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RESUMO:
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1 Discente do curso de Psicologia da Faculdade Santíssimo Sacramento
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2 Docente da Faculdade Santíssimo Sacramento
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1. INTRODUÇÃO
A depressão é o transtorno mental que assola o século XXI. Para o DSM V, “um
transtorno mental é uma síndrome caracterizada por perturbação clinicamente significativa na
cognição, na regulação emocional ou no comportamento de um indivíduo”.
A etiologia desta patologia envolve fatores psicológicos, hereditários, ambientais, de
idade e gênero. A gravidade, frequência e duração dependem da individualidade de cada
pessoa. Enquanto a epistemologia, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) cerca de
300 milhões de pessoas sofrem com este transtorno mental. Cerca de 800 mil pessoas morrem
por suicídio a cada ano - sendo essa a segunda principal causa de morte entre pessoas com
idade entre 15 e 29 anos. É uma doença que afeta várias áreas do sujeito como o trabalho, os
relacionamentos amorosos, os vínculos interpessoais, a família, a comunidade e a relação
consigo mesmo. De acordo com a base de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística IBGE (2019) houve um expressivo aumento em relação ao percentual de
brasileiros que declararam ter recebido diagnóstico de depressão por um profissional de
saúde mental, os índices subiram cerca de 34,2% em seis anos. (DIETRICH, 2022)
Dados do Ministério da Saúde (2019) mostram um aumento de 115% no número de
atendimentos de jovens de 15 a 29 anos, no Sistema Único de Saúde (SUS) com queixa
principal de depressão, entre 2015 e 2018, o que reforça o papel das políticas públicas de
saúde na promoção, prevenção e tratamento de transtornos mentais. É importante se atentar,
que muitos destes dados foram coletados antes da Pandemia do COVID-19. Hoje, muitas
pesquisas buscam compreender as consequências psicológicas que esta crise sanitária causou
em todo o mundo. Muitas das contingências em que a população mundial foi obrigada a
vivenciar como o luto de entes queridos, isolamento social, trabalho em modalidade home
office, e o aumento das redes sociais como uma ferramenta de vínculo emocional e familiar,
são algumas manifestações que sugestiona quadros de disforia de humor e melancolia.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2019)
Historicamente, a etiologia da depressão foi descrita conforme a evolução das
civilizações e as influências atuais daquele momento histórico, começando desde a uma
intoxicação por bile negra na percepção grega até a influência religiosa de demônios e
espíritos malignos do século XVIII e XIX. Os pensamentos e crenças disfuncionais, a questão
química e sua sintomatologia, foram sendo de maior importância para explicar as causas com
o decorrer do desenvolvimento da Psicologia como ciência na área do saber da psique.
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2. REFERENCIAL TEÓRICO
Para Pereira e Azevedo (2017), uma das causas da depressão está ligada a fatores
neuroquímicos e que a falta dos mesmos altera as emoções, comprometendo o seu estado
afetivo, caracterizado pela dor, tristeza e falta de vontade.
Além dos fatores biológicos, fatores psicológicos e sociais também podem ocasionar
a depressão. Dentre os fatores biológicos podemos destacar algumas alterações químicas no
cérebro do indivíduo que venha ter a doença, nos fatores psicológicos estão alguns traumas,
estresses diários, preocupações, sobrecargas emocionais, entre outros, e os fatores sociais são
caracterizados por situações que colocam o indivíduo em situação de vulnerabilidade, como:
fome, desemprego, abusos e falta de moradia (BRAZ; MESQUITA; TABOZA, 2016).
3. METODOLOGIA
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS