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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

FELIPE TOFOLI DOS SANTOS HORTENCIO


GRAZIELE CRISTINA PEREIRA DA SILVA
JUAN VICTOR VIANA ALVES
LUCAS CAMPOS

APS-ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVIONADA


PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA

SÃO PAULO
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CURSO DE PSICOLOGIA

FELIPE TOFOLI DOS SANTOS HORTENCIO


GRAZIELE CRISTINA PEREIRA DA SILVA
JUAN VICTOR VIANA ALVES
LUCAS CAMPOS

APS-ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVIONADA


PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA

Trabalho de atividades práticas supervisionadas (APS) do curso


de Psicologia da Unip- Tatuapé, na disciplina de
Psicologia Construtivista, sob orientação da Professora
Lusienne Navarro.

SÃO PAULO
2021
SUMÀRIO

INTRODUÇÃO...................................................................................................................4
MÉTODO...................................................................................................................................5
ANÁLISE DO DESENHO.........................................................................................................6
1 DESENHO.................................................................................................6

2 DESENHO.................................................................................................7

3 DESENHO.................................................................................................8

4 DESENHO.................................................................................................9

4. DISCUSSÃO........................................................................................................................11
5. CONCLUSÃO......................................................................................................................12
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INTRODUÇÃO

Neste trabalho nos baseamos nas teorias de Piaget (1971) e observamos como o
desenho pode ser relacionado ao desenvolvimento cognitivo infantil.
Segundo Piaget existem quatro etapas no desenvolvimento, o período sensório-motor,
fase do nascimento até os 2 anos. Fase pré-operatória (2 a 7 anos), operatório Concreto (7 a 11
anos) e a operatório formal (12 anos em diante).
Assim como Piaget, Lowenfeld dividiu o grafismo em 4 etapas e estágios do desenho
infantil, o estágio das garatujas (2 a 4 anos), estágio pré- esquemático (4 a 7 anos), estágio
esquemático (7 a 9 anos) e o estágio do realismo (9 aos 12 anos).
Observa-se que as fases tanto do grafismo quanto do desenvolvimento cognitivo não
podem ser olhadas de maneira fixa, levando em consideração, experiências vividas, cada estímulo
dado a cada criança em seus respectivos ambientes.
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MÉTODO

No trabalho participaram quatro crianças ao total todas de diferentes idades,


etnias, classes sociais e ciclos familiares completamente diferentes. Por conta da pandemia o
grupo não pode ser reunir para realizar a observação do desenho todos juntos então foi
separado para que cada membro observasse e trabalhasse o desenho com uma criança
especifica e desenvolver um texto e análise sobre o desenho que lhe foi atribuído, a pandemia
também atrapalhou na observação do desenho que em uma situação ele teve que ser
observado virtualmente por meio de chamada de vídeo. Não foi pedido nenhum desenho
especifico apenas entregue a folha para a criança de maneira em que ela pudesse organizar e
decidir a posição da folha em que iria desenhar, as cores também foram escolha da criança
apenas foram deixadas diversas opções para que ela decidisse qual utilizaria, foi tomado
cuidado para que a criança tivesse pouca ou nenhuma influência do ambiente oque mantem o
desenho no seu propósito de transmitir um pensamento ou ação genuína da criança. Após os
desenhos já estarem feitos foi perguntado para as crianças o que elas aviam desenhado às
respostas também foram diversas. Durante o processo de desenho foi observado e comparado
por cada membro as diferentes maneiras, elaboradas ou não elaboradas, de desenho das
crianças, nas crianças mais novas foi observado uma maior desorganização e descontrole nos
movimentos sem objetivos claros de desenho num intuito mais exploratório, a criança mais
nova (zero a dois anos) tinha apenas em mente em explorar a folha sem noção de escolha de
cores, formas ou linhas de apoio, porem foi observado que, quanto mais velha a criança é
mais noção de cores e formas ela tem (apesar de não ser uma regra geral foi apenas observado
no desenvolver do trabalho). Os textos e analises feitos nesse trabalho têm como referencias
livros, artigos científicos e diversos textos que tem como foco o desenvolvimento e as
diferentes abordagens e teorias sendo uma delas o principal foco do trabalho a de Piaget. As
análises dos desenhos serão separadas pela idade das crianças que tem de dois anos, seis anos,
nove e onze anos de idade, cada participante do grupo vai ficar com um desenho e produzira
uma análise sobre.
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ANÁLISE DO DESENHO

1 DESENHO

O desenho foi feito por uma menina na faixa etária de dois anos de idade chamada
Ana, classe econômica media, tem a presença constante dos pais por perto. Ela ainda está no
sensório motor seu desenho é uma garatuja desordenada o desenho não tem muito foco visível
e ela ainda busca explorar a folha o máximo possível.

