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Introdução
Esta exploração abrangente dos transtornos da esfera afectiva busca aprofundar nosso
conhecimento sobre as causas, sintomas e abordagens terapêuticas associadas a essas
condições. Através dessa compreensão, somos capacitados a oferecer um suporte mais eficaz,
promovendo o bem-estar emocional e a qualidade de vida daqueles afectados por esses
transtornos desafiadores.
Objectivos
Para alcançar este objectivo foram formulados outros três considerados objectivos
Específicos,
− Explorar as causas e factores de risco associados a esses transtornos.
− Descrever os sintomas característicos e os critérios de diagnóstico.
− Analisar o impacto dos transtornos afectivos na qualidade de vida dos indivíduos e na
sociedade.
− Investigar as diferentes abordagens terapêuticas e tratamentos disponíveis.
Metodologia
A metodologia adoptada para atingir os objectivos acima propostos será a seguinte:
Revisão Bibliográfica, que consistira na realização de uma ampla pesquisa bibliográfica em
bases de dados académicas e científicas sobre transtornos da esfera afectiva. Isso inclui
artigos científicos, livros, teses e outros materiais relevantes.
Entrevistas com Especialistas, Entrevistar profissionais de saúde mental, como psicólogos e
psiquiatras, para obter perspectivas clínicas e práticas sobre o diagnóstico e tratamento dos
transtornos afectivos.
Avaliação de Ferramentas de Diagnóstico, Analisar as ferramentas de diagnóstico
utilizadas por profissionais de saúde mental, como o DSM-5, para compreender os critérios e
métodos empregados no diagnóstico de transtornos afectivos.
Com base nos dados e informações obtidos, elaborar recomendações práticas para
profissionais de saúde mental e indivíduos afetados, visando uma abordagem mais eficaz na
compreensão, diagnóstico e tratamento dos transtornos afetivos.
Transtornos da Esfera Afectiva
Os transtornos da esfera afectiva têm sido extensivamente estudados por diversos autores,
contribuindo para uma compreensão mais aprofundada dessas condições psiquiátricas.
No contexto dos transtornos de ansiedade, autores como Clark e Beck (2011) contribuíram
com a Teoria Cognitiva dos Transtornos de Ansiedade, que explora os padrões de
pensamento disfuncionais associados à ansiedade. Além disso, Barlow (2002) desenvolveu a
Teoria de Modelagem da Ansiedade, que enfatiza a aprendizagem de respostas de medo.
Depressão
Além disso, Freud também enfatizou a importância da resolução do luto como um passo
crucial para a recuperação da depressão. Ele destacou que permitir que os sentimentos de
perda e dor sejam processados e, eventualmente, integrados ao eu é essencial para superar a
melancolia. A perspectiva de Freud sobre a depressão influenciou profundamente a teoria e a
prática da psicologia e da psicoterapia. Suas ideias ainda são objecto de estudo e discussão, e
continuam a ser uma parte fundamental do campo da psicologia clínica.
Para Lacan (1981), a depressão é vista como uma resposta complexa à falta ou à perda de um
objecto de desejo. Ele enfatizava a importância do objecto a, que representa o objecto de
desejo primordial, muitas vezes inatingível e idealizado. Quando esse objecto é percebido
como perdido ou inacessível, pode desencadear um estado de depressão.
Além disso, Lacan também introduziu o conceito de "falta no Outro", referindo-se à sensação
de ausência ou vazio que surge quando o sujeito percebe que o Outro (a figura de autoridade,
como os pais, por exemplo) não pode fornecer plenamente o que é desejado.
A depressão pode ser desencadeada por uma combinação de factores biológicos, genéticos,
psicológicos e ambientais. Eventos de vida estressantes, trauma, histórico familiar de
depressão, Transtornos psiquiátricos correlatos, Ansiedade crónica e desequilíbrios químicos
no cérebro são todos factores que podem desempenhar um papel.
Diagnóstico
Tratamento
Por tanto O tratamento com medicamentos (terapia farmacológica) deve ser orientado por um
psiquiatra e depende da gravidade da depressão. Alguns exemplos de antidepressivos que
podem ser indicados pelo médico são: Inibidores selectivos da receptação de serotonina
(ISRS) como sertralina, fluoxetina, paroxetina ou citalopram; Antidepressivos tricíclicos
como imipramina, amitriptilina ou nortriptilina; Moduladores e estimuladores da serotonina
como vortioxetina, nefazodona ou trazodona; Inibidores da recaptação de serotonina e
norepinefrina (ISRSN) como venlafaxina, duloxetina ou desvenlafaxina; Inibidores seletivos
da recaptação de noradrenalina e dopamina como bupropiona; Antidepressivos atípicos como
mirtazapina ou mianserina; Inibidores da monoaminoxidase (IMAO) como tranilcipromina,
moclobemida, fenelzina, selegilina ou isocarboxazida.
