de


Atenas, na Grécia Antiga, por iniciativa
de Péricles, governante da cidade, projetado
pelos arquitetos Calícrats e Ictinos e decorado
em sua maior parte pela oficina do
escultor Fídias, que também executou a
estátua criselefantina (marfim e ouro) da deusa
patrona da cidade, Atena Partenos, presente
no interior do templo à época.
Concepção artística de 1891 do Partenon em seu auge
Réplica do Partenon em Nashville, Tennessee, Estados Unidos
Friso -no Louvre, em Paris, França
Planta do Partenon. O retângulo assinalado com
o número 3 marca a localização da estátua.
cópia reduzida da Atena
Partenos. Museu Arqueológico
Nacional de Atenas.
• 447-432 a.C. — Construção do Partenon no governo
de Péricles e decoração com esculturas de Fídias

• 267 — Bárbaros hérulos invadem Atenas e incendeiam a


edificação

• 343-361 — Recuperação do templo, provavelmente sob


ordens do imperador romano Juliano Apóstata

• Século V — A grande estátua de Atena é levada para


Constantinopla e, mais tarde, destruída

• Século VI — Conversão em igreja


Ortodoxa Grega. Monges retiram colunas internas,
destroem esculturas consideradas pagãs e criam uma
capela na fachada leste
• 1204 — Os cruzados invadem Atenas e rebatizam o
Partenon como "Notre-Dame de Atenas", tornando-
o um templo católico

• 1456 — Atenas é tomada pelo Império Otomano e


o templo transforma-se em mesquita islâmica.
Um minarete é colocado em sua base

• 1687 — Os venezianos atacam Atenas. O Partenon


é usado pelos turcos como depósito de pólvora e,
em 26 de setembro, é atingido por uma bala
de canhão que demole sua estrutura interna
• 1801 — O embaixador britânico em Constantinopla, Lord
Elgin, obtém permissão para fazer estudos na Acrópole e
leva esculturas do templo para a Inglaterra;

• 1832 — Independência da Grécia — desde então os


gregos trabalham na conservação do templo

• 1835 — Início das escavações arqueológicas e do


trabalho de recuperação das ruínas do Partenon.

• 2004 — Finalizados os trabalhos de restauro


dos pronaos (salão leste: onde ficava a principal estátua,
de Atena, em ouro e marfim, feita por Fídias)
e opisthonaos (salão oeste: espaço reservado à guarda
do tesouro da Liga de Delos), além da limpeza e
conservação do friso da fachada oeste
Templo Erechtheion
Templo de Athena Nike
As cariátides, no Erecteion.
• Uma Cariátide é uma figura feminina esculpida
servindo como um suporte de arquitetura tomando
o lugar de uma coluna ou um pilar de sustentação
com um entablamento na cabeça.

• O pórtico consta de seis colunas policromadas


com a figura de mulher (cariátides) de 2,3 metros
de altura.

• Todas são cópias, cinco das originais estão no


Museu da Acrópoles e a sexta no Museu Britânico
(Londres) http://www.quartelcanvete.com.br/news/a-tribuna-das-
cariatides-e-o-templo-de-erecteion/
1.Naos consagrada a
Atena.
2. Pórtico Norte
consagrado a Poseidon.
3 Naos de
Poseidon/Erecteu .
4. Naos do Herói
Butes.
5. Naos de Hefesto.
6. Tribuna das
Cariátides.

http://www.quartelcanvete.com
.br/news/a-tribuna-das-
cariatides-e-o-templo-de-
erecteion/
PROPILEUS
• É a porta monumental que serve como a entrada
para uma acrópole.

• A palavra nasceu da união do prefixo pro (antes


ou em frente de) e o plural do
grego pylon ou pylaion (portão), significando
literalmente que se encontram antes da entrada.

