Você está na página 1de 51

Leidiane

ARTE E ARQUITETURA NA GRECIA Lena


Marco
Monica
INTRODUÇAO
HISTORIA
GRÉCIA ANTIGA É A ÉPOCA
DA HISTÓRIA QUE SE ESTENDE
DO SÉCULO XX AO SÉCULO IV
A.C.
A civilização grega surgiu
entre os mares Egeu, Jônico
e Mediterrâneo, por volta
de 2000 AC. Formou-se
após a migração de tribos
nômades de origem indo-
europeia, como, por
exemplo, aqueus, jônios,
eólios e dórios. As pólis
(cidades-estado), forma que
caracterizava a vida política
dos gregos, surgiram por
volta do século VIII a.C. As
duas pólis mais importantes
da Grécia foram: Esparta e
Atenas.
Período Primitivo (Pré-homérico)
(c. 1800-1100 a.C.)

Destaque para as civilizações:

Cretense – (Grécia Peninsular) sofreu influências


diretas da Ásia, Mesopotâmia, Síria e Egito
(cidades da costa oriental do Mediterrâneo e das
margens dos Tigre, Eufrates e Nilo); Cnossos e
Faístos se destacaram como principais cidades de
Creta; Cnossos foi destruída pelos aqueus por volta
de 1400 a.C. (período do rei Minos); não havia
templos – cultos realizados em lugares elevados,
cavernas e capelas de palácios.

Micênica – (Grécia Continental) região da Grécia


localizada à oeste de Atenas e ao norte de
Porta dos Leões (Acrópole de Micenas)
Esparta; mantiveram contato com os cretenses
formando a civilização creto-micênica; a invasão
dórica dispersou a civilização grega; sua vida O principal legado do período primitivo foram os afrescos,
urbana praticamente desapareceu limitando-se a utensílios domésticos e túmulos, apesar de existirem poucos
pequenas comunidades compostas por unidades exemplares; na arquitetura destaca-se a utilização do sistema
familiares. trilítico (três pedras)
PERÍODO ARCAICO
(C. 700-500 A.C.)
•Formação das cidades-estados (polis)
•Os templos passam a ser edificados em pedra (geralmente o mármore, substituindo a madeira) e passam a
ter três naves (Pronaos, Naos e Opistódomo);
• Os gregos eram politeístas; havia grandes deuses (Cronos, Zeus, Hades, Poseidon, Hera, Ares, Afrodite,
Apolo, Artemis, Hefaístos, Atena, Dioniso etc), seres imortais e heróis (Perseu, Jasão, Teseu, Édipo, Hércules etc);
os deuses eram antropomórficos (tinham forma, virtudes e defeitos humanos); cada cidade tinha sua divindade
protetora.
• A classificação dos templos era determinada, sobretudo, pelo capitel utilizado (dórico, jônico ou coríntio);
eram também classificados de acordo com o número de colunas dispostas em sua fachada principal (distilo,
tetrastilo, hexastilo, octastilo etc); havia ainda os templos peristilados (totalmente envoltos por colunas);
• Na pintura, destacam-se as figuras em preto (negras): riqueza de conhecimentos anatômicos e hábil uso do
escorço e uso da pintura narrativa; as figuras em vermelho: representação mais fácil e menos presa à visão
de perfil; membros em movimento; detalhes minuciosos nos trajes e expressões faciais bem mais interessantes;
• Na escultura, percebem-se influências dos Egípcios e povos do Oriente Próximo; uso de formas cúbicas;
silhuetas delgadas, ombros largos, braços com mãos cerradas; perna esquerda avançada; destaque para a
rótula do joelho; ondulação do cabelo; todavia, apresentavam avanços: esculturas ‘soltas’ da parede;
representação mais fiel, vitalidade que sugere movimento; olhos maiores que os reais – influência da arte
primitiva mesopotâmica; suavidade nas formas arredondadas; uso corriqueiro do ‘sorriso arcaico’;
PERÍODO ARCAICO
(C. 700-500 A.C.)
As esculturas arquitetônicas foram comuns quando os gregos começaram a construir seus templos em pedra;
utilizaram os espaços dos frontões e frisos; alto-relevo bastante acentuado, o que difere da técnica egípcia; os
relevos foram posteriormente substituídos por estátuas separadas, colocadas lado a lado em seqüências dramáticas
e complexas;
Destaque para as civilizações: Espartana – (Grécia Continental) cidade fundada pelos invasores dórios (IX a.C.) na
planície da Lacônia; sociedade de fortes características militares, oligárquicas, conservadoras e pouco progressistas,
o que provocou relativa regressão cultural; e Ateniense – (Grécia Continental) povoadores arianos aqueus, jônios e
eólios; fortes características culturais e artísticas; destacou-se na expressividade escultural;
PERÍODO CLÁSSICO
(C. 500 - 330 A.C.)
•Período das hegemonias e imperialismos no mundo grego. A potência dominante foi Atenas, seguida por
Esparta e Tebas. Quebradas essas hegemonias, o mundo grego foi anexado ao Reino da Macedônia e, na
fase seguinte, ao Império Helênico (Alexandre Magno); período de grandes guerras; período de apogeu da
produção cultural, artística e arquitetônica (destaque para os templos politeístas, teatros e estádios);
• Acrópole de Atenas (ponto mais alto da Arquitetura Clássica); destaque para artistas como Ictino,
Calícrates, Fídias, Mnesides; Surgem os primeiros templos circulares (Tholos);
• A pintura de vasos perde importância; destaque para as figuras com fundo branco: tentativa de
tridimensionalidade; domínio do escorço; efeito de profundidade através da ampliação e desvanecimento dos
traços; a partir de meados do século V, o impacto da pintura monumental transformou gradualmente a
pintura em vasos como um todo em uma arte subsidiária;
• Na escultura, surge a primeira estátua que ‘fica de pé’; curvatura sutil: arqueamento do joelho e da coluna
vertebral, movimento da pélvis, inclinação dos ombros; idéia de movimento-repouso; expressão mais séria
e meditativa, ao contrário do ‘sorriso arcaico’; formas de proporções naturalistas e proporções harmoniosas;
• Além das ordens dórica e jônica, passa-se a utilizar a ordem coríntia. Essas ordens consistiam de um conjunto
de regras a serem obedecidas para caracterizar fielmente um todo arquitetônico:
PERÍODO CLÁSSICO
(C. 500 - 330 A.C.)
Ordem DÓRICA: a altura da coluna varia de 4 a 6 vezes a medida do diâmetro da
base (anel inferior da coluna); Ex.: Párthenon (Atenas); Templo de Apolo (Delfos);
Templo de Apolo (Corinto); Templo de Netuno (Pesto);

