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DISTIMIA

Alexsandra, Bruna, Mayara, Rafaella,


Tauane e Yanca
Análise pelo DSM
Critérios Diagnósticos para Transtorno Distímico

A. Humor deprimido na maior C. Durante o período de dois


anos (um ano, para cima ou F. A perturbação não ocorre
parte do dia, na maioria dos adolescentes) de perturbação, exclusivamente durante o
dias, indicado por relato jamais a pessoa esteve sem os curso de um transtorno
subjetivo ou observação sintomas do critério A e B por psicótico crônico, como
feita por outros, por pelo mais de dois meses a cada vez. esquizofrenia ou transtorno
menos dois anos. Nota: Em delirante.
crianças e adolescentes, o
humor pode ser irritável, e a
duraçáo deve ser de no D. A ausência de episódio
depressivo maior durante os G. Os sintomas não se devem
mínimo um ano. primeiros dois anos de aos efeitos fisiológicos diretos
perturbação (um ano para de uma substância (por
crianças e adolescentes). Isto é,
a perturbação não é melhor exmplo drogas ou
B. Presença, enquanto medicamentos) ou de uma
deprimido, de duas (ou mais) explicada por um transtorno
depressivo maior crônico ou condição médica geral (por
das seguintes trasntorno depressivo maior exemplo, hipotiroidismo).
caracteristicas: em remissão parcial.
1- Apetite diminuido ou
hiperfadia;
2- Insônia ou hipersonia; H. Os sintomas causam
3- Baixa energia ou fadiga; E. Jamais houve um episódio sofrimento clinicamente
4- Baixa autoestima; maníaco, um episódio misto ou significativo, prejuízo no
5- Fraca concentração ou um episódio hipomaníaco e funcionamento social ou
jamais foram satisfeitos os ocupacional ou em outras
dificuldade em tomar áreas importantes da vida do
decisões. critérios para transtorno
ciclotímico. indivíduo.
Diferenças entre Transtorno
Depressivo Maior x Distimia
A depressão maior é um distúrbio mental afetivo
que pode impactar os sentimentos, pensamentos,
comportamentos e relacionamentos. Ela provoca
tristeza, baixa autoestima, desânimo e pessimismo.

A distimia, por sua vez, é uma forma crônica de


depressão, porém menos grave e mais longa do
que a depressão maior.
Diferenças entre Transtorno
Depressivo Maior x Distimia

O transtorno depressivo maior, ocorre uma mudança persistente em


relação ao funcionamento anterior do indivíduo.

Necessariamente, deve haver o humor deprimido e perda de prazer e


interesse. Além disso, os pacientes depressivos podem apresentar
alterações no sono, no peso (ganho ou perda excessiva), aceleração ou
lentificação psicomotora, fadiga, sentimento de culpa e
autodesvalorização, pensamentos suicidas.

Esses sintomas devem ser presentes por pelo menos 2 semanas.


Diferenças entre Transtorno
Depressivo Maior x Distimia
A distimia ou transtorno depressivo persistente, se caracteriza pelo
humor deprimido na maior parte do tempo e, deve-se haver no mínimo 2
ou mais desses sintomas: alterações de sono e apetite, fadiga, redução da
autoestima, diminuição dos níveis de concentração e presença de
sentimentos de desesperança.

Estes sintomas manifestam- se por no mínimo 2 anos e em crianças e


adolescentes, 1 ano.

Para fechar esse quadro, o indivíduo não pode passar mais de 2 meses
sem apresentar essa sintomatologia e nunca deve ter ocorrido um
episódio maníaco, de hipomania ou o transtorno ciclotímico.
Análise do filme

Pequena Miss Sunshine


Análise do filme
Dwayne visivelmente apresenta sofrimento clinicamente significativo ou
prejuízo no funcionamento social e/ou ocupacional.

Personagem Apresenta:
Se olha no espelho, com olhar melancólico e desesperançoso;
Manifesta baixa energia ou fadiga;
Perda do apetite e hiperfagia;
Tem sentimentos de desesperança;
Humor deprimido;
Niilista, "rabugento", exigente.

(Apresenta todos esses comportamentos cronicamente)


Análise do filme
Em seguida, após algumas cenas, Dwayne descobre que é daltônico e que tal
deficiência visual poderá impedi-lo de pilotar.

