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Garatuja
• fase sensória (se inicia de 0 a 2 ano e vai até o início do pré-
operacional)
• caracteriza-se pelo prazer de desenhar (descoberta das
texturas, tipos de papel, caneta, lápis etc.). Tem duas fases:
Pré-esquematismo
• final da fase pré-operatória (até 7 anos)
• percebe-se o início das relações entre desenho, pensamento
e realidade
• os desenhos apresentam-se dispersos pela folha, sem ligação
concreta. Quando esta aparece, normalmente, está ligada
ao emocional, sem forte conexão com a realidade. A figura
humana parece um girino
Esquematismo
• já faz parte das operações concretas (se inicia por volta dos 7
anos)
• apresenta as primeiras noções de espaço e as figuras humanas
já são um pouco mais próximas à realidade, com omissões e
exageros ligados às emoções envolvidas
• há uma descoberta em relação às cores e seu uso também é
ligado ao emociona
Realismo
• inicia-se no final da fase das operações concretas
• percebe-se uma autocrítica em relação ao desenho que já
começa a apresentar superposição
• já existe uma diferenciação dos gêneros (representada por
roupas e acessórios) e há uma emergência das formas
geométricas
• o esquema de cor não mais aparece pronunciado e o enfoque
emocional tem maior destaque
Pseudonaturalismo
• fase das operações concretas (geralmente a partir dos 10 anos)
• o espaço apresenta profundidade e questões subjetivas podem
aparecer. Essa é a fase da descoberta da personalidade da
criança
• as formas humanas aparecem com as características sexuais
bem pronunciadas, com articulações e proporções
Após essa reflexão, o professor pode decidir por incluir em suas aulas
e na vida das crianças a necessidade e a valorização da produção
gráfica.
A representação gráfica, na infância, é um grande aliado na arte de
decifrar o que se passa com a criança, seu universo e as fases de
seu desenvolvimento.
O desenho deve ser inserido e valorizado na vida das crianças para que
elas possam elaborar conteúdos significativos, de forma saudável. Ao
criar esse espaço na rotina escolar, auxilia-se até mesmo o processo de
alfabetização, que é essencial para o desenvolvimento do aluno na
vida escolar.
MUSICALIDADE
A arte musical toca profundamente tanto o artista, que está
interpretando a música, quanto a plateia, que está envolvida no
processo. Além de ser um ensino que leva muitos alunos a entrar em
contato com o lado não verbal e sensitivo, também pode auxiliar na
aprendizagem de matérias como ciências e matemática.
A motivação apresentada pelas crianças ao dançar e cantar tem uma
função superior no processo de ensino-aprendizagem e auxilia na
aquisição de novos conceitos, englobando muitas funções cognitivas e
motivando o aluno a aprender a matéria, independentemente da
sua complexidade.
Canto
Diz o ditado que “Quem canta seus males espanta” e pesquisas
recentes explicam o sentido dessa afirmação: foi descoberto que
cantar realmente faz bem à saúde.
Alguns benefícios do canto:
• a respiração mais profunda é ativada, o que tem efeitos sobre o
intestino e o coração
• há uma entrada maior de ar nos alvéolos pulmonares. Isso
melhora a circulação sanguínea, levando a uma melhora
significativa no desempenho das funções cognitivas, como
a concentração e a memória
• há um relaxamento corporal, diminuindo a incidência de
transtornos do sono e problemas circulatórios, melhorando o
sistema imunológico e trazendo maior harmonia psiquiátrica
• a possibilidade de levantar a voz e ser ouvido, aceito e
reconhecido é muito importante
•
• Dança
• É uma arte que desenvolve o ser humano em vários aspectos. As
crianças, principalmente as pequenas, gostam bastante de
dançar. Elas movimentam seu corpo espontaneamente, ainda
sem uma coordenação motora desenvolvida, mas com o intuito
da diversão.
• Nos adultos, essa espontaneidade já não acontece com
frequência. A dança se torna uma atividade física estruturada,
em que tentamos “não fazer feio”, e ocorre apenas em
momentos socialmente informais como festas, ou em
apresentações formais de dança, como de ballet, por exemplo. O
fator diversão pode estar ou não presente em tais atividades.
• A introdução de aulas estruturadas de dança pode se dar desde
os primeiros anos da educação infantil, e os benefícios que o ato
de dançar nos traz indicam que essa prática deve ser bastante
estimulada.
Alguns benefícios da dança:
• a própria repetição dos passos da dança faz que
os movimentos sejam mais refinados
• podemos melhorar desde a correta pressão nos pés que os
movimentos diferenciados da dança traz, até
o alongamento dos músculos, que trarão mais possibilidade de
movimentos para os praticantes da dança, enriquecendo seu
repertório pessoal de locomoção
• é comum encontrar bailarinas que, ao se sentar em uma
cadeira, o fazem com uma excelente postura, mostrando a
automaticidade adquirida ao praticar a dança com instrução
formal, garantindo uma melhora na saúde física
A reportagem intitulada “9 motivos para seu filho aprender a dançar” traz
grande detalhamento de todos os benefícios que a dança proporciona para o
desenvolvimento holístico das crianças, ou seja, em todos os aspectos:
físicos, emocionais e psíquicos. A reportagem está disponível
em: http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/9-motivos-seu-
filho-aprender-dancar-635350.shtml . Disponível em: out. 2015.