Ordem JÔNICA: a altura da coluna varia de 8 a 10 vezes a medida do


diâmetro da base; Ex.: Templo de Atena Niké (Atenas); Erecteu (Atenas);

Ordem CORÍNTIA: a altura da coluna varia de 9 a 11 vezes a medida


do diâmetro da base; Ex.: Templo de Zeus (Atenas), Templo de Apolo
(Olímpia);
PERÍODO CLÁSSICO
(C. 500 - 330 A.C.)
• A pintura de vasos perde importância; destaque para as figuras com fundo branco: tentativa de
tridimensionalidade; domínio do escorço; efeito de profundidade através da ampliação e desvanecimento dos
traços; a partir de meados do século V, o impacto da pintura monumental transformou gradualmente a pintura em
vasos como um todo em uma arte subsidiária;
• Na escultura, surge a primeira estátua que ‘fica de pé’; curvatura sutil: arqueamento do joelho e da coluna
vertebral, movimento da pélvis, inclinação dos ombros; idéia de movimento-repouso; expressão mais séria e
meditativa, ao contrário do ‘sorriso arcaico’; formas de proporções naturalistas e proporções harmoniosas;
PERÍODO HELENÍSTICO
(C. 330 – 100 A.C.)
• Disseminação da arte grega através das conquistas de Alexandre Magno; surge o gosto pelo Colossal;
Criações carregadas de sentimentos (força, heroísmo, dinamismo etc);
• Os elementos escultóricos ganham ainda mais espaço nas obras de arquitetura;
• Dá-se maior importância à decoração dos aposentos com pinturas murais e mobiliário (Pompéia);
• Trabalhos suntuosos, mas que não alcançam a harmonia e refinamento do período clássico;
• Forte apelo dramático com cenas de violência típicas do período arcaico; movimentos desordenados e vestes
esvoaçantes; tentativa de impressionar pelo realismo e expressividade acentuados;
MITOLOGIA
GREGA
A Mitologia Grega nos mostra seres com histórias fantásticas de
coragem e luta, começando pelos próprios deuses. Esses, inclusive,
apesar de serem imortais, não eram onipotentes e estavam
subordinados as forças do destino, como todos nós. Eles também
apresentam vícios e sentimentos humanos, sendo muito comum que
andassem entre os mortais e até desenvolvessem relacionamentos
com eles. Temas universais são constantes nos mitos dos deuses
gregos, que apresentam imagens arquetípicas de aspectos
humanos básicos —paixões, psicologia, costumes, relações
familiares, vínculos sociais e aspirações políticas.
Antes do tempo dos Deuses ter início, no entanto, houveram duas
gerações que reinaram no mundo: as Divindades Primordiais, que
surgiram no momento da criação e, em seguida, os Titãs, seus
filhos. O Rei dos Titãs se chamava Cronos e teve 6 filhos com sua
esposa Reia: Héstia; Deméter; Hera; Hades; Poseidon e Zeus.
Existia uma profecia que dizia que Cronos seria destronado por
um de seus filhos. Por isso, assim que nasceram, ele os engoliu
restando apenas Zeus, que foi salvo por Reia. E, assim que
cresceu, ele libertou os irmãos da barriga do pai. Assim teve início
a guerra entre Titãs e Deuses. Após 10 anos de luta, os Deuses
foram vitoriosos e Zeus se tornou o Rei dos Deuses, enquanto
Poseidon se tornou o Rei dos Mares e Hades, o Rei do Mundo
Inferior.

