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Pontifícia Universidade Católica – PUC-Rio

Departamento de Teologia
COMO A ESPIRITUALIDADE PODE AJUDAR
NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO
Aluna: Gislane Reis Ribeiro Toledo
Orientadora: Profª. Francilaide Ronsi

Introdução
A pandemia causada pela Covid-19 trouxe muitas sequelas para a vida do
ser humano, uma delas é a depressão. Nesse sentido, a nossa pesquisa deseja saber
como a espiritualidade pode ajudar no tratamento dessa doença que atinge a todos,
sem distinção.

Objetivo

Em pesquisa feita sobre “A Espiritualidade em tempos de pandemia 1“,


constatamos uma profunda crise causada pelo isolamento social: a depressão. Em
continuidade com essa pesquisa, os nossos objetivos são: identificar como a
espiritualidade, no seu aspecto antropológico e religioso, pode ajudar no
tratamento da depressão; compreender quais os gatilhos que levaram as pessoas à
depressão, principalmente durante e depois do isolamento forçado pela pandemia;
e, por fim, documentar e analisar alguns testemunhos dos profissionais que
assistem pessoas com depressão durante, e depois do distanciamento social.

Metodologia

Metodologia conta com a análise de diversos profissionais na área de


psicologia, por meio de uma abordagem dialogal. Todos os diálogos com os
profissionais da área de psicologia foram feitos por meios digitais, como Zoom e
GoogleMeeet.

Resultados
1 TOLEDO, Gislane. Espiritualidade em tempos de pandemia. Revista Atualidade Teológica, p.
526. Pesquisa realizada em 2021 com o apoio do PIBIC.
A depressão é uma doença multifatorial que tem como causa diversos
fatores como, por exemplo, os eventos traumáticos ao longo da vida, que
acompanham a humanidade ao longo de sua história. A pesquisa revelou que o
número de pessoas com sintoma de depressão aumentou muito depois do
isolamento causado pela pandemia, afirmam psicólogos. Onde o paciente foi
acometido por tristeza, pessimismo e baixa autoestima, que aparecem com
frequência e podem combinar-se entre si, desenvolvendo um olhar negativo sobre
si mesmo, sobre o outro e sobre tudo que o cerca. A depressão pode ser
classificada como presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhada de
alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de
funcionamento do indivíduo.2 Recordamos que o Manual Diagnóstico e Estatístico
de Transtornos Mentais - DSM-5, criado pela Associação Americana de
Psiquiatria, foi elaborado para definir o diagnóstico de transtornos mentais.
Existem vários sintomas, entre eles: humor depressivo ou irritabilidade;
ansiedade e angústia; desânimo, cansaço fácil, com necessidade de maior esforço
para fazer as coisas básicas; diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer
em atividades anteriormente consideradas agradáveis; desinteresse, falta de
motivação e apatia; falta de vontade e indecisão; sentimentos de medo,
insegurança, desesperança, desespero, desamparo e vazio; pessimismo, ideias
frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima, sensação de falta de
sentido na vida, inutilidade, ruína, fracasso, doença ou morte. A pessoa pode
desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio; interpretação
distorcida e negativa da realidade: tudo é visto sob a ótica depressiva, um tom
“cinzento” para si, para os outros e para o mundo; dificuldade de concentração,
raciocínio mais lento e esquecimento; diminuição do desempenho sexual (pode
até manter atividade sexual, mas sem a conotação prazerosa habitual) e da libido;
perda ou aumento do apetite e do peso; insônia (dificuldade de conciliar o sono,
múltiplos despertares ou sensação de sono muito superficial), despertar matinal
precoce (geralmente duas horas antes do horário habitual) ou, menos
frequentemente, aumento do sono (dorme demais e mesmo assim fica com sono a
maior parte do tempo); dores e outros sintomas físicos não justificados por

