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VIICONGRESSOREGIONALEIICONGRESSONACIONAL DA

FACULDADE SANTÍSSIMA TRINDADE


08a10deNovembrode2023

DEPRESSÃPO PÓS-PARTO: PRINCIPAIS FATORES DE RISCO

Maria Eduarda Loureço, Maria Eloísa Lima de Albuquerque, Maria Gleicy Muniz de
Andrade, Misraelly Vingren Pereira Selva, Nádia Maria da Silva, Ricardo Alex Pereira da
Silva

Discentes do 1º período do curso Bacharelado em Psicologia da Faculdade Santíssima


Trindade;
Orientador, Reanan Maia, Bacherel em Psicologia e docente da Faculdade Santíssima
Trindade, em Nazaré da Mata – PE, tendo coordenado a fundação do primeiro curso de
Psicologia da Mata Norte de Pernambuco .

INTRODUÇÃO
O termo depressão era usado, inicialmente, para designar sintomas ou caracterizar
estados mentais, sendo que o nome da doença era melancolia, termo cunhado há mais de
25 séculos, que, além de indicar uma das doenças mentais, também correspondia a um
tipo de temperamento, um estado emocional baixo, infeliz, desanimado e triste.Foi na 6ª
edição do tratado de Kraepelin que o termo depressão foi introduzido como título de
doença, com a denominação “psicose maníaco-depressiva”(Sonenreich et al., 1995 apud
Carlane, et al, 2006).

O termo depressão é relativamente novo na história, tendo sido usado pela


primeiavez em 1680, para designar um estado de desânimo ou perda de interesse. Em
1750, Samuel Johnson incorporou o termo ao dicionário ( Lacerda; Sousa, 2006).

Com à abertura do conhecimento sobre a depressão de forma ampla e


generalizada foi se descobrindo depressão em contextos mais especificos como é o caso
da DPP. Segundo Santos, Martins e Pasquali (1999), A Escala de Edinburgh,
desenvolvida na Grã-Bretanha por Cox, Holden e Sagovsky (1987), é o primeiro
instrumento, encontrado na literatura, proposto para rastrear especificamente a depressão
pós-parto.

A DPP é qualificada como um transtorno depressivo que gera um impacto em toda


família, provoca alterações emocionais e necessita de tratamento adequado. A
constatação do diagnóstico de depressão pós-parto não é simples, uma vez que
muitos sintomas como, alterações do sono, do apetite e fadiga são comuns no
puerpério. Os sintomas da depressão pós-parto são parecidos com os da depressão
que ocorre em período não puerperal. No entanto, a DPP segundo os critérios do
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais DSM-V (2013), ocorre nas
primeiras quatro semanas após o parto, tendo, frequentemente, início durante a
gestação e podendo incidir até seis meses após o parto, devendo o humor depressivo
e a perda de interesse nas atividades estar presentes por no mínimo duas semanas.
(Rodeigues; Soares, 2018).
A pesquisa de Schwengber e Piccinini (2003) apresenta uma revisão da literatura,
no que diz respeito às características da depressão pós-parto e aos fatores associados à
sua ocorrência, indicando que a mesma está se apresentando acompanhada de uma série
de fatores biológicos, obstétricos, sociais e psicológicos, que se inter-relacionam. Além
disso, o caráter conflituoso da experiência da maternidade como um fator de risco para a
depressão da mãe, uma vez que implica mudanças profundas na identidade da mulher e a
assunção de novos papéis. Os estudos sugerem também que mães deprimidas tendem a
perceber a própria experiência de forma mais negativa do que mães não-deprimidas.

Fatores de predisposição para a depressão pré-natal foram descritos e incluem


idade jovem, baixa renda, menor nível educacional, história de depressão, de rescisão
aborto e gravidez, abuso sexual na infância, de alta ansiedade concomitante na gravidez,
a baixa autoestima e baixo apoio social. Parece haver uma escassez de pesquisas
examinando os principais eventos de vida e estilo de atribuição cognitiva negativa e seu
papel na depressão pré-natal (Leigh; Milgrom, 2008).

Outros fatores de risco para a depressão pós-parto incluem queda abrupta dos
níveis hormonais sentir-se menos atraente, privação do sono, preocupação sobre a
capacidade de cuidar da criança e de filhos mais velhos, problemas para amamentar,
dificuldades financeiras e falta de apoio do parceiro (Milani Júnior, 2013).

De acorco com Coutinho; Saraiva, (2008) Para contextualizar o estudo da


depressão pós-parto, além da identificação da época de puerpério em que ocorrem os
sintomas depressivos, faz-se necessária a apresentação de suas características,
seus principais sintomas e fatores associados, a indicação da sua prevalência nas
mulheres após o nascimento de um bebê, além dos instrumentos para o diagnóstico
deste transtorno psicoafetivo.

A escolha deste tema foi feita com a base na obsevarção de como a DPP afeta a
saúde mental e física das mulheres e que por falta de conhecimento sobre seus fatores de
risco e como pode afetar a relação mãe-individuo essa camada social sofre com impactos
negativos no periodo pós-parto. O obejetivo da presente da presente pesquisa é
preencher uma lacuna de conhecimento sobre aos principais fatores que influenciam o
desenvolvimento da depressão pós-parto, analisando as principais distributivas que
permite estabelecer o diagnostico.
METODOLOGIA
Apresentaedescreveosmétodos, astécnicaseosinstrumentosdecoletadedado.

RESULTADOSEDISCUSSÃO
Apresentaediscuteosdadosencontradosnacoletadedados.

CONSIDERAÇÕESFINAIS
Parte final do trabalho, na qual se apresentam as conclusões correspondentes aos
objetivos e às hipóteses.

REFERÊNCIAS

PEREIRA,D.M. Depressão pós parto: uma revisão de literatura. v.3, Curitiba: Braz,2020.

RODRIGUES, M. M. G.; SOARES, M. L.A percepção das puérperas acerca da


depressão pós-parto. lugar:editora,2018.

COUTINHO, M. P. L.; SARAIVA, E. R. A. Depressão pós-parto: considerações teóricas.


v.8 n.3 Rio de Janeiro dez. 2008

INVENÇÃO, A. S., SERRATINI, C. P. Depressão pós-parto. v. 16, n. 44 (2019)

CANELE, A., FURLAN, M. M. D. P.Depressão. 2006

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