Vamos, então, conhecer um pouco sobre os seres mais famosos da


Mitologia Grega.
ZEUS
Conhecido também como Pai dos Deuses, Zeus é
a autoridade máxima entre os deuses. Era
casado com Hera, porém era conhecido pelas
aventuras amorosas que lhe renderam muitos
filhos. Entre seus filhos deuses estão os gêmeos
Apolo e Ártemis e, entre seus filhos semi-deuses
está o herói Hércules. O deus do raio e do
trovão tem ainda a águia, o touro e o carvalho
como símbolo. Entre os seus poderes está o
controle do tempo, alterar sua aparência como
de outras pessoas ou de animais e também a
própria voz.
POSEIDPON
O Deus dos Mares, Poseidon detém poder sobre
as águas, suas onda, correntes marítimas,
tempestades e, ainda, terremotos. Cultuado
pelos navegantes, era conhecido pelo
seu temperamento difícil e vingativo. Casado
com Anfitrite, teve um filho chamado Tritão.
Poseidon teve outros filhos fora do casamento,
mas seus filhos sempre desenvolveram o gosto
pelo terror e ficaram conhecidos pela
crueldade. O deus utilizava um tridente como
arma e tem ainda como símbolo o golfinho.
HADES
Hades é o deus do Mundo Inferior, o único
HADES
que não vive no Olimpo. Casou-se com
Perséfone, após raptá-la e levá-la para o
submundo. Era o deus mais temido, sendo
costume durante os rituais fúnebres colocar
uma moeda na boca do morto para
pagamento do barqueiro. Hades costuma ser
representado junto ao cão de 3 cabeças
Cérbero. Segundo alguns autores, os três
irmãos deuses representam, na verdade, a
trindade de um deus único. Para René
Menard, Hades e Poseidon são apenas
desdobramentos da personalidade de Zeus.
Além de Zeus e Poseidon, os outros deuses do Olimpo eram:

Afrodite – Deusa do Amor, da Beleza e da fecundidade. Casada com


Hefesto.

Apolo - Deus do Sol, da Profecia e símbolo de inspiração. Filho de Zeus e


Leto.

Ártemis – Deusa da Lua, irmã gêmea de Apolo, deusa da caça e da


virgindade.

Ares – Deus da Guerra. Filho de Zeus e Hera.

Atena – Deusa da Sabedoria, da Guerra estratégica e da Justiça. Filha de


Zeus.

Deméter – Deusa da Agricultura, irmã de Zeus, Poseidon e Hades.

Dioniso – Deus do Vinho e das Festas. Filho de Zeus e da mortal Sémele.

Hefesto – Deus dos Ferreiros, Escultores e da Tecnologia. Filho de Zeus e


Hera.

Hermes – o mensageiro dos Deuses. Filho de Zeus e da ninfa Maia.

