seção

NÃO É
CULPA
SUA!
aprenda a superar a depressão

1
 SUMÁRIO

4 "Eu vim até aqui porque não

quero morrer"

6 E você, por que

está aqui?

7 Depressão &
ansiedade

8-9 A depressão nas várias

fases da vida

10 Como tratar transtornos

psicológicos

11 Como ajudar alguém

com depressão

12 O maior psicólogo que

o mundo já conheceu

Gerente geral: Gerente financeiro: Programação Printed in Brazil | Abril

Marcelo de Araújo Luzirlei Azevedo visual, projeto 2023
Silva (Conectados gráfico e
com Deus) Produção textual: ilustrações: Tiragem: 550.000
Leilinanda Neves Hugo Cibalde exemplares
Preparação de Marcelo Araújo
texto e revisão:
Dorval Fagundes

Esta revista foi impressa com o apoio do Departamento de

Evangelismo das Uniões Norte e Sul Brasileiras
Tudo começa com o sentimento
de solidão, de estar só no
mundo sem ser compreendido
(ou compreendida) por ninguém
Você, que pegou agora esta revistinha, não a jogue fora
sem tirar um tempinho para ler este pequeno prólogo.
Vivemos num mundo agitado, pois desde 2007 a população
urbana do planeta superou em quantidade o número de
pessoas que vive em áreas rurais.
Contudo, viver rodeado de gente não garante compa-
nhia; não garante compreensão; não cura a ferida da alma de
quem se sente só.
Nos metrôs, ônibus e trens das grandes cidades, estar
rodeado de gente e andar apertado entre as pessoas não
significa ter amigos, reparar nos outros ou ser visto por eles.
Pelo contrário, "estar rodeado de gente" há muito tempo
virou sinônimo de solidão.
As doenças psicossomáticas, entre elas a depressão e a
ansiedade, se espalharam como fogo em capim seco. Por isso,
é hora de ficarmos alerta; é hora de fazermos um autoexame
e procurarmos indícios e sinais dessas marcas dolorosas em
nós mesmos.
Esta revista foi feita para você. Por isso, não a abandone
sem ler o texto. Você não vai se arrepender.

— Os editores

PSICÓLO
GO

3
“Eu vim até aqui
porque não
quero morrer!”.
Preso a uma situação desesperadora, Nicolas1
reagiu e passou a aceitar a ideia de que vale a pena
lutar pela recuperação

Por Leilinanda Neves e Marcelo de Araújo Silva

A sessão começou com uma pergunta:

“Nicolas, por que você acha que precisa es-

tar aqui hoje?”
Foi a primeira sessão do jovem de 22 anos
com um psicólogo. Embora fosse difícil res-
ponder, Nicolas se deu conta de que pela pri-
meira vez na vida queria encontrar respostas.
“Eu sabia que meu ego e minha essência
como pessoa estavam destroçados”, relata. “Por
isso, minha atitude foi a de me abrir e me des-
pejar inteiramente naquele divã. ‘Legal!’, pen-
sei. ‘Vamos ver como será essa viagem’.
“Parecia que tudo que eu fazia não valia a
pena”, ele conta. “Eu me sentia culpado o dia
todo e me odiava profundamente pelo que eu
era. Por isso, se eu tivesse de ser obrigado a
conviver com esse inferno, preferiria morrer.”
Alguns meses após seu aniversário de 18
anos, Nicolas tentou se suicidar. Felizmente,
não deu certo. Contudo, o que mais o assustou
foi a sensação de que tentar se matar era perfei-
tamente normal.
Um mês após a primeira sessão com o psi-
cólogo, o profissional de saúde o diagnosticou
como portador de depressão clínica e transtor-
no de ansiedade.
“Foi um enorme aprendizado”, ele desaba-
fa. “Essas sessões me levaram ao conhecimento
de mim mesmo. Acabei entendendo que vou
ter de trabalhar com esse problema por um
bom tempo, e que ele é gerenciável e não vai
me destruir.”2

5
 E VOCÊ,
POR QUE
ESTÁ
AQUI?
Se você, de alguma forma, se sentiu motivado
(ou motivada) a abrir esta revista, é porque de al-
gum modo esse tema o atrai. Talvez conheça amigos
ou pessoas da família que, assim como o Nicolas, este-
jam enfrentando a depressão ou a ansiedade e precisem
de ajuda.
Além disso, também é possível que ao longo da leitu-
ra você perceba em si mesmo alguns indícios desses dis-
túrbios. Se for o caso, não se aflija, porque queremos
compartilhar informações que poderão encaminhá-lo
a algum processo importante para a cura (sua ou de
pessoas a quem você ama).