Tal fato o deixa transtornado, saindo correndo do carro sem rumo. A mãe vai
atrás para tentar convencê-lo a voltar. Ele então diz: “Não vou mais entrar
nesta piruá! Eu não quero ser desta família – divórcio, falência, suicídio,
vocês são todos fracassados – por favor, me deixe sozinho, por favor!”.

Nessa cena, o adolescente então verbaliza todas as situações difíceis da


família e que considera traumática e estressante. Vê seu sonho desmoronando,
demonstrando sentimentos de desesperança, fechando o critério B (6), que
consiste em sentimentos de desesperança conforme o DSM-V
Análise do filme
Modelo Cognitivo

Situação Pensamento
automático Significado do PA EMOÇÃO

Descoberta do ''Todo esforço Raiva


daltonismo e não que fiz foi em vão'' Desamparo e Desvalor.
Tristeza
poder fazer o ''Nunca consigo o
Frustração.
que desejo''
curso de piloto.
''Não tenho o
mesmo valor que
outras pessoas''
Modelo Cognitivo

Comportamento

Bater nos objetos;


Gritar e brigar com os familiares.
Intervenções

FONTE: ANDRETTA, I; OLIVEIRA, M. S. MANUAL PRÁTICO DE TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL. SÃO PAULO: CASA DO PSICÓLOGO, 2011.
1ª Fase: Avaliação
Consultas individuais e com familiares;
Inclui o acolhimento do paciente e a realização da anamnese;
O número de sessões deve ser o suficiente para concluir o
diagnóstico;
Construção do diagrama de conceituação cognitiva.

2ª Fase: Psicoeducação
Fundamental para continuidade do tratamento;
Deve ser feita com o paciente e familiares;
Apresentação e explicação do modelo cognitivo e informações
acerca do Transtorno Distímico ;
Participação ativa do paciente.
3ª Fase: Reestruturação Cognitiva
RPD (REGISTRO DE PENSAMENTOS DISFUNCIONAIS)
Monitoramento semanal;
Monitora os pensamentos automáticos e reações correspondentes
(emocionais, fisiológicas e comportamentais);
Por vezes, o paciente sabe relatar as reações, mas não o pensamento
automático em si;
Auxilia o paciente na compreensão do processamento das informações.

QUESTIONAMENTO SOCRÁTICO
Questionamento cuidadoso do contexto exposto pelo paciente;
Permite o paciente olhar sob novas perspectivas;
Objetivo: fazer o paciente pensar sobre o problema e tentar achar uma
solução.
3ª Fase: Reestruturação Cognitiva
FLECHA DESCENDENTE
Após identificação do pensamento de forte carga emocional, o processo de
desvendar a origem cognitiva se dá por uma série de perguntas;
“O que isto significa para você?”, “o que isto quer dizer sobre você?”, “se isto for
verdade, então o que irá acontecer?";
"O que esse pensamento significa?": crenças intermediárias, regras, suposições
e atitudes;
"O que isso sugere?": crenças centrais.
CARTÃO DE ENFRENTAMENTO
Após identificação e questionamento do sistema de
crenças disfuncionais, elaboramos com o paciente um
cartão para ser usado sempre que necessário;
Neste cartão estarão descritas as evidências contrárias
às crenças disfuncionais.
3ª Fase: Reestruturação Cognitiva
CONTINUUM COGNITIVO
Construção de uma escala com dois extremos;
Baseado nas características reais do paciente, propomos
em que grau, na verdade, ele se localiza nesta escala.

ROLE-PLAY
O terapeuta estimula o paciente a representar o
papel da parte emocional disfuncional, enquanto o
terapeuta representa o papel da parte racional
funcional, logo após, os papéis são invertidos;
Através desse diálogo o paciente consegue perceber
seus recursos para questionar suas reações
disfuncionais.
4ª Fase: Prevenção de recaída
RPD PREVENTIVO
Serve como uma ferramenta em que o paciente percebe a
importância de continuar praticando sua mudança;
O paciente identifica situações futuras e realiza um RPD
com o seu sistema de crenças disfuncionais e um RPD
com seu novo sistema de crenças;
Através destes dois registros é reforçada a importância
do plano de prevenção à recaída.
Obrigada!

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