SERES DA MITOLOGIA GREGA Hera – Deusa da Maternidade e Protetora das Esposas. Irmã e esposa de
Zeus.

:DEUSES, SEMI-DEUSES E HERÓIS Héstia - Deusa do Lar e da Arquitetura. Irmã de Zeus, Poseidon e Hades.
A Mitologia Grega nos mostra seres com histórias
fantásticas de coragem e luta, começando pelos próprios
deuses. Esses, inclusive, apesar de serem imortais, não eram
onipotentes e estavam subordinados as forças do destino,
como todos nós. Eles também apresentam vícios e
sentimentos humanos, sendo muito comum que andassem
entre os mortais e até desenvolvessem relacionamentos
com eles. Temas universais são constantes nos mitos dos
deuses gregos, que apresentam imagens arquetípicas de
aspectos humanos básicos —paixões, psicologia, costumes,
relações familiares, vínculos sociais e aspirações políticas.
A mitologia grega inspirou diferentes artistas e culturas. Na
Antiguidade, foram esculpidas estátuas e escritas inúmeras poesias.
Os textos mais influentes foram as epopéias Ilíada e Odisseia,
escritas por Homero e retratando os acontecimentos decorrentes da
Guerra de Tróia. Na Ilíada pode-se perceber como os deuses
estiveram bastante envolvidos na guerra, que teve origem quando
os gregos atacaram Tróia com o intuito de vingar o rapto de
Helena, esposa do Rei de Esparta. Helena havia se apaixonado e
fugido com o príncipe de Troia, Páris.

INFLUÊNCIA NAS ARTES


HERA E ATENA EM BATALHA NA GUERRA DE TRÓIA
Apoiando os gregos estavam Hera, Atena,
Poseidon, Hefesto e Tétis; já ao lado dos
troianos ficaram Apolo, Afrodite, Ártemis,
Ares e Leto.
As personagens e fatos descritos nos mitos
gregos também estão retratados em vários
quadros de artistas famosos, principalmente
do período Renascentista, como Botticelli,
Michelangelo e Leonardo da Vinci.
DESENVOLVIMENTO
DA ARTE GREGA

ARTE (SÉCULO X AC-


SÉCULO IV AC)
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-se à inteligência, pois os
seus reis não eram deuses,mas seres inteligentes e justos, que se dedicavam ao bem-estar do povo.
A arte grega volta-se para o gozo da vidapresente.
Os gregos (ou helenos, como eles preferiam-se designar-se) eram, mais do que um povo
homogêneo, uma série de tribos que tinham em comum a língua, os principais deuses e a noção de
que descendiam de antepassados em comum.
Nessa civilização predomina o racionalismo, o amor pela beleza entendida como suprema
harmonia das coisas, o interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as
coisas”. Ali nasce a democracia, o governo do povo.
A mitologia cria um conceito religioso, pois os gregos não possuem um conceito científico das suas
origens, então usam a sua criatividade. Os deuses possuem as qualidades e os defeitos humanos.
Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas
manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração
intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio e a harmonia ideal. Tudo isso provoca
consequências fundamentais na história da arte que determinam a sobrevivência de muitos
conceitos e formas desde então até hoje.
MÚSICA

Os gregos estabeleceram as bases para a cultura


musical do Ocidente. A própria palavra música
nasceu na Grécia, onde "Mousikê" significava "A
Arte das Musas". Percebemos a formação da arte
grega na civilização cretense, a partir das ruínas
de cidades como Tirinto, Micenas e Cnossos. Essa
arte abrangia, ao mesmo tempo, a poesia e a
dança, e todas essas expressões eram praticadas
de modo integrado. Os poemas eram recitados ao
som de acompanhamento musical da Lira, daí o
nome "Lírica" para denominar esse gênero poético.
Os instrumentos principais eram a cítara, a lira e o
aulos (instrumento de sopro).
Como os demais povos antigos, os gregos atribuíam
aos deuses sua música, definindo-a como uma
criação integral do espírito, um meio de alcançar a
perfeição.
ESCULTURA

