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ÍNDICE

CONCEITO DE DEPRESSÃO.........................................................................................3
DEPRESSÃO DURANTE A GRAVIDEZ: MAIS COMUM DO QUE VOCÊ
IMAGINA!........................................................................................................................4
POR QUE É DIFÍCIL DIAGNOSTICAR A DEPRESSÃO DURANTE A GRAVIDEZ?
...........................................................................................................................................4
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA A DEPRESSÃO
DURANTE A GRAVIDEZ?.............................................................................................5
É POSSÍVEL PREVENIR A DEPRESSÃO?...................................................................6
COMO SABER SE ESTOU COM DEPRESSÃO DURANTE A GRAVIDEZ?............6
A DEPRESSÃO DURANTE A GRAVIDEZ PODE PREJUDICAR O BEBÊ?.............7
QUAL É O TRATAMENTO PARA A DEPRESSÃO DURANTE A GRAVIDEZ?.....7
A DEPRESSÃO TERMINA QUANDO O BEBÊ NASCE?............................................7
CONCLUSÃO...................................................................................................................8
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................9
INTRODUÇÃO

O foco central deste trabalho é a depressão na gravidez e sua possível implicação


na ocorrência de partos prematuros. A própria circunscrição do quadro clínico de
depressão na gravidez, no entanto, sofrerá alterações profundas conforme a perspectiva
teórica do pesquisador. O intuito deste estudo é destacar algumas dificuldades de
delimitação desse quadro nosográfico, bem como apresentar e discutir as conclusões de
algumas pesquisas que buscam associar depressão na gravidez e parto prematuro,
considerando-se que este último permanece sendo um dos principais problemas de
saúde pública perinatal.

Seja como entidade nosográfica, seja como experiência fenomenológica, a


depressão adquire interesse aqui, tanto por seu 'poder definidor' ou 'poder explicativo'
no que diz respeito ao senso comum (o termo depressão é utilizado para representar
quase toda sorte de estados de 'dor psíquica'), como pela freqüência com que tem sido
associada aos mais diversos quadros clínicos, tornando complexas suas explicações
etiológicas, bem como sua terapêutica. A definição de depressão em termos científicos
é, no entanto, bastante problemática, conforme discutiremos ao longo do texto.

Sabe-se que os fenômenos depressivos são objeto de diferentes áreas do saber as


psicologias, as psiquiatrias, as psicanálises, as ciências sociais, além da genética, da
neurologia e outras , cujos contornos são, por vezes, muito pouco definidos. Nenhuma
delas é hegemônica em si, nem tampouco no domínio do saber sobre o mental ou
psíquico este objeto pouco preciso, complexo ou 'pluriobjeto'. Nesse sentido, são
inevitáveis as interseções e interfaces (psiquiatria psicanalítica, psiconeuroimunologia,
psicobiologia, neuropsiquiatria etc.), nas quais os conceitos se organizam em sintaxes
que se diferenciam tanto das fontes originais (uma psicologia ou uma psiquiatria
específicas), quanto das novas combinações de saberes.
CONCEITO DE DEPRESSÃO
A depressão é considerada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como
o "Mal do Século". No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa
auto-estima, que aparecem com freqüência e podem combinar-se entre si. A depressão
provoca ainda ausência de prazer em coisas que antes faziam bem e grande oscilação de
humor e pensamentos, que podem culminar em comportamentos e atos suicidas.
DEPRESSÃO DURANTE A GRAVIDEZ: MAIS COMUM DO QUE
VOCÊ IMAGINA!
A depressão durante a gravidez é algo mais comum do que você imagina, cerca
de uma em cada sete gestantes podem apresentar essa doença.

Pesquisas sugerem que 1 em cada 7 mulheres sofrem de depressão durante


a gravidez – você é uma delas?

É bastante comum falar em depressão puerperal, mas você sabia que a depressão
pode ocorrer ainda durante a gravidez? A gravidez é idealizada como um dos momentos
mais felizes da vida e uma mulher, entretanto, para algumas mulheres é um momento de
confusão, medo, estresse e até depressão. A depressão é um transtorno do humor
caracterizado por um sentimento persistente de tristeza e perda de interesse pelas coisas.
Ela é mais frequente em mulheres do que em homens (2:1) e é mais comum durante a
idade reprodutiva da mulher.

POR QUE É DIFÍCIL DIAGNOSTICAR A DEPRESSÃO DURANTE


A GRAVIDEZ?
Alguns sintomas da depressão, como alterações do sono, disposição, apetite e
libido são sintomas comuns durante a gravidez. Por vezes você ou o seu médico
poderão atribuir estas alterações a sintomas da gravidez e o quadro de depressão pode
ficar sem diagnóstico.

Algumas mulheres também não se sentem à vontade para discutir estes sintomas
em profundidade com o seu médico as alterações de humor que ocorrem durante a
gravidez, em especial por conta do estigma associado a depressão. Obviamente há
também uma tendência a se concentrar mais na saúde física durante a gravidez do que
na saúde mental.
QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA A
DEPRESSÃO DURANTE A GRAVIDEZ?
Os principais fatores de risco associados a depressão na gravidez são:

 Ansiedade

 Estresse

 História de depressão

 Apoio social deficiente

 Gravidez indesejada

 Problemas conjugais

 Complicações da gestação

 História de abuso ou trauma

 As grandes Mudanças Físicas Hormonais

Observe que a dupla gravidez indesejada e problemas conjugais são fatores de


risco importantes. O apoio do parceiro durante a gravidez pode ser um bálsamo,
oferecendo conforto emocional e físico, bem como auxiliando nas questões práticas da
gestação. A presença e a participação ativa do parceiro podem proporcionar uma
experiência de gravidez mais serena e compartilhada.