6
300 milhões
DE PESSOAS SOFREM DE
DEPRESSÃO NO MUNDO
Esse número corresponde a
90% da população dos EUA
(dados populacionais de 2021)
O termo depressão
Depressão &
significa uma desordem
de humor que precisa de
identificação e tratamento,
ansiedade
e que não está relacionada
com o caráter da pessoa
nem com a própria vonta-
de dela. Esse distúrbio se
caracteriza por quatro
conjuntos de sintomas
comuns: (1) emocionais,
(2) cognitivos,a (3) moti-
vacionais e (4) físicos.
O quadro geral
da depressão pode
apresentar maior
lentidão nos pro-
cessos psíquicos,
humor depressivo e/ou irritável as-
sociado à ansiedade e à angústia,
desânimo ou cansaço especialmen-
te na parte da manhã, incapacidade
parcial ou total de sentir alegria e/
ou prazer, desinteresse, indiferença,
alterações do apetite, do sono, baixa
autoestima, sentimento de culpa,
dificuldades para pensar ou para se
a
Os processos cognitivos são uma série de habilidades cerebrais que permitem à pessoa ler e compreender o ambiente
à sua volta e obter conhecimento e consciência. Usar os cinco sentidos para ler o ambiente, conhecer processos para
alcançar algum objetivo e as reações emocionais são exemplos de cognição.
concentrar, indecisão, ideias de mor-
te e/ou de suicídio.3
Segundo a OMS, estima-se que
mais de 300 milhões de pessoas so-
fram com depressão e cerca de 800
mil morrem por suicídio a cada ano,
sendo essa a segunda principal cau-
sa de morte entre pessoas com idade
entre 15 e 29 anos.4
A ansiedade é outro problema
grave que atinge grande parte da
população no mundo todo. Portan-
to, ela pode ser caracterizada como
transtorno psiquiátrico ou como
reação emocional alterada. Esse dis-
túrbio envolve uma combinação de
sintomas físicos, mentais e de com-
portamento. Além disso, os sintomas
desses distúrbios podem surgir em
diversas fases da vida.5
Sendo assim, trouxemos algumas
dicas para ajudá-lo a identificar sin-
tomas de distúrbios psicológicos em
várias fases da vida humana.
7
 A DEPRESSÃO NAS VÁR

INFÂNCIA MULHERES A
Na maioria dos estudos, as causas da depressão As mulheres exercem mui- I-
em crianças estão ligadas à perda de vínculos afe- tos papéis na vida. São d
tivos, ao divórcio dos pais, à violência física e psi- mães, esposas, funcioná- a
cológica e à falta de apoio familiar.6 Os principais rias, amigas, cuidadoras,
sintomas são: e a lista continua. Eventos II
do cotidiano e alterações b
I - Perda de interesse em de casa ou comentários hormonais biológicas po- d
atividades que a criança sobre fugir de casa; dem desencadear algumas
sempre considerava dessas mudanças de hu- II
divertidas; V - Escrever cartas de mor. Contudo, um sinal de n
despedida; alerta é quando essa tris- fa
II - Problemas de apren- teza ou abatimento não
dizagem e dificuldades VI - Aumento (ou dimi- desaparece depois de al- IV
de concentração; nuição) do sono; guns dias e começa a inter- e
ferir nas atividades e nos re
III - Falar sobre morte, VII - Alterações no apeti- relacionamentos diários.9 p
doar (ou falar sobre doar) te e no peso; O Instituto Nacional de
pertences ou brinquedos Saúde norte-americano10 V
favoritos; VIII - Inquietação ou indica os seguintes fatores
irritabilidade. de risco de depressão em
IV - Tendência a fugir mulheres:
ADOLESCÊNCIA

A adolescência apresenta várias si-

I - Presenciar ou ser vítima de
tuações novas que por si só geram
casos de abuso sexual;
pressões sociais difíceis de lidar.
Com frequência, pode ser desa-
II - Sofrer bullying;
fiador identificar a depressão em
adolescentes porque é uma fase
III - Abuso de álcool e/ou
naturalmente marcada por uma
drogas;
série de mudanças, inclusive de
comportamento e de personalida-
IV - Ansiedade ou medo;
de.7 Sendo assim, é importante ob-
servar alguns eventos que podem
V - Morte de familiares ou de
provocar depressão na adolescên-
amigos;
cia, tais como:
VI - Obesidade.