Estatueta de guerreiro do Kore Dedálica , chamada Kouros de Anavissos,


período geométrico Auxerre , c.635 a.c , c. 530 a.C., período
período dedálico arcaico
No Período Clássico, século V a.C., passou-se a
procurar movimento nas estátuas, há maior uso do
bronze, mais resistente do que o mármore, podendo
fixar o movimento sem se quebrar. Surge o nu
feminino, pois no período arcaico, as figuras de PERIODO
mulher eram esculpidas sempre vestidas. As principais
características desse período são o realismo HELENISTA
idealizado, o naturalismo, o equilíbrio e a serenidade.
Período Helenístico, século IV-I a.C., podemos
observar o crescente naturalismo: os seres humanos
não eram representados apenas de acordo com a
idade e a personalidade, mas também segundo as
emoções e o estado de espírito de um momento. O
desafio e a grande conquista da escultura do período
helenístico foi a representação não de uma figura
apenas, mas de grupos de figuras que mantivessem a
sugestão de mobilidade e fossem bonitos de todos os
ângulos que pudessem ser observados. Além disso,
aparece o pathos muito pronunciado, a composição
desequilibrada para valorizar o dramatismo, a
expressão da dor física através do rosto e na tensão
PERIODO
muscular e o abandono do realismo idealista e da
serenidade. CLASSICO
OS PRINCIPAIS MESTRES
DA ESCULTURA CLÁSSICA
GREGA SÃO:
Fídias (c. 500-c-432 a.C.),
talvez o mais famoso de todos.
Suas obras-primas foram a
estátua de Atena, no Paternon,
e a de Zeus, no templo de Zeus
Olímpico. Além disso, ele
projetou e supervisionou a
execução dos relevos do
Paternon: as esculturas dos
frontões, métopas e frisos.
PRAXITELES E MÍRON
Praxíteles, célebre por suas HERMES COM
representações de divindades DIONISIO
humanizadas, com corpos esguios e
graciosos, pela lânguida
pose em “S”, como na estátua
Hermes com Dionísio menino. Foi o
primeiro artista que esculpiu o nu
feminino

Míron, um dos mais renomados


escultores do século V, autor da
estátua Discóbolo (homem DISCÓBOLO
arremessando disco)
prezava pela glorificação dos
corpos atléticos.
Lisipo, último dos grandes escultores da arte
helênica e artista predileto de Alexandre Magno,
ele introduziu na escultura qualidades ainda mais
fortes de realismo e individualismo. Representava os
homens “tal como se vêem” e “não como são”
(verdadeiros retratos). No século IV a.C., ele
introduziu que a altura ideal do corpo humano
deveria ter a medida de oito vezes o tamanho da POLICLETO
cabeça. Isto traduz-se no alongamento e
sinuosidade da figura humana, as figurassão mais
torcidas e precisam de apoio, por exemplo, uma
coluna ou um tronco de árvore.
Policleto, estabeleceu um manual chamado Cânone,
um sistema de relações matemáticas estabelecidas
entre todas as partes do corpo, no qual descrevia
suas noções de beleza, das proporções e
conhecimentos do corpo humano. Ele afirmava que
a cabeça seja a sétima parte da altura total da
figura, o pé três vezes o comprimento da palma da
mão, enquanto que a perna, desde o pé até o
joelho, deverá medir seis palmos, e a mesma
medida deverá haver também entre o joelho e o
centro do abdômen. Para demonstrar com exatidão
o seu cânone, esculpiu uma estátua que chegou até
nós em inúmeras cópias romanas: o Doríforo, que
significa o portador de lança. O contraposto é uma LISIPO
característica do período clássico, onde o corpo da
escultura dispõe-se a ¾, levemente torcidos, com o
peso assente numa das pernas e a outra
semiflexionada.
PINTURA
Afresco em
Paestum,
A pintura grega encontra-se na arte cerâmica, com cena de
porque, infelizmente, tivemos quase o banquete
desaparecimento total da pintura
maior. Os vasos gregos são também conhecidos
não só pelo equilíbrio de sua forma, mas
também pela harmonia entre o
desenho, as cores e o espaço utilizado para a
ornamentação. Além de servir para rituais Reconstituição hipotética
religiosos, esses vasos eram da pintura de fragmento
usados para armazenar, entre outras coisas, do frontão oeste do
água, vinho, azeite e mantimentos. Templo de Afaia em
Egina
CERAMICA