2 Panorama Atual da Depressão: Prevalência, Diagnóstico E Tratamento. Revista Psicologia e


Saberes, p. 2.
problemas médicos, como dores de barriga, má digestão, azia, diarreia,
constipação, flatulência, tensão na nuca e nos ombros, dor de cabeça ou no corpo,
sensação de corpo pesado ou de pressão no peito.
Existem pessoas que reconhecem esses sintomas e relatam estar em episódio
depressivo, mas existem também aquelas que não têm a mínima noção do que está
acontecendo com elas. Aplica-se a escala de depressão de Beck3 para identificar se
é um episódio leve, moderado ou forte. Depois de identificado o grau do episódio
depressivo, o mesmo deve ser tratado de acordo com o grau. Caso o episódio for
leve ou moderado não são encaminhamos para o psiquiatra, mas para o psicólogo
que tenta trabalhar questões comportamentais com a pessoa em questão. Mas, se
for identificado a forma grave da depressão e com isso muitos prejuízos para a
pessoa, ela é encaminhada para o psiquiatra e se faz o tratamento conjunto. A
psiquiatria entra com a medicação, que regula a química do cérebro e ajuda a
pessoa a ter um melhor engajamento para ter determinados comportamentos
adaptativos. O primeiro passo a ser seguido é trabalhar o comportamento e depois
o pensamento; incentivar práticas de atividade física, para uma ativação
comportamental ou usar sistemas de ativação, como o sistema de fichas.
Os profissionais da área da psicologia afirmam que as mulheres são as que
mais procuram ajuda profissional, mas devido a pandemia os homens passaram a
buscas mais a terapia. Por preconceito ou por dificuldades para se expressar, por
não saber lidar com as emoções: raiva, dor, tristeza, decepção, os homens não
buscam ajuda como deveriam, prejudicando, assim, o tratamento psicológico
necessário. Não se deve tentar controlar as emoções ou negá-las, mas saber que as
emoções fazem parte da vida, e de estar vivo.
A depressão é uma desativação comportamental, e ela precisa ser ativada ou
reativada novamente, por aquilo que é importante para ela, como: crochê, tricô,
música, caminhar, descobrir o que pode ativá-la novamente. Ser ativo, trabalhar
em algo que faça sentido para a própria pessoa. Por isso, não existem regras que
não funcionem para depressão, o que é bom para você pode não ser bom para o
outro. Cada um tem que descobrir aquilo que gosta de fazer, que lhe dá prazer. Em

3 A escala de depressão de Beck ou inventário de depressão de Beck (Beck Depression Inventory,


BDI, BDI-II), criada por Aaron Beck, consiste em um questionário de autorrelato com 21 itens de
múltipla escolha. É um dos instrumentos mais utilizados para medir a severidade de episódios
depressivos.
sua maioria, a pessoa busca uma prática religiosa, ou práticas devocionais, pois
também ajudam a saber lidar com as emoções.
Existem vários gatilhos que podem começar a depressão. Pode ser uma
questão biológica, ausência de alguma vitamina, hipotireoidismo, como também
podem existir quadros patológicos que se assemelham a depressão. Mudanças
repentinas na rotina, mudança de moradia, aposentadoria, luto de uma forma
geral. Divórcio, a perda do emprego, adolescência também é um tipo de luto da
criança. O próprio isolamento forçado pela pandemia foi uma mudança drástica na
rotina das pessoas.
Na pesquisa realizada também percebemos que as pessoas que já viviam
isoladas sofreram mais, e como tratar essa pessoa que mora sozinha? Quem
percebe sua depressão? Como dito pelos especialistas, quem sinaliza são as
pessoas que estão ao seu redor, por exemplo, no trabalho, onde se percebe a
dificuldade em se relacionar com os outros. E frases como: “você está diferente,
está mais calada”; “você não aceita mais os convites pra vir aqui em casa”, “você
está faltando as aulas”; tornam-se mais constantes.
O tratamento convencional consiste no uso de antidepressivos, que
geralmente inclui medicamentos, psicoterapia ou uma combinação dos dois,
afirmam especialistas. Porém, segundo indicam os psicólogos, a ativação
comportamental é uma estratégia básica de enfrentamento, mesmo de curto prazo,
pode ter um efeito importante no humor da pessoa depressiva ou com angústia
existencial.
Em seu livro “Em busca de sentido” 4, Viktor Frankl afirma que muitos
pacientes se queixam de um vazio existencial. A preocupação ou mesmo
desespero da pessoa sobre se a sua vida vale a pena ser vivida é uma angústia
existencial. A Logoterapia é um tratamento que parte da dimensão espiritual, em
busca de sentido, para abordar sua relação com as outras dimensões da vida, e
assim a espiritualidade pode ajudar com valorização da vida. Proporcionando ao
paciente um sentido para a sua vida, e a descoberta de que a vida vale a pena ser
vivida.