• No mundo moderno foi copiado em diversas


cidades da Europa ocidental, sobretudo
da Alemanha, tendo o exemplo mais conhecido a
"Porta de Brandemburgo" (século XVIII) em Berlim.
Escada levando ao propileu da Acrópole de Atenas
Teatro Herodes Atticus e
Teatro Dionísio
• O Teatro de Dionísio, o mais antigo do mundo, foi
fundado no fim do século VI a.C. Assentos de madeira e
espaço em formato retangular, reservado para
representações dramáticas, assembleias e cerimônias
de vários tipos, compunham o local.

• Bem próximo ao local está o Odeão de Herodes, teatro


antigo construído a mando de Tiberius Claudius Atticus
Herodes, membro de uma importante família ateniense,
em homenagem à esposa Regilla. Hoje, recuperado, o
local é palco de festivais e concertos.
Teatro de Dionísio
Odeon de Herodes Atticus no final do caminho para a
Acrópole
Ágora
• Termo grego que significa a reunião de
qualquer natureza, geralmente
empregada por Homero como uma
reunião geral de pessoas.

• Espaço com edificações, onde os


cidadãos costumavam ir, configuradas
pela presença de mercados e feiras livres
em seus limites, assim como por
edifícios de caráter público.
• Enquanto elemento de constituição do espaço
urbano, a ágora manifesta-se como a expressão
máxima da esfera pública na urbanística grega,
sendo o espaço público por excelência,
da cultura e a política da vida social dos gregos.

• Stoa é um elemento arquitetônico muito utilizado


na Grécia Antiga, que consistia de
um corredor ou pórtico coberto, comumente
destinado ao uso público.
Tiro é uma antiga
cidade fenícia no Líb
ano na costa do mar
Mediterrâneo, a cerca
de 30 quilómetros
de Sídon. A cidade
moderna continua a
chamar-se hoje de
Sur, sendo que o seu
nome significa
"rocha

Ágora romana
de Tiro
Estoa de Átalo após restauro, em Atenas.
1. Templo inacabado de 2. Edifício inacabado 3. Stoa pintada 4. Stoa de Hermes
Zeus 6. Stoa de Zeus 7. Teseion 8. Bouleteyon
5. Altar dos 12 heróis 10. Tholos 11. Strategeion 12. Fonte sudoeste
9. Monumento aos heróis 14. Stoa sul 15. Fonte sudeste 16. Mint
epônimos 18. Pnyx 19. Areópago 20. Atenea Nike
13. Heliaia 22. Atenea Promacos 23. Erecteion 24. Partenon
17. Trajeto das
panateneas
21. Propileos
25. Stoa de Atalo
ORDEM DÓRICA
Era simples e maciça. O
fuste da coluna era
monolítico e grosso. O
capitel era uma
almofada de pedra.
Nascida do sentir do povo
grego, nela se expressa o
pensamento. Sendo a
mais antiga das ordens
arquitetônicas gregas, a
ordem dórica, por sua
simplicidade e
severidade, empresta
uma idéia de solidez e
imponência
Dórico - estilo com poucos detalhes,
transmitindo uma sensação de
firmeza.
ORDEM JÔNICA
• Ordem Jônica -
representava a graça e o
feminino. A coluna
apresentava fuste mais
delgado e não se firmava
diretamente sobre o
estilóbata, mas sobre
uma base decorada. O
capitel era formado por
duas espirais unidas por
duas curvas. A ordem
dórica traduz a forma do
homem e a ordem jônica
traduz a forma da mulher.
O TEMPLO DE ATENA
NIKÉ
ORDEM CORINTIOS
• Ordem Coríntia - o
capitel era
formado com
folhas de acanto
e quatro espirais
simétricas, muito
usado no lugar do
capitel jônico, de
um modo a variar
e enriquecer
aquela ordem.
Sugere luxo e
ostentação.

FRONTÃO
Um frontão é um conjunto arquitetônico de forma
triangular que decora normalmente o topo da fachada
principal de um edifício, sendo constituído por duas
partes essenciais: a cimalha (base) e as empenas (dois
lados que fecham o triângulo).
LAWRENCE, A. W. Arquitetura Grega. São Paulo:
Cosac e Naify Edições, 1998.
ESCULTURAS
ESCULTURAS
• A estatuária grega representa os mais
altos padrões já atingidos pelo homem.
Na escultura, o antropomorfismo -
esculturas de formas humanas - foi
insuperável.