A depressão não afecta apenas o indivíduo que a enfrenta, mas também tem impacto em sua
família, amigos e na sociedade como um todo. Ela está associada a custos económicos e
sociais significativos. A depressão é uma condição médica séria que pode ter um impacto
significativo na vida de uma pessoa. Aqui estão algumas informações sobre a prevenção e o
impacto da depressão:
Prevenção da Depressão Embora alguns tipos de depressão possam ser causados por mau
funcionamento do cérebro e não possam ser evitados, existem boas evidências de que a
depressão pode ser prevenida com bons hábitos de saúde. Isso inclui:
Transtorno Bipolar
O transtorno bipolar é uma condição de saúde mental caracterizada por mudanças extremas
de humor, que incluem episódios de mania (ou hipomania) e depressão. Essas mudanças de
humor podem afectar significativamente o funcionamento diário e a qualidade de vida de
uma pessoa.
O transtorno bipolar é conhecido por seus episódios distintos de mania e depressão. Durante
os episódios de mania, uma pessoa pode se sentir extremamente energizada, eufórica e
impulsiva. Pode haver uma diminuição na necessidade de sono, pensamentos acelerados e
comportamentos de risco.
Nos episódios depressivos, os sintomas são semelhantes aos de outros tipos de depressão,
como tristeza profunda, falta de energia, dificuldade de concentração, alterações no apetite e
no sono, entre outros.
Transtorno Bipolar Tipo I: Caracterizado por episódios maníacos completos, muitas vezes
acompanhados por episódios depressivos.
Transtorno Bipolar Tipo II: Envolve episódios de hipomania (uma forma menos grave de
mania) e depressão maior.
Ciclotimia: Uma forma mais leve de transtorno bipolar, marcada por flutuações de humor
menos intensas, mas ainda assim significativas.
Diagnóstico e Tratamento
A avaliação Clínica: O diagnóstico do transtorno bipolar começa com uma avaliação clínica
abrangente realizada por um profissional de saúde mental. Isso pode ser um psiquiatra,
psicólogo clínico ou terapeuta especializado em saúde mental.
Critérios Diagnósticos: O diagnóstico do transtorno bipolar é feito com base nos critérios do
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). O DSM-5 estabelece os
padrões diagnósticos aceitos internacionalmente.
Gerenciamento de Crises, Fornece habilidades para lidar com momentos de crise e prevenir
a escalada de sintomas.
Dieta Equilibrada, Uma alimentação saudável e balanceada contribui para o bem-estar físico
e emocional.
Sono Adequado, Estabelecer uma rotina de sono consistente e garantir horas suficientes de
descanso é essencial.
Suporte Social
Incentivar o paciente a construir e manter uma rede de apoio sólida, envolvendo familiares,
amigos e grupos de apoio, pode ser fundamental para o sucesso do tratamento.
Com isso queremos dizer que tratamento do transtorno bipolar é altamente individualizado.
Cada pessoa pode responder de forma diferente às abordagens terapêuticas, e os planos de
tratamento devem ser ajustados conforme a necessidade. A colaboração entre profissionais de
saúde mental e o paciente é essencial para um manejo eficaz do transtorno bipolar.
Transtorno de Ansiedade
Embora seja mais conhecido por seus sintomas relacionados à ansiedade, o transtorno de
ansiedade também está associado a alterações no humor. Pessoas com esse transtorno podem
experienciar irritabilidade, agitação e sentimentos de apreensão constante.
Transtornos de Ansiedade
Os individuos com transtornos de ansiedade podem apresentar sinais de alerta que reflectem
uma preocupação excessiva e constante. Eles podem evitar situações que consideram
ameaçadoras, o que pode levar a ausências escolares ou isolamento social. Sintomas físicos
como palpitações, suor excessivo, tremores e falta de ar podem surgir em momentos de
ansiedade aguda. Esses sintomas podem ser tão intensos que interferem na capacidade do
aluno de se concentrar em tarefas académicas. Além disso, eles podem apresentar
dificuldades em se comunicar, especialmente em situações de interacção social.