Como vimos, o tratamento convencional usa de medicamentos para ajudar a


pessoa depressiva. Contudo, existe uma maneira mais natural de ajudar outros

4 FRANKL, Viktor. Em busca de sentido, p.131-132.


seres humanos a lidar com sua doença, o contato físico. Segundo Bessel Van Der
Kolk, em seu livro “O corpo guarda as marcas” 5, a maneira mais natural seria
tocar, abraçar, embalar a pessoa para que se sinta salva, segura, protegidas e
senhor/a de si mesma. O toque, o instrumento mais elementar de que dispomos,
foi usado por Jesus para curar a sogra de Pedro: “Entrando Jesus na casa de Pedro,
viu a sogra deste, que estava de cama e com febre. Logo tocou-lhe a mão e a febre
a deixou. Ela se levantou e pôs-se a servi-lo”6.
Em seu livro, “O tratamento espiritual da depressão”, Anselm Grun nos faz
refletir que a doença possui sempre dois lados, um físico e um emocional, e
sinaliza como a espiritualidade pode ajudar no tratamento da depressão. Por isso,
ele escolhe imagens que descrevem disposições emocionais e sintomas de
depressão, associando a uma passagem bíblica, levando em conta a tradição dos
Padres do Deserto, como Evágrio Pôntico 7. Seu objetivo não é descrever a
depressão, mas mostrar que a dimensão espiritual pode ajudar no tratamento da
doença:

O meu objetivo, portanto, não é uma descrição sistemática das características e


terapias das depressões. As imagens bíblicas tampouco podem ser sempre
associadas a esta ou aquela forma de depressão. E, acima de tudo, os passos
terapêuticos que a Bíblia nos apresenta não pretendem sugerir que não
necessitamos mais de medicamentos ou terapia. Mas, acima disso, a dimensão
espiritual também pode auxiliar no processo de cura 8.
Anselm Grun relaciona o sintoma de não suportar a si próprio com o texto
de Marcos 1,40, onde o leproso se aproxima de Jesus e lhe pede ajuda. Como
leproso, este homem está sempre isolado e obrigado a viver longe das pessoas,
alienado pela sociedade. Segundo Anselm, primeiro Jesus estende a mão,
estabelece uma relação. Dessa forma, fazendo relação com o tratamento para a
Depressão, podemos dizer que, ao lidar com pessoas depressivas, é preciso
estabelecer uma ponte que permita um relacionamento, a exemplo de Jesus, que
toca o leproso.

Muitas parentes e amigos de pessoas depressivas têm a tendência de se


distanciar do depressivo com medo de se deixarem levar pela desesperança que

5 VAN DER KOLK, Bessel, O corpo guarda marcas, p. 256.


6 Mt 8,14-15.
7 Evágrio do Ponto ou Evágrio Pôntico foi um escritor, asceta e monge cristão. Evágrio dirigiu-se
ao Egito, a «Pátria dos Monges», a fim de ver a experiência desses homens no deserto, e acabou
por se juntar a uma comunidade monástica do Baixo Egito (345-399).
8 GRUN, Anselm, O tratamento espiritual da depressão, p. 14.
acompanha o doente. No entanto, como é possível ver na relação que Jesus
estabelece com o leproso, ele não tem medo de tocá-lo, ele o aceita como ele é,
com sua doença, com as suas dores e angústias; e o incentiva a dar o primeiro
passo para a cura. Jesus oferece o espaço para que pessoa depressiva possa
alimentar suas esperanças, mas a decisão pela vida deve vir do próprio doente.

