Técnicas da Teoria Cognitiva Comportamental para a depressão pós-parto
Inicialmente é preciso destacar que não somente na terapia
cognitiva comportamental bem como em outros tipos de abordagem, é preciso se atentar as psicopatologias durante a gestação e no pós parto com muita cautela, é um momento e uma fase da vida da mulher o cola se encontra com diversas ambivalência emocionais, várias sensações, momentos inéditos, que são esperados que essa gestante ou puérpera, tenho alguns descontrole emocionais de nível leve, como algumas ansiedades, medo e preocupações, porém quando os níveis são altos para os mesmos, aí sim o psicólogo deve avaliar, analisar e agir diante da demanda do caso. Exterogestação é quando após o parto que demora em torno de 40 a 41 semanas, o bebê ainda precisa de pelo menos 3 meses para si formar por completo fora da barriga da mãe, sendo assim pós parto este bebê precisa 24 horas, este fator também é importante ser investigado, pois existe uma sobrecarga emocional neste momento que pode sim se desenvolver uma questão psicopatológica. Existem diversos fatores de riscos que podem desenvolver uma depressão pós-parto, alguns desses fatores são biológicos, genética, como também o histórico de saúde mental da cliente, para avaliar os fatores biológicos estão ligados a pré disposição biológica ou seja do corpo desta mulher para desenvolver a depressão, como a genética, familiares que tiveram questões com a saúde mental, seja depressão, depressão pós-parto, psicoses entre outras, como também se essa mulher tem uma vida ativa, boa quantidade de vitamina D, atividade física, e outros, e seu histórico de saúde mental, ou seja, já desenvolveu depressão, ansiedade, outra psicopatologia, em uma outra gestação, ou não. Além dos fatores biológicos temos também os fatores ambientais, e o histórico de vida da mulher, como por exemplo, o local ao qual ela mora, se é de vulnerabilidade, ou convive com algum parente que não tem um bom conviveu, o relacionamento com o companheiro, a idade, gravidez de risco, históricos com gravidez passada, abortos anteriores, relação com a maternidade, gravidez não planejada, ou não desejada, dentro outros fatores de risco. Os sintomas de depressão pós-parto é um pouco mais intensa do que o baby blue, no baby blue os sintomas depressivos são consideráveis normais diante do seu nível baixo, e o curto período que se permanece estes sintomas, que é um cansaço, estresse e outros, porém na depressão pós-parto os sintomas são mais intensos, como a falta de vontade de cuidar do bebê e de si mesma, insônia ou muito sono, alta irritabilidade, cansaço excessivo, perca de apetite ou compulsão alimentar e outros que perpetuam para um longo período sim nenhuma melhora em alguns casos até se agravando mas os sintomas com o passar do tempo se não houver uma intervenção terapêutica neste momento. A depressão pós parto dentro da terapia cognitiva comportamental é analisada de maneira a avaliar cognitivo e o comportamento desta cliente que está com depressão pós-parto, diante disso se observa que a depressão pós-parto dentro desta teoria, enxerga a depressão pós-parto como um fator que inviabiliza a socialização desta mulher, ou seja, esta mulher no puerpério, diante da sobrecarga emocional e física, começa a desenvolver a depressão pós parto e se sentir culpada por estar se sentindo desta maneira, ela não enxerga que precisa de ajuda, e muitas vezes não tem uma rede de apoio, fazendo com que ela vá se sentindo ainda mais mal diante do pós parto, deixando de fazer as coisas que gosta, deixando de se cuidar, deixando de fazer coisas básicas do dia a dia e até mesmo se afastando socialmente das pessoas dos lugares que frequentava e de amigo e até mesmo da família, tudo isso vai fazendo com que ela se sinta incapaz de cuidar do seu próprio bebê, um dia ela pode desenvolver até mesmo o medo sobre as atitudes parentais e a relação mãe bebê. Alguns dos métodos da terapia cognitiva comportamental para lidar com a depressão pós-parto é primeiramente trazer a tona as questões cognitivas da cliente fazendo com que ela enxergue primeiramente de fatores que estão levando ela ter essa depressão pós-parto para isso ela precisa avaliar os teus pensamentos, fazendo com que ela entenda que a teoria trabalha com a prática e a prática trabalha com a teoria, ou seja ela precisa entender as razões plausíveis para os teus pensamentos que os leva a ter determinados comportamentos, sempre assim a mulher no pós-parto começa a avaliar os prós e os contras os seus pensamentos se tornando ativa e trabalhando as questões cognitivas, das suas emoções, os teus sentimentos das preocupações, logo os seus pensamentos desta maneira é possível fazer uma análise funcional dos benefícios e dos malefícios os pensamentos que ela está tende, para isso psicólogo precisa acolher o máximo de informações possíveis e transcrever claro o papel de forma fica fácil dessa puérpera fazer esta avaliação dos prós e contras, e ao finalizar essa técnica ela consegue dar uma resposta funcional para aquele pensamento ou seja um pensamento que era disfuncional ela transforma em um pensamento funcional, e assim ela consegue enxergar o que está sendo reforçador para tal pensamento disfuncional, palpites de pessoas próximas como a sogra a mãe e às vezes até mesmo o companheiro, e outros. A psicologia perinatal é para todas as abordagens dentro da psicologia, estas são apenas algumas técnicas da terapia cognitiva comportamental que pode contribuir para a melhor compreensão das reações cognitivas da mulher diante do pós parto, fazer com que ela entenda essas reações cognitivas a torna mas ativa sobre os seus pensamentos logo também sobre as suas atitudes, assim ela consegue buscar ajuda apropriada para a sua dificuldade e para a sua demanda, seja ela relacionada aos cuidados com o bebê, a amamentação e outras questões relacionadas ao pós parto essa técnica traz essa possibilidade que pode ser usada em contra abordagens também. Um outro passo importante é o plano de ação feito essa análise e avaliação dos seus pensamentos disfuncionais tornando eles funcionais agora é possível fazer um planejamento para que você consiga ter uma ação diante da sua demanda no caso da gestante e das pós parto, buscar agir de acordo com que menos atira sua zona de conforto, depois para um nível médio, até um nível alto desta ação, assim como a redução de danos, começamos por pouco e vamos aumentando a intensidade. Sempre assim ela consegue avaliar como irá agir diante de determinada situação, se ela quer ignorar o que a pessoa falou e a incomodou, se ela quer dar uma devolutiva mas assertiva para essa pessoa e assim de acordo com grau da sua zona de conforto ela determinará a sua atitude, outro método também que pode ser utilizado durante a terapia é fazer em que essa cliente face a esta análise funcional no seu dia a dia e que ela consiga também trazer para a sua rotina reforçadores, ou seja, coisas que trazem e prazer e bem-estar, bem como também conseguir achar alternativas para os momentos de desprazeres e fazer com que eles sejam menos doloroso para ela, cartões de enfrentamento pelo qual vão ser escritos pela própria cliente, onde ela irá colocar maneiras que ela pode pensar de forma positiva diante do seu pensamento disfuncional, por fim existem várias técnicas dentro da terapia cognitiva comportamental que podem ajudar dentro da psicologia perinatal e da parentalidade, para lidar com as demandas e as queixas durante a gestação e também no pós parto onde se desenvolve uma grande taxa da depressão.