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Para ele nossa estrutura cognitiva se adapta a novas situações a partir dos
mecanismos de assimilação e acomodação.
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Outro conceito central da teoria cognitiva de Piaget é o que seu autor chama de
operação.
Uma operação é uma forma especial de rotina mental cuja característica principal é
sua reversibilidade;
Além disso, a criança tem inteligência, mas ainda não pensa: esta presa no aqui e
no agora. Vai construindo esquemas sensórios-motores a partir de reflexos inatos que vão
se modificando com a experiência.
A criança estabelece relações entre fatos, tais como, bolsa e mamãe, sirene e
polícia e vai desenvolvendo concepções sobre espaço, tempo e causalidade.
Brinca sozinha e seus desenhos vão caracterizar-se por riscos, sem coordenar
seus movimentos (rabiscação), dando diferentes significações ao mesmo rabisco.
Não empresta objetos, por não serem capazes de compreender que serão
devolvidos e necessita da presença dos objetos para imitá-los.
Podemos subdividir este período em duas fases: uma simbólica e uma intuitiva,
cujas características veremos a seguir.
Fala o que lhe interessa, sem se importar com a resposta do outro. Começa
também a andar em pares que se dissolvem e se refazem conforme a atividade, não
significando compromisso perpétuo e sendo frequentes os conflitos entre crianças.
Possui pensamento egocêntrico (que não significa a mesma coisa que egoísmo), o
que quer dizer que atribui às demais pessoas seus próprios sentimentos, pensamentos e
desejos.
Adultos costumam saber por experiência prática que esta é a fase dos "porquês".
Há enriquecimento dos desenhos. Neles desenha o que sabe que existe, e não o
que pode ser visto de um objeto nesta ou naquela posição, existindo, ainda, a transparência.
A critica aos sistemas sociais e aos códigos de conduta se torna uma constante,
tornando-se capaz de construir sistemas de valores próprios.
Torna-se capaz de manter um diálogo por horas a fio, discutindo um tema sob
diferentes pontos de vista e chegando a uma conclusão. Além disso, passa a interagir com
grupos com outros adolescentes e é capaz de estabelecer relações de reciprocidade e de
cooperação.
BIBLIOGRAFIA
BOCK, Ana M.B. FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de L.T. Psicologias: uma introdução
ao estudo de Psicologia. 7.ed.São Paulo:Saraiva. 1995.
CUNHA, Maria Tereza da, MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação: um estudo dos
processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos voltados para a
educação: ênfase nas abordagens interacionista do psiquismo humano. 10ed. Belo
Horizonte, Fomato, 2004.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. 22.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,
1997.