8
VÁRIAS FASES DA VIDA

S ADULTAS HOMENS ADULTOS

Geralmente os homens tendem a se afastar
i- I - Morte de um dos pais (ou
de qualquer pedido de ajuda porque pen-
o de ambos) antes dos dez
sam que devem ser “durões”, autossuficien-
á- anos;
tes, capazes de lidar com a dor e de assumir
s, o controle de qualquer situação. Ao longo
os II - Perda de emprego, pro-
da história, as cobranças que os homens re-
es blemas de relacionamento,
cebem são enormes, e alguns deles não têm
o- divórcio;
estrutura para suportar a pressão. Divórcio,
as disputa pela guarda de filhos, uma relação
u- III - Abuso físico ou sexual
conjugal desajustada etc. podem ser gatilhos
e na infância, adolescência ou
causadores, mas geralmente estas são as cau-
s- fase adulta;
sas mais frequentes:
o
l- IV - A chegada de um filho
r- e a aparente perda de inte- I - Problemas finan- IV - Divórcio e proble-
os resse na criança (depressão ceiros em geral, mas de relacionamen-
pós-parto); tais como perda do to com a ex-esposa e
e emprego ou da fonte os filhos;
10 V - Sobrepeso; de renda;
es V - O desenvolvi-
m II - Problemas graves e mento de doenças
inesperados de saúde; crônicas que levem a
disfunções sexuais e à
III - Desentendimentos impotência.
matrimoniais;
IDOSOS

Os idosos se encontram numa I - Alterações rápidas de humor;

situação muito delicada, pois a
sociedade hoje é extremamen- II - Tristeza profunda;
te focada no trabalho e ninguém
quer envelhecer, o que leva muitas III - Choro sem motivo aparente;
famílias a dedicar muito menos Desânimo e cansaço generali-
atenção aos membros idosos. Com zados;
frequência, o idoso é portador de
doenças crônicas, as quais produ- IV - Insônia;
zem sintomas e dependências que
se somam aos contratempos natu- V - Dificuldade para se alimentar
rais do próprio envelhecimento. da forma correta.
Indícios nas atitudes e no com-
portamento podem revelar um
quadro já instalado de depressão
ou de ansiedade.8 Por isso, fique
atento a estes sintomas:

9
Como tratar

A pessoa com suspeita de depres-
são deve passar por uma avaliação
médica para descartar qualquer con-
dição de saúde biológica que possa
imitar os sintomas do distúrbio de-
pressivo. Por exemplo, o hipotireoi-
dismo é uma provável causa e pode
levar ao surgimento de sintomas pa-
recidos. A deficiência de vitamina D
aumenta o risco de desenvolver esgo-
tamento e outros sinais. Alguns tipos
de anemia causam sintomas seme-
lhantes. A ingestão insuficiente das
vitaminas do complexo B também é
um fator de risco para a depressão.11
Caso não haja algum problema
orgânico, o próximo passo é buscar a
ajuda de um psicólogo. O tratamen-
to psicoterápico é um dos elementos
mais importantes a ser considera-
do no enfrentamento da depressão.
Essa abordagem abrange os aspectos
específicos da condição depressiva,
ou seja, afeto, aprendizagem e com-
! É importante deixar claro que a depressão é
uma doença e tem tratamento
10
portamento. Além disso, foi proje-
tada para aliviar o transtorno, não
para mudar o caráter.
O apoio profissional promove
o alívio dos sintomas, aumenta o
comprometimento com o tratamen-
to em geral e auxilia no processo de
reorganização da mente da pessoa
depressiva.12 Contudo, existem ca-
sos mais complexos que exigem a
colaboração de um psiquiatra. Esse
profissional quase sempre prescreve
o uso de medicamentos (fármacos
antidepressivos).
A decisão sobre qual antidepres-
sivo usar se baseia numa série de
avaliações e fatores que o psiquiatra
colhe através de uma boa conversa
e mediante exames. Após a melhora
do quadro depressivo, a medicação
deve continuar por alguns meses
para evitar uma recaída da doença.13
Como ajudar alguém


