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Nome: Natália Martinez Comer RA: 98027

Atuação do/a psicólogo/a Maternidade/Gestação de alto risco/Depressão pós-parto


e baby blues

A depressão pós-parto afeta a saúde da mãe, como também, o desenvolvimento


do filho, esse quadro costuma ocorrer a partir das primeiras quatro semanas após o
parto, com sintomas como irritabilidade, choro e desesperança, tal quadro traz impactos
na relação com os familiares, bem como, na vida afetiva do casal. Existem três
categorias de depressão, o baby blues, que é uma forma mais leve de depressão, que
pode começar duas semanas após o parto, a depressão puerperal, que traz alterações
emocionais, cognitivas, comportamentais e físicas, e a psicose puerperal, que é mais
rara, tem como características delírios, alucinações, ideação suicida.

Os sinais e sintomas do quadro depressivo variam de acordo com a intensidade


que é manifestada, além de depender do tipo de personalidade da puérpera e de sua
história de vida, reiterando que a depressão pós-parto ocorre com mulheres de todas as
idades e classes sociais, visto que podem ocorrer com mulheres que não aceitam a
gravidez, como também, com mulheres que desejam muito ser mãe. Vale ressaltar que o
baby blues normalmente não precisa de intervenção profissional, porém, a
intensificação desse quadro pode ser indicativo para o desenvolvimento da depressão
pós-parto. A identificação antecipada dos primeiros sintomas é de extrema importância
para um planejamento terapêutico adequado.

Visto que o psicólogo hospitalar busca minimizar o sofrimento provocado pela


hospitalização, sua função dentro das maternidades é contribuir e complementar o
tratamento oferecido pela equipe multidisciplinar. No período puerperal, a mulher tem
um aumento de sua sensibilidade, o objetivo é capacitar a mulher a se preocupar com o
seu bebê, dessa forma, o psicólogo pode contribuir para ela encontrar essa capacidade e
elaborar um novo papel de mãe, além de realizar um acolhimento adequado. No
tratamento dessas pacientes, o profissional de Psicologia pode oferecer na relação
terapêutica é uma melhora na qualidade de vida, além de resgatar a essência que foi
interrompida pela maternidade.

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