O desempenho académico pode ser afectado, pois a ansiedade pode prejudicar a capacidade
de realizar testes ou apresentações em público.
Um professor identificando um aluno com transtornos de ansiedade deve aplicar técnicas de
Gerenciamento de Ansiedade, como por exemplo Ensinar aos alunos técnicas práticas, como
exercícios de respiração profunda e visualização, para reduzir os sintomas de ansiedade
quando eles surgirem. Oferecer adaptações durante avaliações, como tempo extra, ambientes
silenciosos ou a oportunidade de fazer a avaliação em etapas, para reduzir o estresse e a
ansiedade durante os teste. O ambiente de Sala de Aula deve ser positivo, onde os alunos se
sintam seguros para fazer perguntas, expressar preocupações e compartilhar suas opiniões
sem medo de julgamento.
Deve se estabelecer rotinas para reduzir a incerteza, ajudando os alunos a saberem o que
esperar durante o dia lectivo. E também a colaboração com Profissionais de Saúde Mental é
importante para fornecer terapia cognitivo-comportamental para ensinar estratégias de
enfrentamento eficazes.
Distimia
Este transtorno é menos grave que a depressão, mas apresenta sintomas semelhantes de forma
mais leve. No entanto, a distimia pode se tornar crônica2
Transtorno Ciclotímico
O transtorno ciclotímico é caracterizado por oscilações crónicas de humor que não são tão
intensas como os episódios maníacos ou depressivos completos. Os sintomas são menos
graves, mas podem ser persistentes.
Este é um tipo de depressão que ocorre em certas estações do ano, geralmente no inverno.
Além dos transtornos mencionados acima, existem outras formas menos comuns de
transtornos afectivos que podem apresentar características únicas ou não se encaixar
claramente nas classificações padrão.
- Explique como esses transtornos são diagnosticados, mencionando o papel dos profissionais
de saúde mental e as ferramentas de diagnóstico.
Impacto nos Indivíduos e na Sociedade
- Aborde como esses transtornos afectam a sociedade, incluindo o custo económico e social.
Tratamento e Abordagens Terapêuticas
Beck, A. T. Depressão: Aspectos Clínicos, Experimentais e Teóricos. Harper & Row. 1967.
Goodwin, F. K., & Jamison, K. R. Doença Maníaco-Depressiva (Vol. 1). Oxford University
Press. 1990.
Clark, D. A., & Beck, A. T. Terapia Cognitiva dos Transtornos de Ansiedade: Ciência e
Prática. Guilford Press. 2011.
Kandel, E. R., Schwartz, J. H., & Jessell, T. M. Princípios da Neurociência. (4ª edição).
McGraw-Hill.2000.
Beck, A. T., Rush, A. J., Shaw, B. F., & Emery, G. Terapia Cognitiva da Depressão. Guilford
Press. 1979.
Nome do entrevistado…….…….…….…….…….…….…….…….…….…….
Data……./……./…….
Introdução
1. Apresentação e Contextualização:
Histórico Profissional
Abordagem Terapêutica
Avaliação Diagnóstica
- Quais métodos e ferramentas você utiliza para conduzir uma avaliação diagnóstica de
transtornos afectivos? Como você determina o diagnóstico e a gravidade do transtorno em
seus pacientes?
- Como você costuma adaptar suas intervenções para atender às necessidades de alunos com
transtornos da esfera afectiva em contextos educacionais? Que estratégias específicas você
recomenda para apoiar o desenvolvimento académico e emocional desses alunos?
- Como você aborda a colaboração com educadores para apoiar alunos com transtornos da
esfera afectiva? Que tipo de informações ou estratégias você compartilha com a equipe
educacional?
- Que tipo de orientações ou estratégias você costuma oferecer aos educadores para melhorar
o ambiente de aprendizagem para alunos com transtornos da esfera afetiva? Como os
educadores podem ser aliados eficazes no suporte a esses alunos?
Desafios Enfrentados
- Quais são os principais desafios que você encontra ao trabalhar com indivíduos que têm
transtornos da esfera afectiva? Como você lida com esses desafios em sua prática?
- Quais aspectos do seu trabalho com transtornos da esfera afetiva você considera mais
gratificantes? Poderia compartilhar uma experiência positiva ou um momento de realização
profissional nessa área?
Conclusão