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Infância e suas Linguaguens

Musicalização, Dança e artes na edução infantil


1 Douglas Cardoso Dias dos Santos¹
Gilvânia da Silva Soouza²

1. INTRODUÇÃO

Insira neste quadro APENAS o objetivo geral de sua pesquisa (trabalho).

Dica!
O objetivo do trabalho deve apresentar uma aplicação
prática. Exemplos: visita em empresas ou associações ou
ONGs ou Institutos. Ainda, poderá ser utilizado roteiros de
entrevista ou de questionários.
Para saber mais sobre este campo acesse a etapa I da trilha
de aprendizagem.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 A linguagem oral: aprendizado através de histórias e livros.

A comunicação oral entre os professores, alunos e colegas é uma das linguagens utilizadas
na sala de aula para que se obtenha a socialização, comunicação e incentivo a leitura.
Desde o berçário é importante que o docente incentive e inclua no dia-a-dia da sala de aula o
momento de leitura, pois é través dessa atividade que a criança iniciará o gosto pelos livros.
Mesmo o educando ainda não sabendo ler, a manipulação dos livros, a atenção as figuras e a
interpretação dos professores ao ler (expressões, sustos, melodias), desperta a vontade de
participar do momento da leitura.
O filósofo e educador que defendia esta metodologia era Rudolf Steiner, fundador da
antropofasia e pedagogia Waldorf, onde contar histórias é uma forna de estimular o
conhecimento. Para cada fase do desenvolvimento, são utilizadas histórias diferentes que
variam em sua forma e conteúdo para cada fase.
A permeabilidade da criança ao que se acha ao redor dela é um fato que o educador deveria
conhecer e levar em conta. A criança absorve inconscimentemente não só o que existe sob
apecto físico ao seu redor; o clima amotivo que a circunda, o caráter e os sentimentos das
pessoas que a rodeiam, tudo isso penetra na criança e é absorvido pelo corpo etérico.
( Rudolf Lanz; A PEDAGOGIA WARLORF; p.38).
Tendo como base os setênios (ciclos de 7 anos), o foco da educação infantil está no brincar
imitativo, na imaginação, por isto, há a importância de se trabalhar com os contos de fadas, para que
a criança desenvolva, aos poucos, o pensamento criativo e se prepare para as demais estapas do seu
desenvolvimento escolar. Nesta faze, segundo Steiner, a criança deve se sentir segura, para que
possa concluir que O MUNDO É BOM.

1 Nome dos acadêmicos


2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (Código da Turma) – Prática do Módulo I - dd/mm/aa
2

1.1 A linguagem motora: o uso de brinquedos e brincadeiras no desenvolvimento infantil

Desde antes de nascer o movimento já é uma linguagem entre a mãe e seu bebê, estes
movimentos após o parto apresentam vários significados, que são identificados e traduzidos de
diferentes formas: fome, alegria, dor, etc.
É através do movimento que as crianças aprendem sobre sí mesmas, relacionam-se com
outros objetos, desenvolvem suas capacidas, aprendem habilidades. O movimento é mais que
deslocamento no espaço, é uma linguagem que proporciona a criança agir sobre o meio físico, se
inserir no meio social, expressar seus pensamentos e experimentar relações com objetos e pessoas.
Segundo Galvão (1998, p. 50) na infância o papel do movimento é vital, de acordo com os
estímulos exteriores a criança adota posturas e expressões dependendo das sensações que ela sente.
A excitação provocada pela sensação dos estímulos exteriores resulta em uma impregnação
perceptiva, onde esta torna-se capaz de reproduzir determinada cena, ou seja, imitar. Para Wallon a
imitação de uma atividade revela de maneira incontestável as origens motoras do ato mental.
Isso pode ser observado nas inúmeras situações onde uma criança recorre a gestos para
completar a expressão do seu pensamento. Por exemplo quando para demonstrar o tamanho de sua
cama a criança abre bem os braços mostrando que esta é bem grande (“minha cama, é assim, ó”) – o
gesto precede a palavra. Wallon chamava este fenômeno de mentalidade projetiva: ainda frágil, o
ato mental projeta-se em atos motores.
No faz de conta observamos com clareza a origem da linguagem corporal e representação.
Por exemplo, a criança arrumando os braços carregando uma boneca, gestos do cotidiano como
brincar de casinha, cozinhar no fogãozinho, dar banho no bichinho de pelúcia e enxugar. Estas
situações de movimento imitativo com os chamados simulacros, vem a fortalecer as funções
intelectuais (do processo ideativo) criando uma ponte entre o movimento e a linguagem oral.

1.2 A linguagem através das artes visuais: usando traços, cores e formas

O desenho, para crianças que estão no estágio de Educação Infantil, pode servir como uma
linguagem da expressão de sentimentos, os quais ainda não consegue expor por meio da fala ou
escrita. O desenho é uma forma de linguagem e de expressão subjetiva, e o grafismo faz parte do
crescimento físico, cognitivo e emocional da criança.
As crianças, desde pequenas iniciam o processo de produção gráfica. São riscos simples e
que começam a despertar o interesse da criança quando esta passa a identificar as diferentes formas
produzidas com materiais plásticos como papel, canetas, lápis de cera ou tinta, entretanto, muitas
vezes produz grafismo a partir de materiais inusitados como alimentos, pedrinhas, brinquedos
quebrados e objetos de cozinha, enquanto brinca.
O desenho desperta a criança para a aprendizagem, a descoberta, o novo, o diferente.
Segundo estudos não é possível uma educação intelectual, formal ou informal, de elite ou popular,
sem a arte, pois é impossível o desenvolvimento integral da inteligência sem o desenvolvimento do
pensamento divergente, do pensamento visual e do conhecimento presentacional (BARBOSA,
1991).
O desenho, como linguagem artística, proporciona a criança oportunidades que possibilitam
com que ela se expresse seus sentimento a respeito de algo. E em alguns casos, até mostrar suas
angústias e medos.
Muitos pesquisadores apontam o desenho como algo importante ao longo da existência dos
seres humanos. Assim como a criança passa por um desenvolvimento e amadurecimento cognitivo,
afetivo, social e emocional, o grafismo também passa por um processo de crescimento e
aperfeiçoamento. Assim, por meio do desenho, é possível identificar os estágios de
desenvolvimento em que a criança se encontra. Segundo Lowenfeld (1970) em sua clássica obra:
“O desenvolvimento da Capacidade Criadora”, estabelece 4 fases evolutivas para o desenho
infaltil:
3