A pintura grega apresenta cerâmicas com figuras negras sobre o fundo vermelho, as figuras eram dadas pelas linhas de
contorno cheia de cor, sem nenhuma profundidade ou perspectiva. Por volta de 500 a.C., o esquema decorativo se inverte,
agora o fundo do vaso é negro e sobre este fundo homogêneo destaca-se, em vermelho, a figura. Esta inversão não foi
uma simples variante gráfica, porque realizar a figura reservando uma parte do fundo vermelho, natural, que podia ser
enriquecido com traços negros, constitui o ponto de partida para dar movimento à simples silhueta, mediante linhas que
sugerem volumes. Finalmente, chegou-se à aplicação de novidades como o escorço (a representação com simples linhas
da profundidade espacial das três dimensões) e a perspectiva, são as cerâmicas com figuras vermelhas sobre o fundo
branco.
ARQUITETURA
Um dos edifícios mais influentes
da história grega, o Parthenon
está no topo da Acrópole, que
atualmente é uma cidadela. É
uma peça de arquitetura
dedicada à Deusa da Sabedoria,
Atena, a quem a Atenas
considerou seu patrono. Para
Atenas que construiu isso, o
Parthenon foi inicialmente visto
como sua celebração e ação de
graças aos deuses pela vitória
helênica sobre os persas. Além
disso, é um símbolo duradouro
PARTHENON, ACROPOLIS da democracia ateniense, da
Grécia antiga e da civilização
ocidental.
O templo foi construído na
antiga cidade de Korkyra, que
no dia moderno é um subúrbio
de Garitsa. É requintadamente
o primeiro a ser construído com
a pedra em estilo dorico. O
templo era tão grande quanto
49 m e era tão largo quanto
23,46 m. Construído em 580
aC, é considerado o maior
templo dos tempos. O metope
do templo foi adornado como o
resíduo de relevos que Aquiles
e Memnon foram encontrados
nas antigas ruínas do templo. A
autenticidade do templo tornou
um marco da arquitetura grega
antiga. Não só isso, mas o
templo também cai entre as
TEMPLE DE OLIMPICO 150 obras-primas da grande
Arquitetura ocidental.
ZEUS, ATHENS
Mas há também a “nova”
academia, denominada
Academia de Atenas. Esta
está num lugar mais cêntrico
da cidade e vale a pena
passar em frente para
apreciar sua
arquitetura e, inclusive, tirar
fotos ao lado das estátuas
ACADEMIA DE ATENAS das imagens simbólicas de
Platão e Sócrates.
O antigo templo grego arcaico, dedicado à
Rainha da deusa grega, Hera foi
construído em 590 aC. O templo
inicialmente é acreditado
para ser construído com madeira que
mais tarde foi substituído por pedra.
Um dos templos mais antigos da Grécia, o
templo foi dedicado exclusivamente a
Hera com outro
templo de Zeus sendo construído nas
proximidades. Construído seguindo a
estética da arquitetura dórica,
o templo tinha 16 colunas. A bela casa de
Hera foi destruída por um terremoto em
quatro século CE. Além disso,
durante o processo de escavação no local
do templo, uma cabeça de mármore de
Hera foi descoberta juntamente