Entretanto, na jornada da mãe solo, o cenário é diferente. Nesta situação, a


gestante assume sozinha todas as decisões, encargos e cuidados. Neste ponto, a
resiliência se torna uma competência vital. A resiliência capacita a mãe solo a lidar com
obstáculos, adaptar-se a mudanças, extrair aprendizados de desafios e, sobretudo, seguir
adiante, intensificando o vínculo único com o seu bebê. A maternidade solo pode ser um
desafio, porém, também é uma aventura de descoberta pessoal, fortaleza e devoção sem
limites.
É POSSÍVEL PREVENIR A DEPRESSÃO?
Para muitas pessoas, o exercício regular ajuda a criar sentimentos positivos e
melhorar o humor. Obter um sono de qualidade regularmente, manter uma dieta
saudável e evitar o álcool (um depressivo) também pode ajudar a reduzir os sintomas da
depressão. O álcool deve ser evitado na gestação pois também pode provocar
a síndrome alcoólica fetal.

COMO SABER SE ESTOU COM DEPRESSÃO DURANTE A


GRAVIDEZ?
É normal e comum passar por momentos de tristeza. Na depressão geralmente
estes momentos são persistentes, durando por pelo menos duas semanas. Mulheres com
depressão geralmente apresentam alguns dos seguintes sintomas por 2 semanas ou mais:

 Tristeza persistente

 Dificuldade de concentração

 Dormir muito pouco ou demais

 Perda de interesse em atividades que você geralmente gosta

 Pensamentos recorrentes de morte, suicídio ou tristeza

 Ansiedade

 Sentimentos de culpa ou inutilidade

 Mudança nos hábitos alimentares

Algumas pessoas podem ter poucos sintomas e outras podem ter muitos. Com
que frequência os sintomas ocorrem, quanto tempo duram e com que intensidade pode
ser diferente para cada pessoa.

Se você apresenta estes sintomas converse com seu médico sobre isso. Talvez
seja importante procurar um médico psiquiatra. Não se deixe abater pelo estigma
associado as médico psiquiatra e as doenças mentais.
Para ajudar a identificar a depressão puerperal, também é possível utilizar nossa
ferramenta para diagnóstico de depressão puerperal. Ela utiliza a chamada escala de
Edimburgo para identificar as puérperas de risco para depressão.

A DEPRESSÃO DURANTE A GRAVIDEZ PODE PREJUDICAR O


BEBÊ?
A depressão não tratada pode potencialmente trazer riscos para a mãe e para o
bebê. A depressão não tratada pode levar a quadros de desnutrição, alcoolismo, fumo,
uso de drogas ilícitas, comportamento suicida, etc. Todos estes problemas podem
desencadear um parto prematuro, ou restrição de crescimento do bebê.

Além disso, os bebês nascidos de mães com depressão podem ser menos ativos,
apresentar menor atenção ou ser mais agitados que os bebês nascidos de mães não
deprimidas. É por isso que obter a ajuda certa é importante para a mamãe e para o bebê.

QUAL É O TRATAMENTO PARA A DEPRESSÃO DURANTE A


GRAVIDEZ?
Se você sentir que pode estar sofrendo de depressão, o passo mais importante é
procurar ajuda. É importante conversar com o seu médico, mesmo que você ache que
está passando por parte dos altos e baixos normais durante a gravidez e, principalmente,
se os sintomas persistirem por duas semanas ou mais. E se você está pensando em morte
ou suicídio, deve procurar ajuda imediatamente. Caso você seja diagnosticada com
depressão o seu médico poderá prescrever psicoterapia isolada ou associada com
antidepressivos. Não se preocupe, existem medicações seguras para serem usadas
durante a gravidez.

A DEPRESSÃO TERMINA QUANDO O BEBÊ NASCE?


Depressão na gravidez normalmente não resolve com o parto, um quadro de
depressão puerperal pode agravar a depressão da gravidez. É provável que a depressão
piore após o parto, necessitando de tratamento mais agressivo. Por isso que é tão
importante procurar tratamento o mais breve possível.
CONCLUSÃO
Os resultados demonstram a complexa e multifatorial etiologia da depressão na
gravidez. Os fatores de risco associados à ocorrência desse transtorno são heterogêneos
e abrangem variáveis socioeconômicas, obstétricas/maternas, psíquicas e psicossociais.
No entanto, apesar de diversos, alguns fatores tendem a não variar de acordo com o
contexto cultural.

A identificação dos fatores de risco associados à ocorrência da depressão na


gravidez é crucial para a promoção da saúde materno-fetal. Ao identificar tais fatores de
risco, os profissionais de saúde podem se concentrar no gerenciamento precoce do risco,
minimizando as complicações, reduzindo potencialmente as chances de ocorrência de
depressão na gravidez e consequente sofrimento mental para as mulheres.

Como limitação, a revisão não inclui uma meta-análise, que poderia incrementar
informações adicionais sobre o impacto diferencial de cada fator de risco.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Google Académico (MDS)

OMS (Organização Mundial da Saúde), 1993. Classificação dos Transtornos Mentais e


de Comportamento da CID-10. Descrições Clínicas e Diretrizes Diagnósticas Porto
Alegre: Artes Médicas.

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