• As estátuas adquiriram, além do


equilíbrio e perfeição das formas, o
movimento.
• A evolução das esculturas: • Pouco depois de
meados do século VII a. C., os gregos
começaram a esculpir em mármore grandes
figuras de homens. Possivelmente ficaram
impressionados com as estátuas que haviam
visto no Egito.

• Assim os gregos adotaram o método egípcio de


execução e também, em grande medida, o
sistema egípcio de proporções. É por isso que
as primeiras estátuas gregas se parecem tanto
com as egípcias.
• a estátua grega é mais abstrata. Pois, para
os gregos uma estátua desse gênero não
deveria parecer-se apenas com um
homem mas também ser um belo objeto
em si mesmo.

• Peça de beleza ao impor três elementos de


composição à representação da forma
humana: simetria, repetição exata de
formas e uso das mesmas formas em
diferentes escalas.
O Kouros de Samos
Kouros
de Anavissos,
Museu
Arqueológico
Nacional de
Atenas
Funções dos Kouros
• Crê-se que, em períodos iniciais,
o kouros possuísse características mágicas, e
que representasse a imagem dos deuses.

• Por volta do século VII a.C., o primeiro período


para o qual existem fontes, pode-se concluir que
os kouroi servem dois propósitos São
apresentados em templos por gregos
proeminentes como oferendas votivas, o que se
pode comprovar pelas inscrições que surgem
frequentemente nos seus pedestais;
• Também são colocados em cemitérios,
em túmulos de cidadãos importantes, onde
representam o falecido como o ideal da
masculinidade.

• No entanto, os kouroi nunca representam pessoas


reais, os seus rostos não são retratos, mas antes
uma representação simbólica do falecido.

• Somente a partir de finais do século VI a.C.,


os kouroi passam a representar pessoas reais de
um modo naturalista, embora nunca perdendo
totalmente a rigidez da tradição formal.
Korai em reconstituição
moderna, mostrando
uma policromia como
era usual apresentarem
originalmente
Cópia moderna do
Apolo do Templo
de Zeus
em Olímpia. O
original está
no Museu
Arqueológico de
Olímpia
O Bronze de Artemísio,
possivelmente Poseido
n ou Zeus, c. 460 a.C.,
Museu Arqueológico
Nacional de Atenas
Atribuído a Cálamis: Apolo
do ônfalo ou Apolo
Alexicaco.
• A evolução das esculturas: Na busca pela
superação da rigidez das estátuas, o mármore
mostrou-se um material inadequado: pesado
demais, quebrava-se sob o seu próprio peso,
quando determinadas partes do corpo não
estavam apoiadas.

• Para solucionar o problema, os escultores da era


clássica começaram a utilizar o bronze, liga
metálica mais resistente que o mármore,
permitia criar figuras que expressassem melhor a
ideia de movimento.
FIDIAS
• Escultor grego (490 a.C.-430 a.C.).
Considerado o maior escultor grego do
período clássico, é o criador do Parthenon
e das estátuas dos deuses gregos.

• Há poucas informações sobre sua vida e


não se sabe ao certo o local de seu
nascimento.
• Foi escolhido por Péricles para dirigir a decoração
do Pártenon, templo construído na Acrópole
ateniense (447-438), fez mais três esculturas da
deusa Atena: a Atena Prômacos, bronze
monumental, a Atena Lêmnia, ou pacificadora e a
colossal Atena Pártenos (438), ou triunfante.

• Acusado de ter-se apropriado de parte do ouro


destinado à confecção da Atena Pártenos, foi
preso e, segundo alguns, morreu na prisão, e em
outras versões, o escultor conseguiu escapar e
refugiar-se em Olímpia.
• Fídias é considerado o maior escultor grego
(490 a.C.-430 a.C.) do período clássico.

• Foi também arquiteto e pintor. A maior parte


de suas obras se perdeu.