Entretanto, por um tempo, a Igreja Católica entendeu os sintomas da


depressão muito distante da compreensão que temos hoje. Santo Agostinho
declarou que o que separava os homens dos animais era o dom da razão. Partindo
dessa posição, a melancolia9, um dos sintomas da depressão, era uma doença
nociva, pois sugeria que a pessoa não estava embebida de alegria ante o
conhecimento certo do amor e da misericórdia divinos. A melancolia era vista
como um afastamento de tudo que era sagrado, vista como prova de uma
possessão demoníaca. No século V, Cassiano escreve sobre o “sexto combate”
contra o abatimento e a angústia de coração, dizendo que este é o demônio do
meio dia, citado no Salmo 90.

Por conseguinte, encontramos na experiência de Andrew Solomon, relatada


em seu livro “O demônio do meio dia” 10, a descrição do que aconteceu em uma de
suas viagens, onde o caso de depressão foi tratado como possessão demoníaca.
Segundo Andrew, pessoas de todo mundo viajam para África, a fim de presenciar
as místicas de cerimônias ndeup11, dedicadas à doença mental e praticadas pelo
povo lebou12, do Senegal. O ndeup é um ritual animista que provavelmente
antecedeu o vodu. O Senegal é um país muçulmano, mas não interfere nessas
práticas religiosas. Ao realizar um ndeup, todos se reúnem ao redor da pessoa
doente e a anciã responsável pela cerimônia começa o ritual. Depois de
devidamente preparado a pessoa é colocada no centro da roda, coberta com um
lençol e dúzias de cobertores no sol de meio dia; mulheres cantam e dançam ao
redor. Finalmente os cobertores são suspensos e a pessoa é convidada a dançar no
ritmo crescente da música, todos os outros batem palmas. Andrew resume sua
experiência com a cerimônia mística do ndeup:
9 Estado mórbido de grande tristeza e desencanto geral caracterizado pelo abatimento mental e
físico que pode ser manifestação de vários problemas psiquiátricos, hoje considerado mais como
uma das fases da psicose maníaco-depressiva; depressão.
10 SOLOMON, Andrew, O demônio do meio dia, p. 159.
11 Ritual Senegalês para o tratamento da depressão.
12 Os Lebous constituem uma comunidade no Senegal. Tradicionalmente pescadores, mas
também agricultores, concentram-se na península de Cabo Verde (Dakar).
O ndeup me impressionou mais do que muitas formas de terapia de grupo
praticadas nos Estados Unidos. Ele me mostrou um modo alternativo de pensar
sobre a aflição da depressão; mexeu com o organismo, o que poderá certamente
desencadear um processo de hiperatividade na química do cérebro. Provocou uma
experiência íntima de comunidade. Incluiu um contato físico íntimo com os outros.
Me colocou em sintonia com a morte e ao mesmo tempo afirmou que eu estava
vivo, quente e pulsante. Foi revigorante, energético; um absoluto tour de force de
movimento e som. 13

Por fim, foi um ritual, e como todo ritual, seja rezar ou contar a um
profissional o que aconteceu com você durante sua vida, não deve ser
subestimado. A mescla de mistério e especificidade é sempre tremendamente
poderosa.

No avanço sobre a compreensão do que é a depressão e as suas


consequências e causas, deparamo-nos com o tratamento convencional, a terapia e
medicação são os tratamentos mais acessíveis para a depressão. Mas, segundo
Solomon existe outro sistema que tem ajudado muitas pessoas a lidar com a
doença: a fé.