CONheÇA A DOeNÇA
O primeiro passo para ajudar é se informar, conhecer a doen-
ça e suas características, sintomas e riscos. Assim, você conseguirá
identificar os sinais e ajudar a pessoa a enfrentar o problema.

esCUTe sem JUlGAR

Preste atenção à fala da pessoa e evite expressões do tipo “Tem
gente com problemas muito maiores”; “Eu não te avisei?”; “Isso é
falta de fé”. Para o paciente, ouvir qualquer frase que diminua a
importância do sofrimento é o mesmo que ser atingido com uma
faca no peito, pois esses comentários jogam a responsabilidade do
quadro de saúde sobre o sofredor e geram sentimento de culpa e
frustração.

OFeReÇA AJUDA
Em muitos casos, pessoas com depressão resistem à ideia de
buscar ajuda porque não têm esperança de melhora. É importan-
te mostrar que existe ajuda e tratamento. Marque uma consulta,
acompanhe o paciente ao psicólogo ou psiquiatra e estimule-o a
seguir as recomendações médicas.

esTeJA ATeNTO QUANTO À

DesiNFORmAÇÃO e AO PReCONCeiTO
Infelizmente, a desinformação e o preconceito quanto aos distúr-
bios psicológicos e psiquiátricos ainda são realidade. Todos deve-
mos aceitar o fato de que os transtornos psicológicos e psiquiá-
tricos são doenças que podem ser superadas com o tratamento
adequado.

Use esta dica interessante com medicina complementar

Atenção: Esta dica não substitui a intervenção do profissional de saúde, mas pode
! atenuar ou auxiliar no alívio dos sintomas da ansiedade.

Alface — Preparar o suco com as folhas e talos da alface. Pegar um pé da hortaliça e

liquidificá-lo com 200 ml d’água. Coar e tomar um copo (150 ml) do suco fresco diluído
em água, de 12 em 12 horas. É especialmente indicado nos casos de insônia.
11
O maior psicólogo
que o mundo já conheceu
O que a maior parte das pessoas
não percebe é que as vítimas de de-
pressão e transtorno de ansiedade
pensam muito em questões existen-
ciais.14 São temas recorrentes: “Como
as pessoas vão se lembrar de mim
depois que eu morrer?” “Por que sou
tão idiota e faço tudo errado?” “Por
que só eu pareço triste e todo mundo
parece tão feliz?”, e por aí vai.
Felizmente a maior ajuda e a
maior fonte de respostas para esse
quadro tão desesperador está bem
ao seu lado: a Bíblia!
A Palavra de Deus revela os atri-
butos maravilhosos de Jesus. Ele ti-
nha uma notável saúde emocional e
Se dispôs a compartilhá-la com toda
pessoa que O aceitasse como amigo e
Salvador pessoal. Ele disse: “Venham
a Mim, todos os que estão cansados e
sobrecarregados, e Eu lhes darei des-
canso” (Mateus 11:28).
Na verdade, se o paciente de de-
pressão parar e analisar seu próprio
quadro psicológico e transformar
esse momento de reflexão numa
oportunidade para que Jesus Cris-
to entre em sua mente, encontrará
grandes possibilidades de entreter
conversas sobre assuntos que dizem
respeito aos próprios questionamen-
12
tos e fragilidades,
tais como: o valor da
vida, a total futilidade
dos prazeres que quase
sempre deixam as pessoas
“normais” aparentemente felizes, o
que acontece no momento da morte,
a falta de amor das pessoas etc.
A IMPORTÂNCIA DA FÉ
Uma grande pesquisa nos Estados
Unidos correlacionou crenças reli-
giosas com a saúde mental na área
da Baía de São Francisco. O estudo
descobriu que a religiosidade fun-
cionava como um amortecedor con-
tra a depressão no caso de pessoas
com problemas de saúde. Contudo,
os níveis mais altos de depressão se
encontravam entre os pacientes com
problemas de saúde mas que não eram
religiosos.15
Além disso, numa revisão de 93 es-
tudos sobre religião e saúde, o dr.
Harold G. Koenig, diretor do Centro
de Espiritualidade, Teologia e Saúde
do Duke University Medical Center
descobriu que pessoas mais religio-
sas apresentavam menos sintomas
depressivos.16
Independentemente da religiosida-
de, a fé é um elemento constante na
vida das pessoas, sejam elas cristãs,
budistas, islâmicas, agnósticas ou
ateias. De modo geral, todas inves-
tem tempo e recursos em situações e
conquistas que ainda não acontece-
ram, tais como uma faculdade, um
plano de investimento financeiro
etc.
Só que esse tipo de fé e confiança se
refere mais aos interesses pessoais
e a outros assuntos do que propria-
mente a Deus. Esses planos estão co-
nectados àquilo que as pessoas espe-
ram receber. Por outro lado, quando
o tema é a fé em Deus, projeta-se
uma relação de confiança entre o
paciente e o Salvador. O objetivo
dessa relação é a troca do estado de
ansiedade e depressão para o estado
de paz e tranquilidade. “Os olhos do
Senhor estão sobre os que esperam
na Sua misericórdia”. Salmos 33:18.
Conforme o processo evolui, os efei-
tos e sintomas do quadro depressivo
se dissipam e as faculdades mentais
se revestem da confortadora influ-
ência do Espírito Santo, que devolve
aos poucos o controle emocional ao
paciente. Leia isto: “Tu, Senhor, con-
servarás em perfeita paz aquele cujo
propósito é firme, porque ele confia
em Ti” (Isaías 26:3).
DÊ UMA CHANCE A ELE
— ABRA O CORAÇÃO
Se o furacão de sentimentos den-
tro de você parece indestrutível, se
a negatividade e a angústia são suas
companheiras constantes e você já
tentou de tudo mas não conseguiu
sucesso, é hora de pensar se não va-
leria a pena dar este último passo
em direção a Alguém que pode aju-
dar você. Ele mesmo nos dirige estas
palavras:
“Venham a Mim, todos os que es-
tão cansados e sobrecarregados, e Eu
lhes darei descanso” (Mateus 11:28).
A fala de Jesus transmite espe-
rança e nos motiva a novas perspec-
tivas, despertando em nosso coração
um novo sentido para nosso viver.
Pode clamar por sua ajuda, pois so-
freu por nós, para que não nos sen-
tíssemos sozinhos.17 Dê uma chance
a Jesus. Abra o coração para Ele. Se
você O aceitar, Ele transformará sua
vida. Aos poucos, a mão dEle tocará
o coração e aliviará aquela dor quei-
mante que tem atormentado você ao
longo de todo este tempo. Logo em
seguida, você experimentará esta
promessa:
“Agora é hora de tristeza para
vocês, mas Eu os verei outra vez, e
vocês se alegrarão, e ninguém lhes
tirará essa alegria” (João 16:22).
Essa paz é garantida apenas às
pessoas que desejam experimentar
os significativos resultados dessas
promessas.
COMO EXERCITAR A SUA FÉ
Essas maravilhosas promessas só
se cumprem sob esta condição: pre-
cisamos aceitar a Cristo como nosso
único e suficiente Salvador. Esse é o
13
segredo, mas se você não tem fé su-
ficiente, gostaríamos de lhe contar
a história de um pai que levou seu
filho para os discípulos de Jesus o
curarem. Infelizmente, os discípulos
não conseguiram fazê-lo, mas leva-
ram o caso a Jesus.
Ao falar com Jesus, aquele ho-
mem suplicou:
“‘Mas, se podes fazer alguma coi-
sa, tem compaixão de nós e ajuda-
-nos!’ ‘Se podes?’, disse Jesus. ‘Tudo
é possível àquele que crê’. Imediata-
mente o pai do menino exclamou:
‘Creio, ajuda-me a vencer a minha
incredulidade!’” (Marcos 9:23 e 24,
grifo nosso).
Aquele pobre homem compreen-
deu que a vida do menino dependia
da fé dele como pai, só que ele não
tinha fé suficiente. Por isso, pediu a
ajuda de Cristo para vencer a própria
incredulidade.
Isso está ao seu alcance fazer.
Caso entenda que não tem fé sufi-
ciente, siga o exemplo desse homem
e peça a Jesus para ajudá-lo a vencer
a descrença e o ceticismo. Sua única
possibilidade de cura pode se desva-
necer diante dos seus olhos se você
não a aproveitar.
Por isso, esteja certo de que esta-
mos orando para que esta publicação
leve você a aceitar a Jesus como único
Salvador pessoal. Além disso, se pu-
dermos fazer algo a mais por você,
procure-nos. Na contracapa desta
revista você localizará as opções de
contato.
14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Nome fictício. O nome verdadeiro foi omitido por questões
de discrição.
2
Portal Beyond Blue>Personal stories. “I came because I didn’t
want to die” – Jake’s story of anxiety, depression and therapy.
ONG Australiana cujo foco é ajudar pessoas com transtornos
psicossomáticos a encontrar tratamento e cura. O texto foi
traduzido e adaptado para esta publicação. Disponível em:
<https://bit.ly/3E3jOw9>. Acessado em 13 fev. 2023.
3
CANALE, A.; FURLAN, M. M. D. P. Depressão. Arquivos do
Mudi, v. 11, n. 1, p. 23-31, 3 mar. 2013. Disponível em: <https://pe-
riodicos.uem.br/ojs/index.php/ArqMudi/article/view/19991>.
Acessado em 12 jan. 2023.
4
Organização Pan-Americana da Saúde. Depressão. Disponível
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5
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técnicas da terapia cognitivo-comportamental no tratamento
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nível em: <https://doi.org/10.37444/issn-2594-5343.v3i1.113>.
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SCHWAN, Soraia; RAMIRES, Vera Regina Rohnelt. Depressão
em crianças: Uma breve revisão de literatura. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 67, p. 457-468, out-dez 2001. Disponível em:
<https://periodicos.pucpr.br/psicologiaargumento/article/
view/20307/19579>. Acessado em 12 jan. 2023.
7
MONTEIRO, K. C. C.; LAGE, A. M. V. A depressão na adoles-
cência. Psicologia em Estudo, v. 12, n. Psicol. Estud., 2007 12(2),
maio 2007. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1413-
73722007000200006>. Acessado em 12 jan. 2023
8
DRAGO, Susana Margarida Santos. A depressão no Idoso. Ins-
tituto Politécnico de Viseu, Escola Superior de Saúde de Viseu,
2011. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10400.19/1663>.
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9
ALEXANDER, Stacia, PhD. Depression in Women — Types,
Causes, Symptoms, and Treatments. Portal Psycom. Traduzido
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National Institute of Mental Health. Depression in Women:
5 Things You Should Know. Traduzido e adaptado para esta
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Vita et Sanitas. Nutrientes e depressão. Publicado em 6 fev.
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BAPTISTA, Makilim Nunes. Eficácia de intervenções psicote-
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13
MORENO, R. A.; MORENO, D. H.; SOARES, M. B. DE M.. Psico-
farmacologia de antidepressivos. Brazilian Journal of Psychiatry,
v. 21, n. Braz. J. Psychiatry, 1999 21 suppl 1, maio 1999. Disponível
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Acessado em 16 jan. 2023.
14
GENG, Caitlin. What to know about existential depression.
Medical News Today. Publicado em 5 abr. 2022. Disponível em:
<https://www.medicalnewstoday.com/articles/existential-
-depression>. Acessado em 16 fev. 2023.
15
WINK, P., DILLON, M., & Larsen, B. Religion as Moderator of
the Depression-Health Connection. Research on Aging. Estudo
concluído e publicado em 18 ago. 2016. Disponível em: <https://
doi.org/10.1177/0164027504270483>. Acessado em 14 fev. 2023.
16
GHOLIPOUR, Bahar. Depression: Causes, symptoms and
treatments. Revista LiveScience. Artigo publicado em 16 jan.
2023. Disponível em: <https://bit.ly/2RE4Jrj>. Acessado em 14
fev. 2023.
17
ESWINE, Zack. A depressão de Spurgeon: esperança realista
em meio à angústia. Trad. Spurgeon’s Sorrows. São José dos
Campos: Fiel, 2015.
 REEDUCAÇÃO ALIMENTAR
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