• Suas esculturas tinham como característica


a majestade das figuras, a graça e a
elegância das roupagens, a leveza e a
impressão de movimento.
Retrato de Fídias,
cópia romana de um
original do século
III a.C.
Ruinas da oficina de Fídias, em Olímpia,
descoberta na década de 1950

http://www.ebad.info/#!phidias-fidias/cvhu
Dionísio, antigamente no frontão leste do Partenon, hoje no
Museu Britânico
Fragmento do friso da cela
Reconstituição moderna do frontão
oeste do Partenon. Museu da
Acrópole de Atenas
Athena Varvakeion, cópia
da Atena Partenos
Relevos de Fídias, o Parthenon
• Policleto (em grego Polykleitos); ativo entre 460
e 410 a.C. foi um dos maiores escultores gregos,
fundou junto com Fídias, o Classicismo
escultórico, foi apelidado de "Pai da Teoria da
Arte" do Ocidente.

• Ficou conhecido graças às suas esculturas de


atletas e a uma colossal estátua de Hera.

• foi um dos mais notáveis escultores da Grécia


Antiga, fundador, junto com Fídias,
do Classicismo escultórico, e apelidado de "Pai
da Teoria da Arte" do Ocidente
O Doríforo, a mais afamada
criação de Policleto, em uma das
melhores cópias antigas
existentes, hoje no
Museu Arqueológico Nacional de
Nápoles
O Diadúmeno, cópia do Museu
Arqueológico Nacional de Atenas.
Outra cópia do Diadúmeno, no
Metropolitan Museum of Art
de Nova Iorque.
Amazona ferida, tipo Capitolino. Museus
Capitolinos.
Retrato de Tito, Museus
Vaticanos.
LISIPO
• natural de Sicíon, floresceu entre-360 e -315 e foi,
segundo a tradição, o escultor favorito de
Alexandre III da Macedônia (-356/-323).

• Trabalhou principalmente com o bronze. Suas


obras primavam pelo naturalismo, pelo detalhe e
pela fluidez e consta que introduziu alterações no
cânone proposto décadas antes pelo
bronzista Policleto diminuindo o tamanho da
cabeça e fazendo o corpo mais magro, de modo a
dar a impressão de que a estátua era mais alta.
O Apoxiômeno
Hermes atando as
sandálias, Louvre,
Paris
Cupido encordoando o arco, Museus
Capitolinos, Roma
Hermes, Museu Arqueológico Nacional
de Atenas
"Heracles Epitrapezios",
realizado para Alejandro Magno. El
original era de bronce. Figura
barbada, aparece sentado y con la
musculatura muy marcada.
"Alejandro Magno", remarca
en sus retratos el aspecto
leonino del Emperador
Macedónico. Lisipo es el primer
retratista clásico.
"Heracles Farnesio" (Museo
Arqueológico de Nápoles).
Praxiteles
• Atenas, c. 395 a.C. – 330 a.C.), foi um dos
mais famosos escultores da Grécia Antiga.

• Várias obras de sua autoria, descritas


na antiguidade, são conhecidas através de
cópias romanas.
Hermes com o infante
Dionísio
Variantes da Afrodite de Cnido: à esquerda, a
forma que aparece nas moedas, ao centro, a
Afrodite Altemps, da subfamília da Afrodite
Belevedere, e à direita, a Afrodite Braschi,
pertencente à subfamília da Afrodite Colonna.

A Afrodite de Cnido, na versão


conhecida como Afrodite Colonna,
Museu Pio-Clementino.
• Venus
Praxíteles: Apolo
Sauróctono, século IV a.C.
Cópia romana
ESCOPAS DE PAROS

• Escopas de Paros (420–350 a.C.) foi um


celebrado escultor e arquiteto da Grécia
Antiga, ativo durante o período conhecido
como Baixo Classicismo, ou Classicismo
Tardio;
Estela funerária ática atribuída a Escopas -Museo
Arqueológico Nacional de Atenas
Retrato de Meleagro.
Cópia romana da estátua de
Pothos.
PERIODO HELENISTICO
• Foi um marco entre o domínio da cultura grega e
o advento da civilização romana. Os sopros
inspiradores da Grécia se disseminaram, nesta
época, por toda uma região exterior conquistada
por Alexandre Magno, rei da Macedônia.

• Com suas investidas bélicas ele incorporou ao


universo grego o Egito, a Pérsia e parte do
território oriental, incluindo a Índia.
• O período helenístico é caracterizada
principalmente por uma ascensão da ciência
e do conhecimento. A cultura essencialmente
grega se torna dominante nas três grandes
esferas atingidas pelo Helenismo, a
Macedônia, a Síria e o Egito.

• Mais tarde, com a expansão de Roma, cada


um desses reinos será absorvido pela nova
potência romana, dando espaço ao que
historicamente se demarca como o final da
Antiguidade.
• Nesse período, no século IV a.C., as
características da escultura são:

• Naturalismo: representada pela idade,


personalidade, emoções e sentimentos;

• Representação: a escultura traduzia a paz, a


liberdade, o amor, etc;

• Nu feminino: as figuras esculpidas de


mulher, anteriormente eram sempre vestidas;
• Princípio de Policleto: opor membros
tensos aos relaxados combinando-os com
o tronco, garante movimento e
sensualidade. Ex.: Afrodite de Melo, Vênus
de Milo, com uma nudez parcial e esse
princípio.
• O grande
desafio e a
grande
conquista da
escultura do
período
helenístico foi
a
representação
não de uma
figura apenas,
mas de grupos
de figuras que
mantivessem
a sugestão de
mobilidade e
fossem bonitos
de todos os
ângulos que
pudessem ser
observados.
• Lisipo, representava os
homens “tal como se
vêem” e “não como
são” (verdadeiros
retratos). Foi Lisipo que
introduziu a proporção
ideal do corpo humano
com a medida de oito
vezes a cabeças.
Apoxiomeno de Lisipo.
DIONISIO
• Período Helenístico
podemos observar o
crescente naturalismo:
os seres humanos não
eram representados
apenas de acordo
com a idade e a
personalidade, mas
também segundo as
emoções e o estado
de espírito de um
momento.
• Praxíteles,
celebrado pela
graça das suas
esculturas, pela
lânguida pose em
“S” (Hermes com
Dionísio menino),
foi o primeiro
artista que
esculpiu o nu
feminino.
Hermes de Praxiteles
Míron
• Foi um escultor grego (século V a.C.), nascido
em Elêutras.

• Foi o mais velho dos três grandes escultores


do século de Péricles: Míron, Fídias e Policleto.

• Duas de suas obras chegaram até nós em cópias


romanas: Atena, Mársias, e o Discóbolo, uma das
esculturas mais famosas da história da arte.
• No Período Clássico
passou-se a procurar
movimento nas estátuas,
para isto, se começou a
usar o bronze que era
mais resistente do que o
mármore, podendo fixar o
movimento sem se
quebrar. Surge o nu
feminino, pois no período
arcaico, as figuras de
mulher eram esculpidas
sempre vestidas.

• Miron, autor do Discóbolo


- homem arremessando o
disco.
A Vitória de Samotrácia,
no museu do Louvre.
A base em forma de proa
Fauno Barberini, século II a.C., cópia romana
Guerreiro persa, século II a.C., cópia romana
Altar de Pérgamo, século II a.C.
Detalhe do Altar de Pérgamo: Cena da Gigantomaquia,
século II a.C.
PINTURA
• A pintura grega também foi muito
importante nas artes da Grécia Antiga.

• Os pintores gregos representavam cenas


cotidianas, batalhas, religião, mitologias e
outros aspectos da cultura grega.
• Sua temática era basicamente a
mitologia e a história, bem como a
celebração da grandeza da cidade e
de seus heróis e cidadãos
exemplares.

• A pintura encontrava utilidade


geralmente na decoração de edifícios
públicos e templos
PINTURA
• pintura grega encontra-se na arte cerâmica. Os
vasos gregos são também conhecidos não só
pelo equilíbrio de sua forma, mas também pela
harmonia entre o desenho, as cores e o espaço
utilizado para a ornamentação.