1. Fase Garatujas ( 2 a 4 anos ) – dividida em 3 etapas (Garatuja desordenada, ordenada e


nomeada).
(a) Garatuja Desordenada: a criança não tem consciência da relação traço-gesto,
muitas vezes , nem olha o que faz. Seu maior prazer é explorar o material,
riscando em tudo que vê pela frente.
(b) Garatuja Ordenada: a criança descobre que há uma relação do seu gesto com os
traços que faz no papel. Descobre que pode mudar de cores. Começa a fechar
suas figuras em forma de círculos ou espiral. Perto dos 3 anos começa a segurar o
lápis de forma correta e é capaz de copiar de forma intencional um círculo, mas
não um quadrado.
(c) Garatuja Nomeada: a criança representa o objeto concreto por meio de uma
imagem gráfica. Distribui mehor os traços no papel. Anuncia o que vai fazer,
descreve o que fez, relaciona o desenho com o que vê ou viu, sendo que o
significado do desenho só é inteligível para ela mesma.
2. Fase Pré-esquemática (4 a 7 anos ) – movimentos circulares e longitudinais da etapa
enterior evoluem para formas reconhecíveis. A criança desenha o que sabe do objeto e
não uma representação visual absoluta. Seus desenhos apresentam formas mais
elaboradas. Por volta dos seis anos pode chegar a desenhar uma figura humana bem
formada.
3. Fase Esquemática (7 a 9 anos) – Nesse momento a representação gráfica é muito mais
tardia que a lúdica verbal, por que somente quando a brincadeira simbólica e a
linguagem já estão formadas é que a criança começa a organizar seus desenhos. A
representação das figuras humanas evolui com complexibilidade e organização. Ainda ,
nessa fase ela já possui uma linha de base e, portanto, é capaz de fazer uma linha de
terra e colocar o que é da terra na terra, como árvores e as casas, o que é do céu no céu,
como nuvens e o sol.
4. Fase do Realismo ( 9 aos 12 anos ) – é o momento que a criança descobre que faz parte
de uma sociedade. Desenvolve maior concentização e interesse peos detalhes, podendo
até desenhar uma mão diferente da outra. Desenvolve também maior consciência
visual, não reproduzindo exageros, nem omissões para expressar suas próprias
emoções.Porém, se torna crítica de seus desenhos e também de seus colegas, e muitas
vezes, por possuir domínio da escrita e boa argumentação verbal, abandona o desenho
como forma de expressão subjetiva.

Insira neste campo NO MÍNIMO DEZ PARÁGRAFOS de fundamentação teórica para o seu
trabalho.
Você poderá intercalar os parágrafos em: citação direta curta, citação direta longa, ou ainda citação
indireta (todas devem ser devidamente citadas)

Importante: Deverá constar na fundamentação teórica, no mínimo uma citação de cada tipo, sendo
elas:
- Uma citação direta curta; Não esqueça que todo autor
- Uma citação direta longa, e citado, deve ser referenciado
no final do trabalho
- Uma citação indireta. (referências).

Totalizando ao final dez parágrafos.


As citações utilizadas devem ser retiradas de livros e artigos científicos.

Além da parte textual, você deverá inserir um gráfico/ tabela/ imagem que esteja relacionada com o
conteúdo. Em seguida descreva e disserte sobre o gráfico/tabela/imagem apresentado.
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Lembre-se de inserir o título e fonte da imagem. (Veja um exemplo na trilha de aprendizagem)

2 3. METODOLOGIA

Insira neste campo sua metodologia, que é a parte em que é feita uma descrição minuciosa e
rigorosa do objeto de estudo e das técnicas utilizadas nas atividades de pesquisa.

3 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Utilize este campo para fazer a ligação da teoria com a prática de seu trabalho. Relacione o que
você encontrou e evidenciou durante a aplicação prática com os autores consultados e utilizados na
sua fundamentação teórica.

Você deverá apresentar


dois parágrafos de
discussão a respeito das
contribuições do trabalho.

REFERÊNCIAS
 Ambiente Virtual de Aprendizagem Uniasselvi (AVA) – “As principais concepções teóricas
da educação infantil: Relação Teórico-Prática – A pedagogia Waldorf” - Livro Digital -
Pedagogia da Educação Infantil (uniasselvi.com.br)
 BARBOSA, A.M. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva;
Porto Alegre: Fundação IOCHPE, 1991.

 GALVÂO, Izabel. Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil –


Rio de Janeiro: Vozes, 1998.

 Lanz, Rudolf, 1915 – “A pedagogia Warlorf : Caminho para um ensino mais humano” – São
Paulo: Summus Editorial, 1979.

Agora chegou a vez de referenciar os autores utilizados nas citações. Insira nesse quadro as
5

referências utilizadas de acordo com as configurações apresentadas.

Lembre-se: As referências devem ser classificadas em ordem alfabética.

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