A consciência humana pode ser ligada pelos lados de um triângulo: o


teológico, o psicológico e o biológico. É muito difícil escrever sobre fé porque
lida com o que é impossível de conhecer e impossível de descrever. Além disso, a
fé no mundo moderno tende a ser individualista e pessoal. Mas, a crença religiosa,
como foi percebido nessa pesquisa, é uma das principais maneiras através das
quais as pessoas conseguem conviver com a depressão. A religião é capaz de
fornecer respostas às perguntas sem resposta, pois atinge a profundidade da
pessoa, lugar em que é possível acalmar as suas angústias e encontrar ajuda para
conviver com o inesperado. Ela não consegue tirar pessoas da depressão; até
mesmo os mais religiosos veem sua fé diminuir ou sumir nas profundezas da
depressão. Contudo, ela pode ser uma defesa contra a doença, pois, além da
própria experiência de fé, conta também com uma rede de pessoas que constitui a
comunidade religiosa, apoio para sobreviverem a episódios depressivos. Ela dá
motivos para viver. “O ritual de ir à igreja cria uma rotina de concentração que
nos faz evoluir espiritualmente.”14

13 SOLOMON, Andrew, O demônio do meio dia, p. 163.


14 SOLOMON, Andrew, O demônio do meio dia, p. 126.
Conclusão

Temos identificado, na conversa com os profissionais de psicologia, que a


depressão é uma doença multifatorial. Não existe apenas um gatilho para
desencadear o processo depressivo, mas vários que, ao longo da vida, vão se
acumulam. A pandemia, podemos dizer, foi a gota d’água para desencadear o
processo depressivo em muitos pacientes.
Autores como Andrew Solomon, que contribuíram e que continuam a
contribuir significativamente para a diminuição do estigma sobre a depressão,
afirmam que “a depressão é uma doença solitária”. Por medo, por
desconhecimento, por indiferença, a depressão ainda não recebe a atenção e
cuidados necessários para combater o mal que provoca, não só na vida da pessoa
depressiva, mas na vida de todos ao redor dele e na própria sociedade.
Não podemos evitar o sofrimento, afirma Frankl, mas podemos escolher
como vamos lidar com o sofrimento e como podemos encontrar um sentido nesse
sentimento que acomete e arrasa com as pessoas da nossa época. O propósito da
vida é fazer aquilo que você ama e viver com significado, sendo realizado mesmo
em tempos complicados, como a pandemia de Covid19.
Anselm Grun usa a dimensão espiritual em seu tratamento para integrar as
doenças depressivas em nosso caminho espiritual e não omiti-las e, assim,
fortalecer a esperança de que a oração e a meditação e todas as práticas religiosas
e espirituais oferecem um bom caminho para a aproximação entre as pessoas e
para o tratamento da depressão.
Referências bibliográficas

BARROS, Bruno Gustavo; BRUM, Evanisa Helena Maio. Panorama Atual Da


Depressão: Prevalência, Diagnóstico e Tratamento. Rio de Janeiro: Revista
Psicologia & Saberes, v.7, n.9, 2018, p. 2.

BÍBLIA de Jerusalém. Nova ed. rev. e ampl. 2. impr. São Paulo: Paulus, 2002.

FRANKL, Viktor. Em busca de sentido. Petrópolis: Editora Vozes, 2021.

GRUN, Anselmo. O tratamento espiritual da depressão. Petrópolis: Editora


Vozes, 2009.

TOLEDO, Gislane. A Espiritualidade em tempos de pandemia. ATeo, Rio de


Janeiro, v. 25, n. 68, p. 524-533, jul./dez.2021.

SOLOMON, Andrew. O demônio do meio-dia uma anatomia da depressão. São


Paulo: Companhia das Letras, 2018.

VAN DER KOLK, Bessel. O corpo guarda as marcas. Rio de Janeiro: Sextante,
2020.

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