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Redação – Tema: Os desafios do combate à depressão na sociedade brasileira

Cada vez mais indivíduos possuem mais obrigações para cumprir em um curto espaço de tempo, o
que gera um descuido com relação à saúde mental. É imprescindível debater sobre os impactos da
depressão na sociedade brasileira.

TEXTO 1:

Depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma
alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor,
amargura, desencanto, desesperança, baixa autoestima e culpa, assim como a distúrbios do sono e do
apetite.
É importante distinguir a tristeza patológica daquela transitória provocada por acontecimentos difíceis e
desagradáveis, mas que são inerentes à vida de todas as pessoas, como a morte de um ente querido, a
perda de emprego, os desencontros amorosos, os desentendimentos familiares, as dificuldades
econômicas etc.
Diante das adversidades, as pessoas sem a doença sofrem, ficam tristes, mas encontram uma
forma de superá-las. Nos quadros de depressão, a tristeza não dá tréguas, mesmo que não haja uma
causa aparente. O humor permanece deprimido praticamente o tempo todo, por dias e dias seguidos.
Desaparece o interesse pelas atividades que antes davam satisfação e prazer e a pessoa não tem
perspectiva de que algo possa ser feito para que seu quadro melhore.
A depressão é uma doença incapacitante que atinge por volta de 350 milhões de pessoas no
mundo. Os quadros variam de intensidade e duração e podem ser classificados em três diferentes graus:
leves, moderados e graves. Além disso, ela também pode atingir crianças e adolescentes.

Fonte:  https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/depressao/  (adaptado)

Texto 2:

Precisamos falar sobre a depressão


[entrevista do Hospital Einstein com o Dr. Alfredo Maluf Neto]

As pessoas confundem tristeza e depressão. Qual a diferença?


A tristeza faz parte dos nossos sentimentos e emoções. É “normal” passarmos por momentos ou
algum período de tristeza, por exemplo, quando sofremos perdas ou frustrações. Quando o grau de
sofrimento é grande e começa haver prejuízo na nossa capacidade funcional, aí, então, começamos a
pensar em um quadro patológico. 
A depressão é uma doença psiquiátrica cuja alteração principal é o humor ou afeto deprimido e,
geralmente, acompanhada por alterações das atividades e com outros sintomas secundários, facilmente
compreendidos no contexto das alterações.
Como identificar o comportamento de um deprimido? Quais são os principais sintomas?
O humor (tristeza) está presente na maior parte do tempo, acompanhado de redução da energia e
diminuição da atividade. Além disso, ocorre também redução da capacidade de experimentar o prazer,
perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral à fadiga importante.
Por isso, observa-se em geral problemas do sono e diminuição do apetite, diminuição da autoestima e da
autoconfiança e frequentemente ideias de culpabilidade.
fonte: https://www.einstein.br/noticias/entrevistas/dr-alfredo malufneto#:~:text=Alguns%20fatores%20s%C3%A3o
%3A%20uma%20tend%C3%AAncia,presen%C3%A7a%20de%20outras%20doen%C3%A7as%20psiqui
%C3%A1tricas (adaptado)

Texto 3:

DEPRESSÃO 

CAUSAS
Genética: estudos com famílias, gêmeos e adotados indicam a existência de um componente genético.
Portanto, estima-se que esse componente represente 40% da suscetibilidade para desenvolver a
depressão;
Bioquímica cerebral: há evidências de deficiência de substâncias cerebrais, chamadas
neurotransmissores, por exemplo a Noradrenalina, Serotonina e Dopamina que estão envolvidos na
regulação da atividade motora, do apetite, do sono e do humor;
Eventos vitais: eventos estressantes podem desencadear episódios depressivos, principalmente,
naqueles que têm uma predisposição genética a desenvolver a doença.
FATORES DE RISCO
 Histórico familiar;
 Transtornos psiquiátricos correlatos;
 Estresse crônico;
 Ansiedade crônica;
 Disfunções hormonais;
 Dependência de álcool e drogas ilícitas;
 Traumas psicológicos;
 Doenças cardiovasculares, endocrinológicas, neurológicas, neoplasias entre outras;
 Conflitos conjugais;
 Mudança brusca de condições financeiras e desemprego.
fonte: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/depressao (adaptado)

Texto 4:
Como impedir que as redes sociais impactam negativamente sua saúde mental
Use a rede social só para se conectar
A mídia social permite que você se conecte em qualquer lugar e a qualquer hora. Então, esta é uma
grande vantagem, especialmente, se você estiver longe de pessoas de quem gosta ou tiver dificuldades
em sair de casa.
No entanto, a pesquisa mostra que as pessoas que navegam ou navegam nas redes sociais passivamente
experimentam mais sintomas de depressão do que as que postam ativamente ou interagem com outras
pessoas. Portanto, se você estiver usando a rede  social para se sentir conectado, role menos a tela! Em
vez disso, poste mais, marque pessoas, converse com pessoas que você conhece no mundo offline ou
conheça novas pessoas online.
Além disso, muitas pessoas encontram colegas que compartilham problemas de saúde mental nas redes
sociais. São pessoas que têm experiências semelhantes com esses problemas, o maior anonimato da
mídia social pode ajudar alguns a falar mais livremente, permitindo, assim, que compartilhem e se
conectem com amigos e comunidades online que entendem.
traduzido livremente de https://www.sane.org/information-and-resources/the-sane-blog/wellbeing/stop-social-media-
negatively-impacting-your-mental-health (adaptado)

TEXTO 5:

Os desafios do combate à depressão na sociedade brasileira.

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