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PONTA GROSSA
2022
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SUMÁRIO
1 DEFINIÇÃO…………………………………………………………………………………………2
2 HISTÓRIA…………………………………………………………………………………………..2
3 CAUSAS…………………………………………………………………………………………….2
4 SINTOMAS………………………………………………………………………………………….3
5 TRATAMENTO……………………………………………………………………………………...4
6 CUIDADOS DE ENFERMAGEM…………………………………………………………………6
7 CONCLUSÃO……………………………………………………………………………………….6
8 REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………………….7
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1. Definição
A depressão pós-parto é uma condição que engloba uma variedade de mudanças físicas e
emocionais trazendo às mulheres sentimentos como profunda tristeza, desespero, falta de
esperança, melancolia, exaustão mental e física em relação à nova rotina e essa condição
pode aparecer e/ou durar dias, semanas ou até meses após o parto. Passar pela
experiência de ter depressão pós parto também pode trazer à mulher medo, dúvida e
angústia quanto à sua capacidade no cuidado ao bebê e demais mudanças dessa fase, o
que afeta negativamente a saúde da mulher.
Essa condição traz também consequências no vínculo entre mãe e filho, principalmente se
falando de vínculo afetivo. Isso pode ter efeitos no desenvolvimento social, afetivo e
cognitivo da criança. Além disso, a mulher em estado depressivo pode ter dificuldades na
amamentação adequada e também acaba descuidando do calendário vacinal do seu bebê.
A depressão pós parto afeta mulheres de todas as idades, raças e classes sociais.
Qualquer mulher grávida, ou que sofreu aborto, ou parou de amamentar recentemente, ou
teve bebê recentemente podem desenvolver essa condição.
2. História
De acordo com Kaplan e Snadock (1990), entre 20% a 40% das mulheres evidenciam
perturbação emocional ou disfunção cognitiva no período pós parto.
Nos dias atuais, o tema é mais amplamente explorado e discutido, além de existirem
cuidados direcionados à mulheres que passam por essa condição no puerpério.
3. Causas
Não existe uma única causa conhecida para depressão pós-parto. Ela pode estar associada
a fatores físicos, emocionais, estilo e qualidade de vida, além de ter ligação, também, com
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Outros fatores que podem causar ou ajudar a provocar a depressão pós-parto são:
● Privação de sono.
● Isolamento.
● Alimentação inadequada.
● Sedentarismo.
● Falta de apoio do parceiro.
● Falta de apoio da família.
● Depressão, ansiedade, estresse ou outros transtornos mentais.
● Vício em crack, álcool ou outras drogas.
Em homens, a depressão pós-parto pode surgir por conta da preocupação com sua própria
capacidade de educar um recém-nascido com e com o aumento das
responsabilidades/suporte que se deve dar à parceira.
4. Sintomas
Deve-se diferenciar a depressão pós parto da tristeza pós-parto, que surge dois ou três dias
depois de a mulher dar à luz e some em dez dias. A depressão instala-se lentamente
geralmente, o quadro inicia-se entre duas semanas até três meses após o parto.
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Em relação às consequências de uma depressão pós parto têm-se que, a mulher que está
em depressão pós-parto, normalmente, amamenta pouco e não cumpre o calendário vacinal
dos bebês. Assim, as crianças têm maior risco de apresentar baixo peso e transtornos
psicomotores, além de outros problemas de saúde.
Os custos emocionais ligados à depressão pós-parto fazem com que a mãe interaja menos
com a criança e que sentimentos de desamparo e desesperança, diminuição da energia e
motivação, transtornos alimentares e do sono, ansiedade e sentimentos de incapacidade de
lidar com situações novas sejam emocionalmente potencializadas.
Se não for tratada corretamente e de forma imediata, a depressão pós-parto pode interferir
negativamente no vínculo entre mãe-filho e causar problemas familiares, muitos deles
irreversíveis. Filhos de mães que têm depressão pós-parto não tratada são mais propensos
a ter problemas de comportamento, como dificuldades para dormir e comer, crises de birra e
hiperatividade. Os atrasos no desenvolvimento da linguagem são mais comuns também. A
depressão pós-parto, se não tratada adequadamente, pode durar meses e até tornar-se em
um distúrbio depressivo crônico podendo levar ao suicídio.
5. Tratamento
O apoio psicológico é fundamental na depressão pós-parto, pois permite que a pessoa fale
como se sente sem receio de ser julgada e/ ou preocupação com o que outras pessoas
podem pensar e, assim, é possível que os sentimentos sejam trabalhados e a pessoa passe
a se sentir melhor.
alimentos que combatem a depressão são a banana verde, o abacate e as nozes, que
de bem-estar. Além disso, a suplementação de ômega 3 pode ser útil como forma de
bem-estar.
Qualquer exercício físico é benéfico para combater a depressão. Uma opção é ir passear
com o bebê de manhã cedo ou deixar o bebê sob os cuidados de outra pessoa, para ter um
tempo exclusivo para você mesma. A atividade física regular irá liberar endorfinas na
depressão.
pós-parto e quando a psicoterapia não é suficiente, podendo ser recomendado pelo médico
o uso de Sertralina, Paroxetina ou Nortriptilina, que são mais seguros e não prejudicam a
observados, e pode ser preciso continuar tomando a medicação por 6 meses ou mais. Ao
notar que se sente melhor após o início do uso dos medicamentos, não se deve tentar
6. Cuidados de Enfermagem
sintomas;
7. Conclusão
Conclui-se então, que a depressão pós parto é uma condição a qual todas as mulheres que
passam pelo puerpério, ou sofreram aborto recentemente estão sujeitas a passar. Ela tem
por característica o surgimento de profunda tristeza, apatia, desespero, entre outros. Pode
afetar a relação entre mãe e bebê, e se observa que é descrita há muito tempo na
humanidade, por estar relacionada com diversos fatores que, associados podem vir a
causar a depressão pós parto. Os sintomas são observados de forma gradual, de dias a
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semanas após o parto e se dado a devida atenção é possível iniciar o tratamento logo, que
8. Referências
Depressão pós-parto acomete mais de 25% das mães no Brasil. Disponível em:
<https://portal.fiocruz.br/noticia/depressao-pos-parto-acomete-mais-de-25-das-maes-no-bra
sil>.