• Além de servir para rituais religiosos, esses vasos


eram usados para armazenar, entre outras coisas,
água, vinho, azeite e mantimentos. Por isso, a
sua forma correspondia à função para que eram
destinados.
TIPOS DE CERAMICAS
• Ânfora - vasilha em forma
de coração, com o gargalo
largo ornado com duas
asas;
- Hidra - (derivado de ydor,
água) tinha três asas, uma
vertical para segurar
enquanto corria a água e
duas para levantar;

• Cratera - tinha a boca


muito larga, com o corpo
em forma de um sino
invertido, servia para
misturar água com o vinho
(os gregos nunca bebiam
vinho puro),
A pintura grega se divide em três grupos:

1) figuras negras sobre o fundo vermelho


2) figuras vermelhas sobre o fundo negro
3) figuras vermelhas sobre o fundo branco
MOSAICO
• O mosaico desenhava padrões abstratos
simples e era realizado com seixos rolados
de tamanhos irregulares.

• Os primeiros exemplos de mosaico


decorado com figuras datam do período
clássico, havendo relíquias em vários locais,
impossibilitando a identificação de um
centro irradiador.
Mosaico dos caçadores do veado, Pela, século IV a.C
Piso de mosaico de seixos com padrão geométrico.
• Os gregos são considerados como os
precursores da pintura ocidental em
diversos aspectos, tendo desenvolvido
a representação com ilusão de
tridimensionalidade através
do sombreado e de elementos
de perspectiva, inovações aparecidas
por volta do século V a.C.
Afresco O Rapto
de Perséfone, de autor
anônimo, na Pequena
Tumba Real em
Vergina, século IV a.C
Placa de madeira pintada, encontrada em
Corinto. século VI a.C. Museu Arqueológico
Nacional de Atenas
Afresco na Tumba do Mergulhador, em Pesto,
século V a.C.
Afresco mostrando
o Sacrifício de Ifigênia,
possível cópia de
Timantes. Encontrado
na Casa do Poeta
Trágico, em Pompeia,
área que preserva muitas
obras murais herdeiras
da tradição pictórica
grega
Mural em tumba helenística, século III a.C
Retrato fúnebre em encáustica, século
II a.C.
Acredita-se que este afresco de Pompeia seja
baseado em uma Afrodite pintada por Apeles
• Curiosidades sobre a Grécia

• Em todas as cidades gregas havia casas, prédios do


governo, templos e uma praça chamada de ágora,
onde as pessoas se encontravam e faziam compras.

No campo os agricultores plantavam cevada para


fazer pão e mingau, azeitonas para fazer azeite e
uvas para fazer vinho. Também criavam cabras,
ovelhas e abelhas.

Os pobres moravam em casas simples. Os ricos


tinham casas enormes, com os aposentos em volta
de um pátio. Havia cozinha, banheiro com
encanamento e quartos separados para os homens,
as mulheres e os escravos.
• Os rapazes ricos de Atenas iam para a
escola pela manhã e á tarde faziam
ginástica. As moças ficavam em casa
aprendendo a fiar e a tecer.

As oliveiras eram consideradas sagradas


pelos gregos antigos, quem cortasse uma
delas poderia ser condenado à morte.

Os gregos cozinhavam com o azeite,


usavam-no nas lamparinas e até tomavam
banho nele.
Decadencia
• A decadência da civilização grega iniciou-se a
partir das Guerras do Peloponeso, quando os
gregos lutaram contra os gregos. As origens do
conflito estão no descontentamento geral,
sobretudo de Esparta, em relação à
supremacia ateniense.

• Esparta era aristocrática e estava determinada


a manter sua organização sem interferências
ou influencias atenienses. Atenas, democrática
e também poderosa guerreira, estava disposta
a impor suas ideias e princípios.
• Militarmente, a Grécia havia entrado num
declínio tal que os romanos conquistaram
todo o seu território (168 a.C. em diante) -
ainda que a cultura grega, em
contrapartida, houvesse "conquistado" os
romanos.

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