Foi observado durante o desenvolvimento que a criança ao receber a folha não


teve a preocupação de posiciona-la e ao começar a desenhar se manteve com o mesmo caneta
na mão apenas levantando algumas vezes quando perguntado para Ana o que era o desenho
sua resposta foi “desenho”, nenhum desenho em particular foi pedido apenas que ela
desenhasse.
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A Ana aparentar estar entre os sub-estadios quatro e cinco do pré-operatório de


Piaget a menina já procura formar figuras porem ainda não mantem uma imagem certa na sua
mente ainda tem como maior intenção ocupar espaço na folha, ela está também no processo
de garatuja desordenada para ordenada onde ainda tem como maioria dos seus desenhos
formas sem intenção mais já consegue fazer movimentos circulares. De acordo com a teria de
Marthe Berson a criança que fez o desenho estaria no estágio vegetativo motor fazendo muito
mais formas circulares, aparenta já estar passando para o segundo estágio (estagio
representativo) já conseguindo levantar o lápis e procurar mesmo ainda com movimentos
circulatórios predominante tenta moldar outras formas.

2 DESENHO

O desenho acima, foi feito por Alana, 06 anos, ao perguntar o que ela desenhou, ela responde:
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“Isso que eu desenhei, é uma praia, que eu queria tanto ir mas eu não posso agora, por causa dessa
pandemia.”

Como vemos acima e no conteúdo proposto em aula, identificamos com informações principais
que a Alana se encontra em fase pré-operatória, onde faz relação entre desenho, pensamento e
realidade. Vemos também as características da fase, na resposta de Alana.
Podemos analisar outros pontos que mostram a fase pré-operatória no desenho é a inexistência de
figura humana. Mesmo que no pré-esquematismo é dito que as cores, não tem relação com a
realidade, já vemos uma concreticidade, no desenho de Alana.
A partir da resposta, podemos analisar outras características da fase, que são vínculos emocionais,
uma fase de linguagem mais desenvolvida e de pensamento por analogia.
É também a fase dos ‘por quês’ onde a criança está descobrindo o mundo atrás dos pais e adultos
próximos.

3 DESENHO

Desenho feito pela Ana Flávia, de nove anos. Classe média, matriculada em escola pública,
acompanhada de perto pelos pais.
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A Ana se encontra no período operatório Concreto, na fase do esquematismo. Nesta fase o


egocentrismo regride e a criança alcança a reversibilidade. Aqui ela sai do centro do universo e
começa a enxergar ao todo no qual ela faz parte, aumentando sua interação com o mundo,
tornando-se mais social. Começam a surgir os processos de pensamento lógico, suas noções de
espaço e tempo ficam maiores, tem mais facilidade em memorizar trajetos.

A criança desenhou uma casa, com árvores ao lado e o que parece ser um dia ensolarado. Quando
questionada sobre a escolha do desenho ela nos respondeu “que é a casa que ela pretende comprar
quando estiver adulta”. É perceptível a interação social, representada pelo ato de comprar algo e a
influência de seu ambiente, já que a mesma se mudou recentemente para uma casa nova.
Observamos um pequeno gesto afetivo, onde em uma das janelas que tem o formato de coração a
Ana escreveu “Eu amo Bolacha”.

4 DESENHO

O desenho 4 foi realizado por uma pré-adolescente de 11 anos de idade, chamada Julia, foi
dada a total liberdade para a confecção do desenho, desde a folha utilizada até o tema e aos lápis
de cores. A atividade foi feita supervisionada pelo aluno Lucas Campos, remotamente devido à
pandemia da COVID-19, e pela a responsável da pré-adolescente presencialmente.
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Durante e após a confecção do desenho foram feitas perguntas à pré-adolescente em


relação a sua criação, quando perguntada o significado e seus elementos do seu desenho ela
relatou: ”Eu desenhei a minha família, porque é uma coisa que eu gosto muito, é quando nós
ficamos juntos, mas isso não é uma coisa que acontece sempre”. A garota explicou que a
personagem vestida de verde era ela, a mulher do seu lado loira sua mãe, sua irmã vestida de azul,
seu pai a última personagem e por fim o último elemento era sua casa.

É possível analisar pelo desenho e pelos relatos da pré-adolescente que ela se encontra no
período das operações lógico-formais, ela consegue distinguir entre o real e o possível ao falar que
é uma ação que ela gosta muito, mas tem a percepção de não ser constante em sua vida e ao
mesmo tempo ela utiliza essa forma como uma crítica. Nesse estágio, os adolescentes conseguem
levar em conta as combinações de fatores, não somente deduções a partir de hipóteses. Começam,
dessa forma, a ter consciência da razão podendo entender doutrinas e teorias, conceituar termos e
buscar compreender o que realmente significam.
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4. DISCUSSÃO
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5. CONCLUSÃO

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