TEMPLO DE HERA, OLYMPIA com a estátua de Hermes, que foi criada


pelo escultor Praxiteles. A estátua agora é
hospedada no museu
arqueológico de Olympia.
O templo foi construído na histórica
cidade de Korkyra, que nos tempos
modernos faz parte da Garista.
Acredita-se que a arquitetura seja
decorada de acordo com os restos
de Aquiles e Memnon que faziam
parte das ruínas antigas
escavadas. Um marco na
arquitetura grega antiga, o templo
está listado entre as 150 ótimas
obras da arquitetura ocidental.
Acredita-se que a arquitetura do
templo pague um fundamento
inspirador da estrutura do
santuário que foi encontrada em St.
Omobono, da Itália. O templo
inteiro apresentou 2 frontões dos
quais o ocidental está em boas
condições, em comparação com a
fragmentada parte oriental. Estes
foram decorados com figuras
míticas. Além disso, é a primeira
peça conhecida de um frontão
TEMPLO DE ARTEMIS, CORFU decorado em toda a Grécia.
No heydey de Delphi, o templo de
Apollo é a estrutura mais proeminente a
ser construída. As ruínas do templo que
são visíveis hoje datam do século IV aC.
É uma estrutura imponente da ordem
dórica cuja existência sofreu turbulentas
e numerosas encarnações antes de se
estabelecer para um estado ruinoso
como o que representa hoje. O templo
de Apollo em Delphi foi construído pela
primeira vez por dois proeminentes
arquitetos Trophonios e Agamedes
durante o século 7 aC. Em seguida, foi
apanhado durante o século VI, após o
qual foi reconstruído e recebeu o nome
de "Templo de Alcmeonidae",
admirando a nobre família ateniense
TEMPLO DE APOLLO, DELPHI que assumiu a reconstrução com fundos
de toda a Grécia e diferentes
imperadores. O templo tinha seis colunas
na frente e 15 nos flancos.
POSEIDON
THSEION
PRIENE
Localizado na acrópole de Atenas,
esse pequeno templo tetrastilo foi
construído entre 450 e 410 a.C. e
certamente projetado por
Calícrates (mesmo arquiteto do
Parthenon); de estilo jônico utiliza
sobretudo o mármore como material
construtivo; suas colunas tem
aproximadamente 4 metros de
altura;
Tholos é um templo grego de planta
circular rodeado por colunatas (20
colunas dóricas no exterior e 10
colunas coríntias no interior); o
templo de Delfos está situado no
santuário de Atena Pronaia; foi
construído entre 380 e 360 a.C.;
tem diâmetro aproximado de
15.00m;
TEATRO320 A.C.
ACROPOLE DE ATENAS
Ainda que as suas cidades
tivessem necessidade de
muralhas, de casas e palácios,
de praças, de ruas e aquedutos,
ainda que todas essas
necessidades tivessem sido
satisfeitas a sua investigação
apontou para um só tipo de
edifício: o templo, a casa dos
deuses.
TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO DA GRÉCIA
ANTIGA
Os gregos seguiram os princípios de construção dos egípcios, como construção com
pedras, apesar de sua arquitetura ser muito mais decorada do que a dos egípcios.
Um grande número de antigas construções gregas está de pé até hoje, sendo que as
construções mais famosas são o Partenon e o complexo da Acrópolis, em Atenas.
Antes do século sete a.C., as construções eram feitas de madeira com paredes de
tijolos de argila. Do século sete a.C. em diante, os gregos trocaram os materiais de
construção de madeira e tijolos de argila para mármore e calcário. No auge do
período conhecido como Grécia Antiga, no século cinco a.C., o mármore e o calcário
foram os materiais primários nas construções, sendo que a madeira era utilizada em
vigas estruturais e os telhados eram cobertos com telhas de terracota. Ao final, as
construções eram pintadas com cores vivas.
Princípios estruturais
O método predominante empregado pelos gregos antigos era o de colunas e
vigas. Este método é uma simples arquitrave em que a viga é suportada por
duas colunas. Esse método limita o design das construções, pois as colunas
precisam ficar próximas umas das outras. A maioria dos templos gregos foi
construída com vigas de madeira envoltas por colunas de pedra. As colunas
seguravam o telhado e decoravam os frisos.
Método de construção
Os gregos antigos não usavam argamassa em suas construções, mas braçadeiras
e buchas para apertar as peças. Os blocos de mármore e calcário eram
cuidadosamente extraídos e medidos e então cortados precisamente para
garantir uma construção perfeita. As ferramentas usadas pelos pedreiros eram
manuais, tais como enxada, broca, cinzel e marreta. Os mestres escultores
enchiam as colunas de pedra e os plintos de entalhes altamente decorados. Um
guindaste era usado para levantar e colocar no lugar as peças.
Ordens de construção
Havia diferentes ordens, ou estilos, de construção, em que incluíam-se os dórios,
iônios e coríntios. Os coríntios utilizavam a técnica de entasis para criar ilusões
de ótica nas construções para que parecessem simétricas. As colunas do
Partenon, por exemplo, são mais largas no topo do que no centro para dar a
ilusão de que são simétricas. Da mesma forma, a base da coluna é, na verdade,
côncava para dar a aparência de uma linha reta.
Bibliografia
https://www.historiadasartes.com/nomundo/arte-na-antiguidade/arte-grega/

https://despachadas.com/ilhas-gregas-qual-escolher/

https://www.ancienthistorylists.com/greek-history/top-10-magnificent-ancient-greek-architecture/

https://www.ancient.eu/Greek_Architecture/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Fídias

https://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitetura_da_Grécia_Antiga

https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitologia_grega

https://www.mitologiaonline.com/mitologia-grega/

https://www.hipercultura.com/deuses-mitologia-grega/

https://www.suapesquisa.com/mitologiagrega/

Você também pode gostar